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Rogério Raul da Silva, MSc.
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OBJETIVO 06
INICIANDO O TEMA 07
3. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA 10
SINTETIZANDO 23
REFERÊNCIAS 25
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OBJETIVO GERAL:
Conhecer os conceitos e os fundamentos da consultoria empresarial bem como
o papel e as áreas de atuação do consultor junto à micro e pequenas empresas num
cenário de negócios em constantes mudanças.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
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O papel do consultor empresarial é um dos mais nobres. Trata-se de um
profissional que tem seu foco no auxílio a gestão de organizações empresariais.
Portanto, o resultado da consultoria é a melhoria da organização empresarial e
todas as consequências positivas que essas melhorias podem trazer para a
sociedade em que ela atua.
Em particular, as micro e pequenas empresas têm características e
dificuldades bastante específicas. Para que sejam cada vez mais eficazes em suas
decisões, os gestores dessas organizações, muitas vezes precisam de ajuda.
Todavia, muitos desconhecem o trabalho realizado pelo consultor e tem dificuldades
em encontrar consultorias dirigidas a esse segmento, uma vez que tais consultores
precisam estar preparados para atender especificidades das micro e pequenas
empresas.
Outro aspecto importante a ser considerado na consultoria dirigida para as
micro e pequenas empresas é que seus empreendedores estão mais interessados
em resultados tangíveis e normalmente imediatos do que em possíveis benefícios
futuros. Quando procuram ajuda ou apoio de consultores, esperam o atendimento
de profissionais qualificados e capacitados, que lhes apresentarão respostas e
soluções as suas necessidades imediatas.
Para esclarecer o tema consultoria empresarial apresenta-se neste texto as
bases conceituais dessa importante função, uma breve contextualização histórica, o
papel do consultor empresarial, motivos para a contratação do consultor
empresarial, perfil e características do consultor empresarial, classificação das
consultorias, consultoria por meio do consultor interno e consultoria por meio do
consultor externo. Enfim, este material contém conceitos básicos que permitem
desmistificar a consultoria empresarial.
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2. CONSULTORIA EMPRESARIAL:
CONCEITO.
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Além de associar a consultoria empresarial como um serviço, também podemos
entendê-la como um processo, ou seja, uma sequência de etapas em que se
envolvem interativamente um agente que assume a responsabilidade de auxiliar os
gestores e profissionais na atuam em uma empresa, com o objetivo de diminuir os
riscos associados à tomada de decisões.
Nesse ponto, cabe chamar a atenção para o fato de que o consultor não tem o
controle direto da situação, ou seja, ele é um agente de mudanças que indica e
orienta a tomada das decisões, mas não tem o poder de implementação de tais
decisões.
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3. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA.
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Outra fonte de fortalecimento da consultoria empresarial pode ser associada a
evolução dos processos administrativos a partir das diversas escolas da administração.
As ideias que surgiram dessas escolas, também contribuíram para valorizar o papel do
consultor. Todavia, num ambiente em que as mudanças ocorriam de modo mais lento,
isso quando comparado ao que vivenciamos nos dias de hoje.
No passado pôde-se verificar que as mudanças no ambiente de mercado
resultou em desafios específicos para as empresas. Em cada época as empresas
tiveram que se deparar com pelo menos um fator que tem que ser resolvido com mais
prioridade, mas geralmente esse mesmo fator está ligado a vários outros. Um se
resolve, começa outro que está ligado ao primeiro e assim por diante.
Na atualidade, o ambiente empresarial e a administração de empresas, estão
inseridos num ambiente complexo muito mais complexo do que no século XX. Hoje em
dia, a consultoria é muito utilizada de maneira formal dentro das empresas, no entanto,
não se limitando a elas. Os desafios empresariais estão se tornando cada vez mais
complexos. As mudanças no ambiente externo com o surgimento
Com a aceleração das alterações que ocorrem no ambiente, a exigência de
rapidez nas tomadas de decisão e principalmente as mudanças que o mercado impõe,
fazem da consultoria uma ótima opção e acaba se tornando fundamental para algumas
organizações empresariais.
O cenário atual vem proporcionando boas oportunidades para empreendedores
de micro, pequenas e médias empresas que podem gerar prosperidade nos negócios
ou o fechamento de suas empresas. Tudo depende do acerto na tomada de decisão,
ou seja, na gestão do seu negócio por conta própria ou com o auxílio de especialistas.
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Para o futuro, o cenário que se pode criar para os administradores e
consultores é o de que é necessário estar em constante acompanhamento das
variáveis associada a uma determinada área da gestão sem desconsiderar as demais
variáveis que interferem no contexto mais amplo.
O resultado positivo de trabalho do consultor está ligado a encontrar meios que
permitam sugerir decisões que levem a adaptação das empresas - clientes de acordo
com as exigências do momento. É isso que veremos a seguir.
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4. PAPEL DO CONSULTOR EMPRESARIAL.
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5. PERFIL E CARACTERÍSTICAS
DO CONSULTOR.
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O consultor empresarial deve saber também quais as melhores formas de se
realizar a coleta de dados para posterior diagnóstico, dentro de cada tipo de
organização, observando suas políticas e valores, antes mesmo de iniciar seu
trabalho. Ele deve manter-se alinhado aos componentes da cultura organizacional
de onde está realizando a consultoria, e respeitá-la.
Para obter uma relação tranquila com a empresa-cliente, gerando sempre
resultados positivos, que podem resultar também em contratações futuras por essa
mesma organização e por outras que podem ter conhecimento dos bons resultados.
Um consultor que não segue essa linha, e acaba encontrando obstáculos no
momento que está realizando sua análise, é considerado um profissional
inexperiente e ineficiente no ramo empresarial.
Por fim, o consultor empresarial é um profissional que deve apresentar duas
características muito importantes:
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6. PERFIL E CARACTERÍSTICAS
DO CONSULTOR.
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Vantagens e Desvantagens do Consultor Interno
As vantagens da adoção do consultor interno estão associadas ao
conhecimento que o mesmo possui da empresa, por viver o cotidiano de trabalho
com atividades relativas aos processos da empresa, possui maior conhecimento dos
aspectos informais da empresa, possuir maior acesso a pessoas e grupos de
interesse e por participar das diversas atividades de planejamento e controle do
processo inerente ao trabalho.
As desvantagens do consultor interno estão associadas ao menor grau de
atualização prática adquirida na experiência de conviver com ambiente empresariais
diversificados. Por esse mesmo motivo, o consultor interno geralmente possui menos
experiência que o consultor autônomo.
Dentro da empresa, suas ideias geralmente tem menor aceitação nos altos
escalões da empresa e, por normalmente ter vínculo empregatício com o cliente,
possuem menor aceitação de suas sugestões.
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7. CENÁRIO DOS NEGÓCIOS E
COMPETITIVIDADE.
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Todavia, países como o Brasil não podem ficar fora desta nova ordem mundial
e desse novo momento. Ter a visão de negócio com um olhar mais abrangente,
tornar a empresa mais competitiva frente ao novo nível de concorrência parece ser a
alternativa mais indicada.
Essa é mais uma área de oportunidades para os consultores empresariais que
focam em pequenas e médias empresas. Talvez a velha frase “pensar localmente e
agir globalmente” ganhe mais significado com o passar dos anos.
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8. GESTÃO DA MUDANÇA
ORGANIZACIONAL.
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Nesse contexto torna-se comum as notícias sobre novas empresas que se
reestruturam ou estão passando por grandes mudanças. O incremento de inovações
tecnológicas e o fenômeno da globalização econômica têm produzido fortes impactos
no contexto empresarial, forçando as empresas a permanentes mudanças em suas
estratégias.
Esse cenário forçou as empresas brasileiras a uma permanente busca pelas
inovações tecnológicas e gerenciais. Ao que tudo indica as organização que tem
pretensões de se tornar competitiva no mercado global deve, necessariamente,
direcionar especial atenção às novas formas de gestão.
Estruturas organizacionais pouco dinâmicas tendem a movimentar-se num
ritmo mais lento que o dos segmentos que atuam na inovação. Modelos de estruturas
organizacionais com grande tradição se prolongam no tempo, refreando o processo
de reestruturação. Outros permanecem anos, limitando, com sua dimensão fora do
tempo, a expansão e a modernização dos procedimentos. São condições estruturais
que muitas vezes sufocam o crescimento da empresa.
A regra geral da mudança organizacional é a de que as mudanças que ocorrem
no ambiente externo exigem das organizações a capacidade de resposta rápida e
eficaz a estas transformações. Sendo que o resultado da empresa em um ambiente
complexo e de incertezas e as dificuldades em lidar com tecnologias inovadoras
levam as organizações a utilizar estratégias que só devem ser formuladas depois de
uma análise ambiental e de uma validação de suas forças e limitações.
Nesse contexto, aumentou o entendimento do problema de relacionamento da
organização com o seu ambiente, passando a ser encarado como “estratégico”.
Nessa nova abordagem, a essência da elaboração de uma estratégia competitiva é
relacionar a empresa com o ambiente. Levando em consideração que as forças
externas, de um modo geral, afetam todas as organizações de uma indústria, o
grande diferencial encontra-se nas diversas habilidades das empresas em lidar com
essas forças.
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Com tudo que foi dito até agora, reforça-se a importância de consultores ou
parceiros no processo de analise e criação de estratégias, por meio da reformulação,
transferência ou introdução de novas práticas.
O papel do consultor tem a função ajudar os gestores na reflexão e
aprendizagem do controle sobre sua capacidade de diagnosticar problemas,
oferecendo e produzindo alternativas e implementando soluções.
O objetivo da consultoria organizacional é oferecer soluções e opções de
mudanças para as organizações que a contratam. Sendo assim, os consultores
organizacionais possuem papel fundamental nas mudanças organizacionais, uma vez
que o trabalho de um consultor pressupõe de conhecimentos específicos e
experiência.
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Resumindo, a consultoria empresarial, entendida como um serviço
independente, de aconselhamento e prestado por profissional com conhecimentos e
habilidades relevantes, constitui-se em um instrumento de apoio a administração de
empresas. No presente texto apresentou-se alguns conceitos e conteúdos que
ajudam a elucidar essa área de atuação profissional.
Cabe salientar que em um cenário de elevada modificação em relação as
diversas variáveis que podem comprometer os resultados das empresas, a
adequação a novas realidades passa a ser uma necessidade empresarial para as
empresas de todos os portes.
Num contexto, espremido por exigências cada vez maiores, concorrentes
cada vez mais numerosos e poderosos, elevada carga tributária, pouca qualificação
da mão-de-obra e, via de regra, pouco conhecimento e habilidade para o trato das
questões administrativas, o empresário da Micro e Pequena Empresa (MPE) luta
com dificuldade para manter seu empreendimento.
De um modo geral os empresários trabalham com escassez de recursos,
concentração em rotinas e preocupação na sobrevivência no curto prazo, tendo
pouca margem para erros, sendo, portanto necessário uma atenção maior as
decisões que podem comprometer o futuro da organização.
A grande absorção de tempo do proprietário/administrador requerida por
tarefas como produção, administração vendas e finanças e a falta de um
conhecimento específico, faz com que praticamente nenhum tempo fique disponível
para o aprendizado ou para as atividades de mudanças ou solução de problemas
que precisam de um investimento de tempo e conhecimento mais especializado.
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Para manter a atividade e agregar novos conhecimentos necessários, pode o
empresário optar por vários caminhos. No entanto, indiferente do caminho a ser
seguido, suas opções são: encontrar a solução para os novos desafios internamente,
ou buscar apoio externo, para que agregando à cultura organizacional os
conhecimentos de um consultor externo, melhore as condições de competitividade da
empresa.
Nesse sentido, a consultoria deve ser vista como um meio de que os
empresários podem utilizar para melhorar a atuação administrativa e obter resultados
mais duradouros. Para facilitar a tarefa, o empresário tem a alternativa de solicitar
auxílio à pessoas que tem conhecimento e estão dispostos a ajudar, nesse caso o
profissional de consultoria.
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CROCCO, Luciano; GUTTMANN, Erik. Consultoria empresarial. São Paulo:
Saraiva, 2005.
MERRON, Keith. Dominando a consultoria: como tornar-se um consultor manter
e desenvolver relacionamentos duradouros com seus clientes. São Paulo:
MBooks, 2007.
MOCSÁNYI, Dino Carlos. Consultoria: o caminho das pedras. São Paulo:
Editora Nelpa, 2011.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Manual de consultoria empresarial:
conceitos, metodologia, práticas. São Paulo: Atlas, 2011.
PARREIRA, Francisco Eduardo. Consultoria: consultores e clientes. 10. ed. São
Paulo: Editora Erica, 1997.
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