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Atividade de Filosofia

Textos:
MEYERS, Robert G. Empirismo. Tradução Marcus Penchel. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2017, p. 11-20.
BERKELEY, G. Tratado sobre os princípios do conhecimento humano. In:
CONTE, J. Obras filosóficas: George Berkeley. Tradução, Apresentação e notas
J. Conte. São Paulo: Unesp, 2010, §§1-8.
Tema: Filosofia Moderna e Empirismo

Tópicos norteadores do Debate (Roteiro)

1. Fundamentos do empirismo: Locke e a prova da existência de Deus;


2. Empirismo e racionalismo: a existência real e a ideal;
3. Empirismo e racionalismo: a origem e a justificação de conceitos;
4. Kant: proposições analíticas e sintéticas, “juízos sintéticos a priori”; a crítica
aos racionalistas;
5. Sobre a dificuldade de classificar quem é empirista;
6. Berkeley: ideias e espírito; a tese do esse est percipi;
7. Berkeley: os argumentos sobre a inexistência da substância material (objetos
sensíveis) [tema do imaterialismo: parágrafos 7 e 8];

Exercícios (estudo dirigido)1

Seção: Introdução: Empirismo e Racionalismo (p. 11-20)


1. A partir da citação de Locke (p. 11), reconstrua os passos argumentativos da prova
de existência de Deus, enumerando cada uma das premissas e sua respectiva
conclusão.
2. Explique a seguinte afirmação: “Essa é uma clara expressão do empirismo: todo
conhecimento da existência real deve basear-se nos sentidos ou na
autoconsciência, isto é, na experiência” (p. 12).
a. De que modo a prova de existência de Deus satisfaz o que está dito na
citação?
3. Explique a diferença entre existência real e ideal, tanto para o empirismo como
para o racionalismo.
4. Quanto à origem e à justificação dos conceitos, como isso ocorre, segundo o
racionalismo e segundo o empirismo?
5. Qual é a diferença entre epistemologia e metafísica?
1
Observação: estas questões não serão objeto de trabalhos a serem entregues para os professores. O
objetivo das questões é levantar pontos importantes para a compreensão dos texto, bem como a
estruturação lógica do pensamento do autor. Portanto, a resolução de tais questões serve como um
roteiro de estudos, cuja finalidade é orientar os estudantes na abordagem e estudo do conteúdo
proposto.
6. [IMPORTANTE] Explique por que é possível classificar Locke, Berkeley e Hume
como empiristas, mesmo que eles discordem sobre a questão da existência de
Deus e sobre os objetos físicos.
7. Considerando a filosofia de Kant, explique a diferença entre proposições
analíticas e sintéticas. [aqui seria interessante fazer uma pesquisa em outras
fontes, além do texto sugerido]
a. O que são os juízos sintéticos a priori? Como isso se aplicaria na distinção
entre as duas escolas filosóficas, do empirismo e do racionalismo?
8. Explique a crítica de Kant aos racionalistas, sobre a tese da existência de Deus.
9. O autor utiliza o termo “conjuntivite” para indicar uma dificuldade em definir
precisamente o que é ser “empirista”. Explique o que está por trás disso.
a. Explique como os positivistas lógicos, Bertrand Russell e os próprios
filósofos do empirismo clássico (como Locke e Hume) ilustram tal
dificuldade de definir o que é ser “empirista”.

Fragmento: texto de George Berkeley


10. Explique os três modos de obter os legítimos “objetos do conhecimento”.
a. Em qual sentido isso se apresenta como uma perspectiva empirista?
11. O que é a “mente, espírito, alma ou eu”, segundo Berkeley?
12. Explique a tese esse est percipi [ser é ser percebido].
13. Explique o argumento de Berkeley, no parágrafo 5, contra a afirmação de que
“casas, montanhas, rios” ou todos os objetos sensíveis teriam existência real sem
serem percebidos pelo entendimento.
14. Considerando o parágrafo 5, explique os dois sentidos que Berkeley dá ao termo
“abstração”. Qual ele nega e qual ele aceita?
15. Considerando os parágrafos 7 e 8, explique os argumentos de Berkeley para
afirmar que “não há nenhuma outra substância a não ser o espírito, ou aquele que
percebe”.

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