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Rodrigo Siqueira-Batista 1
Fermin Roland Schramm 2
Abstract The principle of respect for autonomy Resumo O princípio de respeito à autonomia
has proved very useful for bioethical arguments in tem se mostrado muito útil para a argumenta-
favor of euthanasia. However unquestionable its ção bioética em favor da eutanásia. Sem embar-
theoretical efficacy, countless aporiae can be raised go, a despeito de sua inquestionável eficácia teó-
when conducting a detailed analysis of this con- rica, inúmeras aporias podem ser levantadas, no
cept, probably checkmating it. Based on such con- momento em que se procede a uma análise rigo-
siderations, this paper investigates the principle of rosa deste conceito, sendo possível colocá-lo em
autonomy, starting with its origins in Greek and xeque. Com base nesta ponderação, o presente
Christian traditions, and then charting some of artigo busca investigar o princípio de autono-
its developments in Western cultures through to mia, partindo de suas origens nas tradições grega
its modern formulation, a legacy of Immanuel Kant. e cristã e mapeando alguns desdobramentos na
The main paradoxes of this concept are then pre- tradição ocidental, até sua formulação na mo-
sented in the fields of philosophy, biology, psycho- dernidade, legado de Immanuel Kant. A seguir,
analysis and politics, expounding several of the são apresentados seus principais paradoxos, no
theoretical difficulties to be faced in order to make âmbito da filosofia, biologia, psicanálise e políti-
its applicability possible within the scope of deci- ca, expondo-se, assim, várias das dificuldades teó-
sions relating to the termination of life. ricas que precisam ser enfrentadas, a fim de tor-
Key words Bioethics, Euthanasia, Death, Au- nar possível sua aplicabilidade no âmbito das
tonomy decisões relativas ao fim da vida.
Palavras-chave Bioética, Eutanásia, Morte,
Autonomia
1
Núcleo de Estudos em
Filosofia e Saúde, Centro
Universitário Serra dos
Órgãos. Av. Alberto Torres
111, Alto. 25964-000
Teresópolis RJ.
anaximandro@hotmail.com
2
Departamento de Ciências
Sociais, Escola Nacional de
Saúde Pública, Fundação
Oswaldo Cruz.
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Siqueira-Batista, R. & Schramm, F. R.
fenômenos da natureza pela mesma espécie de ra- compreender o mundo ordinário de todos os
ciocínio a partir de princípios mecânicos, pois sou dias — construir prédios, enviar o homem à lua,
levado por muitas razões a suspeitar que todos eles e outros63;
podem depender de certas forças pelas quais as par- (2) A indeterminação vem sendo revista a
tículas dos corpos, por causas até aqui desconheci- partir do desenvolvimento da matemática do
das, são ou mutuamente impelidas umas para as caos, enquanto elegante tentativa para integrar
outras, e convergem em figuras regulares, ou são ordem e acaso; neste referencial, o caos é enten-
repelidas, e afastam-se umas das outras 56. dido como o “comportamento estocástico que
Não é difícil supor o quanto esta prerrogati- ocorre em um sistema determinístico”64, ou seja,
va tornou possível a concepção de que o univer- como um ruído presente em um sistema marca-
so já se encontrava praticamente desvendado, a do pela necessidade — o exemplo mais claro, e
partir do (re)conhecimento de suas leis naturais simples, é a iteração de 2x2 – 1 (Figura 1) —,
— o que, diga-se de passagem, pode ser recupe- como bem caracterizado por David Ruelle58:
rado a partir do estoicismo. O ideário determi- Fala-se também de ruído determinista quando
nista chega a alcançar um grau de pujança tão se observam oscilações irregulares de aparência ale-
sólida e inabalável, que o matemático Pierre Si- atória, mas que são produzidas por um mecanismo
mon Laplace57 chega a afirmar: determinista. Nos fenômenos caóticos, a ordem de-
Um intelecto que, em um momento dado qual- terminista cria, portanto, a desordem do acaso58.
quer, conhecesse todas as forças que animam a A aplicação do caos clássico, assim entendido,
Natureza e as posições mútuas dos seres que a com- vem sendo tentada no âmbito do mundo quânti-
põem, se esse intelecto fosse vasto o suficiente para co, fazendo com que seja possível antever a supe-
submeter seus dados a análise, seria capaz de con- ração da indeterminação do microcosmo — qui-
densar em uma única fórmula o movimento dos çá como o sonhado por Einstein. Ainda que se
maiores corpos do universo e o menor dos átomos: esteja, do ponto de vista teórico, distante de tal
para tal intelecto nada poderia ser incerto; e tanto perspectiva, tal alcance é vislumbrado pelos ma-
o futuro quanto o passado estariam presentes di- temáticos:
ante de seus olhos57. Há sempre uma possibilidade de que alguma
Com tal nível de agudeza, fica fácil compre- nova versão da mecânica quântica venha substi-
ender que o determinismo laplaciano não deixa tuir a natureza probabilística da função de onda
espaço para o acaso e, tampouco, para o livre- por algo determinístico, mas caótico64.
arbítrio58. Entretanto, alterações no panorama Neste sentido, mesmo que “Deus jogue da-
das teorias físicas e matemáticas no século XX dos”, poder-se-á chegar à resposta acerca das
acabaram por forçar a revisão deste paradigma. regras segundo as quais o Seu jogo é realizado;
O advento da mecânica quântica foi decisivo neste (3) Por fim, restará sempre a possibilidade
sentido, ao colocar em questão a causalidade e o de a indeterminação ser, em última análise, uma
determinismo na compreensão da natureza59,60, conseqüência da ignorância humana acerca das
representando um duro “golpe” em toda uma causas. Assim, pois, para Spinoza, as causas são
tradição de pesquisa que se ancorava na preten- da ordem do infinito e, por conseguinte, impers-
sa investigação das leis deterministas do mundo crutáveis pela mente humana53. É precisamente
objetivo — ou seja, referida a processos físicos neste sentido que se estabelece o determinismo
que têm lugar no espaço e no tempo —, inde- de Henri Atlan65:
pendentes de quem investiga (isolando, pois, Nossas noções de entropia e ruído são deriva-
observador e observado). das de noções estatísticas. E, portanto, mais uma
Muitos pensadores contemporâneos têm iden- vez, não contradizem a idéia do determinismo ab-
tificado a emergência da física quântica como uma soluto. Elas são medidas da nossa ignorância. Mas
demonstração cabal de que a necessidade é uma é óbvio que, embora não contradigam o determi-
simples quimera que deixou de fazer sentido, es- nismo absoluto, nada provam acerca dele. Esta é a
pecialmente após a enunciação do Princípio da clássica questão da natureza do acaso: será ele in-
Incerteza de Heisenberg61,62. Sem embargo, tal trínseco, ontológico, ou atribuível apenas à nossa
posicionamento é equívoco — ou, pelo menos, ignorância?65
insuficiente — por pelo menos três motivos: A formulação de Atlan — a qual, de certo
(1) A física quântica refere-se ao microcosmo, modo, reatualiza a polêmica epicuristas versus
o qual “escapa” à possibilidade de experiência estóicos — permanece longe de ser respondida.
corriqueira do homem, ao passo que a mecânica Nestes termos, pensar a autonomia enquanto li-
newtoniana permanece extremamente útil para vre-escolha permanece algo da ordem do possí-
213
Figura 2. É possível propor uma “neuroanatomia” da tomada de decisão envolvendo o córtex pré-frontal?
Recentes investigações têm corroborado esta hipótese. Neste contexto, o uso da razão se iniciaria medialmente
pela atuação do córtex cingulado anterior (atenção executiva), o qual tem por função focalizar a atenção
perceptual e cognitiva, modulando a atividade das áreas correspondentes. As regiões dorsolaterais do córtex
pré-frontal seriam responsáveis pela comparação das informações, novas e as antigas. O derradeiro ajuste —
levando em consideração os objetivos dos indivíduos e os contextos sociais — seria realizado por uma área não
ilustrada, o córtex pré-frontal ventromedial. Imagem neuroanatômica preparada por Rodrigo Siqueira-Batista
(UNIFESO) e Vanderson Esperidião Antonio (UNIFESO), sob inspiração de Posner MI, Raichle ME. Images
of mind. New York: Scientific American Library; 1994.
ção têm redundado na produção de uma série de existência. O que aqui entra em jogo é o senti-
aporias — em diferentes planos de discussão — mento de crença — acreditar que o “anterior” e o
, como se tentou demarcar ao longo deste ensaio. “posterior” são ligados por um “fio”, a causali-
As discussões ora entabuladas podem ser suma- dade. Tal foi a constatação que permitiu a Kant
rizadas em dois grupos principais de indagações, estabelecer que as categorias a priori — como,
a saber: (1) o determinismo absoluto e (2) a im- por exemplo, a causalidade —, eram parte do
possibilidade de resolver a tensão entre individu- “aparato cognitivo” do sujeito. Tal formulação
al e coletivo. desloca, claramente, o debate do determinismo.
A primeira questão, como visto, está na agen- Se a causalidade não está “nas coisas” — ou seja,
da da logomaquia filosófica desde a Antigüidade, não pertence ao real —, então não faz sentido se
o que demonstra as dificuldades para o seu tra- perguntar sobre o determinismo, esvaziando-se
tamento conceitual. Na verdade, o modo segun- assim a questão da existência, ou não, do livre-
do o qual a pergunta vem sendo formulada pa- arbítrio. Esta é uma “saída pela tangente”, é bem
rece tornar impossível qualquer escapatória — verdade, representando, em última análise, uma
caracterizando, assim, uma aporia genuína no alternativa para ir além de tal aporia.
âmbito do pensamento e da cultura —, uma vez O segundo problema, as relações entre indiví-
que (1) o acaso esvazia a possibilidade de funda- duo e coletividade — ou, em outros termos, entre
ção da ciência, na medida em que às leis naturais autonomia e justiça —, é mais recente — um sub-
sempre se oporá o evento fortuito, inviabilizan- produto da modernidade —, mas igualmente
do assim sua aplicação irrestrita — mesmo no complexo no seu manejo, como o esboçado no
território da mecânica quântica, há autores que “quarto paradoxo”. Entretanto, nos contextos em
questionam a indeterminação, mantendo a crença que a justiça possa ser compreendida como eqüi-
de que o avanço do conhecimento permitirá o dade — como em Aristóteles114 e Rawls115, por
ocaso desta forma de probabilismo64 — e (2) a exemplo — alternativas podem ser pensadas, com
necessidade estrita torna a ética contemporânea propostas de equilíbrio entre os extremos de in-
impensável, na medida em que extingue a possi- dividualistas/egoístas e coletivistas/totalitários.
bilidade de se agir livremente: Nesta perspectiva se incluem os trabalhos de
Mas, se por outro lado eu não tiver a crença de Amartya Sen, economista indiano que pensou
que há uma certa margem de autonomia, que me uma igualdade complexa116,117, na qual é possível
dá condições de pensar, de refletir sobre tudo (volto equacionar, de modo notável, autonomia e justi-
a citar o velho Kant, que dizia que todo homem, ça, ao se abolir a determinação heterônoma do
que quiser, tem condições de ser um legislador uni- que deve ser igualado, passando a voz de escolha
versal) — se eu não tiver essa crença, cairá por ao titular da própria existência. A despeito disto,
terra qualquer pretensão de poder realizar uma pode-se reiterar todas as interrogações acerca da
análise ética113. possibilidade de escolhas livres e genuínas e, ade-
Assim, em termos lógicos, aquiescer teorica- mais, as concepções senianas de capacidades e fun-
mente ao acaso ou ao determinismo representa- cionamentos pressupõem uma radical transfor-
ria uma adesão excludente à possibilidade de agir mação social, capaz de alcançar horizontes muito
eticamente ou de conhecer [definitivamente] a mais amplos, “quase” revolucionários, difíceis de
realidade, respectivamente. Sem embargo, pode- serem concebidos na hodierna ordem mundial.
se pensar uma via de escape para tal paradoxo, Após todas estas digressões — nas quais se
na medida em que se esvazia o núcleo do deter- procurou tensionar, virtualmente esgarçar, o con-
minismo: a causalidade. Para isto, pode se recor- ceito de autonomia, expondo suas aporias e in-
rer, uma vez mais, a David Hume: consistências — o que se pode pensar sobre a
Quando olhamos para os objetos ao nosso re- livre decisão de pleitear para si a eutanásia?
dor e consideramos as operações das causas, não Esta questão não pode ser respondida, sem
somos jamais capazes de identificar, em nenhum que isto, no entanto, seja justificativa para se
caso singular, nenhum poder ou conexão necessá- impedir a ação. Na verdade, em meio a tantas —
ria, nenhuma qualidade que ligue o efeito à causa e tamanhas — dificuldades para se sustentar a
e torne o primeiro uma conseqüência infalível da autonomia, o que se pode fazer é reconhecer ine-
segunda33. quivocamente que (1) a eutanásia poderá se tor-
A causalidade seria assim, para Hume, uma nar uma saída para aquele humano que sofre de
expressão do modo a partir do qual o ser huma- modo insuportável, e (2) que sua concretização
no articula as informações provindas do real, sem dependerá do acolhimento incondicional por
que nada possa ser afirmado em relação à sua parte de um outro — um profissional de saúde,
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