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9) Compete à União:
i) normatização e coordenação da Política Nacional de Educação;
ii) elaborar o Plano Nacional de Educação, com duração decenal segundo a CF;
iii) prestar assistência técnica e financeira aos demais entes para o desenvolvimento
de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória,
exercendo sua função redistributiva e supletiva;
iv) estabelecer, em colaboração com os demais entes, competências e diretrizes que
nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação
básica comum;
v) estabelecer, em colaboração com os demais entes, diretrizes e procedimentos para
identificação, cadastramento e atendimento, na educação básica e na educação
superior, de alunos com altas habilidades ou superdotação;
vi) autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os
cursos das instituições de educação superior – pode ser delegado aos Estados/DF
para suas instituições.
10) Compete aos Estados: i) assegurar o ensino fundamental e oferecer, com
prioridade, o ensino médio; ii) definir, com os Municípios, formas de
colaboração na oferta do ensino fundamental; iii) oferecer o transporte escolar
dos alunos da rede estadual.
2) A Política Nacional de Mobilidade Urbana tem por objetivo contribuir para o acesso
universal à cidade, o fomento e a concretização das condições que contribuam para a
efetivação dos princípios, objetivos e diretrizes da política de desenvolvimento urbano, por
meio do planejamento e da gestão democrática do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana.
6) PMU deve ser revisado – prazo máximo de 10 anos. Obrigatório para municípios
com mais de 20 mil habitantes
INSTITUTOS IMPORTANTES DE PROMOÇÃO DO DIREITO À MORADIA
1) Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia (individual e coletiva) – criada pela
Medida Provisória 2.220/2001 (alterada quanto às datas pela MP 759/2016, que, por
sua vez, foi convertida em Lei n. 13465/17).
3) Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV): Previsto na lei 11.977/2009, objetiva
incentivar a produção e aquisição de novas casas ou a requalificação de imóveis
urbanos, bem como produção ou reforma de habitações rurais.
4) Corte IDH: corte judicial autônoma criada pelo Pacto de San José (CADH), não integra a
estrutura da OAE, como a Comissão. 7 juízes nacional de Estado da OEA (não precisa ter
aderido a CADH nem aceitado a competência da Corte). Possui competência contenciosa e
consultiva.
1) Caso Garibaldi vs. Brasil (2009): inércia do Estado na investigação e punição dos
responsáveis pela morte de Sétimo Garibaldi, assassinado por ocasião de despejo extrajudicial
realizado em fazenda situada no Estado do Paraná. O caso foi arquivado pelo TJPR e
confirmado pelo STJ em 2016. Primoroso voto-vista do Ministro Schietti.
2) Caso Trabalhadores da Fazenda Brasil Verde vs. Brasil (2016): ineficiência do Estado
brasileiro em investigar e punir os responsáveis pela prática do crime de redução a condição
análoga à escravo em fazendas situadas no Estado do Pará. Cerne: 1) primeiro precedente da
Corte sobre trabalho escravo moderno e 2) imprescritibilidade do crime de escravidão.
3) Caso Favela Nova Brasília vs. Brasil (2017): execuções (morte por resistência) por agentes da
PCRJ entre 1994 a 1995 nas operações na Favela Nova Brasília (Complexo do Alemão). Cerne: 1)
atuação da DPE/SP e da DPU como amicus curiae; 2) repúdio aos denominados “autos de
resistência à prisão ou à atuação policial”; 3) participação da vítima na investigação e art. 268
do CPP; e 4) inconvencionalidade da prescrição em crimes atentam contra os direitos humanos.
CASOS BRASILEIROS PERANTE A CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS
4) Caso Povo Povo Indígena Xucuru vs. Brasil (fevereiro 2018): Demora no processo de
reconhecimento, titulação e demarcação do território do Povo Indígena Xucuru, em
Pernambuco. Cerne: 1) primeira vez que o Brasil é condenado na Corte por violar
direitos dos povos indígenas. O Brasil tem 18 meses para concluir o processo de
demarcação.
5) Caso Herzog e outros vs. Brasil (2018): responsabilidade do Brasil pela falta de
investigação, julgamento e punição dos responsáveis pela tortura e pela morte de
Vladimir Herzog . Discussão também sobre a aplicação da Lei de Anistia e de outras
excludentes de responsabilidade proibidas pelo Direito Internacional em casos de
crimes contra a humanidade. Cerne: o Estado não pode invocar a prescrição, o princípio
do bis in idem, as leis de anistia nem qualquer outra disposição análoga para
descumprir seu dever de investigar e punir os responsáveis por violações de direitos
humanos.
JURISPRUDÊNCIA INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS
Decisão da Corte: o tempo de pena ou de medida preventiva deve ser contado à razão
de 2 dias de pena lícita por cada dia de efetiva privação de liberdade em condições
degradantes, não automático nos crimes contra a vida, integridade física ou de natureza
sexual, que irá depender de exame criminológico.
JURISPRUDÊNCIA INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS