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Dimensão máxima característica é a grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado correspondente à abertura de ma-
lha quadrada, em mm, da peneira pertencente à série definida na NBR 7211 à qual corresponde uma porcentagem retida acumulada
igual ou imediatamente inferior a 5% em massa. Antigamente era denominada de “Diâmetro máximo”.
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3.2.2 A distância entre as extremidades da pá e cuba deve 3.8.2 A máquina de ensaio de compressão deve ser utilizada
estar de acordo com a dimensão máxima característica do com escala dinamométrica, de modo que a carga de
agregado, conforme a Tabela 2. ruptura prevista seja maior do que 10% e menor do que
90% do limite superior da escala.
Tabela 2 - Distância entre as extremidades da pá e
cuba 3.8.3 A máquina de ensaio de compressão deve apresentar
erros de justeza e de fidelidade com as seguintes tolerâncias
máximas, relativamente à carga real aplicada:
Dmáx. (mm) Distância (mm)
a) erro de justeza: ± 1% da carga real aplicada;
2,4 3 + 0,5
b) erro máximo de fidelidade: ± 1% da carga real
4,8 5 + 0,5
aplicada.
6,3 7 + 0,5
3.8.4 A máquina de ensaio de compressão deve ser
verificada, pelo menos, a cada 5000 aplicações de carga
3.3 Molde ou uma vez por ano.
3.3.1 O molde deve ser composto de fôrma cilíndrica e Notas: a) Erro de justeza é a diferença entre a média das cargas
base rosqueada; ambas de metal não corrosível. indicadas correspondentes a repetidas aplicações da
carga real; diferença esta que é expressa em porcenta-
gem da carga real.
3.3.2 A fôrma cilíndrica deve ter espessura de, pelo me-
nos, 2 mm, diâmetro interno de (50 ± 0,2) mm e altura de
b) Erro de fidelidade é a diferença máxima entre as cargas
(100 ± 0,5) mm. A superfície interna deve ser lisa, sem
indicadas, quando a máquina é submetida a repetidas
defeitos, e o ângulo formado pela base e qualquer gera- aplicações de uma mesma carga real, sempre sob
triz do cilindro deve ser de (90 ± 0,5)°. A diferença entre mesmas condições; diferença esta que é expressa em
dois diâmetros ortogonais quaisquer não deve ser supe- porcentagem da carga real.
rior a 0,2 mm. A fôrma deve ser cortada segundo uma
geratriz e deve ter um dispositivo que assegure o c) Os erros de justeza e fidelidade devem ser determinados
fechamento da junta. na faixa de 10% a 90% do limite superior da escala.
3.3.3 A base, com espessura mínima de 3 mm, deve ter 4 Execução do ensaio
dimensões suficientes para permitir a fixação por meio de
rosca na fôrma. A superfície deve ser plana e lisa, não 4.1 Materiais
podendo apresentar afastamentos maiores que 0,050 mm
em 50 mm, relativamente ao plano. 4.1.1 O cimento a ser utilizado no preparo da argamassa
deve atender às NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735 e
3.4 Soquete NBR 5736.
O soquete deve ser de metal não corrosível, com as
4.1.2 Os agregados devem ser fornecidos pelo interessado
dimensões indicadas na Figura 2 do Anexo.
em sua composição granulométrica original, como são
3.5 Gola auxiliar utilizados na obra.
Dispositivo de chapa metálica, destinado a conter a Nota: A água usada na mistura da argamassa deve ser potável e
deve estar à temperatura de (23 ± 2)°C.
argamassa que transborda do molde durante o socamento
da última camada, possuindo também a função de funil
para a entrada do material. 4.1.3 O óleo deve ser mineral e de baixa viscosidade.
3.6 Acessórios diversos 4.1.4 O material para vedação da rosca, quando necessário,
deve ser do tipo fita Teflon.
É necessário haver uma régua metálica de
aproximadamente 200 mm de comprimento, não flexível e 4.1.5 O material para capeamento é preparado fundindo-
com um bordo longitudinal biselado com 1 mm a 2 mm de se enxofre com caulim ou quartzo em pó ou outras
espessura; placas de vidro quadradas com 70 mm a substâncias em proporções tais que o produto endurecido
100 mm de aresta e, pelo menos, 5 mm de espessura; e atinja resistências à compressão maiores do que as dos
uma escova com fios grossos. corpos-de-prova a serem rematados.
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4.4.1 As quantidades de materiais a misturar de cada vez 4.5.5 A coleta da amostragem pode ser feita:
devem ser suficientes para moldar seis corpos-de-prova,
para o ensaio de resistência à compressão simples, ou três
a) durante a descarga do misturador, devendo ser
corpos-de-prova, para o ensaio de resistência à tração por
tomada de modo que represente o terço médio do
compressão diametral.
total descarregado;
tipo Teflon, de modo a garantir a estanqueidade. Terminada 4.8 Determinação da carga de ruptura à compressão
a operação, unta-se a superfície lateral interna e a da simples
fôrma, com leve camada de óleo.
4.8.1 Idade dos corpos-de-prova
4.6.2 Enchimento dos moldes
Os corpos-de-prova, com os topos preparados de acor-
A moldagem dos corpos-de-prova deve ser feita do com 4.5, podem ser ensaiados à compressão nas
imediatamente após o amassamento ou coleta da amostra idades(2) indicadas abaixo, com as seguintes tolerâncias:
e com a maior rapidez possível. Para tanto, é aconselhável
que o recipiente que contém a argamassa esteja junto aos
moldes, durante o enchimento. A colocação da argamassa 24 h ± 30 min
na fôrma é feita com auxílio de espátula, em quatro
camadas de alturas aproximadamente iguais, recebendo 3 dias ± 1h
cada camada dez golpes moderados do soquete normal,
uniformemente distribuídos. Esta operação deve ser 7 dias ± 2h
terminada com a rasadura do topo do corpo-de-prova por
meio de régua que o operador faz deslizar sobre os bordos 28 dias ± 4h
da fôrma, em direção normal à régua, dando-lhe também
ligeiro movimento de vaivém na sua direção. 90 dias ± 1 dia
(2) A idade de cada corpo-de-prova é contada a partir do instante em que o cimento é posto em contato com a água.
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Calcular a média das resistências individuais, em MPa, 5.3 Expressão dos resultados
dos seis corpos-de-prova ensaiados na mesma idade. O
resultado deve ser arredondado para o inteiro mais próximo. 5.3.1 O certificado de ensaio deve consignar as resistências
individuais à compressão simples e tração por compressão
5.1.3 Desvio relativo máximo diametral, as resistências médias, os desvios relativos
máximos em cada idade, o traço e a relação água/cimento
Calcular o desvio relativo máximo da série de seis resultados utilizada, o tipo e classe do cimento empregado e se a
indicados em 5.1.1, dividindo-se o valor absoluto da moldagem foi feita em obra ou em laboratório.
diferença entre a resistência média e a resistência indi-
vidual que mais se afaste desta média, para mais ou 5.3.2 A série de seis corpos-de-prova do ensaio de
menos, pela resistência média e multiplicando-se este resistência à compressão simples de uma idade deve ser
quociente por 100. A porcentagem obtida deve ser inteiramente abandonada, quando o desvio relativo máximo
arredondada para o décimo mais próximo. for maior do que 8%. O ensaio, com seis corpos-de-prova,
deve, então, ser repetido, na mesma idade, até que se
5.2 Cálculo da resistência à tração por compressão obtenha desvio relativo máximo inferior ou igual a 8%.
diametral
5.3.3 O resultado final, em cada idade, é a resistência
5.2.1 Os cálculos devem ser feitos de acordo com as média.
/ANEXO
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ANEXO - Figuras
Unid.: mm