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Genéticos: estudos com pacientes portadores de TOC e seus familiares sugerem a influência
de fatores genéticos na manifestação dessa doença.
Temperamentais: afetividade negativa
Ambientais: - abuso físico e sexual
- estresse
Critérios Diagnósticos
A. A preocupação com um ou mais defeitos ou falhas percebidas na aparência física que não
são observáveis ou que parecem leves para os outros.
B. Em algum momento durante o curso do transtorno, o indivíduo executou comportamentos repetitivos (p.
ex., verificar-se no espelho, arrumar-se excessivamente, beliscar a pele, buscar tranquilização) ou atos
mentais (p. ex., comparando sua aparência com a de outros) em resposta às
preocupações com a aparência.
C. A preocupação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas importantes na vida do indivíduo.
D. a preocupação com a aparência não é mais bem explicada por preocupações com a gordura ou o peso
corporal em um indivíduo cujos sintomas satisfazem os critérios diagnósticos para um transtorno alimentar.
Especificar se:
- Com dismorfia muscular: o indivíduo está preocupado com a ideia de que sua estrutura corporal é muito
pequena ou insuficientemente musculosa. O especificador é usado mesmo que o indivíduo esteja preocupado
com outras áreas do corpo, o que com frequência é o caso.
- Indicar o grau de Insight em relação às crenças do transtorno dismórfico corporal (p.ex., “Eu pareço feio”,
ou “Eu pareço deformado”)
~ com insight bom ou razoável: O indivíduo reconhece que as crenças do transtorno dismórfico
corporal são definitiva ou provavelmente não verdadeiras ou que podem ou não ser verdadeiras.
~ Com insight pobre: O indivíduo acredita que as crenças do transtorno dismórfico corporal são
provavelmente verdadeiras.
~ Com insight ausente/crenças delirantes: o indivíduo está completamente convencido de que as
crenças do transtorno dismórfico corporal são verdadeiras.
Risco de suicídio
- As taxas de ideação suicida e tentativas de suicídio são altas tanto em adultos quanto em
crianças/adolescentes com transtorno dismórfico corporal.
Critérios Diagnósticos
A. Beliscar a pele de forma recorrente, resultando em lesões.
B. Tentativas repetidas de reduzir ou parar o comportamento de beliscar a pele.
C. O ato de beliscar a pele causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas da vida do indivíduo.
D. O ato de beliscar a pele não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., cocaína) ou a outra
condição médica (p. ex., escabiose).
E. O ato de beliscar a pele não é mais bem explicado pelos sintomas de outro transtorno mental (p. ex.,
delírios ou alucinações táteis em um transtorno psicótico, tentativas de melhorar um defeito ou falha
percebida na aparência no transtorno dismórfico corporal, estereotipias no transtorno de movimento
estereotipado ou intenção de causar danos a si mesmo na autolesão não suicida).
Genéticos e fisiológicos: é mais comum em indivíduos com TOC e em membros da sua família de primeiro
grau do que na população geral.
Transtorno de Acumulação
Critérios Diagnósticos
A. Dificuldade persistente de descartar ou de se desfazer de pertences, independente do seu valor
real.
B. Esta dificuldade se deve a uma necessidade percebida de guardar os itens e ao sofrimento
associado ao descartá-los.
C. A dificuldade de descartar os pertences resulta na acumulação de itens que congestionam e obstruem as
áreas em uso e compromete substancialmente o uso pretendido. Se as áreas de estar não estão obstruídas, é
somente devido à intervenções de outras pessoas (p. ex., membros da família, funcionários de limpeza,
autoridades.
D. A acumulação causa sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em
outras áreas importantes da vida do indivíduo (incluindo a manutenção de um ambiente seguro para si e para
os outros).
E. A acumulação não é devida a outra condição médica (p. ex., lesão corporal, doença cerebrovascular,
síndrome de Prader-Willi)
A acumulação não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno mental (p. ex.,
obsessões no transtorno obsessivo-compulsivo, energia reduzida no transtorno depressivo maior, delírios na
esquizofrenia ou outro transtorno psicótico, déficits cognitivos no transtorno neurocognitivo maior,
interesses restritos no transtorno do espectro autista).
Especificar se:
- Com aquisição excessiva: se a dificuldade de descartar os pertences está acompanhada pela
aquisição excessiva de itens que não são necessários ou para os quais não existe espaço disponível.
- Com insight bom ou razoável: o indivíduo reconhece que as crenças e os comportamentos
relacionados à acumulação (relativos à dificuldade de descartar itens, à obstrução ou à aquisição excessiva)
são problemáticos
- Com insight pobre: o indivíduo acredita que as crenças e os comportamentos relacionados à
acumulação (relativos à dificuldade de descartar itens, à obstrução ou à aquisição excessiva) não são
problemáticos apesar da evidência em contrário.
- Com insight ausente/ crenças delirantes: o indivíduo está completamente convencido de que as
crenças e os comportamentos relacionados á acumulação (relativos à dificuldade de descartar itens, à
obstrução ou à aquisição excessiva) não são problemáticos apesar das evidência em contrário.
Tricotilomania
Critérios diagnósticos
A. Arrancar o próprio cabelo de forma recorrente, resultando em perda de cabelo.
B. Tentativas repetidas de reduzir ou parar o comportamento de arrancar o cabelo.
C. O ato de arrancar cabelo causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outra áreas importantes da vida do indivíduo.
D. O ato de arrancar cabelo ou a perda de cabelo não se deve a outra condição médica (p. ex., uma condição
dermatológica).
O ato de arrancar cabelo não é mais bem explicado pelos sintomas de outro transtorno mental (p. ex.,
tentativas de melhorar um defeito ou falhas percebidos na aparência, no transtorno dismórfico corporal).