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O Poder do Elogio Jerry D.

Twentier *** PARTE UM Persiga um Padrao de Vida Mais


Elevado PARTE Dois Persiga um Padrao de Lideran a Mais Elevado Parte três Persiga
um Padrao de Educa ao Mais Elevado PARTE QUATRO Persiga um Padrao de Amor Mais
Elevado *** PARTE UM Persiga um Padrao de Vida Mais Elevado Ganhamos a vida com o
que conseguimos. Constru¡mos uma vida com aquilo que damos. PERSIGA UM PADRÇO DE
VIDA MAIS ELEVADO Objetivos Compreenda que nossa necessidade de aprova ão e tão
essencial quanto o ar, a comida e a agua! Viva com aquilo que voc ganha. Construa a
vida com o que voc der. Invista na felicidade dos outros. Gaste livremente suas
riquezas interiores. Encontre o bem e louve-o! Fa a-o por escrito! Documente seu
aplauso para que seja mais duradouro! Divulgue tudo de bom que voc ouvir a respeito
dos outros. Utilize os segredos do elogio para desfrutar de uma vida bem-sucedida.
Sentada no sof€ de nosso pequeno apartamento em um dia de outubro de 1983, minha
mulher me disse casualmente que acabara de telefonar para seu pai no Offio, que ele
estava a caminho de Houston em seu avião particular para busca-la e ela não
voltaria para nossa casa.
Desnorteado, tentei esbo ar uma solu ão imediata para que ela mudasse de id ia. Não
poderia reconsiderar os cinco anos que investimos juntos? Não. Era assunto
encerrado. No dia seguinte nos tr s percorremos solenemente o trajeto at uma
pequena pista de pouso a sudoeste de Houston, onde o avião estava pronto para
partir. Nosso humor sombrio combinava com as nuvens cinzentas acima de n¢s. o esfor
o por manter algum di€logo foi inutil. até os momentos finais, enquanto a bagagem
era embarcada. Em desespero e como ultima tentativa, chamei-a de lado e perguntei
precipitadamente: - O que aconteceu conosco? Encarando-me com um olhar desprovido
de qualquer emo ão, ela me respondeu em uma £nica frase com incontest€vel certeza.
- Jerry, voc não precisa de mim. Dito isso, virou-se, subiu as escadas e
desapareceu no interior do pequeno avião. Chocado, fiquei observando o avião
taxiar. Uma fina chuva come ou a cair brandamente enquanto o avião deslizava pela
pista, descrevia uma curva ascendente e desaparecia em meio s nuvens. "Podemos
enxergar mais longe atrav s de uma l€grima do que por interm dio de um telesc¢pio"
disse Lord Byron. Aquelas palavras de despedida ecoavam sinistramente a medida que
tomavam forma em meu pensamento, penosa e lentamente, como os pingos da chuva ao
meu redor. O PODER Do ELOGIO "Voc não precisa de mim", repetia sem acreditar. claro
que precisava dela! Alguma vez disse isso a ela? Bem, não, não exatamente. Mas por
que ela não sabia disso? Como tudo deveria - poderia - ter sido tão simples! Ela me
ensinou uma li ão bem cara naquele dia e, neste instante, Passo a dividi-la com voc
. Palavras sinceras de afeto e ternura, vindas do fundo do cora ão, podem assegurar
a qualidade de uma rela ão: "Amo voc . Preciso de voc . Voc importante para mim."
Por que eu não disse isso a ela? Retirada do conforto do lar e da fam¡lia, a jovem
rec mcasada de 22 anos buscou uma nova identidade ao meu lado. Muito ocupado com
minhas pr¢prias aspira ões e interesses, fui negligente a ponto de não dizer que
ela era uma parte essencial da minha vida. Absorvido por minhas ambi oes pessoais,
tranquei-a do lado de fora. Desde aquele momento dram€tico at agora, elaborei,
€rdua e cuidadosamente, uma nova perspectiva para lidar com os outros. Nenhum de n
¢s pode imaginar o espantoso poder e o impacto de uma simples declara ão em que
reafirmamos a outro ser humano o nosso amor, a nossa necessidade e aprova ão. Que
pre o barato a pagar para solidificar nossas rela ões! Podemos nos atrever a correr
o risco de viver de outro modo, mesmo que por um dia? No decurso deste livro, a
busca de melhor qualidade de vida, de conhecimento, de comportamento e de afeto
ser€
um desafio. Entretanto, uma aventura bem maior nos aguarda. Vamos desvendar um
segredo - inestim€vel, mas esquecido - que ir€ transformar nossas rela ões. E como
ouro! E de gra a e nosso medida em que vamos descobrindo a chave para dar aos
outros a coisa que mais desejam, mas que nunca nos pedirão! Descubra como despertar
para uma nova dimensão de expressão humana e intera ão. Leia, absorva e aplique os
princ¡pios aqui contidos para alcan ar resultados mais felizes, saud€veis e, sim,
fenomenais, em todos os seus encontros humanos. O PODER Do ELOGIO Mais Algumas
Calorias, Por Favor Tendo ingressado numa academia de gin€stica de alta categoria,
senti-me apto para iniciar os meus exerc¡cios. Com o firme prop¢sito de livrar-me
de alguns quilos a mais, fui levado para a sala onde iria ser pesado. No caminho,
fui desviado para um quartinho com aspecto de consult¢rio m dico. L€, o terapeuta
prendeu v€rios eletrodos ao meu corpo e logo uma serie de bips e luzes piscavam na
tela de um computador. Minutos depois, recebi um impresso com detalhes sobre meu
peso ideal, ¡ndice metab¢lico e a quantidade de calorias necessarias para manter o
peso atual. A id ia, claro, era diminuir o consumo de maneira que sobrasse menor
quantidade de mim. A necessidade de aprova ão e elogio algo espantosamente
semelhante entre os seres humanos. Precisamos de elogio da mesma forma que nossos
corpos consomem calorias. As necessidades b€sicas do homem estão organizadas em
dois n¡veis. No n¡vel prim€rio estão nossos impulsos da respiraão, sede, fome,
sexo, abrigo e prote ão. Quando não h€ pão, vivemos s¢ em fun ão de pão. Enquanto
isso, nossa necessidade de amor, posi ão social e reconhecimento fica adormecida.
Uma vez que os impulsos prim€rios estejam razoavelmente satisfeitos, os que estão
no plano secund€rio come am a aflorar - a necessidade de integra ão ao meio-
ambiente, aceita ão, amizade, amor, aprova ão, realiza ão e auto-estima. Para
muitos de n¢s, as necessidades prim€rias estão mais d¢ que satisfeitas. Vivemos
confortavelmente e fazemos tr s refei ões por dia - quer tenhamos ou não
necessidade. São as nossas car ncias secund€rias que costumam representar o niaior
desafio. PERSIGA UM PADRÇO DE VIDA MAIS ELEVADO Entendemos de imediato que uma
pessoa que sofre de defici ncia nutricional não sadia; a car ncia de nutrientes
adequados acarreta problemas f¡sicos e comportamentais. Conseq ncias semelhantes
ocorrem quando nossas necessidades de coisas mais elevadas não são satisfeitas:
ficamos indispostos, como se sofr ssemos de algum mal. De nossa indisposi ão
resultarão comportamentos negativos. Pessoas v¡timas de inani ão continuam
consumindo taxas de calorias adequadas manuten ão da vida. A medida que as reservas
aliment¡cias se esgotam, os tecidos adiposos,
os mUsculos e os tecidos conjuntivos vão sendo gradualmente consumidos. No est€gio
terminal da inani ão, at mesmo os Orgãos vitais são devastados numa tentativa
desesperada de preserva ão da vida. A morte s¢ se da depois que o corpo fez todo o
esfor o possivel para manter-se vivo. Compreenda que nossa necessidade de aprova ão
e tão essencial quanto ar, comida e agua! O desejo de viver prevalece na maioria de
n¢s. Contudo, se nos falta o n¡vel habitual de afirma ão humana, come amos a
apresentar angustia, depressão e at doen as fisicas. Padrões cont¡nuos de
comportamento negativo são geralmente detectados por amigos zelosos que podem
demonstrar preocupa ão ou oferecer ajuda. Esses "afagos" revigoram nossos espiritos
e nos recuperam. Sem eles, podemos morrer psicologicamente de maneira muito
semelhante a morte fisica por inani ão. O PODER Do ELOGIO Pense por um instante: de
que modo voc se comporta quando se sente deprimido? A apresentadora de televisão
Oprali Winfrey admitiu certa vez: "Toda vez que me sinto deprimida, estendo a mão e
toco em alguem, exatamente como diz um anuncio. Telefono para o meu melhor amigo."
A maioria de nos faz o mesmo. Falar com outro ser humano proporciona o afago, o
reconhecimento, o acalento e a intera ão de que necessitamos para fazer ressurgir
nosso nimo. Somos consumidores de elogio da mesma maneira que devoramos nosso
alimento di€rio. Como o aplauso dura um breve intervalo, precisamos renovar o
suprimento. Assim como despertamos de manhã imaginando o que teremos para saborear
no caf da manhã, interiormente estamos buscando o suplemento di€rio de
reconhecimento necess€rio para validar a nossa exist ncia. Todas as noites, 3
bilhões de habitantes da Terra vão se deitar famintos; por outro lado, 4 bilhões de
pessoas vão para a cama carentes de uma simples palavra de encorajamento e
reconhecimento, segundo afirmou o orador Cavett Roberts em palestra ao publico.
(Zig Ziglar, Top Performance, RevelI, 1986). Alimentar os famintos uma de suas
prioridades? Modifique um pouco a vida de algu m hoje, satisfazendo suas car ncias
primarias ou secund€rias. D a eles mais algumas calorias, por favor! Ainda Que Sua
Vida Dependa Disso. "Quando contei minha mãe que tinha AIDS, ela me disse: "Bem
feito. Voc merece morrer." Isso me foi relatado por um paciente do Bering Care
Center de Houston. "Quando as pessoas chegam aqui" - prosseguiu ele estão
arrasadas. Tudo na vida delas acabou - o futuro lhes foi roubado e ninguem.
compreende o martirio por que estão passando". Foi com essas palavras ainda frescas
em minha mente que entrei no Bering Care Center, quase que esperando encon-
trar um clima de necrot rio. Ao entrar, ouvi claramente o alarido de risadas e de
conversa animada, e pensei: "Devem estar comemorando algum aniversario." Quem
poderia imaginar que nesse lugar poderia haver tanta alegria? Levando-se em conta
que o Bering e um centro ambulatorial para portadores de AIDS, não deveria haver
motivo para comemora ões, certo? Errado. Viva com aquilo que voc ganha. Construa a
vida com o que voce der. A carta que recebi do coordenador Patrick R¡choux
justifica a razão do comportamento positivo predominante no seu ambulat¢rio: "Creio
que elogiar o que h€ de mais importante a ser feito em benef¡cio dos nossos
pacientes! Por serem aid ticos, eles foram, em sua maioria, rejeitados pela
fam¡lia, pelos amigos e pela sociedade em geral. Conseq entemente, sua auto-imagem
extremamente baixa, o que, por sua vez, faz com que um grande n£mero deles venha a
sofrer de depressão cl¡nica. Dia ap¢s dia venho observando casos em que um m¡nimo
de est¡mulo e de aprova ão foi - e continua sendo - capaz de fazer com que
pacientes, que j€ haviam desistido de viver, dessem a volta por cima e se tornassem
volunt€rios, passando a colaborar ativamente no centro. No come o, jamais
consegu¡amos fazer com que ajudassem a executar tarefas m¡nimas, como arrumar a
mesa ou lavar a lou a. No entanto, ap¢s serem estimulados constantemente atrav s de
elogios, quase sempre tomam a iniciativa de oferecer ajuda. Não necess€rio empregar
grandes esfor os para obter essa resposta - o simples fato de elogiar seu empenho
em virem at o centro, ou um coment€rio casual sobre sua boa apar ncia, podem operar
resultados incr¡veis. Em conseq ncia disso, outros pacientes deprimidos se sentem
encorajados a continuar vivendo e passam a adotar uma ¢tica positiva." Richoux
percebeu muito sabiamente que o elogio atinge todo o mundo poderosamente. E um aut
ntico estimulante! O elogio percorre caminhos que a medicina incapaz de trilhar.
Simultaneamente modifica ão das atitudes e reconstru ão da auto-estima, o elogio
faz a esperan a renascer no espirito das pessoas. O desejo renovado de viver amplia
a expectativa de vida dos pacientes de Richoux. Devolver a algu m sua autoconfian a
uma proeza milagrosa! Embora no decurso deste livro seja dada nfase especial ao
elogio relacionado a situa ões que envolvam comportamento, aprendizado e carinho,
creio que nenhuma atividade tão essencial quanto viver. Depois de atravessar o
longo e €rduo caminho que nos conduziria luz do dia ainda rebilitar viver bem nesse
mundo frio e cruel. A tranq ilidade que obtivemos então foi tão vital quanto o
agora! Ao receber uma inje ão do poder do elogio, o espirito das pessoas reage de
maneira fenomenal, inexplic€vel e quase mistica. Ela produz um b€lsamo curativo;
alivia magoas e restabelece os solit€rios, deprimidos e rejeitados. Desde o
nascimento at a morte, o elogio sera sempre apropriado, sempre necessario e sempre
bem-vindo - mais do que tudo, ira sempre criar resultados positivos. E comum
estarmos tão imersos na tarefa de ganhar a vida. Então Voc Quer Ganhar na Loteria?
"Ah, meu Deus, ah, meu Deus", repetia Leslie, ofegante, apertando na mão o bilhete
premiado da loteria do Wisconsin. "Não foi f€cil convencer Colleen de que eu não
estava brincando. Na afli ão de conferir os n£meros, ela teve que arrancar o
bilhete da minha mão, de tanto que eu tremia." Qual sera a sensa ão de ganhar uma
bolada? Leslie Robins, professor de ingl s no Wisconsin, deveria saber. Ele e a
noiva ganharam a quantia recorde de 111 milhões de d¢lares, o maior pr mio liquido
jamais recebido por um unico apostador na historia das loterias dos Estados Unidos.
Apesar desse ganho recorde, Leslie tomou uma decisão que muita gente chamaria, no
mínimo, de ultrapassada: preferiu continuar no seu emprego de professor, recebendo
o mesmo sal€rio de 30 mil dolares anuais. Por que teria feito isso, quando poderia
desfrutar de qualquer coisa que o dinheiro pode comprar? - Para alguns pode parecer
banal - explicou Robins, relembrando as cartas de agradecimento que recebeu de
antigos alunos. - Não se pode substituir o valor dessas cartas por nenhuma quantia
em dinheiro! Quem me dera ganhar alguns milhões na loteria! Ou receber aquele
telefonema do Ed McMahon! Todos nos sonhamos com diferentes meios e maneiras de nos
tornarmos mais ricos. UMA GRANDE NOT¡CIA: Voc Ja e mais rico do que j€ sonhou ser!
Voc mais pr¢spero do que todos os ganhadores da loteria juntos! Voc possui recursos
que Ed McMahon e seus sweepstakes jamais poderão oferecer! Cada um de n¢s dotado de
um banco cujos fundos, ilimitados, podem ser doados infinitamente. Dispomos de uma
moeda" com uma capacidade aquisitiva que os dolares não possuem. E ao perdulano
ainda resta ficar muito mais rico do que antes. Que "moeda" e essa? E a d€diva que
Leslie Robins declarou ser mais valiosa do que seu pr mio de 111 milhões! E o trof
u que Louise Peattie batizou de a "moeda de ouro" do elogio. (Good Housekeeping,
outubro de 1950). Verifique seus bolsos agora: revolva o fundo da sua alma para
descobrir riquezas capazes de favorecer as pessoas. Fa a um balan o da "moeda" que
voc recebeu. Como se sente sendo reconhecido e admirado por seus esfor os? Não lhe
ocorreu a id ia, de aceitar algum pagamento, mas mesmo assim voc sente que foi
indenizado! Invista na felicidade dos outros. Gaste livremente suas riquezas
interiores. Todo relacionamento interpessoal oferece o desafio de exercitarmos
nossa capacidade de aprecia ão. Coloque-se na posi ão de outra pessoa por alguns
segundos. De repente,
voc sente uma nova compreensão e empatia. Nesse momento, sua resposta surge
naturalmente. Alguma coisa flui entre duas pessoas, aquecidas por um vinculo
humanitario, silenciosamente gratificante a ambas as partes. O que e isso? a moeda
dourada do Poder do Elogio! Nos tempos turbulentos e rudes da corrida do ouro em
1849 na Calif¢rnia, a popular tropeira Lotta Crabtree cantava e dan ava luz da
fogueira do acampamento para distrair os extenuados garimpeiros. Hoje em dia, nossa
maneira de reconhecer a atua ão dos artistas e mais sofisticada. Ainda assim, não
deixa de ser uma rea ão calorosa. Em compara ão, a maioria de n¢s exerce um papel
muito mais mon¢tono na vida. Somos programados para não esperar aplauso por nossas
modestas contribui ões. Apesar disso, apertamos avidamente a "moeda de ouro"
atirada em nossa dire ão! Cada um de nos sente o desejo ardente de receber um
elogio, e com freq ncia buscamos sutilmente conquista-lo. Por que fazemos isso?
essencial para todos nos sentirmonos valorizados pelos outros. Nossa expectativa de
que o elogio nos fara sentir o fervor da sua aprova ão. E isso costuma acontecer
muitas vezes. Ellen McGrath, Ph.D., declarou na edi ão de dezembro de 1985, do
Redbook: O apre o uma das necessidades humanas mais vitais. Precisamos nos sentir
distinguidos, reconhecidos e apreciados. E o que nos faz prosseguir. A necessidade
come a logo ap¢s o nascimento. Quando damos o primeiro passo, pedalamos a primeira
bicicleta ou comemos at o £ltimo grao de feijão do nosso prato, queremos que algu m
aplauda nossas conquistas. Não perdemos a necessidade de reconhecimento mesmo
quando, ao contr€rio, somos n¢s que servimos o feijão ou ensinamos a pedalar. Ele
dinamiza nosso esp¡rito, edifica nossa auto-estima e nos faz sentir bem - conosco e
com as pessoas que amamos. O comediante Bob Hope identificou o poder m€gico do
reconhecimento. Ele disse: "Não h€ experi ncia mais gratificante na vida do que
fazer alguma coisa que contribua para a felicidade das pessoas. bom saber que
atingimos o alvo. Pretend¡amos fazer algo generoso, gentil ou necess€rio, mas ser€
que conseguimos? Como que podemos ter certeza, a não ser que algu m nos diga ou
demonstre?" (Good Housekeeping, maio de 1955). Ser€ que podemos atribuir ao elogio
um valor baseado em dolares ou centavos? Não poss¡vel. Seu efeito no esp¡rito
humano não vem com pre o marcado - ele mais valioso do que as reluzentes pepitas
ambicionadas pelos garimpeiros da Calif¢rnia. O Poder do Elogio OURO que jaz diante
de n¢s a c u aberto, do mais puro teor, pronto para nos! George Matthew Adams
declarou: Aquele que louva algu m enriquece a si mesmo. O ser humano mais pobre tem
sempre algo para dar que o mais rico não poderia comprar. Contudo, trata-se de uma
oferta voluntaria; não se pode exigir pagamento de um avarento relutante.
Que tal esbanjar dinheiro da maneira mais gratificante que existe? Esque a a
loteria. Voc dispõe de um or amento com fundos ilimitados - fundos leg¡timos, que
compeliram o milion€rio Leslie Robins a continuar lecionando apesar da sua rec m-
adquirida fortuna! Quanto mais gastarmos, tanto mais teremos para gastar. Por que
haver¡amos de ser sovinas? Carregue essa fortuna no bolso e na pr¢xima oportunidade
esbanje generosamente. Invista na felicidade dos outros. Gaste irrestritamente suas
riquezas interiores. Agindo assim, voc ser€ um mestre - e não um avarento - na
pratica do poder do elogio! que Ensina As Raizes da MisericOrdia e uma Lapide

Ele era apenas mais um dos incontaveis negros americanos que sentiram a aguilhoada
da discrimina ao racial. Sera que algum negro americano desta gera ão foi mais
intensamente sensibilizado pelas indignidades humanas sofridas pelo seu povo?
Talvez não. Sua av¢ nasceu escrava; seu av , que era ferreiro, nao p de possuir
terras; seu irmão freq entou o curso de direito. Ele foi afetado por isso?
Absolutamente não! Seu livro Ra¡zes produto do sofrimento e da angustia de sua
alma. Recordando as vezes em que procurou se solidarizar com o sofrimento dos
escravos, Haley admite que houve ocasiões em que sua vontade era "retroceder
atraves da Hist¢ria, brandindo um machado contra a sociedade que permitiu o advento
da escravidão". O fato de Haley ter conhecido tão intimamente o terror e a injusti
a nos faz pensar que ele tenha se tornado amargo, irasc¡vel e propenso vingan a.
Isso não aconteceu; esse homem meigo e gentil não foi afetado pela magnitude do seu
sucesso. No porão de universidade reservado aos negros. Buscando saber mais sobre a
historia de sua fam¡lia, alem do que j€ tinha ouvido sentado no colo da avo, Alex
Raley partiu para investigar, e mais tarde produziu um dos clássicos da literatura
americana. Nessa pesquisa insaci€vel ele percorreu quase 900 mil quil metros para
dar autenticidade sua hist¢ria - uma trilha sangrenta e hedionda qUe teve in¡cio
quando seu tetrav foi capturado pelos mercadores de escravos que agiam ao longo da
costa da Gambia Ocidental Africana. Atraves de George Haley, irmão do famoso
autrir, foi possivel obter uma visão mais ampla da aventura de Alex. Com o firme
prop¢sito de reviver com o maior realismo poss¡vel a experi ncia de seus ancestrais
no cativeiro, Haley comprou passagem num cargueiro liberiano que se destinava aos
Estados Unidos. Todas as noites, descia as interminaveis escadas de metal em dire
ão s profundezas do escuro porão de carga. Durante todas as noites dos dez dias de
viagem ele dormiu de cuecas, deitado de costas numa Prancha nua, tentando
mentalizar os gritos e o sofrimento, O fedor dos detritos humanos, a febre
avassaladora, a mis ria e a morte, tudo que seus ancestrais tiveram que suportar.
Sua hist¢ria retrata um painel do sofrimento humano provavelmente sem paralelo na
literatura americana moderna. Podemos visualizar sua fam¡lia indefesa suportando as
chicotadas, as correntes, as torturas e as indescrit¡veis atrocidades humanas.
Tratados meramente como gado, os negros eram vendidos em leilões. Marcados com
ferro em brasa, tornavam-se propriedade dos ricos plantadores. Os recem-nascidos
eram arrancados dos bra os dos pais e vendidos como mercadoria. Num tributo a seu
amigo, publicado na revista Parade, Lamar Alexander recorda: "Creio que Alex foi
posto aqui na terra para ensinar as li ões de Ra¡zes, e depois foi-lhe permitido
ficar mais um pouco para nos lembrar de outras li ões." Outras li ões? Alexander
explica: "Meu querido amigo Alex costumava dizer: Encontre o bem e louve-o'. Ele
gostava de dizer isso especialmente para as pessoas que viviam muito ocupadas em
descobrir tudo que havia de errado com a Am rica. Foi uma mensagem poderosa, saindo
da boca de um bisneto de escravos... doliornem que escreveu Ra¡zes." Haley gostava
de contar uma de suas hist¢rias favoritas acerca de John Newton, capitão de um
navio negreiro. Para ilustrar a filosofia positiva que adotava, ele adorava contar
como Newton tornou-se cristão e mais tarde comp s um dos mais not€veis hinos
religiosos do mundo, Amazing Grace, ( ... ) que salvou um canalha como eu. Nessa
hist¢ria miraculosa de conversão cristã, Haley percebeu toda a beleza daquilo que
foi seu credo durante a vida: enxergue atrav s de todo o mal e decida 'encontrar o
bem e louva-lo!'" Alex foi um patrim nio nacional! Muito mais que isso, foi um
monumento a cada criatura que tenha sentido as agruras da injusti a humana. Com o
produto da venda de livros - mais de 6 milhões de exemplares em 30 idiomas -, Haley
poderia ter edificado uma poderosa plataforma para organizar cruzadas de acusa ão e
de condena ão. E ele teria justificativa para faz -lo. Existe aqui uma li ão para
todos nos' Podemos nos tornar amargos ou podemos nos tornar melhores - a escolha e
nossa. Seja um paladino daquilo que e bom e correto, em vez de ser o justiceiro do
que e mau e errado. Como f€cil para nos assumir o papel de condenadores veementes,
especialmente se fomos vitimas de uma injusti a! Com certeza foi esse o sentimento
de Haley durante sua odiss ia de doze anos de pesquisas. Alex Haley morreu em
fevereiro de 1992, deixando para todos nos um legado inestim€vel atrav s de seu
livro - mas uma d€diva ainda maior atraves da sua vida! Seu livro nos ensinou a
reverenciar e admirar nossa historia; sua vida, por m, nos ensinou a evitar sermos
controlados por aquelas trag dias injustas e a "encontrar o bem" para que o mundo
fique melhor do que aquele que encontramos. Haley foi enterrado proximo varanda
dianteira da casa de seus avos no Tennessee, ao alcance da voz da av¢ e das tias-av
¢s, que lhe contaram as hist¢rias que viriam a tornarse o livro Ra¡zes. Entretanto,
sua mensagem mais iMPOrtante não foi inclu¡da nas quase 700 p€ginas do seu livro
mais vendido; ao contr€rio, est€ gravada em pedra numa frase curta, como lembran a
perpetua para as gera ões que virão. plantado no solo macio que encerra suavemente
seus restos mortais, um bloco de pedra lavrada, voltado de frente para O ceus
ordena silenciosamente, COMO um 11 mandamento: "Encontre o bem e louve-o".
Seja Filantropo com Dinheiro Mi£do Repita comigo: "Ei! " Va em frente, repita. Mais
uma vez, tão alto quanto puder: "EIIII" Voc consegue ouvir o eco da sua voz? E
capaz de recapturar o som das suas palavras? Claro que não. Ora, nisto que reside a
beleza do aplauso que vem da sua caneta - em contraste com o que sai da sua boca. O
eco de um comentario verbal paira no ar e desaparece numa fra ão de segundo. No
entanto, o elogio por escrito pode ser apreciado e revivido indefinidamente
tomando-se at digno de registro! Em agosto de 1960, Dwight Wende11 Koppes escreveu
um artigo para a revista The Rotarian, intitulado "Seja filantropo com 4 vint ns",
no qual garante que e poss¡vel desempenhar o papel de filantropo pelo pre o de um
selo postal. (Voc acredita que em 1960 um selo custava 4 centavos nos Estados
Unidos?) De todos os elogios que j€ lhe proporcionaram prazer, quais o que voc
recorda com mais freq ncia? provavel que pelo menos alguns tenham tido a forma de
palavras amaveis expressas em uma carta, um cartão ou um bilhete escrito a mão. O
aplauso por escrito cont m um poder peculiar. Ele confirma que houve uma tentativa
tang¡vel e vis¡vel de honestidade e boa vontade. E pode ser saboreado
repetidamente, dando a sensa ão de que o reconhecimento permanente e oficial. O
elogio escrito e quase sempre mais f€cil de ser aceito. Podemos degustar seu sabor
abstraidamente, sem que seja necess€rio simular uma rea ão aceit€vel socialmente. O
momento pertence exclusivamente ao leitor. E delicioso! Jack Canfleld, o popular
orador, descreve seu arquivo "quentinho e aconchegante" composto de cartas, artigos
e cr¡ticas favor€veis. Sempre que se sente depreciado ou insignificante, ele
recupera o vigor lendo o material guardado em seu arquivo especial ("Self Esteem
and Peak Performance", 1987). O Poder do Elogio tamb m tem potencial para atingir o
mundo do com rcio. Voc se lembra da ultima vez que ficou insatisfeito com um
produto ou um servi o? Sera que despejou toda a sua raiva enviando loja uma carta
agressiva e desaforada? Leva-se menos tempo para escrever uma carta de
reconhecimento do que uma com o intuito de "agredir" a pessoa que foi injusta com
voc . Existem milhares de pessoas que merecem reconhecimento e muito poucas
pass¡veis de crn¡tica. Fa a-o por escrito! a duradouro! Documente seu aplauso para
que ele sej

muito f€cil ficar irritado com um gar om incompetente, mas por acaso fazemos
elogios a um bom gar om? E quan-
to ao carteiro que nos traz a correspond ncia di€ria? E o policial que protege a
nossa vizinhan a? E o livreiro que nos ajuda a escolher um livro? No ramo de servi
os, tanto as reclama ões quanto as recomenda ões são rigorosamente levadas em conta
por ocasião da reavalia ão do desempenho de seus empregados. Voc por acaso tem
alguma id ia do impacto que um simples elogio seu pode ter na vida (e nos bolsos)
das dezenas de pessoas com as quais voc tem contato di€rio que lidam com
atendimento ao publico? Decerto o elogio por escrito exige mais tempo e esfor o do
que o aplauso verbal, mas seu valor compensa. Algumas pessoas importantes pensam do
mesmo modo - inclusive George Bush. E bem possivel que ele deva muito do seu
sucesso politico ao h€bito de escrever. No decorrer de sua carreira, quase todos os
contatos pessoais de Bush eram sucedidos por uma carta amavel de agradecimento ou
um bilhete elogioso. Não era apenas para os amigos e aliados que ele enviava seus
aplausos literarios; at mesmo advers€rios politicos e pessoas totalmente estranhas
tiveram o prazer de receber o aplauso do antigo presidente. Imagine a surpresa e a
perplexidade do indiv¡duo que recebeu um bilhete presidencial agradecendo
amavelmente o guarda-chuva emprestado durante um aguaceiro inesperado! Sua opinião
e honesta? Podera encorajar algu m que de outro modo permaneceria despercebido? Fa
a isso por escrito e gaste um selo nele. Voc tem o enorme dever de fazer isso!
Organize seu plano de a ão. Compre uma quantidade de selos destinados "apenas para
elogios". Fa a uma lista de uma d£zia ou mais de pessoas a quem voc gostaria de
escrever durante esse m s. Em seguida, escreva sua primeira carta. Um elogio ao c
njuge ou a um dos pais poderia seguir o seguinte padrão: "Obrigado por tudo que voc
faz! Não digo isso tanto quanto devia, mas sou muito grato pelo amor e considera ão
que voc tem por mim." Se isso o faz sentir-se terrivelmente piegas, v€ at uma
papelaria e compre um desses cartões de mensagens. Certamente voc conseguir€
inspira ão, pois tera a sua disposião centenas de mensagens para todo o tipo de
ocasião ou emo ão. Com certeza achara uma que expresse precisamente seus
sentimentos. Enquanto estiver na loja, d uma olhada em volta. E prov€vel que aconte
a uma coisa muito curiosa enquanto voc olha! Rostos e nomes de seu c¡rculo familiar
ou de amizade irão saltar de sua memoria. - pessoas nas quais voc não tinha pensado
ultimamente. Agora voc est€ sentindo a sensa ão real de ser um filantropo! Por que
motivo o filantropo gasta mais dinheiro em um minuto do que a maioria de nos em dez
anos? Agora voc j€ sabe - ao menos ao n¡vel de uns trocados. E isso! V€ em frente,
compre os cartões que tem mão - esses que cont m exatamente a coisa certa a dizer!
Quem disse que e preciso uma ocasião especial para enviarmos um cartão ou uma
mensagem amiga? Muitos desses cartões t m uma mensagem que come a com "porque".
Assine e mande logo, antes de mudar de id ia. O unico arrependimento que voc podera
ter mais tarde sera pelos cartões que não
enviou. Voc gostaria de receber uma mensagem carinhosa e inesperada de seu c njuge,
de seus filhos ou amigos? Bem, creio que eles gostariam de receber uma mensagem
assim de voc . Fa a isso agora. Uma atitude simplespmo essa ir€ romper uma cadeia
interminavel de inercia. E muito melhor escrever um cartão do que fazer uma lista
das trinta pessoas para quem voc precisa escrever esse m s. Jimmy Calano e Jeff
Salzman, em seu best seller Career acking, chamam aten ão para a ess ncia do
reconhecimento escrito: "Para construir uma rela ão de simpatia, não existe maneira
melhor do que lembrar o anivers€rio ou uma data importante. Se voc organizado,
podera escrever o equivalente a um ano de correspond ncia numa sO noite. Algumas
pessoas de nossa empresa nos mandam cartões. Não existe essa expectativa, e isso
não diminui o conceito que temos daquelas que não o fazem. No entanto, por sermos
seres humanos normais, as pessoas mais passiveis de serem lembradas são as que
chamam nossa aten ão." claro que o pre o de um selo mudou desde quando Dwight
Wendell Koppes escreveu seu artigo decadas atr€s. Entretanto, as rela ões humanas
ficaram inalteradas. As pessoas ainda necessitam de reconhecimento e compreensão.
Se pudermos transmiti-los a alguem que se sinta desencorajado e depreciado, uma
nova motiva ão ira brotar no cora ão dessa pessoa. Com coragem redobrada, ela se
sentirá forte o bastante para uma nova tentativa de realiza ão pessoal. Mesmo com o
pre o da postagem subindo todo ano, a filantropia pelo correio ainda a pechincha do
seculo. D um presente inestim€vel e que significa tudo. Por meros trocados, coloque
em um envelope o seu quinhão de boa vontade. Seja um filantropo dos trocados.
Muitas vezes reclamamos que simplesmente não h€ tempo para concluir tudo aquilo que
tinhamos a melhor das inten ões de fazer. Mr. Koppes explicou: "Feliz da pessoa que
descobre que não lhe resta tempo para não faz -las!" Cinco minutos, um selo e sua
manifesta ão pessoal podem inspirar uma vida mais rica e brilhante. Transfira sua
fortuna para os outros. Cultive o bem que est€ ao seu redor. o bem acontece - muito
embora os adesivos de para-choques insinuem o contr€rio. Acontece bastante. Procure
por ele nas atitudes dos outros. Tenha sua caneta sempre mão e registre o fato. D a
partida na dire ão certa! Quando o elogio de Segunda-mão E Melhor Kathy foi
designada para Participar, durante uma semana, de uma sessão de treinamento
dirigida por mim. Bonita e inteligente, era uma funcionaria veterana que ajudara a
empresa a crescer, superando uma d cada de dif¡ceis mudan as. Cansada da monotonia
dos seus dez anos de dever cumprido, ela nutria o sonho de pedir demissão. Seus
olhos brilhavam de entusiasmo quando descrevia seus planos futuros. Alguns dias
depois, constatei que se tratava da mesma "Kathy" de quem um gerente e eu haviamos
falado durante o almo o, uma semana antes. Ele dissera, com alarde: "E a
melhor funcionaria que tenho. Inclusive j€ avaliei seu desempenho e vi que ela
produz duas vezes mais do que os colegas que trabalham no mesmo setor."
Infelizmente, o chefe de Kathy nunca considerou importante demonstrar a ela o seu
reconhecimento. Zelosamente, contei a Kathy a admira ão que seu chefe tinha por
ela. Seus olhos ficaram marejados de lagrimas. Como se não acreditasse, ela
sussurrou: "E verdade? Nunca podia imaginar que ele me considerasse tanto." Uma das
maneiras mais gratificantes de receber ou fazer um elogio envolve um coment€rio
feito por alguem que presenciou o fato. Norman Vincent Peale admite que seu
passatempo predileto e transmitir elogios em segunda-mão. Como e que se faz isso?
Ele conta o segredo: "Treinei a mim mesmo para ficar atento a cada palavra de
reconhecimento ou de elogio dita por uma pessoa a respeito de outra, e depois
passa-la adiante." (Reader's Digest, junho de 1972). Que id ia simples, mas eficaz!
A proxima vez que voc encontrar a pessoa que foi elogiada, conte a ela. Todo mundo
sai ganhando! Quem fez o elogio se sente bem por ter recompensa inesperada. E voc ,
como intermedi€rio, passa a ser testemunha da satisfa ão com que o elogio e
recebido. Geralmente, esses miniestimulantes atingem o alvo no momento exato em que
a pessoa mais precisava. Os planos de Kathy mudaram nos dois anos seguintes ao
elogio feito pelo gerente: al m de ter continuado na firma, ela agora tem por
objetivo alcan ar um cargo de ger ncia. O dr. Peale esclarece: "Quando voc ouve
algum coment€rio agrad€vel relacionado a voc ou a outra pessoa, surge o dilema da
escolha. Ou voc o assimila e fica quieto, ou desvia sua dire ão para que atinja seu
alvo verdadeiro. J€ me utilizei muito, e com sucesso, daquilo que chamo 'o
principio do ricochete', quando tive de desatar alguns nos de assuntos complicados
da natureza humana." Divulgue tudo de bom que voce ouvir a respeito dos outros. O
elogio em segunda-mão pode ser mais sugestivo do que o elogio direto. revigorante
saber que as pessoas estão falando a nosso respeito de maneira positiva. Al m do
mais, ficamos sabendo que apenas uma parte de tudo o que foi dito chegou aos nossos
ouvidos, e nos sentimos bem so de imaginar as outras coisas que podem ter sido
ditas. Entretanto, isso não significa que devemos fazer nossos elogios atrav s de
terceiros. Se voc tem algo elogioso a dizer, voc quem deve diz -lo pessoalmente.
Utilize a estrat gia do elogio em segunda-mão para disseminar boa vontade entre
aqueles que podem não ter a coragem, a iniciativa ou a oportunidade de elogiar
diretamente. Vivendo numa d cada em que a ecologia e a reciclagem são de interesse
vital, consideramos que dever¡amos nos dedicar com maior afinco preserva ão das
petalas preciosas mas pereciveis do elogio. Deflagre um movimento de reciclagem!
Divulgue tudo de bom que ouvir. Desenvolva a pr€tica de repetir qualquer coisa
positiva, agrad€vel ou lisonjeira que escutar. Quanto mais essas pequenas centelhas
de boa vontade forem recicladas na atmosfera, menos ficaremos expos-
tos a polui ão da infelicidade e da insignific ncia. Benjamin Franklin era um
defensor da reciclagem do elogio, h€ dois seculos passados. Em sua sabedoria,
Franklin aconselhava: "Não falem mal de ninguem, mas digam todas as coisas boas que
souberem dos outros." Na Sagrada Escritura, o mesmo foi sugerido por Paulo, h€ dois
mil nios atr€s. "Finalmente, irmãos. " - resumiu ele - "seja qual for a verdade e
desfiou um rosario de coisas positivas, incluindo ser nobre, justo, puro, amavel,
ditoso etc. Para culminar, declarou: "Se existir algo digno de louvor, meditai
sobre essas coisas" (Filipenses, 4:8). Estudiosos da B¡blia são espec¡ficos com
rela ão ao intuito de Paulo: identifique o que e elogi€vel nos outros e concentre-
se nisso. Adote esse principio do Poder-do-Elogio, que tem dois mil anos de idade.
Voc vai descobrir que ele tão relevante Como Despertar Seu Poder-do-Elogio
"Bem,ahhnn... Não sei realmente o que dizer..." "Não sou muito bom em..." " e...
Voc sabe como eu sou..." "Bem, eu, ahnn, de qualquer jeito isso não est€ muito
certo... "Se eu pudesse me expressar realmente-" "Não e exatamente o meu..." "Nunca
fui muito bom com palavras..." "Para mim dif¡cil..." "Meu Deus, que posso dizer?
"Não consigo fazer isso! Não me sentiria eu mesmo, se falasse todas essas coisas
sentimental¢ides em que ningu m acredita mesmof". Ningu m deseja se sentir uma
fraude, se tiver que dizer coisas que de fato não sente. Mas voc pode se tornar
competente na arte do aplauso sincero. O elogio não s¢ ir€ enriquecer voc
emocionalmente, como vira acompanhado por muitos benef¡cios. Utilize os segredos do
elogio para desfrutar de uma vida bem-sucedida O doutor Donald Moine escreveu um
artigo na revista Glamour onde afirma que "o elogio pode ajudar voc a estabelecer
um di€logo, fazendo com que os outros o vejam como uma pessoa terna e carinhosa.
Pode ajud€-lo tamb m a elevar sua auto-estima e at mesmo a modificar o
comportamento de outras pessoas". Bem, este exatamente o tipo de poder de que
estamos falando - o Poder-do-Elogio propulsor! Não se trata de uma for a capaz de
controlar as a ões alheias, mas da for a transmitida aos outros para fortalecer
suas vidas e seus atos. o elogio, quando conduzido com habilidade, funciona para
quase todo mundo. Fa a da sua capacidade de se relacionar com as pessoas um sin
nimo da palavra-chave ELOGIO! Procure pessoalmente esses poderosos pontos
comprovadamente perfeitos para usa-los como propulsores do seu Poder-do-Elogio
pessoal! Empregue a sua marca!
Para dar mais nfase ao seu aplauso, personalize seu elogio. Fa a um coment€rio que
seja £nico e original - algo que seria impr¢prio para qualquer outra pessoa que não
aquela a quem voc se dirige. Comece por dizer o nome dela. O elogio um grande apelo
a natureza humana, principalmente quando se refere a alguma coisa que sabidamente
não e o nosso forte. Quando algu m faz publicidade de um detalhe pouco conhecido da
nossa personalidade ou da nossa capacidade, toma-se um amigo eterno! O Poder-do-
Elogio come a pelo toque pessoal dado ao seu aplauso. Ele tem potencial não s¢
junto a primeiros-ministros e principes, professores e reitores, como tamb m a
pupilos, pregadores, padres e p€rocos, pais e parceiros, particulares e ao p£blico
em geral. Bem, já deu para pegar a id ia. Localize! O PODER Do ELOGIO A maior
premissa do Poder-do-Elogio est€ fundamentada na capacidade de identificar o bem
que h€ nos outros de maneira sagaz e oportuna. A forma mais pura de elogiar vai al
m de dizer alguma coisa agrad€vel; necess€rio fazer o m€ximo poss¡vel para estar
inteiramente afinado com a outra pessoa. O segredo reside em saber focalizar a aten
ão. Procure se inteirar daquilo que mais motiva a pessoa para que o esfor o
despendido com o elogio tenha um prop¢sito mais significativo. Procure distinguir
alguma faceta singular que voc não tenha reparado antes. As qualidades e o
potencial de cada um de n¢s são em geral nossos segredos mais bem guardados. Olhe
debaixo da superfície. Procure poderes ocultos em lugares menos evidentes para
identificar e divulgar o que descobriu. Quando aplaudimos os outros porque nos
sentimos obrigados, estamos elogiando pelo motivo errado. Pode ser que nossa meta
pessoal seja sair-pela-rua-elogiando-os-outros, mas pode ser tamb m que não seja
isso que a pessoa esteja precisando no momento. O reconhecimento que podemos
oferecer e estarmos conscientes. Quando enfocamos nossa aten ão em outra pessoa,
podemos não s¢ reconhecer o bem quando manifestado, como tamb m, atrav s dessa
percepão, oferecer a resposta apropriada. Observe! O Poder-do-Elogio requer que voc
analise seu alvo antes de fazer pontaria. Para cada pessoa h€ uma medida de elogio
diferente. A arte do elogio pessoal implica definir o grau de receptividade do seu
ouvinte. Ao elogiar, analise a rea ão da pessoa elogiada. Aja de acordo com o
retorno que ela lhe der. A linguagem corporal pode lhe dar uma s rie de pistas. Um
sorriso um sinal positivo. Entretanto, se a pessoa come ar a balan ar a cabe a,
fazer caretas ou evitar seu olhar, isso pode ser ind¡cio de uma escolha errada,
seja do local ou daquilo que foi dito. Se for o caso, volte atr€s com delicadeza.
Um professor de uma grande universidade sugere: "Quando voc elogiar uma pessoa,
procure não exceder o n¡vel de toler ncia dela. Se exagerar, dar€ margem a que ela
pense: 'O
que ele est€ dizendo não tem nada a ver comigo e faz com que me sinta um impostor'.
- Em se tratando de reconhecimento, nossas prefer ncias individuais foram
padronizadas desde a inf ncia. Se recebemos uma enxurrada de elogios maior do que o
limite permitido pela nossa zona de conforto, ficamos constrangidos. Ao elogiar uma
pessoa que tem baixa auto-estima, voc deve empregar ao m€ximo sua sensibilidade.
Quando recebemos um elogio por alguma qualidade que não acreditamos possuir,
habitualmente deixamos transparecer incredulidade, revolta ou duvida quanto ao
julgamento do nosso admirador. Quase sempre a necessidade de afirma ão do elogiado
e mais forte quando não h€ auto-estima. E uma questão de combinar o estilo do
elogio com o estilo da pessoa elogiada. A an€lise requer o acesso ao estado de
consci ncia do outro - e isso e o que chamamos de empatia. O exame de uma pessoa
por inteiro fornece pistas que podem nos levar a descobrir o que ela precisa. Ganhe
com o Improviso? A unica coisa que causa mais prazer do que o aplauso MAIS aplauso!
Se a rea ão de quem foi aplaudido for positiva, maximize seu Poder-do-Elogio,
aplaudindo quando a situa ão assim o permitir. Proporcione o prazer de cada doce
segundo da sua aten ão. Como? Improvise e intensifique seu elogio! D asas imagina
ão! Seja o juiz. Como anfitrião de um jantar, qual destes comentarios lhe agradaria
mais? - Uma excelente refei ão! - Lee, ningu m prepara uma vitela como voc ! Como
consegue que ela fique sempre tão saborosa e macia? O £ltimo coment€rio convida a
uma resposta cordial e ao mesmo tempo faz um elogio. claro que voc não pode repetir
sempre a mesma coisa; fa a a lisonja de acordo com o espirito da ocasião. Eis o
momento em que a improvisa ão entra em cena! Explore ao m€ximo o instante em que a
susceptibilidade seja favoravel. S¢ voc pode ter certeza absoluta de quando isso
acontecera. Improvisar, as vezes, tamb m subentende calar. Suas respostas vão
variar, dependendo da ocasião e das rea ões. Em alguns casos, e claro que o elogio
deve ser r€pido; em todos os casos, deve ser adequado a ocasião e a pessoa
elogiada. O melhor dos elogios pode ser arruinado se o indiv¡duo for pressionado a
responder verbalmente. Nunca exija que a resposta seja imediata, ou melhor, não
exija resposta. Permita-lhe o prazer de responder (ou não) a sua maneira, seja ela
qual for - afinal de contas, o elogiado ele! Incite o consumo. Investigue.
Entreviste. Improvise! IndIvIdualize! O aplauso verbal deve ser espec¡fico, não
terr¡fico! Uma an€lise que dois ling istas fizeram das frases elogiosas revelou uma
falta quase total de originalidade: mais de 40% dos coment€rios inclu¡am as
palavras "bom" ou "bonito". Muitos de n¢s, quando decidem elogiar, o fazem generi-
camente - uma t cnica que dilui o poder contido no elogio. Termos vagos denotam
falta de reflexão e de criatividade Por parte de quem elogia. Murmurar "um belo
trabalho, mo ada" não tem a conota ão de elogio. Que tipo de recompensa essa, em se
tratando de empregados cheios de meritos? Ser especifico leva a crer que o nosso
aplauso foi sincero. Preste aten ão no que diz ao elogiar sua equipe de vendas
durante a reunião semanal: "Com as novas contas que voc s conquistaram este m s,
excedemos nossas quotas em 20% Ora, esse resultado, pelo qual voc s são
responsaveis, representa um esfor o fenomenal! Meus sinceros agradecimentos!"
Simples? Sim, mas pequenos detalhes pagam grandes dividendos. Para obter o maximo
efeito, qualifique o seu elogio com pontos espec¡ficos! Opere exerCICIOS! Um
mUsculo se desenvolve e fica mais forte medida que o exercitamos. O mesmo acontece
com o seu Poder-do-Elogio. Domine uma nova modalidade da arte do relacionamento
interpessoal - o "express-erc¡cio". Exercite o seu direito de elogiar
expressivamente! Desenvolva uma rotina de rela ões humanas com o mesmo ¡mpeto com
que voc desempenha seus exerCiCios fisicos. Transforme num h€bito di€rio a procura
do bem que h€ nos outros e a divulga ão das suas descobertas! Para conseguir o
m€ximo de resultados e preciso usar todas as chaves mencionadas aqui. Se qualquxr
um dxssxs xIxmxntos ficar dx fora, sxu xlogio não sxr€ tão xficaz quanto podxria
sxr! Viu como uma tecla, pxquxna x inxrtx, afxtou todo xssx paragrafo? As outras
vintx x cinco lxtras xstão funcionando pxrfxitamxntx. O mxsmo motivo podx limitar o
xlogio. Implxmxntx todos os xlxmxntos para obtxr o m€ximo do podxr dx xlogio!
Expr=xrc¡cio! Expr=xrcicio! Aprovxitx! Apromitx! Resumindo, vamos reavaliar o nosso
ELOGIO: Empregue sua marca: Procure dizer algo £nico, original e apropriado que
possa distinguir a pessoa elogiada de to das as outras. Localize: Aprenda a
reconhecer o bem que existe nos outros. Busque identificar poderes espec¡ficos e
coisas posit¡vas atrav s do reconhecimento deliberado e direcionado. Observe: Antes
de fazer pontaria, analise seu alvo. Molde um elogio que se adeque no figurino da
pessoa elogiada. Enquanto elogia, analise qualquer rea ão, positiva ou negativa.
Ganhe com o improviso: D asas ao elogio! Improvise, max¡mize ou adapte o seu elogio
de acordo com a resposta que estiver recebendo. Individualize: Seja espec¡fico e
não "terr¡fico"! Evite generalidades tais como frases amb¡guas e triviais. Opere
exerc¡cios: Exercite o direito de elogiar expressivamente. Transforme num h€bito
di€rio e consciente a procura do bem que h€ nos outros e a divulga ão das suas
descobertas! Proxima Fronteira: o Espa o Interior!
"Houston, Base da Tranq ilidade falando. A Aguia aterrissou." Foi um momento que
entrou para os anais da Hist¢ria! No dia 20 de julho de 1969, a espa onave
americana Apollo pousou na superficie lunar. A partir desse dia, uma quantidade
imensur€vel de tempo, despesas e vidas humanas foi dedicada a explora ão do espa o.
O homem chegou a lua. Homens e mulheres andam e trabalham no espa o, livres das
limita ões da gravidade. Neste exato momento, v€rios sat lites descrevem sua orbita
em torno da nossa Terra. A aeron€utica atingiu um n¡vel muito alem do limite da
nossa compreensão. Todos nos aplaudimos os esfor os que procuram dar prosseguimento
a futuras investiga ões dos misterios do espa o exterior. No entanto, ainda existe,
a espera de ser totalmente explorada, uma gal€xia muito maior: o espa o interior!
Que ser€ que existe dentro de cada terraqueo que o impele a procurar resultados c
¢smicos? O que e que inflama nossa vontade e nos impele a atingir altitudes muito
alem dos nossos limites? Por que ser€ que tanta gente, apesar de ter talento e
capacidade, jamais consegue al ar v o? Como exploradores do espa o interior, vamos
ver o que o nosso plano de v o tem programado para revelar nesse livro. Suponha que
hoje voc diga uma palavra de elogio a duas pessoas, e amanhã cada uma delas repita
a mesma gentileza. Se o processo continuasse, 120 pessoas sentiriam a m€gica do
elogio em uma semana! Se o ciclo prosseguisse, 16 mil pessoas seriam atingidas no
espa o de duas semanas! Em apenas tr s semanas, dois milhões de pessoas teriam sido
elogiadas! O elogio poderoso! Mas o elogio não a po ão m€gica definitiva capaz de
curar todos os males do mundo. E nunca rela ões humanas! Dez, nove, oito, sete...
Todos os sistemas, agora! Seis, cinco, quatro... Dispare suas boas inten ões! Tr s,
dois, um... Lan ar ao espa o! Acelere seu Poder-do-Elogio em dire ão a essa nobre
fronteira: o espa o interior. Seu lan amento vai ter uma aterrissagem suave, num
plano de vida mais elevado e mais feliz! PARTE Dois Persiga um Padrao de Lideran a
Mais Elevado O maior beneficio que podemos fazer aos outros não dividir nossas
riquezas com eles, e sim mostrar-lhes as suas pr¢prias riquezas. Objetivos Aborde
de corpo e alma a lideran a. Lembre-se: seu elogio vale mais do que dinheiro.
Fomente a empatia: o que voc quer e o que eles querem. Fale para valer! Diga a eles
quando estiverem indo bem. Cuide bem do seu pessoal, e o seu pessoal cuidara bem do
seu neg¢cio. Fa a com que escutar seja a sua primeira escolha
de uma segunda chance. Esteja presente para testemunhar e aplaudir conquistas. Seja
contagiante! Dissemine uma epidemia de elogios, come ando pelo seu patrão. Fa a dos
seus empregados seus parceiros. Permita que vejam e sintam o seu lado humano. Fa a
com que "muito obrigado" seja parte do seu vocabul€rio profissional. Identifique e
divulgue as coisas positivas do seu pessoal. Ornamente seu elogio com estrelas
douradas. Valorize o empregado invis¡vel-por m-essencial. que trabalha na
retaguarda. Procure pelo melhor que eles t m, para poder extrair o melhor deles.
Avalie o seu aplauso. Aprenda a ser aplaudido. Quer ser um l¡der bem-sucedido?
claro que sim! At que ponto? Nunca pensou nisso? Então feche esse livro e
presenteie a um de seus amigos mais ambiciosos com ele. Voc continuou a leitura,
portanto est€ interessado na lideran a eficiente. Quer mesmo alcan ar o topo da
escada e anseia por aquele tipo de sucesso que causa pasmo e perplexidade s outras
pessoas! Como profissional atarefado, voc quer tirar o m€ximo proveito do seu tempo
e dos seus recursos. Milhares de livros foram publicados este ano e estão exigindo
a sua leitura. Nenhum escritor pode esperar que voc leia seu livro, a não ser que
haja nele algo que lhe interesse - como o caso do segredo da lideran a eficiente,
mencionado ha, pouco. Bem, voc pode ter isso! Perde-se um tempo precioso toda a vez
que ocorre um atrito dentro de uma equipe. A efici ncia e a produtividade declinam.
Com uma pol¡tica de bom relacionamento profissional, as opera ões de rotina
funcionarão harmoniosamente, ao passo que a produtividade e a qualidade atingirão
as alturas! Voc Ter€ Respeito, Coopera ão e Lealdade ... atrav s do esfor o para
criar um relacionamento honesto com a sua equipe. Não necessario um diploma em
psicologia para entender os princ¡pios b€sicos das rela ões humanas. Uma coisa
fazer com que tudo funcione direitinho; outra coisa completamente diferente apelar
para a sua equipe e v -la empenhar-se com mais afinco porque voc pediu. Esse tipo
de lideran a constitui a diferen a entre um sucesso modesto e uma vitOria
brilhante! Estabele a empatia com a sua equipe. Por qual dos dois voc se empenharia
mais: pelo gerente que voc respeita e admira ou Por aquele que tem se mostrado
indiferente e distante? claro que voc sabe responder a essa pergunta! Sua Reputa ão
e Sua Carreira Vão Crescer
... enquanto voc ajuda sua equipe a crescer. Em seu livro Management Without Tears
(Crain Books, 1981), Robert Halt afirma: "Existe algo mais raro do que a
capacidade: a capacidade de reconhecer a capacidade." Seus esfor os não passarão
despercebidos! Voc est€ deixando sua equipe em ponto de bala para atingir o sucesso
e a realiza ão das suas aspira ões profissionais. Pelo fato de ser algu m que
treina pessoal e obt m resultados, voc sera visto como um elemento positivo na sua
organiza ão. Adivinhe quem vai ser escolhido quando as promo ões estiverem em jogo?
Voc se Mostrar€ Eficiente ... por seus esfor os sinceros e veementes no sentido de
fornecer resultados importantes e positivos. Como que isso acontece? Sua
sinceridade gera coopera ão, que gera o espirito de equipe, que gera aumento de
produtividade e de qualidade, que nutre um sentimento de orgulho por aquilo que sua
equipe est€ realizando! Todos esses resultados irão se destacar nos relat¢rios.
Errando o Alvo por Alguns Centimetros Voc trabalharia para esse homem? Como s¢cio
sobrevivente da Scrooge & Marley Company, ele projetava uma atitude de descren a e
desconfian a em rela ão a tudo e a todos! O t¡pico gerente do passado, que Charles
Dickens retratou em sua obra cl€ssica, nos enche de medo. Para esse ditador
insens¡vel, os empregados não tinham identidade, sentimentos, personalidade -
existiam exclusivamente como mão-de-obra para fabricar maiores lucros para o
patrão. O treinamento, a sofistica ão e a preocupa ão atuais fizeram do sr. Scrooge
um ser em extin ão. Ele representa a mentalidade do homem das cavernas, que todos n
¢s esperamos ter desaparecido para sempre. O l¡der moderno deve ter qualidades que
os executivos pr -hist¢ricos desconheciam. Seu papel flui permanentemente, e ele
deve aprender a adaptar-se sempre que necessario. Os cursos de administra ão das
universidades aperfeioaram atrav s de v€rias gera ões o of¡cio de executivo. A
tecriologia e a sofistica ão esculpiram o gerente moderno. Esses clones
inexperientes, como produtos de uma linha de montagem, j€ saem em perfeita sintonia
com o que reza o manual da arte da administra ão. Como eles mesmos dizem,
aprenderam a "trabalhar direito". Warren Berinis e Burt Nanus, no seu cativante
livro Leaders, definem a principal diferen a entre administradores e l¡deres de uma
forma brilhante e sum€ria: " Os administradores fazem corretamente as coisas; os
l¡deres fazem a coisa correta." A t cnica de seguir estritamente o que reza a
cartilha produz administradores versados na teoria da lideran a. Embora situados
margem do sucesso, muitos administradores não progridem muito al m disso. T m a
coisa na cat¡metros! Surge assim outro ¢rgão igualmente importante na arte de
administrar pessoas: para dar um retorno expressivo ou fazer uma avalia ão e
necess€rio ter um cora ão repleto de
qualidades raras. Elogiar um desempenho requer a capacidade de avaliar as pessoas
de acordo com as suas pr¢prias capacidades. Quando se avalia uma pessoa segundo
padrões empresariais, e f€cil deixar de enxergar o valor fenomenal que suas conO
reconhecimento e o respeito são dois dos artigos mais valiosos e raros do mercado
de trabalho atual. Por qu ? A £nica maneira de obt -los distribuindo-os! Caso voc
não esteja gozando do prest¡gio e do respeito ainda, é possível que esteja
administrando com a cabe a, não com o cora ão. Um n¡vel mais elevado de lideran a
utiliza um equil¡brio delicado entre ambos. Utilize a cabe a e o cora ão como
abordagem a lideran a. Em algum ponto do caminho os administradores cismaram que a
intimida ão, o medo e a coa ão equivalem a uma lideran a produtiva. Na verdade,
essas t€ticas podem surtir efeito a curto prazo. poss¡vel que as pessoas se sintam
motivadas pela amea a de perder o emprego, mas voc jamais conseguira obriga-las a
se importar com voc ou com a sua empresa. Se a capacidade de impor-se aos
empregados fosse um meio eficaz de se obter produtividade, a extinta União Sovi
tica teria tido soberania absoluta nos mercados globais de exporta ão. o colapso
total dos seus sistemas pol¡tico, governamental e econ mico uma prova gritante de
que a disciplina pura e simples um estimulante ineficaz. O empregado produtivo deve
ser motivado por outros meios, e um dos mais valiosos, embora o menos utilizado, e
o reconhecimento sincero - ou o Poder-do-Elogio! Por que sera que alguns
administradores conseguem desempenhos fenomenais enquanto outros lutam para atingir
um min¡mo de resultados? Por que alguns treinadores formam times vitoriosos ao
passo que os demais conseguem apenas vit¢rias espor€dicas? A resposta aponta para a
capacidade de um l¡der de inspirar um desempenho melhor. Como administrador, seu
sucesso depende da sua habilidade em conseguir que as coisas sejam feitas por
intermedio de outras pessoas. O espirito de a ão, entusiasmo e efic€cia que e
preciso haver na sua equipe nasce no cora ão do l¡der. Não existe no mundo um
manual de administra ão capaz de transmitir esse tipo de lideran a! Em tais
circunst ncias, a teoria fica no banco dos reservas. A administra ão participativa.
consegue vitorias estrondosas que a ideologia dos manuais, por si so, não consegue
igualar. Um dos princ¡pios b€sicos para manter o equil¡brio do estilo de administra
ão cabe a-cora ão e: 'As empresas nada produzem - as pessoas produzem tudo." Uma
organiza ão so e bem-sucedida quando as pessoas que trabalham nela são bem-
sucedidas. O administrador que procura atingir um padrão mais alto de-lideran a
compreende e procura implementar a administra ão participativa. Ele sabe que o
recurso mais importante com que pode contar não reside necessariamente na sua pr
¢pria intelig ncia; ele conhece seus empregados, mostra-se sens¡vel, escuta e
responde a eles. Como resultado, sua equipe atinge n¡veis mais altos de sucesso
pessoal e desenvolve
um padrão cont¡nuo de evolu ão. Eis o cerne da questão: sendo voc um l¡der, suas
expectativas nunca são desperdi adas na sua equipe. A tend ncia das pessoas e subir
(ou descer) ao n¡vel que lhes foi estabelecido. Se voc demonstrar confian a na
compet ncia delas, logo estarão acreditando nisso. o Poder-do-Elogio diz respeito a
essa questão - dar s pessoas a capacidade de atingir um estado de consci ncia novo
e esclarecido e de redescobrir seus proprios poderes e talentos! Os administradores
costumam obter um retorno maior quando criam uma expectativa de melhor desempenho;
os professores que estabelecem padrões mais altos v em notas mais altas; os
treinadores que contam com mais vit¢rias realmente ganham mais jogos. Por qu ?
Porque suas expectativas são honestas e sinceras. Eles administram com o fervor
dessa cren a. para eles, a dist ncia de alguns centinletros que vai da cabe a ao
coraão e uma trilha muitas vezes percorrida! Eles transrnitem suas convic ões com
sinceridade, e com isso a sua equipe atinge n¡veis de desempenho mais altos, que
nunca sonhara alcan ar! Como Fazer Seu Pessoal Dizer: "Faria Qualquer Coisa pelo
Meu ChefeV' Almo ando numa lanchonete, h€ algum tempo, não pude deixar de ouvir a
conversa de quatro mocinhas sentadas na mesa ao lado. - Voc s acreditam que ele fez
mesmo um elogio a n¢s todas? - perguntou uma delas em tom de espanto. - Nunca
imaginei que ele conseguisse dizer isso sem se engasgar - a outra comentou,
zombando. - Nunca pensei que isso fosse acontecer na minha vida! - exclamou uma
outra. E a rea ão da quarta mocinha? Bem, digamos apenas que ela e impublic€vel. A
situa ão desse quarteto de jovens profissionais bastante comum, infelizmente. Um
relat¢rio apresentado pelos sociologos Ronny Turner e Charles Edgley demonstra que
em 245 declara ões elogiosas apenas 8% ocorreram em ambientes de trabalho. O
instrumento mais din mico que o l¡der tem nas mãos e o Poder-do-Elogio - simples,
barato e disponivel em quantidades inesgot€veis. Surpreendentemente, tamb m o menos
usado. E tiro-e-queda para manter seu pessoal satisfeito a moda de "faria qualquer
coisa pelo meu patrão". Como estimulante, o elogio imbativel. E o que todo mundo
quer, mas nunca vai pedir. Nos meios empresariais ainda persiste o mito de que o
dinheiro e o motivador todo-poderoso. Diversas pesquisas indicam o contrario: o
elogio feito por um chefe respeitado e admirado um estimulante mais eficaz do que
um aumento de sal€rio. Mesmo que o nosso desempenho seja not€vel, as promo ões não
são concedidas com freq ncia. No entanto, qualquer administrador pode recompensar
um empregado com um elogio quando for merecido. O Avanced Management Journal
publicou um estudo concluindo que os empregados em geral consideram priorit€ria a
aprecia ão completa do trabalho realizado. Uma pesquisa
de opinião entre administradores e seus funcion€rios revelou mais algumas
surpresas. Causou perplexidade aos administradores que seus subordinados fossem tão
interessados no reconhecimento. Eles - os administradores - colocavam em primeiro
lugar os sal€rios, a seguridade social, as promo ões e as condi ões favor€veis de
trabalho. Um deles protestou: "Se eu disser que eles estão fazendo um bom trabalho,
vão logo me pedir um aumento!" A verdade e que quando os dirigentes desenvolvem o
h€bito de verbalizar elogios, cai o n£mero de pedidos de aumento de sal€rio.
Lembre-se: o seu elogio vale mais do que o dinheiro. Claro que algum espertinho vai
zombar: "Quero o valor do meu reconhecimento creditado no meu contracheque."
Entretanto, a maioria da sua tropa vai vibrar de satisfa ão com o calor do seu
aplauso. Quando atingimos o padrão de vida que desej€vamos, passamos a enfocar
nossas energias na realiza ão de outros desejos. O respeito, o reconhecimento, a
satisfa ão profissional e o reconhecimento dos colegas passam a ser metas
conscientes. O administrador inteligente procura compreender que a sua equipe
precisa atingir essas metas não-materiais. Um bate-papo descontra¡do pode
substituir a recompensa pelo elogio. O potencial m€ximo do ser humano nunca foi
avaliado. Sabe-se que, em uma jornada de trabalho, ate o trabalhador mais esfor ado
raramente excede os 15 a 20% da sua capacidade mental. A produtividade media de um
empregado pode ser duplicada ou ate triplicada. O que aconteceria se os
administradores mudassem a sua maneira de pensar e come assem a administrar fazendo
coisas em favor dos empregados em vez de faz -las a seu proprio favor? A
produtividade passaria dos limites dos gr€ficos! Gastamos um bocado de energia para
provar aos chefes que somos importantes. E tipico da natureza humana. O que fazem
os lideres? A mesma coisa! Aumentam o tamanho dos escrit¢rios, das equipes, dos
territ¢rios e da autoridade que exercem. E claro que o dinheiro recompensa, e
muito, mas tamb m e primordial para as pessoas receber um tratamento diferenciado.
Isto faz com que se sintam de fato especiais. Os subordinados sentem a mesma coisa
- procuram receber elogios dos colegas, nem que seja apenas porque, ao se sentirem
aceitos por outras pessoas, podem come ar a aceitar a si mesmos. Tim, que e dono de
uma pequena gr€fica, relata um principio da lideran a eficaz: agradar em vez de dar
dinheiro. "Decidi procurar, pelo menos uma vez por semana, algum tipo de evento
para comemorar. A comemora ao não costuma ser especial, e não da muita despesa.
Geralmente e caf com biscoitos. O importante são as pessoas, não os detalhes. Ali,
meu caro, como n¢s comemoramos! E eu comemoro mais ainda cada vez que dou uma
olhada nas contas e vejo
como naquele ano nos saimos bem. Muitos trabalham por amor e por dinheiro. Poucos
conseguem uma parcela justa de um ou de outro. Atribua prioridade m€xima a tarefa
de estimular sua equipe a progredir, e tera resultados fenomenais. Isso so
acontecera se voc fizer grandes coisas, tais como fortalecer sua equipe por interm
dio do Poder-do-Elogio, sem se esquecer das pequenas coisas, tais como caf com
biscoitos. Sera Que Queremos o que Eles Querem? Em 1989, Louis Harris & Associates
pesquisaram ftmciOnarios administrativos e gerentes de uma empresa de moveis de
escrit¢rio muito famosa. A pesquisa encontrou um crescente "conflito de percep ão"
entre aquilo que os f£ncionarios de fato desejavam e o que a alta administra ão
pensava que quisessem. Então, o que e que eles queriam? Maiores sal€rios, melhores
condi ões de trabalho, mais beneficios? Voc acredita que nada disso estava no topo
da lista de reivindica ões dos empregados? Os administradores imaginavam que a
garantia no emprego era a preocupa ão principal dos empregados. No entanto, para os
empregados, essa preocupa ão ficava abaixo de aspira ões como respeito, apoio,
maior reconhecimento e comunica ão mais direta entre empregados e administraão
(Fortune, 4 de dezembro de 1989). Charles M. Schwab ficou famoso por ter conseguido
obter mais produ ão dos seus fornos do que qualquer outra sider£rgica. Entretanto
ele não pagava sal€rios superiores aos que eram pagos por seus concorrentes. Em vez
disso, o sr. Schwab fazia algo mais criativo: sempre que uma turma produzia uma
quantidade extraordinaria de tonelagens de a o, ele fazia uma visita ao alto-fomo
para agradecer pessoalmente. A rea ão dos seus empregados a esses elogios fez com
que ele fosse coroado o rei da ind£stria do a o. "Considero a minha capacidade para
despertar o entusiasmo entre os homens o maior bem que possuo, e a maneira de
desenvolver o melhor que existe em um homem atraves do elogio e do est¡mulo" -
explicou Schwab. "Não existe algo mais daninho as ambi ões de um homem do que uma
cr¡tica dos seus superiores." (The Master Manager, John Wiley and Sons, 1980). Para
destruir o mito do dinheiro todo-poderoso, o co-autor James Evered apresenta uma
brilhante analogia em seu livro Shirt Sleeves Management: Escolha o seu time de
futebol favorito. Vamos supor que a cada jogador fosse oferecido um aumento de 20%
em cima do sal€rio contratual com duas condi ões: proibi ão absoluta de torcedores
no est€dio durante o jogo e total aus ncia de cobertura da imprensa antes ou depois
da partida. Quanto tempo duraria o futebol profissional? Ele acabaria logo. Por
qu ? Porque os jogadores teriam perdido a sua maior motiva ão: o reconhecimento
merecido por uma conquista. Em 1988, a Opinion Research Corporation of Chicago
pesquisou 1 mil empregados das 500 companhias listadas na revista Fortune - desde
gerentes, profissionais liberais e vendedores a t cnicos, clerigos e empregados
temporarios.
Suas descobertas serviram apenas para confirmar os resultados de pesquisas
anteriores. Estabele a uma empatia. O que voce quer e o que eles querem. A grande
maioria dos empregados achava que hoje em dia a alta administra ão se encontra
menos inclinada a ouvir os problemas deles do que h€ cinco anos. Os mesmos
f£ncionarios tamb m acreditam que recebem menos respeito pessoal por parte dos
administradores. Descobriu-se que as portas "sempre abertas" de algumas empresas na
verdade eram apenas portas entreabertas. O que e que os seus empregados querem de
verdade? A figura n£mero 1 mostra dez componentes utilizados Para avaliar as
reivindica ões dos empregados. No lado esquerdo marque as tr s que considera mais
importantes. Tome a examinar a lista e marque no lado direito aquelas que voc
considera de maior valor para os seus empregados. O que foi que voc descobriu? Sua
escolha foi id ntica em ambas as colunas? Provavelmente não, se voc for como a
maioria dos administradores. Quando o mesmo question€rio foi apresentado aos
empregados, as respostas se mostraram quase id nticas as que foram dadas pelos
gerentes. O que eu quero: O que eles querem: Condi ões de trabalho favoraveis Alian
a entre gerencia e empregados Estabilidade no emprego Compreensão de problemas
pessoais Trabalho criativo e estimulante Sal€rio justo Oportunidades de promo ão
Disciplina adequada Reconhecimento por trabalho bem-feito Identifica ão com metas e
diretrizes da empresa FIGURA 1 Ser€ que isso diz alguma coisa a respeito da
natureza humana? Deveria dizer. Todos n¢s temos as mesmas necessidades b€sicas e os
mesmos desejos, não importa qual seja a camisa que vestimos- se a de dirigente ou a
de dirigido Seu pessoal quer exatamente as mesmas coisas que voc quer! O elogio e o
reconhecimento coroam a lista das aspira ões, como bem indicam as pesquisas. Ser€
que o administrador eficiente deve hesitar por mais
um minuto sequer? Um padrão mais elevado de lideran a convida o l¡der esfor ado a
uma reflexão maior: o Poder-doElogio e um estimulante por excel ncia, e faz com que
uma equipe se tome mais feliz, mais ajustada e mais produtiva! "Enquanto Não Tiver
Noticias Minhas, Voce Esta Indo BemP' Rocky e um homem de poucas palavras - poucas
e boas. Ele e gerente de um setor de recursos humanos muito grande, e e do tipo que
vai direto ao assunto. Ele funciona dentro da seguinte filosofia: "Se não h€
novidade, est€ tudo bem." Quando alguma pessoa da equipe vem com perguntas
insistentes sobre a qualidade de seu desempenho, Rocky tem orgulho em responder
"Enquanto não tiver not¡cias minhas, voc est€ indo bem." Essa t cnica de administra
ão-pela-exce ão utilizada demais pelos administradores. Uma rea ão como essa, do
tipo "passa-fora", priva os empregados de informa ões preciosas, essenciais para
mant -los motivados a trabalhar melhor. Faz tamb m com que o relacionamento
profissional seja negativo. Se sO temos noticias do patrão quando fazemos alguma
coisa errada, então nosso relacionamento jamais ser€ positivo, agrad€vel e
saud€vel. O antigo presidente da Ford, Donald Petersen, acostumou-se a diariamente
mandar bilhetes de natureza positiva para os seus auxiliares. "Os dez minutos mais
importantes do seu dia são aqueles que voc usa para estimular as pessoas que
trabalham com voc ", declarou Petersen. "Muitas vezes pensamos: Se nãofiz cr¡tica
alguma, por que razão devo dizer alguma coisa positiva? Esquecemos que os seres
humanos precisam de refor os positivos. Na verdade, eles nos enriquecem
interiormente." A falta de um retorno positivo e de reconhecimento afetam
diretamente a qualidade do desempenho dos seus empregados. Não h€ nada que magoe
mais do que ser ignorado. E o £ltimo dos insultos! Se a sua resposta aos esfor os
deles o sil ncio, os empregados se tomam desinteressados e negligentes. Sua equipe
se sentir€ mais segura e sob controle se voc estabelecer objetivos transparentes e
transmitir a eles informa ões espec¡ficas e o seu reconhecimento. Os l¡deres bem-
sucedidos mant m seu pessoal plenamente informado não s¢ a respeito do desempenho
deles mas tamb m sobre os projetos em andamento e os planos para o futuro da
empresa. A pol¡tica mais h€bil fornecer aos funcionarios todas as informa ões que
eles possam ter interesse em saber. Encobrir detalhes gera apenas suspeita, descr
dito e um enxame de boatos. Mantenha os empregados bem informados para que não
sobre espa o para boatos. Voc gosta de estar por dentro de tudo que est€ se
passando, não verdade? muito bom quando o patrão, dando uma prova de confian a, põe
voc em dia com assuntos vitais da empresa. Quando ele não age assim, voc se sente
um tanto deslocado, desmotivado e talvez at menos cooperativo. Por que razão os
seus subordinados pensariam diferente? Praticamente todo empregado (incluindo voc )
nutre o desejo de fazer alguma coisa formid€vel pelo patrão. Reter informa ões at
que alguma coisa saia errada prejudica o
seu relacionamento com o seu funcion€rio. Em conseq ncia, os nimos se exaltam, os
temperamentos explodem, os egos são pulverizados, provocando uma queda vertiginosa
da confian a e da produtividade dos empregados. Os metodos de gerenciamento de
crise costumam conduzir a diversos males f¡sicos, mentais e emocionais,
relacionados com a tensão. Não existe justificativa para tanto desperd¡cio. Evite
essa trag dia administrativa, fazendo um esfor o para debater regularmente as exig
ncias, as expectativas e a avalia ão do rendimento no trabalho. Voc se lembra do
seu primeiro dia de trabalho? Repleto do entusiasmo dos novatos, voc suplicava por
aceita ão. Lembre-se at das leves indica ões de que o seu patrão estava satisfeito
com o seu desempenho. Como que voc se sentiu? Aceito? Aliviado? Mais confiante? Por
que sera que os administradores não fazem uso melhor desse instrumento tão valioso
e inesgot€vel? Existem v€rias razões. Para muitos de n¢s, a aceita ão uma l¡ngua
estrangeira. Nossa tend ncia imediata e não dar cr dito ao seu valor, porque
desconhecemos o prazer que ela nos traz. Possivelmente esse padrão come ou a se
desenvolver com as experi ncias que adquirimos desde a tenra inf ncia. Quando
deix€vamos cair comida durante as refei ões e a nossa roupa ficava toda suja,
nossas mães imediatamente diziam que eramos muito bagunceiros. Nossos h€bitos
domesticos despertavam a mesma rea ão: nossos pais reclamavam da desarruma ão dos
quartos, mas pareciam nunca notar quando as coisas estavam mais em ordem do que
costumavam estar. Nossos pais, cheios de boas inten ões, acreditavam piamente que
ir¡amos melhorar com as repreensões que faziam. Entretanto, o esfor o feito para
nos mostrar que est€vamos fazendo bagun a, sendo infantis ou muito barulhentos,
contribuiu muito pouco, ou quase nada, para que os nossos h€bitos se modificassem.
Hoje em dia, fazemos as mesmas coisas que o comportamento cr¡tico dos nossos pais
incutiu em n¢s. Durante os anos da nossa forma ão, enquanto pais e professores
apontavam os nossos defeitos continuamente, fomos adquirindo o h€bito de criticar.
Finalmente, como adultos, aprendemos a lidar com os outros da mesma maneira como
fomos tratados. Devido nossa autocritica, somos tipicamente cr¡ticos com os outros.
Nos esperamos que eles atinjam os nossos proprios padrões de desempenho. Como
nossos pais, anotamos e denunciamos cada erro e cada defeito deles. E, assim, o
circulo vicioso e destrutivo se perpetua. Os administradores s vezes relutam em
fazer elogios, por um motivo intimidante. E se o elogio for mal empregado? E se a
tarefa que o nosso subordinado desempenhou não for tão boa quanto parece?
Certamente ele não vai protestar contra o nosso elogio, mas ser€ que ele não vai
sair por ai debochando do nosso julgamento apressado? Não fazer qualquer coment€rio
a atitude mais segura. Mas pode ser tamb m que, como administrador, voc hesite em
desempenhar um papel que pare a manipulativo - alguma coisa como o vendedor que
vive dando tapinhas nas costas das pessoas. Na verdade, nenhuma encena ão e
necess€ria para se fazer um elogio a um empregado que o mere a. Se voc e a sua
equipe gozam de confian a reciproca, não fica rid¡culo dizer: "Bill, voc caiu do
ceu! Fale mesmo! Diga que estão indo bem. H€ tamb m aqueles que t m medo da
terr¡vel verdade: os administradores precisam dos empregados' Elogi€-los pela
qualidade do seu trabalho pode significar que o patrão depende deles. Os
administradores inseguros ou arrogantes talvez vacilem antes de fazer um elogio por
medo de ficarem a merc dos seus subordinados. O l¡der confiante e competente não se
intimida diante de um fato tão ¢bvio. Sim, ele precisa dos seus funcion€rios! Sua
aten ão constante protege o pacto forjado entre ele e a sua equipe. Não havendo
elogios, a conclusão dos empregados que um bom desempenho est€ em pe de igualdade
com um mau desempenho. Pode acontecer que os empregados veteranos temam que o
entusiasmo dos novatos venha a ter um reflexo negativo sobre o seu pr¢prio
desempenho e procurem exercer uma influ ncia sutil para que isso não aconte a. Se
nenhum reconhecimento e demonstrado pelo esfor o extra, quase sempre fica
prevalecendo essa pressão exercida por colegas. O administrador então fica
imaginando o que pode ter acontecido com aquele novato zeloso e cheio de energia.
Esse tipo de administra ão, de segunda categoria, oferece um terreno f rtil para
cultivar funcion€rios mediocres. uma situa ão de perda total. Todos saem perdendo,
do gerente aos empregados. Alguem sai lucrando? E claro! Seus concorrentes mais bem
administrados! O zelo dos seus empregados no trabalho nunca atingira um n¡vel tão
elevado quanto o seu pr¢prio. Lembre-se de que o grande motivador e voc . Ser€ que
pode esperar realisticamente que eles excedam o seu n¡vel de entusiasmo e de paixão
pelo trabalho? Se esconder sua aprova ão atr€s de um "enquanto não tiver not¡cias
minhas, voc est€ indo bem", sua equipe correr€ para consolo na indiferen a: "Ningu
m se importa mesmo se eu fa o um bom trabalho." Eles precisam saber quando seu
desempenho e excepcional. Deixe que eles ou am voc dizer isso. D in¡cio a uma nova
filosofia que demonstre que "voc s terão noticias minhas, com toda certeza, sempre
que estiverem trabalhando bem!" Nenhuma outra atitude que voc tomar trara maiores
recompensas. V€ em frente. hora de b£scar uma nova dimensão da expressão humana.
Durante o seu periodo de calouro em Yale, Fred Smith apresentou, numa prova, um
projeto detalhando as suas id ias sobre a explora ão de uma linha aerea
exclusivamente para o transporte de carga. Nem ele, nem seu professor de economia
poderiam imaginar o impacto que esse conceito iria causar a estrutura do comercio
global. O professor deu a Smith uma nota regular. Contudo, o mundo empresarial
reagiu com um pouquinho mais de entusiasmo a id ia incomum de Smith. A Federal
Express abriu suas portas em abril de 1973 com muito orgulho da sua frota de oito
aviões, e transportou oito
pacotes na primeira noite. Esse inicio modesto foi a aclamaão de muito mais do que
o nascimento de uma empresa, pois significava o limiar de uma nova ind£stria: o
expresso aereo noturno, que modificou a nossa maneira de fazer negocios. Em 1983, a
Federal Express fez histOria ao se tornar a primeira companhia americana a exceder
1 bilhão de d¢lares de renda durante a primeira d cada de exist ncia. Ela gerou um
aumento superior a 7 bilhões de d¢lares de renda anual e detem uma parcela de 43%
do mercado expresso aereo. Quase 1O0 mil empregados em duzentos paises movimentam
3O0 milhões de encomendas por ano. Mantendo uma frota superior a 430 aeronaves, a
Federal Express comanda a maior frota de carga a rea do mundo. Como foi que tudo
isso aconteceu tão r€pido? Preste aten ão em outra faanha estelar: em 1990, a
Federal Express recebeu o Pr mio Malcolm Baldrige de Qualidade, que representa a
maior distin ão concedida a qualidade de uma empresa americana. A Federal Express
foi a primeira empresa de servi os a ser agraciada com o trof6u Baldrige (Aviation
and Space Technology, 22 de outubro de 1990). Qualidade. Qualidade. Qualidade. O
Grande Qse tomou o grito de guerra no mundo dos neg¢cios americano. Cansadas de
ficar olhando os japoneses conquistarem muitos dos nossos pr¢prios mercados, as
companhias americanas estão redobrando a nfase que os japoneses dão a qualidade.
Qua,se todas as principais empresas americanas t m entoado a can ão de sucesso
chamada O Grande Q. Milhões de dolares das empresas estão sendo usados para
consultoria pessoal, treinamento e programas de controle de qualidade. Entretanto,
Fred Smith acredita que a verdadeira chave para se chegar qualidade est€ num artigo
ia existente em toda empresa - seu pessoal. A convic ão de Smith e expressa atraves
de uma filosofia empresarial simples, que governa a sua organiza ão internacional,
e que se resume em tr s palavras: Pessoal-Servi o-Lucro. Nessa ordem. "Quando as
pessoas são colocadas em primeiro lugar, diz Smith, "elas executam o melhor servi o
poss¡vel, e os lucros aparecem." Cuide dos seus empregados, e eles cuidarão da sua
empresa. Para utilizar essa filosofia, a Federal Express imaginou varios artificios
eficazes para demonstrar que as opiniões dos empregados são importantes e que suas
sugestões são bem acolhidas. Uma das mais importantes e a Pesquisa-RetornoA ão, uma
maneira in dita de promover o di€logo entre grupos de trabalho e a administra ão.
Em cada primavera, os empregados preenchem um relat¢rio de avalia ão do desempenho
dos seus administradores. As opiniões são confidenciais. No entanto, o resultado
das pesquisas influi maci amente na avalia ão que a empresa faz de cada
administrador individualmente. Veja uma das afirma ões submetidas aos empregados:
"Meu gerente me diz quando fa o um bom trabalho." Por incr¡vel que pare a, do total
da for a de trabalho que foi pesquisada em 1993, 75% responderam afirmativamente a
isso! Uma outra opinião inclu¡da na pesquisa dizia: "Meu
gerente me trata com respeito." Os empregados concordaram, acusando um retumbante
n£mero de 85% de respostas positivas. Poderia existir uma conexão direta entre o
reconhecimento fortemente presente no relacionamento empregado-patrão e o sucesso
fenomenal alcan ado por essa jovem empresa? Fred Smith acredita que sim, e declara
com muita convic ão: "A impressão que a qualidade causa nos clientes est€ nas mãos
do nosso pessoal. A satisfa ão do fregu s come a com a satisfa ão dos empregados.
Os pr dios, os equipamentos e os produtos não fazem o sucesso de uma companhia. As
pessoas fazem!" Na opinião de um consultor, "a unica aresta a ser aparada e
relativa ao seu pessoal. A qualidade dos produtos esta sendo superada pela
qualidade do relacionamento, e isso requer um modo muito diferente de conduzir uma
organiza ão". O administrador moderno em busca de qualidade deve aprender o quanto
vale transferir a nfase dos produtos para os empregados. O l¡der bem-sucedido sabe
que, se cuidar bem dos seus empregados, eles por sua vez cuidarão bem da sua
empresa. E "cuidar bem" inclui elogios quando forem merecidos. "A medida que nos
expandimos, fomos descobrindo que a id ia central da filosofia do nosso pessoal e
bem traduzida internacionalmente", declara Smith. "A cultura e a l¡ngua podem ser
diferentes mas, pelo que pudemos observar, a natureza humana universal." A partir
dessa abordagem humana, a Federal Express sinaliza um novo caminho para quantos
estejam a procura de qualidade em sua empresa. Simplesmente criar o "produto
perfeito" j€ não suficiente. Hoje em dia, o sucesso nos neg¢cios exige que o l¡der
se relacione com seus clientes e empregados de um modo tal que a razão principal
dos seus lucros seja o seu pessoal, não o seu produto! (The Human Side of Quality,
Federal Express, agosto de 1990). Bisbilhotando no Banheiro "Por que ele não me
contou antes?" "Se eu soubesse disso..." "Eu gostaria que ela me escutasse..."
'Acho que o que ele queria realmente dizer..." "Se eu pudesse saber em que pe estou
com ele!" "Ela não escutou uma s¢ palavra do que eu disse!" "Est€ brincando? Por
mim ele não vai descobrir nunca!" Sera que voc quer saber o que os seus
subordinados pensam? Tem coragem de descobrir? Esta certo disso? Fique de vigia num
dos reservados do banheiro. Como os coment€rios acima podem comprovar, sua aventura
pode ser muito reveladora. Na verdade, voc pode ficar sabendo de mais coisas
sentado num trono de porcelana do que instalado confortavelmente na elegante
poltrona de couro do seu gabinete. Por que que não desenvolvemos um relacionamento
mais saud€vel e produtivo nos locais de trabalho? Talvez porque fazemos mais suposi
ões do que deveriamos. Como administradores, presumimos que os nossos empregados
estão conscientes das expectativas profissionais. Ficamos tão ocupados em
administrar que paramos de escutar. Quanto
mais alto subimos na empresa, maior a dist ncia que criamos entre nos e os outros.
E muito f€cil nos encantarmos com nossos proprios metodos, excluindo todos os
outros. A curto prazo, um desempenho solitario pode funcionar, mas cada gerente
sempre acabar€ precisando de um saud€vel trabalho de equipe. Quando um gerente não
da ouvidos aos seus subordinados, eles relutam em expor suas id ias. Pior ainda:
ningu m se dispõe a lhe dar as mas noticias. E isso pode ser catastrofico! Devemos
demonstrar nossa equipe que acolhemos de bom grado suas opiniões e sugestões, sejam
elas boas, mas ou terr¡veis. ou então podemos partir para o reservado do banheiro.
Aquelas palavras francas ouvidas por tr€s das portas do banheiro sugerem que o
administrador não deu aos seus subordinados um retorno cont¡nuo e claro. Ele se
esqueceu que ningu m tem o monop¢lio das boas informações, mesmo ele. Empoleirado
no vaso sanit€rio, ele descobre que a sua capacidade de lideran a vem sendo
questionada. Alguns conceitos de administra ão não precisam ser verbalizados, mas
precisam sempre ser ouvidos. A maneira mais efetiva de se familiarizar com as
pessoas e inclui-las no desenrolar di€rio do seu neg¢cio. Reaproxime-se da sua
equipe, Pergunte a cada um, pessoalmente, as suas id ias sobre determinado assunto.
Fale com eles, mas primeiro ou a. Fa a com que escutar seja a sua primeira escolha
de uma segunda chance. Para aperfei oar sua capacidade de escutar, tornando
desnecess€rias aquelas idas ao banheiro, procure utilizar as seguintes tecnicas:
Olhe para o seu interlocutor. Mantenha contato visual, mas evite um olhar hipn
¢tico. Resista ao impulso de pensar no que a outra pessoa ainda vai dizer em
seguida. Ou a tudo o que ela tem a dizer antes de tirar suas pr¢prias conclusões.
Evite interrup ões. Deixe que ela se expresse Mantenha a mente aberta. Fa a
perguntas elucidativas para facilitar seu racioc¡nio. Fique atento ao que não se
pode ouvir. Analise os sinais não-verbais. Procure perceber se existe alguma
mensagem oculta nas entrelinhas. Nunca deixe que a voz, os maneirismos, a apar ncia
ou a maneira de falar interfiram no conte£do da conversa. Avalie a subst ncia, não
o orador. Fa a algumas anota ões. Escrever frases curtas demonstra que as respostas
são importantes para voc . Resista s respostas emocionais. Não permita que palavras
carregadas de emo ão desarmem voc . Mantenha a calma e um comportamento
profissional. Evite que fatores externos perturbem a sua concentra ão. Fa a a
gentileza de dedicar aten ão total ao seu interlocutor. Mantenha-se atento
linguagem corporal. incline-se levemente na dire ão da pessoa para demonstrar o seu
interesse, mas tenha o cuidado de não invadir o espa o dela.
Procure identificar €reas de interesse comum que possam ser usadas para estabelecer
la os de afinidade e confian a, com vistas a contatos futuros. Quando a conversa
estiver chegando ao fim, fa a um resumo do que o seu interlocutor falou: 'Sem, voc
disse que ... " Um sum€rio verbal demonstra que tudo ficou bem claro e que voc
esteve atento conversa. A sua equipe deve saber que as informa ões trazidas por ela
são bem-vindas. Mas o seu sucesso depende de mais do que apenas convid€-los a
colaborar. Obviamente, e muito f€cil recorrer ao retorno, mas muitas vezes estamos
emocionalmente presos s nossas proprias convic ões. A disposi ão para implementar
id ias requer esfor o e compromisso. Se voc vem orientando a dire ão do seu negocio
apenas com as suas id ias, não espere que a sua equipe va se sentir muito excitada
com uma nova pol¡tica toda-ouvidos. Vai levar algum tempo ate voc conseguir
conquistar sua confian a. A partir do momento em que a sua equipe perceber que voc
d€ valor aos talentos especiais que ela possui e aos seus esfor os, voc vai se
espantar com a criatividade que ela vai passar a demonstrar. Seus empregados come
arão a perceber tamb m que são uma parte importante da sua companhia, e com isso
vão trabalhar com mais afinco para atingir os objetivos da empresa. De posse de
tais vantagens, voc não pode deixar de fazer algumas mudan as no seu estilo de
administra ão. Comece por reatar suas rela ões hoje mesmo. Se houver duas chances,
fa a com que ouvir seja a primeira escolha. Sem duvida alguma, aprimorar a
capacidade de ouvir a sua equipe e muito melhor do que escutar pelo m todo mais
dificil, ou seja, sentado no Grande Vaso Branco. Trate cada um dos seus empregados
com a considera ão de uma intera ão individual. Eles merecem toda a sua atenão, ou
então não deveriam estar trabalhando para voc . E, por favor, mude para um assento
mais confort€vel! A Tacada que Ningu m Viu Era uma manhã pregui osa e nublada.
Grant foi ao campo de golfe no seu dia de folga para jogar uma partida sozinho. O
jogo corria muito bem at chegar ao sexto buraco. Retirando o taco de ferro n£mero
tr s da sacola, Grant ensaiou algumas tacadas e depois posicionou-se para a jogada
definitiva. Com uma rapida olhada na dire ão do buraco seguinte, ele firmou os p s
no chão e, girando o corpo levemente para tr€s, ele se preparou. Flexionando os bra
os por cima do ombro, ele desfechou a tacada que atingiu a bola com a rapidez e a
for a de um rel mpago. Vuuuuptl A bola disparou com um chiado caracter¡stico. No
instante exato em que o taco atingiu a bola, Grant soube que a tacada tinha sido
perfeita. Mais alto, mais r€pido, mais longe! Aquela faixa branca quase
impercept¡vel descreveu um arco contra o c u cinzento. Grant ficou olhando
satisfeito enquanto a bola aterrissava a quase 200 metros de dist ncia na zona de
grama lisa, rolando em dire ão ao buraco. Que tacada espetacular!
For ando a vista, Grant ficou boquiaberto ao ver que aquela manchinha branca
continuava rolando em dire ão ao buraco cada vez mais perto, mais perto, mais
perto, ate desaparecer dentro dele. Grant ficou abismado. Por alguns instantes, o
sil ncio envolveu o campo de golfe. De repente, um grito irrompeu da torcida de um
homem s¢. "Siiiiiimmm!" Grant saiu gritando, enquanto atirava o seu taco para cima
e corria em dire ão bandeirola que marcava o buraco. Seu grito ecoou atraves do
campo deserto. "Eu não acredito! ele continuou gritando, para ningu m. em
particular. O fluxo de adrenalina aumentava ainda mais o seu estado delirante de
excita ão. "Espere at eu contar isso para a rapaziada!" Mais tarde, Grant explicou:
"O estado de euforia deu lugar, logo em seguida, a uma frustra ão enorme. E se
ninguem acreditasse? Como e que eu ia provar que tinha emburacado a bola de
primeira? Por mais ridiculo que pare a, pensei at em fotografar aquela bola dentro
do buraco! Não sei explicar como foi dificil apanhar a bola e continuar jogando."
Assim como Grant e a sua grande jogada, as nossas conquistas podem valer muito
menos e, pior ainda, causar menor regozijo, se não forem reconhecidas pelos outros.
Aceitar e desfrutar do reconhecimento são necessidades vitais para o homem. Nos
progredimos por isso e vivemos para isso. Aqueles que alegam desinteresse em
receber um reconhecimento ou um elogio ou são anormais ou estão se iludindo. Esteja
presente para testemunhar e aplaudir conquistas. Por que outro motivo enchemos
nossas paredes de trof us, placas e diplomas? Eles são a prova visivel. das nossas
conquistas e exprimem a nossa necessidade da aprova ão alheia. Essa e a maneira
aceit€vel socialmente de comunicar aos outros o nosso sucesso: "Olhem aqui,
companheiros, eu conquistei algumas coisas, portanto quero que me tratem com o
devido respeito." Voc acha que pode descobrir outro lugar onde esse credo seja
aplicavel? Que tal o seu escrit¢rio? As pessoas que o cercam vencem desafios
diariamente. Algumas dessas vit¢rias são como a grande tacada do golfista Grant.
Imagine a decep ão das pessoas se ningu m da torcida vibrasse. Portanto, não e de
espantar que os empregados geralmente demonstrem uma apatia do tipo "ningu m-liga-
de-verdadepara-o-que-eu-fa o". Mais alto, mais r€pido, mais longe! Não sera essa a
sua meta, dentro e fora do campo? Como l¡der, voc j€ testemunhou diversas tacadas
perfeitas da sua equipe. E por causa disso que est€ lendo esse livro. Mas o que voc
realmente quer e um desempenho profissional! Como pode fazer isso acontecer? Seus
elogios e o seu reconhecimento irão determinar a margem de desempenho necess€ria
para transformar os jogadores do seu time em campeões. Embora o golfe não seja um
jogo de for a bruta, ele não
deixa de ser um esporte de contato. Tudo se resume em um fugaz mil simo de segundo
no ponto de contato entre o taco e a bola. Esse e o momento crucial em que tudo se
decide. infelizmente, nos neg¢cios - assim como no golfe -, quase sempre são os
jogadores mais fracos que precisam dar um numero maior de tacadas. Ser€ que podemos
imaginar a import ncia do ponto de contato - contato humano e reconhecimento para
todos os nossos jogadores? Esse o momento em que tudo se decide - a motiva ão, a
atitude e o comportamento. Voc acha que pode ter sucesso sem toda essa aporrinhaão
com elogios? Talvez. Mas quem pode arriscar? Dominar a arte da lideran a maior, sem
utilizar o poder do elogio, depende de muitos "ses"e "tacadas". Sendo um
profissional atarefado, voc tem coisas melhores a fazer do que montar guarda aos
seus empregados durante 40 horas por semana. Ninguem est€ sugerindo isso. Mas
quando voc estiver no escrit¢rio, esteja atento para dar ao seu pessoal a aten ão
que for necessaria. Lembre-se: a lideran a eficaz um jogo de contato - contato
humano. Não seja um administrador ausente, que fica dando tacadas a esmo. Aproveite
o m€ximo da sua presen a - e da deles - reconhecendo tudo de bom que voc observar.
No jogo de golfe, ou dos neg¢cios, ou da vida, cada um de n¢s faz parte da equipe e
da torcida. Cada manhã marca o inicio do campeonato. Não h€ lugar para jogadas de
ensaio. Quando for a sua vez de jogar, d a melhor tacada que conseguir. Quando não
for a sua vez, seja o torcedor mais entusiasmado e mais satisfeito da galera! Todos
os dias. Todo o tempo. Durante toda a partida. Todo esse papo elevado conduz a uma
conclusão bem terra-a-terra: esteja presente para testemunhar e aplaudir as
conquistas da sua equipe quando elas acontecerem e premiar com o reconhecimento
merecido. E este o estilo dos campeões. Experimente. Tudo que voc tem a perder e o
seu handicap. E Para Isso Que Ele Ganha Essa Grana Toda!" "E o meu gerente, que
nunca elogia qualquer coisa que eu fa a?" Durante a leitura desse livro, esse
problema já deve ter passado pela sua cabe a. Boa pergunta. Agora eis outra melhor:
quando foi a Ultima vez que voc elogiou o seu gerente? A¡ voc protesta: "Mas e para
isso que ele ganha essa grana toda! Se eu tivesse o sal€rio dele, não precisava que
outros engomadinhos me ajudassem a tocar o barco." S rio? A id ia de elogiar o
patrão parece estranha. Nos presumimos que os nossos supervisores j€ recebem uma
recompensa pecuni€ria suficiente para suprir todas as suas necessidades. Não
verdade que eles são muito bem pagos para enfrentar as responsabilidades que a fun
ão exige? Sera que o seu superior quer ser elogiado? Visualize a sua rea ão quando
alguM da sua equipe elogia voc . Acredite ou não, os administradores tamb m são
gente. O que nos queremos e o que eles querem, voc se lembra? Elogiar ou at mesmo
criticar o seu gerente mostra que voc est€ atento ao procedimento dele e que se
preocupa com a
maneira com que voc supervisionado. Antes que voc descarte como besteira o "elogio
ao patrão", considere pelo menos isso: possiVel voc se conduzir de maneira que os
seus colegas de trabalho não precisem perguntar constantemente como que voc planeja
assoar o nariz ou limpar o queixo babado. Este livro não aconselha as seguintes
atitudes: (lamber o sapato do chefão), (puxar o saco do homem ) ou (trazer
lembrancinhas para o chefinho) . É verdade que neste exato momento existe um cordão
de puxasacos agindo, o que e suficiente para causar nauseas; a todos n¢s. Bem, a
menos que voc queira ter a reputa ão de ser cara/garota que fica de esfrega ão
durante quase todo o expediente), fique de fora dessas atividades duvidosas. Não
nada f€cil fazer elogios sinceros ao patrão. Voc corre o risco de estar pisando em
areia movedi a. Ainda assim, seus coment€rios devem seguir as instru ões fornecidas
para possibilitar o reconhecimento da sua propria, equipe. Seja sincero, espec¡fico
e breve. E esteja presente. Fa a uma experi ncia com o seu supervisor e aguarde uma
surpresa agrad€vel. Ele não esta acostumado a receber elogios vindos de um n¡vel
inferior ao seu e, provavelmente, nem mesmo de n¡veis superiores. Seja contagiante!
Dissemine uma epidemia de elogios, come ando pelo seu patrão. Para transmitir esse
tipo de molestia, voc tem que estar infectado antes. O seu elogio, como um presente
inesperado, ser€ um acrescimo bem-vindo a essa grana toda que ele ganha! Prossiga
com a id ia singular de elogiar o patrão, mas agora com outra atitude ousada: d um
exemplar deste livro de presente para a sua supervisora. Conte-lhe como ele ajudou
voc a melhorar o n¡vel de relacionamento com o seu pessoal. Existe maneira melhor
de convenc -la a introduzir a id ia do elogio no seu estilo de administraão? Essa
coisa e contagiante! Um pouco de elogio ao patrão somado a esse livro, e - quem
sabe? - seu patrão pode ter uma crise s£bita de EEPMACET (Ei! Eu poderia me
acostumar com esse tro o). Voc pode iniciar uma epidemia. Mr. Sam" e o Hula-hula na
Wall Street Aos 22 anos de idade ele teve seu batismo de fogo no mercado varejista
como aprendiz da firma J.C.Penney, recebendo um sal€rio de 75 dolares por m s.
Depois se transformou no orgulhoso propriet€rio de uma franquia da cadeia de lojas
Ben Franklin. Contudo, ele tinha ideais muito maiores. Muit¡ssimo maiores. Com a
mulher e os quatro filhos, foi morar numa casa alugada numa pequena cidade no
Arkansas, onde abriu uma loja propria. Pregou na parede um engradado vazio para
servir de estante de livros e com uma serra tico-tico e uma prancha de compensa-
do fez um arremedo de escrivaninha. Trinta anos depois, Sam Walton e a sua cadeia
de lojas Wal-Mart ultrapassaram a Sears; e a KMart, atingindo a posião de varejista
mais importante do pais. Seu imperio se estende atraves dos Estados Unidos e
emprega quase meio milhão de associados. O resultado desse processo e que ele se
tornou o homem mais rico da Am rica. Como foi que ele fez isso? Com toda a certeza
não foi pelo m todo convencional. Conhecido como "Mr. Sam" pelos empregados que o
adoram, Walton desafiou o comportamento tradicionalista ao reescrever as regras das
vendas a varejo e do merchandising de massa, atraves de uma mescla cuidadosa de
intelig ncia para fazer negocios, uma energia incr¡vel e um toque de simplicidade,
que fizeram dele um caso £nico. Sendo um homem carism€tico, Mr. Sam era famoso por
usar roupas modestas e sapatos informais, e ter sempre na cabe a um bone de
beisebol, quando dirigia pela cidade a surrada caminhonete vermelha e branca.
Quando morreu, em abril de 1992, Sam tinha amontoado uma fortuna pessoal de 22
bilhões de d¢lares e perto de 44 bilhões de dolares de vendas anuais. Como que um
homem que possu¡a essa enorme fortuna podia viver e trabalhar tão
despretensiosamente? Um dos segredos do sucesso de Sam era a maneira como ele
mantinha contato com seus empregados. Em 1983, ele desafiou seus auxiliares a
conseguirem um lucro l¡quido de 8% no ano seguinte. Se conseguissem alcan ar esta
meta, ele comemoraria dan ando hula-hula na Wall Street. Para grande alegria de
Walton, os funcion€rios da Wal-Mart premiaram o seu adorado patrão com o lucro
projetado, e mais um pouco! Para grande divertimento dos empregados, Mr. Sam
cumpriu sua promessa: acompanhado por um conjunto de m£sicos e dan arinas
havaianas, ele vestiu um saiote de palha e saiu rebolando pela rua! Agora me diga:
quantos executivos voc conhece que dan ariam hula-hula em p£blico e ainda por cima
na Wall Street? Bem, esse um dos fatores que fizeram Sani Walton ser inigual€vel e
bem-sucedido, muito bem-sucedido. Podemos perfeitamente continuar usando nossos
ternos listrados e nossas gravatas vistosas, e ainda assim aprender muita coisa do
estilo folcl¢rico de Mr. Sam. Com freq ncia, empresas internacionais despacham os
seus principais executivos para Bentonville, em Arkansas, para estudar a filosofia
empresarial do fundador da Wal-Mart. Quando um grupo de empregados permanece
reunido 40 horas por semana, importante que existam amizade e respeito m£tuo. A
atmosfera de informalidade que cercava Sani favoreceu a cria ão de um ambiente onde
seus empregados ainda progridem. A lealdade entre os empregados da WalMart
inspirada na filosofia de Sam, na qual as id ias e os lucros são compartilhados de
forma liberal. Sam aprendeu o valor de não levar a si mesmo muito a s rio e
procurava mostrar ao seu pessoal que não era bom demais para trabalhar ao lado
deles na loja. os modos carinhosos e humildes de Walton sedimentaram uma união
entre os membros da sua equipe. Todos os empregados, dos mais humildes aos mais
graduados, eram
chamados de "associados". "Quando come amos a experimentar a id ia de tratar os
nossos associados como parceiros, não levou muito tempo para percebermos o enorme
potencial que ela continha para melhorar o nosso negocio" explica Sam. Resumindo as
vantagens obtidas a partir desse relacionamento vitorioso com seus associados-
parceiros, ele o denominou "a decisão mais esperta que j€ tomamos". Os empregados
precisam do senso de esfor o conjunto, precisam saber que fazem parte de um time.
Sam lhes proporcionou isso com aquele toque de simplicidade, aquele estilo
despretensioso e a disposi ão de não se isolar do seu pessoal. Walton visitava as
lojas com freq ncia, onde promovia verdadeiros comicios-rel mpagoss, como quem
conduz sua tropa com gritos de guerra: "E W! E A! E L! WAL!" Em Memphis, ele se
sentou no chão da loja junto com os funcion€rios e ficou ouvindo suas sugestões
para manter a dianteira dos concorrentes. Em Denver, na Georgia, Sam chamou oito
funcionários diaristas para comer pizza, enquanto ouvia suas opimoes sobre uma nova
loja. Andy Sims, gerente de uma loja, observou: "Ele e mestre em apagar a impressão
de onipot ncia que as pessoas lhe atribuem. Quantos chefes de estado come am uma
conversa querendo saber o que e que voc pensa e qual e a sua id ia?" Enquanto a
recessão provocava o corte de todas as mordomias na maioria das empresas, desde a
participa ão acionária at o cafezinho, a Wal-Mart apresentou lucros saudaveis,
superando esse per¡odo nebuloso da economia . Por qu ? Sam Walton entendeu que
havia fatores tão importantes quanto amenizar a situa ão prec€ria com um
remanejamento de custos. Percebeu que a situa ão dependia igualmente da arte de
administrar pessoas. "E preciso falar com as pessoas", disse ele. "E principalmente
ouvi-las. E preciso fazer com que elas saibam que isto aqui e uma sociedade. Esse e
o nosso segredo." Embora muitos l¡deres empresariais insistam em manter uma dist
ncia profissional da for a de trabalho, essa filosofia nunca atraiu Mr. Sam. Aquela
mesma "dist ncia profissional" quase sempre impede o l¡der de detectar fatores
vitais ocorridos na sua equipe ou nas opera ões em geral. Não h€ situa ão onde se
aplique melhor o ditado popular que diz: "Temos que dan ar com quem nos trouxe ao
baile". O sucesso que voc alcan ar ser€ devido em grande parte ao esfor o dedicado
daqueles que trabalham com voc . Gestos simples como arrega ar as mangas e meter a
mão na massa, seja na f€brica ou no escrit¢rio, com certeza vão levantar o moral do
time. O pessoal vai reconhecer, satisfeito, que voce, apesar de ser o chefe, e
antes de tudo um membro da equipe, e que não se da ares de superioridade. Nenhum
outro tipo de demonstra ão vai gerar maior lealdade do seu pessoal! Portanto, e so
desfilar com o seu saiote de palha, para verificar que ele foi feito sob medida
para elevar o moral e a produtividade da sua equipe. Escolha o seu parceiro - seu
pessoal! Fique perto deles. Não se leve tanto a serio. Alegrese. Crie diversão e
camaradagem. Ria junto, conte piadas, compartilhe um momento de alegria. Permita
que eles vejam e sintam o seu lado humano. Vamos l€! Estão tocando a sua m£sica!
Mostre que e um
verdadeiro p -de-valsa, e entre no ritmo que vai tomar a lideran a empresarial mais
humanizada. Foi aquela noite de encantamento! Um fascinio que cruzou o espa o de
mais de 30 anos, indo pairar sobre uma sala cheia de empresarios concorrentes.
Antes de ser condecora4, 94 do com a Medalha Presidencial da Liberdade, alguns dias
antes da sua morte, Mr. Sam atribuiu carinhosamente as gl¢rias do sucesso acumulado
durante toda a sua vida ao seu parceiro, o mesmo que ele havia escolhido pelo tempo
que durasse a sua carreira de negociante: o seu pessoal. Fa a dos seus empregados
seus parceiros. Deixe que vejam e sintam o seu lado humano. Sam definiu: "Tudo isso
e fruto de uma parceria, um trabalho de companheiros que se uniram e trabalharam
com prazer e compartilharam daquilo que n¢s realizamos." Voc ouviu isso? Esta come
ando a soar como uma conhecida can ão do repertOrio dos lideres fenomenais que
andam por ai! Toque outra vez, Sam! Voc Tem o Direito de Permanecer em Silencio
Brian, gerente de vendas de uma pequena ag ncia de publicidade, saiu de sua sala e
foi ate o almoxarifado, onde mandara instalar a sirene, que fez soar em seguida.
Todo o mundo apareceu correndo e aplaudindo estrepitosamente. Por que tanto
estardalha o? Gerrie, uma representante de vendas, acabara de assinar um contrato
enorme, que ela vinha perseguindo h€ meses. Com o fervor de um pastor evang lico,
Brian fez um breve resumo do que Gerrie tinha conseguido e então convocou a equipe
para uma estrondosa salva de palmas. Depois mandou servir sorvete. Quinze minutos
mais tarde, estavam todos de volta ao trabalho. Voc trabalharia para uma firma que
expressa gratidão de um modo tão interessante e divertido? Pergunta cretina.
Perguntando melhor: por que sera que mais empresas não demonstram gratidão aos
empregados merecedores de uma maneira criativa e divertida? O consenso geral da
administra ão moderna implica quase sempre em: "Nosso acordo e: voc trabalha, nos
pagamos. Dizer 'muito obrigado' não faz parte do contrato." No local de trabalho,
as duas palavras mais dificeis de serem pronunciadas são muito obrigado - uma
expressão que freq entemente nos fica entalada na garganta. Infelizmente, ningu m
sai ganhando numa situa ão como essa. Um contracheque de pagamento nunca ir€
representar adequadamente o reconhecimento e a gratidão dos administradores para
com seus funcionarios. O sal€rio que se leva para casa e meramente uma permuta
pelas obrigaões prescritas. Ele importante, mas não exatamente uma demonstra ão de
gratidão por parte da empresa.
A gratidão sincera deve ser demonstrada de maneira a mostrar que houve um esfor o
deliberado por parte da d¡reão. A administra ão que se furta a demonstrar
reconhecimento est€ desperdi ando uma oportunidade real para aumentar a motiva ão.
V rbalizar de maneira espec¡fica o elogio e a gratidão e algo importante demais
para ser abandonado. Muito obrigado! Muito obrigado! Muito obrigado! Essas duas
palavras dif¡ceis devem manter-se para sempre na ponta da l¡ngua do l¡der por excel
ncia. São a primeira li ão da cartilha que ensina o donifflio fluente do "empregad
s". Procure lembrar quantas vezes voc poderia ter pronunciado essa frase de duas
palavras. E uma recompensa de custo zero que inspira esfor o extra. Se funcionar
apenas uma vez a cada dez tentativas, esse investimento j€ tera valido a pena.
Aqueles que buscam um padrão de lideran a mais elevado sabem que as pessoas
respondem positivamente ao reconhecimento e ao aplauso, mesmo quando insistem em
afirmar o contrario. Fa a com que "muito obrigado" seja parte do seu vocabulario
profissional. Voc tem o direito de permanecer em sil ncio, e o que nos dizem. Que
conceito mais absurdo! A liberdade de expressão e nosso direito constitucional.
Qualquer coisa que voc diga poder€ ser usada contra voc .. E claro, pode acontecer.
Esse exatamente o motivo por que muitos administradores se calam: elogiar toma-os
vulner€veis. E se esse impulso de gratidão sair pela culatra? Sera que e uma razão
v€lida para não usar uma ferramenta que tem provado ser tão eficaz? Não. Sim, voc
tem o direito de permanecer em sil ncio. Voc tem tamb m o direito de continuar
marginal, alienado e med¡ocre. A li ão e elementar: retire beneficios
surpreendentes de uma simples expressão de gratidão. Aquelas duas palavras pouco
pronunciadas podem inspirar resultados que desmentem sua simplicidade. Qualquer
coisa que voc diga (expressando gratidão) podera ser - e ser€ - atribu¡da ao seu
sucesso na lideran a. Voc não precisa se preocupar com f¢rmulas corretas para dizer
muito obrigado. Em nenhuma circunst ncia o conceito de agir com naturalidade e tão
aplicavel quanto nesse caso. Quando voc for expressar sua gratidão, olhe bem nos
olhos da pessoa, sorria, d um aperto de mão se tiver vontade e apresente
cordialmente os seus agradecimentos. A maioria das pessoas não agradece com a freq
ncia devida. os l¡deres bem-sucedidos, sim. Agora voc j€ tem uma no ão b€sica - com
duas palavras simples no seu vocabul€rio - e esta a caminho da flu ncia na
linguagem do "empregad s". Cuidado com os Vermelhos! Quando Clay recebeu, das mãos
de sua chefe, uma avalia ão do seu desempenho, ele passou a l -lo com muita atenão.
Em seguida, p s-se a sublinhar o texto, usando duas
cores de tinta: os comentarios positivos eram sublinhados em azul, os negativos, em
vermelho. Então ele foi pedir a Sybil - sua gerente - que resumisse verbalmente o
que pensava sobre o desempenho dele. - Na verdade, estou muito satisfeita com o seu
trabalho, Clay - respondeu Sybil. Ele mostrou a ela o texto da avalia ão com as
cores que distinguiam os comentarios positivos dos negativos. - Fiquei olhando
estarrecida para um mar de vermelho, onde uma linha azul aparecia de vez em quando,
aqui e ali - confessou Sybil. - Foi uma prova evidente de como eu tinha sido
realmente negativa, apesar de ter ficado satisfeita com a maior parte da avalia ão.
As revisões anuais de desempenho são uma ponte para elogiar os membros da sua
equipe, e a unica ocasião em que muitos trabalhadores recebem feedbacks
especificos. Assim como aconteceu com Clay, as revisões anuais quase sempre
acarretam confronta ões traum€ticas e emocionais, que podem amea ar o sentimento de
seguran a de um empregado. Voc se lembra do tempo de col gio, quando a professora
devolvia as provas? Mesmo que a sua nota desse para passar, a pagina sangrava
profusamente. Os rabiscos em vermelho-sangue, feitos pela professora, pareciam
gritar: Como e que voc foi tão burro a ponto de errar isso?! Barbara Gurley,
professora da penitenci€ria Gib Lewis em Huritsville, Texas, aperfei oou a arte
dofeedback positivo. Na qualidade de especialista em leitura, Barbara tem absoluta
certeza de que seus alunos experimentaram fracassos e frustraões durante quase todo
o tempo que freq entaram a escola. "Percebi que assinalar as respostas corretas -
não as erradas - da aos estudantes o sentido do que fazer alguma coisa certa -
escreveu-me Barbara. - "E por ai que comeamos. A mesma tecnica funciona muito bem
na arena dos negocios. Alguns anos atras a Preston Trucking, uma transportadora com
base em Maryland, passou por uma crise de relacionamento entre administradores e
empregados. Depois de um longo periodo de impasses, a alta administra ão decidiu
solucionar o problema implementando diversas reformas e inova ões. Uma das novas
tecnicas era a regra do quatro por um: para cada critica feita por um gerente ao
trabalho de um motorista, esse mesmo gerente devia apresentar quatro comentarios
favor€veis. Uma das tarefas rotineiras de cada gerente e estabelecer metas para o
aperfei oamento das €reas que controla. Deploravelmente, muitos administradores se
distinguem por deixar de assinalar as coisas positivas. Devemos ficar inclinados a
tomar conhecimento do que e bom e do que não e tão bom. Voc j€ notou quantas coisas
encaramos por um ponto de vista negativo? Voc j€ viu alguma placa avisando
"Cachorro Manso"? Em vez de publicar an£ncios de nascimento, os jornais estampam
obitu€rios; em vez de 70% de chances de bom tempo, e uma chance de 30% de chuva'
Apesar da midia nos manter em dia com os conflitos internacionais, somente 1% da
popula ão mundial est€ de fato envolvido em guerras. Por que sera que podemos fazer
nossos deveres com perfei ão e ningu m parece notar? Quando estamos certos, parece
que ningu m se lembra, mas quando estamos erra-
dos, parece que ningu m se esquece. Um errinho

toa e...

te peguei! O chefe entra instantaneamente em a ão para deter o empregado infrator.


Essa pratica imatura e produz uma rea ão negativa que corroi os alicerces do
relacionamento. Ken Blanchard, co-autor de O Gerente-Minuto, sugere a cura para
administradores viciados no jogo do "te peguei". Em muitas empresas, insiste
Blanchard, os administradores passam a maior parte do tempo tentando flagrar alguem
cometendo algum erro. Voc pode adotar a t cnica de Blanchard: flagrar o seu
empregado no ato de "estar fazendo alguma coisa certa". Identifique e divulgue as
coisas positivas do seu pessoal Robert C. Dom, diretor de treinamento do Center for
Creative Leadership em Greensboro, Carolina do Norte, observa: "As pessoas deveriam
estar fazendo coisas certas durante cerca de 80% do tempo, portanto quase todas as
avalia ões deveriam ser positivas; apenas 20%, - ou menos - deveriam ser
negativas." Muitos administradores fazem estat¡sticas onde a m dia vem se mostrando
cada vez mais negativa. Nessa acirrada partida de "morder e soprar", o resultado
deveria ser no m¡nimo de quatro a um em favor de "soprar". Arme o seu plano de jogo
para que isso ocorra. Quando for apresentar uma avalia ão por escrito, lembre-se
daquilo que aprendeu - tanto com o erro de Sybil quanto com a experi ncia de
Barbara - para ter a certeza de que os vermelhos não vão sobressair. Por que não
usar canetas coloridas para salientar o desempenho exemplar dos funcion€rios?
Quando for feita a avalia ão, a aten ão do funtivos do seu desempenho, e não para
os negativos. Se a maior parte do nosso trabalho e feita corretamente, não seria
otimo que alguem assinalasse esse aspecto junto com aqueles que necessitam de
melhoramentos? Lembre-se: quando os vermelhos ganham, todo mundo sai perdendo! O
Trof u Cor-de-rosa sobre Rodas e Algumas Estrelas de Ouro An is de diamante!
Colares! Braceletes! Casacos de vison i Ferias na Europa e no Havai! Buicks e
Cadillacs de presente! Sera um concurso publicitario ou uma propaganda de loteria?
Sim e não. Não, não e a araptica comercial de sempre para empurrar-lhe a assinatura
de uma revista que voc não queira; e sim, isso faz com que todos os f£ncionarios da
Mary Kay Cosmetics se sintam como se tivessem ganho na loteria. Mas os vencedores
dos concursos da Mary Kay não são escolhidos atrav s de sorteio. Mary Kay Ash, um
nome proeminente da ind£stria, de cosmeticos, revela o segredo do seu sucesso em
Contemporary Authors: " por reconhecermos a necessidade das pessoas de serem
elogiadas que fazemos um esfor o concentrado para proporcionar o m€ximo possivel de
reconhecimento. Quan-
do uma consultora da Mary Kay desfila seu Cadillac cor-derosa, ele e realmente um
trof u sobre rodas, e ela e reconhecida como uma pessoa que fez alguma coisa
extraordinaria. O carro significa que ela e muito importante na nossa organiza ão.
E, com certeza, quando ela atinge esse status de import ncia, não vai querer abrir
mão do privil gio por coisa alguma nesse mundo." Os pr mios deslumbrantes são
componentes vis¡veis do estilo teatral e chique de Mary Kay. Mas ela da muito mais!
Milhares de faixas, que custam alguns centavos, são destinadas a esteticistas e a
diretoras que se tenham destacado. Mary Kay faz com que elas subam ao palco para
receber os aplausos como se fosse a elei ão de Miss Am rica! Some a isso a publica
ão de tr s diferentes revistas para documentar e elogiar em letra de f rma aquelas
que mais se distinguiram. Mary Kay aprendeu, praticou e aperfei oou a teoria da
estrela de ouro. Ela chama isso de "conduzir pessoas ao sucesso pelas mãos do
elogio". A maneira mais espetacular que ela usa para aplaudir não custa um centavo:
um simples elogio. "Deve-se elogiar as pessoas sempre que possiVel. A reaão será id
ntica de uma planta sedenta quando regada", aconselha Mary Kay em Mary Kay on
People Management (Warner, 1984). As empresas prosperas, que valorizam o elogio
sincero, destinam verbas espec¡ficas para agradecimentos. claro que não se deve
esbanjar dinheiro com presentes sO porque as pessoas estão fazendo o trabalho
delas. E nem todas as empresas podem distribuir trof us caros. Enfeite sempre o seu
elogio com estrelas de ouro. Esteja sempre pronto para premiar uma atua ão
extraordin€ria, da melhor maneira poss¡vel: entradas para o teatro, cinema ou
futebol, um convite para jantar e talvez um dia de folga - qualquer coisa que
anuncie a todos da equipe que voc demonstra o seu reconhecimento por um desempenho
excepcional. Voc tamb m pode indicar o seu empregado para disputar um pr mio. Ou
deixar que ele participe de um semin€rio de aperfei oamento pessoal, por conta da
empresa. "Caia na real!" protestam os incr dulos. "Isso coisa de crian a! E como
aquelas estrelinhas douradas coladas no alto do boletim para dizer que fomos bem
comportados." Exatamente. O mesmo princ¡pio se aplica aqui e produz a mesma sensa
ão de contentamento experimentada pelo estudante. Os adultos tamb m gostam de
estrelas de ouro - talvez at muito mais do que as crian as! No seu best seller All
You Can Do Is All You Can Do, o magnata dos seguros A.L. Williams retrata uma id ia
que merece uma estrela de ouro. Nos prim¢rdios da empresa, Williams se viu sem
dinheiro para mandar fazer placas comemorativas para seus vendedores mais
eficientes. "Foi então que me ocorreu a id ia de distribuir como pr mio camisetas
iguais as que eu dava aos jogadores do time, quando eu era treinador num colegio" -
recorda Williams. "Então distribui esses pr mios e as pessoas adoraram. Os dizeres
eram simples, e alguns at engra ados. Hoje, passados dez anos e um bo-
cado de sucesso, distribuo montes de pr mios variados, mas as camisetas ainda são
os pr mios mais populares e os mais divertidos." Pense nisso. Quanto reconhecimento
voc acha que um trabalhador m dio recebe durante a vida? Talvez uns dois trof us de
futebol na escola, um diploma de segundo grau, um emblema por vinte anos de servi o
e não muito mais que isso. E o que isso deveria significar para voc ? Acorde! a sua
oportunidade de fazer com que seus empregados se interessem vivamente por seu
elogio - que certamente render€ gordas recompensas atrav s do seu empregado assim
motivado. O campo vasto para a descoberta de maneiras; criativas de premiar um
trabalho bem-feito. Andrew Carnegie afirmou: "Trabalhar com gente como procurar
ouro: e preciso mover literalmente toneladas de terra para se conseguir umas poucas
pepitas. O que se procura não a terra, e sim o ouro!" Seja qual for o seu modo de
descobrir pepitas de ouro nos outros, voc s¢ ter€ a lucrar se paga-lo tamb m com
ouro. Desenvolva uma nova percep ão de todo o bem que h€ sua volta e crie mais
momentos dourados! Para isso, temos que aprender com nossos empregados, bem como
mostrar nosso reconhecimento a eles e depois recompens€-los. E, como Mary Kay
descobriu, uma vez que os empregados tenham atingido o status da estrela de ouro,
eles farão tudo para mant -lo! As estrelas douradas são importantes para eles, e
são essenciais para quem esta a procura de um padrão mais alto de lideran a. Que
altura voc quer atingir? "O que E Preciso Fazer para Receber um Pouquinho de
Reconhecimento Aqui, Neste Lugar?" David tem uma secret€ria executiva, Michelle, a
quem nunca dirige a palavra, a não ser quando a qualidade do servi o dela cai
abaixo de zero. Então ele se apressa a apontar os erros que encontrou. Apesar
disso, Michelle sabe que faz um bom trabalho, e as vezes ate um trabalho excelente.
Mesmo assim, David nunca se mostrou satisfeito. Michelle jamais esperou receber uma
enxurrada de elogios constantes, mas gostaria, e com toda razão, de receber
ocasionalmente uma palavra de estimulo. - Afinal de contas, o que e que a gente
precisa fazer para receber um pouquinho de reconhecimento aqui neste lugar? -
queixava-se Michelle, furiosa. Dizer a Michelle simplesmente que o trabalho dela
estava sendo reconhecido teria feito a diferen a entre a produtividade e o
ressentimento. Dessa forma, David teria refor ado as normas de conduta que ele
esperava, ou seja, um trabalho eficiente e dedicado. Voc e um daqueles
administradores fi is que nunca se esquecem do Dia da Secretaria? Ou ser€ que e um
daqueles negligentes, como David, que ignoram a secret€ria todos os dias do ano? As
pessoas que mais precisam de elogio são aquelas que quase sempre são esquecidas. A
maior parte dos profissionais goza de benef¡cios intrinsecos s fun ões que exercem
que os deixam satisfeitos. O reconhecimento supremo geralmente e apresentado na
conclusão de um projeto bemsucedido. Os jogadores do time vencedor são homenageados
com trof us, gratifica ões e v€rios outros afagos. Mas o que dizer daquelas fun ões
em que o sucesso não e tão aparente? Os funcion€rios que trabalham como
coadjuvantes freq entemente são condenados ao ostracismo, ao contr€rio daqueles que
t m fun ão mais visivel. E comum dedicarmos nossos mais efusivos aplausos s
vitorias ¢bvias. No entanto, vivemos cercados por vit¢rias individuais obscuras.
Valorize o empregado invis¡velporem-essencial que trabalha na retaguarda. No livro
Good Bosses Do, Betsy Lazary explica que o reconhecimento não precisa ser
demonstrado com banquetes, discursos e grandes honrarias. "Passar do limite com
boas inten ões pode ser uma faca de dois gumes, porque as secret€rias profissionais
reagem negativamente ao favoritismo. A demonstra ão de reconhecimento deve ocorrer
de maneira regular, e não apenas durante a avalia ão anual ou no Dia da
Secret€ria." Procure adotar essas cortesias - pequenas mas importantes - para que
os seus auxiliares sintam que são reconhecidos: Apresente os auxiliares aos
clientes e associados - isso cria um sentimento de import ncia. Escreva mensagens
positivas nos documentos que passarão pela sua secret€ria ou pelos seus auxiliares.
Blocos de rascunho com frases positivas geram rea ões da mesma natureza. Informe
pessoalmente aos seus assistentes sobre o resultado final dos projetos da empresa.
Se a sua equipe de apoio trabalhou junto com voc o tempo todo num projeto exaustivo
e desafiador, informe-a em primeiro lugar sobre o sucesso alcan ado gra as a esse
esfor o conjunto. Fale abertamente sobre a colabora ão dos seus assistentes. Deixe
que todos percebam que voc est€ seguro a ponto de dividir as gl¢rias com todos que
foram respons€veis por elas. "Isso não teria sido feito sem voc !" Adote essa
atitude no seu di€logo com os funcion€rios. Voc não sair€ perdendo, se isso for
dito com sinceridade. A sensa ão de ser indispens€vel uma agrad€vel recompensa.
Empenhe-se em informar a todo o mundo, incluindo a alta administra ão, sobre os
esfor os feitos por toda a equipe. Redija um memorando para o seu chefe dando
detalhes da participa ão de cada um no projeto. Envie-o tamb m para o chefe dele!
Ningu m sair€ ferido com esse tipo de considera ão. Escrever sai barato, mas as
recompensas são inestim€veis. Pense no ultimo filme a que voc assistiu: lembra-se
do nome dos artistas principais? Provavelmente sim. Pode dizer o nome de algum dos
editores, dos dubl s ou dos tecnicos? Provavelmente não. Em cada filme produzido em
Hollywood, centenas de assistentes, editores, extras, dubl s e equipes de t cnicos
trabalham por tras das c meras. Dificilmente saber¡amos da exist ncia dessa gente
toda, se não fosse a lista interminavel de cr ditos espremida no final do filme.
Apenas um punhado de atores arrebanha o reconhecimento, a admira ão e a aten ão da
plat ia. SO que nenhum filme jamais poderia ser feito sem o esfor o absoluto das
equipes de apoio. Quase sempre voc o astro da sua pr¢pria produ ão. Nos neg¢cios
não existe essa coisa de espet€culo individual. Lernbre-se das numerosas equipes de
apoio, dos funcion€rios an nimos que atuam nas salas de arquivo, de correspond
ncia, de c¢pia e de almoxarifado do seu "estUdio". A colabora ão deles essencial
para o seu roteiro. Inclua o nome deles nos seus "cr ditos" - afinal, são eles que
fazem do seu filme um cartaz permanente. Quer a sua produ ão esteja totalizando
milhões de bilheteria, ou um mero sal€rio no final do m s, o seu comportamento deve
ser o mesmo. Beneficios surpreendentes vão brotar a sua volta. E o seu pessoal vai
brilhar sob a luz dos refletores do seu elogio. Em All You Can Do Is All You Can
Do, A.L. Williams aconselha: "Não se faz nada sozinho, não importa qual seja o
negocio ou a profissão. Quanto mais sucesso a pessoa alcanar, e quase certo que ir€
precisar de mais pessoas na sua equipe." A maneira de tratar essas pessoas pode
definir se o negocio vai ser um sucesso retumbante ou um fracasso total. Então o
que e preciso fazer para ter um pouquinho de reconhecimento aqui nesse lugar?
Resposta: apenas um chefe dedicado que se sinta suficientemente seguro para deixar
que os refletores iluminem todos os que foram respons€veis pelo sucesso dele! O
Question€rio de 10 Itens que Todo Chefe Devia Carregar no Bolso! De repente o
chefão entra na sua sala e pergunta: - Como que vai indo a sua turma? A¡ voc
murmura qualquer coisa entre um bocejo e um "tudo bem". Ele então faz nova
sondagem, mais especifica: "Qual e o nivel de desempenho que voc atribui a sua
equipe? Quer me informar a respeito?" Qual a sua resposta? a) Não tenho queixas a
fazer. b) Eles vão indo muito bem. c) Eles trabalham direitinho. d) E tudo gente-
fina. Se a sua avalia ão nessa base, voc não e o £nico. E est€ precisando enxergar
as coisas com mais clareza. Nada nas respostas acima indica um desempenho al m da m
dia ou revela a sua preocupa ão com o assunto. Voc conhece bem os seus
subordinados? Ate que ponto? De que modo utiliza as informa ões que tem? Que
atitudes especificas voc pode tomar agora para delegar poderes aos seus
funcion€rios e com isso extrair deles mais empenho e maior produtividade? Talvez
voc não tenha refletido muito sobre isso - mas deveria! Reveja os itens do
question€rio para definir sua capacidade de l¡der eficiente, que sabe motivar seus
subordi-
nados. Para que as informa ões obtidas possam surtir o m€ximo efeito, preciso
preencher um para cada funcion€rio. A revisão peri¢dica para atualizar esses
questionarios deve ser uma das suas prioridades. Passe a identificar a contribui ão
deles e cumprimente cada um pelo esfor o dispendido naquela semana. Voc est€
sentado sobre uma mina de ouro de produtividade. Se implementar o uso dos
questionarios, tera acesso a um veio de ouro puro. E essencial observar seus
subordinados, para poder conhec -los melhor, não s¢ para estimular, maspara
aprimorar os recursos humanos dispon¡veis. E preciso evitar que haja um conflito
entre o empregado e o trabalho que ele faz. E necessario um esfor o cont¡nuo e
consciente para criar o tipo certo de desafio para o seu empregado. Quando um
funcion€rio percebe que seu talento e sua capacidade não estão sendo reconhecidos e
utilizados, surge rapidamente a insatisfa ão com o emprego. A não ser que essas
condi ões se modifiquem, ele ira procurar um trabalho mais criativo assim que
puder. Procure pelo melhor que eles tem para extrair o melhor que eles possam dar!
Recentemente, uma firma de computa ão de Newjersey pesquisou cem profissionais para
descobrir as razões especificas que os levaram a deixar de trabalhar na empresa. A
diretoria ficou surpresa quando soube que 25% alegaram "falta de oportunidade para
utilizar a minha compet ncia". Ser€ extremamente ben fico para voc implementar id
ias e programas que mantenham os funcion€rios motivados. Ou voc prefere ficar
olhando enquanto eles vão embora e a¡ se perguntar: "O que foi que saiu errado?"
Quando uma fun ão come a a se tornar in£til, mec nica ou ma ante, hora de despertar
os funcion€rios, remanejando as tarefas que executam. E como uma poliniza ão
cruzada! D -lhes a oportunidade de aprender novas fun ões. Ou então obtenha uma
resposta direta: "Quais são as atribui ões que voc não tem agora e que gostaria de
ter?" Pode ser que voc consiga descobrir talentos ocultos, id ias din micas ou
motiva ões in ditas, que servirão melhor do que nunca aos seus prop¢sitos. SO que
voc nunca vai saber disso, se não tiver flexibilidade para testar esses novos
recursos. "Se voc quer extrair o melhor que algu m pode dar" sugere Bernard Haldane
-, "procure o melhor dentro de cada um. A leitura do seu potencial m€ximo conduz a
extra ão da sua máxima performance." Comece a usar o questionario para obter
resultados fenomenais. Nenhum gerente deveria ser surpreendido sem ele! E da pr
¢xima vez que o chefão for entrando sem ser chamado, voc estar€ pronto para encara-
lo! Question€rio de 10 Pontos Nome do empregado: Data de admissão:
At que ponto conhe o essa pessoa? De que fatos ou detalhes consigo me lembrar sobre
sua familia, as metas pessoais, os interesses extraprofissionais? VO que sei
especificamente a respeito dos seus planos profissionais, a curto e a longo prazo?
Que frase ou palavra descreveria melhor o seu desempenho profissional? Se ele/ela
se demitisse hoje, o que faria mais falta? VO que mais se destaca nele/nela em mat
ria de potencial, talento, colabora ão, especializa ão? Quando foi a £ltima vez que
conversei diretamente com ele/ela sobre esse potencial? VO que fiz recentemente
para que ele/ela se sentisse parte importante da minha equipe? Quando foi a £ltima
vez que lhe pedi sugestões, id ias ou opiniões sobre suas fun ões? Que coment€rio
espec¡fico e positivo posso fazer hoje com rela ão ao seu potencial, talento, ou
contribuião? Baseado nas minhas respostas, que nova id ia posso introduzir hoje
para maximizar a sua especializa ão ou o seu talento em beneficio da minha empresa?
FIGuRA 2 Posso Ser Chefe e Ser Gente ao Mesmo Tempo? Ser€ que poss¡vel usar o seu
Poder-de-Elogio e manter a sua integridade e o respeito alheio como profissional?
Sim! Considere os itens discutidos aqui e modifique a sua postura de acordo com
eles. Cuidado! Os resultados serão espantosos medida que voc come ar a apoiar o seu
pessoal com seus elogios verbais. O Elogio Pode Ser Demais? Sim. Se ele e freq ente
demais perde o impacto. Uma coisa boa, quando e demais, perde a efic€cia. O elogio
em demasia pode criar um padrão indesejado e dar a impressão de que voc espera que
o trabalho deles seja impecavel o tempo todo. Devo Elogiar Todos os Empregados do
Mesmo Modo? Por acaso todos os empregados t m um desempenho igual? Não. Todos fazem
o mesmo esfor o? Não. Então o seu elogio deve ser proporcional ao desempenho e ao
esfor o de cada um.
Os empregados de desempenho est€vel requerem menos est¡mulo do que aqueles que
estão se esfor ando para melhorar. Elogiar repetidamente o mesmo comportamento
ideal pode não surtir efeito, mas aqueles que estão aprendendo a realizar novas
tarefas precisam de um retorno cont¡nuo e direcionado at conseguirem execut€-las
rotineiramente. E Muito Importante Elogiar na Hora Certa? O reconhecimento deve vir
logo em seguida a ão bemfeita para que o assunto e o objeto fiquem bem claros. A
faanha do funcion€rio não costuma permanecer na mem¢ria dele por muito tempo. Ao
expressar de imediato o elogio, voc garante que a fa anha sera repetida. O
profissional entende exatamente o que motivou o elogio e o que ele deve continuar
fazendo. Se hoje ocorrer alguma coisa digna de louvor, louve-a hoje mesmo. Se o seu
reconhecimento for expresso algum tempo depois do fato ter ocorrido, voc comunicar€
uma atitude casual que diminui o impacto do elogio. Confira um efeito especial ao
seu incentivo, desfechando-o no instante exato em que flagrar o empregado
praticando o ato louvavel. O Elogio Deve Ser Feito em P£blico ou em Part¡cular Um
corretor de seguros muito atarefado utiliza as reuniões semanais de sua equipe como
uma oportunidade para expressar seu reconhecimento aos participantes merecedores de
est¡mulo. O resultado que ele vive cercado por pessoas ferozmente leais e
produtivas, motivadas pelos seus elogios. Avalie o seu elogio. Permita que o seu
elogio ecoe muito alem da pessoa a quem e dirigido. Uma plat ia amplia e valoriza o
significado de um elogio, sobretudo se ele for feito diante daqueles a quem o
profissional tem a maior preocupa ão de impressionar: seus colegas de trabalho. E
os ouvintes quase sempre ficam tão satisfeitos quanto o seu campeão. Adivinhe quem
vai fazer um esfor o extraordinário para receber a recompensa da pr¢xima vez?
inamento da Federal Corky Epperson, gerente de tre Express Corporation, utiliza uma
ferramenta muito importante para elogiar as conquistas pessoais da sua equipe. E
muito dif¡cil para ele juntar os seus funcion€rios para reuniões freq entes, porque
todos trabalham espalhados nas cidades mais importantes do sudoeste do pais. Em vez
disso, ele redige um memorando de elogio dirigido ao empregado merecedor e envia c
¢pias para todos os membros da equipe, inclusive para a alta dire ão da empresa,
atraves de correspond ncia informatizada- Imagine o bem que isso faz - saber que os
seus colegas (e os seus superiores) leram o memorando elogioso que o chefe lhe
enviou! Não existe barato igual! "Aquilo que elogiado e feito", ele afirma,
convicto. "E tamb m uma garantia para que desempenhos excelentes tenham
continuidade." Epperson tem a s€bia convic ão de que o elogio vai alem
de exibir apenas reconhecimento a um empregado que o mere a: e uma declara ão
formal, para toda a equipe, de que o desempenho excepcional sera sempre reconhecido
e recompensado. O Elogio Pode Ser Usado Como Corretivo? Perfeitamente! Se voc
elogia um empregado para lhe dar consci ncia daquilo que voc lhe pediu, as chances
de que ele o far€ aumentam consideravelmente. As crian as - e tamb m os adultos -
reagem mais facilmen te a um elogio do que a um casti Um estudo sobre funcion€rios
cronicamente atrasados indicou que elogiar sua pontualidade infreq ente provou ser
mais eficaz do que reclamar dos seus atrasos. Um administrador inteligente
resolvera o problema com rigor profissional, mas desprovido de cr¡tica. Se o elogio
e eficaz, a aus ncia dele e igualmente convincente. Da mesma forma que os
empregados se esfor am para garantir seus elogios constantes, eles reconhecem
quando voc os suprime. como Posso Saber Se o Meu Elogio E Eficaz? o segredo est€ na
sua percep ão. Pode ser que voc considere extraordin€rios e altamente eficazes os
esfor os que emprega para elogiar os seus subordinados, mas pode ser que eles
percebam as coisas de maneira bem diferente. Fa a uma pesquisa que lhe forne a uma
avalia ão real e confi€vel daquilo que os funcion€rios pensam. Ou então conduza uma
sessão de debates na pr¢xima reunião de equipe para estimular id ias e promover uma
saud€vel intera ão. E se o Meu Elogio Soar Sempre Igual? Esforce-se para fazer
elogios sempre diferentes, personalizados e espec¡ficos. Evite coment€rios de
rotina. Anunciar de vez em quando um "bom trabalho, mo ada" não elogio - e for a do
h€bito. Sorria para o seu alvo. Olhe-o diretamente nos olhos. Chame-o pelo nome.
Diga-lhe exatamente o que ele fez para receber a sua aprova ão: - Ben, o seu
relatOrio sobre o projeto da Heinz acertou na mosca. Deu ao nosso cliente
exatamente o que ele precisava, e agora ele est€ pronto para assinar o contrato. O
Poder-do-Elogio significa entender a sua gente. Quando eles fazem um bom trabalho,
querem que o chefe, alem de ficar sabendo do resultado, saiba com detalhes a
maneira como foi conseguido. Ochefe que murmura "bom trabalho" não deixa de causar
uma gotinha de satisfa ão, mas como seria mais eficaz se voc incutisse um pouco
mais de energia no seu elogio! D a sua funcionari a alegria de explicar como foi
que se desencumbiu da tarefa que lhe foi proposta. Fa a perguntas que voc sabe que
ela tera prazer em responder. Observe o ar de j£bilo provocado pelo orgulho da vit
¢ria, enquanto ela explica - com detalhes - como se passaram as coisas.

go.
Compartilhar id ias ou informa ões com o chefe proporciona a maioria das pessoas
uma tremenda satisfa ão pessoal. E a melhor parte? Da pr¢xima vez, o seu pessoal
vai trabalhar com mais empenho para conquistar resultados semelhantes ou melhores.
Isso não e uma ampla recompensa por ter feito a avalia ão do seu proprio elogio?
Eles vão ter o que eles querem e voc vai ter o que voc quer. Todos saem ganhando!
Como Não se Molhar Quando Chover Elogios Ele: "Voc fez um bom trabalho no projeto
da FischerV' Voc : a) "Nem sei o que dizer..." b) "Qualquer um podia ter feito o
mesmo." c) "Teria sido melhor se eu ao menos..." d) "Ora, não foi nada." Aceitar
elogios tamb m costuma ser dificil. Ouvindo palavras elogiosas, podemos nos sentir
mal, ou pelo menos um pouquinho constrangidos. Uma chuva de elogios nos deixa
embara ados e t¡midos, como crian as que se poem a remexer-se na cadeira. Os soci
¢logos Charles Edgley e Ronny Turner bisbilhotaram. conversas ocorridas na vida
real em quantidade suficiente para encontrar 245 que continham algum elogio. As
entrevistas subseq entes com as pessoas elogiadas revelaram resultados
estarrecedores. Muitos, apesar de se considerarem merecedores, mostraram
dificuldade em aceitar o elogio. Por falsa mod stia, muitos achavam que deviam
recusar a total responsabilidade pelo sucesso: "Bem, não posso ficar com todo o cr
dito, pois tive um bocado de ajuda." (Reader's Digest, outubro de 1975). O elogio -
o mais doce de todos os sons - pode nos deixar embara ados, quase nauseados. Muito
embora as pessoas desejem, precisem e geralmente busquem um elogio, quando surge o
momento não sabemos como reagir. E uma situa ão em que quase todo o mundo fica
desconsertado. Basta algu m nos dirigir uma palavra de admira ão para ficarmos
enrubescidos, comovidos e melosos. Caso sirva de consolo, sabe-se que o elogio
sempre teve suas consequencias. Em certas culturas, se a pessoa gostasse muito de
alguma coisa pertencente pessoa Y, a pessoa X era obrigada a dar essa coisa para a
pessoa Y. (Pense nisso na pr¢xima vez que algu m ficar de olho na sua pasta de
couro, no seu escrit¢rio panor mico, ou mesmo na sua secret€ria) Em outras
culturas, havia uma pr€tica muito criativa que consistia na obriga ão de retribuir
uma cortesia COM Outra, que por sua vez devia ser correspondida, e assim por diante
- O que, convenhamos, devia ficar bem cansativo l€ pelo fim da tarde! Mesmo na
nossa cultura, sentimos o dever de retribuir uma gentileza, assim COMO devemos
retribuir um convite para jantar ou um cartão de Boas-Festas. Nossa tend ncia '
achar indispens€vel quitar o d bito o quanto antesAprenda a Ser Aplaudido. Desde a
mais tenra inf ncia fomos ensinados a não alardear nossas qualidades, portanto não
estamos habituados a ver os outros fazerem isso por nos. Temos medo de aparen-
tar arrog ncia. Agradecemos com facilidade pelos presentes materiais, mas aceitar a
oferenda abstrata de um elogio e uma aptidão social pouco desenvolvida. Contestar
um elogio causa ao outro decep ão e uma sensa ão de vazio, como se voc estivesse
rejeitando um presente ofertado com tanta considera ão. Um elogio tamb m pode nos
deixar preocupados com a possibilidade de não conseguirmos manter a virtude - seja
qual for - que esta sendo exaltada. Tamb m podemos nos apavorar com a hip¢tese de
não nos sairmos tão bem na proxima vez. Palavras am€veis podem nos causar
ressentimento, se acharmos que estão nos julgando. o ato de elogiar, em ess ncia,
implica naquele que elogia estar - pelo menos temporariamente - na posi ão de juiz,
o que não e uma sensaão agrad€vel. portanto, o elogio pode gerar uma suspeita sobre
as verdadeiras inten ões do outro. Há pessoas tão corrigidas, e criticadas que
invariavelmente analisam com aten ão o elogio que recebem. Saborear Pode ser que o
segredo mais importante para um elogio seja aprender como reagir a ele. sorria Se
sorrir não for uma rea ão natural sua, obrigue-se a sorrir. um sorriso acrescenta
muita coisa ao seu visual f¡sico at que ele vire um reflexo condicionado. Ao som de
um elogio, a sua resposta será autom€tica - e sincera com um sorriso. Aceite e
Agrade a Agora vamos expressão verbal. Ao ouvir um elogio, não se apresse a
recusar, retribuir ou mudar de assunto - aceite-o com amabilidade. isso não so
deixar€ contente aquele que elogia como tamb m revelara a sua autoconfian a. A
£nica resposta sensata se resume em treze letras, colocadas ordenadamente numa
frase de duas palavras: "Muito obrigado." Reprima o impulso de Retribuir Resista ao
reflexo condicionado de retribuir cada elogio recebido. Economize-os para quando
eles soarem espont neos e sinceros. Ou, se quiser temperar o seu agradecimento com
uma pitada de elogio, acrescente: " muito gentil da sua parte dizer isso."
Aproveite! Depois de um breve agradecimento, inspire profundamente para que o
elogio percorra o seu corpo como uma c€lida energia. Reconhe a as suas qualidades e
o fato de outra pessoa t -las percebido. E... aahhh! Aproveite! Guarde para Mais
Tarde a Estopa e a Lata de Oleo
Em alguma parte desse livro voc com certeza resmungou: "Humm, isso não vai dar
certo comigo." Ou "pra mim tudo isso papo-furado!" A sua empresa £nica, mas as
pessoas são quase todas iguais. As necessidades b€sicas, os impulsos e as rea oes
variam muito pouco. As rela ões humanasfuncionarão onde quer que existam seres
humanos! O desafio consiste em seguir as id ias sugeridas aqui, juntamente com os
recursos que voc tem, modificando e improvisando onde for necess€rio para coincidir
com o seu objetivo. A sua primeira impressão pode ter sido de que o conteudo deste
livro impratic€vel, pura retOrica, com pretensões a convencer o leitor de que a
cura para todos os males empresariais se encontra numa administra ão orientada pelo
cora ão: tratar os empregados com do ura, confiar neles cegamente, assegurar-se de
que todos eles o adoram. Esse não o objetivo deste livro; o que ele propõe diverge
bem nitidamente do estilo da administra ão que prevalece hoje em dia. H€ uma
urgente necessidade de respeitarmos e sermos gratos nossa gente. Os l¡deres devem
enxergar todos os seus empregados como seres humanos sens¡veis, capazes e
produtivos, em lugar de v -los como simples m€quinas de produ ão. O l¡der que
reconhece o valor genuino dos seus empregados pode criar uma atmosfera em que e
poss¡vel e prov€vel conseguir um desempenho extraordin€rio. Apesar de toda a nossa
gera ão supers nica, da magia high-tech e das inven ões da inform€tica, não existe
recurso tecnol¢gico que se compare ao elogio. Enquanto estivermos trabalhando com
seres humanos, o Poder-do-Elogio sera sempre um dos nossos melhores aliados para
assegurar o sucesso da lideran a. Quando - e se algum dia - os nossos trabalhadores
forem substitu¡dos por rob s, então poderemos jogar fora esse livro e comprar uma
lata de oleo e um saco de estopa para manter a m€quina empresarial funcionando
suavemente! Esse livro desafia voc a enfocar o que h€ de melhor nos outros. Todo
indiv¡duo possui algum dom extraordin€rio. Os grandes l¡deres identificam os
talentos e as propensões de cada empregado para nutri-las com o maximo proveito.
Dessa maneira, os seus empregados ganham, pois aprendem a acreditar no seu proprio
valor, a sua organiza ão ganha, atrav s do aumento dos lucros e da produtividade;
voc ganha, atrav s dos resultados que conseguir€ extrair da sua equipe. Enfim,
pratique o ato de elogiar. Treine bastante I H€ uma boa chance de voc não ouvir
muitas reclama ões. Não precisa se preocupar: não e o mesmo que voc tocar tuba ou
berrar o Hino Nacional no chuveiro; o elogio geralmente agrad€vel aos ouvidos
cansados do clamor e dos ru¡dos desta vida. Voc decerto esta procurando meios de
aperfei oar as suas habilidades, caso contr€rio não teria lido este livro at aqui.
Os lideres bem-sucedidos possuem uma fome insaci€vel de novas id ias e melhores
metodos. Aceite o desafio; adote esses conceitos. Guarde a lata de ¢leo e a estopa.
Seja excepcional - não, seja fenomenal nas suas rela ões humanas!
- Voc não vai ser considerado avan adinho - simplesmente vai estar nafrente! Parte
três Persiga um Padrao de Educa ao Mais Elevado Nada amplia mais a audi ão de uma
crian a do que um elogio. Objetivos Lembre-se: não existe tempo melhor do que o
presente; não existe presente melhor do que o seu tempo. Concentre-se nos "eu
posso", que o potencial cuidar€ de si mesmo. Conven a-se de que, alem do amor, o
elogio e a maior dadiva que podemos oferecer s nossas crian as! jogue limpo. Deixe
a bola rolar na comunica ão em fam¡lia. Assegure diariamente a seu filho: "Eu te
amo, não importa o que aconte a." Fique atento s preciosas li ões de vida que os
seus filhos vão lhe proporcionar. Seja um Impressionista! Aplique toques constantes
para criar uma obra-prima. Fa a seu dever de casa! Ident¡fique e reveja
regularmente o potencial do seu filho. Expresse os seus elogios de maneira
espec¡fica para obter o m€ximo impacto. Reconhe a que a presen a ou a aus ncia do
seu incentivo pode significar a diferen a entre um triunfo e uma trag dia. Este
livro é para voc , pai zeloso ou professor dedicado. claro que voc est€ procurando
pela f¢rmula ideal para ajudar o seu filho a ter sucesso nos estudos, na sociedade,
no desenvolvimento fisico e na vida! J€ tive contato com centenas de pais e sempre
me deparei com um fator evidente: nunca encontrei algum que quisesse outra coisa
senão o melhor para seus filhos. O desejo e as boas inten ões sempre estiveram
presentes. O que geralmente faltava era o conhecimento e a dire ão certa para
orientar seus filhos no caminho rumo ao sucesso. O que e que voc pode fazer para
ter sucesso na orientaão e na instru ão dos seus filhos? Comprar a mais moderna e
mais volumosa enciclop dia? Que tal um curso de leitura din mica? Sera que um
computador seria a solu ão? Não existe receita magica para garantir o sucesso dos
seus filhos, mas existem maneiras decisivas para que eles tenham melhores chances.
Não e preciso ser professor diplomado para proporcionar as crian as um ambiente que
as estimule a estudar. Não e preciso ter um diploma universit€rio, nem ser um
psicologo. Voc j€ tem o unico ingrediente essencial - senão não estaria lendo este
livro. A sua vontade de melhorar as suas
aptidões atuais ir€ conduzi-lo ao sucesso. Ninguem pode prever os desafios que o
seu filho ir€ encontrar. Entretanto, voc pode fornecer a ele a base necessaria para
enfrentar cada situa ão. A prepara ão do terreno não pode ser deixada de lado. Ha
muito que voc pode fazer para melhorar as chances deles. O seu envolvimento pessoal
não poder€ ser mais importante do que esses anos de forma ão. Agora o momento de
voc dar tudo que tem! Não Ha Presente Melhor do que o Seu Tempo! A fase que vai do
nascimento ate os seis anos de idade e a fase mais r€pida do desenvolvimento
humano. Em nenhuma outra voc podera ter mais influ ncia sobre seu filho. Quase
todas as futuras experi ncias infantis vão depender do que acontecer agora. "Ei,
mãe, olha so pra mim! Pai, presta aten ão! Muitas vezes por dia os pais atarefados
ouvem esse chamado e param para dar aten ão: "Mas voc e mesmo um bom
goleiro!...........Uma boa doceira! Um Otimo pintor!" os pais. Voc s, Ninguem est€
mais bem equipado para educar uma crian a durante os primeiros seis anos de vida do
que voc s Tamb m pode ser que a mamãe e o papai estejam muito absorvidos com seus
afazeres e não respondam. A¡ então aproveite para dar a ela o empurrão inicial. Voc
deve ser o primeiro e o melhor professor do seu filho! Os gritos vão aumentando de
intensidade e sO quando se aproximam do clamor de uma guerra e que os pais
finalmentef atendem. Os gritos de "olha aqui" percorrem uma escala ascendente a
medida que a crian a descobre novos desafios, atividades e habilidades. Lembre-se:
não h€ presente melhor do que o seu tempo. não ha tempo melhor do que o presente.
Aquilo que a crian a est€ pedindo, excitada pelo seu pr¢prio grito de "olha sO pra
mim", exprime tudo que queremos, s¢ que ela e inocente demais para mascarar esse
desejo! Ela pede com toda a franqueza que alguem participe da alegria do feito
heroico que est€ realizando! Se voc vai ser ou não o melhor professor, vai depender
do tipo de prepara ão que est€ disposto a fazer. Voc t m um investimento enorme a
fazer pelo futuro dela. Não preciso treinamento especial.. Havendo vontade. Sabendo
direcion€-la, j€ estara no caminho certo. Conquanto as expressões de aprova ão
sejam vitais no in¡cio de uma carreira, elas são muito mais cr¡ticas no crepUsculo
de uma vida. As crian as ainda precisam descobrir, atraves da experi ncia de vida,
que o tempo corrige a maioria das trag dias, que o mal acontece paralelamente ao
bem e que o fracasso quase sempre seguido pelo sucesso. Podemos dar exageradamente
as nossas crian as uma por ão de coisas, exceto nos mesmos. Para deslanchar o seu
filho na rota das atitudes positivas, não h€ momento melhor do que o atual. Para
presentear o seu filho com vanta-
gens da melhor qualidade, não lia presente melhor do que o seu tempo' Apesar de
todos nos precisarmos de elogio, as crian as precisam muito mais. Um beb de tr s
semanas olha fixamente o rosto da mãe procurando nele aquela expressão de aprova ão
e encantamento. "Uma aceita ão positiva e sorridente, o olhar que diz 'sou feliz
por ter voc ' reflete a autoconsci ncia da crian a"', declara a dra. Bernice Berk,
uma psic¢loga de Nova York (Redbook, junho de 1984). "'Eu PossoV' Versus "Não
ConsigoV' "Quando Jarett veio para a minha classe, no terceiro ano primario, tinha
desistido de estudar", escreveu JoAnn Williams, professora em Utica, Nova York.
"Ele so conseguia ler algumas palavras. Cada tentativa recebia incen tivo e elogios
constantes de minha parte. A paci ncia saiu vencedora, pois o progresso de Jarett
sofreu uma reviravolta: em um £nico ano letivo ele teve um adiantamento de tr s
anos no seu n¡vel de leitura! Subitamente, passou a gostar de si mesmo e a sua
auto-estima come ou a crescer. O elogio faz milagres!" O prazer contagiante da sra.
Williams em lecionar influi nas atitudes de seus alunos, dentro e fora da classe.
J€ vi estudantes com hist¢ricos problem€ticos desabrocharem e florescerem nas
classes onde o elogio e praticado. A atitude de Jarett perante o aprendizado ser€
fortalecida pelos novos valores que consegue ver nele proprio." A auto-estima e uma
parte do crescimento do seu filho que não pode ser deixada pr¢pria sorte. Como se
fosse uma c mera de video, e ele vai registrando cada experi ncia de vida para
avaliar seu proprio valor. As crian as que se sentem amadas, respeitadas e
estimuladas geralmente gozam de uma elevada auto-estima. O sucesso na escola esta
ligado diretamente a auto-estima do estudante. Um aluno com um Q1 elevado, mas com
baixa auto-estima, pode ter um desempenho fraco, ao passo que crian as com aptidões
medias e uma elevada autoestima t m maiores possibilidades de sucesso. Wattenberg e
Clifford fizeram uma pesquisa com crianas de jardim de inf ncia para determinar os
efeitos de uma auto-estima elevada comparada a um Q1 elevado. Surpreendentemente,
as crian as com um Q1 mais alto e com baixa auto-estima não aprendiam a ler tão
cedo ou tão bem quanto os colegas que possuiam auto-estima maior. (111100 Ways to
Enhance Self Concept in the Classroom, Prentice Hall, 1976). Fora da classe tamb m
importante ter um bom conceito de si pr¢prio. As decisões cr¡ticas tomadas na idade
escolar são influenciadas pelo senso que a crian a tem do seu proprio valor.
Decisões tais como usar drogas ou não, matar aulas ou mesmo dar inicio vida sexual
são influenciadas pela auto-estima. Concentre-se nos "eu posso", que o potencial
cuidar€ de si mesmo. O que e que voc pode fazer para ter a certeza de que o seu
filho tem uma auto-imagem positiva? Voc pode facilmente aumentar o quociente do "eu
posso" do seu filho, concentrando-se no aspecto positivo. Quando voc critica
uma crian a, o resultado e geralmente um quociente de "não consigo", já que isso
diminui a auto-estima dela. A atitude de "não consigo" conduz a sentimentos de
inadequa ão e fracasso. Louise Mears, professora aposentada de Nova York, recorda:
"Não me lembro de um professor que me tenha dito alguma coisa positiva na sala de
aula. Para eles, lecionar era apenas um emprego. A falta de elogios criou em mim
uma falta de auto-estima, que sofri durante anos. Desenvolver a auto-estima e a
conquista mais importante que podemos proporcionar a uma crian a." Fique mais
atento a todos os "eu posso" que o seu filho adquire. Tire fotos. Conte aos av¢s e
aos vizinhos. Diga em publico, quando puder, sem constranger a crian a. Os
adolescentes podem ficar roxos de raiva se um elogio for feito diante dos colegas,
mas quando ouvem um adulto contando a outro sobre algo elogi€vel, eles se derretem
de prazer. Observe quantos "eu posso" desenvolvidos em casa se transformam em "eu
posso" no colegio. Recordando o tempo em que foi professor, Bill Wallace, executivo
de Atlanta, enf€tiza a import ncia de criar uma atitude de "eu posso" nos alunos:
Eu ensinava hist¢ria americana a alunos que, em sua maioria, iam cursar uma
universidade. Na minha turma, havia Jon, um aluno que fora reprovado nessa mat ria
no ano anterior. Ele era, no m€ximo, um estudante marginal, que precisava cursar
minhas aulas s¢ para se formar. Compreendendo as limita ões de Jon, ofereci-lhe uma
alternativa ao trabalho de pesquisa de no m¡nimo quinze p€ginas. O est¡mulo e o
reconhecimento cont¡nuos foram bons para n¢s dois. O meu aluno problema apresentou
uma pintura a ¢leo retratando, como se fosse uma colagem, os fatos hist¢ricos em
seq ncia. Estimulado pela confian a na habilidade rec m-descoberta, Jon fez uma
brilhante apresenta ão para a classe, descrevendo os fatos ilustrados. Fiquei tão
impressionado que comprei o quadro, que est€ pendurado na parede da minha casa at
hoje. Jon e um sujeito de sorte, por ter sido aluno de Wallace. Outros estudantes
problem€ticos não tiveram a mesma chance. Voc pode imaginar o fracasso, a decep ão
e a baixa auto-estima que Jon poderia ter sofrido em muitas classes? Voc se lembra
do seuprofessor favorito no col gio? O que o tornava favorito? E quase certo que
ele, de algum modo, comunicava um sentimento de afeto, estimulante para a sua auto-
estima. E capaz de se lembrar do seu pior professor? O que que ele lhe fazia para
ser o pior? Humilha ões? Sarcasmo? Goza ões? Todas essas atitudes criam uma auto-
imagem negativa que permanece por muito tempo ap¢s a formatura. Rick Alvarado,
diretor de uma escola prim€ria em San Antonio, Texas, ilustra a beleza da teoria do
"eu posso" em a ão: Um professor pediu aos alunos que lessem frases simples
escritas em cartazes, enquanto os observava. Chamando Alex, um mau aluno, o
professor ergueu o cartaz. Alex olhou e disse: "Eu não sei ler."
O professor respondeu: " claro que sabe; eu ajudo voc !" Com a ajuda do professor,
Alex leu a frase, hesitante. Ao sair da sala, escrevi um bilhete para Alex dizendo
que tinha gostado muito da leitura dele. Uma semana depois, Alex veio ao meu escrit
¢rio e leu uma pequena hist¢ria. Ele vai indo muito bem, gra as a um professor
dedicado que salientou o que Alex podia fazer e não o que ele não conseguia fazer.
A chave para chegar at as pessoas concentrar-se nos seus potenciais e estimul€-las.
Todo o mundo tem algo a oferecer, e nossa obriga ão como educadores fazer com que
as pessoas tenham consci ncia de que a contribui ão delas importante. (Extra¡do de
uma carta escrita ao autor). O diretor Alvarado sustenta esse teorema para educar
com sucesso: alimente uma auto-imagem positiva focalizando os "eu posso", e os QI's
tomarão conta de si mesmos! Sera que E Só uma Paranoia Elogiosa? Pense, seus filhos
vivem em busca de aprova ão. Talvez eles não mere am aprova ão, protesta voc , que
não quer prejudica-los fazendo vista grossa para os defeitos e os erros deles. Voc
não tem o menor interesse em mima-los agora e v -los crescer como adultos
perplexos. "Sera que nossos filhos repletos de elogios estarão preparados para o
mundo exterior, frio e cruel?" "Sera que essa preocupa ao e realista? " Por
melhores que sejam as nossas inten ões, algumas vezes dificil perceber que os
nossos rebentos são maravilhosos, porque quase nunca fazemos a mesma imagem de n¢s.
Como produtos de uma sociedade derrotista, passamos a acreditar que e imoral ser
confiante ou determinado. Como resultado, quase sempre deixamos de proporcionar as
crian as o apoio reconfortante sem o qual elas se sentirão inseguras e vulneraveis.
"Não sera apenas uma guloseima psicol¢gica?" "Ser€ que esse neg¢cio em excesso não
vai deixar os adultos viciados em elogio, precisando a toda hora de um estimulo no
ego?" É bem provavel que surJa algum profissional para questionar esse neg¢cio de
elogio, afirmando tratarse apenas de um capricho tendencioso que deve ser superado.
"Sera que um padrão de elogio verbal constante não ir€ moldar crianas eternamente
dependentes das opinioes e da aprova ão dos outros?", eles vão perguntar. Poderia
ser. Entretanto, antes de rejeitar este livro como sendo parte de uma paranoia
elogiosa, examine os fatos. Em uma pesquisa da Newsweek realizada em 1992, a
organizaão Gallup revelou que 89% dos americanos acreditam que a autoestima
desempenha um papel muito importante na nossa motivaão, levando-nos a trabalhar com
mais afinco e alcan ar o sucesso. Conven a-se de que, alem do amor, o elogio e a
maior dadiva, que podemos oferecer aos nossos filhos! Em um artigo publicado no
Redbook, o dr. Barry Lubetkin. escreveu: "Quando os pais me procuram trazendo os
problemas de comportamento dos filhos, pergunto a eles
ios."

se elogiam um ao outro e a si mesmos, habitualmente. Então pergunto quantas vezes


por dia elogiam seus filhos. Geralmente eles ficam surpresos com a raridade desse
h€bito. Portanto, e por ai que come amos; aumentando a dose Voc acha que o tempo
gasto em elogiar os outros e nutrir a sua auto-estima v€lido? De acordo com as
mesmas descobertas feitas pelo Gallup, pelo menos 63% das pessoas concordam. Evid
ncias esmagadoras mostram que o elogio traz resultados positivos a todas as areas
das rela ões humanas: em casa, no col gio, no campo de futebol e no trabalho. Se
voc tem interesse em melhorar qualquer dessas €reas, continue lendo. Infelizmente,
o padrão de baixa auto-estima vem se perpetuando atraves das gera ões at que algu m
rompa o ciclo. Dizer a seus filhos que voc os ap¢ia um m todo primordial para que
se verifique uma mudan a positiva. O bem mais valioso que voc pode dar aos seus
filhos um bom exemplo. Na inoc ncia do nascimento, na tenra idade de quatro anos,
na idade sens¡vel de seis anos... O ego nunca e tão resistente que não revele uma
pequena fenda pela qual poss¡vel introduzir um pouquinho de reconhecimento. Mas os
elogios são altamente biodegrad€veis e podem sumir rapidamente, sendo essa a razão
pela qual podemos fazer bom uso de outro elogio, e mais outro e assim por diante.
Herbert Moore, em um livro Psychology for Business and Industry, revela estudos
cient¡ficos que indicam o elogio como sendo mais do que uma mania. De 200 pessoas
envolvidas num estudo sobre suas manifesta ões, apenas uma reagiu negativamente a
um elogio, enquanto 87.5% tiveram, efetivamente, uma melhora na qualidade de
trabalho. O dr. Beri Williams, psic¢logo em Houston, em carta dirigida a mim,
afirma que acredita na efic€cia do aplauso verbal. Tendo testemunhado os seus
efeitos em pacientes famintos por elogio, ele explica: "As crian as crescem
deslocadas, e t m uma percep ão imprecisa do mundo sem elogios, recompensas e
satisfa ões emocionais. O elogio, ou a sua aus ncia, e o meio mais importante de
ensinar - social, emocional e academicamente. O elogio e vital para a nossa exist
ncia e para podermos desfrutar positivamente do convivio com os outros e com nos
mesmos." O mundialmente famoso cirurgião card¡aco, dr. Denton Cooley, endossa os
beneficios do elogio sob a sua propria perspectiva: "Na busca por cora ões mais
saud€veis, não podemos descartar o poder das emo ões ou o potencial da palavra que
cura. O elogio e o meio mais f€cil e barato de premiar empregados, amigos e pessoas
queridas, manter o moral elevado e a harmonia interpessoal." O cantor Pat Boorie
reflete sentimentos semelhantes: "Se o pr¢prio Deus se alegra e reage a um elogio,
como poderia ser diferente conosco?" B. F. Skinner, o principal defensor do
beliaviorismo, atesta: "O elogio e a melhor ferramenta para a modifica ão do
comportamento. Ele nos impele a melhores desempenhos e nos encoraja a correr os
riscos que expandem as nossas vidasf (Redbook, junho de 1984).

de elog
"Tenho visto com freq ncia as pessoas redefinirem seu potencial quando são
adequadamente elogiadas e encorajadas", escreveu certa vez o psicol¢go Jonathan
Parker. "Eu acredito que, alem do amor, o elogio e a maior d€diva que podemos
oferecer a outra pessoa!" A maior d€diva, al m do amor? E agora, onde est€ aquela
tal paranoia elogiosa? Não, a d€diva do elogio não pode ser descartada como apenas
mais um modismo efemero. Cirurgiões, cantores, senadores, psic¢logos e um
incontavel numero de profissionais de todas as €reas concorrem com as suas pr¢prias
experiencias e opiniões favor€veis! O elogio transforma o corpo, a mente e o
espirito. Que outro componente afeta tão positivamente cada faceta da estrutura
humana? Se voc ainda tiver necessidade de testemunhar os benef¡cios imediatos que
esse tipo de est¡mulo e capaz de trazer, aprenda com a vasta experi ncia dos outros
e encaminhe os seus filhos para o sucesso atrav s do elogio. "Para Ser Vista e Não
Ouvida'? Trata-se de um dos mandamentos, e aparece junto de todos os outros "Vos
não fareis". Desde onde alcan a a nossa mais remota recorda ão, fomos lembrados de
que as crian as devem ser "vistas e não ouvidas". Como um truque dos pais e
professores para inspirar um bom comportamento, at que funcionava. Mas sera isso o
que realmente desejamos? Não pode ser! A filosofia do visto e não ouvido pode ser a
causa das muitas inibi ões e da falta de personalidade propria que muitos de nós
sofremos. Ao relembrar sua experi ncia como professora de escola publica na
Georgia, Linda McElwaney recorda um desafio que enfrentou em uma das turmas: "Lon
era retra¡do, inseguro e muito hesitante. Não mostrava rea ões espont neas. Fazendo
um esfor o enorme para atra¡-lo, eu elogiava qualquer resposta que ele desse -
certa ou errada. Com isso, consegui aumentar a sua auto-estima, ajudando-o a
compreender que as suas respostas eram uma conquista! Logo ele ficou mais confiante
e menos inibido. O segredo foi o elogio!" Para professores e outros profissionais
da educa ão, e f€cil negligenciar os alunos hesitantes e vistos-mas-não-ouvidos em
favor dos que são mais extrovertidos e confiantes. Linda McElwaney entende a import
ncia da intera ão verbal saud€vel e faz um esfor o especial para incluir todos no
processo de aprendizagem. Nem sempre devemos nos deter mais no desempenho do que no
progresso. A presteza em elogiar um progresso de qualquer n¡vel levar€ o aluno, em
£ltima inst ncia, a atingir o desempenho que desejamos. Maureen O'Donnell, eleita
"Professora do Ano de 1983" na Virginia, afirma: "E sempre muito f€cil elogiar um
aluno nota 10, mas não tenho so alunos nota 10. Nas minhas turmas h€ uma grande
variedade de adolescentes. Não importa se eles são estudantes bons ou m dios, o
fato que existe alguma qualidade e algum talento que merecem ser elogiados." (U.S.
News and World Report, 19 de setembro de 1983). Todos n¢s desejamos uma melhor rela
ão com nossos
estudantes e crian as. Esperamos responder de uma formaque os fa a sentir seguros e
confiantes. As crian as precisam ser vistas e ouvidas! Quando não estamos em
sintonia com elas, perdemos sua mensagem. Mais do que isso: somos incapazes de
decifrar os sentimentos ocultos que elas possam estar tentando expressar. Jogue
limpo. Deixe a bola rolar na comunica ão em fam¡lia. Fazer com que uma crian a seja
mais atenta necessita de um esfor o consciente para que ela desenvolva essa
capacidade. Embora sejamos ouvintes durante 80% do nosso tempo de intera ão, poucos
de nos conseguiram dominar essa arte. Em vez de escutar, o que fazemos e deixar que
a outra pessoa fale. Em seu livro How to Speak, How to Listen, o dr. Mortimer J.
Adler compara o ato de ouvir com o jogo de bola: "Agarrar e arremessar uma bola são
atividades que requerem a mesma habilidade, embora sejam aptidões de natureza
diferente. Sem os esfor os de ambos os jogadores, devidamente concentrados um no
outro, não seria poss¡vel completar uma jogada." Estude essa p€gina do manual do
jogo; ele vai ajud€-lo a dominar as t cnicas do jogo de bola dial tico. Assinale
cada uma das afirmativas que melhor descreve as suas tend ncias como pai ou
professor ouvinte. Quanto maior o n£mero de afirmativas assinaladas, tanto maior a
sua inclina ão para ser um ouvinte melhor. As afirmativas que não refletirem os
seus h€bitos atuais indicarão as areas sobre as quais voc deve se concentrar para
obter um aprimoramento. - Dou total aten ão, sem me distrair - Mantenho contato
visual. - Ou o com respeito, compreensão e simpatia - Ou o os sentimentos, assim
como as palavras - ou o pelo menos tanto quanto falo. - Escuto sem interromper. -
Observo e reajo a sinais não-verbais - Respondo calmamente e em tom descontra¡do -
Repito o conte£do do que foi dito para resumir e esclarecer o assunto tratado. -
Falo e escuto meu filho/aluno do mesmo modo como quero que ele/ela fale e me
escute. Enquanto estiver ouvindo da maneira descrita na lista acima voc estara,
transmitindo a seu filho um sinal claro. Ele ouve e sente a sua expressão. Ao
permitir que, alem de "agarrar a bola", ele tamb m a arremesse, voc est€ lhe
dizendo: Voc importante para mim o bastante para que eu dedique algum tempo
tentando descobrir quem voc e.
Ouvir realmente fala! O £nico meio eficaz de exprimir nossos sentimentos mais
interiores e atraves da certeza de que somos compreendidos. Um padrão de educa ão
mais elevado s¢ pode existir enquanto n¢s perseguirmos um padrão mais alto de audi
ão! Mantenha uma igualdade de equilibrio nesse jogo de "arremesse e agarre" com
todos os jogadores da sua f milia. Não fa a cêra! Jogue limpo - do contrario,
jamais sera um artilheiro. Deixando rolar a bola do di€logo, voc poder€ colocar a
sua fam¡lia entre os times da primeira divisão da qualidade de relacionamento.
Deixe a bola rolar! Como Falar Familiez Fluentemente Lisa, de 16 anos, jogou os
livros com for a sobre a mesa da cozinha. - Qual e o problema? - perguntou a mãe. -
Ah, deixa pra lá. Voc não ia entender mesmo! -retrucou Lisa, fugindo para a
privacidade do seu quarto. Para ambas restou o sil ncio e a m€goa. Milhares de pais
frustrados repetem cenas semelhantes todos os dias. - Estou cansado de ser tratado
como uma criancinha! - Se quer ser tratado como adulto, comece a se comportar como
adulto! - Como e que eu posso, com voc atras de mim o tempo todo? A frustra ão dos
pais diante da falta de habilidade para dialogar com os filhos e constante, sendo
apenas superada pela sua preocupa ão com rela ão as drogas. Das mil adolescentes
pesquisadas por uma revista dirigida a jovens, apenas um ter o fazia confid ncias
as maes. As crian as fazem coisas que nos deixam de cabelo em p . Tais ocasiões nos
deixam apavorados e confusos. Nossa vontade e ajudar, mas não sabemos como. Sera
que vamos piorar as coisas com as nossas tentativas desajeitadas de manter um
di€logo? Procuramos respostas sem ter certeza das perguntas. Então, o que e que os
pais podem fazer? Para ser um bom pai e preciso que voc use duas linguagens - a sua
e a deles. Dar o melhor de si implica saber quando dar aten ão ao seu filho, bem
como identificar o significado real do que h€ por tr€s das palavras dele - ou da
aus ncia delas. J€ que as crian as nem sempre dizem exatamente o que pensam, ser
fluente na linguagem do famili s ajuda a decifrar os sentimentos verdadeiros delas.
Na idade pr -escolar, os pais podem ficar mais seguros quanto aos sentimentos dos
filhos. Mesmo os recem-nascidos enviam mensagens f€ceis de entender quando estão
aborrecidos, com fome ou molhados! Os anos da adolesc ncia apresentam um desafio
ainda maior para a arte da conversa ão. Os adolescentes geralmente se comunicam
mais com sinais do que com palavras. E a maneira deles dizerem a voc coisas que não
conseguem transmitir atrav s do vocabul€rio convencional. Essas mensagens ocultam
um sentimento complexo ou muito assustador para que sejam capazes de discutir. E
como se eles vivessem numa montanha russa emocional. Devido ao amplo leque de emo
ões experimentadas, eles s vezes ferem aqueles que estão mais pr¢ximos - e isso
geralmente significa
voc s, os pais. O famili s não um dialeto que se possa dominar em um ano e pouco.
Ao contr€rio das l¡nguas convencionais, o vocabulario muda. uma forma de se
expressar com mais emo ões e menos palavras. Saber substantivos e verbos menos
importante do que saber decifrar as emo ões disfar adas por tras deles. Complicado,
não ? Pergunte a qualquer pai. Um primeiranista do curso de famili s pode dizer: -
Esta a minha gatinha! Que passos grandes! Vem com o seu papai! Um sextanista j€
arriscaria frases como: - Como e que foi no col gio hoje? Foi voc quem desenhou
isso? Que lindo! Vamos pendurar aqui na parede. Um pai com doze anos de curso ira
acrescentar um novo di€logo, tipo: - Oi! j€ chegou? Não vai bagun ar a cozinha! E v
se tira essa mochila de cima da mesa! Um pai com dezesseis anos de famili s vai
falar em outro est€gio de expressão: - Voc deixou o seu quarto todo revirado hoje
de manhã!... Olha aqui, quando eu tinha a sua idade... No meu tempo... Porque eu
mandei, e ponto final! Voc reconhece algum desses padrões? Não melhoramos
necessariamente com a pr€tica. Nos primeiros anos, o elogio coroa o nosso discurso.
A medida que a crian a cresce, a critica passa a nos dominar. Em qual desses
est€gios voc se sente motivado para tentar com mais feracidade? Na inf ncia,
estimulados pelo orgulho e os louvores do famili s, aprendemos a andar. Todas as
crian as conseguem! Assegure diariamente a seu filho: "Eu amo voc , não importa o
que aconte a." Como podemos superar as armadilhas associadas ao linguaJar do famili
s? Um exercicio importante vai ajudar. aprenda a pensar como se fosse o seu filho.
Tente construir mentalmente o mundo dele. uma tarefa ardua. Voc vai descobrir que a
sua lOgica est€ prejudicada pelas suas proprias percep ões como adulto. Vai ser
dif¡cil pensar do ponto de vista imaturo do seu filho. A empatia entra em a ão
quando a sua voz interior impele voc a perguntar: Que e que mefaria agir da maneira
como meu filho est€ agindo? Por que ele est€ dizendo isso? Por que o meu filho est€
tão perturbado? Tentar responder a essas perguntas pode dar a voc uma compreensão
das emo ões introspectivas, mas ainda inseguras, do seu filho. então que a flu ncia
do seu famili s vai al ar v o. Evite tratar seu filho como se ele fosse um menor
desamparado. Embora voc saiba o que e "certo", ele deve descobrir algumas coisas
por si mesmo - ainda que isso signifique cometer alguns erros que farão com que ele
sofra. No mundo real familiar, de pais e mães, nem todos os sons saídos dos seus
l€bios serão frases de elogio. A vida real exige que digamos outras palavras. Corre
ões e instru ões, decep ões e frustra ões devem ser expressos. Voc
vai discordar, e em alguns momentos passara dos limites. Vai berrar um pouco,
fumegar um pouco, e esquecer que a crian a com quem esta falando apenas isso - uma
criana. Voc não e perfeito. E ninguem, nem mesmo o seu filho, espera que voc seja.
Mas ele precisa que voc o escute - e escute ate mesmo o seu sil ncio. Ele espera
que voc preste aten ão aos sentimentos dele e compreenda a maneira como ele enxerga
o mundo. A sua compreensão afetuosa e a sua aceita ão vão acompanh€-lo no longo
caminho a percorrer, na escolha dos sentimentos que ele vai tentando ordenar. A flu
ncia do famili s vai servir para preencher o vacuo de comunica ão e forjar um pacto
entre voc s dois. Como e que os pais podem fazer , tudo isso? Ningu m disse que ia
ser f€cil. E claro que sabemos o que e melhor para os nossos filhos; aprendemos com
a nossa experi ncia. Portanto,não seria otimo se pudessemos poup€-los do sofrimento
de ter que cometer os mesmos erros? Esfor e-se para assumir uma atitude, um tom de
voz, uma empatia e uma sinceridade que digam: Eu amo voc , não importa o que aconte
a! Seja corajoso o bastante para confiar sua crian a os seus desapontamentos, suas
esperan as e seus sentimentos. Eles nunca serão velhos demais para dizermos a eles
que os amamos. Fa a disso uma atitude de vida - não apenas um ocasional tapinha
verbal na cabe a. O famili s significa amor paterno em a ão. Colocandose no lugar
do seu filho, voc far€ brotar novas expressões na sua comunica ão. a linguagem do
cora ão amoroso dos pais que faz aconchegar. E quanto mais pr¢ximo voc s estiverem
dos seus filhos, mais afastados eles ficarão dos problemas. Rela ões Humanas -
Primeira Li ão e o Professor de Dez Anos de Idade Deborah chegou em casa do
trabalho e fechou a porta. Havia tensão pairando no ar. Nicholas, seu filho de 10
anos, tinha brigado de novo com Terry, o rival dele na vizinhan a. No final das
contas, a culpa era toda do vilão da redondeza. No entanto, Mark e Deborah acharam
que Nick devia ser castigado, j€ que ele fora um dos participantes da contenda. O
que que faz um pai quando ocorrem essas situa ões embara osas e frustrantes? Voc
tem vontade de berrar, de mandar o filho para o colegio militar ou deix€-lo de
castigo at a maioridade. Voc espera que ele se comporte com as maneiras e o
desembara o social de um adulto, mas isso não acontece muito. Decerto Mark e
Deborah tiveram o mesmo impulso que a maioria dos pais t m mas sabiam que
esbravejar, rosnar de raiva ou mandar Nick para o quarto teria muito pouco efeito
sobre os futuros confrontos dele com o valentão do bairro. Foi então que Mark e
Deborah decidiram fazer uma coisa muito rara e inteligente - talvez um cl€ssico da
educaão familiar. Nada de surras, repreensões, comentarios maldosos, ret¢ricas
cheias de sabedoria, sermões; nada desse papo de "quando eu tinha a sua idade..." O
que, então?
Mandaram Nick sentar-se mesa, munido de papel e l€pis, e fazer uma lista das dez
coisas que ele mais apreciava em Terry - seu desafeto da vizinhan a. Dez? Nick não
poderia pensar em uma coisa sequer, quanto mais em dez. Voc s podem imaginar uma
p¡lula mais dif¡cil de engolir, quando tudo que voc est€ sentindo são emo ões
hostis. "existe sempre algo de bom em qualquer pessoa, independente de ela nos
parecer desagrad€vel ou dif¡cil." Poucas semanas mais tarde, aconteceu uma
reviravolta na administra ão da empresa onde Deborah trabalha, e ela se viu diante
da possibilidade de ter um novo chefe. Dos tr s provaveis candidatos, Deborah se
sentia vontade com dois. E se o escolhido fosse o terceiro? Impens€vel! De qualquer
maneira, quais seriam as chances disso acontecer? Adivinhem quem foi o escolhido e
se tornou o novo chefe de Deborah? O sr. Impensavel! Vendo materializados os seus
piores temores, Deborah passou diversos dias tensos, mentalizando todas as
experiencias negativas e os detalhes que ouvira sobre o seu novo supervisor. Então,
como uma visão do passado, Deborah lembrouse do incidente entre Nick e T rry. "Foi
então que me convenci de que poderia continuar a me sentir uma infeliz e acabar
odiando o meu trabalho, ou me concentrar no lado contrario, dando a ele uma
oportunidade", lembra Deborah. "Peguei papel e l€pis e comecei a fazer uma lista
daquilo que apreciava em Ben, o meu chefe. Que qualidades positivas esse homem
possui? O que e que eu poderia admirar nele? Depois de fazer uma tentativa honesta
com esse teste, minha atitude mudou. E foi fant€stico", continua Deborah,
entusiasmada. "Ele se transformou no melhor chefe que j€ tive, totalmente oposto ao
que eu imaginava. Ele me d€ apoio, e est€ sempre do meu lado. Uma grande cabe a
pensante e criativa! Ele me fez crescer nas areas em que eu de fato precisava." Que
foi que operou a transforma ão em Nick? E em Deborah? Por acaso o vilão do bairro
passou por uma modifica ão radical de comportamento? Ser€ que o novo chefe de
Deborah mudou seu estilo de administrar? Não. A diferen a surgiu da decisão de
enfocar o problema de uma nova maneira - a partir do aspecto positivo. Existe tanto
bem no pior de nos e tanto mal no melhor de nos, que não faz sentido olhar apenas o
que h€ de negativo em nos mesmos e nos outros. Ele existe, e claro, e bastante -
mas o mesmo acontece com o bem. Decida-se agora a ver os outros sob uma perspectiva
nova e positiva. Fazendo isso, voc podera mudar o destino e a dire ão da sua vida,
e da vida dos seus filhos! A unica coisa mais importante do que aquilo que e
colocado para dentro do seu filho e o que sai dele, isto e, o fruto dos seus esfor
os como pai. Não existe um legado maior que voc possa destinar ao seu filho, para
equip€-lo para sobreviver e progredir, do que a capacidade de encarar o mundo sob o
aspecto positivo. Voc tem razão: esse conceito não e tão brilhante nem tampouco
novo. Na verdade, ele faz parte das regras b€sicas para a nossa sobreviv ncia neste
mundo, podendo ser codificado como Rela ões Humanas - Primeira Li ão. Entretan-
to, na procura de um padrão de educa ão superior, extrairemos alguns benef¡cios se
fizermos uma revisão dessas regras b€sicas. Somos muito ocupados, acabamos nos
esquecendo; desprezamos o ¢bvio e corremos atr€s de coisas mais sublimes, profundas
e avan adas. Atraves dessa s rie de incidentes, Mark e Deborah colheram um dos mais
inestimaveis benef¡cios que os pais sonham conquistar. No decorrer desse ciclo
constante de incentivo, educa ão, preocupa ão, bajula ão e aborrecimento, de
repente somos surpreendidos por uma inversão de papeis - nossos filhos se tornam os
professores e nós, os alunos. Se voc s ainda não passaram pela experi ncia de
Deborah, com certeza vão passar, e da maneira mais inesperada. Em algum ponto do
inesgotavel fluxo de a ões paternas, o seu filho vai marchar para a frente da
classe, de giz na mão, e abrir o livro para discorrer sobre alguma verdade, como so
um professor experiente e capaz de fazer. Ao mesmo tempo voc vai voltar para a sua
velha carteira escolar e ali, de caneta na mão, vai abrir o seu fichario para
aprender com o s€bio, mas ainda inocente professor - o seu filho! Ei, Nick! Não
diga nada aos seus velhos por enquanto, mas qualquer dia desses eles vão perceber
que voc foi o melhor professor que j€ tiveram! Retrato de uma Crian a Peliz em 12
Pinceladas Monet. Renoir. Van Gogh. Quais são as inIpressões vividas que invadem a
nossa mente? Por que ainda reverenciamos e admiramos a arte deles mais de uM s culo
depois? COMO artistas Proeminentes da fase impressionista, eles pintavam num estilo
singular, com pinceladas curtas e ligeiras, de puras cores Prismaticas. Cada tela
era composta de incontaveis toques do pincel, diferentes e deliberados. A
verdadeira beleza dessa tecnica pode ser apreciada ainda melhor, de uma distância
que permita a vista mesclar as pinceladas e obter um efeito agrad€vel. Na qualidade
de pais, voc s foram admitidos ao requintado clube dos imPressionistas, gra as ao
fato de terem um filho. O desafio e criar uma impressão positiva, vibrante e
duradoura. Os peritos em desenvolvimento infantil concluiram que O MOmento exato
para elogiar e muito importante. O que imPOrta e quando e como as pinceladas são
executadas. Aplique as doze pinceladas sugeridas aqui para produzir o retrato de
uma crian a feliz. Uma vez que as pinceladas verbais e não-verbais vão definir o
mundo em que o seu filho vai viver, pegue palheta e pinceis para compor uma
obraprima v¡vida e repleta de pinceladas, digna de um museu. Ofere a uma frase de
Elogio Positivo Escolha cuidadosamente as palavras para que a crian a não se
confunda com os sinais. Não use um tom de deboche: "como e bom ver voc agir direito
de vez em quando!" Ou "Otimo! Que bom se fosse sempre assim!" Como bom
impressionista, selecione na sua palheta as
cores complementares; os matizes em desarmonia não se misturam bem. As crian as
ficam perplexas e frustradas quando ouvem um elogio confuso, que transmite
justamente o oposto do que pretendia ser dito. O seu aplauso deve ser esbo ado para
refor ar um comportamento, não para criar confusão na cabe a da crian a. Uma crian
a não pode se sentir incentivada se o professor ou os pais elogiam e criticam em um
sO f lego. O elogio deve ser feito sem que nada interfira para nublar o seu brilho.
Seja Imediato e Especifico O dr. Mike Wronkovich, diretor de uma escola em Offio,
sublinha a import ncia do elogio imediato: Fiz uma visita sala do professor Craig,
que era conhecido pelo sucesso que fazia nas aulas. A princ¡pio, fiquei intrigado.
Craig não era nenhum grande orador, suas aulas não eram brilhantes. Certamente não
era um artista. Tive que me perguntar como ele conseguia tanto sucesso, quando
aparentava ser tão banal. Procurando mais a fundo e observando com maior freq ncia,
descobri que esse homem sabia exatamente o momento exato de elogiar um aluno! O
elogio deve ser feito imediatamente apOs o ato elogiado. O elogio instant neo
enfatiza mais claramente o tipo de comportamento que esperado, e que ser€
recompensado. Assim como o elogio deve ser imediato, preciso que seja espec¡fico.
Se a crian a agraciada com um elogio coletivo, ou se cada vez que fizer uma gra ola
for aplaudida com exclama ões de "que maravilha!" ou "voc e o maior!", ela não tera
a menor chance de saber de fato o que est€ qualificada a fazer. J€ que voc e um
impressionista, guarde a sua arte abstrata para outras telas. No caso de uma crian
a, as pinceladas devem ser bem definidas, distintas e realistas. O elogio deve
estar vinculado a um comportamento especifico. Fa a com que a crian a perceba
exatamente o motivo pelo qual est€ sendo elogiada. "Voc fez muito bem em guardar os
seus brinquedos tão arrumadinhos." Com isso, ela passara a se perceber como uma
pessoa ordeira e organizada. Melhor do que murmurar um elogio vago e reconstituir o
comportamento elogi€vel e usa-lo como um momento propicio para ensinar. Voc pode
dizer: "Obrigado por ter guardado a lou a." Quando fazemos um trabalho em conjunto,
terminamos mais cedo e temos mais tempo para ficar no parque." Um retorno
especifico e imediato e essencial para as crian as. Essa e a hora de "refor ar" o
h€bito com um retorno especifico. Diga Mais "Voc " e Menos "Eu" O papel dos pais
não e fazer julgamentos. Permita que o seu filho tenha o privil gio de avaliar e
saborear as proprias conquistas. "Eu sinto muito orgulho de voc " soa bastante
positivo, sO que o realce est€ na pessoa errada - no "eu" do inicio da
frase, e não no "voc " que vem no fim. Fica parecendo que aquilo que a crian a
conquistou importante apenas a partir da perspectiva do que eu sinto a respeito do
fato. A frase est€ impregnada de condescend ncia, caracterizada por um tom de "eu-
sou-grande-e-voc - -pequeno". Uma abordagem mais favoravel poderia ser: "Voc deve
estar muito contente por ter feito tudo isso sem a ajuda de ninguem. Como acr scimo
ao refor o positivo que voc oferece, encoraje seu filho a interiorizar sentimentos
positivos, motivados pelas proprias realiza ões: "Meus parab ns!Voc terminou o seu
projeto bem antes do previsto. Qual a sensaão que isso lhe d€?" Esse tipo de
orienta ão encoraja o seu filho a pensar a respeito de si mesmo de maneira
positiva, que faz nutrir a auto-estima. Impulsione Seu Filho Atrav s de Elogios
"Ontem noite, Phil deixou para fazer o dever de casa no ultimo minuto", relata seu
pai, Justin. "Ele estava doido para não terminar a tarefa. Eu disse a ele: "Phil,
voc est€ indo tão bem com os seus deveres de casa. Acho que voc merece todo o cr
dito poss¡vel por ter ficado debru ado sobre os livros. Mais uma forcinha e voc
termina. Deve estar realmente satisfeito com tudo que j€ fez ate hoje!"' "Bem, Phil
tomou coragem e fez o dever. E ficou muito feliz consigo mesmo! O resultado que ele
vai aprender a fazer uma f¢rcinha extra sempre que tiver outras tarefas
desafiadoras pela frente." As crian as perdem muito rapidamente o interesse pelas
atividades. O seu elogio - como o de Justin - pode motivar o seu filho a terminar
aquilo que come ou. Estabele a um Ambiente de Seguran a e de Apoio Procure
estabelecer na sala de aula ou em casa um ambiente que conven a as crian as de que
elas são bem-vindas e aceitas da maneira que são. As crian as, em geral, ficam
apavoradas pelo medo de serem ridicularizadas. Quando os pais e os professores
criam essa atmosfera de seguran a e apoio, elas se sentem mais aptas a participar e
aprender. Estabele a regras de comportamento e diga que não sera tolerado qualquer
coment€rio negativo nem a menor tentativa de menosprezar os outros. Explique
calmamente por que derrubar os outros e tão prejudicial. Toda vez que surgir um
coment€rio negativo, procure, o mais r€pido poss¡vel, defender a sua pol¡tica
contraria de não derrubar os outros. Tome cuidado para que o seu exemplo não seja
contradit¢rio. A medida que os filhos vão crescendo, importante proteger e
respeitar a privacidade de que necessitam. Talvez seja dif¡cil entender que de vez
em quando eles precisam ficar sozinhos para colocar as id ias em ordem. Esse territ
¢rio bem protegido o ref£gio ideal para cultivar a confian a, a f e a auto-estima.
Procure Algo de Bom nos Erros Deles Lucy, a conhecida fil¢sofa das hist¢rias em
quadrinhos, apa-
rece num campo de beisebol consolando um jogador que est€ desolado com mais uma
derrota humilhante. " A gente aprende mais quando perde do que quando ganha", diz
ela. No quadrinho seguinte, o furioso Charlie Brown joga o taco para o alto e
admite: "Isso faz de mim o cara mais esperto do mundo!" A sabedoria nada
convencional de Charlie Brown constitui uma li ão para os pais. Procure o que h€ de
bom nos erros e nas derrotas do seu filho, ajude-o a enxergar os erros e os
infort£nios como uma oportunidade de ouro para aprender uma nova li ão e progredir
pessoalmente. Minimizar os erros far€ com que ele aceite como v€lidas as conseq
ncias desagrad€veis que geralmente acompanham as tolices cometidas. Converse com
seu filho sobre algumas das suas pr¢prias trapalhadas. Ria com ele durante o
relato, mostrando quais as li ões que aprendeu como resultado delas. Depois procure
alguma coisa que voc possa elogiar nos momentos em que ele estiver assustado com
algo que fez de errado. Com isso, voc encoraja seu filho a acreditar que os erros
são normais e devem ser encarados como uma parte normal do processo de aprender,
viver e crescer. Seja Como For; Ame Seu Filho! E essencial que as crian as bem
ajustadas recebam toneladas de afei ão, fisica e verbal. No entanto, não obrigue
seu filho a comprar o seu elogio e a sua afei ão. O seu amor nunca deve ser
condicionado a um bom comportamento ou a uma conquista. Deixe que seu filho tenha
certeza de que o fato de estar aborrecido com o comportamento dele não modifica em
nada o amor que voc tem por ele. A capacidade de separar as atitudes de uma pessoa
fundamental. Uma educa ão bemsucedida requer que os pais reiterem os seus
sentimentos positivos em rela ão a seus filhos enquanto tomam as provid ncias
adequadas para corrigir os erros deles. Seja um Impressionista! Aplique pinceladas
constantes para criar uma obra-prima. Assegure aos seus filhos que voc os aceita
como são - momentos bons e ruins, qualidades e fraquezas. Evite pressionar seu
filho para que ele esteja a altura da imagem que voc concebeu, ou comparar as
conquistas dele com o que Os vizinhos ou os irmãos alcan aram. O verdadeiro amor
dos pais permite aos filhos a liberdade de serem £nicos. Reaja com "Sim" em vez de
"Não" "Fiz um esfor o enorme para elogiar Nicole e evitar dizer'não, tantas vezes",
explica sua mãe, Sue Ellen. "Quando ela puxava a orelha do cachorro, eu ignorava.
Quando ela não puxava, eu a elogiava, dizendo que tinha sido muito boazinha e
carinhosa com o cachorrinho. Foi preciso muita paci ncia minha - e do cachorro - ,
mas valeu a pena. " Se voc vibra com aquilo que lhe agrada, a aus ncia de vibra ão
vai indicar aquilo que não lhe agrada", explica o dr. Sirgay Sanger, psiquiatra
infantil de Nova York. "Espere at
que a sua filha não derrube a comida - então aplauda a limpeza dela." Jeremy, de
dez anos, estava ajudando a mãe a enxugar os pra-tos depois do jantar. Ao secar uma
travessa grande, ela escorregou das mãos dele e se espatifou no chão. Sil ncio. A
mãe escolheu esse momento carregado de tensão para dizer sim em vez de não. Falou
com toda a calma: "Sabe, Jererfty, de todas as vezes que voc enxugou a lou a para
MiM, essa foi a primeira vez que deixou cair um prato. Acho que Voc estabeleceu um
novo recorde!" A ansiedade desapareceu do rosto de Jeremy, dando lugar a um largo
sorriso. Como resultado, ele e sua mãe desfrutaram de um momento positivo. Crie
Oportunidades para Elogiar Na nsia de sermos bons pais, todos nos em geral
exageramos. Um grande n£mero de pais se sobrecarrega fazendo coisas que os filhos
deviam estar fazendo para s¡ mesmos, como arrumar os quartos, preparar o almo o,
lavar a roupa etc. Estabele a as posi ões definidas de cada um, no mbito do lar ou
da sala de aula, para permitir que as crianas experimentem sentimentos positivos
com rela ão a propria capacidade. D -lhes a chance de praticar a responsabilidade
atrav s de tarefas importantes. Os pais e os professores inteligentes delegam
responsabilidades para depois elogiar a realiza ão. Que excelente maneira de
potencializar a auto-estima, a confian a e a maturidade! Fa a com que sintam que
essa colabora ão significativa e muito importante. Crie um ambiente onde o seu
filho possa experimentar o sucesso. D um descanso a si mesmo. Deixe que eles fa am
as coisas, depois elogie o que foi feito! Elogie com Total Envolvimento "Mas que
castelo maravilhoso voc construiu com os seus blocos de madeira!" Observe dois pais
dizendo as mesmas palavras. O pai A passa por ali e faz esse comentario de maneira
casual e desligada. A aten ão e o interesse dele estão voltados para outra coisa. O
pai B faz o mesmo comentario, exprimindo entusiasmo e aten ão. Ele para e estica a
conversa, perguntando: "Como e que voc fez isso? Voc gosta de construir coisas? Que
mais voc construiu?" Examine as duas abordagens e tire as suas propr¡as conclusões-
O pai envolvido con, O filho expressa que esta querendo se comunicar E a crian a
traduz essa aten ão como linguagem de amor, afeto e prote ão. an's Day, em 1988, Em
um artigo para a revista Worn Fredelle Maynard escreveu: -Ainda me lembro da rea ão
da minha mãe quando lhe dei de presente de anivers€rio um buqu de flores colhidas
por mim. Só tinha conseguido encontrar umas poucas violetas? alguns botões-de-ouro
e uma simples margarida, j€ meio murcha. minha mãe não fez nenhum alarde da beleza
das flores. Simplesmente foi buscar o melhor vaso de cristal que
total!

havia na casa, fez um arranjo com todo o cuidado, como se fossem orqu¡deas raras, e
me deu um abra o prazerosamente bem apertado! Aquilo foi um elogio de verdade) Que
exemplo perfeito de um elogio com envolvimento Como o elogio um e uando o elogio se
origina de duas fontes distintas. Se Papai ainda fica constrangido , é f€cil
induzi-lo a come ar. Fa a com que ele esteja presente na hora em que a mamãe fizer
um elogio. Enquanto estiver dizendo a sua filha que as notas dela foram excelentes,
a mamãe pode acrescentar "O Papai tamb m acha"' Desse modo, o pai pode entrar na
hist¢ria. "Espere o vov cantado!" ver isso! Ele vai ficar en-

Existem in£meras Maneiras para se demonstrar reconhecimento positivo ao seu filho.


Invente ocasiões especiais. Mantenha vivas as recorda ões, atraves de fotografias.
A comemora ão de um fato digno de elogios não precisa ser muito elaborada. As crian
as adoram o divertimento e a bagun a dos rituais e lembram-se deles durante muito
tempo. Mostre seu reconhecimento por uma conquista Ou um progresso, com trof us,
escudinhos Ou adesivos. Uma simples medalha pintada num papelão e colada no peito
da crian a significa o mesmo que um tapinha carinhoso nas costas. E, esse "trof u"
permite que ela compartilhe a faanha premiada com os amigos e parentes. Um pai
criativo desenhou mapas de controle para que seus filhos g meos registrassem o
progresso das diversas tarefas de que eram encarregados, tais como: arrumar e
limpar os quartos, escovar os dentes ou alimentar os cachorros. Essas modalidades
criativas de elogiar, em conjunto com a aprova ão verbal, darão ao seu filho a
sensa ão de realizaão, j€ que, alem de ouvirem o seu elogio, eles podem v -lo.
Nossa tend ncia premiar o resultado, esquecendo de premiar o esfor o. Enquanto voc
continua exercendo a arte de pincelar, avalie regularmente o seu progresso. Isso
lhe dara a certeza de que os pequenos esfor os di€rios conduziram a resultados
maiores - o que servira de lembrete a ambos para que se alegrem de ter chegado ate
esse ponto! Ao nascer, seu filho era como uma tela em branco. Voc comprou o melhor
que havia de pinc is e tintas, uma palheta e um cavalete - mas nenhum desses
acessorios fara do seu projeto uma obra de arte. O que conta e o que aparece na
tela! Não fa a rabiscos descuidados, criando uma pintura pobre e abstrata. Aplique
cor, expressão, pinceladas vigorosas - uma por ão delas! Enquanto o seu filho
amadurece, voc
da um passo atras para observar a dist ncia o efeito harmonioso e saborear o
orgulho de ser pai. Pode ser que a sua obra não seja admirada por todos hoje ou nos
proximos anos, como aconteceu com muitos impressionistas. Mas o impacto causado
pela sua tecnica amorosa vai ficar gravado na memOria do seu filho pelo resto da
vida! Agora, come e a pintar! Fa a Seu Dever de Casa Era uma daquelas coisas que
todo o bom menino faz; a linha divis¢ria que separa o bem do mal. Cheirava a
dedicaão e a responsabilidade. Voc tinha que fazer o dever de casa! Aqueles que não
fizessem eram comparados aos bandidos procurados pela policia, cujos rostos
aparecem nos cartazes afixados nos lugares p£blicos. Fa a seu dever de casa!
Identifique e reveja regulannente o potencial do seu filho. Bem, o dever de casa
não mais privilegio das crian as.

Voc est€ fazendo o seu dever de casa? Identifique e fa a uma revisão do potencial
do seu filho regularmente, junto com ele. Até que ponto voc e bom? Qual e o seu CEP
(Coeficiente de Elogio Paterno)? Para descobrir, estude as dez afirmativas
seguintes. Cada resposta positiva vale dez pontos para a contagem final do seu CEP.
Elogiei pessoalmente o meu filho por uma atitude ou conquista nos £ltimos tr s
dias. Posso identificar imediatamente o seu maior potenCcial. Sempre fa o com que
ele se sinta importante, como parte integral da nossa fam¡lia. Evito comparar as
realiza ões e os potenciais do meu filho com parentes ou vizinhos. Freq entemente
pe o opiniões e sugestões ao meu filho. Dou a ele a mesma aten ão que dou a pessoas
estranhas a fam¡lia. Estou envolvido na educa ão do meu filho. Costumo procurar o
professor dele para conversar sobre seu progresso, capacidade, desafios, potenciais
etc. Asseguro aos meus filhos que eles são amados mesmo quando suas atitudes são
inaceit€veis. Reconhe o os talentos especiais do meu filho, mesmo quando existem
ind¡cios contr€rios no boletim de notas.
Nas ultimas 24 horas, tenho dedicado algum tempo a ele, em conversas ou em outras
atividades. Total de pontos: Maneiras De Elogiar (Sem Dizer "Grande!") "Voc
realmente decidiu a questão quando"... E assim que se faz..." "Agrade o a sua ajuda
por..." "Sua opinião e v€lida porque..." "Foi uma grande fa anha que voc ..." "Voc
foi muito perspicaz ao..." "Voc teve muita paci ncia quando..." "Voc tem toda razão
quando diz..." "Voc sempre se empenha tanto quando faz..." "Fiquei impressionado
com a sua..." "Voc est€ na trilha certa..." "Acho que e a melhor coisa que voce Ja
fez para..." "Voc realmente se dedicou a esse..." "Voc realmente fez tudo o que p
de quando..." "Voc foi at as ultimas conseq ncias no..." "E uma grande conquista
que voc ..." "Sabe, voc e incr¡vel porque..." "Voc chamou minha aten ão quando..."
"Voc teve muito peito para fazer..." "Voc tem tudo o que e necess€rio para..." "O
seu esfor o valeu a pena porque voc ..." "Voc est€ fazendo muito progresso com..."
"Uma das coisas que eu mais aprecio em voc e..." "Voc esta fazendo um trabalho de
primeira qualidade no..." "Eu admiro voc por causa de..." "A sua dedica ão deu
certo, porque voc ..." "Voc esta tendo um sucesso vis¡vel porque voc ..." "Voc
realmente impressiona quando..." "Voc sabe fincar o pé quando..." "Foi por causa da
sua persist ncia que..." "Isso demonstra a sua preocupa ão-" "E assim que se
faz..." "Voc mesmo duro na queda quando..." "Voc est€ perseguindo exatamente aquilo
que nos..." "Voc fez um excelente servi o naquele..." "Voc realmente abriu o
caminho para..." "Foi uma atua ão fora do comum no..." "Voc conseguiu se superar
na..." "Estou aprendendo muita coisa com o seu..." "Voc merece todo o credito pela
sua..." "Voc fez um progresso enorme com..." "Voc liquidou mesmo o assunto
quando..." "Voc provou que podia fazer..." "Voc me fez ganhar o dia com..." "Voc
consegue dominar a situa ão quando..." "Gosto muito do seu estilo de..." "Estou
percebendo uma melhora n¡tida no seu..." "A sua determina ão evidente porque
voc ..." "Voc deve estar muito contente com..." "Voc adquiriu o nosso respeito
porque..." "Acho que vai ser uma barbada porque voc ..."
"Voc tem um talento todo especial para..." "Eu admiro muito a sua maneira dedicada
de..." "Voc obteve o nosso reconhecimento pelo..." "Voc conseguiu uma vit¢ria
espetacular no..." "Voc e de fato um vencedor porque..." "Voc conseguiu mais uma
vez..." "Não poder¡amos fazer sem a sua..." "Voc conquistou a nossa admira ão
por..." "Gosto muito de trabalhar com voc porque..." "Voc sabe realmente como..."
"Estou do seu lado para o que der e vier no..." "Que maneira eficiente de..." "Eu
sei que posso contar com voc porque..." "Voc vai sempre aos lugares certos
quando..." "Voc tem a no ão exata do..." "Ninguem faria um trabalho melhor do que o
seu com..." "Voc e incr¡vel! Era isso mesmo que est€vamos procurando!" "Voc esta em
franca ascensão porque..." "Voc conseguiu levar a cabo o..." "Isso demonstra muita
seguran a da sua parte porque voc ..." Seja especifico no seu elogio para obter
maior impacto. "Olha, voc esta indo na dire ão certa para..." "Esse e o melhor
trabalho de que j€ vi at hoje!" "Voc tem o dom especial de..." "Parece com o
trabalho profissional de..." "Agora voc tem uma id ia melhor do..." "Queremos
aplaudir os seus esfor os por..." "Eu tiro o meu chap u para a sua..." "Gostaria de
cumprimentar voc pelo trabalho que fez no..." "Voc conseguiu, como sempre, realizar
o..." "E claro que voc vai fazer um trabalho brilhante no..." "Repare como voc
chegou longe com..." "A sua ajuda foi inestim€vel nesse..." "Formamos uma equipe
melhor porque voc ..." "Eu fico muito agradecido pelo seu..." "Voc tão divertido!
Eu sinto prazer na sua companhia." "Mas que servi o bem-feito, esse que voc ..."
"Estamos todos muito satisfeitos com a sua maneira de..." "Eu gosto de trabalhar
com voc porque..." "Voc est€ fazendo realmente um bom trabalho com..." "E um prazer
observar um profissional como voc , quando..." "Voc assume a postura de um
vencedor, sempre que..." "Eu vejo uma verdadeira lideran a no seu..." "Voc agarrou
o touro pelo chifre e não..." "Voc acrescenta ao sucesso do nosso grupo..." "Voc e
realmente especial porque..." "Voc sabe que tem fama de..." "Fico contente que voc
esteja na minha equipe porque..." "Isto tem ou não tem qualidade?"
Um Elogio Teria Mudado a HistOria? Ele teve todas as caracter¡sticas de um lar
desfeito. A mãe se casou tr s vezes; o pai morreu dois meses depois de o filho ter
nascido. Até os quatro anos ele freq entemente ia parar num orfanato. A mãe vi£va
trabalhava horas a fio para sustentar os tr s filhos, mas não sem ressentimentos.
Um dos filhos relatou mais tarde: "Nós aprendemos, desde muito cedo, que éramos um
peso." Ela dispunha de muito pouco tempo para dar aten ão, carinho, elogios ou
disciplina, durante os anos de forma ão dos filhos - ao contr€rio, eles lhe
causavam amargura e revolta. Ele foi um adolescente solit€rio. As garotas o
ignoravam; os rapazes ca oavam das suas roupas e da sua maneira de falar. Era
baixinho e magricela, e tinha a voz esgani ada. Mesmo tendo um Q1 elevado, ele não
teve o estimulo necessario para concluir uma forma ão acad mica. Finalmente,
desistiu de estudar. Em busca da aventura, do orgulho e da confian a estampados nos
cartazes de recrutamento, aos 17 anos ele se alistou no Corpo de Fuzileiros Navais.
Diziam estar a procura de homens de verdade. Sera que ele seria aceito? At ali a
felicidade lhe escapou. Os colegas de quartel o humilhavam e zombavam dele. Ao
reagir a essas afrontas, ele perdia o controle e desacatava os superiores. Foi
levado a corte marcial e mais tarde desligado da corpora ão. Para escapar dos
problemas, viajou por meio mundo e acabou se instalando em outro pa¡s. L€, ele se
casou, e mais tarde trouxe a mulher para a Am rica. Nada mudou. Logo a mulher
tornou-se v¡tima do seu comportamento inst€vel e amea ou abandon€-lo. Enquanto ele
pulava de um emprego med¡ocre para outro, seu casamento come ou a desmoronar. A
esposa jovem e a fam¡l¡a precisavam de coisas que ele não podia suprir. Frustrado,
tomou-se mais inst€vel e violento. Em pouco tempo o casal se separou. Tentando
trabalhar por conta pr¢pria, ele fracassou. Depois de suportar muita solidão,
voltou para casa e, de joelhos, p s-se a chorar, implorando a mulher que o
aceitasse de volta. Despido de respeito humano e de dignidade, ele voltou
rastejando. Reconhe a que a presen a ou a aus ncia do seu incentivo pode significar
a diferen a entre o triunfo e a tragedia. Muito sens¡vel, ele chorou quando um
amigo da fam¡lia surpreendeu-o com um bolo pelo seu 24 aniversario. Alguns dias
depois chorou de novo, quando nasceu a segunda filha do casal. Finalmente, desistiu
de continuar naquela amarga luta interior. Ningu m precisava dele, e sequer o
desejava. Parecia que ninguem jamais tinha precisado dele. Al m de ser tão pouco
amado e tão indesej€vel, ele se impressionava com facilidade. Durante toda a vida
lutou ardentemente por uma causa - compreensão e reconhecimento - embora com muito
pouco sucesso. Faminto por aceita ão, possivelmen-
te foi v¡tima dos des¡gnios de for as mais poderosas. Sua vida pode muito bem ser
considerada a trag dia humana do s culo. Certa manhã de inverno ele acordou com uma
sensa ão estranha, sentindo-se diferente. Depois de tanto tempo, encontraria ele o
reconhecimento e a aceita ão que buscava tão apaixonadamente? Com nova disposi ão,
ele foi para o deposito de livros onde trabalhava por um d¢lar e 25 centavos a
hora. Poderia o elogio de um amigo ter mudado o rumo da sua vida? Sera que um abra
o afetuoso ou uma palavra de carinho poderiam t -lo dissuadido de cumprir sua
decisão? Teria a sua vida seguido um curso mais feliz, livre das suspeitas e das
alega ões que continuavam a pesar sobre ele? O mundo jamais saber€. Muitos
acreditam que, naquela tarde de novembro, de uma janela do sexto andar, ele tenha
disparado as duas balas fatais que atingiram a cabe a do Presidente dos Estados
Unidos. O Triunfo do Time da Casa As crian as não exigem a perfei ão. O que elas
mais precisam de receber aquilo que Lee Harvey Oswald tanto procurou e,
infelizmente, nunca encontrou. Seja ele culpado ou inocente, o fato que os breves
24 anos da sua exist ncia exibem evid ncias tr€gicas da falta de auto-estima e do
alento amoroso. As crian as necessitam que os adultos caminhem a frente, limpando a
trilha, delimitando fronteiras e orientando o progresso da marcha. Elas contam
conosco para identificar e utilizar o seu potencial, treinando-os adequadamente.
Elas dependem de nos para fazer os gols certos. E, quando experimentam o sucesso,
gritando "ei, olha s¢ o que eu fiz!", esperam a nossa constata ão da vit¢ria. Sim,
necessario que todos se esforcem para garantir a vitOria do time da casa! Lembrem-
se: voc s todos são do mesmo time, companheiros de equipe, e não oponentes. Quando
os seus filhos vencem, voc tamb m é um vencedor. O renomado cl rigo e escritor, dr.
Charles Allen, recorda com carinho o seu time da casa: "Fui aben oado por ter
crescido num lar onde recebia amor em vez de cr¡tica. Nos meus primeiros anos como
pastor, meu pai, tamb m um ministro de Deus, nunca criticou meus sermões. At hoje
me sinto inspirado por ele." Nas tarefas de educar, ensinar ou treinar, o elogio
não um requisito tempor€rio a ser feito de vez em quando; ao contrario, e um
processo continuo. A meta suprema e desenvolver uma personalidade que não dependa
sO da opinião dos outros, mas que possa buscar os proprios ideais, porque cresceu
confiante em sua capacidade de obter conquistas. Por estar segura de possuir as
aptidões necessarias, a pessoa pode acreditar que o mundo e seu. juntos, voc s
conseguirão uma vit¢ria esmagadora para o time da casa! PARTE QUATRO Persiga um
Padrao de
Amor Mais Elevado "O sucesso da sua fam¡lia e o sucesso da nossa sociedade não
dependem do que acontece na Casa Branca, mas sim daquilo que se passa no interior
da sua casa." - Barbara Bush, ex-Primeira-Dama. dos Estados Unidos Objetivos
Lembre-se: voc não tem apenas um emprego voc tem uma vida. Descuidem de todo o
mundo, menos um do outro. Venha escutar. Venha aprender. Preste aten ão! Coloque um
pouco da magia "de mim para voc " em todas as suas expressões de amor. Explore e
pratique novas maneiras de dizer "eu te amo . Prolongue a sua vida distribuindo
beijos e abra os generosos. Pergunte a si mesma: Que seria da minha vida sem ele?
Ofere a-lhe diariamente "arpejos de carinho" para que o seu amor seja uma eterna
sinfonia. Onze meses se passaram desde que Keith e Karyn se casaram em uma cerim
nia de conto de fadas. Seus olhos cintilavam de alegria, como se fossem a Barbie e
o Ken. Estava tudo perfeito. A união dos dois prometia ser uma luade-mel eterna!
Quase um ano depois ao encontrar Keith no aeroporto perguntei a ele, com toda
naturalidade: - Então, como vai a feliz vida de casado? A dura realidade da coexist
ncia matrimonial tinha se instalado - e pra valer. Ele me respondeu, com um
gracejo: - Não sei onde foi parar a tal felicidade! O que acontece com aquela parte
da hist¢ria que fala em "viveram felizes para sempre?" Num pa¡s onde 40% dos livros
mais vendidos são de fic ão rom ntica, por que que não podemos criar um pouquinho
de não-fic ão para a nossa pr¢pria felicidade? Podemos sim! E isso que vai ser
revelado nessa parte do livro. - Como que estou? - ela pergunta. - ¢tima -resmunga
ele. - Por que que voc nunca conversa comigo? - ela provoca. - Mas eu estou
conversando com voc nesse instante! - ele rebate. Voc j€ ouviu algum di€logo assim?
Em algum lugar familiar - quem sabe na sua casa? Voc descreveria o seu
relacionamento com a mesma paixão e o charme do de Barbie e Ken? Ou com os olhares
ressentidos de Edith e Archie? incr¡vel como aquela paixão inicial pode murchar
quando o sonho do "s¢-n¢s-doisjuntos-para-sempre" se torna realidade. Não existe um
relacionamento em que o elogio seja tão
apreciado e menos praticado quanto na conviv ncia amorosa. No dia a dia, nossa
percep ão interior fica obscurecida, e os valores passam a ser encarados como
corriqueiros. Com isso nos esquecemos de elogiar aqueles que mais amamos. Os
menores deslizes assumem propor ões tais que acabamos parecendo dois rivais em vez
de dois seres que se amam. As pessoas em geral não são fontes seguras de carinho,
por isso criamos relacionamentos. Embora cultivemos essas rela ões para que
possamos ter continuamente afeto e sentimentos positivos, muitas vezes nos
esquecemos dos ingredientes que serviram para cria-las. Engra ado, não ? Quando voc
s dois se apaixonaram, viviam grudados como unha e carne, e acreditavam piamente
que metade das can ões de amor foram compostas so para voc s. O tempo era sempre
curto demais quando estavam juntos. Geralmente, o passar do tempo modifica essa
fase vertiginosa da paixão. Ficamos acostumados um com o outro e deixamos de
reparar nas atitudes positivas do nosso parceiro. Antes, o amor tinha aberto um
buraco sob os nossos p s; agora, ele esta prestes a acabar no buraco. As vezes nos
acostumamos s coisas boas da vida. Finalmente chegamos a nos convencer que temos
direito a elas! A aus ncia de elogios e manifesta ões de amor serve para alertar
que o seu relacionamento anda sob tensão, ou que os sentimentos negativos estão se
acumulando. Interprete esse padrões cruciais como sinais cr¡ticos. Voc est€
agitando um pano vermelho diante do seu consorte, como se fosse um toureiro.
Esperamos inconscientemente sentir de novo as emoões amorosas antes de expressar os
nossos elogios ou o nosso amor. Mas como podemos reavivar esses sentimentos sem
primeiro despert€-los em n¢s? Assuma a responsabilidade de cuidar do seu amor em
vez de esperar que o seu parceiro tome a iniciativa. O parceiro atento, que se
incumbe de fazer esses comentarios carinhosos na hora certa, estara garantido
contra os desafios que amea am qualquer relacionamento. Pergunte a si mesmo:
Estarei vivendo o "feliz" ou apenas o "para sempre"? Não, voc não precisa de um
saPatinho de cristal ou de uma carruagem de abobora para fazer isso acontecer. Na
verdade, e preciso muito mais. Ser€ que, na sua busca por um padrão de amor mais
feliz e mais elevado,voc se sente mais disposto a dar do que a receber? E Isso Ai,
Barbara! Quando a Universidade de Wellesley programou o discurso inaugural da cerim
nia de formatura do ano de 1990, Barbara Bush foi escolhida em segundo lugar.
Algumas formandas da Wellesley questionaram se a sra. Bush seria o modelo ideal
para a mulher moderna de hoje. Elas protestaram dizendo: "Conceder essa honra a
Barbara Bush significa glorificar uma mulher que obteve o reconhecimento atrav s
das conquistas do marido, o que contradiz tudo o que vieram nos ensinando nesses
anos. Lembre-se: voce não tem so um emprego - voce
tem uma vida. A sra. Bush não ficou ofendida nem intimidada com esses protestos.
Sem se desculpar pelos seus valores tradicionais, a Primeira-Dama fez a seguinte
recomenda ão no discurso de abertura: Tratem com muito carinho os seus v¡nculos
humanos, o relacionamento com amigos e com a pr¢pria fam¡lia. Durante alguns anos
voces se impressionaram com a import ncia que a dedica ão e o esfor o t m em suas
carreiras. Tudo isso verdade, mas por mais importantes que sejam as suas obriga ões
como m dica, advogada, ou l¡der empresarial, voc s são em primeiro lugar seres
humanos, e esses v¡nculos humanos - com esposos, filhos e amigos - são os
investimentos mais importantes que poderão fazer. No final da vida, voc s nunca se
arrependerão de não ter obtido mais um doutorado, não ter ganho mais uma causa ou
não ter fechado mais outro neg¢cio; vão lamentar o tempo que não foi gasto com um
marido, um amigo, um filho ou um parente. Esse conselho da Primeira-Dama salienta o
principio mais valioso contido neste livro. Conquistar um padrão mais elevado de
vida, de educa ão ou aprendizado são de fato um objetivo respeit€vel, mas nada
disso deve ser o mais importante. As nossas rela ões amorosas e os nossos v¡nculos
humanos nutrem as nossas almas e dão sentido a nossa vida. Sem eles, todos os
outros ganhos perdem o valor. E quase como um ator realizar a sua melhorperformance
apenas para o eco de um teatro vazio! Com muita freq ncia perdemos de vista aquilo
que e realmente importante. A sensa ão que temos depois de fechar um neg¢cio de
alto lucro, ou depois de conquistarmos um diploma dif¡cil, exerce uma atra ão que
não se encontra em montes de fraldas sujas e lou as para lavar. A sociedade afirma
que as £nicas metas que valem a pena perseguir são aquelas que v m acompanhadas de
um cheque no final do mes. Chegamos conclusão de que devemos ser mestres apenas
naquilo que vai valorizar nosso curriCulo. As rela ões humanas são uma €rdua
tarefa. Essa a razão pela qual tantas pessoas fracassam quando surgem as
dificuldades. Os relacionamentos constituem um alto risco. Contudo, tamb m oferecem
grandes recompensas - a maior delas -, e são o mais perto que podemos chegar da
felicidade, do prazer e da realiza ão. Em contrapartida s prioridades que nos são
impostas por uma sociedade que justifica qualquer meio empregado para se obter o
fim desejado, não consuma todas as suas energias na busca de objetivos puramente
profissionais. O que voc faz para ganhar a vida não tudo que existe de importante.
Lembre-se: voc não tem s¢ um emprego - voc tem uma vida! V€ em frente e descubra as
suas multifacetadas e numerosas dimensões. O amor não saiu de moda. Os nossos
contatos humanos ainda são os mais importantes. isso a¡, Barbara! Se Ele Pudesse
Escutar
o que Ela Não Consegue Dizer.. Não foi a maçã na arvore, mas sim o par no chão,
quem causou todo o caos no Para¡so. Desde o tempo do jardim do den o relacionamento
homem/mulher tem sofrido freq entes curtos-circuitos no sistema de comunica ões.
Ela tem vontade de dizer a voc o que esta realmente sentindo, mas não diz; ele quer
dizer a voc o que realmente pretende, mas não consegue. um dilema de perplexidade,
comum a quase todas as relacões. Somos muito parecidos com Max, que declarou para
sua esposa Marge: "As vezes, querida, quando penso no quanto voc significa para
mim, mal consigo me conter para não dizer isso a voc ,"' O dr. Nathaniel Branden,
autor do incr¡vel livro If you Could Hear What I Cannot Say, oferece ajuda para
casais que t m dificuldade em manifestar seus sentimentos. Como diretor do
Biocentric Institute em Beverly Hills, o dr. Branden desenvolveu um sistema
singular de completar frases, que estimula parceiros hesitantes a manifestar emo
oes ocultas. Quando o casal chega para a consulta, colocado frente a frente. Um dos
parceiros fica em silencio, enquanto o outro responde a t cnica verbal do dr.
Branden. Branden pede ao cliente para completar a frase: "Uma das coisas que eu
queria de voc e que não sei como pedir ..." Repetindo essa declara ão parcial,
Branden encoraja o cliente a preencher os espa os em branco com pelo menos seis
complementos. Se ficar dif¡cil, ele deve inventar. Seis? E claro, pode ser um
exagero para alguns de n¢s. Respostas tipicas podem revelar descobertas como "mais
um pouco do seu tempo", "mais aten ão", "mais conversas ¡ntimas". Ap¢s diversas
declara ões reveladoras, o parceiro que estava em sil ncio afirma igualmente:
"Enquanto fiquei aqui ouvindo voc , eu..." Tais rea ões podem desencavar declara
ões como "reconhe o que cometemos os mesmos erros"; "entendo por que sentimos falta
um do outro"; "gostaria que f ssemos mais sinceros um com o outro". "Se voc quiser
melhorar a comunica ão no seu casamento" - explica o dr. Branden - "assuma a
responsabilidade de transmitir o que voc quer que ele saiba, independente de serem
coisas boas ou ruins." "Os casais que permanecem profundamente enamorados fazem
freq entes declara ões de amor e muitas vezes repetem aquilo que admiram e apreciam
um no outro. Eles entendem o poder estimulante da comunica ão." Branden sugere que
essa t cnica seja usada para identificar €reas problem€ticas e tamb m para
demonstrar apreo. Mesmo que voc desfrute de um casamento feito no c u, o servi o de
manuten ão deve ser feito aqui na terra. Mesmo sem a participa ão de um
profissional, experimente esse exerc¡cio para expressar o bem que h€ em cada um de
voc s. Encare o seu parceiro e revezem a vez de falar. Troquem os pap is. Se um de
voc s sentir desconforto em ter que responder verbalmente, responda por escrito.
Complete as frases seguintes para estimular uma aprecia ão renovada com o seu
parceiro: Uma das qualidades que admiro em voc ...
Uma das coisas que adoro no nosso relacionamento ... Uma das coisas pelas quais
sempre serei grato a voc ... e, Quanto mais tempo conhe o voc , mais gosto de
voc ,porque... Quando estou longe de voc , o que mais sinto falta de... Uma das
suas conquistas de que me orgulho ... Uma das coisas mais bonitas que voc j€ me
disse foi... Um dos tra os que me atra¡ram primeiro em voc foi... Uma das minhas
lembran as prediletas de n¢s dois juntos ... Eu me sinto mais perto de voc quando n
¢s... Uma vez que os canais de comunica ão estejam desobstru¡dos e fluindo
livremente, empregue a mesma t cnica para abrir novos caminhos para o seu
relacionamento. Os amantes geralmente procuram experimentar novas maneiras de
exprimir o amor, nunca sabendo exatamente o que que agrada mais ao seu parceiro.
Esta a sua chance de descobrir. Descuidem de todo o mundo, menos um do outro. O m
todo esse: fa a uma lista das coisas agrad€veis que o seu parceiro costuma fazer,
poderia fazer ou voc gostaria que ele fizesse para que voc se sinta mais
valorizada, estimulada ou especial. Isso e otimo. Sirva-se vontade! Redija a sua
lista de desejos cuidadosamente. Evite termos genericos como considera ão, amor,
respeito etc. Pense especificamente: voc gostaria que acontecesse exatamente o qu ?
Complete essa declara ão descrevendo dez atitudes precisas: "Eu sinto seu amor e
seu carinho cada vez que voc ..." A sua lista de desejos pode incluir expressões
como: Pergunte como foi o meu dia. D -me um beijo de despedida de manhã. Telefone
para mim durante o dia. Fique de mãos dadas comigo quando estamos juntos. Mande um
cartão ou um bilhetinho de surpresa so porque... Depois que terminar, troque de
lista com seu parceiro. Leia com muita aten ão. Esclare a todos os detalhes para
evitar mal-entendidos. Discuta, modifique e pe a emprestadas id ias listadas pelo
seu parceiro. Essa histOria, de relacionamentos um desafio cont¡nuo e perp tuo.
Como qualquer ser vivo, o seu amor precisa de esfor o deliberado, de aten ão e de
manuten ão. E tudo isso vale a pena? Sim! Existe alguma coisa mais importante no
mundo? Ann Landers, que escreveu duzias de pensamentos preciosos sobre a maneira de
manter um casamento feliz, aconselha: "Descuidem de todo o mundo, menos um do
outro. A sua lista de desejos e apenas mais uma maneira de evitar que a neglig ncia
possa se esgueirar, sorrateiramente, para dentro da sua parceria'"
Mantenha a lista do seu parceiro bem a vista, no espelho do banheiro, no painel do
carro, na sua pasta, na escrivaninha - enfim, em algum lugar em que voc possa v -la
sempre. Tenha como meta di€ria expressar o seu amor pelo menos atrav s de duas das
atitudes descritas na lista. Estabeleam desafios para ver quem consegue satisfazer
o maior numero de desejos do outro durante a semana. Gra as sua lista de desejos,
voc estara, em breve, usufruindo da aten ão deliberada de quem ama. Saboreie essa
sensa ão! Agora voc tem uma razão especifica para utilizar o seu Poder-do-Elogio na
busca de um apre o ainda maior pelo seu parceiro. Que m todo maravilhoso e
divertido para manter aceso o fogo da sua paixão! E impressionante como nos
condicionamos a responder aos nossos parceiros sem estarmos realmente ligados. O
que e que voc acha que pode fazer quando o tudo que ele (ou ela) diz e "hein"?
Embora a principal mensagem deste livro ressalte a expressão pessoal positiva, a
verdadeira comunica ao e uma via de mão dupla. Sera que as nossas palavras podem
ser eficazes se não estivermos em contato uns com os outros? Conhecer o
temperamento e o humor do parceiro e tão importante quanto saber o seu proprio
endere o: sem qualquer um deles voc não consegue voltar para casa. Escutar algu m
com quem convivemos h€ muito tempo pode ser dificil. Não conseguimos deixar de
pensar que j€ sabemos de antemão o que a outra pessoa vai dizer. Nossa rea ão :
"Pronto! vai come ar tudo de novo!" Depois de muitos anos juntos, um consegue
terminar as frases do outro, não verdade? Procure aperfei oar, junto com o
parceiro, a capacidade de escutar o outro. Experimente essas dicas de audi ao para
obter um relacionamento confort€vel. Que Fazer Quando Tudo que Ele Diz E "Hein?"
Randall, vou abandonar voc por outro homem. Hein? Ahhh... ¢timo, benzinho, estarei
pronto num minuto. Procure Sintonizar-se com os Sentimentos do Parceiro Seja
atencioso com o parceiro. Mostre interesse nos sentimentos dele e crie uma
atmosfera de amor incondicional. Evite interromp -lo, dar conselhos ou fazer
julgamentos. Evite dizer ao parceiro por que ele não devia sentir isso ou aquilo.
Procure não se mostrar como o salvador da patria em rela ão aos problemas do outro.
A melhor maneira de não ficar pegando no p do parceiro e colocar-se no lugar dele.
Experimente! Resista €s Distra ões Desde os tempos da arca de Noe, nunca fez tanto
sentido fugir da confusão aos pares. Ir com o parceiro para um lugar onde não haja
distra ões - um fim de semana fora, um restaurante afastado - onde o tempo possa
ser dedicado ao seu relacionamento, deve ser uma pratica regular.
E imposs¡vel manter um di€logo atento em meio a fam¡lia. Antes de entrar em
sintonia com o parceiro, cuide para que não ocorram distra ões externas que possam
afastar a aten ão dos dois - crian as, telefone, televisão, as mil e uma atividades
dom sticas. Ceder a tais distra ões durante o di€logo e passar uma imagem negativa:
Com licen a, mas esse telefonema mais importante para mim do que isso que voc est€
dizendo. Espelhe o Parceiro Quando for responder, resista ao impulso de falar
primeiro sobre voc Ou suas id ias. Em vez disso, repita ou espelhe o assunto que
ele abordou. Suponha que ela diga: "As crian as estão me enlouquecendo! Não consigo
ter paz nem sossego nesta casa!" Em vez de contradiz -la, espelhe a reclama ão
dela, dizendo: "Voc parece estar chateada. Acho que o seu espa o não est€ sendo
respeitado por aqui, certo? Obter de inicio a concord ncia dela aumenta muito as
suas chances de fazer progressos. Se ignorar as emo ões dela, ela se sentira
negligenciada e a oportunidade de comunicaão sera menor. Venha Ouvir E claro que
voc deve manter uma conversa com seu companheiro, mas pare de vez em quando.
Podemos imaginar que nossos parceiros desejam ouvir conselhos s¢ porque pediram,
mas em geral o que eles realmente querem e um ombro amigo e a chance de falar sobre
o assunto. Guarde os seus conselhos; resista ao impulso de pensar: primeiro eu vou
ouvir, depois darei o meu conselho. Ann Landers revela: "Depois de 36 anos,
acredito que muitas das pessoas que me escrevem não querem meus conselhos; elas
precisam apenas de alguem que as escute." Existe uma grande diferen a entre ter que
dizer alguma coisa para ter alguma coisa a dizer. Evite oferecer o beneffcio da sua
sabedoria, caso perceba que o outro precisa falar sobre algum assunto. Sente-se
mesa não para negociar, mas simplesmente para ouvir. Venha Aprender A capacidade de
ouvir talvez seja o fator mais valioso para o crescimento das suas rela ões.
Pergunte a si mesmo: Que foi que deixei de perceber no meu parceiro que posso
descobrir neste momento? Fa a perguntas com muito cuidado; elas podem perpetuar um
dialogo, mas tamb m o podem liquidar. A diferena esta na habilidade de quem faz as
perguntas. Nas conversas entre homens e mulheres, elas fazem a maioria das
perguntas. As mulheres consideram as perguntas um modo eficaz de manter viva uma
conversa ão; os homens as encaram como um meio de pedir informa ões. Venha ouvir
Preste aten ão!
Os homens são menos inclinados a fazer perguntas pessoais. Eles racionalizam: "Se
ela quer que eu saiba de alguma coisa, na certa vai me dizer." J€ as mulheres
concluem: "Se eu não perguntar, ele pode achar que não estou interessada." Preste
Aten ão! Marianne acusa o marido: - Voc não est€ escutando uma palavra do que eu
estou dizendo! Mike responde: - Sou capaz de repetir cada v¡rgula do que voc disse!
Evite esse di€logo hediondo; estimule o companheiro com ocasionais "ah!" ou "sim,
isso mesmo" para mostrar que voc est€ prestando aten ão, e não em estado de
letargia. As mulheres são particularmente adeptas do uso de gestos e expressões
faciais para demonstrar o seu interesse. Os homens precisam se esfor ar para
utilizar uma linguagem corporal que signifique: "Estou consciente e interessado no
que voc est€ dizendo." Voc aprendeu os meios de fazer isso; agora ponha-os em
pratica. Ouvir não a mesma coisa que escutar. Voc escutou quando ela (ou ele) disse
"hein?". Ouvir um ato passivo; acontece porque voc tem ouvidos. Ouvir uma busca
ativa que requer per¡cia, paci ncia, energia e muita pr€tica. No entanto, e uma das
expressões de afeto mais sinceras para o ser amado. Venha escutar, venha aprender,
preste aten ão! Formule a equa ão perfeita dos amantes dentro das mais elevadas
leis da matem€tica, a saber: "O ato de escutar verdadeiramente e igual ao ato de
amar verdadeiramente. Feliz escuta para voc - e feliz amor!" Ouse Dizer o Melhor
que Existe em Voce! Quando Toyce Clyde Hall, ainda adolescente, saltou de um trem
em Kansas City, em 1910, não podia imaginar o impacto que iria causar na comunica
ao humana durante o seculo seguinte. Ele carregava dentro da maleta duas caixas de
sapato com cartões-postais e dentro da cabe a um plano para distribuilos. O negocio
que come ou a desenvolver de dentro do seu quarto na ACM multiplicou-se
infinitamente sob o noturne de Hallmark Cards, Inc., rei sem concorrentes da
industria de cartões e e icita ões que, alem de multibilionaria, prossegue em
franca expansão. Mais do que ningu m, Joyce Hall foi o arquiteto da explora ão dos
cartões de felicita ões. Ele estabeleceu um h€bito social que não mostra sinal de
decl¡nio. A Hallmark hoje em dia tem muita concorr ncia - mais de mil companhias
similares produzem cartões nos Estados Unidos. Os consumidores gastam 5 bilhões de
dolares para comprar sete milhões de cartões anualmente. Como conseguem isso? Não e
f€cil compor frases que traduzam os nossos sentimentos reais; quase sempre ficamos
Paralisados pelo medo do rid¡culo. Evite a sa¡da mais f€cil; vamos praticar, usando
algumas dicas dos profissionais do ramo, para sermos mais expressivos na linguagem
do amor:
Diga o que Sente Utilize uma linguagem descontra¡da; não tente dizer alguma coisa
que não combine com o seu modo de ser. Os desenhistas dos cartões de mensagens
buscam adapt€-las forma de expressão do remetente. Hoje em dia, mais do que nunca,
existe uma grande variedade de cartões, para todos os gostos e sentimentos. Pode-se
at comprar cartões em branco e criar a pr¢pria mensagem. Os analistas de
mercadologia insistem em dizer que os consumidores se recusam a comprar cartões que
não comuniquem aquilo que estão sentindo, mesmo que a ilustra ão seja a mais
atraente poss¡vel. Para a sua propria expressão pessoal, diga exatamente o que
sente, com palavras que voc se sinta vontade para dizer. Procure Ser ¡ntimo e
Pessoal Ahhh! aqui que voc leva uma grande vantagem sobre a ind£stria de cartões. O
objetivo deles e criar mensagens que tenham um apelo universal e que, ao mesmo
tempo, pare am ter sido escritas por quem os est€ enviando. A ind£stria chama isso
de a magia de "mim para voc ". Pense sobre o seu relacionamento: voc s são uma
dupla original, nenhum casal no mundo exatamente igual a voc s. O que que voc s
dois t m de exclusivo? Os amantes normalmente inventam seus pequenos c¢digos,
olhares e nomes carinhosos. Nomes carinhosos? Os an£ncios classificados, no Dia dos
Namorados, revelam algo muito interessante sobre o nosso relacionamento: numa £nica
p€gina, as mensagens de amor cont m uma infinidade de nomes carinhosos, tais como
"pudinzinho," "shuga. booga", "punkie", "coelhinha" etc. Use o seu dialeto
particular para borrifar um pouco da magia ¡ntima "de mim para voc " em todas as
suas expressões de amor. Seja voce Mesmo Seja franco. Seja honesto. Seja criativo.
Hoje em dia, cada vez mais cartões trazem um estilo de reda ão que transmite um
sentimento de integridade franca e sincera com o qual o remetente se identifica.
Essa caracter¡stica d€ ao cartão um poder de maior sele ão. Embora ainda possamos
encontrar versos que gotejam sentimentos, o que os editores procuram em primeiro
lugar a sinceridade. Concentre-se na Pessoa Evite comparar o alvo das suas aten ões
com terceiros. Quem se importa com todos os outros? O seu bem-querer certamente
não! Diga pessoa, com palavras simples, sinceras e afetuosas, o que ela significa
para voc . Coloque um pouco da magia "mim para voce" em todas as suas expressões de
amor. Qual a palavra que aparece com mais freq ncia em
cartões de felicita ão? Voc ! Ora, eis uma palavra-chave! Transforme todos os
outros numa vaga lembran a comparado ao resplendor do seu bem-querer. Fa a do
objeto amado o tema central da sua mensagem! Dê o melhor que Existe em voc Pergunte
a si mesmo:ser€ que ela vale o esfor o? Desde 19?? a Ralimark ven, usando o seu
slogan familiar , incitando consumidores enamorados onde quer que eles estejam:
,Envie o melhor que existe em mat ria de cartões.- Esse sloga tem funcionado muito
bem, sugerindo tamb m confian a. As an€lises de qualidade de mercado indicam que
esse e O slogan comercial de maior credibilidade nos Estados Uni dos! Quando voc
ousa dar o melhor que existe em voc , os que estão a sua volta reconhecem e dão
valor aos seus esfor Os supremos. E, s vezes, um desafio: expressar nossos
sentimentos verdadeiros e Profundos muitas vezes nos da a sensa ão de sermos
vulner€veis e indefesos diante de uma Poss¡vel rejei ão. Muitos de n¢s evitariam
esse tipo de declara ãO ¡ntima e arriscada Por medo de Conseq ncias negativas. Ao
expressar o amor, aventurando-se de peito aberto e Com risco total, voc conquista a
mesma credibilidade do slogan da Hallmark: qualidade e confian a. Ser€ que isso não
caracteriza o seu relacionamento amoroso? Os relacionamentos que duram são aqueles
em que os Parceiros estão totalmente comprometidos em fazer esforos, gastar
energias e se comunicar, Amarre os seus la os de amor com expressões afetuosas que
provem que voc ousa dizer o melhor que existe em voc ! NOvas Maneiras de COntar a
Mesma Velha História "Ser€ que voc não v que o meu amor brilha em seus Olhos, vive
no seu sorriso e est€ aqui nos meusbra os? "Estou feliz. Estou contente. Sou amado.
Por qu ? Porque estou aqui com voc -. "Amar saber que voc me v como sou de verdade
e mesmo assim ainda gosta de mim." "As vezes eu me pergunto: o que ha de bom nesse
mundo tão louco? A¡ eu me lembro de voc ! " "Para mim, o lar e onde quer que voc
esteja. Quando olho nos seus olhos, sei que estou em casa." "Tode haver coisa
melhor do que ter voc nos meus bra OS? Sim, ter voc no meu cora ão." "Minha
Primeira escolha, de todos os lugares do mun do, o mais perto que eu Possa -ficar
de voc ." "Esse CUPOM vale um beijo e um abra o gr€tis. Deve se apresentado
Pessoalmente." "Deus nos d€ presentes tão bonitos e perfeitos. Uma das melhores
d€divas que Ele me proporcionou foi voc !" "Verão e inverno. Primavera e outono. O
alvorecer e o p r-do-sol. Voc e eu. isso que eu chamo de toda a vida!" "Nem sempre
temos tudo que desejamos, mas temos o mais importante: um ao outro."
"Completamente. Despudoradamente. Intensamente Sem desculpas. Sem explica ões. Sem
reservas. Eu sempre VOU amar voc ." "Mais um ano que passamos juntos! Obrigado
pelas 365 vezes que voc me fez ganhar o dia durante esse ano!" "Voc a parte mais
maravilhosa de mim, que não quero perder de jeito nenhum." "Fico tão acuado pelas
pressões da vida que as vezes esque o como sou aben oado por poder reparti-la com
voc !" "Quando os poetas escreveram sobre o amor verdadeiro e a beleza, descartei
todas as aspira ões do meu cora ão. Foi então que encontrei voc ." Explore e
pratique novas maneiras de dizer "eu te amo". "Mesmo que a vida traga muitas mudan
as, h€ uma coisa que nunca, jamais mudara: o que sinto por voc . um sentimento
eterno!" "Qualquer um pode dizer'eu te amo'; a parte mais f€cil. Achar a pessoa
certa para dizer isso levou uma eternidade, mas aconteceu quando encontrei voc ."
"Voc o brilho dos meus olhos, o calor do meu sorriso, o melhor dos meus
pensamentos, o pulsar do meu coraão e o amor da minha vida!" Leia Meus L€bios! No
livro The Brother's System for Liberated Love and Marriage, a dra. Joyce Brothers
oferece uma sugestão cl€ssica para expressar o reconhecimento. Nem sempre a admira
ão que voc tem pelo seu parceiro precisa ser comunicada atrav s de palavras; a
comunica ão não-verbal pode ser igualmente - e as vezes at mais - eficaz! A
sugestão da dra. Brothers, que quando comprovada ajuda a intensificar
relacionamentos, tamb m promete melhorar a sa£de e aumentar a longevidade e a
capacidade de obter ganhos! Na Alemanha, um grupo de psic¢logos, m dicos e empresas
de seguro colaboraram em um projeto conjunto de pesquisas. Seu objetivo: definir os
fatores espec¡ficos de comportamento que conduzem longevidade e ao sucesso. Um m
dico resumiu o que descobriram: para viver mais tempo, mais feliz, com mais sa£de e
prosperidade, basta realizar um ato simples: beijar o parceiro todos os dias antes
de sair para o trabalho. Mas e so isso? Sim, mas o segredo est€ na persist ncia.
Não precisa sentir vontade de beijar - apenas beije. Os pesquisadores alemães
revelaram que as pessoas que beijam o seu parceiro todas as manhãs sofrem menos
acidentes no caminho para o trabalho. Somado a isso, os beijoqueiros matinais
faltam menos ao trabalho por motivo de sa£de do que os não-beijoqueiros. Por
incr¡vel que pare a, os que beijam ganham sal€rios 20 a 30% maiores e vivem cerca
de cinco anos a mais. Todos n¢s tendemos a nos preocupar com as obriga ões impostas
por compromissos e hor€rios. f€cil come ar o dia com sentimentos negativos e
d£vidas acerca dos nossos valores pessoais.
Uma beijoca, uma bitoquinha, um agarrão; o beijo e um selo que ratifica o seu
sentimento. Expressamos com palavras, cartões, bombons ou flores mas selamos nosso
amor com um beijo. Ele confere sentimentos positivos ao nosso relacionamento, Um
beijo Proporciona o toque de calor humano que as palavras não podem igualar.
Prolongue a sua vida distribuindo beijos e abra os. Geralmente o beijo e
subestimado nos nossos relacio namentos. pressu ondo que a pessoa amada estar€
sempre disPOnivel, esquecemos o poder e o apelo do contato humano- VaMOs mudar
isso: decida-se a nunca chegar ou sair sem uma sauda ão afetuosa. Fa a um esfor o
consciente Para se declarar ao parceiro, dando um novo significado a uma exPressão
muito usada: "Leia os meus l€bios p, Como Fazer Seu Parceiro Dizer: "O que Eu Tenho
em Casa E Muito Melhor" Voc anseia pela afei ão dele; sente falta de um carinh sa
palavra de reconhecimento da parte dele. S¢ Deus sab bcoaimxoo evosca cumdei-
rleocat! cair um elogio. Voc gostaria de vir€Ao de cabe Antes que algu' -a par 1 em
saia machucado, estude outra alter nativa: experimente elog¡a-lo antes. A
expectativa e que ele se junte ao seu coro de elogios Mas ainda que ele não se
Pronuncie, fa a um solo. Cedo ou tarde haver€ uma rea ão - que ser€ uma sinfonia
para os seus ouvidos! A melhor maneira de fazer o seu parceiro valoriz€-la e dar a
partida voc mesma. Ele pode ter sido alvo da admiraão de Outras mulheres durante
encontros cotidianos. Voc tem que garantir que ele mantenha a sensa ão de que "o
que eu tenho em casa muito melhor". Para ter a certeza de que voc não vai ser uma
das metades do pr¢ximo casal separado, pratique essas sugestões para aperfei oar a
sua parceria. Se ele levar a roupa para a lavanderia, cuidar do lixo, buscar as
crian as ou levar voc para jantar fora - anote na sua lista. Continue a documentar
tudo que ele fizer por voc durante pelo menos uma semana. Vai ficar espantada ao
ver o quanto ele Coopera. Agora voc tem todas as evid ncias necess€rias para come
ar a elogiar o seu parceiro! Não tente encharc€-lo de elogiOs - ele pode afogar-se
nessas ondas de ressaca. Polvilhe-os cuidadosamente sobre o parceiro, como se fosse
um tempero, quando ele menos esperar. Não se surpreenda se esse condimento
espalhar-se por outras areas do seu relacionamento. Mesmo que ele não fa a tudo o
que voc gostaria que ele fizesse, concentre-se primeiro naquilo que ele fez, em vez
de fazer um cavalo de batalha em cima do que deixou de fa-
zer. Assim voc aumenta as suas possibilidades de conquistar maior coopera ão em
oportunidades futuras. Marque um Programa com Ele Uma vez por m s, Valerie faz p
firme: exige sair a noite com o marido. Nessas ocasiões festivas, Valerie faz
questão de externar seus elogios como parte principal do programa. Recentemente,
ela agradeceu a Karl. pela efici ncia dele ao providenciar o conserto do carro. De
outra vez, expressou sua gratidão por Karl ter sido tão prestativo durante a doen a
da mãe dela. Seja qual for o pretexto, ela promove uma noite especial para que
ambos possam recordar. Voc acha que Karl se sente reconhecido e incentivado? Que
cara sortudo! Acerte um Tiro na Mosca Todos os Dias Aqui a observa ão conta pontos.
Todos n¢s temos algum -talento, e nos orgulhamos dele. Ficamos mais orgulhosos
ainda quando alguem muito especial salienta o fato. Escolha como alvo as €reas onde
o seu homem mais seguro de si. Onde que ele brilha? Nas atividades atl ticas? Nas
habilidades mec nicas? Em seu senso de humor? Fa a pontaria para dar ao seu elogio
o m€ximo impacto e acertar na mosca. Comprometa-se a dizer pelo menos uma frase
elogiosa por dia. Antes do dia acabar, verifique se cumpriu essa tarefa - se não
cumpriu, um cochicho antes de dormir um papo intimo perfeito. Agora, tente
incrementar o numero de seus elogios; estabem , estabele a como meta di€ria dizer a
ele tr s coisas positivas. Esse exercicio ira ajuda-la a focalizar melhor a sua
aten ão, porque voc precisa come ar a identificar as coisas boas. Embora voc possa
considerar o elogio uma doce ilusão, os terapeutas conjugais afirmam que esse tipo
de di€logo e um ingrediente singular da preserva ão de relacionamentos rom nticos e
duradouros. Segundo a psicologa Doris Wile Helmering "o elogio e a cola que
consolida um relacionamento; uma das melhores maneiras de os parceiros cuidarem um
do outro". Cante Algo Simples e Sincero Fa a com que o seu elogio seja simples e na
medida certa. Poucas palavras, mas bem escolhidas, são muito mais eficientes do que
um longo discurso, que podera levar o seu parceiro a pensar no que pode estar
escondido por tr€s da sua enxurrada de elogios. Ele tem um radar instintivo para
detectar bajula ões. Haveria menos tensão em nossa vida se existisse nela menos fic
ão. Charles Sedd aconselha: "Certifique-se de que as suas palavras transmitem
sinceridade. Ele necessita da sua autenticidade." Precisamos reafirmar aos nossos
parceiros que os amamos exatamente como eles são. Se o seu homem barrigudo, não
admire o f¡sico dele; escolha alguma coisa que voc aprecia de verdade, como, por
exemplo, os lindos olhos azuis
ou os cabelos negros encaracolados. Elogie algo que ele possa reconhecer como
verdadeiro. Realce alguma coisa que ele j€ conhece. Se ele costuma engolir
"frangos" nas peladas, não tente convenc -lo de que ele devia ser goleiro da sele
ão nacional. Mostre a sua satisfa ão com sutileza. Um homem cuja careca esta se
expandindo assustadoramente vai ficar satisfeito ao ouvi-la dizer que uma cabeleira
de Sansão não tem nada a ver com atra ão sexual, Se o grau de miopia dele aumentou,
diga o quanto ele fica elegante de ¢culos novos. Permita que o seu elogio penetre
bem fundo. Todo homem quer ser admirado pelo que e não pelo que aparenta ser. Em
situa ões não-sexuais, os homens - tanto quanto ou mais que as mulheres - não
gostam de ser vistos como objetos sexuais. Quando ele est€ aborrecido ou perturbado
com algum problema, preciso um esfor o para fazer um elogio honesto, pois a £ltima
coisa de que ele precisa um elogio artificial. A melhor coisa que voc pode fazer
ajud€-lo a entrar em contato com o seu pr¢prio potencial. Cabe a voc lembrar isso a
ele! Fa a Contatos Positivos Através de Novas Lentes A partir de hoje, procure
aumentar a percep ão que voc tem do seu parceiro. Coloque as suas lentes positivas
e disponha-se a ver alguma coisa nova, que voc não tenha notado anteriormente.
Desafie a si mesma a esmiuar as facetas do que at agora voc não tinha consci ncia.
Repita esse exerc¡cio diariamente at que se torne um h€bito. Algumas das melhores
coisas nos nossos relacionamentos são geralmente encobertas ou ate mesmo
condenadas. Fa a uma garimpagem profunda; realize sondagens nas €reas mais
improvaveis e menos manifestas para encontrar pepitas de ouro e qualidades que voc
possa identificar e expressar ao seu parceiro. Pe a Conselho a Ele Em vez de dizer
a Kenny que admirava o seu f¡sico perfeito, Shari pediu a orienta ão dele para lhe
planejar uma rotina ideal de exerc¡cios matinais. Foi um elogio irretoc€vel. Shari
conquistou mais do que um simples objetivo com esse pedido criativo: al m de
demonstrar que admirava o físico dele, distinguindo-o entre todos os demais, obteve
os beneficios da experi ncia de Kenny. Ele ficou lisonjeado com o pedido de Shari,
e p de dar a orienta ão que ela pediu sem precisar alardear satisfa ão pelo elogio
recebido. Alem disso, provavel que Kenny esteja pensando que Shari sem d£vida uma
garota muito esperta e sagaz. Surpreenda-o com um Bilhetinho Os homens geralmente
ficam tão preocupados com o trabalho ou com qualquer outro interesse que se
esquecem
completamente de sintonizar aquilo que est€ se passando a volta deles. Procure
captar a aten ão dele, escrevendo um recadinho inesperado que na certa vai capturar
a aten ão e o cora ão dele. Provoque o seu marido a procurar pelo seu amor nos
lugares mais surpreendentes e menos convencionais. Pergunte a si mesma: Que seria
da minha vida sem ele? Se ele viciado em computadores, deixe um recado no micro ou
imprima-o em um formul€rio cont¡nuo, colocando a folha entre os pap is dele.
Imagine o seu companheiro encontrando um bilhete de amor no bolso do palet¢, no
meio de um dia super-atarefado. Voc pode visualizar a imagem dele abrindo um
envelope de remessa expressa e descobrindo os seus sentimentos misturados aos
documentos? Se ele for fan€tico por esportes, seja voc a campeã! Escreva sua
mensagem no caderno de esportes do jornal que ele vai ler, ou prenda um bilhetinho
na maleta de golfe ou de gin€stica dele, ou - por que não? - use o controle remoto
da televisão. Se ele um homem de neg¢cios, escreva o seu recado na se ão de finan
as do jornal, ao lado da coluna de cotaões da bolsa, ou então na primeira p€gina do
Wall Street Joumal. Não uma ¢tima id ia para criar suas pr¢prias not¡cias de amor?
E ainda restam o bolso da camisa e o embrulho do sandu¡che. Transforme a pasta de
trabalho carregada de preocupaões que ele carrega na sua pr¢pria versão da maleta
007, com surpresas de amor. Escreva o seu elogio no verso de um cartão-de-visitas
dele, dizendo "com muito amor, da sua cara-metade!" Não se esque a dofax! onde o
romance moda antiga e a tecnologia moderna se fundem para proporcionar algumas op
ões criativas! Mande os seus sentimentos viafax para o escrit¢rio dele - com certa
discri ão, e claro! Seja Espont nea! Com que rapidez fazemos nossos parceiros
perceberem quando estamos irritados! Mesmo contrariada, procure habituar-se a
reagir como se estivesse recebendo um agrado. Tome a decisão de falar sempre num
tom amigavel. As palavras suaves e doces são muito mais f€ceis de desdizer mais
tarde, caso seja necessario. Em seu livro Letters to Karen, Charles Shedd aconselha
a filha dele sobre relacionamentos: "Voc s¢ deve dizer que ele não e maravilhoso
naquilo que voc acha que não e se voc j€ tiver dito que ele e maravilhoso naquilo
que voc acha que ele ." Diga o que voc est€ sentindo no momento, mesmo que va se
sentir diferente no dia seguinte ou uma hora depois. Aja com espontaneidade, de
acordo com seus sentimentos positivos, para criar v€rios momentos especiais entre
voc s dois. Fa a a Mesma Pergunta Conclusiva Pense por um instante: como ficaria o
seu mundo sem ele?
Voc sentiria mais falta de qu ? Jeneanne Sims pode responder essa questão. No dia 5
de setembro de 1991, Jim. se despediu de jeneanne na porta da casa deles em Houston
antes de sair para o trabalho, por volta das dez horas da noite. Mal voltou para
dentro, Jeneanne ouviu tr s disParos que a levaram correndo de volta para a rua.
Ela se jogou no chão ao lado do marido ferido e segurou-o nos bra os at que ele
morreu minutos depois. Jeneanne conta: Do que que sinto mais falta? De mil coisas!
Depois de 31 anos juntos, anseio pelo calor, pelo carinho, pelo meu lugar nos bra
os dele... Sinto falta de ficar de mãos dadas na igreja ... De ouvi-lo dizer "minha
coisinha linda, eu te amo! " ... Sinto falta de poder dizer a ele coisas sem a
menor import ncia e coisas importantes, qualquer coisa, tudo que eu quisesse
dizer.. Olho com saudades para o marcador de p€ginas que ele me deu para que me
lembrasse dele quando estivesse ocupada no trabalho... Tenho saudades da
jovialidade, do empenho dele em fazer doidices para me divertir, como sairmos s tr
s da manhã para comer um hamb£rguer.. Sinto falta de ficarmos deitados na cama
horas e horas, conversando, rindo, brincando, compartilhando... De preparar o prato
favorito dele... Sinto falta dele cantando, meio desafinadoJeanie with the Light
Brown Hair. "Deus nos deu a mem¢ria" - disse James Barrie - "para podermos ter
rosas no inverno." Agora, e inverno para Jeneanne - e ela revive a fragr ncia dos
anos que ela passou ao lado de Jim. Voc se identifica com alguma das lembran as
favoritas de Jeneanne? Nesse caso, existem motivos mais do que suficientes para
oferecer a ele um elogio do fundo do seu cora ão! "Divida com o seu amado a alegria
que voc encontra nele" - aconselha jeneanne. Esbanje elogios e gratidão, quando ele
fizer alguma coisa para voc - mesmo que não seja algo especial. Mas acredite: e
sempre especial!" Muitas mulheres são aben oadas com o instinto de dizer as coisas
certas para dar apoio e seguran a aos sentimentos dos outros. De um modo geral,
elas enxergam a vida com o cora ão. Acione e verbafize a sua sensibilidade para
tornar o seu homem inequivocamente seguro do lugar que ele ocupa em seu cora ão! D
a ele o presente que ir€ sobreviver a voc . As lembran asespeciais que voc criar e
os momentos que comemorar hoje poderão instilar a fragr ncia que ser€ o consolo de
uma vida inteira. Lembre-se: voc est€ plantando rosas; cuide para que sejam belas!
Como Fazer Sua Parceira Dizer: "Não Troco Meu Marido por Um Milhão de Dolares!" O
mundo la fora uma selva. O amor ou o dinheiro tem motivado muitos crimes
misteriosos - e nem todos são obras de fic ão! Os pr mios multimilion€rios dos
seguros de vida pagos aos benefici€rios fazem o impensavel passar pela cabe a de
muita gente boa. Na condi ão de um simples assalariado, voc tem mais valor morto do
que vivo?
Deus sabe que não. Mas não fique por a¡ dando sopa, para ter certeza de que
verdade! Antes que alguém. sa¡a ferido, invista em outro ramo de cobertura de
seguro - uma ap¢lice de benfeitorias no lar, que garante com muito amor a sua
moradia eterna no cora ão dela! Siga essas instru ões para ser o subscritor e o
corretor da sua pr¢pria ap¢lice - antes que o seu benefici€rio comece a ter algumas
id ias brilhantes sobre o assunto. Certifique-se de que ela tem por voc uma afei ão
do tipo "não troco meu marido por um seguro de um milhão de d¢lares! " Como
resultado, voc s dois vão receber ricos dividendos. Apenas Diga Alguma Coisa N¢s,
homens, em geral de pavio curto, costumamos perguntar: "O que voc quer dizer quando
pergunta se eu amo voc ? Eu me casei com voc , isso não basta?" Troy racionaliza:
"Ela sabe que eu a amo, porque não tenho amantes nem saio para beber com os meus
amigos." Como se isso o qualificasse para ser canonizado junto com Madre Teresa de
Calcut€! Quando uma mulher est€ com uma boa apar ncia e tem certeza disso, ela se
sente bem. E quando a dama est€ superproduzida e o cavalheiro diz que ela est€
bonita, ela se sente maravilhosa, o que e muito melhor do que se sentir bem! o
problema e que não ocorre a muitos de nos, homens fazer esse tipo de coment€rio no
momento certo! Por que e que muitos homens nunca deixam de prestar aten ão as
outras mulheres e no entanto ignoram as suas parceiras? Quando uma garota encontra
algu m, ela troca a atenão de muitos homens pela desaten ão de um sO. Por que o
homem acha tão dificil. demonstrar a admira ão que tem pela propria mulher? O ideal
seria que ambos os parceiros se elogiassem mutuamente, em propor ões id nticas, mas
esse tipo de igualdade resulta da conscientiza ão, adquirida atraves de muita
pr€tica e de esfor os conjuntos. Dottie Walters, co-autora do best seller Speak and
Grow Rich, discorre a respeito da sua filosofia do elogio, o que vale como um
grande conselho, considerando-se que veio de uma dama ilustre, que deve saber o que
diz. "O elogio sempre funcionou! " ela afirma. "Meu. versiculo favorito da Biblia
esta no £ltimo capitulo do Livro dos Proverbios, e foi escrito por uma mulher que
aconselha o filho sobre o que procurar na hora de escolher uma companheira. A
descri ão combina com a mulher moderna de hoje! A esposa ideal e caracterizada como
tendo a habilidade de organizar e administrar os empregados, acordar cedo, tratar
de neg¢cios, comprar im¢veis, fazer trabalhos de caridade e cuidar da fam¡lia. No
final, o esposo recebe uma unica instru ão, que geralmente e negligenciada: Elogie
a sua esposa!" E isso ai, mo ada - diretamente da Biblia! Por mais acanhado que voc
fique ao entoar elogios para ela, pode estar certo de que eles serão muito bem
recebidos como prova do seu amor. E ela ainda ficar€ muito grata pelo carinho
demonstrado pelo seu esfor o de ensaiar um elogio. Não precisa morrer de vergonha;
apenas diga alguma coisa! Elogie em P£blico Certa vez, numa coluna de consultas
sentimentais de um
jornal, foi publicada a carta de uma recepcionista. Ela estava indignada porque uma
colega de trabalho recebia com freq ncia flores do marido, que eram entregues no
escrit¢rio, mesmo não se tratando de uma data especial. Junto com elas vinha sempre
um bilhetinho de amor. A remetente estava aborrecida (e talvez um pouco enciumada)
com o absurdo dessa demonstra ão p£blica de sentimentos pessoais. A resposta da
colunista e um bom conselho para todos os homens que estão envolvidos amorosamente:
"Trata-se de um marido inteligente e atencioso, que mostra aos outros que ama e
admira a esposa. Quando um homem elogia sua mulher publicamente, o elogio
multiplicado." Em sua autobiografia intitulada An American Lif , Ronald Reagan
escreveu na primeira p€gina, com a sua pr¢pria caligrafia, a seguinte dedicat¢ria:
"Para Nancy. Ela sera sempre a minha Primeira-Dama. Não posso imaginar a vida sem
ela." At os democratas são capazes de admirar um cavalheiro republicano que
enaltece a sua dama com palavras tão apaixonadas! H€ um detalhe singular que
caracteriza os relacionamentos duradouros: a disposi ão de cada parceiro em elogiar
o outro publicamente. Se um dos dois ocasionalmente elogia o outro em púlico, nada
podera estremecer essa união! Busque expressões que não deixem margem de duvida: Eu
amo voc , pode contar para todo mundo! ]Escreva-lhe um Bilhete de Amor O que dizia
o ultimo bilhete que voc deixou na porta da geladeira: "Eu te amo, minha querida!"
ou "Acabou o iogurte?" Lembre-se de que agora somos adultos. Mandar "torpedos" para
a sua namorada j€ não indisciplina. Ao contrario, recomend€vel! O valor do elogio
documentado já foi discutido: nada que voc diga significa mais para ela do que
encontrar o seu bilhete de amor no espelho do banheiro, no painel do carro ou na
bolsa. jeneanne, que enviuvou recentemente, recorda: "Jim e eu escrev¡amos cartas
de amor constantemente. Cada dia deix€vamos um bilhetinho num lugar onde sabiamos
que o outro ia encontrar. Tenho um monte deles, e agrade o a Deus por isso!" O som
das palavras desvanece em segundos, enquanto o elogio escrito pode ser saboreado
infinitamente. Escreva! Conquiste-a com Rosas na Ter a-feira... ... ou na quarta,
ou na quinta - em qualquer ocasião não-especial e nos dias em que voce não faz
anivers€rio. Kirk e Derek são amigos e se encontraram por acaso numa loja de
flores. "O que que voc esta fazendo aqui?" perguntou Kirk, espantado, como se os
dois amigos houvessem se esbarrado dentro de um hosp¡cio. Por que e que n¢s,
homens, achamos que as £nicas ocasiões apropriadas para se mandar flores são o Dia
dos Namorados e o nosso anivers€rio de casamento? Ou talvez quando cometemos algum
erro imperdoavel que nenhuma outra atitude nossa não conseguiria apagar? L€ vamos n
¢s
de novo tentar sair de uma enrascada - um problema que talvez pudessemos evitar, se
estiv ssemos acostumados a mandar flores. As flores ajudam as palavras - mas o seu
carinho não precisa ser demonstrado com flores. Qualquer presente material que
agrade a sua parceira surte o mesmo efeito - bichinhos de pelucia, j¢ias, uma
revista de moda, um cartão bem-humorado ou um livro predileto. Agora que voc tem
uma no ão da coisa, surpreenda-a amanhã. Não, ' melhor fazer isso hoje noite. Sem
motivo? E claro que não - voc vai encontrar algum! Aproveite a Ocasião! Depois de
um dia de trabalho exaustivo, instalando um sistema telef nico num bairro pr¢ximo,
Neil voltou para casa. Sem dizer uma palavra, ele cumprimentou Lisa, abraando-a
mais afetuosamente do que de costume. - Que foi que houve? - ela quis saber. Neil
explicou, sorrindo: - Estive trabalhando o dia inteiro numa casa que uma verdadeira
bagun a. E como se tivesse passado um tufão l€ dentro. Voc mantem a nossa casa tão
arrumada, apesar das crian as, que eu gostaria de lhe dizer obrigado. Lisa contou,
mais tarde: "Eu me senti condecorada com uma medalha de ouro. A gente se mata para
cozinhar, limpar a casa, lavar e passar roupa, e fica achando que ningu m valoriza
esse trabalho. Mas Neil fez o contr€rio: mostrou que reconhece o que eu fa o, de
verdade!" E imposs¡vel sugerir aqui um roteiro para o seu elogio. Deixe que o
momento determine a escolha das palavras. Seja sincero. A poesia est€ namaneira de
dizer. Observe o romance brotando da rea ão dela! Diga que "Ela Merece!" Atraves
das Suas Atitudes As atitudes falam mais alto do que... voc sabe o resto. O mesmo
vale para o elogio. As vezes e mais f€cil fazer do que falar. Uma das coisas boas
que voc pode fazer por ela e tomar a vida mais f€cil de ser vivida. Prepare o
jantar, fa a as compras ou vista as crian as para irem ao col gio. Fazendo qualquer
uma dessas tarefas, voc mostra que se preocupa em proporcionar um pouquinho mais de
espa o para ela. Esses gestos inesperados t m um significado especial e surgem como
surpresas bem-vindas e agrad€veis. Transforme o seu elogio numa a ão e não num
simples pronunciamento. Procure se Interessar Pelas Ocupa ões Dela Seja franco: voc
não e nenhum maniaco por croch , ¢pera ou violetas africanas. Entretanto, se ela
tem uma paixão especial por um assunto, uma atividade ou um objetivo, a media do
seu prestigio estar€ sempre em alta se voc apoiar os interesses dela. Fique de olho
nas coisas que ela gosta de fazer. Suas experi ncias cotidianas, os jornais que voc
l e as pessoas que encontra podem ser excelentes fontes para acrescentar pitadas de
qualidade e interesse s ocupa ões
dela. Surpreenda-a com a sua considera ão! Leve o seu interesse alguns passos
adiante. Investigue e identifique os interesses especiais dela e planeje um
programa baseado neles - uma exposi ão de flores, um bal , uma farra de compras
numa feira de domingo. Cuide pessoalmente de cada detalhe, procurando personalizar
esses programas para mostrar sua consideração. Perceba as Diferen as Entre Voc s
Dois Ocupando a vice-presid ncia de um grande banco, Mark proporcionava uma vida
bem folgada a Sandy, sua esposa. Depois de vinte anos de casamento e dois filhos,
Sandy decidiu que queria trabalhar. Trabalhar para qu , perguntou-se Mark, se euja
ganho tão bemp Não precisamos de um sal€rio extra. Contudo, mesmo não havendo a
necessidade financeira, Mark teve a sabedoria de incentivar a esposa. Ele
compreendeu que Sandy precisava de um novo desafio, uma chance de provar seu valor
pessoal as pessoas de fora do meio familiar. Embora preferisse o contrario, Mark
teve a atitude inteligente e carinhosa de encorajar Sandy a procurar emprego e de
elogiar as conquistas que ela obteve. Um dos maiores desafios de um relacionamento
est€ nas diferen as entre homens e mulheres. N¢s não pensamos igual, não reagimos
igual, não percebemos as experi ncias da vida sob os mesmos pontos de vista. No
entanto, isso que faz a vida ser interessante - e, muitas vezes, frustrante.
Katharine Hepbum disse certa vez: "As vezes fico imaginando se o homem e a mulher
são de fato feitos um para o outro. Talvez fosse melhor se vivessem como vizinhos
que se visitam de vez em quando." Ofere a-lhe diariamente arpejos de carinho, para
que o seu amor seja uma eterna sinfonia. Compreender tais diferen as e o elogio
mais dif¡cil de se oferecer, mas o mais gratificante para quem receb e e contribui
para o crescimento de quem o oferece. Não existe um casal perfeito, desde Adão e
Eva. As diferen as de estilo ou de temperamento são habitualmente as primeiras
coisas que fazem duas pessoas se sentirem atra¡das uma pela outra. Veja essas
diferen as como qualidades exclusivas da sua parceira. Reconhe a que ela uma outra
personalidade, com um conjunto diferenciado de necessidades, emo ões e
comportamentos. Elogie de Cora ão Evelyn, que e vi£va, lembra que, de todas as
coisas am€veis que o marido lhe dizia, a que mais apreciava era: "Voc e a minha
melhor amiga. Adoro estar com voc ." Fa a a sua mulher saber que voc adora
desfrutar do simples prazer de estar na companhia dela. o elogio supremo! Jules
Renard aconselha: "Não diga a uma mulher que ela bonita; diga que não existe outra
igual a ela, e todas as
portas se abrirão para voc !" Os homens costumam protestar: "Mas eu não consigo
dizer esse tipo de coisa. Não consigo colocar em palavras. Ela sabe o que eu sinto
realmente. Acho que j€ suficiente." Mude de atitude. A sua determina ão e a sua
pr€tica vão fazer toda a diferen a para ela. Ninguém est€ dizendo para voc escrever
uma obra-prima da literatura; apenas elogie de cora ão. Fa a a Pergunta Fundamental
JoAnne Speicher, como todas as outras esposas de pilotos de guerra, temia que o
marido fosse atingido nos combates a reos sobre o Golfo P rsico. Infelizmente, seus
temores não foram infundados, pois ao ver um almirante e um capelão chegando em sua
casa ela logo percebeu que traziam not¡cias tr€gicas: Scott Speicher foi a primeira
baixa nas for as americanas da opera ão Tempestade no Deserto. Em uma entrevista
com Kathryn Casey, editora do Ladie's Home Jaumal, a sra. Speicher revelou as emo
oes sentidas com a sua trag dia pessoal. Em uma das manhãs seguintes morte do
marido, ela recebeu um envelope marrom contendo os objetos pessoais dele. junto com
a carteira, a alian a de casamento e o emblema de piloto havia uma carta datada de
16 de janeiro de 1991, um dia antes da sua morte. Na carta Scott escreveu um trecho
para cada um dos dois filhos pequenos. Depois terminou com palavras de amor para
JoAnne que ela nunca vai esquecer: "Voc a razão da minha vida. Vivi com voc na mais
completa satisfa ão. Se eu for embora, aprenda a amar de novo." Pense, por um
instante, na sua mulher e no relacionamento que voc s desfrutam. Que seria da sua
vida se ela se fosse? Do que que voc sentiria mais falta? Pense novamente. Que
seria da vida dela se voc morresse? Que palavras ou lembran as voc gostaria que ela
mais apreciasse da sua vida em comum? Qualquer que seja a sua resposta, tenha a
coragem de reparti-la com a sua mulher. Pode muito bem ser o elogio supremo da vida
dela - aquele que ela nunca ir€ esquecer. Não permita que o seu reconhecimento
silencioso e inexpressivo seja a coisa mais bonita que nunca aconteceu a ela!
Talvez compliquemos muito os nossos relacionamentos, que no fundo consistem no
carinho e na união de duas almas em busca de sentido e realiza ão. E as exig ncias
são inteiramente razo€veis - confiar em alguem, ser necessario a algu m, e ouvir de
vez em quando uma palavra de amor e confian a desse mesmo algu m. Não e pedir
muito. Mas para JoAnn Speicher - e outras esposas - significa tudo! Este Livro Come
a Aqui Voc chegou ate o capitulo final, onde o livro come a realmente - quando a
sua aten ão, que estava presa ao papel e as palavras impressas nele, volta para o
mundo real
onde voc vive! Muitos livros prometem realizar coisas espantosas para voc ; permita
que este aqui fa a alguma coisa por voc . Pare de ler por um momento e olhe em
volta; que e que voce pode fazer agora mesmo, nesse exato momento, para dar vida
nova ao seu relacionamento? Que medidas voc pode tomar para gerar o poder positivo
contido num elogio? Voc precisa fazer alguma coisa j€! Por todos aqueles que
aprenderam a li ão pelo caminho mais €rduo, John Greenleaf Whittier descreve com
clareza a dor cruel da omissão: Com a l¡ngua ou com a pena, das palavras que um
homem diz decerto são as mais tristes "eu devia ter feito e não fiz!" O mais severo
dos castigos o arrependimento. As pessoas que mais amamos são aquelas que mais
tememos perder! Apesar das nossas tentativas de encobrir o fato, todos nos ansiamos
por expressões de aprova ão e de amor. Como uma carta escrita e nunca enviada, o
amor trancafiado em nossos cora ões nunca alcan ar€ aqueles que amamos. Se
quisermos ter sucesso em nosso relacionamento, devemos repetir constantemente
aquilo que reafirma o nosso amor. Bem, quando que come amos? Se não pusermos em
pratica as id ias que lemos aqui, este ser€ apenas mais um livro na nossa estante.
E claro que h€ muita coisa para ser absorvida. Comece em algum lugar - em qualquer
lugar. O que importa come ar, agora, a busca de um padrão mais elevado de amar! A
lembran a de um certo dia do outono de 1983, numa pista de pouso em Houston, me faz
pensar que tive anos para ensaiar aquilo que podia ter feito e não fiz. Se por um
passe de magica eu pudesse rebobinar o filme da minha vida e refazer algumas cenas,
a nova versão mostraria um homem diferente e muito mais s€bio, que teria lido este
livro e decorado para sempre estas palavras: "Eu amo voc . Preciso de voc . Voc
importante para mim. De que outra maneira voce poderia saber sem que eu lhe
dissesse?" *** Esta obra foi digitalizada em formato .txt com base na legislacao
abaixo, para uso exclusivo de deficientes visuais. Distribuicao gratuita. Lei
9.610, de 19 de fevereiro de 1998, sobre "Direitos autorais. Alteracao, atua
lizacao e consolidacao da legislacao". TITULO III - Dos direitos do autor. Capitulo
IV - Das limitacoes aos direitos autorais. Art. 46 - Nao constitui ofensa aos
direitos autorais: I - A reproducao: d) De obras literarias, artisticas ou
cientificas, para uso exclusivo de defici entes visuais, sempre que a reproducao,
sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema BRAILLE ou outro procedimento em
qualquer suporte para esses destinata rios; ***

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