Nalva Martins

1ª Edição—2013
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al de seus textos ou imagens é permitida, desde que seja referenciado pela nova
autoria ao fim de seu material. Todos os direitos reservados para Mundo das Especi-
alidades - Agosto de 2013/União Nordeste Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo
Dia -Clube de Aventureiros– Brasil - Rio Grande do Norte
“para que as crianças e jovens tenham saúde, ale-
gria, vivacidade e bem desenvolvidos músculos e
cérebro, convém que estejam ao ar livre, e tenham
ocupação e recreação bem equilibradas”. (ELLEN
G. WHITE orientação das crianças p. 339).

Devemos sempre respeitar a criança no seu modo

peculiar de “ser criança”, sem querer transforma-
las em “miniaturas”. Nesse conceito inclui-se o di-
reito de brincar, inclusive um dos artigos da de-
claração dos direitos da criança.

Este manual foi preparado com todo carinho para

que suas reuniões se tornem ainda mais diverti-
das, alegres e seja um espaço para o desenvolvi-
mento de nossas crianças. Que eles possam atra-
vés destes jogos aprender valores, valores estes
que um dia os guiará até o céu, ao lado de nosso
Jesus

Divirta-se!

Nalva Martins
Colunista da página dos aventureiros no ME
Para que possamos organizar melhor as brincadeiras,
são necessários os seguintes lembretes:

 Verifique se o local esta adequado para a atividade programada.

 O espaço deve ser disponível para todos, pois a superlotação pode causar acidentes.
 Separe os grupos por idade.
 Antes de iniciar a atividade, verifique se todas as crianças compreenderam bem as regras da brincadeira.
 Só permita que tome parte das brincadeiras crianças com boas condições de saúde.
 Faça adaptação das brincadeiras aos portadores de necessidades especiais, de maneira que possam participar, sem prejuí-
zo a sua saúde física e emocional.
 Preste atenção aos sinais de fadiga do grupo.
 Oriente as crianças para realizar as brincadeiras da melhor maneira possível evitando acidentes.
 Limite o espaço das crianças em brincadeiras em que usem vendas.
 Mantenha a área de atividade limpa.
 Atividade muito fácil causam desinteresse, indisciplina e desordem.
 Conserve o estojo de primeiros socorros em boa ordem. Aprenda a prestar os primeiros socorros, antes que as situações de
emergência surjam.
Para ministrar bem as brincadeiras o diretor(a) deve:
 Ter alegria e disposição para o trabalho.
 Aceitar as sugestões das crianças.
 Dar oportunidade para criar novos movimentos.
 Ser paciente e compreensivo, tendo iniciativa para solucionar os problemas que venham a surgir durante a recreação.
 Respeitar a individualidade – gostar de seus Aventureiros como eles são e não como gostaria que eles fossem.
 Ensinar os Aventureiros a esperar pelas instruções antes de usar qualquer material.
 Orienta-los para cuidar dos materiais, retirar e guardar pois sempre farão isso.
 Usar um vocabulário no nível dos Aventureiros, porem correto, sem gírias, palavrões ou palavras ofensivas, explicando com
clareza.
 Ser sincero e objetivo e ter uma boa conduta, pois as crianças são excelentes imitadores (todo cuidado é pouco).
 A duração da recreação pode ser entre 30 a 40 min.

Planeje, execute e avalie.

Ver e calar
Duração de 5 a 10 minutos.
Material: um objeto qualquer para esconder, de tamanho proporcional ao am-
biente e que possa ser visto.
Objetivo: desenvolver o espirito de observação e o autocontrole.

Organização::
Todos os aventureiros se retiram do salão, de maneira a não tomarem conhe-
cimento do que se passa nele. O animador esconde então, um objeto previa-
mente convencionado.

Desenvolvimento:
A um sinal do animador, os aventureiros entram no salão e começam a pro-
curar o objeto. A medida que cada um ver o objeto, diz baixinho ao animador
onde ele esta; senta-se e permanece calado. Assim se prossegue ate restar
apenas um que ainda não viu. Este pagará uma prenda e a brincadeira poderá
continuar mudando-se não só o esconderijo, mas também o objeto a ser es-
condido.
Mimica
Duração 5 a 10 minutos.
Objetivo: Desenvolver a expressão corporal.

Organização:
Formam-se as equipes. Cada uma delas envia um representante ao animador.
Este indica ao representante uma profissão ou titulo de filme, de acordo com
aquilo que se tenha deliberado previamente, para ser representado através da
mimica.

Desenvolvimento:
Uma vez informado o tema, os representantes seguem ao mesmo tempo para
junto de suas respectivas equipes, tentando faze-las entender através da mimi-
ca, o assunto combinado pelo animador (profissão ou filme). Vence a
equipe que acertar primeiro.
Brincando de fazer nós
Duração 15 a 50 minutos.
Material: Uma corda de 1m para cada par.
Objetivo: Desenvolver habilidade manual.

Organização:
Os participantes formarão par que se colocarão frente a frente. A cada par será entre-
gue uma corda de 1m. os participantes irão manter a corda em sua mão direita para
fazer nós, e a mão esquerda ficara no bolso ou sobre as costas.

Desenvolvimento:
Dado o sinal, cada par terá que executar o nó que foi solicitado, ajudando-se mutua-
mente. O vencedor será o par que conseguir fazer o nó mais rapidamente.

Observações:
Esta atividade oferece possibilidades para o aprendizado de diferentes tipos de nós.
Alias, quanto maior o numero de nós conhecido pelos pares a brincadeira fica mais
divertida.
A pomba voa?
Duração 15 minutos.
Objetivo: Concentrar a atenção e coordenar os reflexos.

Organização:
Os participantes tomam posição em forma de circulo, sem que se deem
as mãos e com certa distancia um do outro.

Desenvolvimento:
Agitando os braços como se fossem asas, o animador simula movimen-
tos de um pássaro voando. Ao mesmo tempo vai mencionando nome de
animais através da seguinte pergunta: “A águia voa?...o condor voa?...”
etc. as crianças responderão: “Sim!” ou “Não!” e somente imitarão o ani-
mador nos movimentos de voo quando se tratar de animal voador. Os
que se enganarem vão saindo. O ultimo que ficar será o vencedor.
Do contra
Objetivo: Desenvolver habilidade de concentração e coordenação motora.
Organização:
Os Aventureiros todos em pé formando um circulo, atentos as ordens do
animador. Todos os participantes devem estar distantes um do outro, para
facilitar os movimentos dos braços.

Desenvolvimento:
A um sinal dado o animador dirá: “Estender os braços para frente” e os
Aventureiros devem então “cruzar os braços”.
Quando animador disser: “Cruzar os braços”, todos de-
vem então “Estende-lo”. No inicio do jogo as ordens são
dadas mais devagar, e aos poucos mais rapidamente.