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CARDIOLOGIA
2. Semiologia cardíaca...................................................... 6
5. Síncope ............................................................................ 9
2. Semiologia cardíaca
6
CARDIOLOGIA
Dislipidemias
Alterações Dislipidemias primárias
secundárias
- Hipercolesterolemia familiar;
Elevação de - Defeito familiar apo-B-100; - Hipotireoidismo;
colesterol - Hipercolesterolemia poli- - Síndrome nefrótica.
gênica.
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ANATOMOFISIOLÓGICO-CLÍNICO PARA O ESTUDANTE DE MEDICINA
Dislipidemias
Alterações Dislipidemias primárias
secundárias
Elevação de - Hiperlipidemia familiar - Hipotireoidismo;
colesterol e combinada; - Síndrome nefrótica;
triglicérides - Disbetalipoproteinemia. - Diabetes mellitus.
- Hipertrigliceridemia familiar;
- Deficiência de LPL;
Elevação de - Diabetes mellitus;
- Deficiência de apo-CII;
triglicérides - Hiperlipidemia alcoólica.
- Hipertrigliceridemia espo-
rádica.
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CARDIOLOGIA
5. Síncope
Definição: situação em que há perda da consciência e do tônus mus-
cular, podendo persistir por períodos variáveis. Normalmente está
relacionada à situação de hipóxia cerebral, cujas causas podem ser
diversas, como será detalhado na Tabela a seguir.
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Prevalência média
Tipos ou causas
(%, variação entre estudos)
Arritmias cardíacas (exemplo: bradiarritmias
14 (4 a 26)
e taquiarritmias)
Neurológica (todas) 10
Hipotensão ortostática 1 a 14
Síncope situacional 5
Medicações 3 (0 a 7)
Síndrome do seio carotídeo 1
Doença cardíaca orgânica 3 (1 a 8)
Transtornos psiquiátricos 1a5
Causa desconhecida 5 a 20 (estudos antigos >30)
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CARDIOLOGIA
Tabela 5 - Tratamento
- Orientar sobre a condição benigna do quadro;
- Evitar eventos precipitantes;
Síndromes neurome-
- Reconhecer os sintomas premonitórios;
diadas
- Orientar sobre manobras para abortar o episódio (como
deitar-se e manobras de contrapressão).
- Evitar desidratação, longos períodos em ortostase,
ambientes fechados e quentes e punções venosas;
- Aumentar a ingesta hídrica e de sal (na ausência de
hipertensão arterial sistêmica);
Síncope vasovagal
- Realizar exercício moderado e tilt training (treinos em
prancha de tilt table test);
- Drogas (quando há recorrência frequente ou trauma
associado): midodrina, fludrocortisona.
- Marca-passo cardíaco: para formas cardioinibitórias
Síndrome do seio ou mistas;
carotídeo - Nas formas vasodepressoras, o tratamento é seme-
lhante ao da síncope vasovagal.
- Evitar/aliviar o mecanismo de disparo: tosse, defeca-
ção, micção, estresse emocional, dor intensa;
Síncope situacional - Quando não é possível controlar o evento de disparo,
manter volemia adequada e evitar ortostase prolon-
gada.
- Evitar diuréticos, vasodilatadores e álcool;
- Evitar mudança brusca de postura, período prolonga-
do em posição supina, ambientes quentes, exercício
Hipotensão ortos- extenuante e refeições copiosas;
tática - Aumentar a ingesta hídrica e de sal;
- Elevar a cabeceira da cama durante o sono;
- Em casos de difícil controle, realizar tratamento
farmacológico (fludrocortisona, midodrina).
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- Dor precordial
Durante a anamnese do paciente, é importante diferenciar se a dor
referida é precordial ou cardíaca propriamente dita. Para tanto, deve-
se detalhar essa dor com base na sua localização, irradiação, caráter,
intensidade, duração, frequência, fatores desencadeantes, fatores de
melhora, fatores de piora, periodicidade e fatores que a acompanham
(como sudorese, náuseas e vômitos).
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CARDIOLOGIA
Doenças gastroesofágicas
- Refluxo gastroesofágico;
- Espasmo esofágico;
- Úlcera péptica e dispepsia;
- Ruptura de esôfago.
Transtornos psiquiátricos
- Transtorno do pânico e outros distúrbios de ansiedade;
- Transtornos somatoformes;
- Quadros depressivos.
Causas cardiovasculares
- Síndromes coronarianas;
- Pericardite;
- Dissecção de aorta.
Causas pulmonares
- Pneumotórax;
- Tromboembolismo pulmonar;
- Pneumonia e outras causas de pleurite.
Outras causas
- Pancreatite;
- Cólica biliar;
- Abscesso subfrênico.
7. Angina estável
Tabela 7 - Caracteres propedêuticos da dor tipo anginosa
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CARDIOLOGIA
9. Parada cardiorrespiratória
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CARDIOLOGIA
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NEFROLOGIA
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Figura 2 - Néfron
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NEFROLOGIA
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NEFROLOGIA
3. Distúrbios do potássio
Tabela 2 - Causas de hipercalemia
- Fontes exógenas: alimentos ricos em potássio
(raramente causam hipercalemia isoladamente),
suplementações oral ou intravenosa, substitutos
Carga excessiva de do sal, sangue em estoque, geofagia, solução
potássio de Collins;
- Fontes endógenas: hemólise, exercício excessivo,
lise tumoral, sangramentos digestivos, trombo-
citose, rabdomiólise, estados catabólicos.
- Menor disponibilidade de insulina;
- Diminuição da atividade adrenérgica: uso de
betabloqueadores;
- Diminuição do pH extracelular (acidose meta-
Aumento da saída de bólica);
potássio do intracelu-
- Paralisia periódica hipercalêmica;
lar – translocação de
potássio - Uso de bloqueadores neuromusculares (succinil-
colina) ou de arginina;
- Uso excessivo de digital e outras substâncias
que inibem a Na+-K+-ATPase;
- Pseudo-hipercalemia.
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4. Distúrbios do sódio
Tabela 3 - Principais causas de hipernatremia
- Perdas insensíveis: respiração e sudorese;
Perda de água - Hipodipsia;
- Diabetes insipidus central e nefrogênico.
- Perdas renais: diurese osmótica, diuréticos de
alça, fase poliúrica da necrose tubular aguda,
diurese pós-obstrutiva;
Perda de fluido
- Perdas gastrintestinais: vômitos, diarreia, fístulas,
hipotônico
sonda nasogástrica;
- Perdas pela pele: queimadura, sudorese excessi-
va, febre, exposição a altas temperaturas.
- Administração de soluções hipertônicas de sódio;
- Enemas ricos em sódio;
Sobrecarga de sódio
- Hiperaldosteronismo primário;
- Síndrome de Cushing.
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NEFROLOGIA
5. Distúrbios do cálcio
Tabela 5 - Causas de hipercalcemia
- Hipercalcemia dependente do PTH;
- Hiperparatireoidismo primário;
- Hiperparatireoidismo terciário;
- Hipercalcemia hipocalciúrica familiar;
- Hipercalcemia secundária ao lítio;
- Hipercalcemia independente do PTH.
Oncogênica
- Dependente de PTHrp;
- Metástases osteolíticas e mieloma múltiplo.
Excesso de vitamina D
- Intoxicação por vitamina D;
- Doenças granulomatosas: aumento da conversão de 25-hidroxivitamina
D em 1,25-hidroxivitamina D por aumento da expressão da enzima
alfa-1-hidroxilase na lesão;
- Síndrome de Williams.
Outras causas
- Tireotoxicose;
- Insuficiência adrenal;
- Insuficiência renal aguda;
- Injúria renal crônica com doença óssea adinâmica;
- Imobilização;
- Feocromocitoma;
- Doença de Jansen;
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Outras causas
- Doença de Paget.
Drogas
- Intoxicação por vitamina A;
- Síndrome leite-álcali;
- Diurético tiazídico;
- Antiestrogênicos (tamoxifeno);
- Ganciclovir;
- Lítio.
- Tratamento
O tratamento da hipocalcemia leve assintomática baseia-se na reposi-
ção de cálcio pela dieta ou por meio de carbonato ou citrato de cálcio;
em casos de hipocalcemia sintomática, gluconato de cálcio 1 a 2g, em
10 a 20 minutos, em SF a 0,9%; após, reposição intravenosa de 0,5 a
1,5mg/kg/h de cálcio elementar + calcitriol 0,25 a 0,5µg/d; em caso de
hipomagnesemia, sulfato de magnésio 2g, em SF a 0,9% 100mL, em 10
minutos; e, na hipocalcemia crônica e no hipoparatireoidismo, reposição
oral de cálcio com cálcio elementar 1,5 a 2g/d + calcitriol 0,25 a 1µg/d.
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NEFROLOGIA
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NEFROLOGIA
Classificação da albuminúria
persistente
(descrição e variação)
Moderadamente
mente elevado
Normal e leve-
Severamente
elevado
elevado
A2
A3
A1
3 a 30mg/mmol
30 a 300mg/g
>30mg/mmol
<3mg/mmol
>300mg/g
<30mg/g
Normal ou
G1 ≥90
elevado
Classificação da TFG (mL/min/1,73m2 ) –
Levemente
G2 60 a 89
reduzido
descrição e variação
Leve a mode-
G3a radamente 45 a 59
reduzido
Moderado a
G3b severamente 30 a 44
reduzido
Severamente
G4 15 a 29
renal
Observação:
- Verde: baixo risco (se nenhum outro marcador de doença renal, sem IRC);
- Amarelo: risco moderadamente elevado;
- Laranja: risco alto;
- Vermelho: risco muito elevado.
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NEFROLOGIA
Medicações anti-hipertensivas
Meta PA sistólica <130mmHg e diastólica <80mmHg
Em todos os portadores de insuficiência renal, de forma
IECA e ARA-
especial, nos diabéticos, na insuficiência cardíaca e
-II são de 1ª
quando relação albumina-creatinina na 1ª urina da manhã
escolha
≥200mg/g
- Devem-se aumentar as doses e/ou associar novas classes
Seguimento anti-hipertensivas, até alcançar os objetivos;
- Tratar outros fatores de risco cardiovasculares.
Autoridades (National Kidney Foundation) recomendam
Proteinúria níveis de PA ainda menores se proteinúria >500mg/g
(proteína/creatinina urinária)
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NEFROLOGIA
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ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
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