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Aconselhamento Conjugal - Roteiro IV PDF
Aconselhamento Conjugal - Roteiro IV PDF
- Apresentação do Programa
Tarefa da Semana:
- 12 Razões para me Casar
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- Como desejo que seja o meu relacionamento com os amigos, parentes e familiares?
Para satisfazer as necessidades do outro, precisamos conhecê-lo. À medida que vamos descobrindo o outro
surge a necessidade da adaptação. Quanto mais capazes cada um é para adaptar-se, mais possibilidades tem de
ser feliz. Esta é a dinâmica do relacionamento interpessoal - Conhecimento X Adaptação.
Ação
A R ODA DA S PE RC E PÇ ÕE S (A Dinâmica do Conflito)
1. Sensações - Informação externa que vem para você através de um dos seus
Sentimento Interpretação sentidos (o toque, a visão, a audição, a gustação, ou o olfato). É a maneira que
você percebe os acontecimentos da sua vida. É o que você vê, ouve, saboreia,
cheira ou toca.
2. Interpretações - Envolvem o processo de pensar. É o que você está pensando sobre as sensações recebidas. Elas são alimentadas por
suas experiências singulares, passadas e presentes. Podem estar longe da realidade. Por exemplo, alguém chega atrasado para um encontro
com você (a sensação). Suas interpretações podem ser: Ele não é responsável; ele não quer estar aqui comigo; eu não tenho importância para
ele, etc.. A realidade pode ser simplesmente que o tráfego impediu a chegada dele.
3. Sentimentos - São as reações emocionais e espontâneas às situações (contentamento, calma, solidão, hesitação, nervosismo, admiração,
medo, etc.), baseadas nas interpretações. O problema é que geralmente vêm em combinação. Por exemplo, a raiva nunca é a emoção
primeira. Ela sempre vem em combinação com pelo menos mais uma emoção. É necessário identificar todos os sentimentos. Não é pecado
ter sentimentos. O pecado é deixá-los controlar a nossa vida.
4. Intenções - Desejos, o que você quer. Baseadas nos sentimentos gerados pelas interpretações dos acontecimentos (percebidos através das
sensações), tipicamente, as intenções envolvem uma atitude de andar na direção de uma coisa ou de se afastar dela. Por exemplo: "Por que
ele me fez sentir envergonhada, nunca mais vou falar com ele". Ou, ao contrário: "Porque ele me fez sentir alegre, eu quero passar mais
tempo com ele".
As intenções podem ser: de curto ou longo prazo; com largos alvos ou objetivos estreitos; desagradáveis ou agradáveis; (persuadir,
esclarecer, controlar, louvar, ferir, esconder, evitar, rejeitar, manipular, ajudar, exigir, etc.). Elas vêm em combinação e variam em
intensidade, e precisam ser colocadas em prioridades.
5. Ações - Incluem os “feitos” passados, presentes e futuros. São baseados nas intenções, nos desejos. A pessoa age dependendo da intenção
que é prioritária. Uma medida da importância do desejo é sua ação. Por exemplo, o crente fala que a oração é um desejo de sua vida. É uma
de suas ações? Ou não?
Deixe-me ilustrar o funcionamento da Roda de Percepções na minha experiência. Uma manhã, eu resolvi fazer um almoço todo
especial para agradar ao meu marido e para realmente “curtir” a presença dele durante a hora do almoço (minha intenções). Eu me reforcei e
preparei um almoço muito gostoso (minha ação). Meio dia chegou, mas não o meu marido (as sensações). Depois de meia hora, comecei a
pensar: “Puxa! ele está demorando demais. Ele não tem respeito por mim. Ele não acha que o nosso almoço junto tem importância (as
minhas interpretações). Eu estou cansada e com fome (sensações) e eu estou ficando zangada com ele (sentimentos). Eu vou comer sozinha
(intenção), e ele vai pagar pela demora (a intenção de feri-lo)”. Mas a este ponto, eu parei e lembrei da roda de percepções. Eu reparei as
minhas primeiras intenções (agradá-lo e curtir sua presença) e decidi que elas eram mais importantes do que as segundas (fazê-lo pagar e
feri-lo). Percebi que estava interpretando sua demora, e que os meus sentimentos estavam baseados nestas interpretações. Assim, eu resolvi
sentar e esperar com calma a sua chegada (ações baseadas nos meus desejos originais). Logo, ele chegou com uma boa explicação pela
demora, e nós não perdemos a oportunidade de compartilhar uns momentos bem gostosos de intimidade.
O segredo de comunicação efetiva é prestar atenção a todos os cinco aspectos de comunicação em toda e qualquer oportunidade.
Assim, estão sendo criadas mais chances para o crescimento e a prática de intimidade, amor, perdão, unidade e harmonia no seu casamento.
Tarefa da Semana — 2 ª Leitura
A ARTE DE COMPREENDER
INTRODUÇÃO
O desejo de ser compreendido é um dos mais profundos do ser humano. Quantas vezes uma pessoa se entristece e desanima, ao sentir:
“Eu não fui compreendido...” Uma das grandes consolações do cristão é saber que, mesmo quando não há quem o compreenda, Deus o
compreende. Deus disse ao profeta Samuel: “... O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (l
Sam. 16:7). (Veja também: Sal. 139:2; Mat. 9:4; João 2:25).
Sim. Deus nos compreende. Todavia, existe uma grande necessidade de desenvolvimento, por nossa parte, da arte de compreendermos
uns aos outros. Vemos a crise da compreensão focalizada na vida dos adolescentes. Um escritor, escrevendo a respeito deles, d isse o
seguinte:
“Reparem, eles já não são obedientes como antes, quando eram crianças. Estão grandes e crescidos, é verdade, mas lhes falta a
ponderação e o bom-senso dos adultos. São diferentes das crianças, e diferentes dos adultos”.
“Sim, quanto às mudanças que ocorrem na adolescência, pais e mestres as percebem... Mas muitas vezes não é compreendida. Não
sendo compreendida, não pode ser aceita, e, mais grave ainda, não pode ser orientada... O essencial, sob o ponto-de-vista educacional, é
compreender, seja em que idade for, a fim de poder ajudar eficientemente. Compreender para orientar”.1
Sim, a crise da compreensão agrava-se e focaliza-se na vida do adolescente. Ela não se limita, porém, a esta faixa de idade. Acompanha o ser
humano ao longo de sua vida.
Entendemos que o lar feliz é caracterizado por uma compreensão mútua entre os membros da família. Esta compreensão não é estática. Ela
acompanha o crescimento e o amadurecimento de todos os membros da família, durante a vida toda. Não parte somente dos pais, em direção
aos filhos. Antes, é uma experiência nos dois sentidos; é um esforço mútuo. Os cônjuges se esforçam na sua compreensão entre si, um
compreendendo e ajudando o outro. O casal acompanha bem de perto o crescimento e o desenvolvimento dos filhos, empenhando-se em
compreender o que se passa em cada fase destas vidas que lhe são tão preciosas. Os filhos, por sua vez, acompanham e procuram
compreender o que se passa na vida de seus pais, e na vida de seus irmãos.
A compreensão é o elo, é a ponte, que une as gerações. Resolve os conflitos que naturalmente surgem, o produto do ponto-de-vista de
gerações diferentes que vivem debaixo do mesmo telhado, dentro do mesmo lar. A compreensão é a manifestação do amor cristão.
Intenção Sensação
Sentimento Interpretação
Tarefa da Semana 1
Avaliação
Ignorando o conflito
Outra maneira
1. Afastar-se do conflito
5. Resolver o conflito
Conflitos São Inevitáveis, Logo:
2. Reconheça o Inevitável
a. Há Conflitos de Valores
b. Há Conflitos de Perspectivas
c. Há Conflitos de recursos
limitados
a. O conflito oferece oportunidade para nos conhecermos melhor, para nos avaliarmos, para
desenvolver nosso amor, respeito e para crescermos como pessoas.
g. Dê algumas sugestões de como você pode mudar sua atitude ou comportamento para ajudar a
resolver o problema.
h. Orem juntos, confessando sua parte de culpa no problema e pedindo orientação de Deus e graça
suficiente para operar mudanças em sua vida.
4º Encontro — AMOR, a Motivação para o Casamento
Vamos avaliar o material que vocês leram em casa e aplicar em seu relacionamento conjugal. Como os conflitos têm
sido enfrentados? Que atitude seria construtiva para que os conflitos contribuíssem para a melhoria do relacionamento?
O que cada um deveria mudar para facilitar a compreensão dos conflitos?
Escreva qual das 5 linguagens acima é a que mais lhe agrada. Escreva, também, qual dessas você pensa ser a
linguagem do seu par. Depois compartilhem suas impressões e descubram suas linguagens.
5º Encontro — As Fases dos Relacionamentos
Estágios do Casamento (Livro: Paixão, como Manter Viva a Chama do Amor, H. Norman Wright).
Assim como acontece nas etapas da construção civil, os cônjuges devem conhecer as etapas do relacionamento para
enfrentá-las, vencendo seus desafios e usufruindo de peculiaridades - Lucas 14:28-30.
1º Estágio: Fantasia
O Primeiro estágio do casamento é chamado de “Tempo de Fantasia” e pode durar até o terceiro ano. Esse é o período
em que a pessoa inclina-se a pensar que tudo acerca de seu cônjuge é maravilhoso. Se descobrir falhas durante este
período, elas parecerão interessantes e não perturbadora. Mas, para alguns casais este estágio dura apenas meros 3
meses. É a etapa de definição dos termos e das funções conjugais. È também um período de conhecer e compreender
as diferenças. É neste tempo que se requer um aprendizado mútuo sobre o outro. Neste período o casal deve criar
novas relações com suas famílias de origem buscando a sua real independência. Nestes primeiros anos aponta-se o
desafio de transformar o amor do noivado, marcado pelo romance, pelo amor à vida conjugal, marcado pelo
compromisso e lealdade.
2º Estágio: Transigências (Mudanças)
O Segundo Estágio do casamento já foi descrito como uma transigência, podendo perdurar até o sétimo ano. Durante
este estágio o casal se depara com desapontamentos mútuos. Cada um percebe que o outro fica perturbado com as
características e hábitos do outro. Cada um tenta mudar o outro e ao mesmo tempo tenta mudar a si mesmo. Ocorrem
sinais de desgastes da relação. É um estágio muito perigoso, no qual muitos casais preferem romper a relação a pagar o
preço de fazer os ajustes necessários. É um estágio para avaliação e aperfeiçoamento das atitudes.
3º Estágio: Conflito com a Realidade
O Terceiro Estágio é intitulado de “Conflito com a Realidade” e pode estender-se até o décimo ano. Neste tempo os
cônjuges percebem que aconteceram algumas mudanças que eles queriam, mas outras não aconteceram e parece que
não vão mais acontecer. É importante saber que somos limitados e imperfeitos e que nenhum é capaz de viver à altura
das expectativas do outro. Ambos terão que aprender a entender e a aceitar as imperfeições de seu cônjuge.
4º Estágio: Decisão
O Quarto Estágio do Casamento é um período de Decisão, e usualmente ocorre até o décimo quinto ano da vida em
comum. Neste estágio aceita-se melhor a realidade do relacionamento, mas, com freqüência, aparecem sentimentos
confusos a respeito da relação. É nítido que alguns pontos ‘negativos’ do outro estão nele para ficar e aí indaga-se se os
pontos positivos compensam manter a relação. Um questão que surge é: Posso (ou quero) fazer as mudanças
necessárias para ajustar-me (adaptar-me) às áreas que não mudaram no meu cônjuge, a fim de que esses conflitos não
interfiram no crescimento constante do nosso casamento?”
5º Estágio: Separação
O Quinto Estágio é o Período da Separação e, na maioria dos casais, ocorre até o vigésimo ano. Manifesta-se de várias
maneiras. Para alguns casais, o conflito principal consiste em decidir se eles permanecerão vivendo juntos, ajustando-
se, cooperando, e envidando os esforços necessários para que o casamento dê certo, ou então se separarão e
divorciarão. A separação pode ocorrer mesmo quando os casais permanecem morando sob o mesmo teto. Muitos casais
agem como se fossem solteiros em suas atitudes e em seu comportamento um em relação ao outro. Algumas pessoas
"separam-se" em suas atitudes, permanecem juntos mas não compartilham suas vidas e não se importam com a vida do
outro. Esse estágio é um dos mais dolorosos períodos na jornada do casamento. Termina quando ambos começam a
falar sobre maneiras específicas de modificarem as suas vidas, a fim de que o seu casamento não sucumba. Em muitos
casos, é mister algum tipo de crise para que ocorra aquele diálogo que é capaz de salvar o seu casamento. E quando
esse esforço tem começo, a pessoa sente o alívio de saber que seu cônjuge importa-se o bastante para tentar encontrar
a solução. A experiência dolorosa de resgatar um casamento pode levar a um nível mais profundo de apego de um
cônjuge pelo outro.
6º Estágio: Reestruturação – Juntos Novamente
O sexto estágio tornou-se conhecido como Juntos Novamente. Esse estágio ocorre quando, apesar do que já aconteceu
no casamento e das áreas de diferenças entre os cônjuges, o casal percebe que querem continuar casados. A lealdade
é renovada, o que permite que o desenvolvimento do matrimónio prossiga. E então a separação e o divórcio não mais
são opções.
7º Estágio: Nova Liberdade
O sétimo e último estágio do casamento chama-se Nova Liberdade e, geralmente, ocorre após o vigésimo ano do
casamento. Cada cônjuge é liberado das pressões advindas das tentativas de ajustamento, e, daí por diante, o
relacionamento pessoal flui de forma mais confortável. Cada cônjuge sente-se aceito pelo outro e também aceita muito
mais prontamente o outro. O crescimento individual tem uma maior oportunidade de ocorrer, durante esse período,
porquanto ambos os cônjuges sentem-se livres para explorar novas maneiras de acharem realização pessoal. Para
muitos casais, a satisfação conjugal aumenta durante esse estágio.
Tarefa da Semana
Como o Esposo Demonstra Seu Amor Como a Esposa Demonstra Seu Amor
6º Encontro — O Sexo no Casamento
a. O Sexo na perspectiva do seu inventor - Gen. 1:27, 28 e 31;
(27) Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (28)
Deus os abençoou, e lhes disse: "Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra!
Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela
terra". … (31) E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom. Passaram-se a tarde e a
manhã; esse foi o sexto dia.
- Quem inventou o sexo?
- Qual o conceito que o Criador deu para a sua criação, incluindo o sexo?
- Qual a função primordial do sexo?
b. A Importância do Sexo no Casamento — Provérbios 5:15-20
15 Beba das águas da sua cisterna, das águas que brotam do seu próprio poço. 16 Por que deixar que
as suas fontes transbordem pelas ruas, e os seus ribeiros pelas praças? 17 Que elas sejam
exclusivamente suas, nunca repartidas com estranhos. 18 Seja bendita a sua fonte! Alegre-se com a
esposa da sua juventude. 19 Gazela amorosa, corça graciosa; que os seios de sua esposa sempre o
fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela. 20 Por que, meu filho, ser desencaminhado
pela mulher imoral? Por que abraçar o seio de uma leviana?
- O que o texto ensina sobre o propósito do sexo na vida do casal?
- Quais os perigos de não usarmos corretamente nossa função sexual?
- O Sexo é visto aqui com uma função de promover prazer e satisfação para o casal e não apenas para procriação.
- O Casamento é mostrado como a fonte de satisfação sexual com a aprovação do criador.
- Então, devemos fazer do casamento esta fonte de prazer e satisfação sexual. (19)
- Mesmo tendo a fonte de satisfação sexual no casamento, o homem pode se sentir tentado a buscar outras fontes
não legítimas. (20)
- A mulher, alem de ser fonte, também tem necessidades sexuais que devem ser satisfeitas pelo marido.
- Mesmo tendo uma fonte de satisfação sexual no casamento, a mulher pode se sentir tentada a saciar sua
necessidade sexual fora do casamento. (17)
A Esposa diz:
… vinho que flui suavemente para o meu amado, escorrendo suavemente sobre os lábios de quem já vai
adormecendo. 10 Eu pertenço ao meu amado, e ele me deseja. 11 Venha, meu amado, vamos fugir para o campo,
passemos a noite nos povoados. 12 Vamos cedo para as vinhas para ver se as videiras brotaram, se as suas flores
se abriram e se as romãs estão em flor; ali eu lhe darei o meu amor. 13 As mandrágoras exalam o seu perfume, e à
nossa porta há todo tipo de frutos finos, secos e frescos, que reservei para você, meu amado.
Leiam Deuteronômio 6.4-9 e façam um plano de ação para desenvolver a espiritualidade no lar.
Deuteronômio 6.4-9
4 "Ouça, ó Israel: O SENHOR, o nosso Deus, é o único SENHOR. 5 Ame o SENHOR, o seu
Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. 6 Que todas
estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. 7 Ensine-as com persistência a
seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando
pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. 8 Amarre-as como um sinal nos braços
e prenda-as na testa. 9 Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões.
7º Encontro — O Lugar de Deus na Família
PRELÚDIO
ENTRADAS
MÚSICAS CANTADAS
SERMÃO NUPCIAL
CERIMÔNIA DAS ALIANÇAS
CERIMÔNIA DA BÍBLIA
BÊNÇÃO PATERNA
CUMPRIMENTOS
RECEPÇÃO SOCIAL
1
Imídio Nérici, ADOLESCÊNCIA: O DRAMA DE UMA IDADE; fundo Cultural Brasil-Portugal, 1967, 3ª edição, p.16.
2
Pat Thompson, SPECIAL SKILLS FOR MISSION ACTION, WMU, Birmingham, Ala., p.16.