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Método

prático
para
pífaro
Partituras fáceis com solfejos

Igor Flautista
Produção independente
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Método prático para
pífaro
Partituras fáceis com solfejos

Igor Flautista

Dedicado a todos os músicos do Brasil.

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Importante:

Todos os direitos reservados. Proibida a


reprodução total ou parcial deste conteúdo.
Respeite a lei.
Toda e qualquer menção a marcas feitas
neste material tem intuito meramente
didático.

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Sumário

Prefácio 6
Falando do pífaro 7
Escalas musicais 9
Atirei o Pau no Gato 10
Alecrim 10
A Dona Aranha 11
Adeste Fideles 12
Peixe Vivo 13
Bella Ciao 13
Bambalalão 14
Berceuse 15
Chariots of Fire 15
Sinfonia nº 9 16
Asa Branca 16
Tourdion 17
Amazing Frace 17
Kumbaya 18
When the Saints 18
Scarborough Fair 19
Douce Dame Jolie 19
A Loja do Mestre André 20
Considerações Finais 21

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Prefácio
Olá! Meu nome é Igor Flautista, e você está lendo neste
momento o Método Prático para Pífaro – partituras fáceis com
solfejos.

O pífaro (chamado também de pífano ou pife) é um instrumento


de origem medieval, e consiste em uma flauta transversal de menor
diâmetro e som mais estridente. Foi amplamente utilizado como
instrumento militar, devido ao seu potencial sonoro. Pode ser feito de
materiais diversos, como madeira, metal, osso, ou resina.

No Brasil, é comum na região Nordeste, onde é amplamente


difundida a versão do instrumento com seis furos. Atualmente, o
pífaro mais comum em nosso mercado é aquele industrial,
confeccionado em resina ABS, de certa marca japonesa. É sobre este
instrumento, especificamente, que trato neste método.

Por ser este o pífaro mais comum no mercado brasileiro (pode-


se dizer que se trata de um monopólio), muitas pessoas o utilizam, e
naturalmente sentem falta de materiais didáticos que se apliquem
exclusivamente a ele. Pensando nisso, é que desenvolvi o presente
método, e espero sinceramente que seja de grande valia para quem
dele se utilizar.

Gratidão!!!

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Falando do pífaro
O pífaro possui uma embocadura, como a da flauta transversal.
Logo, é necessário que a(o) musicista pratique esta embocadura, a fim
de dominá-la, uma vez que é uma boquilha menor e demanda mais
precisão dos lábios. Com relação a digitação (dedilhados) do pífaro,
esta guarda grande similaridade a da flauta doce soprano germânica –
aliás, comumente quem vai tocar pífaro já toca flauta doce.
A forma de empunhar o pífaro para tocá-lo é quase idêntica a da
flauta doce:

POLEGAR ESQUERDO  INDICADOR ESQUERDO


 MÉDIO ESQUERDO
 ANULAR ESQUERDO

 INDICADOR DIREITO
 MÉDIO DIREITO
 ANULAR DIREITO
 MÍNIMO DIREITO

De acordo com o manual de instruções do fabricante, assim são


as digitações das notas musicais naturais no pífaro:

        
        
        

        
        
        
        

DO RE MI FA SOL LA SI DO RE

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Interessante notar o detalhe do apoio com o dedo mínimo direito, no
furo ao pé do pífaro – detalhe este que o aproxima da digitação da
flauta transversal. Aliás, o pífaro industrial parece ter sido criado com
o intuito de ser um preâmbulo para musicistas que, em porvir, irão
tocar aquele instrumento.

O pífaro é um instrumento afinado em dó, e é parcialmente


cromático, isto é, não emite satisfatoriamente todos os sustenidos e
bemóis. As notas musicais cromáticas que o pífaro produz, embora
possam não soar muito afinadas, são estas:

   
   
   

   
   
   
   

FA# SOL# SIb DO#


SOLb Lab LA# Reb

As notas MI, FA, SOL, LA, SI e DO da segunda oitava soam


uma oitava acima, quando utilizada a respectiva pressão dos lábios.

Utilizando as notas musicais aqui apresentadas, desenvolvi


partituras com solfejos, para serem tocadas com o pífaro. Os solfejos
estão colocadas nas partituras, à guisa de letra. Fiz desta forma,
visando não prejudicar aos musicistas que não sabem ler partituras, ao
mesmo tempo estimulando os mesmos a aprenderem.

Por fim, as partituras com solfejos não estão organizadas em


uma ordem específica, uma vez que escolhi peças fáceis, todas, a meu
ver, no mesmo nível de dificuldade.

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9
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Considerações finais
Busquei elaborar as partituras de forma que tivessem o mínimo
de poluição visual possível. Os andamentos, indicados em M.M, são
apenas sugestões.
Se você tem alguma opinião a dar sobre este material, envie
email para igorflautista4@gmail.com. Não deixe de acompanhar, no
YouTube, ao Canal Igor Flautista.
Gratidão infinita!!!

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