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Conhecimento religioso

A criação do mundo
De acordo com a notícia publicada em julho de 2008, pelo site da Editora Abril,
o conhecimento religioso descreve a criação do universo de modos diferentes:
“Como surgiu tudo? Como é a origem do planeta, das coisas, do homem?
Todas as religiões terão respostas para isso”, diz o teólogo da PUC-SP, Rafael
Rodrigues, especialista no Antigo Testamento.
Segundo a mitologia iorubá, no início dos tempos havia dois mundos: Orum,
espaço sagrado dos orixás, e Aiyê, que seria dos homens, feito apenas de
caos e água. Por ordem de Olorum, o deus supremo, o orixá Oduduá veio à
Terra trazendo uma cabaça com ingredientes especiais, entre eles a terra
escura que jogaria sobre o oceano para garantir morada e sustento aos
homens.

Já para a tradição religiosa chinesa, o caos inicial era como um ovo no qual
entraram em equilíbrio os princípios opostos, yin e yang. Desse equilíbrio
nasceu Pangu, gigante de cujo corpo se formou a água, a terra e o Sol.
A cosmologia do hinduísmo também explica, além da origem do mundo, sua
organização social. Segundo os Vedas, três divindades são responsáveis pelos
ciclos de criação e destruição do Universo: Brahma cria, Vishnu preserva e
Shiva o destrói para que o ciclo recomece. Para criar o mundo e os humanos,
Brahma fez dois deuses de si: Gayatri e Purusha, o homem cósmico de onde
foram feitas todas as coisas.

ARAÚJO, Tarso. A criação do mundo. Disponível em:


<http://super.abril.com.br/religiao/criacao-mundo-447670.shtml>. Acesso em:
21 mar. 2015.

Conhecimento filosófico
Descartes e a existência de Deus

Geraldo Magela Machado publica a ideia filosófica de Descartes (filósofo -


1596 – 1650) sobre a existência de Deus. Para Descartes, a única coisa que
realmente pode ser considerada verdadeira é o pensamento, visto que todo
pensamento por si só prova sua existência, ou seja, seu conhecimento se
desenvolve em torno da razão. Seguindo essa linha, Descartes busca a prova
racional da existência de Deus. Ao questionar a origem da ideia de Deus, ele
depara com o problema de que essa ideia não poderia ter surgido do nada,
pois o nada, nada cria e nenhum ser, muito menos um ser perfeito, pode ter
surgido do nada.
Seguindo este raciocínio, Descartes afirmou também, que um ser imperfeito
não pode ser a causa da criação de um ser perfeito, pois o menos não pode
ser a causa do mais. A ideia de perfeição nasce junto com o homem, é uma
ideia inata. Assim, para a filosofia seria contraditória a existência da perfeição
sem um ser perfeito que a tenha criado. Desse modo, a existência de uma ideia
de perfeição que existe em nossa mente, comprova a existência de um ser
perfeito que a criou e a colocou em nossa razão, ou seja, um ser que pode ser
chamado de Deus.

MACHADO, Geraldo Magela. Descartes e a existência de Deus. Disponível


em: <http://www.infoescola.com/filosofia/descartes-e-a-existencia-de-deus/>.
Aceso em: Acesso em: 21 mar. 2015.

Conhecimento científico
Obesidade eleva em até 40% risco de sete tipos de câncer em mulheres

Nova pesquisa da organização britânica Câncer Research UK revela que a


obesidade aumenta em até 40% as chances de mulheres desenvolverem sete
tipos de câncer. O problema pode aumentar o risco de câncer de intestino,
câncer de mama depois da menopausa, de vesícula biliar, rins, pâncreas, útero
e câncer de esôfago.

Segundo os pesquisadores, a obesidade pode aumentar o risco de desenvolver


câncer de muitas formas. Uma possibilidade é que a doença esteja ligada à
produção de hormônios em células de gordura, especialmente o estrogênio.
Acredita-se que o estrogênio seja o combustível para o desenvolvimento de
câncer.

BRITISH BROADCASTING CORPORATION BRASIL. Obesidade eleva em


até 40% risco de sete tipos de câncer em mulheres. Disponível em:
<http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/03/150317_mulheres_obesida
de_cancer_fn>. Acesso em: 21 mar. 2015.

Um em cada três casos de Alzheimer pode ser evitado, de acordo com um estudo
publicado pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

Os pesquisadores analisaram os principais fatores de risco para desenvolver a


doença, como diabetes, depressão, obesidade, sedentarismo e tabagismo, e
concluíram que um terço dos casos de Alzheimer está ligado ao estilo de vida dos
pacientes.
O estudo destaca ainda que fazer exercícios físicos, por exemplo, ajuda a reduzir
os níveis de obesidade, hipertensão e diabetes. Portanto, com apenas uma
mudança de hábito, seria possível diminuir outros fatores de risco ao mesmo
tempo.
Os pesquisadores também analisaram como a mudança de hábito pode reduzir o
número de casos da doença no futuro. Segundo o artigo publicado na revista
especializada „The Lancet‟, se cada fator de risco for reduzido em 10%, quase nove
milhões de casos da doença podem ser evitados até 2050.
Atualmente, estima-se que mais de 100 milhões de pessoas no mundo vão viver
com Alzheimer em 2050, três vezes a mais do que o número registrado em 2010.
BRITISH BROADCASTING CORPORATION BRASIL. Um em cada três casos
de Alzheimer pode ser evitado. Disponível em:
<http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/07/140714_alzheimer_prevenc
ao_fn>. Acesso em: 21 mar. 2015.

Conhecimento popular
A notícia publicada em 31/12/2012 pelo Portal da Amazônia revela que os
“Pajés da Amazônia mantêm medicina secular e atraem atenção da ciência”.
Rituais, chás, plantas medicinais e defumações são instrumentos utilizados por
pajés da região amazônica para curar enfermidades entre a população
indígena. Em Manaus, a mestra em Antropologia Social, Kalinda Félix, analisou
a etnia Sateré-Mawé de acordo com os seus costumes e tradições, e confirmou
que essa figura do líder tribal ainda permanece com a força de curandeiro,
mesmo sob a influência da medicina moderna. Ela avaliou que a
sabedoria indígena e a biomedicina podem, sim, andar juntas na readaptação
do doente – até mesmo entre „não indígenas‟.

A pesquisa revelou que os pajés trabalham inter-relacionando ervas e rituais e


o uso de medicamentos do “homem branco”. Essa mescla acontece, segundo a
especialista, principalmente quando os líderes identificam que
a doença independe dos conhecimentos étnicos. “Embora o médico passe um
tratamento com remédios ambulatoriais, eles não deixam de praticar a
medicina própria, seja por meio das plantas ou das benzeções, defumações ou
rituais”. E assim, a medicina popular trata doenças com rezadeiros na
Amazônia, enquanto os saberes são passados de geração em geração, como
uma herança cultural.

NASCIMENTO, Jacqueline. Pajés da Amazônia mantêm medicina secular e


atraem atenção da ciência. Disponível:
<http://www.portalamazonia.com.br/editoria/ciencia-e-tecnologia/pajes-da-
amazonia-mantem-medicina-secular-e-atraem-atencao-da-ciencia/>. Acesso:
21 mar. 2015.

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