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Questões legais dos

profissionais
Direitos e Deveres
O que diz a  A Constituição da República Portuguesa salvaguarda, no artigo 59.º,
Constituição um conjunto de direitos do trabalhador, sem distinção de idade,
sexo, raça, cidadania, território de origem, religião, convicções
da República políticas ou ideológicas.

Portuguesa?
 Qualquer trabalhador tem direito à retribuição do seu trabalho,
Salário e segundo a quantidade, natureza e qualidade.

segurança no  Além disso, deve trabalhar em condições de higiene, segurança e


trabalho saúde e socialmente dignificantes, permitindo a sua realização
pessoal e conciliação da atividade profissional com a vida familiar.
Férias,
descanso  Estão igualmente acautelados os direitos ao repouso e lazer, a um
semanal e limite máximo da jornada de trabalho (atualmente de 8 horas
diárias), ao descanso semanal e a férias periódicas pagas.
jornada de 8
horas
Subsídios e  A Constituição também determina o direito a “assistência
material”, sempre que os cidadãos se encontrem
indemnizações involuntariamente em situação de desemprego. E prevê ainda a
“assistência e justa reparação”, quando sejam vítimas de
acidentes de trabalho ou doença profissional.
 A Constituição impõe ainda um conjunto de deveres ao Estado, no
sentido de assegurar as condições de trabalho, retribuição e
repouso a que o trabalhador tem direito. Assim, cumpre ao
Estado:

 Estabelecer e atualizar o salário mínimo nacional, tendo em conta as


necessidades do trabalhador, o aumento do custo de vida e as
Deveres do exigências da estabilidade económica e financeira, entre outros
fatores;
Estado  Fixar os limites da duração do trabalho;
 Prover uma especial proteção do trabalho das mulheres durante a
gravidez e após o parto, bem como do trabalho dos menores,
diminuídos e dos que desempenhem atividades em condições
insalubres, tóxicas ou perigosas;
 Proteger as condições de trabalho dos trabalhadores emigrantes e
dos trabalhadores estudantes;
 Desenvolver sistematicamente uma rede de centros de repouso e de
férias, em cooperação com organizações sociais.
 O Código do Trabalho tem uma secção dedicada exclusivamente
aos deveres do trabalhador e do empregador. No artigo 126.º
estão definidos os deveres gerais das partes, que incluem:
O que diz o
Código do  proceder de boa-fé no exercício dos seus direitos e no cumprimento
das respetivas obrigações;
Trabalho?
 colaborar na obtenção da maior produtividade e na promoção
humana, profissional e social do trabalhador.
 O trabalhador tem de cumprir uma série de deveres, como sejam:

 Apresentar-se no local de trabalho com assiduidade e pontualidade;


 Trabalhar com zelo e diligência;
 Respeitar e tratar com gentileza e retidão o empregador, os
O trabalhador superiores hierárquicos e os colegas, entre outros;
 Cumprir ordens e instruções do empregador e superior hierárquico,
deve… relativas à execução e disciplina do trabalho e segurança e saúde no
trabalho;
 Ser leal com o empregador;
 Zelar pela conservação e boa utilização de bens relacionados com o
trabalho;
 Contribuir para o aumento da produtividade.
 Por sua vez, a entidade empregadora tem de cumprir um conjunto
de deveres, tais como:
 Garantir boas condições de trabalho, do ponto de vista físico e
moral;
 Pagar pontualmente a retribuição, que deve ser justa e adequada ao
trabalho;
 Contribuir para o aumento da produtividade e empregabilidade do
O empregador trabalhador;

deve…  Proporcionar formação profissional que contribua para desenvolver


a qualificação do trabalhador;
 Respeitar a regulamentação ou deontologia profissional a que o
trabalhador esteja sujeito;
 Prevenir riscos e doenças profissionais, tendo em conta a proteção
da segurança e saúde do trabalhador;
 Garantir condições de trabalho que favoreçam a conciliação da
atividade profissional com a vida familiar e pessoal.
O direito a férias
 As férias são um direito do trabalhador
As ausências
ao serviço  Traduzem-se na ausência ao serviço previamente autorizada

Férias  Visam proporcionar um determinado período de descanso


Substituição do gozo das
As ausências
férias
ao serviço  Constituem um direito irrenunciável

Férias  O seu gozo não pode ser substituído por qualquer compensação
económica ou outra
Direito a férias no ano da
contratação
As ausências  No ano da contratação, o trabalhador tem direito a gozar, após 6 meses
completos de execução do contrato:
ao serviço
 2 dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato
 Até ao limite máximo de 20 dias úteis

Férias
 Nos contratos com duração inferior a 6 meses o trabalhador tem direito
a gozar:

 2 dias úteis de férias por cada mês completo de duração do contrato


 Devendo ser gozadas no momento imediatamente anterior ao da
cessação do contrato, salvo acordo das partes
Período de férias em
cada ano civil
As ausências  Vence-se em 1 de janeiro de cada ano – respeita, em regra, ao
ao serviço serviço prestado no ano civil anterior

 Não está condicionado à assiduidade ou à efetividade de serviço


Férias
Período mínimo = 22 dias úteis
Remuneração e subsídio
de férias
As ausências  As férias são remuneradas
ao serviço
 Sem subsídio de refeição

Férias
 Subsídio de férias a abonar, em regra, no mês de junho – valor
igual ao do vencimento-base
Repercussão da
antiguidade nas férias
As ausências  Ao período de 22 dias úteis de férias acresce 1 dia, por cada 10
ao serviço anos de serviço, efetivamente prestado

Férias  Este acréscimo não dá direito a aumento no montante de subsídio


de férias
Gozo das férias
As ausências
ao serviço  Em regra, gozadas no decurso do ano civil em que se vencem

 Gozadas, seguida ou interpoladamente – um dos períodos, no


Férias mínimo, de 10 dias úteis consecutivos
Acumulação
 As férias podem ser gozadas até 30 de abril do ano civil seguinte,
As ausências em acumulação ou não com as férias vencidas no início deste:

ao serviço  Por acordo entre empregador público e trabalhador;


 Sempre que se pretenda gozar as férias com familiares residentes no
estrangeiro
Férias
 Pode, igualmente, ser cumulado o gozo de metade, ou menos, do
período de férias vencido no ano em causa, até ao final desse
mesmo ano – com acordo entre empregador público e
trabalhador.
Interrupção
 O gozo de férias pode ser interrompido por impedimentos
As ausências invocados por qualquer das partes:

ao serviço  Pelo trabalhador – os dias de férias em falta devem ser gozados no


termo do impedimento

Férias  Pelo serviço – o trabalhador será indemnizado dos prejuízos que


comprovadamente haja sofrido
Marcação
 As férias devem ser marcadas até 15 de abril de cada ano - de
As ausências acordo com o interesse das partes

ao serviço
 Na falta de acordo cabe ao empregador público marcar e elaborar
o respetivo mapa de férias:
Férias  De acordo com os critérios fixados na lei
 Ouvindo os representantes dos trabalhadores
Cessação do contrato
As ausências  Na cessação do contrato o trabalhador tem direito a receber

ao serviço  A remuneração e subsídio correspondentes ao período de férias não


vencido e não gozado

Férias  O proporcional ao tempo de serviço prestado à data da cessação


Noção
As ausências
ao serviço  Ausência do trabalhador no local de trabalho, durante o período
em que devia desempenhar a atividade a que está afeto.

Faltas
Contabilização
As ausências  Ausência por períodos inferiores ao período de trabalho diário a
ao serviço que está obrigado

 Os respetivos tempos são adicionados, dando origem a uma falta,

Faltas quando perfazem o período normal de trabalho diário


Justificadas
 As seguintes, desde que desde que devidamente comprovadas e
comunicadas ao empregador público:

As ausências  Por altura do casamento


ao serviço  Por falecimento do cônjuge, parentes ou afins
 Pela prestação de provas em estabelecimento de ensino
 Por impossibilidade de prestar trabalho devido a facto que não seja
Faltas imputável ao trabalhador, nomeadamente:
 Em observância de prescrição médica, no seguimento de recurso a
técnica de procriação medicamente assistida
 Doença
 Acidente
 Cumprimento de obrigação legal
 Para prestação de assistência inadiável e imprescindível a filho, a
neto ou a membro do agregado familiar do trabalhador
Justificadas
 Para deslocação a estabelecimento de ensino de responsável pela
educação de menor por motivo da situação educativa deste:
 Pelo tempo estritamente necessário
As ausências  Até quatro horas por trimestre, por cada menor
ao serviço
 As de trabalhador eleito para estrutura de representação coletiva
dos trabalhadores - nos termos do artigo 316.º da LTFP
Faltas
 As dadas por candidatos a eleições para cargos públicos, durante o
período legal da respetiva campanha eleitoral, nos termos da
correspondente lei eleitoral
Justificadas
 As motivadas pela necessidade de tratamento ambulatório ou
realização de consultas médicas e exames complementares de
As ausências diagnóstico, desde que:
 Não possam efetuar-se fora do período normal de trabalho
ao serviço  Só pelo tempo estritamente necessário
 Por isolamento profilático

Faltas  Para doação de sangue e socorrismo


 Pela necessidade de submissão a métodos de seleção em
procedimento concursal
 Por conta do período de férias
 As que por lei sejam como tal consideradas
Injustificadas
As ausências
ao serviço  As dadas fora do elenco legal, ou de entre as legalmente previstas,
mas sem apresentação de justificação

Faltas
Efeitos das faltas justificadas
 Não determinam prejuízo de quaisquer direitos do trabalhador,
salvo perda de remuneração, nas situações seguintes:
As ausências
ao serviço  Por motivo de doença, desde que o trabalhador beneficie de um
regime de proteção social na doença

Faltas  Previstas na alínea n) do n.º 2 do artigo 134.º da LTFP, quando


superiores a 30 dias por ano - consideradas justificadas por lei, para
além das elencadas no citado artigo
Efeitos das faltas injustificadas
 Constituem violação do dever de assiduidade, determinando:

 Perda da remuneração

As ausências  Desconto na antiguidade

ao serviço  Constituem infração grave quando tiverem lugar nos dias ou meios dias
imediatamente anteriores ou posteriores aos dias de descanso ou feriados

Faltas  Quando determinem perda de remuneração podem ser substituídas por dias de
férias, se o trabalhador expressamente o preferir, com as seguintes condições:

 Na proporção de 1 dia de férias por cada dia de falta


 Desde que salvaguardado o gozo efetivo de 20 dias úteis de férias
Casamento
 O trabalhador pode faltar 15 dias seguidos, por altura do
As ausências casamento

ao serviço
 Formalidades
 Comunicação ao empregador público com, pelo menos, 5 dias de
Faltas antecedência (regra geral)

 Apresentação de prova, sempre que solicitada pelo empregador


público, nos 15 dias seguintes à comunicação
Falecimento de familiar
 O trabalhador pode faltar:

As ausências  Até 20 dias consecutivos, por falecimento de:


 Descendente ou afim no 1.º grau na linha reta (filhos, adotados,

ao serviço enteados, genros e noras).

 Até 5 dias consecutivos, por falecimento de:


 Cônjuge não separado de pessoas e bens
Faltas  Pessoa que viva em união de facto ou economia comum com o
trabalhador
 Parente ou afim ascendente no primeiro grau da linha reta (pais e sogros)

 Até 2 dias consecutivos, por falecimento de:


 Outro parente ou afim na linha reta (avós, bisavós, netos, bisnetos...)
 Outro parente ou afim em 2.º grau da linha colateral (irmãos e cunhados)
Falecimento de familiar
 Formalidades
As ausências
ao serviço  Comunicação obrigatória ao empregador público logo que possível

 Apresentação de prova, sempre que solicitada pelo empregador


Faltas público, nos 15 dias seguintes à comunicação
Não imputável ao trabalhador
 Ausência do trabalhador por

 Doença
As ausências  Acidente

ao serviço 
Cumprimento de obrigações legais
Outro motivo que não lhe seja imputável

 Caso de ausência por períodos inferiores ao período de trabalho a


Faltas que está obrigado:

 Os respetivos tempos são adicionados para determinação dos


períodos normais de trabalho em falta.
Não imputável ao trabalhador
 Formalidades

As ausências  Quando previsíveis


ao serviço  Comunicação ao empregador público com, pelo menos, 5 dias de
antecedência

Faltas  Quando imprevisíveis


 Comunicação obrigatória ao empregador público logo que possível
Não imputável ao trabalhador
 Apresentação de prova, sempre que solicitada pelo empregador
público, nos 15 dias seguintes à comunicação.
 A prova da situação de doença é feita pela apresentação de um
certificado de incapacidade temporária emitido, nomeadamente
As ausências por:

ao serviço 
Estabelecimento hospitalar;
Centro de saúde;
 Médicos privativos dos serviços;
 Médicos de estabelecimentos públicos de saúde não integrados no
Faltas Serviço Nacional de Saúde;
 Médicos, ao abrigo de acordos com qualquer dos subsistemas de
saúde da Administração Pública, no âmbito da especialidade médica
objeto do respetivo acordo – trabalhadores do RPSC.
 Estabelecimento particular com autorização legal de
funcionamento, concedida pelo Ministério da Saúde – em caso de
internamento – trabalhadores do RGSS.
Não imputável ao trabalhador
 Efeitos

As ausências  As faltas por doença determinam a perda de remuneração quando o


ao serviço trabalhador beneficie de um regime de proteção social.

 A ausência que se prolongue por mais de um mês determina a


suspensão do contrato, quando se trate de trabalhador inscrito no
Faltas regime geral de segurança social (RGSS)
Assistência a membro do agregado familia

 Ausência do trabalhador para prestar assistência inadiável e


As ausências imprescindível a membros do seu agregado familiar (cônjuge,
parente ou afim na linha reta ascendente - pai, sogro - ou no 2.º
ao serviço grau da linha colateral - irmãos, cunhados)

 Em caso de doença ou acidente


Faltas
 Até 15 dias por ano
Assistência a membro do agregado familia
 Formalidades

As ausências  Quando previsíveis, são obrigatoriamente comunicadas


empregador público com a antecedência mínima de 5 dias
ao

ao serviço
 Quando imprevisíveis, são obrigatoriamente comunicadas logo que
possível:
Faltas  Prova do carácter inadiável e imprescindível da assistência
 Declaração de que os outros membros do agregado, caso exerçam
atividade profissional, não faltaram pelo mesmo motivo ou estão
impossibilitados de prestar a assistência
Assistência a membro do agregado familia

 Efeitos
As ausências
ao serviço  Perde remuneração

Faltas
Nota
Este é o regime regra para os trabalhadores beneficiários do regime geral da segurança social. É
necessário ter presente os regimes transitórios aplicáveis aos trabalhadores abrangidos pelo regime de
proteção social convergente (RPSC), designadamente o previsto no artigo 40.º da Lei n.º 35/2014
Tratamento em ambulatório, consultas médicas e
exames complementares de diagnóstico
 Ausência de trabalhador pelo tempo estritamente necessário para
tratamento ambulatório, consultas médicas e exames complementares de
diagnóstico que não possam efetuar-se fora do período normal de trabalho

As ausências
 Também aplicável a trabalhador que necessite de acompanhar o cônjuge ou
ao serviço equiparado, ascendentes e descendentes, adotando e adotados, enteados,
menores ou deficientes quando comprovadamente seja o trabalhador a
pessoa mais adequada para o fazer

Faltas  Quando previsíveis, são obrigatoriamente comunicadas ao empregador


público com a antecedência mínima de 5 dias

 Quando imprevisíveis, são obrigatoriamente comunicadas logo que possível

 O empregador público pode, nos 15 dias seguintes à comunicação, exigir


prova dos factos invocados para a justificação
Por isolamento profilático
 Ausência de trabalhador em cumprimento de determinação
emitida por autoridade sanitária competente

As ausências
ao serviço  Formalidades

 Quando previsíveis, são obrigatoriamente comunicadas ao


Faltas empregador público com a antecedência mínima de 5 dias

 Quando imprevisíveis, são obrigatoriamente comunicadas logo que


possível

 O empregador público pode, nos 15 dias seguintes à comunicação,


exigir prova dos factos invocados para a justificação
Para deslocação à escola de responsável pela educação de menor
 Ausência do trabalhador responsável pela educação de menor, até
quatro horas por trimestre, por cada menor, e pelo tempo
estritamente necessário para deslocação à escola para tomar
conhecimento da situação educativa do menor
As ausências
ao serviço  Formalidades
 Quando previsíveis, são obrigatoriamente comunicadas ao
empregador público com a antecedência mínima de 5 dias
Faltas
 Quando imprevisíveis, são obrigatoriamente comunicadas logo que
possível

 O empregador público pode, nos 15 dias seguintes à comunicação,


exigir prova dos factos invocados para a justificação
Doação de sangue e socorrismo
 Ausência de trabalhador pelo tempo necessário à efetivação da
recolha de sangue e para acorrer a ações de socorrismo

As ausências  Formalidades
ao serviço
 Quando previsíveis, são obrigatoriamente comunicadas ao
empregador público com a antecedência mínima de 5 dias
Faltas  Quando imprevisíveis, são obrigatoriamente comunicadas logo que
possível

 O empregador público pode, nos 15 dias seguintes à comunicação,


exigir prova dos factos invocados para a justificação
Submissão a métodos de seleção
 Ausência de trabalhador pelo tempo necessário à submissão a
métodos de seleção em procedimento concursal

As ausências
ao serviço  Formalidades
 Quando previsíveis, são obrigatoriamente comunicadas ao
empregador público com a antecedência mínima de 5 dias

Faltas  Quando imprevisíveis, são obrigatoriamente comunicadas logo que


possível

 O empregador público pode, nos 15 dias seguintes à comunicação,


exigir prova dos factos invocados para a justificação
Por conta do período de férias
 Ausência de trabalhador justificada por conta do período de férias
 As ausências podem ser utilizadas em períodos de meios dias; 2
As ausências dias/mês até ao máximo de 13 dias/ano, sem prejuízo do disposto
em lei especial
ao serviço
 Formalidades
 Devem ser requeridas com a antecedência mínima de 24h, ou não
Faltas sendo possível, no próprio dia
 Estão sujeitas a autorização. A autorização pode ser recusada se as
faltas forem suscetíveis de causar prejuízo para o normal
funcionamento do órgão ou serviço
 Efeitos
 As faltas podem relevar nas férias do próprio ano ou do ano seguinte,
por opção do trabalhador
Bolseiro ou equiparado
 Ausência justificada ao trabalho, total ou parcial, para realização
de programas de trabalho e estudo e para a frequência de cursos
ou estágios de reconhecido interesse público
As ausências
ao serviço  No país
A equiparação a bolseiro no país não pode ser concedida para a
realização de trabalho e estudo, cursos ou estágios com duração
Faltas inferior a três meses

 No estrangeiro
A equiparação a bolseiro no estrangeiro pode ser concedida para a
participação em congressos, seminários ou reuniões de carácter
análogo de reconhecido interesse público, ainda que de duração
inferior a três meses, apenas uma vez em cada ano civil
Bolseiro ou equiparado

 Formalidades
 Requerimento do interessado e parecer da unidade orgânica em que
As ausências está integrado
 Autorização do respetivo superior hierárquico
ao serviço  Autorização do membro do Governo responsável pelo sector,
fixando a respetiva duração, condições e termos

Faltas  Efeitos
 Dispensa temporária do exercício das respetivas funções
Participação nos órgãos e estruturas de administração e
gestão dos estabelecimentos de ensino

 Faltas dadas pelos titulares dos órgãos sociais das associações de pais, ou
das suas estruturas representativas, para comparência a reuniões com os
As ausências órgãos de administração e gestão dos estabelecimentos de ensino

ao serviço  Efeitos
 Determinam a perda da remuneração correspondente
 As faltas em questão podem, ainda, ser dadas em períodos de meios dias,
Faltas sendo a respetiva justificação feita mediante a apresentação de
convocatória e de documento comprovativo da presença do trabalhador na
reunião
 Âmbito
 Faltas dadas pelos pais e encarregados de educação que sejam membros
dos órgãos de administração e gestão de estabelecimentos públicos de
educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário para participar em
reuniões daqueles órgãos, quando devidamente convocados
Participação nos órgãos e estruturas de administração e
gestão dos estabelecimentos de ensino
 Efeitos
 Dentro do crédito de dias legalmente fixado, são faltas justificadas,
sem perda de remuneração mas com perda do subsídio de refeição:
As ausências 

Assembleia, um dia por trimestre
Conselho pedagógico, um dia por mês
ao serviço  Conselho de turma, um dia por trimestre
 Conselho municipal de educação, sempre que reúna
 Comissão de proteção de crianças e jovens, ao nível municipal, um dia

Faltas por bimestre

 Para além do crédito, são faltas justificadas, mas determinam a


perda da remuneração correspondente
 As faltas em questão podem, ainda, ser dadas em períodos de
meios dias, sendo a respetiva justificação feita mediante a
apresentação de convocatória e de documento comprovativo da
presença do trabalhador na reunião
Dadas por candidatos a eleições para cargos públicos

 Ausência de trabalhador candidato a eleições para cargos públicos


durante o período legal da respetiva campanha eleitoral
 Nos casos de ausência por períodos inferiores ao período de trabalho a
As ausências que está obrigado, os respetivos tempos são adicionados para
determinação dos períodos normais de trabalho em falta
ao serviço  As faltas que impliquem ausências em meios dias ou dias completos
são obrigatoriamente comunicadas com aviso prévio de 48 horas

Faltas  Efeitos
 Não determinam a perda de quaisquer direitos do trabalhador,
nomeadamente da remuneração
Nota
Esta interpretação decorre das leis eleitorais para a Assembleia da República, Autarquias Locais e Parlamento
Europeu, que na qualidade de leis orgânicas com valor reforçado, regulam toda a disciplina relativa ao ato
eleitoral
As ausências
ao serviço

Faltas

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