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NATAL/RN
2017
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NATAL/RN
2017
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DEDICATÓRIA
RESUMO
ABSTRACT
The preservation of local cultural symbols brings with it the historical and social
comprehension from people who produced them. This understanding becomes
increasingly important whereas the self knowledge is an initial step to the critical
exercise. Observing that the not latest process of globalization didn’t appear
inclusive to the peripheral regions of the world, this thesis intends to redeem a
brazilian popular knowledge - The construction of rabecas - that is continually
disappearing without being able to re-enter the new generations. The technical
record from the construction of this instrument, so adaptable to the accessible
resources in its fabrication, will work as a manual to new luthiers who hasn’t a
master to teach them this craft. The disclosure of this thesis, not only physically
but also virtually, will have a symbolic an directional impact over the
globalization, making us question about the way it happens and broaden our
horizons to the new ways it could take.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 9
2. OBJETIVOS 11
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 12
4.1 FERRAMENTAS 17
8. ACABAMENTO 35
8.3 ENVERNIZAGEM 36
9. ENCORDOAMENTO E AFINAÇÃO 36
9.2 AFINAÇÃO 36
10. PROJETOS 38
1. INTRODUÇÃO
Partindo deste manual, cada luthier com suas próprias experiência terá
toda a autonomia de testar novas ideias e de alterar o projeto que
disponibilizamos, mediante os seus próprios interesses sonoros e
disponibilidade de recursos.
2. OBJETIVOS
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1.2 Macias:
3.1.3 Flexíveis:
O tampo superior é vazado por duas formas semelhantes a “S’s”, que são
muito comuns nos instrumentos de arco. Neste tampo, também encontramos
peças externas como a ponte e o estandarte, além de uma pequena
reentrância que serve de encaixe ao braço. Já o tampo inferior não é vazado e
possui, na parte anterior, um encosto para a região inferior do braço. Ambos
podem ser planos ou abaulados.
B) Laterais:
As laterais unem os tampos, fechando a caixa acústica (garantindo que o
som escape somente pelos S’s) e dando resistência à rabeca. A madeira a se
utilizar nessas regiões deve ter uma espessura mais fina (2 a 3mm) e flexível,
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para que resista ao processo de curvatura (responsável por dar forma à essas
partes).
3.3.2 Braço:
Pela proximidade das duas peças, concluí que seria melhor construí-las
acopladas e inseridas no centro da junta das laterais. A madeira que melhor
segue as características é a madeira dura, pois suportará bem a tração
originada pelo estandarte e terá uma ótima vibração.
B) Alma:
A) Cravelhas:
B) Ponte:
C) Estandarte:
D) Espelho e pestana:
3.3.5 Arco:
madeira que prenderá um conjunto de fios (crina) que ficarão em contato com
as cordas no momento em que se tocar o instrumento.
4.1 FERRAMENTAS
● Conjunto de grosas;
● Lixadeira elétrica e lixas grossa e fina;
6.1.1 Plotagem:
Para dar forma aos tampos opte pela ferramenta mais acessível e
segura, considerando a sua experiência e destreza. Numa escala crescente de
melhor acabamento, as serras manuais, tico-tico ou de fita são exemplos de
ferramentas que você poderá usar neste procedimento.
O perfil dos tampos pode ser plano, como o deste projeto, ou abaulado.
Para fazer este segundo, utilize uma lixadeira e retire material do centro das
faces voltadas ao interior do instrumento e nas faces externas dos tampos, lixe
a região mais próxima das bordas. Tome cuidado para não reduzir demais a
espessura do tampo e acabar furando-o ou deixando-o frágil.
6.2.1 Plotagem:
FIGURA 8. Braço da Rabeca sendo cortado por serra de fita (ACERVO PESSOAL, 2018).
altura de 70mm, utilizando como centro das bases o próprio centro do braço) e
trace uma reta no centro desta seção. Para esse procedimento, utilize uma
furadeira com uma broca de 8mm de diâmetro e execute, seguindo a reta
central, furos rentes entre si de uma base a outra do trapézio, formando uma
espécie de fenda contínua quando unidos, tomando cuidado para que as
marcações do projeto sejam respeitadas. Para que a profundidade dos furos
não trespasse a ideal, prenda um pedaço de fita ou marque com giz a medida
dessa profundidade na broca, para lhe servir como referência durante a
execução desta tarefa.
FIGURAS 13 e 14. Sedes das cravelhas na Mão da Rabeca (ACERVO PESSOAL, 2018).
OBSERVAÇÃO:
6.3.1 Plotagem
FIGURA 17. Furo no centro do Apoio das laterais (ACERVO PESSOAL, 2018).
6.4.1 Plotagem
6.4.2 CRAVELHAS
FIGURA 18. Inscrição com o gabarito das Cravelhas (ACERVO PESSOAL, 2018).
C) Acabamentos Iniciais
Para iniciar cada perfuração interna, utilize uma broca de 4mm para
fazer o furo de centro. Com uma serra de fita, encaixando-a dentro dos furos,
dê a forma dos mesmos.
superior do arco sendo 8mm distante da base inferior do retângulo. Utilize uma
lixadeira para conferir a este uma uniformidade maior.
FIGURAS 26, 27 e 28. Detalhes do seção transversal e perfil do espelho (ACERVO PESSOAL,
2018).
FIGURAS 30 e 31. Gabarito e Processo de curvatura das laterais (ACERVO PESSOAL, 2018).
6.6.1 Plotagem
FIGURAS 34, 35 e 36. Furação das sedes da crina do Arco (ACERVO PESSOAL, 2018).
FIGURAS 38 e 39. Marcações das seções dos encaixes com os tampos (ACERVO PESSOAL,
2018).
FIGURA 40. Fixação do Braço e do apoio das laterais com o tampo inferior (ACERVO
PESSOAL, 2018).
Para encaixar a Alma, como ela tem a mesma altura da lateral, basta
passar um pouco de cola para madeira em suas duas extremidades e
posicioná-la na região central do interior do corpo da rabeca, próxima a fenda
dos S’s, pela abertura das laterais.
prenda a estrutura montada com morsas, tomando cuidado para que o conjunto
fique bem fixo, mas sem machucar a madeira.
FIGURAS 44, 45 e 46. Encaixe das laterais no Corpo da Rabeca (ACERVO PESSOAL, 2018).
O encaixe das cravelhas deverá ser bem firme para que seja possível
segurar a tensão das cordas. Repare a sequência alternante de furos. O furo
de menor diâmetro (7mm) indicará a sede da ponta cilíndrica da cravelha e,
consecutivamente, a posição da peça.
das pontas da crina. Esticando a segunda ponta pelo outro furo, repita o
mesmo processo com o encaixe. Deixe secar a peça por doze horas.
FIGURAS 52 e 53. Encaixes para prender a Crina e Arco com Crina encaixada (ACERVO
PESSOAL, 2018).
8. ACABAMENTO
A cola para acabamento é uma mistura que será passada entre a junção
dos tampos com as laterais, com o apoio das laterais e com o braço,
objetivando fechar os espaços vazios e aprimorar a funcionalidade da caixa
acústica do instrumento. Ela poderá ser passada também caso ocorram
rachadura ou rompimentos na madeira durante o processo.
8.3 ENVERNIZAGEM
9. ENCORDOAMENTO E AFINAÇÃO
9.2 AFINAÇÃO
10. PROJETOS
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