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MANUAL DO SÓCIO COOPERADO

COOPERATIVA DE TRABALHO PERSONALITTY


EM SERVIÇO DE SAÚDE LTDA

GOIANIA-GO
Bem-vindo!

Você está prestes a conhecer uma das mais modernas estruturas de trabalho de todo o mundo:
o Cooperativismo.

Neste Manual você poderá entender o que isto significa obter informações para poder propor
sua adesão na COOPERATIVA PERSONALITTY, tirar dúvidas sobre o seu futuro dia-a-dia como
cooperado, saber de seus direitos, deveres, serviços etc.

A correta compreensão deste Manual irá permitir que você tenha ciência e desfrute de todas as
vantagens de ser um profissional autônomo associado a uma cooperativa, em especial a
COOPERATIVA PERSONALITTY além de ser pré-requisito para sua adesão na mesma.

É importante que todas as dúvidas que ainda restarem após a leitura deste material sejam
sanadas ANTES da sua proposta de adesão, pelo que colocamo-nos à disposição para esclarecê-
las.

Ao final deste Manual você encontrará uma ficha de identificação (Protocolo do manual).
Preencha, assine e entregue ao representante da COOPERATIVA PERSONALITTY com quem
estiver tendo contato.

Guarde o seu Manual para futuras consultas.

Será um prazer ter você como cooperado.

Atenciosamente,

Conselho de Administração
Antes de entrar em qualquer cooperativa de trabalho ou serviços, o cooperado(a) deve ser um
profissional autônomo. Veja a seguir o que significa ser autônomo.

Olhando de uma maneira simplificada, existem hoje no Brasil cinco formas de estruturas
trabalhistas, ou seja, cinco formas de um cooperado(a) exercer sua atividade profissional:

1. SER UM EMPREGADO COM CARTEIRA ASSINADA;

2. SER UM AUTÔNOMO;

3. SER UM INFORMAL;

4. SER UM EMPRESÁRIO;

5. SER UM ASSOCIADO A UMA COOPERATIVA.

1 – SER UM EMPREGADO DE CARTEIRA ASSINADA

O empregado com carteira assinada é o tipo de relação trabalhista que mais estamos
acostumados a ver. Sua característica mais marcante é a subordinação: o empregador dá as
ordens e o empregado as cumpre. O empregado recebe, por isto. um salário mensal mais os
direitos assegurados na Lei (Férias, 13º Salário, Fundo de Garantia, Licença
Maternidade/Paternidade, Aviso Prévio, etc.), direitos estes que estão descritos na CLT -
Consolidação das Leis do Trabalho e na Constituição.

Toda negociação empregado-empregador que não estiver prevista na CLT (jornadas flexíveis de
trabalho, remuneração variável de acordo com a atividade, etc.) deve incluir obrigatoriamente
uma discussão com o sindicato da categoria, e, eventualmente, ser submetida à análise e
votação pelo Congresso Nacional para posterior aprovação do Presidente da República. A CLT
por isto, provê ao trabalhador(a) o conforto de saber que seus direitos estão assegurados em
Lei. A mesma Lei, entretanto, pode frustrar a tentativa de um livre acordo entre o empregado e
o empregador pois estabelece padrões tão rígidos para esta negociação que deixam até mesmo
de atender as necessidades de ambos. (Empregador- Empregado). Outras características do
trabalho assalariado são a pouca participação do empregado nas definições de seu
desenvolvimento profissional e de sua carreira - quem determina isto é o empregador - além da
dificuldade de identificar e remunerar melhor aquele empregado que, mesmo exercendo a
mesma função que outro, consegue uma produtividade muito maior.

2 – SER UM AUTÔNOMO INDEPENDENTE

A principal característica do prestador(a) de serviços autônomo independente é receber uma


remuneração proporcional à sua produção: um médico recebe por consulta feita, um
programador de computadores recebe por programas que entrega, um consultor recebe pelas
horas que trabalha, e assim por diante. Quanto mais produzir, maior será a remuneração obtida.
A receita que obtiver de qualquer serviço prestado será fruto de livre negociação entre ele e o
Cliente, sem a necessidade de consulta a qualquer sindicato ou, por exemplo, ao Congresso
Nacional. É justamente por tudo isto que as remunerações conseguidas pelos autônomos podem
ser muito superiores às de um empregado com carteira assinada, que tem um salário fixo pré-
estabelecido. Entretanto, o prestador(a) autônomo(a) deve provisionar mensalmente valores
para cobrir os momentos em que não tiver receita (doença, férias, maternidade, etc.) e também
para compor uma poupança equivalente ao 13º Salário e Fundo de Garantia, os quais são
direitos típicos de um regime CLT e estão ausentes em um regime autônomo.

O autônomo oferece ao Cliente sua capacidade de produzir, mas não está sujeito à
subordinação, pois pode executar tarefas para vários Clientes ao mesmo tempo. Neste caso não
há ordens do empregador, mas sim, a solicitação da prestação de serviços (tarefas).

Há de se registrar que o profissional autônomo independente deve, além de estar sempre


preparado para prestar o melhor serviço ao Cliente, fazer o papel do vendedor de seu próprio
serviço, o papel do psicólogo que vai desenhar o seu próprio desenvolvimento de carreira, o
papel do advogado que vai garantir os seus direitos, entre várias outras atividades. Ele deve
negociar serviços, treinamentos, entre outros. Como o próprio nome diz, ele está sozinho em
sua atividade.

3- SER UM INFORMAL

O informal difere do autônomo principalmente no que diz respeito ao recolhimento de tributos


(impostos) ao governo. Enquanto o primeiro exerce uma atividade sem o conhecimento do
Poder Público (e consequentemente não recolhe tributos), o segundo é sempre registrado nos
órgãos competentes e cumpre fielmente suas obrigações com o Fisco. O informal, na verdade,
é um usufruidor dos benefícios ofertados pelo governo a todos os cidadãos, mas que não
contribui com sua parte.

4- SER UM EMPRESÁRIO

Já o empresário é dono de seu próprio negócio, de sua própria empresa. Ele pode ter lucro com
seu próprio trabalho bem como com o trabalho de outros, sejam eles empregados ou
prestadores de serviços autônomos. Sua possibilidade de ganhos está diretamente proporcional
ao sucesso com que ele consegue colocar seu produto ou serviço no mercado e sobreviver às
ações dos concorrentes, às mudanças do mercado, das leis, da cultura etc.

Como toda empresa, ele deve se preocupar com a sua marca, com o marketing, com a
contabilidade, com a administração, com o financeiro, com o jurídico, com a área de recursos
humanos, entre várias outras áreas. Deve também ter capital para iniciar e manter o seu
negócio, preocupar-se em receber de seus clientes, negociar com fornecedores etc.

Esta talvez seja a alternativa onde maiores podem ser os ganhos, porém também estão aí os
maiores riscos de insucesso.

5 -SER UM ASSOCIADO À COOPERATIVA

Existem leis específicas sobre o cooperativismo no Brasil, sendo este tipo de organização
inclusive incentivada pelo artigo 174 da Constituição federal de 1988. Segundo esta legislação,
uma cooperativa é uma associação de caráter social, sem objetivo de lucro, formada e dirigida
pelos cooperados, que têm Igualdade de direitos. O objetivo da sociedade cooperativa é
desenvolver uma atividade econômica e prestar serviços aos seus associados, tirando proveito
da coletividade.

Anualmente o grupo de associados se reúne em um evento que é denominado Assembléia Geral


Ordinária (AGO). As atribuições da AGO são em parte determinadas pela Lei do Cooperativismo
(Lei5764/71) e em outra parte pelo quadro social da cooperativa.

A estrutura de uma cooperativa bem organizada funciona como a de empresa qualquer, tendo
departamentos como marketing, comercial, contabilidade, recursos humanos, jurídico,
treinamento, administrativo, financeiro etc.

Também existe uma Diretoria Executiva que administra a cooperativa e que e indicada pelo
Conselho de Administração. Este, por sua é eleito pelos cooperados em Assembléias Gerais.

A grande diferença entre uma empresa normal e uma organização cooperativa está justamente
no fato da segunda não visar lucros e em objetivar prestação de serviços aos associados de
maneira equânime.

Por todo o exposto acima, podemos resumir uma cooperativa de trabalho como sendo uma
infraestrutura organizacional profissional para um trabalho autônomo. Estrutura com a qual um
autônomo independente normalmente não conta.

Em uma cooperativa todos os autônomos são associados e como tal têm direitos iguais de opinar
sobre os destinos da mesma. Por outro lado, a cooperativa presta serviços diversos aos seus
associados, tais como:

1. Desenvolve uma marca forte para melhor posicionar seus cooperados no mercado;

2. Forma uma equipe comercial com objetivo de vender os serviços de seus cooperados,
negociando em seu nome o melhor projeto e remuneração para cada perfil de
profissional;

3. Executa as tarefas administrativas do cooperado (recolhimento de tributos, negociação


de contratos, cobrança, conta corrente, documentação e entre outros), liberando-o para
desempenhar exclusivamente a sua atividade profissional, maximizando o seu tempo
produtivo;

4. Orienta a busca por treinamento e desenvolvimento profissional;

5. Investe em infraestrutura para poder propiciar mais serviços aos cooperados;

6. Emite comprovante pagamento cooperativista e comprovação de renda.


PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

1º. Adesão voluntária e livre – Princípio das portas abertas

As cooperativas são organizações formadas voluntariamente abertas a todas as pessoas aptas a


usar seus serviços, que atendam as especificações do estatuto e dispostas a aceitar as
responsabilidades de sócios, sem discriminação social, racial, política, religiosa ou de qualquer
gênero.

2º. Gestão Democrática pelos sócios

As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que por meio
da participação e votação nas Assembléias, validam e formulam políticas de acordo com
necessidades em comum do grupo. Os representantes têm direito à somente um voto,
independentemente da quantidade de quotas, diferente de uma sociedade de capital.

3º. Participação Econômica pelos Membros

Os cooperados contribuem equitativamente para o capital das suas cooperativas e controlam-


no democraticamente, porém cada cooperado tem direito apenas um unico voto nas
Assembléias. O Capital é propriedade indivisivel e pertence ao cooperado, a Cooperativa utiliza
para as operacionalização dos serviços e atenderem os cooperados. O Capital social será
remunerado até o limite de 6%a.a. + taxa selic, de acordo com a aprovação da Assembleia Geral
Ordinária.

4º. Autonomia e Independência

Sendo os sócios os donos da cooperativa, se estes firmarem acordos com outras organizações,
incluindo ou recorrerem a capital externo, deverão fazê-lo em condições que assegurem o
controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da cooperativa.

5º. Educação, Formação e Informação.

As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes


eleitos e dos colaboradores de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o
desenvolvimento de suas cooperativas.

6º. Intercooperação

Se os associados se ajudam mutuamente, as cooperativas deverão fazer o mesmo. Só assim


haverá um crescimento econômico, cultural e social dos associados e do Sistema Cooperativo.
A cooperativa só será eficiente se agregarem qualidade produtividade e economia de escala nos
serviços.

7º. Interesse pela comunidade

As regiões que tiverem a implantação de cooperativas aumentaram consideravelmente o IDH


(Índice de Desenvolvimento Humano) da localidade, sendo o cooperativismo responsável por
assegurar postos de trabalho e consequentemente desenvolvimento sustentável. Elas
contribuem para a geração de postos de trabalho, produção, serviços e preservação do meio
ambiente, mediante políticas aprovadas pelos associados.
COMPARATIVO ENTRE EMPRESA X COOPERATIVA

COOPERATIVA EMPRESA
Sociedade de Pessoas Sociedade de Capital
Numero Ilimitado de Associados Numero de Acionistas limitado
Sobras ou Perdas rateadas ou destinadas Lucros ou Prejuízos para os acionistas
conforme determinação da Assembleia
Geral.
Presta Serviços aos cooperados Gera lucro para os Sócios
Democrática – Conselho Adm. Autônomo. Sócio Majoritário é o único com poder de
decisão
Tem sócio que prestam serviços Empregados que trabalham
Relação civil societária Relação Trabalhista
O Associado é cooperado(a) autônomo O empregado é um subordinado

A PESSOALIDADE

Uma cooperativa de trabalho firma contrato com Clientes em nome da coletividade dos
cooperados. Uma vez definido e acordado o objeto da prestação de serviços e suas condições
comerciais (valores, forma de pagamento etc.), parte-se para a seleção, dentro do quadro de
cooperados, daqueles que possam oferecer seus serviços com a qualidade esperada pelo
Cliente. Desta forma, fica clara a descaracterização da pessoalidade da prestação dos serviços,
uma vez que qualquer cooperado com a mesma qualificação técnica poderá, a qualquer
momento, substituir outro associado que esteja exercendo a função contratada.

AS SOBRAS E AS PERDAS

Do total da receita auferida com os serviços, parte é utilizada pela cooperativa para cobrir custos
administrativos. Esta parte é, na verdade, uma estimativa dos gastos que a cooperativa terá para
prestar serviços aos associados. Ao final do exercício, se estes valores tiverem sido super ou
subestimados, eles gerarão sobras ou perdas, respectivamente, cuja destinação ou rateio será
decidido em Assembléia Geral Ordinária conforme as possibilidades a seguir:

Possíveis destinações de sobras

• Fundos de Reserva e FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social, para prestar
apoio técnico, educacional e social ao - raio e pró visionar para eventuais futuras perdas;

• Distribuição, entre os cooperados, proporcional à receita que cada um e para a cooperativa


no exercício (ex.: a distribuição das sobras não é pelo capital, é de acordo com a
proporcionalidade dos serviços prestados pelos cooperados, cooperativa somente os
cooperados que prestam serviços tem direitos as sobras);

• Capital, de forma a aumentar o capital integralizado da cooperativa;

• Investimento, revertendo às sobras para que se possa criar condições de perpetuar a


cooperativa e reinvestir no desenvolvimento profissional e pessoal da coletividade dos
associados.
RATEIO DE PERDAS

Os Recursos de Fundos de Reserva são os primeiros a serem utilizados no caso de perdas. Rateio
entre cooperados, onde cada cooperado contribui para a cobertura das perdas,
proporcionalmente à receita que cada um trouxe para a Cooperativa no exercício. É similar à
distribuição de sobras.

CARACTERÍSTICAS DE UMA SOCIEDADE COOPERATIVA

• A adesão é voluntária e não há um número predeterminado de associados, a cooperativa,


entretanto, poderá não aceitar a adesão de pessoas sem capacidade técnica para a prestação
de serviços;

• Todo associado, ao ser admitido, deve subscrever um capital dividido em quotas-partes;

• O capital social é variável;

• Pessoas de fora da cooperativa não podem adquirir quotas-partes deste capital;

• Cada associado tem direito a apenas l (um) voto. independentemente do cargo, função, ou
número de quotas-partes;

• O número mínimo para o funcionamento e deliberação da Assembléia Geral é em função do


número de associados e não do capital;

• O retorno das sobras líquidas e o rateio das perdas do exercício é proporcional às operações
realizadas pelo associado, a menos que a Assembléia Geral delibere em contrário;

• O Fundo de Reserva é utilizado para cobrir eventuais perdas e o FATES (Fundo de Assistência
Técnica. Educacional e Social) para cobrir benefícios e serviços disponibilizados aos cooperados.
Obs: Os fundos são compostos por valores financeiros e deverão estarem em contas em
separados das atividades financeiras operacionais da sociedade cooperativa;

• Há prestação de assistência aos associados;

• Neutralidade em questões políticas e religiosas.

DIREITOS E DEVERES DE UM COOPERADO

Ao ser associado em uma cooperativa, o autônomo integraliza um capital e adere ao seu


estatuto social, passando a partir daí a ter direitos e deveres, os quais listamos a seguir:

DIREITOS

1. Votar e ser votado;

2. Participar das Assembléias Gerais, discutindo e votando os assuntos nelas tratados;


3. Consultar quaisquer informações sobre os negócios da Cooperativa, desde que
solicitado por escrito ao Presidente do Conselho de Administração;

4. Propor ao Conselho de Administração ou às Assembléias Gerais medidas de interesse


da Cooperativa.

DEVERES

1. Operar com a filosofia da Cooperativa;

2. Participar das Assembléias Gerais e reuniões da Cooperativa;

3. Participar das perdas do exercício, proporcionalmente ao nível da produção das


operações que realizou com a Cooperativa, se o fundo de reserva não for suficiente
para cobri-las;

4. Subscrever o seu capital na Cooperativa, integralizando suas quotas-partes em dia;

5. Cumprir seus compromissos com a Cooperativa;

6. Zelar pelo patrimônio da Cooperativa;

7. Zelar pela marca da Cooperativa;

ATENÇÃO:

Exatamente como um profissional autônomo independente, não existe vínculo empregatício


entre o cooperado e a cooperativa e nem entre o cooperado e o tomador de serviços, tal
característica está, inclusive, respaldada no artigo 90 da Lei do Cooperativismo (Lei 5764/71)
e na Lei 8949/94, que acrescentou o parágrafo único ao artigo 442 da CLT.
A COOPERATIVA PERSONALITTY

Tem tido o reconhecimento dos seus Clientes e do mercado através de ações que reafirmam sua
seriedade de atuação. Ao longo dos seus quase dois anos de existência desenvolveu e mantém
contratos com diferentes Instituições.

Entendemos que, o cooperado da COOPERATIVA PERSONALITTY é quem pode propiciar, aos


olhos do Cliente, a mais concreta percepção de qualidade, visto que segue com rigor os
princípios abaixo:

1. PONTUALIDADE NA ENTREGA DOS SERVIÇOS;

2. BOM RELACIONAMENTO COM O CLIENTE E GESTOR DE ATIVIDADES;

3. CLAREZA E TRANSPARÊNCIA;

4. ÉTICA;

5. COOPERAÇÃO EM EQUIPE.

ANTES DE PROPOR SUA ADESÃO

Para ser reconhecido como um cooperado(a) autônomo no Brasil é preciso que se esteja
registrado como tal e que se recolha os tributos relativos a este tipo de atividade.

Encargos incidentes sobre um cooperado(a) autônomo

Como profissional autônomo, você estará sujeito ao pagamento de dois tributos a serem
recolhidos pela Cooperativa:

INSS – é necessário que o cooperado seja inscrito no PIS ou PASEP para que possa ser feito o
recolhimento de 20% de sua produção obedecendo os limites vigentes ao INSS, como
contribuinte individual. Este recolhimento é feito pela COOPERATIVA PERSONALITTY através de
desconto das atividades produtivas e a declaração mensal da SEFIP.

IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) - este é um imposto retido mensalmente quando a
produção do cooperado ultrapassa um valor estipulado pelo governo.
ENTRANDO NA COOPERATIVA

FORMULÁRIOS

Para que você possa ser cadastrado e tornar-se um associado da Cooperativa, é necessário que
você preencha uma proposta de adesão. Ao preenchê-la e enviar-nos, procederemos a sua
adesão. Esse processo gerará Termos que devem ser assinados e retornados para a Cooperativa
assim que possível, acompanhado de uma relação das cópias de documentos abaixo. Cada
cooperado tem sua pasta com toda essa documentação.

Na data da capacitação sobre cooperativismo, preencher, destacar e entregar ao nosso


representante o protocolo do manual do cooperado. Ele deverá lhe entregar um envelope
contendo o seguinte material, pelo qual aguardaremos o envio ou a entrega em pessoa para
finalizar sua filiação:

1. Solicitação de Filiação na Cooperativa;

2. Declaração de dependentes para fins de Imposto de Renda.

A solicitação e a declaração deverão ser preenchidas, assinadas e entregues na sede da


Cooperativa junto com cópia normal dos seguintes documentos:

• RG;
• CPF;
• Título de Eleitor;
• Reservista ou Dispensa Militar;
• Comprovante de Residência;
• Antecedentes Criminais;
• PIS/PASEP;
• Diploma de conclusão de curso de graduação;
• Certificados de especializações/pós-graduações (quando mencionar tais títulos);
• Comprovante de pagamento do conselho de classe (do ano atual);
• Cópia da carteira profissional;
• 02 fotos 3x4.
O GESTOR DE ATIVIDADES

O Gestor de Atividades é o cooperado que representa o elo de ligação entre o cliente e a


cooperativa. É ele quem verificará internamente o comprometimento de cada cooperado com
o resultado obtido e também quem absorverá as necessidades do cliente para repassá-las aos
cooperados. Procure identificar quem é o Gestor de Atividades responsável pelo seu contrato.

COMO APURAR SUA PRODUÇÃO

(MENSAL)

O RECIBO DE PRODUÇÃO

Será emitido mensalmente pela Cooperativa um recibo de produção cooperativista


especificando os de créditos e débitos (em Reais) de sua produção, demonstrando o valor que
lhe foi devido no mês correspondente.

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES:

1. O que é uma cooperativa?


Segundo a legislação, uma cooperativa é uma associação de caráter social, sem objetivo
de lucro, formada e dirigida pelos cooperados, que têm igualdade de direitos. O
objetivo da sociedade cooperativa é desenvolver uma atividade econômica e prestar
serviços aos seus associados, gerando beneficios a coletividade.

2. Sendo um cooperado, vou ter minha Carteira de Trabalho assinada?


Não, um cooperado é um sócios da cooperativa, e para tanto deve integralizar um
capital, adquirindo uma quota-parte. A relação entre um cooperado e sua cooperativa
é uma relação societária, não regida pela Consolidação das Leis do Trabalho.

3. Sendo um cooperado, eu tenho direito a 13º Salário, Fundo de garantia e Aviso


Prévio?
Não, estes são direitos típicos de um regime CLT, onde um trabalhador(a) é um
empregado e tem sua Carteira de Trabalho assinada. Um cooperado é, antes de
qualquer coisa. Um profissional autônomo, que aufere rendimentos de acordo com sua
produção.

4. Onde estão descritos os Direitos e Deveres de um cooperado?


Na Lei 5 764/71, no estatuto da cooperativa, regulamento interno e neste Manual.

5. Sendo um cooperado, eu recebo salário?


Não, o cooperado, por ser um cooperado(a) autônomo, recebe uma remuneração de
acordo com o que produzir. Por este motivo, esta remuneração variável, sendo
chamada de produção.
6. O cooperativismo é algo novo? Está crescendo?
As primeiras sociedades organizadas em cooperativas nasceram em 1844, na Inglaterra.
O seu crescimento recente se deve ao fato das relações trabalhistas estarem migrando
do emprego tradicional para a prestação de serviços medida por produtividade: o
prestador de serviços ganha mais e o tomador paga por aquilo que realmente se
produziu.

7. De quem devo receber ordens no meu trabalho?


Como autônomo, um cooperado deve receber tarefas a serem executadas para a
prestação do serviço contratado. Executa suas tarefas e presta o serviço proposto de
acordo com a etica profissional e desejo de contrituir para com a cooperação.

8. O cooperado paga Imposto de Renda e INSS? Qual o regime de tributação?


Os resultados distribuídos aos cooperados são tributados pelo Imposto de Renda
conforme a tabela progressiva, tanto de retenção na fonte quanto à época da
Declaração Anual de Ajuste. As contribuições previdenciárias dos cooperados são
descontadas a 20% do salário de contribuição, também constituído pelos resultados
distribuídos até o teto da Previdência, conforme Lei 10.666 de 08/05/2003 e ATO
DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 5, DE 25 DE MAIO DE 2015 (Publicado(a) no
DOU de 26/05/2015, seção 1, pág. 15).

(Para informações específicas o cooperado poderá entrar em contato com o nosso


Setor Administrativo).

9. Posso dizer aos meus amigos, clientes e para o mercado que eu presto serviços
através da COOPERATIVA PERSONALITTY, da qual eu sou associado?
Sim, porque é exatamente isto que você é. A COOPERATIVA PERSONALITTY apenas firma
contrato em nome dos cooperados, mas são estes, os seus associados, que prestam os
serviços contratados.

10. Qual meu horário de trabalho?


O horário de trabalho é aquele necessário para o cumprimento dos serviços
contratados através de Convenios, respeitando-se os limites operacionais do local onde
eles estão sendo executados (na Conveniada).

11. Como autônomo, tenho dificuldade de comprovar renda. Como fica no Sistema da
COOPERATIVA PERSONALITTY?
Na COOPERATIVA PERSONALITTY você terá um comprovante de renda mensal,
comprovando sua produção e ainda receberá anualmente o Informe de Rendimentos
para sua declaração anual de renda.
12. Quando terminar o projeto atual, como fico?
Se você fosse um autônomo independente (sem uma cooperativa), você próprio
deveria procurar sua próxima colocação. Como a COOPERATIVA PERSONALITTY possui
outros Convenios e oportunidades, você definitivamente não estará sozinho na procura
de outro projeto para continuar prestando seus serviços através da cooperativa.

13. O que são as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias?


São os eventos onde se decidem diversos assuntos de interesse dos cooperados, entre
eles a prestação de contas do Conselho de Administração, os planos de investimento, a
eleição dos conselheiros, entre outros. Todos os cooperados podem propor sugestões
e votar, tendo cada um deles direito a somente um voto. A Assembléia Geral Ordinária
(AGO) se reúne pelo menos uma vez ao ano e, caso necessário, poderão ser convocadas
Assembléias Extraordinárias durante o ano.

14. Quem pode ser cooperado da COOPERATIVA PERSONALITTY?


Quaisquer pessoas que atendam ao art.2º do Estatuto Social, que se enquandram de
acordo com os objetivos da Saúde descritos. E que exerça legalmente profissão entre as
previstas pelo Estatuto Social da Cooperativa e possa comprovar que está devidamente
respaldado para o exercício profissional.

15. O que são perdas em uma cooperativa?


Perdas são os valores insuficientes durante o ano pela cooperativa para pagar custos
operacionais, investimentos e produção. As perdas devem ser divididas (rateadas na
proporcionalidades do serviços executados durante o ano), entre os cooperados.

16. O que são sobras em uma cooperativa?


Sobras ocorre após as destinações dos fundos obrigatorios, FATES E FUNDO DE
RESERVA. Sobras ocorre na cooperativa apos, pagamentos de todas as atividades
operacionais, custeios, despesas, destinações dos fundos, e as antecipaçoes aos socios
cooperados. Será levado a Assembleias para decida sobre as destinações legais.

17. O cooperado pode prestar serviços a mais de uma empresa ao mesmo tempo?
Sim, o cooperado sendo um cooperado(a) autônomo, pode prestar serviços a mais de
uma empresa ao mesmo tempo, devendo cuidar para que todas estas empresas fiquem
satisfeitas com os resultados alcançados, sob pena de prejudicar a cooperativa e a si
próprio.
18. A COOPERATIVA PERSONALITTY é legal? Possui algum débito? Os direitos e deveres são
cumpridos?
Sim, a COOPERATIVA PERSONALITTY é legal, não possui nenhum débito e vem
cumprindo seus direitos e deveres de acordo com a legislação pertinente. A
COOPERATIVA PERSONALITTY tem todos os seus atos registrados em Atas devidamente
arquivadas na JUCEG - Junta Comercial do Estado da Goias, é filiada a OCB - Organização
das Cooperativas do Brasil, possui CNPJ cadastrado e é possuidora de todas as Certidões
Negativas emitidas pelos órgãos Federais, Estaduais e Municipais. Além disso, está
registrada também em todos os conselhos profissionais.

19. O cooperado quando encerra sua participação em contrato da cooperativa deve se


desligar da sociedade?
Quando um associado deixa de participar de contrato da cooperativa com seus clientes,
haverá um esforço da cooperativa visando a sua recolocação. Se por outro lado esta
recolocação em outro contrato não for possível ou não for do interesse do associado,
ele poderá, caso queira, solicitar seu desligamento do quadro de associados.

20. Se o contratante não pagar a cooperativa, o cooperado recebe pelo trabalho


realizado?
Como a cooperativa contrata com cada empresa na qualidade de mandatária dos seus
sócios- cooperados, apenas repassa a estes os valores pagos pelos contratantes, de
forma que se estes últimos não efetuarem os pagamentos à cooperativa, nada haverá
a repassar aos sócios- cooperados. Neste caso, a cooperativa deverá agir em defesa dos
direitos dos associados nas instâncias cabíveis, inclusive judiciais, visando este
recebimento.

21. Quando e quanto a empresa contratante paga a cooperativa?


Como a COOPERATIVA PERSONALITTY contrata com empresas a transferência de
atividades específicas, a cada contrato existe um cronograma diferente para apuração
das atividades e correspondente pagamento da empresa à cooperativa, conforme
condições previstas em contrato.

22. Quais as datas de pagamento aos cooperados?


A cooperativa contrata com cada empresa em nome dos seus associados e somente
quando a cooperativa recebe da empresa é que pode pagar a produção dos
cooperados. Isto resulta que contratos diferentes podem significar datas de pagamento
diferentes.

23. A COOPERATIVA PERSONALITTY poderá auxiliar na defesa jurídica dos seus cooperados?
Sim. Em casos que envolverem eventuais ações judiciais relacionadas ao exercício
profissional do cooperado em seus postos de execuçoes de serviços indicado pela
cooperativa, este poderá se assim desejar, ter acesso ao nosso setor jurídico para o seu
auxílio. Cabe ressaltar que cada profissional é totalmente responsável pelo correto
exercício profissional (evitando cometer erros relacionados à imperícia, imprudência ou
negligência), e deve respeitar o cumprimento de horários/escalas de trabalho em seu
local de atuação.
24. A COOPERATIVA PERSONALITTY possui convênios com empresas que garantem
benefícios aos seus cooperados?
Sim, a COOPERATIVA PERSONALITTY tem se empenhado em firmar convênios/parcerias
com diversas empresas, tais como: farmácias, planos médicos e odontológicos,
faculdades, clínicas, com a finalidade de gerar descontos na aquisição de produtos e
serviços aos cooperados.

25. Pagando o INSS, o cooperado tem acesso aos benefícios (maternidade, acidente) da
Previdência Social?
Sim, pagando o INSS o cooperado tem acesso aos benefícios da Previdência Social, na
qualidade de segurado individual, dentro das normas desta instituição. Para evitar mal-
entendidos, recomendamos aos interessados a consulta ao INSS, nos seus Postos de
Atendimento ou através da internet, no site www.mpas.gov.br.

26. Como o INSS é informado sobre a contribuição do cooperado? Que comprovante o


cooperado tem de que realizou a contribuição?
Até a vigência da Lei 10.666/2003, em abril/2003, a responsabilidade pelo pagamento
da contribuição previdenciária do cooperado(a) cooperado era dele mesmo, o que
deveria ser realizado através do pagamento de carne individual na rede bancária. A
partir da competência abril/2003 esta responsabilidade passou para a cooperativa, que
desconta do cooperado 20% dos resultados a ele distribuídos e deve recolher ao INSS
o total destes valores descontados até o dia 20 do mês seguinte ao desconto.

Até o dia 05 de cada mês seguinte a produção, a cooperativa deve enviar ao INSS um
arquivo eletrônico denominado GFIP, através da Caixa Econômica Federal, informação
detalhada destes valores, identificando cada cooperado pelo seu nome e número de
inscrição no INSS, o valor dele descontado no mês e a empresa à qual o cooperado
prestou serviços. A partir desta informação, os direitos previdenciários do cooperado(a)
cooperado, em relação e este desconto, estão assegurados. O comprovante para o
cooperado de que realizou sua contribuição previdenciária é seu demonstrativo de
pagamento.

Vale ressaltar que com ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 5, DE 25 DE MAIO DE


2015 (Publicado(a) no DOU de 26/05/2015, o recolhimento do Cooperado 20%
encontra-se no final deste manual nos anexos.

27. A Cooperativa está realmente recolhendo o INSS descontado dos cooperados?


A partir do recebimento da GFIP, os direitos previdenciários do cooperado(a)
cooperado em relação e este desconto estão assegurados, cabendo ao INSS verificar se
a empresa contratante da cooperativa pagou a sua parte, e se a cooperativa recolheu
o valor descontado dos cooperados. Se a empresa contratante não pagar a sua parte
será cobrada pelo INSS. Já a cooperativa, se não recolher ao INSS os valores
descontados dos cooperados, estará praticando apropriação indébita e seus dirigentes
e administradores responderão por seus atos ou omissões na justiça criminal.
A COOPERATIVA PERSONALITTY envia a GFIP e recolhe os valores descontados dos
cooperados ao INSS rigorosamente em dia. Infelizmente os sistemas de processamento
da Previdência Social estão (ao menos até out/03) demorando para disponibilizar para
o segurado cooperado a informação a ela enviada através da GFIP, motivo pelo qual
relatório extraído deste arquivo eletrônico é impresso pela COOPERATIVA
PERSONALITTY e fica à disposição dos gestores para tirar eventuais dúvidas dos
cooperados.

28. Existe uma lei trabalhista que assegure os direitos dos cooperados em cooperativa de
trabalho?
Sim, A Lei nº 12.690, de 19 de julho de 2012, publicada no Diário Oficial da União de
20.07.2012, dispõe sobre a organização e o funcionamento das cooperativas de
trabalho e institui o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho.

Lei na integra no anexos ao fim deste manual.

29. A empresa precisa fiscalizar o recolhimento dos impostos por parte da cooperativa?
Se não fiscalizar, pode ser responsabilizada por isto, existe solidariedade?
Na legislação brasileira, solidariedade não se presume, mas deve estar expressa em lei
ou prevista em contrato entre as partes. Quanto às responsabilidades tributárias da
cooperativa ou mesmo dos cooperados, não há nenhuma previsão legal ou contratual
de solidariedade da empresa contratante.

Esta situação difere da contratação de empresas de trabalho temporário, em que a


solidariedade da empresa contratante com a prestadora de serviços está expressa em
lei, motivo pelo qual a contratante deve realizar retenções e a contratada deve fornecer
à contratante comprovantes de recolhimentos de impostos e contribuições a seu cargo.

IMPORTANTE: Leia com atenção o estatuto e o regulamento da COOPERATIVA


PERSONALITTY, que se encontram nos anexos deste manual e a disposição em nossa
sede. Nesses documentos você encontrará informações suficientes para entender
como funciona o cooperativismo e mais especificamente a COOPERATIVA
PERSONALITTY.

Após os anexos preencha o protocolo que deve ser entregue ao representante da


COOPERATIVA PERSONALITTY. Se necessário, anexe uma folha adicional para
completar as informações do protocolo.
Normas - Sistema Gestão da Informação
Visão Anotada

ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 5, DE 25 DE MAIO DE


2015
(Publicado(a) no DOU de 26/05/2015, seção 1, pág. 15)
Dispõe sobre a contribuição previdenciária devida pelo contribuinte individual que
presta serviço a empresa por intermédio de cooperativa de trabalho.
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que
lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da
Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e
tendo em vista o disposto no art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, bem como a
declaração de inconstitucionalidade, pelo Supremo Tribunal Federal, nos autos do
Recurso Extraordinário nº 595.838 - São Paulo, com repercussão geral reconhecida, da
contribuição prevista no inciso IV do art. 22 da mesma Lei, recurso no qual, com base no
art. 19, inciso IV e § 4º da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, a Procuradoria- Geral
da Fazenda Nacional não mais contestará e recorrerá, conforme Nota/PGFN/CASTF nº
174, de 2015, declara:
Art. 1º O contribuinte individual que presta serviço a empresa por intermédio de
cooperativa de trabalho deve recolher a contribuição previdenciária de 20% (vinte por
cento) sobre o montante da remuneração recebida ou creditada em decorrência do serviço,
observados os limites mínimo e máximo do salário de contribuição.
Art. 2º A Secretaria da Receita Federal do Brasil não constituirá crédito tributário
decorrente da contribuição de que trata o § 1º do art. 1º da Lei nº 10.666, de 8 de maio de
2003, que instituiu contribuição adicional àquela prevista no inciso IV do art. 22 da Lei
nº 8.212, de 1991, para fins de custeio de aposentadoria especial para cooperados filiados
a cooperativas de trabalho.
Art. 3º Ficam modificadas as conclusões em contrário constantes em Soluções de
Consulta ou em Soluções de Divergência emitidas antes da publicação deste ato,
independentemente de comunicação aos consulentes.

JORGE ANTONIO DEHER RACHID


Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 12.690, DE 19 DE JULHO DE 2012.

Dispõe sobre a organização e o


funcionamento das Cooperativas de Trabalho;
institui o Programa Nacional de Fomento às
Mensagem de veto Cooperativas de Trabalho - PRONACOOP; e
revoga
o parágrafo único do art. 442 da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
aprovada pelo
Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional


decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DAS COOPERATIVAS DE TRABALHO

Art. 1o A Cooperativa de Trabalho é regulada por esta Lei e, no que com ela não colidir,
pelas Leis nos 5.764, de 16 de dezembro de 1971, e 10.406, de 10 de janeiro de 2002 -Código
Civil.

Parágrafo único. Estão excluídas do âmbito desta Lei:

I - as cooperativas de assistência à saúde na forma da legislação de saúde


suplementar;

II - as cooperativas que atuam no setor de transporte regulamentado pelo poder público


e que detenham, por si ou por seus sócios, a qualquer título, os meios de trabalho;

III - as cooperativas de profissionais liberais cujos sócios exerçam as atividades em seus


próprios estabelecimentos; e

IV - as cooperativas de médicos cujos honorários sejam pagos por procedimento.

Art. 2o Considera-se Cooperativa de Trabalho a sociedade constituída por


cooperado(a)es para o exercício de suas atividades laborativas ou profissionais com proveito
comum, autonomia e autogestão para obterem melhor qualificação, renda, situação
socioeconômica e condições gerais de trabalho.

§ 1o A autonomia de que trata o caput deste artigo deve ser exercida de forma coletiva e
coordenada, mediante a fixação, em Assembleia Geral, das regras de funcionamento da
cooperativa e da forma de execução dos trabalhos, nos termos desta Lei.

§ 2o Considera-se autogestão o processo democrático no qual a Assembleia Geral


define as diretrizes para o funcionamento e as operações da cooperativa, e os sócios decidem
sobre a forma de execução dos trabalhos, nos termos da lei.

Art. 3o A Cooperativa de Trabalho rege-se pelos seguintes princípios e valores:

I - adesão voluntária e livre;


II - gestão democrática;

III - participação econômica dos membros;

IV - autonomia e independência;

V - educação, formação e informação;

VI - intercooperação;

VII - interesse pela comunidade;

VIII - preservação dos direitos sociais, do valor social do trabalho e da livre iniciativa;

IX - não precarização do trabalho;

X - respeito às decisões de asssembleia, observado o disposto nesta Lei;

XI - participação na gestão em todos os níveis de decisão de acordo com o previsto em


lei e no Estatuto Social.

Art. 4o A Cooperativa de Trabalho pode ser:

I - de produção, quando constituída por sócios que contribuem com trabalho para a
produção em comum de bens e a cooperativa detém, a qualquer título, os meios de produção;
e

II - de serviço, quando constituída por sócios para a prestação de serviços


especializados a terceiros, sem a presença dos pressupostos da relação de emprego.

Parágrafo único. (VETADO).

Art. 5o A Cooperativa de Trabalho não pode ser utilizada para intermediação de mão de
obra subordinada.

Parágrafo único. (VETADO).

Art. 6o A Cooperativa de Trabalho poderá ser constituída com número mínimo de 7


(sete) sócios.

Art. 7o A Cooperativa de Trabalho deve garantir aos sócios os seguintes direitos, além
de outros que a Assembleia Geral venha a instituir:

I - retiradas não inferiores ao piso da categoria profissional e, na ausência deste, não


inferiores ao salário mínimo, calculadas de forma proporcional às horas trabalhadas ou às
atividades desenvolvidas;

II - duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e


quatro) horas semanais, exceto quando a atividade, por sua natureza, demandar a prestação
de trabalho por meio de plantões ou escalas, facultada a compensação de horários;

III - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

IV - repouso anual remunerado;

V - retirada para o trabalho noturno superior à do diurno;


VI - adicional sobre a retirada para as atividades insalubres ou perigosas;

VII - seguro de acidente de trabalho.

§ 1o Não se aplica o disposto nos incisos III e IV do caput deste artigo nos casos em que
as operações entre o sócio e a cooperativa sejam eventuais, salvo decisão assemblear em
contrário.

§ 2o A Cooperativa de Trabalho buscará meios, inclusive mediante provisionamento de


recursos, com base em critérios que devem ser aprovados em Assembleia Geral, para
assegurar os direitos previstos nos incisos I, III, IV, V, VI e VII do caput deste artigo e outros
que a Assembleia Geral venha a instituir.

§ 3o A Cooperativa de Trabalho, além dos fundos obrigatórios previstos em lei, poderá


criar, em Assembleia Geral, outros fundos, inclusive rotativos, com recursos destinados a fins
específicos, fixando o modo de formação, custeio, aplicação e liquidação.

§ 4o (VETADO).

§ 5o A Cooperativa de Trabalho constituída nos termos do inciso I do caput do art.


o
4 desta Lei poderá, em Assembleia Geral Extraordinária, estabelecer carência na fruição dos
direitos previstos nos incisos I e VII do caput deste artigo.

§ 6o As atividades identificadas com o objeto social da Cooperativa de Trabalho prevista


no inciso II do caput do art. 4o desta Lei, quando prestadas fora do estabelecimento da
cooperativa, deverão ser submetidas a uma coordenação com mandato nunca superior a 1
(um) ano ou ao prazo estipulado para a realização dessas atividades, eleita em reunião
específica pelos sócios que se disponham a realizá-las, em que serão expostos os requisitos
para sua consecução, os valores contratados e a retribuição pecuniária de cada sócio
partícipe.

Art. 8o As Cooperativas de Trabalho devem observar as normas de saúde e segurança


do trabalho previstas na legislação em vigor e em atos normativos expedidos pelas autoridades
competentes.

Art. 9o O contratante da Cooperativa de Trabalho prevista no inciso II do caput do art.


4o desta Lei responde solidariamente pelo cumprimento das normas de saúde e segurança do
trabalho quando os serviços forem prestados no seu estabelecimento ou em local por ele
determinado.

CAPÍTULO II

DO FUNCIONAMENTO DAS COOPERATIVAS DE TRABALHO

Art. 10. A Cooperativa de Trabalho poderá adotar por objeto social qualquer gênero de
serviço, operação ou atividade, desde que previsto no seu Estatuto Social.

§ 1o É obrigatório o uso da expressão “Cooperativa de Trabalho” na denominação social


da cooperativa.

§ 2o A Cooperativa de Trabalho não poderá ser impedida de participar de procedimentos


de licitação pública que tenham por escopo os mesmos serviços, operações e atividades
previstas em seu objeto social.

§ 3o A adesão de sócios na cooperativa estará limitada consoante as possibilidades de


reunião, abrangência das operações, controle e prestação de serviços e congruente com o
objeto estatuído.
§ 4o Para o cumprimento dos seus objetivos sociais, o sócio poderá exercer qualquer
atividade da cooperativa, conforme deliberado em Assembleia Geral.

Art. 11. Além da realização da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária para


deliberar nos termos dos e sobre os assuntos previstos na Lei no 5.764, de 16 de dezembro de
1971, e no Estatuto Social, a Cooperativa de Trabalho deverá realizar anualmente, no mínimo,
mais uma Assembleia Geral Especial para deliberar, entre outros assuntos especificados no
edital de convocação, sobre gestão da cooperativa, disciplina, direitos e deveres dos sócios,
planejamento e resultado econômico dos projetos e contratos firmados e organização do
trabalho.

§ 1o O destino das sobras líquidas ou o rateio dos prejuízos será decidido em


Assembleia Geral Ordinária.

§ 2o As Cooperativas de Trabalho deverão estabelecer, em Estatuto Social ou


Regimento Interno, incentivos à participação efetiva dos sócios na Assembleia Geral e
eventuais sanções em caso de ausências injustificadas.

§ 3o O quorum mínimo de instalação das Assembleias Gerais será de:

I - 2/3 (dois terços) do número de sócios, em primeira convocação;

II - metade mais 1 (um) dos sócios, em segunda convocação;

III - 50 (cinquenta) sócios ou, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de sócios,
prevalecendo o menor número, em terceira convocação, exigida a presença de, no mínimo, 4
(quatro) sócios para as cooperativas que possuam até 19 (dezenove) sócios matriculados.

§ 4o As decisões das assembleias serão consideradas válidas quando contarem com a


aprovação da maioria absoluta dos sócios presentes.

§ 5o Comprovada fraude ou vício nas decisões das assembleias, serão elas nulas de
pleno direito, aplicando-se, conforme o caso, a legislação civil e penal.

§ 6o A Assembleia Geral Especial de que trata este artigo deverá ser realizada no
segundo semestre do ano.

Art. 12. A notificação dos sócios para participação das assembleias será pessoal e
ocorrerá com antecedência mínima de 10 (dez) dias de sua realização.

§ 1o Na impossibilidade de notificação pessoal, a notificação dar-se-á por via postal,


respeitada a antecedência prevista no caput deste artigo.

§ 2o Na impossibilidade de realização das notificações pessoal e postal, os sócios serão


notificados mediante edital afixado na sede e em outros locais previstos nos estatutos e
publicado em jornal de grande circulação na região da sede da cooperativa ou na região onde
ela exerça suas atividades, respeitada a antecedência prevista no caput deste artigo.

Art. 13. É vedado à Cooperativa de Trabalho distribuir verbas de qualquer natureza


entre os sócios, exceto a retirada devida em razão do exercício de sua atividade como sócio ou
retribuição por conta de reembolso de despesas comprovadamente realizadas em proveito da
Cooperativa.

Art. 14. A Cooperativa de Trabalho deverá deliberar, anualmente, na Assembleia Geral


Ordinária, sobre a adoção ou não de diferentes faixas de retirada dos sócios.
Parágrafo único. No caso de fixação de faixas de retirada, a diferença entre as de maior
e as de menor valor deverá ser fixada na Assembleia.

Art. 15. O Conselho de Administração será composto por, no mínimo, 3 (três) sócios,
eleitos pela Assembleia Geral, para um prazo de gestão não superior a 4 (quatro) anos, sendo
obrigatória a renovação de, no mínimo, 1/3 (um terço) do colegiado, ressalvada a hipótese do
art. 16 desta Lei.

Art. 16. A Cooperativa de Trabalho constituída por até 19 (dezenove) sócios poderá
estabelecer, em Estatuto Social, composição para o Conselho de Administração e para o
Conselho Fiscal distinta da prevista nesta Lei e no art. 56 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro
de 1971, assegurados, no mínimo, 3 (três) conselheiros fiscais.

CAPÍTULO III

DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES

Art. 17. Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego, no âmbito de sua competência, a


fiscalização do cumprimento do disposto nesta Lei.

§ 1o A Cooperativa de Trabalho que intermediar mão de obra subordinada e os


contratantes de seus serviços estarão sujeitos à multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por
cooperado(a) prejudicado, dobrada na reincidência, a ser revertida em favor do Fundo de
Amparo ao Cooperado(a) - FAT.

§ 2o Presumir-se-á intermediação de mão de obra subordinada a relação contratual


estabelecida entre a empresa contratante e as Cooperativas de Trabalho que não cumprirem o
disposto no § 6o do art. 7o desta Lei.

§ 3o As penalidades serão aplicadas pela autoridade competente do Ministério do


Trabalho e Emprego, de acordo com o estabelecido no Título VII da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.

Art. 18. A constituição ou utilização de Cooperativa de Trabalho para fraudar


deliberadamente a legislação trabalhista, previdenciária e o disposto nesta Lei acarretará aos
responsáveis as sanções penais, cíveis e administrativas cabíveis, sem prejuízo da ação
judicial visando à dissolução da Cooperativa.

§ 1o (VETADO).

§ 2o Fica inelegível para qualquer cargo em Cooperativa de Trabalho, pelo período de


até 5 (cinco) anos, contado a partir da sentença transitada em julgado, o sócio, dirigente ou o
administrador condenado pela prática das fraudes elencadas no caput deste artigo.

CAPÍTULO IV

DO PROGRAMA NACIONAL DE FOMENTO ÀS COOPERATIVAS

DE TRABALHO - PRONACOOP

Art. 19. É instituído, no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego, o Programa


Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho - PRONACOOP, com a finalidade de
promover o desenvolvimento e a melhoria do desempenho econômico e social da Cooperativa
de Trabalho.

Parágrafo único. O Pronacoop tem como finalidade apoiar:


I - a produção de diagnóstico e plano de desenvolvimento institucional para as
Cooperativas de Trabalho dele participantes;

II - a realização de acompanhamento técnico visando ao fortalecimento financeiro, de


gestão, de organização do processo produtivo ou de trabalho, bem como à qualificação dos
recursos humanos;

III - a viabilização de linhas de crédito;

IV - o acesso a mercados e à comercialização da produção;

V - o fortalecimento institucional, a educação cooperativista e a constituição de


cooperativas centrais, federações e confederações de cooperativas;

VI - outras ações que venham a ser definidas por seu Comitê Gestor no cumprimento da
finalidade estabelecida no caput deste artigo.

Art. 20. É criado o Comitê Gestor do Pronacoop, com as seguintes atribuições:

I - acompanhar a implementação das ações previstas nesta Lei;

II - estabelecer as diretrizes e metas para o Pronacoop;

III - definir as normas operacionais para o Pronacoop;

IV - propor o orçamento anual do Pronacoop;

V – (VETADO);

VI – (VETADO).

§ 1o O Comitê Gestor terá composição paritária entre o governo e entidades


representativas do cooperativismo de trabalho.

§ 2o O número de membros, a organização e o funcionamento do Comitê Gestor serão


estabelecidos em regulamento.

Art. 21. O Ministério do Trabalho e Emprego poderá celebrar convênios, acordos,


ajustes e outros instrumentos que objetivem a cooperação técnico-científica com órgãos do
setor público e entidades privadas sem fins lucrativos, no âmbito do Pronacoop.

Art. 22. As despesas decorrentes da implementação do Pronacoop correrão à conta das


dotações orçamentárias consignadas anualmente ao Ministério do Trabalho e Emprego.

Art. 23. Os recursos destinados às linhas de crédito do Pronacoop serão provenientes:

I - do Fundo de Amparo ao Cooperado(a) - FAT;

II - de recursos orçamentários da União; e

III - de outros recursos que venham a ser alocados pelo poder público.

Parágrafo único. O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Cooperado(a) -


CODEFAT definirá as diretrizes para a aplicação, no âmbito do Pronacoop, dos recursos
oriundos do Fundo de Amparo ao Cooperado(a) - FAT.
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Art. 24. As instituições financeiras autorizadas a operar com os recursos do Pronacoop


poderão realizar operações de crédito destinadas a empreendimentos inscritos no Programa sem a
exigência de garantias reais, que poderão ser substituídas por garantias alternativas, observadas as
condições estabelecidas em regulamento.

Parágrafo único. (VETADO). Art. 25.

(VETADO).

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 26. É instituída a Relação Anual de Informações das Cooperativas de Trabalho - RAICT, a
ser preenchida pelas Cooperativas de Trabalho, anualmente, com informações relativas ao ano-
base anterior.

Parágrafo único. O Poder Executivo regulamentará o modelo de formulário da RAICT, os


critérios para entrega das informações e as responsabilidades institucionais sobre a coleta,
processamento, acesso e divulgação das informações.

Art. 27. A Cooperativa de Trabalho constituída antes da vigência desta Lei terá prazo de 12
(doze) meses, contado de sua publicação, para adequar seus estatutos às disposições nela previstas.

Art. 28. A Cooperativa de Trabalho prevista no inciso II do caput do art. 4 o desta Lei
constituída antes da vigência desta Lei terá prazo de 12 (doze) meses, contado de sua
publicação, para assegurar aos sócios as garantias previstas nos incisos I, IV, V, VI e VII do
caput do art. 7o desta Lei, conforme deliberado em Assembleia Geral.

Art. 29. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 30.

(VETADO).

Brasília, 19 de julho de 2012; 191o da Independência e 124o da República.

DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Nelson Henrique Barbosa Filho
Carlos Daudt Brizola
Miriam Belchior
Luís Inácio Lucena Adams

Este texto não substitui o publicado no DOU de 20.7.2012

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COOPERATIVA DE TRABALHO PERSONALITTY EM SERVIÇOS DE SAÚDE

CNPJ 33.521.805/0001-30 NIRE 52.400035777

REGULAMENTO INTERNO

SUMÁRIO

TÍTULO I
Das atribuições Regimentais ............................................................................................... 02
TÍTULO II
Da adesão, demissão, eliminação, exclusão e readesão de cooperados...................... 02
Capítulo I – Da adesão de cooperados ................................................................................. 02
CAPÍTULO II – Da demissão de cooperados ......................................................................... 06
CAPÍTULO III – Da eliminação e exclusão de cooperados .................................................. 08
CAPÍTULO IV – Da readesão de cooperados ....................................................................... 10
TÍTULO III
Dos direitos e deveres do cooperado no exercício de suas atividades nas unidades
contratantes .......................................................................................................................... 11
CAPÍTULO I – Das unidades contratantes e dos serviços contratados ............................... 11
CAPÍTULO II – Dos direitos ................................................................................................... 12
CAPITULO III – Dos deveres ................................................................................................. 16
TÍTULO IV
Dos critérios para distribuição dos serviços contratados entre os cooperados18
CAPÍTULO I – Dos critérios de seleção e distribuição .......................................................... 18
CAPÍTULO II – Da elaboração das escalas de serviço ........................................................ 19
CAPÍTULO III – Das trocas e substituições nas escalas ...................................................... 21
TÍTULO V
Da coordenação dos serviços nas unidades contratantes ............................................ 22
CAPÍTULO I – Do coordenador de especialidade e dos seus deveres e direitos ................. 22
CAPÍTULO II – Dos requisitos para os cargos de coordenador de especialidade e chefe de plantão
23
CAPÍTULO III – Dos critérios de escolha do coordenador de especialidade e do chefe de plantão
24
TÍTULO VI
Das infrações administrativas e do processo administrativo ........................................ 24
CAPÍTULO I – Das infrações administrativas e da sua fiscalização .................................... 24
CAPÍTULO II – Do processo administrativo .......................................................................... 25
CAPÍTULO III – Das penas .................................................................................................... 26
TÍTULO VII – Do repasse dos honorários profissionais .................................................. 29
CAPÍTULO I – Da forma do repasse ..................................................................................... 29
CAPÍTULO II – Dos Descontos sobre o repasse .................................................................. 30
TÍTULO VIII
Dos treinamentos e usos do FATES .................................................................................. 31
TÍTULO IX
Das disposições finais ........................................................................................................ 35

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TÍTULO I
DAS ATRIBUIÇÕES REGIMENTAIS

Art.1º Este Regimento Interno é um instrumento normativo que estabelece os


procedimentos necessários ao bom funcionamento e administração da Cooperativa de
Trabalho Personalitty em Serviços de Saúde. Também regulamenta as formas e
processos pertinentes à adesão, demissão, eliminação, exclusão, multas, suspensão,
readesão de sócios cooperados e todas e quaisquer práticas alcançadas pelos sócios
cooperados. Trata dos direitos e deveres dos sócios cooperados e da execução dos
serviços de saúde pelas várias especialidades existentes, relacionando as remunerações
por esses serviços executados, tais como a apuração e a punição das infrações
administrativas cometidas pelos sócios cooperados no exercício de suas atividades
profissionais. Regulamentado de acordo com Art. 30 do Estatuto Social, fixado e aprovado
pela Assembleia Geral Extraordinaria.

Art. 2º O Conselho Técnico Ético será formado por 3 (três) membros conforme reunião do
Conselho de Administração:

§ 1º Por meio de uma resolução do Conselho de Administração.

§ 2º Somente membros do Conselho de Administração com capacidade técnica poderão


ser membros do Conselho Técnico Ético.

I. Caso os membros do Conselho de administração não tenham disponibilidade


técnica, poderão convocar sócios cooperados para fazerem parte do Conselho
Técnico Ético.
II. Os membros do Conselho Técnico Ético farão jus a uma remuneração definida
pelo Conselho de Administração.

TÍTULO II
DOS DIREITOS E DEVERES DOS SÓCIOS COOPERADOS DA ADESÃO, DEMISSÃO,
ELIMINAÇÃO, EXCLUSÃO E READESÃO DE COOPERADOS

CAPÍTULO I
DA ADESÃO DE COOPERADOS

Art. 3.º Os direitos e deveres dos sócios cooperados estão listados no Estatuto Social
aprovado em 19/02/2020 conforme o Nire 524.00035777 da Junta Comercial do Estado de
Goiás. Nos termos dos Art. 3º ao Art. 13, nas formas e processos, pertinentes à adesão,
demissão, eliminação, exclusão e readesão.

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Art. 4.º Associação de Sócio Cooperado: O candidato deverá ter capacidade plena e
entregar os seguintes documentos:

1 - Proposta de adesão;
2 - Ficha de matrícula;
3 - Declarações;
4 - Prática e experiência pessoais;
5 - Ficha de conta corrente de capital social;
6 - Declaração da previdência;
7 - Protocolo de documentos entregues;
8 - Protocolo de documentos recebidos.

I – Todos os documentos do caput deverão ser entregues na Secretaria Executiva


da Cooperativa.
II – A proposta será assinada por 3 (três) membros do Conselho de Administração
e/ou Conselho Técnico Ético.

Art. 5º Serão exigidos os seguintes documentos para associação dos sócios cooperados:

§ 1º Os documentos opcionais não poderão ser substituídos por documentos obrigatórios.

§ 2º Cooperado Pessoa Física:

a) Cópia da carteira do Registro Geral (RG) ou Carteira Identidade. (obrigatório);


b) Carteira nacional de habilitação (CNH) (opcional);
c) Cópia da Carteira de Identificação do Contribuinte (CIC) ou do Cadastro de Pessoa Física
(CPF) (obrigatório);
d) Cópia da carteira do Conselho Regional de Enfermagem (COREN) e comprovante de
pagamento do último exercício. (obrigatório);
e) Cópia da inscrição na Prefeitura Municipal (ISS) e comprovante de pagamento do último
exercício, caso o cooperado tenha essa inscrição;
f) Cópia da carteira do título de eleitor. (obrigatório);
g) Cópia do diploma universitário ou diploma de técnico (obrigatório);
h) Certificado(s) de especialização na área da saúde (caso possua);
i) Título de especialista (caso possua);
j) Número do Programa de Integração Social (PIS) ou Programa de Patrimônio do Servidor
Público (PASEP) e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou Número de Identificação
Social (NIS). (obrigatório);
k) Curriculum vitae (obrigatório);
l) Declaração contendo o número de filhos dependentes com cópia de certidão de nascimento
de cada filho, se houver;

m) 01 (uma) foto 3x4 (recente) (obrigatório);

n) Conta corrente em agência bancária referenciada pela Cooperativa. (obrigatório);


o) Comprovante dos últimos três meses do endereço atual;
p) Xerox dos comprovantes de vacinas devidamente atualizados, exigência para os
profissionais da área da saúde. (obrigatório);
q) Declaração de vínculos para INSS por parte do cooperado com autorização ou proibição de
desconto do INSS. A declaração deverá ser feita pelo cooperado e ter firma reconhecida no
cartório. (obrigatório);
r) Não será permitido ao cooperado somente preencher a documentação sem apresentar
cópias e suas originais para a confirmação da veracidade do que foi atestado por ele;

A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.
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s) Os itens de a até letra u do caput serão considerados como documentos obrigatórios e não
haverá abertura de exceção;
t) Todas as cópias podem ser simples e podem ser tiradas na secretaria da cooperativa;
u) A falta dos documentos torna o cooperado inapto e impedido de prosseguir com a filiação
na cooperativa.

§ 3º Cooperado Pessoa Jurídica, somente será admitido após a filiação de todos os


cooperados pessoa física:

a) A empresa pessoa jurídica deverá ter todos os seus sócios registrados na


cooperativa como sócios pessoas físicas.
b) Não será admitido como sócio da cooperativa a sociedade pessoa jurídica com
sócios que não atendam o objetivo social da cooperativa.
c) Documentos necessários para adesão de pessoa jurídica:

1. Certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);


2. Licença sanitária para funcionamento do estabelecimento (Vigilância Sanitária);
3. Alvará de licença para localização e funcionamento (Prefeitura Municipal);
4. Certificado de inscrição da pessoa jurídica no COREN;
5. Registro no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES);
6. Contrato social da pessoa jurídica;
7. Cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ);
8. Declaração da Cooperativa assinada pelo presidente e secretário afirmando que todos
os sócios da empresa são cooperados e estão em pleno gozo de seus direitos sociais;
9. Carta de referência de outra cooperativa, caso o candidato seja associado;
10. Conta corrente em agência bancária referenciada pela Cooperativa.

Art. 6º O Conselho Técnico Ético é formado por (3) três membros indicados pelo Conselho
de Administração que possuem capacidade técnica semelhante ou superior à avaliação do
candidato a sócio cooperado.

§ 1º O Conselho Técnico Ético após verificação e análise documental decidirá sobre a


aprovação e o ingresso do candidato a sócio cooperado da Cooperativa, considerando as
oportunidades dos Convênios contratados.

§ 2º O Conselho de Administração e/ou Diretor Administrativo deverá informar ao candidato


aprovado a quantidade e as condições de pagamento das quotas de capital e a forma
subscrição, bem como os valores fixados para a taxa de administração da Cooperativa,
o valor dos custeios administrativos por produção de cada cooperado e as sobras de cada
cooperado que será calculada em separado e individual, de acordo com Inciso VII, Art.
4º,Lei 5.764/71.

§ 3º O Cooperado admitido fará a subscrição das quotas de capital na forma aprovada pelo
Conselho de Administração e assinará o termo de adesão de sócio cooperado no livro de
matrícula e controle de fichas de conta corrente de sócios cooperado juntamente com o
Presidente da Cooperativa.

§ 4º Cumprido as formalidades documentais e regimentais, o sócio cooperado admitido


adquire status quo com direitos, deveres e obrigações, direitos ativos e deveres passivos
das obrigações assumidas pela cooperativa que estão de acordo com a Lei, com o Estatuto
Social, com o Regimento Interno e as deliberações da assembleia e do Conselho de
Administração da Cooperativa.

A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.
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§ 5º No caso de ingresso negado, ficará resguardado o direito à informação dos motivos


técnicos. O candidato poderá entrar com recurso administrativo na Secretaria Geral da
Cooperativa com o prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos após a comunicação por
escrito do Conselho Técnico Ético.

Art. 7º A demanda para prestação de serviços relativos à especialidade exercida pelo sócio
cooperado e candidato a execução de trabalhos dependerá:

§ 1º Da disponibilidade de outros cooperados na mesma área de atuação.

§ 2º Do comprometimento quanto aos preços dos serviços praticados pelo candidato,


referente aos serviços ofertados pelos convênios juntos a cooperativa.

§3º Da disponibilidade financeira frente às aquisições de equipamentos eventualmente


necessários à realização dos trabalhos pelo candidato.

Art. 8º O Conselho de Administração se reunirá uma vez por mês com a finalidade de
aprovar todas as admissões assinadas e aprovadas pela diretoria técnica, a Ata será
levada a registro na junta comercial do estado.

I – Além do registro interno no livro de ficha de matrículas da Cooperativa, haverá


complementação com a Ata que deverá ser registrada na Junta Comercial do Estado.

Art. 9º O seguro está amparado no Estatuto Social, Art. 6º inciso XI. O Conselho de
Administração deverá, por meio de resolução e cotação, disponibilizar a todos os sócios
cooperados que estiverem ativos em processos de produção com a Cooperativa, o Seguro
de Vida e Seguro de Acidente que deverão utilizar os recursos do Fundo De Assistência
Técnica, Educacional e Social (FATES).

CAPÍTULO II
DA DEMISSÃO DE SÓCIOS COOPERADOS

Art. 10º A demissão correrá após análise e verificação pelo Conselho Técnico Ético que
determinará se as condutas do cooperado foram ofensivas a Lei, ao Estatuto Social da
Cooperativa, Regimento Interno, Resoluções ou Normas técnicas do Código de ética
profissional.

§ 1º Toda análise respeitará as normas da Lei 5764/71, 12690 do Estatuto Social e


Regimento interno.

§ 2º Todo sócio terá o direto a ampla defesa.

§ 3º Nenhum sócio da Cooperativa poderá ser arrolado em análise do Conselho Técnico


Ético por razões de cor, raça, religião, opinião, partido.

I – Somente será avaliada questões técnicas dos profissionais se as condutas do


sócio não forem condizentes quanto a execução dos trabalhos contratados pelas
CONVENIADAS.
A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.
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Art. 11. - Todo sócio cooperado poderá ser demitido:

§ 1º A pedido.

§ 2º Por falecimento.

§ 3º O pedido de demissão do sócio cooperado deverá ser apreciado pelo Conselho


Técnico Ético, mediante solicitação do requerente por escrito, protocolada na Secretaria
Administrativa da Cooperativa.

I. O pedido de demissão deverá ser requerido em formulário próprio fornecido


pela cooperativa.

II. A demissão a pedido será analisada dentro do prazo de trinta (30) dias ou na
primeira reunião subsequente do Conselho de Administração.

III. A Secretária Administrativa notificará o Departamento Financeiro e o


Departamento de Faturamento a fim de obter informações sobre os haveres a receber do
Sócio Cooperado que solicitou o pedido de demissão dos quadros de sócios da
cooperativa.

IV. O capital social será devolvido em até trinta (30) dias após a aprovação do
Balanço pela Assembleia Geral Ordinária (AGO) do exercício subsequente.

V. O Sócio Cooperado demitido da sociedade fará jus a sua retida de sobras,


pela proporcionalidade dos serviços executados, dentro do exercício até o dia do pedido
de demissão.

VI. Na hipótese de disponibilidade financeira e se aprovado por todos os


membros do Conselho de Administração, dentro de trinta (30) dias serão devolvidos e
registrados na Ata do Conselho de Administração a decisão.

VII. Os haveres do de cujus será repassado aos herdeiros após o


recebimento do alvará judicial constando o registro consensual de partilhas registrado em
cartório civil e averbado por tabelião.

§ 4º O pedido deverá ficar arquivado por 5 (cinco) anos junto com a ficha de
adesão/matricula do sócio cooperado.

§ 5º Na primeira reunião do Conselho de Administração subsequente ao ato será levado a


pauta os pedidos de demissão, bem como será providenciada a retirada do quadro social;
dos registros nos órgãos oficiais; Junta Comercial; Receita Federal e Prefeitura Municipal.

§ 6º O sócio cooperado demitido a pedido, receberá uma cópia da Ata após os devidos
registros e obterá uma cópia do termo de desligamento da Cooperativa.

§ 7º O sócio cooperado demitido por falecimento:

A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.
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I – Os familiares terão até 60 (sessenta) dias para fazer o comunicado junto a


Secretária Administrativa da Cooperativa do falecimento do sócio cooperado.

II - O inventariante do sócio cooperado falecido receberá a cópia da Ata e os


haveres serão depositados em juízo para decisão judicial dos valores a receber pelos
herdeiros.

III – Os herdeiros do sócio cooperado falecido farão jus aos seus haveres;
receberão sua quota parte, bem como os valores de seguros caso tenha contratado, os
honorários e as sobras na proporcionalidade das suas entregas de produções de trabalho
até o dia do fato.

CAPÍTULO III
DA ELIMINAÇÃO E EXCLUSÃO DE SÓCIOS COOPERADOS

Art. 12. A eliminação e exclusão de Sócios Cooperados seguirá as normas da Lei, do


Estatuto social, do regimento interno e das resoluções do Conselho de Administração da
Cooperativa.

§ 1º A exclusão e eliminação está regulamentada nos Art.12 e 13 do Estatuto Social.

§ 2º O regimento interno regulamentará a forma, o tratamento e o processo para eliminação


e exclusão de sócio cooperado, garantindo-lhe o princípio da ampla defesa.

§ 3º O sócio cooperado somente será excluído após ter sido julgado e se aprovada sua
exclusão pelo Conselho de Administração da Cooperativa, receberá notificação por escrito
junto uma cópia do termo de exclusão lavrado no Livro Social de Matrículas por meio de
Carta Registrada (AR),

§ 4º A forma da exclusão obedecerá aos seguintes ritos:

I – Será por meio de abertura de processo Administrativo na Secretaria Administrativa


da Cooperativa, por motivação ou denúncia.

II – Deverá notificar o sócio cooperado do processo administrativo por meio de Carta


Registrada que conterão as seguintes informações:

a) a carta informará os motivos do processo administrativo;


b) informará o prazo para o que sócio cooperado apresente suas justificativas que
deverá ser entregue, somente por meio escrito, na Secretaria Administrativa;
c) a forma de como o sócio cooperado arrolado no processo administrativo deverá
apresentar sua defesa. Será garantido o direito da ampla defesa, argumentação e as
provas se for o caso de exigências.

III – A Secretaria Administrativa organizará os processos administrativos.

IV – A Secretaria Administrativa informará o Advogado da Cooperativa para que


providencie as devidas análises técnico-jurídicas sobre o processo administrativo
instaurado.

V – Dentro do prazo proposto e previamente agendado com o Conselho Técnico Ético


fará uma audiência que decidirá pelo arquivamento ou pelo prosseguimento do
processo.
A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.
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a) Decidido pelo prosseguimento será marcada a segunda audiência de


instrução e defesa.
b) Ocorrendo a falta do sócio cooperado e interessado ao processo, sem
previa justificativa, será marcada uma terceira audiência, ocorrendo falta nessa
audiência, o processo será encerrado à revelia.
c) O processo encerrado à revelia será dado por causa verdadeira e o
Conselho Técnico Ético decidirá pelo arquivamento ou pela exclusão do cooperado.
A decisão será sempre amparada por um parecer técnico-jurídico.

§ 5º Os motivos que dão causa para a exclusão do quadro de sócios cooperados:

I. São consideradas faltas graves conforme descritas nas alíneas de a – n:

a) faltas injustificadas nos plantões;


b) caluniar, difamar e injuriar a sociedade cooperativa com objetivo de denegrir a imagem
da cooperativa ou dos os sócios cooperados;
c) substituírem os plantões com sócios cooperado sem a anuência da cooperativa;
d) faltar as convocações de assembleia três (3) vezes consecutivas ou três (3) alternadas;
e) faltar a todos os plantões propostos dentro de Trinta (30) dias corridos;
f) causar prejuízos para a cooperativa e para os sócios cooperados com a destruição de
equipamentos, escalas, folhas de prestação e execução de produção, de forma a
impossibilitar o recebimento da Cooperativa pela Conveniada;
g) outras faltas que enquadrem em descumprimento total do regimento interno, do estatuto
social, das regras éticas e morais dentro da sociedade e do código de ética do
profissional;
h) faltas graves: faltar 3 (três) plantões consecutivos ou 3 (três) 3 alternados sem o devido
aviso prévio de suas faltas com 48 horas de antecedência;
i) praticar atos que possam culminar em prisão, julgamento ou afastamento por
intermédio Judicial;
j) obter vantagens ou praticar atos classificados como corrupção ativa ou passiva.
k) apresentar documentos sem idoneidade comprovada;
l) praticar concorrência desleal com os demais sócios da cooperativa;
m) não zelar pelo patrimônio;
n) agir de forma excessiva contra os colaboradores da cooperativa ou diretores.

I – Não tratar o patrimônio comum a todos os sócios cooperados como bem comum de
todos da sociedade Cooperativa.
II – Utilizar de palavras que denigrem e depreciam ou ser extremamente excessivo e
abusivo em suas expressões de modo a causar constrangimento geral e fortuita a
todos.
III – Não ser ético e moral em relação à execução individual dos serviços propostos na
condição de sócio cooperado.

§ 6º Antes de optar pela decisão de exclusão do sócio cooperado, o Conselho


Administrativo poderá aplicar-lhes sanções administrativas:

I – Sanções ou penalidades:
A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.
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a). Aplicação de multa no valor do plantão a ser descontado do sócio


cooperado pela infração cometida ou falta sem aviso, salvo força maior.
b). Aplicação de multa no valor de 3 (três) vezes o valor do plantão por falta
sem justificativa.
c) Aplicação e cobrança de multa ao sócio cooperado cobrada pela
Conveniada em desfavor da Sociedade Cooperativa.

§ 7º O Sócio Cooperado demitido ou excluído não poderá compor o quadro de sócios por
um período igual a 2 (dois) anos.

§ 8º Motivos para a eliminação do quadro de sócios cooperados:

I – Eliminação definitiva
a) Incapacidade civil não suprida.

II – Eliminação temporária
b) Incapacidade civil não suprida, exceto se comprovado por laudo médico de que o
sócio cooperado pode voltar a ter sua capacidade plena.

III – A eliminação somente ocorrerá pelos seguintes motivos expressos, incisos I e II do


caput.

CAPÍTULO IV
DA READIMISSÃO DE COOPERADOS

Art. 13. O Sócio Cooperado somente poderá ser readmitido após cumprida a carência de
02 (dois) anos de sua demissão ou exclusão, mediante apresentação da documentação
exigida no Art. 3º com parecer por escrito e autorizado pelo Conselho Técnico Ético,
protocolado na Secretaria Administrativa da Cooperativa.

§ 1º O sócio cooperado demitido, eliminado ou excluído deverá apresentar documentos


que tornem nulos os motivos de sua demissão, exclusão da Sociedade Cooperativa.

§ 2º O Sócio Cooperado:

I. Que se desligou da Sociedade Cooperativa, a pedido, poderá retornar antes


de 2 (dois) anos se aprovado pelo Conselho Técnico Ético com o acatamento
de motivação aceita, desde que a justificativa referente ao pedido de
demissão seja plausível.

II. O excluído poderá solicitar um novo julgamento junto a Secretária


Administrativa da Sociedade Cooperativa.

a. A Secretária Administrativa comunicará o Conselho de Administração


sobre o pedido de um novo Julgamento.
b. Caso o pedido de um novo julgamento seja aprovado pelo Conselho de
Administração, na primeira reunião subsequente ao pedido, será fixado
prazo para novas diligências do Processo.
c. Será reanalisado o processo, o parecer jurídico e as provas.
d. Se não for constatado qualquer irregularidade, o requerente será
autorizado a retornar aos quadros de Sócios Cooperados.

A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.
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§ 3º Todos os casos de readesão considerarão o sócio como novo sócio cooperado que
deverá apresentar todas as documentações exigidas no Art. 3º deste regimento.

§ 4º O Sócio Cooperado em processo de readesão passará por todos os trâmites legais


como um novo sócio cooperado com base no Regimento Interno, Estatuto Social e da Lei.

TÍTULO III
DOS DIREITOS E DEVERES DO COOPERADO NO EXERCÍCIO DE SUAS ATIVIDADES NAS
UNIDADES CONTRATANTES

CAPÍTULO I
DAS UNIDADES CONTRATANTES E DOS SERVIÇOS CONTRATADOS

Art. 14. Considerar-se-ão unidades contratantes para os efeitos deste Regimento Interno
toda entidade, privada ou pública, que mantiver contrato com a Cooperativa para execução
de serviços de saúde.

§ 1º Não serão considerados, em hipótese alguma, os serviços executados pelos sócios


cooperados como cessão de mão de obra ou locação de mão de obras.

§ 2º Será considerada execução e prestação de serviços apenas se executados por sócios


cooperados e com representação jurídica da Sociedade Cooperativa.

Art. 15. A Sociedade Cooperativa firmará contratados de execução e serviços, somente se


atenderem aos objetivos sociais propostos em seu Estatuto social, no Art. 2º.

§ 1º Os objetivos sociais da Sociedade Cooperativa são: prestação de serviços no ramo saúde e


suas variantes de profissões e profissionais habilitados, seja com cursos técnicos, seja com cursos
superiores específicos de profissões regulamentadas por lei e contempla a todos os
cooperado(a)es vinculados a saúde, tais como: técnico administrativos, profissionais liberais.
Também abrange nas áreas de enfermagem, terapia ocupacional, fonoaudiologia, nutrição e
fisioterapia. Todos os integrantes deverão ser inscritos nos seus respectivos órgãos de classe das
profissões da área da saúde; fisioterapia; terapia ocupacional; fonoaudiologia; nutrição e
enfermagem para sua defesa econômica, proporcionando–lhes condições para o exercício de suas
atividades e aprimoramento dos serviços de assistência hospitalar e demais atividades inerentes
às suas profissões, de acordo com programa de ação a ser executado dentro de suas
possibilidades técnicas, jurídicas, financeiras de forma individual ou coletiva. A critério da Diretoria
Executiva da cooperativa poderá admitir outros profissionais de outras áreas para complementarem
as atividades da saúde, dentre outras profissões e profissionais regulamentados e não
regulamentadas. Poderá juntar-se com diversos profissionais e cooperado(a)es e executarem os
serviços tais como, terceirização, administração, gerenciamento, condução, operacionalização em
diversas áreas profissionais, exceto os serviços exercidos por médicos e dentistas.

CAPÍTULO II
DOS DIREITOS

Art. 16. O sócio cooperado, dentro dos limites da Lei, do Regimento Interno, do Estatuto Social da
Sociedade Cooperativa de acordo com o art.3º à art.9º tem direito a:

§ 1º Inscrever e concorrer a vagas oferecidas pelas unidades CONVENIADAS contratantes da


COOPERATIVA para execução de serviços de saúde nestas unidades.
A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.
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§ 2º Ter acesso às escalas de distribuição de plantões e outros serviços prestados, que deverão
ser postas à disposição do cooperado de forma clara e transparente e em tempo hábil.

§ 3º Ter seu nome na lista de acesso aos serviços CONVENIADOS, disponibilizados pela
COOPERATIVA.

§ 4º Pedir afastamento, temporário ou definitivo, de plantões ou outros serviços prestados de


acordo com as regras deste Regimento Interno.

§ 5º Votar e ser votado na eleição para a escolha dos Coordenadores das Especialidades
e Chefes de Plantão nas unidades contratantes.

§ 6º Sugerir melhorias nas condições de trabalho aos Chefes de Plantão, aos Coordenadores das
Especialidades, Coordenadores de Equipes e ao Conselho de Administração.

§ 7º Ter acesso ao Regimento Interno e a todos os documentos referentes à prestação de serviços


nas unidades CONVENIADAS.

§ 8º Receber os pro labores pela execução dos serviços.

§ 9º Receber as sobras proporcionais da entrega dos serviços na razão de sua fração ideal.

§10º Participar democraticamente nas decisões da COOPERATIVA nas assembleias.

§ 11 Votar e ser votado para os cargos sociais, salvo se estiver estabelecido relação empregatícia
com a Cooperativa, caso em que só readquirirá tais direitos após aprovação, pela Assembleia
Geral, das contas do exercício em que tenha deixado o cargo empregatício.

§ 12 Participar de todas as atividades que constituam o objetivo da Cooperativa.

§ 13 Solicitar por escrito informações sobre os negócios da Cooperativa e, no mês que anteceder
a realização da Assembleia Geral Ordinária, consultar na sede da Sociedade o livro de matrícula e
as peças do balanço geral, demonstrativos financeiros.

§ 14 Demitir-se da Sociedade Cooperativa quando lhe convier, por livre escolha.

§ 15 Os repasses não serão inferiores ao piso da categoria profissional e, na ausência deste, não
inferiores ao salário mínimo, calculadas de forma proporcional às horas trabalhadas ou às
atividades desenvolvidas.

I. Respeitando o valor mínimo do pro labore definido pela Sociedade Cooperativa aos
sócios cooperados.

II. O sócio cooperado deverá definir e decidir a forma de seus repasses.

III. O sócio cooperado plantonista combinará os valores de Plantão, na hora da entrevista


do Conselho Técnico Ético, o valor diurno é diferente do valor noturno.

a. O sócio cooperado receberá um informativo sobre os valores do plantão. Caso


não concorde, deverá fazer oposição aos valores.

b. Os valores do plantão ora combinado, não será passível de contestação até


haver ajuste pelas Conveniadas.

A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.
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IV. O sócio cooperado definirá sua disponibilidade de dias, horas e formas de como
realizará seus plantões. Deverá deixar essa disponibilidade por escrito na Sociedade
Cooperativa.

V. Se a execução dos serviços for temporária e não atingir o piso da categoria, os repasses
serão na proporcionalidade dos serviços executados.

VI. A Sociedade Cooperativa, em hipótese alguma, combinará ou pagará salários aos seus
sócios cooperados.

a. O sócio cooperado não poderá alegar ignorância ou desconhecimento do fato


supramencionado.

b. A filiação ao quadro de sócios é de livre adesão.

VII. A Sociedade Cooperativa não depositará o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço


(FGTS) aos seus sócios cooperados.

VIII. Os Sócios Cooperados receberão pro labores e repasses das sobras da Sociedade
Cooperativa na proporção dos seus serviços executados e não farão jus a 13º salários
e férias, por não serem empregados e sim sócios cooperados que fazem parte dos
negócios e objetivos da Sociedade Cooperativa.

a. Os sócios cooperados poderão comunicar a Sociedade Cooperativa, se houver


a necessidade de se ausentarem por um determinado período sem
remuneração, com direitos aos seus plantões desde que esse afastamento não
seja superior a 60 (sessenta) dias.

IX - A duração da execução dos serviços prestados não poderá ser superior a 8 (oito) horas
diárias e 44 (quarenta e quatro) horas semanais, exceto quando a atividade, por sua
natureza demandar a execução dos serviços por meio de plantões ou escalas:

a) Escala de 12 x 36 horas executado por plantonista.

b) Escala de 24 horas no final de semana, no sábado ou domingo.

c) Escala de trabalho diretamente na casa do paciente 12 x 36 horas ou em três


turnos de 8 horas.

d) Escala alternada de jornada de 8 (oito) horas, 6 (seis) horas, 5 (cinco) horas ou


4 (quatro) horas.

X – Conforme o supradito, o valor para execução dos serviços não compreende direitos
trabalhistas e nem benefícios.

a) Caso o sócio cooperado decida requisitar direitos trabalhistas deverá solicitar o


desligamento da cooperativa e requerer emprego.

b) A Sociedade Cooperativa poderá ter essa modalidade somente para os trabalhos


sobre atos não cooperativos, desde que seja ofertado a por meios de
CONVÊNIOS.

XI - O sócio cooperado terá direito ao seguro de acidente, de saúde ou de vida que


poderá ser ofertado pela cooperativa desde que solicitado pelo sócio cooperado. Serão
disponibilizados, se caso os recursos encontrarem disponíveis no orçamento dos gastos
com o FATES.
A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.
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XII – Todos sócios cooperados deverão participar, sem exceção, dos programas de
treinamentos e aperfeiçoamentos. Os cursos serão disponibilizados pela Sociedade
Cooperativa, em duas modalidades: virtual e presencial. Esses cursos serão custeados pelo
FATES.

XIII – O sócio cooperado deverá utilizar uniformes que sejam padronizados em


conformidade com serviços de saúde, porém cede e concede o direito ao uso de imagem
da Sociedade Cooperativa, sem exigir direitos em troca

§ 16 A Sociedade Cooperativa tem sua personalidade jurídica e representará todos os sócios


cooperados nas intermediações todos serviços executados, conforme os contratos com os
Convênios. Serão deduzidos os custos e as despesas administrativas da execução dos serviços,
na proporcionalidade ou razão da fração ideal, da produção executada pelos sócios cooperado.

CAPÍTULO III
DOS DEVERES

Art. 17. Os deveres dos sócios cooperados, de acordo com estatuto social Art. 7 a 9, da Lei, e do
regimento interno Sociedade Cooperativa, obrigam se a:

§ 1º Cumprir fielmente as disposições deste Regimento Interno, do Estatuto Social e do Código de


Ética da classe.

§ 2º Zelar e manter elevado o padrão ético e técnico da assistência prestada pela Sociedade
Cooperativa.

§ 3º Denunciar o Chefe de Plantão, o Coordenador da Especialidade, o Conselho de Administração


sobre fatos e ocorrências de natureza ética moral quando:

I. houver posturas não éticas e não morais dentro dos limites da lei;
II. cometerem as infrações administrativas descritas no Art. 29, deste Regimento Interno;
III. constranger os outros sócios cooperados em público.

§ 4º Prestar esclarecimentos ao Coordenador da Especialidade, ao Conselho de Administração,


sempre que solicitado, sobre suas condutas na execução dos serviços prestados junto às entidades
contratantes/conveniadas.

§ 5º Zelar pela manutenção e bom funcionamento dos equipamentos, aparelhos e materiais


disponíveis em cada serviço, sejam estes pertencentes à Sociedade Cooperativa ou às unidades
contratantes.

§ 6º Comparecer aos plantões ou a outros serviços prestados, dentro do horário estabelecido


pelas escalas e assinar as folhas de produção execução de serviços:

a) Utilizar os uniformes-padrão para pessoal da área da saúde.

b) O sócio cooperado é responsável por sua folha de produção, que deverá ser entregue
até 2 (dois) dias após o encerramento do mês na Sociedade Cooperativa para que seja
feito o faturamento da produção junto a Contratada/Conveniada.

A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.
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c) Sendo o sócio cooperado responsável por sua folha de produção, os eventuais erros na
referida folha não lhes dão direito a cobrança do faturamento errado. Caso ocorra, as
falhas serão analisadas, auditadas, reprocessadas, enviadas a contratada/conveniada
que terá até o próximo faturamento no mês subsequente para responder a analise
solicitada.

§ 7º O sócio cooperado deve preencher corretamente a ficha clínica de atendimento, descrição


dos serviços executados de acordo com as recomendações da contratante/conveniada.

§ 8º Não pode ter demasiada afetividade com os pacientes.

§ 9º Não deve discriminar e/ou restringir o atendimento a usuários dos serviços contratantes, salvo
em casos justificados.

§ 10º Deve exercer atividades profissionais dentro da área de atuação da especialidade para o
qual foi solicitado.

§ 11º Deve responsabilizar-se pela qualidade dos serviços executados e pela sua segurança e a
segurança do paciente, mesmo que haja contrato de seguro por parte da Sociedade Cooperativa
ou contratante/conveniada.

§ 12º Deve integralizar as cotas de capital.

§ 13º Deve pagar as taxas de manutenção da cooperativa.

§ 14º Deve participar dos treinamentos com os recursos do FATES, para aperfeiçoamento e
continuidades.

TÍTULO IV
DOS CRITÉRIOS PARA DISTRIBUIÇÃO DOS SERVIÇOS CONTRATADOS ENTRE OS
COOPERADOS

CAPÍTULO I
DOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E DISTRIBUIÇÃO

Art. 18. A Sociedade Cooperativa, através de seu Conselho de Administração, elaborará e manterá
atualizada uma lista de acesso aos serviços contratados, na qual ordenará por prioridade, segundo
os critérios do Art. 19, deste Regimento Interno.

§ 1º Os sócios cooperados que ingressarem na Cooperativa após a aprovação deste Regimento


Interno somente poderão integrar a lista de acesso após o decurso do prazo de ¨6 (seis) meses,
aplicando-se, para isso, os critérios do Art. 19 deste Regimento Interno.

§ 2º Os sócios cooperados, que comprovadamente tenham mais de uma especialidade, poderão


integrar mais de uma lista de acesso.

§ 3º Os sócios cooperados devem manifestar, por escrito, o interesse de excluir ou incluir


novamente seu nome na lista de acesso.
A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.
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§ 4º A Sociedade Cooperativa, através de Assembleia Geral, poderá deliberar quanto à dispensa


do período probatório estabelecido pelo parágrafo primeiro.

§ 5º O sócio cooperado que solicitar desligamento definitivo das suas atividades em uma unidade
contratante não manterá sua posição na lista de acesso.

§ 6º O acesso à lista não garante ao sócio cooperado imediato ingresso nas unidades contratantes
da Cooperativa, o qual dependerá da disponibilização de vagas pelas mesmas unidades e da
observância aos critérios estabelecidos pelo Art. 19 deste Regimento Interno.

§ 7º A Sociedade Cooperativa treinará 40% (quarenta por cento) dos sócios cooperados sem
experiência com o recurso do FATES.

Art. 19. O acesso à lista e a elaboração das escalas deverão obedecer aos seguintes critérios
hierárquicos.

§ 1º São critérios hierárquicos:

I – Menor carga horária mensal em serviços contratados pela Sociedade Cooperativa;


II – Antiguidade na Sociedade Cooperativa;
III – Maior frequência nas assembleias da Cooperativa;
IV – Maior idade, considerando o critério dia, mês e ano.
V – Maior número de filhos dependentes;
VI – Sorteio na presença dos interessados;
VII – A Sociedade Cooperativa poderá utilizar os critérios deste caput e do art. 17 deste
regimento, bem como outros critérios para definirem sorteio sem caracterizar vantagens aos sócios
cooperados que serão elaborados pela Diretoria Social.

§ 2º O ingresso do sócio cooperado na unidade, cujo contrato encontra-se em execução, ocorrerá


após o remanejamento nos dias e horários dos plantões entre os sócios cooperados da referida
unidade.

§ 3º Após o remanejamento, conforme o supracitado, dar-se-á prioridade ao plantonista mais antigo


do final de semana, utilizando-se para isso os critérios dos § 1º incisos II a VI do caput.

§ 4º O sócio cooperado, que for condenado em processo administrativo, terá seu nome retirado da
lista de acesso aos serviços por um período de 06 (seis) meses a dois (02) anos a depender da
gravidade da(s) infração(ões), a contar da data da decisão do trânsito e julgado, período após o
qual retornará automaticamente à lista.

§ 5º O sócio cooperado que, em função da sua posição na lista de acesso, for chamado a prestar
serviço em uma unidade contratante poderá recusar. Se assim o fizer, não poderá permanecer na
mesma posição da lista.

§ 6º O sócio cooperado que pertencer previamente ao quadro da unidade contratante deverá ter
assegurado seu lugar quanto à escala e carga horária, independentemente do quadro de ascensão.

§ 7º Nos casos em que o sócio cooperado, previamente ao estabelecimento do contrato, tiver


vínculo empregatício entre a unidade contratante/conveniada e sócios cooperados, esse fica
proibido de executar serviços nesta unidade salvo por força maior.

§ 8º O sócio cooperado deverá optar por apenas uma especialidade por unidade contratante, salvo
nas situações deliberadas pelo Conselho de Administração da Cooperativa.

§ 9º Quando a unidade contratante/conveniada for plano ou seguro de saúde suplementar, a


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informando seus respectivos códigos de verificação.
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escolha do especialista ou da especialidade deve obedecer aos critérios estabelecidos no contrato.

§ 10 O sócio cooperado não poderá executar plantões simultâneos, ou seja, em dois locais
diferentes. Deverá ser dada oportunidade aos novos sócios cooperados.

§ 11 Os plantões de 24 horas seguidas não serão de forma contínua. Plantões de 24 horas somente
serão aplicados para os finais de semana, no sábado e/ou domingo. O sócio cooperado não poderá
fazer um plantão diurno e noturno regularmente.

§ 12 Todos os sócios cooperados terão prioridade de descanso de plantão de 12 x 36 horas, salvo


por força maior.

CAPÍTULO II
DA ELABORAÇÃO DAS ESCALAS DE SERVIÇO

Art. 20. As escalas serão elaboradas e fixadas na Sociedade Cooperativa e na respectiva unidade
contratante/convênio, com 05 (cinco) dias de antecedência e antes do primeiro dia útil de cada mês
subsequente.

Art. 21. A elaboração da escala obedecerá, no que couber, aos seguintes critérios:

§ 1º As escalas serão formatadas em plantões de 12x36 (doze por trinta seis) horas, salvo se
houver deliberação em contrário do Conselho de Administração.

§ 2º A distribuição dos horários de plantão entre os sócios cooperados nas unidades contratantes
obedecerão aos critérios dos Art. 19 § 1º incisos II a VI do Regimento Interno.

§ 3º Em cada unidade contratante/convênio deverá ser elaborada uma escala de disponibilidade


para plantões de cada especialidade destinada aos casos de afastamento e substituição de
plantonista quando solicitadas.

§ 4º A convocação dos plantonistas da escala de disponibilidade obedecerá a uma ordem


sequencial.

§ 5º Não havendo manifestação e interesse de sócios cooperados em fazerem coberturas


de emergenciais, a Sociedade Cooperativa poderá utilizar recursos fora do quadro social
para atenderem os contratos/conveniados.

I. Serão apuradas a motivação de falta, se for o caso.

II. Serão analisadas se a contratante/conveniada não ofereceu ambiente


propício para execuções dos serviços profissionais.

III. Havendo emergência, caso o sócio cooperado esteja disponível e, ainda


assim se recuse a atender a Sociedade Cooperativa será retirado da listagem
conforme o Art. 19 §1º inciso VII.

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informando seus respectivos códigos de verificação.
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CAPÍTULO III
DAS TROCAS E SUBSTITUIÇÕES NAS ESCALAS

Art. 22. As trocas de plantão serão permitidas apenas após prévia comunicação por escrito à
Sociedade Cooperativa com 48 horas de antecedência.

§ 1º As trocas poderão ser comunicadas por escrito, podendo ser por envio de e-mails ou carta ou
ainda pode ser comunicada pessoalmente na cooperativa por meio do preenchimento de um
formulário.

§ 2º Não será admitido que a informação sobre as trocas de plantão se dê por WhatsApp,
mensagens eletrônicas de celulares (SMS), exceto para comunicar urgência casual fortuita ou de
força maior.

§ 3º As diretorias responsáveis pelos plantões juntamente com o Coordenadores das áreas


analisarão os pedidos e as devidas urgências.

§ 4º Não havendo sócios cooperados disponíveis, a responsabilidade do plantão continuará sendo


do sócio cooperado escalado.

§ 5º A responsabilidade do plantão é do sócio cooperado, escalado previamente.

§ 6º Apenas em casos excepcionais e de urgência será admitida a troca de plantão sem a


comunicação prévia, neste caso prevalecerá o parágrafo 5º do caput.

§ 7º A justificativa para a troca de plantão sem prévia comunicação deverá ser entregue por escrito
à diretoria responsável pelos plantões, Chefe dos Plantões, Coordenador da Especialidade, no
máximo de 05 (cinco) dias após a ocorrência da troca de plantão.

Art. 23. O sócio cooperado poderá solicitar afastamento dos plantões, sem necessidade de
justificativa prévia, por um período máximo de 180 (cento e oitenta) dias tendo seu retorno
assegurado à unidade de trabalho.

§ 1º O retorno será assegurado se houver prévia concordância entre a sociedade cooperativa e


sócio cooperado em substituição.

§ 2º O comunicado será com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. A diretoria responsável pelos
plantões verificará a disponibilidade de substituição escala.

§ 3º Os pedidos de afastamento superiores a 180 (cento e oitenta) dias deverão ser requeridos por
escrito, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias e sua concessão
ficará a critério do Conselho de Administração que após estudo da viabilidade do pedido, acatará
o seu deferimento ou não.

Art. 24. A sublocação de plantões, por parte de sócios cooperados, é considerada conduta
inapropriada e contrariam os interesses da Sociedade Cooperativa:

§ 1º Será retirado da escala de plantões e será instaurado processo administrativo, poderão ser
excluídos dos quadros de sócios cooperados.

§ 2º Considera-se sublocação, para os efeitos deste Regimento Interno:

I. A caracterização substituição sistemática de plantões do sócio cooperado sem o aviso


prévio na Sociedade Cooperativa.
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II. A troca de escala ou substituição sistemática pelo sócio cooperado.

III. Reclamação do sócio cooperado que não recebeu seus repasses, e informa a sociedade
cooperativa da troca.

TÍTULO V
DA COORDENAÇÃO DOS SERVIÇOS NAS UNIDADES CONTRATANTES

CAPÍTULO I
DO COORDENADOR DE ESPECIALIDADE E DOS SEUS DEVERES E DIREITOS

Art. 25. O Coordenador é o sócio cooperado constituído para representação junto à diretoria da
Sociedade Cooperativa e às unidades contratantes/conveniadas:

a). poderão ter a denominação simples de coordenador ou de chefe de equipe.

Art. 26. O Coordenador terá os seguintes deveres:

§ 1º Fiscalizar o bom desempenho ético profissional dos sócios cooperados e garantir-lhes boas
condições para a execução dos serviços.

§ 2º Elaborar as escalas de disponibilidade dos plantões mensalmente.

§ 3º Informar a Diretoria da Cooperativa sobre a necessidade de substituição de plantonista,


obedecendo a escala de disponibilidade.

§ 4º Cooperar com a Direção ou Administração da unidade contratante/conveniada.

§ 5º Estabelecer rotinas para a execução dos serviços com foco na qualidade.

§ 6º Elaborar relatório trimestral para o Conselho de Administração contendo dados estatísticos


relacionados às atividades exercidas nas unidades contratantes.

§ 7º Zelar pelo bom estado dos equipamentos, aparelhos e demais materiais; solicitando, se
necessário, consertos e substituições. A solicitação desses consertos ou substituições deverão ser
feitas por meio de comunicado preenchido em formulário padrão da Sociedade Cooperativa.

§ 8º Denunciar ao Conselho de Administração da Sociedade Cooperativa na forma do


Art. 36 deste Regimento Interno:

I - Toda e qualquer infração ética e administrativa praticada por sócios cooperados.

§ 9º Zelar pelo cumprimento e respeito do Estatuto Social, do Regimento Interno, das resoluções
da Cooperativa e código de ética e moral do profissional classista.

§10º Prestar, quando solicitado, esclarecimentos ao Conselho de Administração quanto ao


andamento dos serviços.

§ 11º Manter bom relacionamento com o Conselho de Administração da Sociedade Cooperativa,


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com os sócios cooperados e com a Direção da unidade contratante/Conveniada.

Art. 27. São direitos do Coordenador:

§ 1º Ser respeitado no exercício de suas atribuições.


§ 2º Criar rotinas de execução de serviços, sugerir condutas, recomendar procedimentos, treinar
os seus coordenados.

I. Designá-los para execução e procedimentos específicos.


II. Ajudá-los nas trocas de plantões.
III. Auxiliá-los, usando para isso de equidade e justiça e visando sempre o bom
desempenho e qualidade dos serviços prestados.

§ 3º Representar a Sociedade Cooperativa nas unidades contratantes em reuniões e encontros

CAPÍTULO II
DOS REQUISITOS PARA OS CARGOS DE COORDENADOR DE E CHEFE DE
PLANTÃO

Art. 28. O Coordenador ou Chefe de Plantão serão sócios cooperados da Sociedade


Cooperativa e deverão estar em pleno gozo dos direitos estatutários.

I. Não poderão ter sido julgados culpados nos últimos 02 (dois) anos em processo
administrativo nos termos deste regimento interno.

Art. 29. Os cargos de Coordenador ou Chefe de Plantão serão remunerados conforme as


condições financeiras da Sociedade Cooperativa de acordo com os valores estabelecidos pelo
Conselho de Administração.

Parágrafo único. Os cargos de Coordenador ou Chefe de Plantão não poderão ser


acumulados com a função de plantonista e coordenação.

CAPÍTULO III
DOS CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO COORDENADOR E DO CHEFE DE PLANTÃO

Art. 30. O(s) Coordenador(es) ou Chefe de Plantões serão escolhidos entre os sócios cooperados.

§ 1º O Conselho de Administração tem a prerrogativa da escolha diretamente a seu critério, levando


em consideração o curriculum do sócio cooperado.

§ 2º O Conselho de Administração poderá fazer sorteio quando tiverem vários candidatos para
serem escolhidos.

§ 3º A diretoria responsável pelos plantões poderá escolher o Coordenador sem o sorteio.

TÍTULO VI
DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS E DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

CAPÍTULO I
DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS E DA SUA FISCALIZAÇÃO
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informando seus respectivos códigos de verificação.
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Art. 31. São consideradas infrações administrativas para os fins deste Regimento Interno
quaisquer atos ou omissões praticadas por sócio cooperado no exercício de suas
atividades profissionais nas unidades contratantes, que:

§ 1º Gerar risco à vida e à saúde dos pacientes ou atentar contra a sua dignidade.

§ 2º Constituir ofensa à imagem ou moral da Sociedade Cooperativa.

§ 3º Colidir interesses com os objetivos da Sociedade Cooperativa.

§ 4º Denigrir a imagem e a moral, a dignidade de outro sócio cooperado.

§ 5º Descumprir os deveres como sócios cooperados, elencados no estatuto social e neste


regimento interno.

§ 6º Utilizar de subterfúgios para a sublocação de plantão.

§ 7º Descumprir o Estatuto Social, o Código de Ética, o Regimento Interno.

CAPÍTULO II
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Art. 32. As infrações administrativas serão apuradas mediante processo administrativo disciplinar
instaurado perante o Conselho Técnico Ético, em caráter sigiloso até o seu término. Somente as
partes envolvidas, os seus defensores e a autoridade judiciária competente obterão acesso às
informações do processo.

§1º O processo administrativo disciplinar será instaurado por meio de ofício, mediante
representação dos interessados protocolada perante a Secretaria Administrativa da
Sociedade Cooperativa.

§2º A representação deverá ser dirigida ao Conselho Técnico Ético ou Conselho de


Administração e deverá ser informado e demonstrado os fatos e relato; os nomes das pessoas e
instituições envolvidas e a assinatura do representante. Não serão aceitas representações
anônimas.

Art. 33. Recebida a representação, o Conselho Técnico Ético designará o relator dentre seus
membros e instaurará a instrução inicial do processo administrativo, acompanhado do parecer
jurídico do advogado da Sociedade Cooperativa.

§ 1º O relator poderá propor ao Conselho Técnico Ético o arquivamento do processo:

I. Se não tiverem provas consistentes para o prosseguimento do processo administrativo.


II. Não estiverem dentro das regras dos Estatuto Social e do Regimento Interno.
III. A homologação e arquivamento do processo será acompanhado de parecer jurídico do
advogado da Sociedade Cooperativa.
IV. A sociedade cooperativa não instaurará processo administrativo com base em gênero,
raça, cor, opção de gênero. As ofensas dessa natureza deverão ser encaminhadas
diretamente para a polícia judiciária.

§ 2º. O processo arquivado não poderá ter nova representação, cuja reclamação tenha o
mesmo objeto, exceto quando houverem três ou mais representações contra o mesmo
sócio cooperado.

§3º Quando não houver unanimidade pelo arquivamento, a maioria do Conselho Técnico
Ético determinará o início da instrução do processo ou o arquivamento em definitivo.

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informando seus respectivos códigos de verificação.
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§4º A representação contra membros do Conselho Técnico Ético será processada e julgada pelo
Conselho de Administração.

Art. 34. No decurso do processo, objetivando dar celeridade, o relator poderá nomear um
funcionário da Sociedade Cooperativa que prestará o compromisso de guardar sigilo acerca de
todos os fatos do processo.

Art. 35. Os casos de suspeições e impedimentos poderão ser suscitados pelos membros do
Conselho Técnico Ético, cabendo ao Conselho de Administração da Sociedade Cooperativa
juntamente com o departamento jurídico decidirem o processo.

Art. 36. O relator terá um prazo de 30 (trinta) dias para encerrar a instrução, prazo esse que poderá
ser prorrogado, excepcionalmente, por igual período quando a complexidade da instrução assim o
exigir.

Art. 37. O relator observará, no que couber, a seguinte sequência para instruir o processo:

§ 1º Receber, analisar e verificar os documentos recebidos para representação.

§ 2º Solicitar objetos e documentos que tenham relação com o fato.

§ 3º Designar audiência para instrução. O comunicado de instrução deverá ter clareza, deverá
apresentar o local, solicitar as provas, receber provas e ouvir testemunhas. Todo esse
procedimento será acompanhado pelo advogado da Sociedade Cooperativa.

§ 4º O relator deverá informar as partes envolvidas no processo que poderão terminar com a
exclusão nos quadros de sócio cooperado, caso seja apurada a justa causa dos fatos no processo
administrativo.

§ 5º Determinar a citação do representado, pessoalmente ou mediante correspondência com


aviso de recebimento para apresentação de defesa, que será oral ou escrita e deverá ser
apresentada na audiência de instrução.

§ 6º Requisitar perícias, proceder às acareações, realizar inspeções e/ou diligências que julgar
convenientes.

§ 7º Ofertar parecer preliminar, que deverá conter o resumo da representação e da defesa,


a indicação das provas produzidas no processo e síntese da instrução;

§ 8º Designar data, hora e local para sessão de julgamento, informando aos outros membros do
Conselho Técnico-ético.

Art. 38. O relator poderá limitar ou excluir as provas requeridas pelas partes que considerar
excessivas, impertinentes ou protelatórias.

§ 1º As testemunhas, até o máximo de 03 (três) para cada parte interessada, comparecerão à


audiência de instrução independentemente de intimação, incumbindo-se as partes do
comparecimento das suas respectivas testemunhas na data, hora e local previamente designado.

§ 2º A prova oral será reduzida a termo juntamente com o depoimento pessoal das partes.

§ 3º O relator, junto com o advogado da Sociedade Cooperativa, juntará as provas, descartará as


provas não essenciais e protelatórias e entregará o parecer para a comissão julgadora dos fatos e
atos praticados.

Art. 39. Não comparecendo o representado nem seu procurador legal à audiência de
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informando seus respectivos códigos de verificação.
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instrução, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados na representação, devendo


o relator prosseguir com a instrução do processo para apurar a intensidade da infração.

§ 1º Se o representado ou seu procurador legal justificar a ausência até data da audiência,


o relator suspenderá os trabalhos e designará nova data para realização da audiência de
instrução, intimando as partes e informando a nova data, hora e local.

§ 2º Deixando o representado ou seu procurador legal de comparecer à nova audiência de


instrução, será admitido ao relator concluir a instrução do processo apenas com as provas e
depoimentos colhidos.

Art. 40. Será assegurada às partes o direito às razões finais que deverão ser apresentadas por
escrito no prazo de 05 (cinco) dias após o encerramento da instrução.

Art. 41. O julgamento caberá aos membros do Conselho Técnico Ético, em número de 03 (três),
que reunidos elaborarão a parte dispositiva do relatório, concluindo pela condenação ou absolvição
do representado.

Parágrafo único. Quando o Conselho Técnico Ético decidir pela condenação, deverá culminar a
pena na própria sessão de julgamento.

Art. 42. Caberá recurso da decisão ao Conselho de Administração a ser interposto no prazo
de 10 (dez) dias após a intimação do julgamento, por petição escrita, da qual constarão as
razões e o pedido do recorrente.

Parágrafo único. Sendo tempestivo o recurso, a secretaria da Cooperativa providenciará a


intimação do recorrido para oferecer resposta escrita no prazo de 10 (dez) dias.

Art. 43. Sendo recebido o recurso, o Conselho de Administração, constituído por 03 (três)
membros, designará data; hora e local para julgamento e conclusão, comunicando às partes
interessadas.

Parágrafo único. Os casos de impedimento e de suspeição serão apreciados pelos demais


membros do Conselho de Administração que, julgando pertinente a alegação, sortearão entre os
sócios cooperados um substituto.

Art. 44. Apurada a materialidade


da infração administrativa:

§ 1º com a anuência do sócio cooperado e das partes envolvidas poderão lavrar um termo de
suspensão do processo por um período de 2 (dois) anos.

§ 2.º Substituída a exclusão por multa infracional.

§ 3º Em caso de descumprimento e reincidência do termo de acordo do caput, será aplicada a pena


de exclusão dos quadros de sócios cooperado.

Art. 45. Nas hipóteses de omissão, quanto ao procedimento administrativo de que trata este Título,
aplicar-se-á subsidiariamente as disposições do Código Ético Profissional do Conselho Federal de
Classes, e na omissão desse, as disposições dos Códigos de Processo Penal e Civil vigentes.

CAPÍTULO III
DAS PENALIDADES

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Art. 46. Ao sócio cooperado condenado em processo administrativo poderão ter as seguintes
penas:

§ 1º Advertência por escrito.

§ 2º Multa no valor de 01 a 03 (um a três) salários mínimos vigentes.

§ 3º Afastamento temporário das atividades profissionais na unidade contratante/conveniada


onde se deu a infração administrativa, em até 180 (cento e oitenta) dias.

§ 4º Afastamento definitivo das atividades profissionais na unidade contratante onde se deu a


infração administrativa.

§ 5º Suspensão dos direitos sociais, incluindo o afastamento das atividades profissionais nas
unidades contratantes/conveniadas por um período de até 180 (cento e oitenta) dias.

§ 6º Exclusão do quadro da Sociedade Cooperativa seguindo as disposições do Estatuto


Social.

TÍTULO VII
DO REPASSE DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS

CAPÍTULO I
DA FORMA DO REPASSE

Art. 47. Serão repassados aos sócios cooperado os honorários profissionais, pro labores e sobras
correspondentes aos serviços executados em determinado período, mediante a forma e valores de
pagamento firmados, conforme contrato com contratante/conveniada.

§1º A forma preferencial dos repasses, será definida pelos sócios cooperados em assembleias
gerais ou no ato de sua filiação. Os honorários profissionais, pro labores e sobras, salvo
disposições contratuais em contrário ou eventuais renegociações de pagamento de débitos
faturados contra a contratante/conveniada será através de depósito bancário em favor do sócio
cooperado, em conta corrente preferencialmente no Sistema de Cooperativa de Crédito do Brasil
(SICOOB).

§2º Ocorrendo outra forma de repasse aos sócios cooperados, pro labores e sobras, deverá ser
comunicada a maneira como será efetuado.

§3º O repasse dos sócios cooperados, pro labores e sobras ao sócio cooperado pessoa jurídica
será efetuado, tão somente, após a apresentação de nota fiscal contendo os valores em moeda
corrente, período e especificação do serviço executado.

§4º A Sociedade Cooperativa deverá manter conta corrente em no mínimo 02 (dois)


estabelecimentos bancários para efetuarem as devidas transações de repasse dos honorários, pro
labores e sobras aos seus sócios cooperados, além dos recebimentos das cotas de capital, taxa
de administração e outros haveres da Sociedade Cooperativa.

§5º O sócio cooperado deverá informar o número da conta corrente e o número da agência
bancária referenciado pela Sociedade Cooperativa.

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§6º Será vedada a destinação do capital, a venda, alienação de bens ou imóveis da


Sociedade Cooperativa, com o objetivo de antecipação de repasses aos sócios cooperado.

CAPÍTULO II
DOS DESCONTOS SOBRE OS REPASSES

Art. 48. Incidirão sobre o valor bruto a ser repassado aos sócios cooperado todos os impostos
legais, taxas ou multas previstas em contrato ou obrigatórios perante a legislação tributária vigente.

Art. 49. Será descontado do valor bruto dos serviços executados, pro labores e sobras dos sócios
cooperados que estão vinculados através da Sociedade Cooperativa aos denominados contrato de
grupo ou plano empresarial de serviços o valor referente à fatura cobrada pela empresa.

Art. 50. As obrigações do cooperado para com a Cooperativa referentes ao pagamento de


impostos, taxas, multas ou faturas cobradas por força de contrato independem da forma de
pagamento efetuado pela unidade contratante.

Parágrafo único. O atraso ou a recusa no cumprimento das obrigações supracitadas


acarretará multa de 10% do valor cobrado acrescidos de juros de mora.

Art. 51. As doações ou contribuições financeiras a pessoas físicas ou jurídicas, a qualquer título,
serão descontadas do valor bruto dos pro labores e sobras, apenas com solicitação por escrito do
sócio cooperado, contento o valor em moeda corrente, o número do CIC ou CNPJ do destinatário
e a conta bancária para depósito ou a indicação de outra forma para o repasse.

Art. 52. As pensões alimentícias deverão ser, por força de Lei, descontadas dos sócios cooperado
de acordo com mandado judicial.

TÍTULO VIII
DOS TREINAMENTOS E USO DO FATES

Art. 53. A sociedade Cooperativa, constituirá e manterá o FATES que, na forma da Lei 5.764/71,
Art. 28, II, será destinado exclusivamente à prestação de assistência aos
seus sócios cooperados, seus familiares e dependentes e, quando previsto nos estatutos, aos
empregados da cooperativa. (Art. 28, II, da Lei 5.764/71 e Estatuto Social).

Art. 54. Os serviços a serem atendidos pelo FATES poderão ser executados mediante convênio
com entidades públicas e privadas. (Art. 28, § 2º da Lei 5.764/71).

Art. 55. Os recursos do FATES serão exclusivamente empregados na prestação de assistência


aos sócios cooperados, familiares e dependentes e aos empregados da cooperativa, sendo que os
recursos poderão ser utilizados em benefício dos familiares e dependentes de empregados da
cooperativa, detentores de cota capital, buscando
promover o seu aprimoramento técnico, educacional e social. (Art. 28,II, da Lei 5.764/71; Art. 4º, X,
da Lei 5.764/71).

Art. 56. O FATES constitui de no mínimo 5% (cinco por cento) das sobras líquidas apuradas no
exercício (Art. 28, II, da Lei 5.764/71) ou através dos balanços mensais especiais.

Art. 57. Dos resultados positivos das operações com não associados, depois de deduzidos os
tributos pertinentes (Art. 87 da Lei 5.764/71).

Art. 58. De eventuais resultados positivos das inversões decorrentes da participação da Sociedade
Cooperativa em sociedades não cooperativas, públicas ou privadas, depois de deduzidos os
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tributos pertinentes (Art. 88 da Lei 5.764/71).

Art. 59. De eventuais recebimentos de patrocínios para coberturas de eventos relacionados com
educação ou assistência social.

Art. 60. Para fins de utilização dos recursos do FATES na prestação de assistência aos sócios
cooperados, empregados e respectivos dependentes de que tratam os itens anteriores, entender-
se-á:

§ 1º Assistência Técnica, atividades de capacitação técnica nas áreas:

I - Da própria atividade, especialidade ou profissão.


II - De economia, investimentos e consumo, administração
III - De direito tributário e fiscal.

§ 2º Educacional: atividades educativas relacionadas com:

I - A difusão e o fomento do cooperativismo.

II - A formação, capacitação e treinamento de pessoas (sócios cooperados, dirigentes,


conselheiros, funcionários, contadores, advogado da cooperativa) para a gestão e
fiscalização da Sociedade Cooperativa.

III - Constituição e formação de biblioteca, de videoteca e de cedeteca e biblioteca virtual


relacionados com as atividades da Cooperativa.

§ 3º Social: atividades sociais e de assistência social:

I - A ocorrência de casos de doença grave, acidentes (catástrofes).


II - Plano de saúde, planos alimentares e outros benefícios sociais, desde que estendido ao
quadro social.
III - Comunicação direta com o Quadro Social (Informativo social).
IV - Eventos de caráter festivos para promover a integração social dos sócios cooperados,
funcionários e dependentes, contadores e advogados da cooperativa.
V – Criação de salas de bem-estar aos sócios cooperados equipadas com todos os materiais
de bem-estar social.
VI – Criação manutenção de salas de bem-estar aos sócios plantonistas.
VII– Criação e manutenção das salas de vídeos conferências, auditórios e outros locais
sociais, de uso geral da cooperativa e dos sócios cooperados, funcionários e familiares,
contadores e advogados da cooperativa.
VIII - Os investimentos realizados pela cooperativa que tem característica de Assistência
Técnica, que na sua conclusão caracteriza-se como um bem do ativo permanente, não se
enquadra na aplicação deste regulamento.

a) A sociedade Cooperativa poderá utilizar os recursos do FATES para a criação, construção


dos ambientes de bem estar social.

Art. 61. O valor destinado a conta FATES no final de cada exercício social (31 de dezembro de
cada ano) será distribuído da seguinte forma:

§ 1º para assistência técnica 25%;


§ 2º para assistência educacional 25%;
§ 3º para assistência social 50%.

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Art. 62. Os auxílios destinados a ajuda financeira para tratamento de saúde, nos casos de doenças
graves e/ou com incapacidade física ou mental, será limitado a 10% (dez por cento) do valor
destinado no FATES.

Art. 63. Os recursos destinados, acima, poderão ser remanejados entre as rubricas, desde que
aprovado pelo Conselho Administrativo sem prejuízos das demais rubricas.

Art. 64. No caso de deferimento de pedido individual, a participação da Sociedade Cooperativa


será limitada em até 2% (dois por cento) dos valores destinados no FATES para:

§ 1º Comunicação com o quadro social (Ex.: jornal, boletim informativo etc.).

§ 2º Eventos de integração social.

§ 3º Curso de formação e capacitação para a gestão e fiscalização da Sociedade Cooperativa.


§ 4º Nos demais casos, o conselho de administração poderá decidir sobre valores até 5% do total
do FATES para cursos de treinamento específico que possam ajudar toda a Sociedade
Cooperativa.

Art. 65. Da Participação e contribuição da sociedade cooperativa em Eventos:

§ 1º Para a classificação da participação e ou contribuição da Cooperativa em (ou para a realização


e coparticipação de) eventos, entender-se-á:

§ 2º Como “Educacional” os pedidos e deferimentos concedidos para quaisquer eventos


cooperativistas, assim entendidos aqueles patrocinados pelo Sistema Cooperativista, Organização
Cooperativas Brasileiras (OCB), Sistemas Cooperativos, Centrais e/ou Cooperativas), bem como
de outros organismos, vinculados ou não, cujo tema principal seja o cooperativismo.

§ 3º Como de “Assistência Técnica”.

§ 4º A Concessão de recursos de que trata este item, Participação e/ou Contribuição em Eventos,
obedecerá, ainda, aos seguintes limites.

Art. 66. A deliberação de pedidos de recursos do FATES ficará condicionada:

§1º A apresentação de pedido formal e devidamente consubstanciado pela parte interessada


contendo as principais informações inerentes ao pleito (motivo, objetivo, datas, justificativas,
números potenciais, reciprocidade oferecida, nos casos de contribuição para eventos etc.).

§ 2º Ao cumprimento de prazo prévio para apresentação do pedido:

§ 3º com pelo menos 2 meses de antecedência para eventos de nível nacional;

§ 4º com pelo menos 1 mês de antecedência para eventos de nível regional;

§ 5º com pelo menos 1 mês de antecedência para eventos de nível estadual;

§ 6º com pelo menos 15 dias de antecedência para eventos de nível local;

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§ 7º com pelo menos 10 dias úteis de antecedência para outras atividades diferentes daquelas
enumeradas pelo item anterior.

§ 8º A comprovação do fato motivador quando se tratar de pedido classificado em quaisquer dos


seguintes itens:

I. da própria atividade, especialidade ou profissão, quando especificamente de caráter isolado


e pessoal;
II. especificamente quando se tratar de formação, capacitação e treinamento isolado e
pessoal;
III. outros.

§ 9º Ao parecer técnico conclusivo, que, entre outros, conterá:

I. análise circunstanciada e pertinente ao tipo de recurso pleiteado:


a) forma do pedido;
b) prazo;
c) comprovação do fato motivador, caso necessário;
d) interesse da Cooperativa (político, técnico e/ou social);
f) enquadramento e classificação da verba; da comprovação prévia e/ou
posterior, quando for o caso.

Art. 67. A conta FATES será representada no Balanço Patrimonial e terá apuração em seus
recursos utilizados em separados, mensal e anual.

§ 1º As despesas com utilização dos recursos até o limite do Fundo do FATES serão lançadas no
ativo, e depois levada a débito para o zeramento do Fundo FATES no Passivo Patrimonial.

§ 2º O saldo apurado na data de balanço figurará integralmente nesta conta até o encerramento de
cada mês, observado o plano e projeto para o novo exercício, – aprovação do Balanço do mensal
especial –, o saldo a figurar até o final do exercício será aquele decorrente das atividades ainda em
andamento.

§ 3º As despesas que, contabilizadas nas respectivas contas de Resultados – Despesas, bem como
e na forma do que dispõem os itens a e b, anteriores, se assim enquadradas, serão controladas à
parte.

§ 4º Ao final de cada mês e ano será feito o levantamento do Balanço Mensal Especial. O Balanço
do Exercício, na forma de projeto e/ou do controle apartado conforme dispõe, é que se fará como
lançamento contábil de ajuste, a respectiva apropriação.

§ 5º O Demonstrativo de Apropriação de Recursos do FATES capeará mensalmente a


comprovação das despesas realizadas e previamente enquadradas neste regulamento ou parcelas
destas de projetos ainda em andamento e deverão ser aprovados pelo Conselho de Administração.

Art. 68. Os casos omissos ao FATES serão única e exclusivamente de alçada do Conselho de
Administração.

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TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 69. Das atribuições e competência do Conselho de Administração, definido no art. 35 do


estatuto social:

§ 1º Reunir, deliberar em reunião ordinária, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que
necessário.

§ 2º As deliberações aprovadas tornarão resoluções com número da ata, data, mês e ano e
alcançará a todos os sócios cooperados.

§ 3º Tratar toda da organização estratégica da Sociedade Cooperativa.

§ 4º Manterá todos os cooperados informados da saúde financeira da cooperativa e das


deliberações e resoluções aprovadas.

§ 5º Aprovará as contas da cooperativa mensalmente, orçamento financeiro e apresentará ao


conselho fiscal, junto com a contabilidade e toda documentação.

§ 6º Julgar os processos de sócios.

§ 7º Definir sobre empréstimos e outros bens de valores aprovados pela AGO.

§ 8º Aprovará a criação de filiais em qualquer parte do território nacional, através da de convocação


extraordinária para este fim.

§ 9º Solicitará auditoria das contas da cooperativa.

§ 10º Definirá as regras de trabalhos dos funcionários da cooperativa, serviços, trabalhos,


obrigações, zelos, responsabilidade, graus de gestão dos funcionários, regimento operacional,
planos de cargos e salários, regras de trabalhos de todos os colaboradores.

§ 11º Nomeará procurador ou procuradores(as) para representar a cooperativa em juízo, ou não,


em órgãos pertinentes com no mínimo assinatura de dois diretores.

§ 12º Sem prejuízo no estatuto social poderá por meios de resolução definir alçadas a cada diretor
da cooperativa, bem como definir novas atribuições aos cargos da diretoria ou gestão.
§ 13º Sem prejuízo o Conselho de Administração poderá acatar a renúncia de quaisquer diretores
e subirá o imediatamente anterior, deste que os cargos vagos não sejam superiores a 2/3 dos
cargos eletivos da Sociedade Cooperativa.

§ 14º Sem caso de renúncia de 2/3 dos diretores, o Conselho de Administração convocará
Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para composição da nova diretoria.

§ 15º A reunião do conselho de administração será presidida pelo presidente do Conselho de


Administração que poderá ser o Presidente da Cooperativa ou outro sócio cooperado dentre a
junção dos membros da Diretoria mais Conselho Fiscal.

§ 16º A eleição do presidente do conselho será a primeira Reunião do Conselho Administrativo


(RCA) após aprovada a ata de eleição dos diretores da cooperativa ou dos sócios fundadores.
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§ 17º Após aprovados por todos os membros do Conselho de Administração e Fiscal, registrar a
ATA de aprovação de REUNIÃO DO CONSELHO de Administração, bem como o termo de posse
do novo Conselho de Administração e fiscal.

§ 18º Conselho de administração, será sempre um órgão deliberativo.

§ 19º O Conselho de Administração é composto por 7 (sete) diretores, sendo: Presidente, Vice-
Presidente, Secretário Geral, Diretor Financeiro, Diretor Técnico Operacional, Diretor Social e
Diretor Comercial.

§ 20º Por meio de resolução do Conselho de Administração, respeitando o estatuto social, será
feito o Procedimento Operacional Padrão (POP) que normatizará as obrigações e deveres dos
diretores.

§ 21º Por meio deste regimento e do estatuto social poderá criar normas, resoluções, circulares e
decisões que venham colaborar com toda a estrutura organizacional, operacional, tácita e
estratégica da Sociedade Cooperativa.

§ 22º A resolução do conselho de administração, das normas padrões e execuções dos serviços
da diretoria executiva, será chamada de Resolução de Execução dos Procedimentos Operacionais
da Diretoria Executiva com a Sigla (RESDEX).

Art. 70. As disposições deste Regimento Interno entram em vigor a partir da data de sua aprovação
pela Assembleia Geral Extraordinária da COOPERATIVA DE TRABALHO PERSONALITTY EM
SERVIÇOS DE SAÚDE.

Art. 71. Revogam-se as disposições em contrário.

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COOPERATIVA DE TRABALHO PERSONALITTY EM SERVIÇOS DE SAUDE CNPJ(MF)


33.521.805/0001-30 NIRE: 52.400035777
Sede Provisória: Av. Presidente Tyler, N. 38 Qd. 73 Lt. 03 Setor Garavelo CEP: 74354015 Goiânia (GO).

ESTATUTO SOCIAL DA COOPERATIVA DE TRABALHO PERSONALITTY EM

SERVIÇOS DE SAÚDE, aprovado em Assembleia Geral de Constituição realizada


em 19/04/2019. Registro JUCEG sob o NIRE 52400035777 em 03/05/2019.

REFORMA DO ESTATUTO SOCIAL: COOPERATIVA DE TRABALHO


PERSONALITTY EM SERVIÇOS DE SAÚDE

CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA, PRAZO DE DURAÇÃO, ANO SOCIAL


E LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA AUTÔNOMA CONCORRENTE.
Art. 1º - A COOPERATIVA DE TRABALHO PERSONALITTY EM SERVIÇOS DE
SAÚDE, constituída no dia 19 de abril de 2019 Registro JUCEG sob o NIRE: 5240003577 em 03/05/2019
inscrita no CNPJ sob o número 33.521.805/0001-30, Sociedade cooperativa, de responsabilidade limitada,
nos termos da Lei 12.690/2012, Lei 5.764/1971 e demais legislações vigentes, rege-se pelo presente
Estatuto sendo:
I. Sede e Administração na cidade de Goiânia, na RUA C228, número 150, quadra
536, lote 16 setor Jardim América CEP: 74290-100, estado de Goiás;
II. Foro jurídico na comarca de Goiânia Estado de Goiás;
III. A área de ação para fins de adesão de cooperados da cooperativa, será em todo
o território brasileiro
a. A cooperativa poderá abrir filiais, assim que tiver autorização da diretoria
executiva, e plano de ação para novas áreas de atendimento.

b. Ficando condicionada a abertura de novas filiais à estudo estratégico e


viabilidade de atenderem novos sócios cooperados na região.

c. Abertura de novas filiais, será aprovado pela diretoria executiva mediante


viabilidade, de atendimento dentro da área de ação e atuação.
IV. A área de ação para fins de atuação da cooperativa, será em todo o território
brasileiro;

a. A cooperativa poderá abrir filiais, assim que tiver autorização da diretoria


executiva, e plano de ação para novas áreas de atendimento.

b. Ficando condicionada a abertura de novas filiais à estudo estratégico e


viabilidade de atenderem novos sócios cooperados na região.

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V. Para efeito de adesão de cooperados fica limitada às possibilidades de reunião,


controle, operações e prestação de serviços, garantindo aos cooperados os meios para
sua efetiva participação nas Assembleias Gerais e órgãos administrativos;
VI. Prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 01 de
janeiro a 31 de dezembro;

VII. A cooperativa é dotada de legitimidade extraordinária autônoma concorrente


para agir como substituta processual em defesa dos direitos coletivos de seus
associados quando a causa de pedir versar sobre atos de interesse direto dos
associados que tenham relação com as operações de mercado da cooperativa, desde
que haja, de forma expressa, autorização manifestada individualmente pelo associado
ou por meio de assembleia geral que delibere sobre a propositura da medida judicial.

CAPÍTULO II

DO OBJETO SOCIAL E SEUS OBJETIVOS

Art. 2º - A Cooperativa de trabalho, com base na colaboração recíproca a que se obrigam


seus associados, tem por objeto social: prestação de serviços no ramo saúde e suas
variantes de profissões e profissionais habilitados, seja com cursos técnicos, seja com
cursos superiores específicos de profissões regulamentadas por lei, contemplando a
todos os cooperado(a)es vinculados a saúde, como: técnico, administrativos,
profissionais liberais, dentre outros, nas áreas de enfermagem, terapia ocupacional,
fonoaudiologia, nutricionismo e fisioterapia. Todos os integrantes deverão ser inscritos
nos seus respectivos órgãos de classe das profissões da área da saúde, médica,
fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, nutricionismo e enfermagem, para sua
defesa econômica, proporcionando–lhes condições para o exercício de suas atividades
e aprimoramento dos serviços de assistência médica e hospitalar e demais atividades
inerentes às suas profissões de acordo com programa de ação a ser executado dentro
de suas possibilidades técnicas, jurídicas, financeiras e outras, de forma individual ou
coletiva, a critério da Diretoria Executiva da cooperativa, poderá – ingressar–se outros
profissionais de outras áreas para complementarem as atividades da saúde, dentre
outros profissão e profissionais regulamentado e não regulamentadas. Poderá – juntar
se com diversos profissionais e cooperado(a)es e executarem os serviços tais como,
terceirização, administração, gerenciamento, condução, operacionalização, em diversas
áreas profissionais, exceto os serviços exercidos por médicos e dentistas.

§ 1º – No cumprimento de suas finalidades, a cooperativa poderá assinar, em nome de


seus cooperados, contratos para execução dos serviços, com pessoas físicas e jurídicas
de direito público ou privado, convencionando a concessão de assistência à saúde às
pessoas por elas indicadas;

§ 2º – Nos contratos celebrados, a cooperativa representará os cooperados,


coletivamente, agindo como sua mandatária, porém a execução será única de
responsabilidade do sócio cooperado;

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§ 3º – Os cooperados executarão os serviços que lhe forem concedidos pela cooperativa,


exclusivamente, em instituição hospitalar que contrate a cooperativa, em postos de
atendimento próprios ou credenciados pelas instituições hospitalares, em residências
preparadas para atendimento domiciliar Home Care e locais indicados pela cooperativa
ou contratantes, observando–se o princípio da livre escolha de todos os cooperados,
havendo obrigatoriedade de obediência aos termos dos códigos de Ética profissional de
cada conselho de classe, ao regramento deste Estatuto Social, das leis vigentes, e das
normais baixadas pela Diretoria Executiva;

§ 4º – Todo relacionamento dos, cooperados com a cooperativa, no que tange à


organização de seu trabalho, o seu oferecimento aos usuários, contratação dos seus
serviços, recebimento de contraprestação devida e retorno das sobras líquidas do
exercício de conformidade com a produção de cada um, com respeito ao item VII, artigo
4º da Lei nº 5.764/71, constituirá ato cooperativo previsto em lei;

§ 5º – A cooperativa não celebrará contratos em nome não cooperado, abstendo–se


assim, de exercer a faculdade de praticar atos não cooperativos. Entretanto os atos
previstos por lei, e necessários aos objetivos sociais e dos cooperados da cooperativa;

§ 6º – A cooperativa promoverá a assistência aos cooperados, aos seus dependentes


legais e aos funcionários da cooperativa, utilizando recursos do Reserva de Assistência
Técnica, Educacional e Social – RATES, conforme normas que forem estabelecidas pela
Diretoria Executiva;

§ 7º – Promoverá, ainda, a educação cooperativista e participará de campanhas de


expansão do cooperativismo e de modernização de suas técnicas;

§ 8º – A cooperativa poderá fornecer ou alugar livros, materiais e equipamentos aos seus


associados, bem como, através deles ministrar cursos profissionais, proferir palestras e
assemelhados;

§ 9º – Poderá instalar e fazer funcionar departamentos especializados na aquisição e


fornecimento de bens e serviços a seus cooperados.

§ 10º - Para a consecução de seus objetivos sociais, a Cooperativa, na medida das


suas possibilidades, deve:

a) promover a difusão da doutrina cooperativista e seus princípios ao quadro social,


técnico e funcional da cooperativa;

b) promover assistência social e educacional aos associados e respectivos familiares,


utilizando-se o FATES – Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social previsto no
inciso II, artigo 28 da Lei 5.764/71;

c) propiciar, com recursos do FATES, convênios com entidades especializadas,


públicas, ou privadas, o aprimoramento técnico-profissional e capacitação cooperativista
de seus associados;

d) firmar contratos, intermediar ou intervir junto às cooperativas de crédito e demais


instituições financeiras, todas as operações de crédito e financiamento de interesse de
seus cooperados;

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informando seus respectivos códigos de verificação.
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e) administrar, com eficiência os recursos obtidos de seus sócios cooperados e de forma


segregadas, para a manutenção da sociedade;

f) divulgar, conhecimentos técnico, cooperativista, associativo e realizar atividades


sociais voltadas aos associados;

g) providenciar a perfeita manutenção e funcionamento de suas instalações e bens


próprios ou disponibilizados por terceiro;

h) contratar ou intermediar em benefício dos sócios cooperados interessados,


seguro de vida individual ou coletivo, previdência privada, assistência à saúde e de
acidente de trabalho;

i) contratar em benefício dos cooperados interessados e no desenvolvimento


dos objetivos sociais, convênios com cooperativas ou empresas ligadas ao
consumo em geral;

j) contratar, para a consecução dos seus objetivos sociais, serviços jurídicos,


médicos, farmacêuticos, odontológicos, transporte em geral, culturais e
sociais;
§ 2º - A Cooperativa atuará sem discriminação política, racial, religiosa ou social e
efetuará suas operações sem qualquer objetivo de lucro.

§ 3° - A Cooperativa deverá observar as normas de saúde e segurança do trabalho


previstas na legislação em vigor e em atos normativos expedidos pelas autoridades
competentes.

§ 4o As atividades identificadas com o objeto social da Cooperativa de Trabalho que


atuam na prestação de serviços, nos termos do artigo 4 o, inciso II, da lei 12.690/2012,
quando prestadas fora do estabelecimento da cooperativa, deverão ser submetidas a
uma coordenação com mandato nunca superior a 1 (um) ano ou ao prazo estipulado
para a realização dessas atividades, eleita em reunião específica pelos sócios que se
disponham a realizá-las, em que serão expostos os requisitos para sua consecução, os
valores contratados e a retribuição pecuniária de cada sócio partícipe.

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CAPÍTULO III

DOS ASSOCIADOS

SEÇÃO I

DA ADMISSAO, DIREITOS, DEVERES E RESPONSABILIDADES.

Art. 3º - Podem ingressar na Cooperativa, salvo se houver impossibilidade técnica de


prestação de serviços, qualquer pessoa física que adira ao objeto social, preencha as
condições estabelecidas neste estatuto social e não pratique outra atividade que possa
prejudicar ou colidir com os interesses e objetivos da Sociedade.

§ 1º - O número de associados será ilimitado quanto ao máximo, não podendo,


entretanto, ser inferior a 7 (sete) pessoas físicas.

Art. 4º - Para associar-se, o interessado preencherá proposta fornecida pela


cooperativa.

§ 1º - Aprovada a proposta pelo Conselho de Administração, o candidato subscreverá


as quotas-partes do capital nos termos e condições previstas neste estatuto e,
juntamente com o Presidente da Cooperativa, assinará o livro de matrícula.

§ 2º - A subscrição das quotas-partes do capital pelo associado e a sua assinatura no


livro de matrícula complementam a sua adesão na sociedade.

Art. 5º - Cumprindo o que dispõe o artigo anterior, o associado adquire todos os


direitos e assume todos os deveres e obrigações decorrente da Lei, deste estatuto e das
deliberações tomadas por Assembléia Geral.

Art. 6º - A Cooperativa de Trabalho deve garantir aos sócios os seguintes direitos,


além de outros que a Assembleia Geral venha a instituir:

I - Votar e ser votado para os cargos sociais, salvo se tiver estabelecido relação
empregatícia com a Cooperativa, caso em que só readquirirá tais direitos após
aprovação, pela Assembleia Geral, das contas do exercício em que tenha deixado o
emprego;

II - Participar de todas as atividades que constituam o objeto da Cooperativa;

III - Solicitar, por escrito, informações sobre os negócios da Cooperativa e, no mês


que anteceder a realização da Assembléia Geral Ordinária, consultar na sede da
Sociedade o livro de matrícula e peças do balanço geral;

IV - Demitir-se da Sociedade quando lhe convier.

V – retiradas não inferiores ao piso da categoria profissional e, na ausência deste,


não inferiores ao salário mínimo, calculadas de forma proporcional às horas trabalhadas
ou às atividades desenvolvidas;

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informando seus respectivos códigos de verificação.
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VI- duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta
e quatro) horas semanais, exceto quando a atividade, por sua natureza, demandar a
prestação de trabalho por meio de plantões ou escalas, facultada a compensação de
horários;

VII - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

VIII - repouso anual remunerado;

XIX - retirada para o trabalho noturno superior à do diurno;

X - adicional sobre a retirada para as atividades insalubres ou perigosas;

XI - seguro de acidente de trabalho.

§ 1o Não se aplica o disposto nos incisos VII e VIII do caput deste artigo nos casos
em que as operações entre o sócio e a cooperativa sejam eventuais, salvo decisão
assemblear em contrário.

§ 2o A Cooperativa de Trabalho constituída na modalidade produção, nos termos


do inciso I, do artigo 4o, da Lei 12.690/2012 poderá, em Assembleia Geral Extraordinária,
estabelecer carência na fruição dos direitos previstos nos incisos V e XI do caput deste
artigo.

§ 3o Tomar parte nas Assembleias Gerais, discutindo e votando os assuntos que nelas
forem tratados, ressalvados os casos disciplinados neste estatuto.
§ 4o Propor ao Conselho de Administração ou às Assembleias Gerais, medidas de interesse da
Cooperativa;

Art. 7º - O associado tem o dever de:

I. Subscrever e integralizar as quotas-partes do capital nos termos deste Estatuto e


contribuir com o rateio das despesas e encargos operacionais que forem estabelecidos;

II. Cumprir disposições da Lei, do Estatuto, bem como as deliberações das


Assembleias Gerais;

III. Satisfazer pontualmente seus compromissos com a Cooperativa, dentre os quais


o de participar ativamente da sua vida societária e empreendedora;

IV. Concorrer com o que lhe couber, na conformidade das disposições deste
Estatuto, para a cobertura dos prejuízos da Sociedade;

V. Prestar à Cooperativa esclarecimentos relacionados com as atividades que lhe


facultaram associar-se;

VI. Zelar pelo patrimônio moral e material da Sociedade;

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Art. 8º - O associado responde subsidiariamente pelos compromissos da Cooperativa


até o valor do capital por ele subscrito e pelo prejuízo verificado nas operações sociais,
guardada a proporção de sua participação nas mesmas operações.
§ 1° - A responsabilidade do associado como tal, pelos compromissos com a
Sociedade em face de terceiros, perdura para os demitidos, eliminados ou excluídos até
que sejam aprovadas as contas do exercício em que se deu o desligamento, mas
só poderá ser invocada depois de judicialmente exigida da Cooperativa.
§ 2° - O contratante da Cooperativa de Trabalho, constituída nos moldes do inciso II, art.
o
4 da Lei 12.690/12, ou seja, para prestação de serviços, responde solidariamente pelo
cumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho quando os serviços forem prestados
no seu estabelecimento ou em local por ele determinado.

Art. 9º - As obrigações dos associados falecidos, contraídas com a Cooperativa e as


oriundas de sua responsabilidade como associado em face de terceiros, passam aos
herdeiros, prescrevendo, porém, após um ano contado do dia da abertura da sucessão.

Parágrafo Único - Os herdeiros dos associados falecidos têm direito ao capital


realizado e demais créditos pertencentes ao extinto, nos termos da decisão judicial
(Formal de Partilha, Alvará, etc.)

SEÇÃO II
DA DEMISSÃO, ELIMINAÇÃO E EXCLUSÃO.

Art. 10 - A demissão do associado, que não poderá ser negada, dar-se-á unicamente
a seu pedido e será requerida ao presidente, sendo por este levada ao Conselho de
Administração em sua primeira reunião e averbada no livro de matrícula, mediante termo
assinado pelo presidente.

Art. 11 - A eliminação do associado, que será aplicada em virtude de infração da lei,


ou deste estatuto, será feita por decisão do Conselho de Administração, depois de
notificação ao infrator; os motivos que a determinarem deverão constar de termo lavrado
no livro de matrícula e assinado pelo Presidente da Cooperativa.

§ 1º - Além do motivo acima, o Conselho de Administração deverá eliminar o


associado que:

a) Divulgar informações relevantes, sigilosas ou inverídicas sobre a Sociedade que


possam prejudicá-la nas suas atividades e negócios sociais;

b) Vier a exercer qualquer atividade considerada prejudicial à Cooperativa ou que


colida com o seu objeto social;

c) Houver levado a Cooperativa a prática de atos judiciais para obter o cumprimento


de obrigações por ele contraídas;
d) Deixar de operar com a Cooperativa, sem motivo justificável, por um período de 6
(Seis) meses;

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e) Depois de notificado, voltar a infringir disposição da Lei, deste Estatuto e das


deliberações da Assembléia Geral.

§ 2º - Cópia autêntica da decisão será remetida ao interessado, por processo que


comprove as datas da remessa e do recebimento, por prazo máximo de 30 (trinta) dias.

§ 3º - O associado eliminado poderá, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da


data do recebimento da notificação, interpor recurso, que terá efeito suspensivo, até a
primeira Assembléia Geral.

Art. 12 - A exclusão do associado será feita:

a) por motivo de morte da pessoa física;


b) por incapacidade civil não suprida;
c) por deixar de atender aos requisitos estatutários de ingresso ou permanência na
Cooperativa.

Art. 13 - Em qualquer caso, como nos de demissão, eliminação ou exclusão, o


associado só terá direito à restituição do capital que integralizou, acrescido das sobras
que lhe tiverem sido registradas.

§ 1º - A restituição de que trata este artigo somente poderá ser exigido depois de
aprovado, pela Assembléia Geral, o balanço do exercício em que o associado tenha sido
desligado da Cooperativa.

§ 2 º - O Conselho de Administração da Cooperativa poderá determinar que a


restituição deste capital seja feita em parcelas, a partir do exercício financeiro que se
seguir àquele em que se deu o desligamento e no mesmo prazo e condições da
integralização.

§ 3 º - Ocorrendo demissões, eliminações ou exclusões de associados em número tal


que as restituições das importâncias referidas neste artigo possam ameaçar a
estabilidade econômico-financeira da Cooperativa, esta poderá restituí-las mediante
critérios que resguardem a sua continuidade.

§ 4º - Os deveres de associado perduram para os demitidos, eliminados ou excluídos,


até que sejam aprovadas pela Assembléia Geral, as contas do exercício em que o
associado deixou de fazer parte da sociedade.

CAPÍTULO IV

DO CAPITAL

Art.14 - O Capital Social da Cooperativa é ilimitado quanto ao máximo, variando


conforme o número de quotas-partes subscritas, não podendo, entretanto, ser inferior a
R$ 1.400,00 (Um mil e quatrocentos reais).

§ 1º - O capital é dividido em quotas-partes de valor unitário igual R$ 1,00 (Um real)


por cada 1 (uma) cota parte. Sendo que cada Sócio integralizará, no mínimo 200
(Duzentas) quotas partes, que corresponderá a R$ 200,00 (Duzentos reais).

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§ 2º - A quota-parte é indivisível, intransferível a não associados, não poderá ser


negociada de modo algum, nem dada em garantia, e todo o seu movimento de
subscrição, realização, transferência e restituição será sempre escriturado no livro de
matrícula.

§ 3º - As quotas-partes, depois de integralizadas, poderão ser transferidas


parcialmente entre os associados, mediante autorização do Conselho de Administração.

§ 4º - Para efeito de integralização das quotas-partes ou de aumento de Capital Social,


poderá a Cooperativa receber bens, avaliados previamente e após homologação em
Assembléia Geral.

§ 5º - A critério do Conselho de Administração, o associado poderá pagar as quotas-


partes à vista, de uma só vez ou em 10 parcelas iguais e sucessivas, independentemente
de chamada, ou por meio de contribuições.

§ 6º - A Sociedade poderá atribuir juros ao Capital Social integralizado.

Art. 15 - Ao ser admitido na Sociedade, o cooperado deverá subscrever, no mínimo,


200 (Duzentas) quotas-partes do Capital Social e no máximo 1/3 (um terço) do total das
quotas.

CAPÍTULO V

DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

SEÇÃO I

DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 16 - A Assembleia Geral dos associados, Ordinária, extraordinária e Especial é o


órgão supremo da Cooperativa e dentro dos limites da Lei e deste estatuto tomará toda
e qualquer decisão de interesse da sociedade e suas deliberações vinculam a todos
ainda que ausentes ou discordantes.

Art. 17 - A Assembleia Geral será convocada e dirigida pelo Presidente da


Cooperativa.

Parágrafo Único - Poderá também ser convocada por qualquer dos órgãos de
administração, pelo Conselho Fiscal, se ocorrerem motivos graves e urgentes, ou ainda,
por 20% (vinte por cento) dos associados em pleno gozo de seus direitos sociais, após
uma solicitação não atendida.

Art. 18 – A notificação dos sócios para participação das assembleias será pessoal
e ocorrerá com antecedência mínima de 10 (dez) dias de sua realização.

§ 1o Na impossibilidade de notificação pessoal, a notificação dar-se-á por via postal,


respeitada a antecedência prevista no caput deste artigo.

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§ 2o Na impossibilidade de realização das notificações pessoal e postal, os sócios


serão notificados mediante edital afixado na sede e em outros locais previstos nos
estatutos e publicado em jornal de grande circulação na região da sede da cooperativa
ou na região onde ela exerça suas atividades, respeitada a antecedência prevista no
caput deste artigo.

Art. 19 – Na notificação das Assembleias Gerais deverão constar:

I. A denominação da Cooperativa, seguida da expressão "Convocação da


Assembleia Geral" Ordinária, Extraordinária ou Especial conforme o caso;

II. O dia e a hora da reunião, em cada convocação, assim como o endereço do local
de sua realização, o qual salvo motivo justificado, será sempre o da sede social;

III. A sequência ordinal das convocações;

IV. A ordem do dia dos trabalhos, com as devidas especificações;

V. O número de associados existentes na data da sua expedição, para efeito de


cálculo do quorum de instalação;

VI. Assinatura do responsável pela convocação.

§ 1º - No caso da convocação ser feita por associados, a Notificação será assinada,


no mínimo, pelos 4 (quatro) primeiros signatários do documento que a solicitou.

§ 2º - Na impossibilidade de realização das notificações pessoal e postal, os sócios


serão notificados mediante edital afixado na sede e em outros locais previstos nos
estatutos e publicados em jornal de grande circulação na região da sede da cooperativa
ou na região onde ela exerça suas atividades, respeitada a antecedência de 10 (dez)
dias, prevista no artigo 12 da Lei 12.690/2012.

Art. 20 - É de competência das Assembleias Gerais, Ordinária ou Extraordinária, a


destituição de membros do Conselho de Administração e Fiscalização.

Parágrafo Único - Ocorrendo destituição que possa comprometer regularidade da


administração ou fiscalização da entidade, poderá a Assembleia designar
administradores e conselheiros, até a posse dos novos, cuja eleição se efetuará no prazo
máximo de 30 (trinta) dias.

Art. 21 O quórum mínimo de instalação das Assembleias Gerais será de:

I - 2/3 (dois terços) do número de sócios, em primeira convocação;

II - metade mais 1 (um) dos sócios, em segunda convocação;

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informando seus respectivos códigos de verificação.
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III - 50 (cinquenta) sócios ou, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de sócios,
prevalecendo o menor número, em terceira convocação, exigida a presença de, no
mínimo, 4 (quatro) sócios para as cooperativas que possuam até 19 (dezenove) sócios
matriculados.

Art. 22 - Os trabalhos das Assembleias Gerais serão dirigidos pelo Presidente,


auxiliado pelo Secretário da Cooperativa, sendo por aquele, convidados a participar da
mesa os ocupantes de cargos sociais, presentes.

§ 1º - Na ausência do Secretário da Cooperativa e do seu substituto, o Presidente


convidará outro associado para secretariar os trabalhos e lavrar a respectiva ata.

§ 2º - Quando a Assembléia Geral não tiver sido convocada pelo Presidente, os


trabalhos serão dirigidos pelo associado escolhido na ocasião e secretariados por outro,
convidados por aquele, compondo a mesa dos trabalhos, os principais interessados na
sua convocação.

Art. 23 - Os ocupantes de cargos sociais como quaisquer outros associados não


poderão votar nas decisões sobre assuntos que a eles se refiram de maneira direta ou
indireta entre os quais os de prestação de contas e fixação de honorários, mas não
ficarão privados de tomar parte nos respectivos debates.

Art. 24 - Nas Assembleias Gerais, em que forem discutidos os balanços das contas,
o Presidente da cooperativa, logo após a leitura do relatório do Conselho de
Administração, das peças contábeis e do parecer do Conselho Fiscal, solicitará ao
plenário que indique um associado para coordenar os debates e a votação da matéria.

§ 1º - Transmitida a direção dos trabalhos, o Presidente, Diretores e Fiscais deixarão


a mesa, permanecendo, contudo, no recinto, à disposição da Assembléia, para os
esclarecimentos que lhes forem solicitados.

§ 2º - O coordenador indicado, escolherá entre os associados um secretário ad hoc,


para auxiliá-lo na redação das decisões a serem incluídas na ata, pelo Secretário da
Assembleia.

Art. 25 - As deliberações das Assembleias Gerais somente poderão versar sobre os


assuntos constantes na notificação de Convocação.

§ 1º - Os assuntos que não constarem expressamente da notificação de convocação


e os que não satisfazerem as limitações deste artigo, somente poderão ser discutidos
depois de esgotada a ordem do dia, sendo que sua deliberação, se a matéria for objeto
de decisão, será obrigatoriamente assunto para nova Assembléia Geral.

§ 2º - Em regra, a votação será em descoberto, mas a Assembléia poderá optar pelo


voto secreto, atendendo-se, então, as normas usuais.

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informando seus respectivos códigos de verificação.
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§ 3º - O que ocorrer na Assembléia Geral deverá constar de ata circunstanciada,

lavrada no livro próprio, aprovada e assinada ao final dos trabalhos pelos Conselheiros
Administrativos (e/ou Diretores) e Conselheiros Fiscais presentes, por uma comissão de
05 (cinco) associados, designados pela Assembleia, e ainda, por quantos o queiram
fazer.

§ 4º - As decisões das assembleias serão consideradas válidas quando contarem com


a aprovação da maioria absoluta dos sócios presentes.

§ 5° Cada associado terá direito a um só voto, independente do número de suas


quotas-partes, sendo vedado o voto por procuração.

Art. 26 – Fica impedido de votar e ser votado nas Assembleias Gerais, o cooperado
que:

§ 1° tenha sido admitido após sua convocação;

§ 2° seja ou tenha se tornado empregado da cooperativa, perdurando este


impedimento até aprovação, pela Assembleia Geral, das contas do exercício social em
que ocorreu a rescisão do contrato de trabalho.

Art. 27 - Prescreve em 4 (quatro) anos a ação para anular as deliberações da


Assembleia Geral viciadas de erro, dolo, fraude ou simulação, ou tomadas com violação
da Lei ou de Estatuto contado o prazo da data em que a Assembleia tiver sido realizada.

§ 1o Comprovada fraude ou vício nas decisões das assembleias, serão elas nulas
de pleno direito, aplicando-se, conforme o caso, a legislação civil e penal.

SEÇÃO II
DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

Art. 29 - A Assembleia Geral Ordinária realizar-se-á obrigatoriamente uma vez por


ano, no decorrer dos 3 (três) primeiros meses após encerramento do exercício social e
deliberará sobre os seguintes assuntos, que deverão constar da ordem do dia:

I. Prestação de conta dos órgãos de administração, acompanhada do parecer do


Conselho Fiscal, compreendendo:

a) relatório de gestão;
b) balanço;
c) demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiência
das contribuições para cobertura das despesas da Sociedade e do parecer do Conselho
Fiscal.

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informando seus respectivos códigos de verificação.
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II. Destinação das sobras apuradas ou rateio das perdas decorrentes da insuficiência
das contribuições para cobertura das despesas da Sociedade, deduzindo- se, no
primeiro caso, as parcelas para os fundos obrigatórios;

III. Eleição dos componentes do Conselho de Administração, quando for o caso, e do


Conselho Fiscal;

IV. Fixação do valor dos honorários, pró-labore ou verbas de representação para os


membros do Conselho de Administração, bem como o da Cédula de Presença, para os
membros do Conselho Fiscal, pelo comparecimento às respectivas reuniões;

V. adoção ou não de diferentes faixas de retirada dos sócios.

VI. Quaisquer assuntos de interesse social, excluídos os enumerados no artigo 31


deste Estatuto, desde que mencionados no respectivo Edital.

§ 1º - Os membros dos órgãos de Administração e Fiscalização não poderão participar


da votação das matérias referidas nos itens I e IV deste artigo.

§ 2º - A aprovação do Relatório, Balanço e Contas dos órgãos de administração


desonera seus componentes de responsabilidade, ressalvado os casos de erro, dolo,
fraude e simulação, bem como de infração da Lei ou deste Estatuto.

§ 3° No caso de fixação de faixas de retirada, nos termos do inciso V deste artigo, a


diferença entre as de maior e as de menor valor deverá ser fixada na Assembleia.

§4° É vedado à Cooperativa de Trabalho distribuir verbas de qualquer natureza


entre os sócios, exceto a retirada devida em razão do exercício de sua atividade como
sócio ou retribuição por conta de reembolso de despesas comprovadamente realizadas
em proveito da Cooperativa.

SEÇÃO III

DA ASSEMBLEIA GERAL ESPECIAL

Art. 28 A Assembleia Geral Especial deverá ser realizada uma vez por ano, no
segundo semestre, e deverá deliberar, dentre outros assuntos especificados no edital de
convocação, quanto aos seguintes:
I - sobre gestão da cooperativa;
II - disciplina, direitos e deveres dos sócios, regimento interno;
III - planejamento e resultado econômico dos projetos;
IV - contratos firmados;
V - organização do trabalho.

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SEÇÃO IV
DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Art. 30 - A Assembleia Geral Extraordinária realizar-se-á sempre que necessária e


poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesse da Sociedade desde que
mencionado na Notificação de Convocação.
Art. 31 - É da competência exclusiva da Assembleia Geral Extraordinária deliberar
sobre os seguintes assuntos:

I. Reforma de Estatuto;
II. Fusão, incorporação ou desmembramento;
III. Mudança do objeto da Sociedade;
IV. Dissolução voluntária da Sociedade e nomeação de liquidantes;
V. Contas do liquidante.

Parágrafo Único - São necessários os votos de 2/3 (dois terços) dos associados
presentes, para tornar válidas as deliberações de que trata este artigo.

SEÇÃO V
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 32 - A Cooperativa será administrada por um Conselho de Administração

composto de 7 (sete) membros, todos associados, para exercerem os cargos de Diretor


Presidente, Vice-presidente, Secretário Geral, Diretor Financeiro, Diretor Técnico
Operacional, Diretor Social e Diretor Comercial, sendo necessária a eleição dos mesmos
pela Assembleia Geral para um mandato de 4 (quatro), sendo obrigatória, ao término do
mandato, a renovação de no mínimo 1/3 (um terço) dos seus componentes.

§ 1º - Não podem compor o Conselho de Administração parente entre si, até o 2º


(segundo) grau, em linha reta ou colateral, afins e cônjuge.

§ 2º- Os administradores, eleitos ou contratados, não serão pessoalmente


responsáveis pelas obrigações que contraírem em nome da Sociedade, mas
responderão solidariamente pelos prejuízos resultantes de seus atos, se agirem com
culpa ou dolo.

§ 3º - A Cooperativa responderá pelos atos a que se refere o parágrafo anterior, se os


houver ratificado ou deles logrado proveito.

§ 4º - Os que participarem de ato ou operação social em que se oculte a natureza da


Sociedade podem ser declarados pessoalmente responsáveis pelas obrigações em
nome dela contraídas, sem prejuízos das sanções penais cabíveis.

§ 5º - Os administradores da sociedade deverão ter, no exercício de suas funções, o


cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na
administração de seus próprios negócios.

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§ 6º - O regimento interno da cooperativa, disporá de descrição, e forma de execução


e trabalhos de todos os dirigentes e conselheiros, sem causar prejuízos a lei e este
estatuto.

Art. 33 - São inelegíveis, além das pessoas impedidas por Lei, os condenados à pena
que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos por crime falimentar,
de prevaricação, peita ou suborno, peculato, concussão, ou contra a economia popular,
a fé pública ou a propriedade.

§ 1º - Os componentes do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, assim


como liquidantes, equiparam-se aos administradores das sociedades anônimas, para
efeito de responsabilidade criminal.

§ 2º - Sem prejuízo da ação que possa caber a qualquer cooperado, a Sociedade, por
seus dirigentes, ou representada pelo associado escolhido em Assembleia Geral, terá
direito da ação contra os administradores, para promover a sua responsabilidade.

Art. 34 A constituição ou utilização de Cooperativa de Trabalho para fraudar


deliberadamente a legislação trabalhista, previdenciária e o disposto nesta Lei acarretará
aos responsáveis as sanções penais, cíveis e administrativas cabíveis,

§ 1o Fica inelegível para qualquer cargo em Cooperativa de Trabalho, pelo período


de até 5 (cinco) anos, contado a partir da sentença transitada em julgado, o sócio,
dirigente ou o administrador condenado pela prática das fraudes elencadas no caput
deste artigo.

Art. 35 - O Conselho de Administração rege-se pelas seguintes normas:

I. Reúne-se ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que


necessário, por convocação do Presidente, da maioria dos membros ou, ainda, por
solicitação do Conselho Fiscal;
II. Deliberam validamente com a presença da maioria dos votos dos presentes;
III. As deliberações serão consignadas em atas circunstanciadas, lavradas em livro
próprio, lidas, aprovadas e assinadas ao final dos trabalhos pelos membros presentes.

§ 1º - Nos impedimentos por prazos até 60 (sessenta) dias, o Presidente será


substituído pelo Vice-Presidente.

§ 2º - O Vice-Presidente e Secretário serão substituídos por Vogais (se houver).

§ 3º - Nos impedimentos por prazo superior a 60 (sessenta) dias do Presidente e Vice-


Presidente ou do Secretário, o Conselho de Administração indicará, dentre seus
membros, elementos para a substituição.

§ 4º - Se ficarem vagos, por qualquer tempo, mais da metade dos cargos do Conselho
Administração, deverá o Presidente (ou membros restantes, se a Presidência estiver
vaga) convocar Assembleia Geral para o devido preenchimento.

§ 5º - Os escolhidos exercerão mandato pelo prazo que restar aos seus antecessores.

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Art. 36 - Compete ao Conselho de Administração, dentro dos limites da Lei e deste


Estatuto, atendidas as decisões ou recomendações da Assembleia Geral, planejar e fixar
normas para as operações e serviços da Cooperativa e controlar os resultados.

§ 1º - No desempenho das suas funções, cabem-lhe, entre outras, as seguintes


atribuições:
a) Programar as operações e serviços estabelecendo qualidade e fixando
quantidades, valores, prazos, taxas, encargos e demais condições necessárias à sua
efetivação;
b) Estabelecer, em instruções ou regulamentos, sanções ou penalidades a serem
aplicadas nos casos de violação ou abuso cometido contra disposições da Lei, deste
Estatuto ou das regras de relacionamento com a Sociedade, que vierem a ser expedidas
de suas reuniões;
c) Determinar o valor destinado a cobrir as despesas da Sociedade;
d) Avaliar e providenciar o montante de recursos financeiros e dos meios necessários
ao atendimento das operações e serviços;
e) Estimar previamente a rentabilidade das operações e serviços, bem como a sua
viabilidade;
f) Fixar as despesas de administração em orçamento anual que indique a fonte dos
recursos para sua cobertura;
g) Contratar e fixar normas para adesão e demissão de empregados;
h) Fixar as normas de disciplina funcional;
i) Julgar os recursos formulados pelos empregados contra decisões disciplinares;
j) Avaliar a conveniência e fixar o limite de fiança ou seguro de fidelidade para os
empregados que manipulem dinheiro ou valores da Cooperativa;
l) Estabelecer as normas para o funcionamento da Sociedade;
m) Contratar, quando se fizer necessário, serviço de auditoria independente;
n) Indicar o Banco ou Bancos nos quais devem ser feitos os depósitos de numerário
disponíveis;
o) Estabelecer as normas de controle das operações e serviços verificando,
mensalmente, no mínimo, o estado econômico-financeiro da Cooperativa e o
desenvolvimento das operações e atividades de balancetes da contabilidade e
demonstrativos específicos;
p) Deliberar sobre adesão, demissão, eliminação e exclusão de associados;
q) Convocar a Assembléia Geral, quando for o caso;
r) Adquirir, alienar ou onerar bem imóveis da Sociedade com expressa autorização da
Assembléia Geral;
s) Contrair obrigações, transigir, adquirir, alienar e onerar bens móveis, ceder direitos
e constituir mandatários;
t) Zelar pelo cumprimento das Leis do Cooperativismo ou outras aplicáveis, bem como
pelo atendimento da Legislação Trabalhista e Fiscal;
u) Substituir, nos casos de impedimento, falta ou renúncia, o Presidente, Vice-
Presidente ou o Secretário da Cooperativa, designado, entre si, outro para o cargo;

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informando seus respectivos códigos de verificação.
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v) Organizar a estrutura da Cooperativa ou o próprio quadro social para fins de


fomento da comunicação e participação dos associados na sua vida societária e
empreendedora.

§ 2º - As normas estabelecidas pelo Conselho de Administração serão baixadas em


forma de resolução ou instrução e constituirão o regimento interno da Cooperativa.
Art. 37 - Ao Presidente cabe, entre outras, as seguintes atribuições:
a) Supervisionar as atividades da Cooperativa;
b) Verificar frequentemente o saldo do caixa;
c) Assinar os cheques bancários juntamente com outro Conselheiro;
d) Assinar juntamente com o Diretor Financeiro ou outro Conselheiro designado pelo
Conselho de Administração, contratos e demais documentos, inclusive títulos de crédito,
constitutivos de obrigações;
e) Convocar e presidir as reuniões do Conselho de Administração, bem como as
Assembleias Gerais dos associados;
f) Apresentar à Assembleia Geral Ordinária;
- Relatório da gestão;
- Balanço e o demonstrativo da Conta de Sobras e Perdas, bem como o
correspondente parecer do Conselho Fiscal;
g) Representar ativa e passivamente a Cooperativa, em juízo ou fora dele;
h) Elaborar o plano anual de atividades da Cooperativa.

Art. 38 - Compete ao Vice-presidente substituir o Presidente em suas ausências ou


impedimentos até 90 (noventa) dias, sem que seja necessário se configurar, nesse caso,
o impedimento temporário deste.

Parágrafo Único. O Presidente poderá, mediante autorização da Diretoria Executiva, com


o respectivo registro em ata, delegar competências ao Vice-presidente.

Art. 39 - Compete ao Secretário Geral substituir o Vice-presidente em suas ausências ou


impedimentos até 90 (noventa) dias, sem que seja necessário se configurar, nesse caso,
o impedimento temporário deste.

I. O Presidente poderá, mediante autorização da Diretoria Executiva, com o respectivo


registro em ata, delegar competências ao Diretor–Administrativo, além de elaborar o
regimento interno.
II. dirigir as atividades administrativas no que tange às políticas de recursos humanos,
tecnológicos e materiais;

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informando seus respectivos códigos de verificação.
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III. executar as políticas e diretrizes de recursos humanos, tecnológicos e materiais;


IV. orientar e acompanhar a contabilidade da Cooperativa, de forma a permitir uma
visão permanente da sua situação econômica, financeira e patrimonial;
V. zelar pela eficiência, eficácia e efetividade dos sistemas informatizados e de
telecomunicações;
VI. decidir, em conjunto com o Diretor Presidente, sobre a adesão e a demissão de
pessoal;
VII. coordenar o desenvolvimento das atividades sociais e sugerir ao Diretoria
Executiva as medidas que julgar convenientes;
VIII. assessorar o Diretor Presidente nos assuntos de sua área;
IX. orientar, acompanhar e avaliar a atuação do pessoal de sua área;
X. substituir o Diretor–Presidente, Vice-presidente ou o Diretor Financeiro, quando
necessário;
X. desenvolver outras atribuições que lhe sejam conferidas pela Diretoria Executiva;
XI. resolver os casos omissos, em conjunto com o Diretor Presidente.

Art. 40 - Compete ao Diretor Financeiro substituir o Secretário Geral em suas ausências


ou impedimentos até 90 (noventa) dias, sem que seja necessário se configurar, nesse
caso, o impedimento temporário deste.

I. O Presidente poderá, mediante autorização da Diretoria Executiva, com o respectivo


registro em ata, delegar competências ao Diretor–Financeiro.
II. dirigir as funções correspondentes às atividades fins da Cooperativa (operações
ativas, passivas, acessórias e especiais, cadastro, recuperação de crédito, etc.);
III. executar as atividades operacionais no que tange à concessão de empréstimos, à
oferta de serviços e à movimentação de capital
IV. executar as atividades relacionadas com as funções financeiras (fluxo de caixa,
captação e aplicação de recursos, demonstrações financeiras, análises de rentabilidade,
de custos, de risco, etc.);
V. acompanhar as operações em curso anormal, adotando as medidas e controles
necessários para sua regularização;
VI. elaborar as análises mensais sobre a evolução das operações, a serem
apresentadas ao Diretoria Executiva;
VII. zelar pela segurança dos recursos financeiros e outros valores mobiliários;
VIII. responsabilizar–se pelos serviços atinentes à área contábil da Cooperativa,
cadastro e manutenção de contas de depósitos;
IX. assessorar o Diretor Presidente nos assuntos de sua área;
X. orientar, acompanhar e avaliar a atuação do pessoal de sua área;
XI. substituir o Diretor Administrativo, quando necessário;

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informando seus respectivos códigos de verificação.
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XII. desenvolver outras atribuições que lhe sejam conferidas pela Diretoria Executiva;
XIII. resolver os casos omissos, em conjunto com o Diretor Presidente.
Art. 41 - Compete ao Diretor Comercial substituir o Secretário Geral em suas ausências ou impedimentos
até 90 (noventa) dias, sem que seja necessário se configurar, nesse caso, o impedimento temporário
deste.
I. O Presidente poderá, mediante autorização da Diretoria Executiva, com o respectivo
registro em ata, delegar competências ao Diretor Comercial.
II. dirigir as funções correspondentes às atividades fins da Cooperativa (marketing,
publicidades);
III. executar as atividades operacionais, tange o desenvolvimento comercial da
cooperativa;
IV. executar as atividades relacionadas com as funções comerciais, captação e busca
de contratos para os cooperados e associados da cooperativa;
V. acompanhar as operações em curso anormal, adotando as medidas e controles
necessários para sua regularização;
VI. elaborar as análises mensais sobre a evolução dos recebimentos e dos contratos
fechados, visando o bem-estar da cooperativa e dos cooperados;
VII. zelar pela segurança e fidelidade dos clientes, com zelo e presteza;
VIII. responsabilizar–se pelos serviços contratados juntos com o Diretor Técnico;
IX. assessorar o Diretor Presidente nos assuntos de sua área;
X. orientar, acompanhar e avaliar a atuação do pessoal de sua área;
XI. substituir o Diretor Administrativo, quando necessário;
XII. desenvolver outras atribuições que lhe sejam conferidas pela Diretoria Executiva;
XIII. resolver os casos omissos, em conjunto com o Diretor Presidente.

Art. 42 - Compete ao Diretor Técnico Operacional substituir os diretores e o Primeiro


Secretário Geral, em suas ausências ou impedimentos até 90 (noventa) dias, sem que
seja necessário se configurar, nesse caso, o impedimento temporário deste.

I. O Presidente poderá, mediante autorização da Diretoria Executiva, com o respectivo


registro em ata, delegar competências ao Diretor Técnico.
II. trabalhar em conjunto com diretor comercial, sem conflito de interesses;
III. elaborar treinamento aos associados junto com o diretor administrativo;
IV. zelar pelos contratos, junto com o diretor comercial atendendo todas as normas
técnicas e zelos, na prestação dos serviços pelos associados, ambiente técnicos,
ambiente insalubres entre outros.
V. zelar para que os associados, cumpram com os devidos contratos e
responsabilidades assumidas.

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informando seus respectivos códigos de verificação.
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VI. executar as atividades operacionais, tange o desenvolvimento técnico da


cooperativa;
VII. executar as atividades relacionadas com as funções de captação e busca de
cooperados e associados da cooperativa, afim de atenderem a demanda dos contratos
comerciais;
VIII. acompanhar as operações em curso anormal, adotando as medidas e controles
necessários para sua regularização;
IX. elaborar as análises mensais sobre a evolução dos recebimentos e dos contratos
fechados, visando o bem-estar da cooperativa e dos cooperados;
X. zelar pela segurança técnica dos cooperados e associados;
XI. responsabilizar–se pelos serviços contratados juntos com o Diretor Comercial;
IX. assessorar o Diretor Presidente nos assuntos de sua área;
X. orientar, acompanhar e avaliar a atuação do pessoal de sua área;
XI. substituir os Diretores, quando necessário;
XII. desenvolver outras atribuições que lhe sejam conferidas pela Diretoria Executiva;
XIII. resolver os casos omissos, em conjunto com o Diretor Presidente.

Art. 43 - Compete ao Diretor Social substituir o Secretário Geral e demais diretores em


suas ausências ou impedimentos até 90 (noventa) dias, sem que seja necessário se
configurar, nesse caso, o impedimento temporário deste.

Parágrafo Único: O Presidente poderá, mediante autorização da Diretoria Executiva, com


o respectivo registro em ata, delegar competências ao Diretor Social.

Art. 44 - Cabe ao Secretário Geral, entre outras, as seguintes obrigações:

a) Secretariar e lavrar as atas das reuniões da Diretoria Executiva e das Assembleias


Gerais, quando não incompatível, responsabilizando–se pelos documentos e pelos
arquivos da cooperativa;
b) Assinar, juntamente com o Presidente, cheques bancários, contratos e demais
documentos, correspondências, inclusive títulos de créditos constitutivos de obrigações.

Art. 45 - Depende de autorização expressa da Assembleia Geral a venda ou o


compromisso de venda de bens imóveis, ceder e prometer ceder direitos à aquisição
dos mesmos, hipotecar ou penhorar bens móveis ou imóveis, ou, por qualquer outra
forma, onerar o patrimônio social.

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SEÇÃO VI
DO CONSELHO FISCAL

Art. 46 - A Administração da Sociedade será fiscalizada assídua e minuciosamente


por um Conselho Fiscal, constituído de 3 (três) membros efetivos, todos associados,
eleitos anualmente pela Assembléia Geral, sendo permitida apenas a reeleição de 1/3
(um terço) dos seus componentes.

§ 1º - Não podem fazer parte do Conselho Fiscal, além dos inelegíveis enumerados
no artigo 34 deste Estatuto, artigo 51 da lei 5.764/71 e artigo 18 da Lei 12.690/12, os
parentes dos membros do Conselho de Administração até 2º (segundo) grau em linha
reta ou colateral, afins e cônjuge, bem como os parentes entre si até esse grau.

§ 2° Fica inelegível para qualquer cargo em Cooperativa de Trabalho, pelo período de


até 5 (cinco) anos, contado a partir da sentença transitada em julgado, o sócio, dirigente
ou o administrador condenado pela prática das fraudes elencadas no caput deste artigo.
§ 3º - O associado não pode exercer cumulativamente cargos nos Conselho de
Administração e Fiscal.

Art. 47 - O Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente uma vez por mês e


extraordinariamente sempre que necessário, com a participação de 3 (três) de seus
membros.
§ 1º - Em sua primeira reunião escolherá, dentre os seus membros efetivos, um
Coordenador, incumbido de convocar as reuniões e dirigir os trabalhos desta, e um
Secretário.

§ 2º - As reuniões poderão ser convocadas, ainda, por quaisquer dos seus membros,
por solicitação do Conselho de Administração ou da Assembleia Geral.

§ 3º - Na ausência do Coordenador, os trabalhos serão dirigidos por substituto


escolhido na ocasião.

§ 4º - As deliberações serão tomadas por maioria absoluta de votos dos sócios


presentes e contarão de Ata lavrada no livro, lida, aprovada e assinada no final dos
trabalhos em cada reunião pelos 3 (três) fiscais presentes.

Art. 48 - Ocorrendo duas ou mais vagas no Conselho Fiscal, o Conselho de


Administração ou o restante dos seus membros, convocarão a Assembleia Geral para o
devido preenchimento.

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informando seus respectivos códigos de verificação.
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Art. 49 - Compete ao Conselho Fiscal exercer assídua fiscalização sobre as


operações, atividades e serviços da Cooperativa cabendo-lhe, entre outras, as seguintes
atribuições:

a) Conferir, mensalmente, o saldo do numerário existente em caixa, verificando,


também, se o mesmo está dentro dos limites estabelecidos pelo Conselho de
Administração;
b) Verificar se os extratos de contas bancárias conferem com a escrituração da
Cooperativa;
c) Examinar se os montantes das despesas e inversões realizadas estão de
conformidade com os planos e decisões do Conselho de Administração;
d) Verificar se as operações realizadas e os serviços prestados correspondem em
volume, qualidade e valor às previsões feitas e às conveniências econômicas e
financeiras da Cooperativa;
e) Certificar-se se o Conselho de Administração vem reunindo-se regularmente e se
existem cargos vagos na sua composição;
f) Averiguar se existem reclamações dos associados quanto aos serviços prestados;
g) Inteirar-se da regularidade do recebimento dos créditos e do cumprimento dos
compromissos da sociedade;
h) Averiguar se há problemas com empregados e deveres de natureza fiscal e
trabalhista a cumprir;
i) Examinar os balancetes e outros demonstrativos mensais, o balanço e o relatório
anual do Conselho de Administração, emitindo parecer sobre estes à Assembléia Geral;
j) Dar conhecimento ao Conselho de Administração das conclusões dos trabalhos,
denunciando a este, à Assembleia Geral ou às autoridades competentes as
irregularidades constatadas e convocar a Assembleia Geral, se ocorrerem motivos
graves e urgentes.

Parágrafo Único - Para exames e verificação dos livros, contas e documentos


necessários ao cumprimento das suas atribuições poderá o Conselho Fiscal solicitar ao
Conselho de Administração, a contratação de técnico especializado para
assessoramento e valer-se dos relatórios e informações dos serviços de auditoria
externa, correndo as despesas por conta da Cooperativa.

CAPÍTULO VI

DO PROCESSO ELEITORAL

Art. 50 - As eleições para os cargos do Conselho de Administração e Conselho


Fiscal se realizarão em Assembleia Geral Ordinária.

Art. 51 - O sufrágio é direto, o voto é secreto podendo, em caso de inscrição de uma


única chapa, optar-se pelo sistema em descoberto.

Parágrafo Único - Sendo secreta a votação, adotar-se-á cédula única, constando os


nomes das chapas e relação nominal dos candidatos.

Art. 52 - Somente podem concorrer às eleições candidatos que integrem chapa


completa.

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Parágrafo Único - A chapa inscrita para o Conselho de Administração deverá ser


diversa da inscrita para o Conselho Fiscal, especificados os Conselhos com a respectiva
relação dos candidatos, quando a chapa for conjunta.

Art. 53 – A notificação de convocação para a Assembleia Geral Ordinária em que se


realizar a eleição dos membros para o Conselho de Administração e/ou Conselho Fiscal
será publicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Art. 54 - A inscrição das chapas concorrentes ao Conselho de Administração se fará


no período compreendido entre a data da publicação da notificação de convocação para
a respectiva Assembleia Geral até 10 (dez) dias antes da sua realização.

Parágrafo Único - A inscrição das chapas concorrentes ao Conselho Fiscal, quando


não ocorrer eleição do Conselho de Administração será feita até 2 (dois) dias antes da
realização da respectiva Assembleia Geral.

Art. 55 - A inscrição das chapas para o Conselho de Administração e Conselho Fiscal


se realizará na sede da Cooperativa nos prazos estabelecidos, em dias úteis, no horário
comercial, devendo ser utilizado, para tal fim, o livro de registro de inscrição de chapas.

Art. 56 - As chapas concorrentes aos cargos dos Conselhos de Administração e


Fiscal, além de sua denominação, deverão apresentar;

a) Relação nominal dos concorrentes, com o respectivo número de inscrição


constante no livro de matrícula da sociedade;

b) Autorização por escrito de cada candidato para a sua inscrição;

c) Indicação de 2 (dois) fiscais para acompanharem a votação e apuração, os quais


estarão impedidos de concorrer a cargos na respectiva eleição.

Parágrafo Único - Os candidatos, individualmente, deverão apresentar, para fins do


registro da chapa que integram os seguintes documentos:

a) Declaração de bens;

b) Declaração de elegibilidade, artigo 51, "caput" da Lei nº 5.764/71 c.c artigo 18 da


Lei 12.690/2012 cumulado com o §1º, art. 1.011 do Código Civil;

c) Declaração de não estarem incursos no disposto no parágrafo único, nos artigos


51 e § 1º do artigo 56 da Lei nº 5.764/71;

d) Certidão do Cartório de Protesto onde tenha residido nos últimos 5 (cinco) anos.

Art. 57 - Formalizado o registro, não será admitida substituição de candidato, salvo


em caso de morte ou invalidez comprovada até o momento da instalação da Assembléia
Geral.

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CAPÍTULO VII

DOS FUNDOS, DO BALANÇO, DAS DESPESAS, DAS SOBRAS E DOS


PREJUÍZOS.

Art. 58 - A Cooperativa é obrigada a constituir:

I. Fundo de Reserva, destinado a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de


suas atividades, constituído de 10% (dez por cento) das sobras líquidas do exercício;

II. O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social, destinado à prestação de


Assistência aos associados, seus familiares e aos empregados da Cooperativa,
constituído de 5% (cinco por cento) das sobras líquidas apuradas no exercício.

§ 1º - Os Fundos acima mencionados são indivisíveis aos associados e no caso de


dissolução e liquidação da sociedade seus remanescentes serão revertidos à Fazenda
Nacional, conforme inciso VI, artigo 68 da Lei 5.764/71.

§ 2º - Os serviços de assistência técnica, educacional e social a serem atendidos pelo


respectivo Fundo poderão ser executados mediante convênios com entidades
especializadas ou não.

§ 3o A Cooperativa de Trabalho buscará meios, inclusive mediante provisionamento


de recursos, com base em critérios que devem ser aprovados em Assembleia Geral, para
assegurar os direitos previstos no artigo 6°, incisos V, VII, VIII, XIX, X e XI deste estatuto
e outros que a Assembleia Geral venha a instituir.

§ 4o A Cooperativa de Trabalho, além dos fundos obrigatórios previstos em lei, poderá


criar, em Assembleia Geral, outros fundos, inclusive rotativos, com recursos destinados
a fins específicos, fixando o modo de formação, custeio, aplicação e liquidação.

Art. 59 - Além da taxa de 10% (dez por cento) das sobras líquidas apuradas no
Balanço do exercício, revertem em favor do Fundo de Reserva:

I. - Os créditos não reclamados, decorridos 5 (cinco) anos;


II. - Os auxílios e doações sem destinação especial.

Art. 60 - O Balanço Geral, incluído o confronto de receitas e despesas, será levantado


no dia 31 do mês de dezembro de cada ano.

Parágrafo Único - Os resultados serão apurados separadamente segundo a natureza


das operações ou serviços.

Art. 61 - As despesas da sociedade serão cobertas pelos associados mediante rateio,


na proporção direta da fruição dos serviços.

Art. 62 - As sobras líquidas apuradas no exercício, depois de deduzidas as taxas para


os fundos indivisíveis, serão rateadas entre associados, em partes diretamente
proporcionais às operações realizadas com a Cooperativa, no período, salvo deliberação
diversa da Assembleia Geral.

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Art. 63 - Os prejuízos de cada exercício, apurados em Balanço, serão cobertos com


o saldo do Fundo de Reserva.

Parágrafo Único - Quando o Fundo de Reserva for insuficiente para cobrir os


prejuízos operacionais referidos neste artigo, esses serão rateados entre os associados,
na razão direta das operações realizadas com a Cooperativa.

CAPÍTULO VIII

DOS LIVROS

Art. 64 - A Cooperativa deverá ter os seguintes livros:


I. Matrícula;
II. Atas de Assembleias Gerais;
III. Atas do Conselho de Administração;
IV. Atas do Conselho Fiscal;
V. Presença dos Associados nas Assembleias Gerais;
VI. Registro de Inscrição de Chapas;
VII. Outros Livros Fiscais e Contábeis Obrigatórios.

Parágrafo Único - É facultada a adoção de livros de folhas soltas ou fichas,


inclusive emitidas por processamento eletrônico de dados.

Art. 65 - No Livro de Matrícula, os associados serão inscritos por ordem cronológica


de adesão, devendo constar:

I. Nome, idade, estado civil, nacionalidade, profissão e residência do associado;


II. A data de sua adesão e, quando for o caso, de sua demissão ou pedido,
eliminação ou exclusão;
III. A conta corrente das respectivas quotas-partes do Capital Social.

CAPÍTULO IX

DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO

Art. 66 - A Sociedade poderá ser dissolvida voluntariamente:

a) Por deliberação da Assembleia Geral especialmente convocada para esse fim,


desde que 7 (sete) associados não se disponham a assegurar a sua
continuidade;

b) Pela redução do número mínimo de associados ou do Capital Social mínimo se


até a Assembléia Geral subsequente realizada em prazo não inferior a 6 (seis)
meses, eles não forem restabelecidos;

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c) pela paralisação de suas atividades por mais de 120 (cento e vinte) dias;

d) pela alteração de sua forma jurídica.

Art. 67 - Quando a dissolução for deliberada pela Assembleia Geral, esta


nomeará um liquidante, ou mais para procederem a liquidação e um Conselho Fiscal
composto de 3 (três) membros para fiscalizarem as contas do liquidante.

Parágrafo Único - A Assembleia Geral, nos limites de suas atribuições, poderá


em qualquer época destituir os liquidantes, os membros do Conselho Fiscal,
designando seus substitutos.

Art. 68 - Os liquidantes, investidos de todos os poderes normais de


administração, devem proceder à liquidação conforme o disposto na legislação
cooperativista.

CAPÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 69 - A Cooperativa deverá registrar-se no Sindicato e Organização das


Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB/GO).

Art. 70 - Os mandatos do Conselho de Administração e Fiscal perduram até a


realização da Assembléia Geral Ordinária em que tais mandatos de findam.

Art. 71 - Os casos omissos serão resolvidos de acordo com as fontes e os


princípios do direito e a doutrina cooperativista.

Este Estatuto foi aprovado em Assemble Geral Extraordinária, realizado em 15 de


fevereiro de 2020.

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