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GRAÇA ASTRONÔMICA

Publicado em 18 de novembro de 2010por prof.joselopes


GRAÇA ASTRONÔMICA
Mensagem para PIB Jandira/SP – Por Pr. J. Lopes
Os céus revelam a Glória de Deus – Salmos 19:1-14
A excelência da criação na Palavra de Deus

Sobre o tema Graça Astronômica, baseado no salmo 19, desejamos falar hoje
sobre um Deus indescritível. Como sabemos que Deus é indescritível? E Ele é
indescritível.
Isto não é um tour que se chama indescritível porque alguém(Cris) tem uma
música chamada “indescritível”.
Se chama indescritível porque a PALAVRA é sobre um Deus que realmente é
indescritível.
Existem poucas palavras que diz que viemos aqui para adorar um Deus
indescritível.
Você pergunta: Como sabemos disso?
Respondo: Basta você sair em uma noite escura e olhar para o céu, e quando
você olhar, saberá que Esse Deus, que louvamos neste dia aqui agora vai além
dos nossos sonhos mais inexplicáveis.
A Bíblia diz… e, eu amo a forma como o Salmista escreveu: “Os céus revelam a
Glória de Deus”.
Não servem somente para segurar estrelinhas brilhantes! Elas estão nos céus
gritando para aqueles que estão em baixo: “DEUS É MARAVILHOSO, ELE É
INCOMENSURÁVEL, ELE É INCRÍVEL, É INSPIRADOR!”
Ele é maior do que você sonhou. Maior do que a sua maior oração. Maior que o
maior passo de fé que você já deu.
Esse Deus é estonteante! Basta olhar para o alto. E a Bíblia diz: “Os céus
declaram a Glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de suas mãos”.
“Dia após dia” o Salmista escreveu, deles emanam a palavra “e noite após noite
elas falam o que elas sabem”.
E hoje elas dizem: “não ignore Deus, e não o desconsidere,porque Deus é
enorme, Ele é gigantesco”.
Ele é maior que qualquer coisa que imaginamos Dele. São como um outdoor que
diariamente nos faz lembrar disso.
A Escritura é muito simples. Eu amo, adoro isso. Também amo a ciência. Mas a
Escritura diz; “No início, Deus criou o céu e a terra”. ÓH! Como adoro isso!
Muitos dizem que foi uma grande explosão. Pode até ser! Penso, que quando
Deus criou o céu e a terra foi realmente um grande estrondo. Penso, que foi um
evento e tanto quando Deus criou o céu e a terra. E isso não é, não é uma critica
à ciência. Porque estamos todos no mesmo caminho, para descobrir o mistério
da criação.
Alguns versículos, nos dizem: “E disse Deus:’Haja luz e então houve luz’. É
claro! Se ele pediu isso, foi isso que Ele ganhou.
E quando Ele quis luz, teve luz, e o universo passou a existir. E ele é enorme!
Nem sabemos seu tamanho. O chamamos de “Universo Conhecido”, traduzindo:
ainda não temos um telescópio grande o bastante para ver exatamente o que
Deus criou… mas quando construirmos um telescópio maior ficaremos
maravilhados. E diremos é maior do que pensamos. Há coisas mais incríveis por
aí que nunca vimos. E Deus, rindo diz: “é parabéns, só tem isso ai?
Construam um maior ainda, e quando voltarem mostrarei algo maior ainda que
nunca viram! Jr.33.3 e Ele deve estar dizendo: “Vamos! Montem um logo, mais
rápido. Vão ficar arrepiados com as coisas que eu tenho aqui. ICo 2:9
Cientistas estão chocados. Um dos dilemas é que acham que há outros planetas
habitados. É um grande argumento.
O argumento é, se o universo é só uma morada para nós, já é grande demais,
penso: “É isso mesmo!” é um pouco grande demais para ser somente uma
morada para nós.
Mas se o propósito principal do universo não for ser de casa para nós, mas se o
propósito dele for mostrar o esplendor, a majestade a grandiosidade e a Glória
de Deus que criou tudo. Então o universo não é tão grande. O universo seria
então do tamanho certo.
Quando a luz saiu da boca de Deus… as pessoas dizem coisas sem pensar. E
dizem:”Queria estar presente quando Deus criou o mundo”. Não!, você não
gostaria de estar lá. Nem quando Ele disse “Haja luz”. Quando Ele abriu a boca,
a luz saiu voando da boca de Deus, viajando a 300 mil km/s. Essa é a
velocidade da luz, caso na tenha estudado na escola. 300 mil km/s, você pensa:
“MEU DEUS!” mais rápido do que quando passamos pelo pedágio sem parar,
para chegarmos aqui. Isso é que é rapidez. Claro!
É tão rápido que um raio de luz daria a volta na Terra por sete vezes em um
segundo. Isso é que é voar!
Saiu da boca de Deus nesta velocidade. Você não gostaria de estar lá quando Ele
abriu a boca, e a luz saiu gritando! Uma glória resplandescente como jamais se
viu ou entendeu. Mais rápido do que imaginamos. E quando Ele disse: “haja
luz” o universo se iluminou.
A Bíblia diz: “Com a palavra de Deus, o céu se fez” “a luminosidade das estrelas
ao sopro de sua boca”.
Vivemos numa parte do universo, na chamada: “Galácia da Via Láctea” é onde
você e eu moramos.
Alguns pensam que moram em: Icém, Jandira, Alphaville… não, você mora na
“Via Láctea”. Esse é o seu ‘condomínio’ no universo.
Um grande universo, onde usamos algo chamado “Ano-luz” para viajar.
O que é um ‘ano-luz’? É a rapidez com que a luz percorrem em um ano.
Sabemos que a velocidade da luz é 300 mil km/s. Então se viaja 9 trilhões de km
em um ano.
Essa é a medida, ou uma das medidas principais usadas para navegar no
universo que Deus criou.
De tão grande que é, o pé não ajuda no universo de Deus.
O metro? De nada vale no universo de Deus.
A milha? Insignificante.
O quilometro? Não ajudará você a viajar no universo de Deus.
Precisamos de uma régua de 9 trilhões de km de comprimento para medir as
coisas no universo de Deus. E a nossa casa, a “Via Láctea” surgiu.
Ela é formada por bilhões de estrelas. Sim bilhões de estrelas na “Via Láctea”
E os cientistas dizem que há centenas de bilhões de outros ‘condomínios’ e
galáxia no universo.
Aqui onde moramos, quero mostrar uma foto da Via Láctea, esta foto aqui é
uma aproximação de uma área estrelada em nossa subdivisão, tirada pelo Dr.
David Block, astrônomo da universidade Wits em Johanesburgo, África do Sul.
Dr. David Block afirma “Se contássemos as bilhões de estrelas. Uma estrela por
segundo, começando com qualquer uma, não sei qual escolher… vamos
começar com esta aqui. 1,2,3… bom não vai dar para contar todas;

Se contássemos todas as estrelas em nosso sistema, uma por segundo,


levaríamos 2500 anos só para contar as estrelas da “Via Láctea”.
E Deus fala de si …Quer saber como o universo indica que o seu Deus é
grande?
Pelo profeta Isaías, Ele diz: “Com quem hão de me comparar
então?” Is.46:5 ”Quem será semelhante a Mim?” pergunta Aquele que é Santo.
“Olhem para os céus. Quem criou todas as estrelas?” então Ele mesmo
responde; “Aquele que conduz as estrelas chamando cada uma delas pelo seu
próprio nome. Por causa de sua grandiosa força e grande poder nenhuma delas
está faltando”.
Que demos a Ele o tamanho merecido. Ele não é como nós. Seu cérebro não é
como o nosso. Ele não pensa como nós pensamos.
O quadro que Ele pinta é muito maior do que sonhamos ou imaginamos. E Ele
é maior do que tudo que já vimos nesta vida. Ele é enorme!
E os céus hoje nos contam ainda outra coisa, não só que Deus é grandioso, mas
nos dizem que nós somos muito, muito, muito pequeninos.
Que foi isso?! Deus ganhou um amém?! E aplausos por ser grandioso?!
Aplaudam o nosso Deus!!! Ele é incomensurável, e estonteante, indescritível.
Rimos nervosos porque somos pequeninos!
Pois bem, se quiserem dar uma olhada eis uma foto do nosso sistema. A Galáxia
da “Via Láctea”, tirada combinando centenas de milhares de fotos. Obviamente
não conseguimos sair da galáxia da “Via Láctea” para tirar essa foto. Mas a Nasa
tem uma boa ideia de como seria.
Tem um núcleo com listra, uma galáxia espiral. E você diz: “maravilha, muito
legal” isso está a 100 mil anos-luz para visitar seus vizinhos, do outro lado do
sistema, você precisa ir a 300 mil km/s durante 100 mil anos e, pronto, já está
na casa deles, para um belo jantar a luz de vela, digo: de estrelas. Rrrrrssssss!

Em nossa casinha chamada Galáxia da “Via Láctea” você diz: “onde estamos?”
estou procurando, devemos estar bem no centro. Tenho certeza que estamos ali
no meio.
Acreditem ou não. Não estamos nem no centro de nosso sistema. Ok? Não se
trata de você, nem de mim. Nem moramos no centro do sistema!
Nem queira,porque ali no meio do sistema é bem assustador.
Perguntamos: “então onde moramos?” “Moramos entre dois braços espirais?”
você não quer morar lá. Porque é perigoso dentro dos braços espirais.
Moramos na área livre entre os braços uns 2/3 do caminho. Moramos aqui!
Você diz: “mas eu não vejo nada, não entendi!” sim! Não podemos por uma
marca visível no diagrama com tamanho relativo ao nosso sistema solar. Saibam
que ali é nossa rua sem saída no sistema, que nem poderíamos colocar nosso
sistema solar aqui, em tamanho relativo à “Via Láctea” para verem.
Ali, em algum lugar, tem uma estrela, das bilhões de estrelas. Não é a maior, a
mais brilhante, é só uma das estrelas das bilhões de estrelas. É o SOL. E ao seu
redor orbitam umas bolas, uma delas chamada TERRA, e é o nosso lar somos
você e eu.
Essa imagem veio da “Apollo 17” um grande dia para quem tem a minha idade
ou é mais velho, lembram, quando fomos inteligentes o suficiente para sair do
planeta pela primeira vez – um aplauso para os mais velhos. Eheheh!
Vocês jovens, dizem: “É a terra, já vimos isso”. Mas a primeira vez que vimos foi
incrível! E nós nos vimos. E o que você vê nesta imagem aqui? Você vê a África,
se souber bem geografia, o extremo da África do sul pela metade da Terra com
uma nuvem passando pelo “Canal da Boa Esperança”.
Vemos o Deserto do Saara e a terra árida no canto esquerdo, a Península do
Sinai no canto direito e ali no canto se vê o fundo do Mar Mediterrâneo, bem no
canto superior esquerdo.
Mas o incrível da foto é que não vemos nenhum país, nenhuma cidade ou
pessoa. Não vemos a grande necessidade que existe aí. Não vemos a pobreza, o
sofrimento, a dor. Não vemos a glória e o glamour. Não vemos o quintal, nem o
carro de ninguém.
Ao afastarmos, começamos a sentir que talvez não sejamos tão grandes assim.
Mas sabemos que, quem fez este mundo deve ser gigante. Mas de repente
sentimos que podemos estar enganados. E talvez não sejamos importantes como
pensávamos. Talvez nossas vidas não sejam tão grandiosas quanto fingimos ser.
Gosto da citação de Neil Armastrong. O Primeiro homem a pisar na lua. Ele
expressa a ideia quando diz: “Lembro-me que voltando para casa na Apollo 11,
me chocou ver aquela bolinha bonita e azul, era a Terra. Coloquei meu dedo e
fechei um olho e meu dedo cobriu o Planeta Terra”.
Ouça a conclusão; Ele disse: “Mas não me senti um gigante. Eu me senti muito,
muito pequeno”. Penso, que o Salmista descreveu bem, quando disse: “Quando
olho para os céus, a obra de seus dedos. A lua e as estrelas que colocou no lugar.
O que é o homem com o qual você se preocupa ou o filho do homem do qual
cuida?”
Em 1977, foi lançada a espaçonave Voyager em uma missão de ida para tirar
fotos dos planetas do sistema Solar. – 13 anos depois, em 1990, no dia dos
namorados. Os cientistas da JPL mandaram um recado para o Voyager. “Antes
de ir mais adiante, volte, e tire uma última foto panorâmica de todos os planetas
que visitou”.
-Agora, a Voyager está a 5 bilhões de km da terra, viajando a 64 mil km/h se
distanciando do Sol. E dá a volta e tira várias fotos, mas não consegue tirar uma
só foto angular de Urano, Netuno, Saturno, planetas que visitou. – Então tira 60
fotos consecutivas, click..click pixls, pixls, pixls, e começa a enviar as imagens
para a terra. Cada imagem de 640 mil pixels, em cada uma das 60 fotos. – O
que é um pixel? É aquele pontinho minúsculo que forma uma foto.
-E a 6 bilhões de km de distancia, os pixels levam 5 horas e meia para chegar
à Terra. 60 imagens, com 640 mil pixels cada. 5 horas e meia para cada pixels
chegar a terra. E você pensa que sua conexão em casa é devagar!?
– É uma foto da terra a 7 bilhões de km de distância. E que por acaso foi
refletida por uma raio de luz. Uma astrônomo famoso disse para lembrar que
todos que viveram suas vidas. Viveram neste pontinho azul. Que chamou de
“Partícula de pó” suspensa no raio de sol.
– Eu não sei vocês, mas quando vi isso, eu me senti encolhendo. E aí soube que
minha vida era um pontinho de nada, no radar da história. Um vapor, uma
vidinha infinitesimal.
– Você pode dizer: Pr. Lopes, você está fazendo eu me sentir pequeno! – eu não
estou tentando fazer você sentir-se pequeno. Estou tentando ajudá-lo a ver que
você é pequeno.
Mas é uma insignificância significativa. Porque embora sendo minúsculos,
somos conhecidos e prezados pela Majestade.
Que nos chama e nos ama e nos conhece mesmo sendo pequenos, minúsculos,
pessoas ínfimas, em um potinho minúsculo, flutuando pela vastidão do cosmos
que Ele criou.
Tal como Ele dá nome a cada estrela, dá vida a elas, e as coloca em seu lugar.
Ele pode começar neste prédio, aqui em cima de vocês. E Ele pode chamá-los
pelo nome. E Ele pode chegar a você e chamá-lo pelo nome. E você pelo seu
nome.
Ele é o criador de tudo, do céu e da terra. E Ele pode andar por este auditório e
chamar todos deste prédio pelo nome. Ele nos conhece, sabe que existimos.
Nos ama e veio nos convidar a termos uma relação com Ele que nunca
terminará. É incrível pensar nisso!
– Pensar o quanto Ele é grandioso, e sabemos o nome Dele.
– Ok. Agora que levá-los a uma viagem se estiverem a fim. E penso que estão.
– penso no I.T.A em São José dos Campos, ou Houston no Texas- E.U.A será a
sede do nosso programa espacial. Pelo menos um dos centros chave. Quero levá-
los a passear.
Viajaremos para 150 milhões de km distante do pontinho azul. Até o nosso sol.
– Não sabemos do que Deus o chama. Mas nós chamamos “SOL”. Aquilo que
esquenta o ano todo aqui. Entendem?
– Por falar nisso, um dia lindo aqui,em SJC, espero que tenham gostado. Que
tenham indo lá fora, que tenham aproveitado cada minuto de nossa viagem,
você entendem melhor que outras cidades, que iremos em direção ao Sol.
É uma bola de fogo. Não fica lá pendurado, sorrindo contente, como
desenhávamos quando éramos crianças. São 5.500 graus Celcius na superfície.
Uma intensidade tremenda, como bilhões de bombas nucleares explodindo a
cada segundo fortemente, e enviando luz a 300 mil km/s
– O raio do sol leva apenas 8 minutos para percorrer 150 milhões de km da
jornada, até sua pele aqui na terra. E veio da boca de Deus.
– Não podemos pensar que Ele é um Deus piegas. Um Deus fraco e pequeno.
Ele é Fogo Consumidor! E é este Deus que adoramos hoje. Aqui e agora. Ele é
intensidade, poder, santidade e radiante esplendor.
– E Ele abre a boca e coisas assim saem da boca Dele. Temos que nos lembrar
disso hoje. É a Ele que adoramos!
– O sol tem 100 vezes o diâmetro da Terra. Se não sabem o tamanho, dê uma
olhada. Isto dá uma perspectiva de como somos.
Por isso, agradeça a Deus hoje porque estamos a 150 milhões de km distantes do
sol.
– Esta próxima imagem vem do Instituto Solar Sueco. Estão estudando de perto
a superfície do sol.
É isto que se vê. Um fogo descontrolado

– Cientistas dizem que precisaria do Produto Nacional Bruto dos Estados


Unidos por sete milhões de anos para a companhia de luz gerar por um
segundo a energia do sol.
– E é apenas uma das bilhões de estrelas em nosso sistema chamado “Via
Láctea”, dentro de centenas de bilhões de subsistemas no universo que Deus
fez. Ele é grandioso.
 Vamos usar aquela régua que comentamos, o “Ano-luz” lembram? 9 trilhões
de km, vamos viajar, a 50 milhões de km! Não é nada. É logo ali!
– Vamos dar uns passos. 440 anos-luz adiante.
Chegamos a esta linda Constelação chamada Plêiades.

– Coloquei esta imagem porque é tão linda e porque é mencionada várias vezes
nas Escrituras Sagradas.
– No Velho Testamento e em Jó. Jó estava conversando com Deus e Ele Deus
tenta lembrá-lo que Ele sim é Grande e que Jó é pequeno. E Ele diz: “ Jó, você
pode segurar a Plêiades nas mãos? Jó olha e responde: “não” e Deus diz; “ora
essa, Jó!!” Jó 38:31-33.
na Bíblia Sagrada diz que Deus mede o universo com a palma da sua mão. O
universo todo. É está bem ali.
– Vamos mais longe, há tantas coisas incríveis.
– Vamos mil anos-luz adiante, até a constelação “Vela Pulsar”.
– vejam só. É absolutamente chocante.

– Não é demais?
– Mais que demais, é quente.
Interessante e incrível. Mas “ O que é uma pulsar?” Eu não sei! Eu não tenho
diploma de Astronomia, ok?
Só sei dizer que a estrela explode e vira uma “supernova” e pode ruir para
dentro de si mesma em uma intensidade magnética.
– É uma estrela de nêutron altamente magnetizada. O centro oscila 11 vezes
por segundo, e é enorme.
– Eu gosto disso, porque parece um arco lançando uma flecha.
– Mas emite um sinal intenso. É linda de se ver, e está a mil anos-luz de nós.
Mas apontamos um radiotelescópio para a pulsar, é o que usamos para ver se há
outros seres vivos.
– E apontamos para a “Vela Pulsar” e foi isso que recebemos.
– Este é o ruído que ela faz lá fora. Terereretterreterrreretrrererereeeeeerrrrrr.
– Fica fazendo isso dia e noite.
– Não sei código morse, mas pode estar transmitindo. Ele é Grande, muito
grande. Muito maior do que você pensa.
– Este Deus que louvamos é grandioso. Ele realmente é grande. Ela quis louvá-
lo também Toda a criação glorifica a Deus.
– A “Vela Pulsar” disse: “Ok, aqui vai”:
Tereterteretrerereereteretereteteretetereteret.
E fica lá dia após dias, noite após noite, louvando.
– Esta é a “Nebulosa Ampulheta”.
– Penso, que Deus colocou essa só por diversão!
– É Uma estrela morrendo, que emite muitos gases, esfriando e criando esta
coisa linda.
– A estrela que morre não é a da esquerda. Mas a que está bem no meio do olho.
– a maioria das mães costumam dizer aos seus filhos. Tome cuidado que Deus
está olhando prá você e quase todos nos cantamos ‘cuidado olhinho o que vê, o
Salvador do Céu está olhando prá você’ e parece-me que as mães tem razão.
Deus tudo sabe e tudo vê.
– Se Ele não o vê com a “Nebulosa ampulheta” Ele pode te ver com a “Nebulosa
Helix” ou com o “Anel de poeira estelar. Ele tem várias formas de nos ver.
Vejam, não é incrível?
– Vamos dar um salto enorme. Estamos a 8 mil anos-luz.
– Vamos para 28 milhões de anos-luz. Faça o cálculo no caminho de casa, pois
aqui não vai dar tempo. 28 milhões vezes 9 trilhões.
– Você diz: “Pr Lopes, está brincando comigo? Não, não estou. Chegamos na
Galáxia “Sombrero” vejam a foto

– É Uma das belezas do nosso universo. Você diz: “Ah, que lindo. Parece um
Frisbee-(disco)”. Não, tem 50 mil anos-luz de largura, trilhões de km de
espessura.
– Está situada no espaço de uma maneira que estamos acima do plano elíptico,
olhando da ponta dela, seis graus acima dela.
– Lá suspensa, esplendorosa. Pergunta-se: “O que ela está fazendo ali?” –
respondo: – Glorificando a Deus, exibindo a grandiosidade e Majestade de
Deus.
– Pendura no universo que Ele criou, refletindo para Ele toda sua Glória e quão
incrível Ele é.
– Agora vamos mais longe, estamos a 28 milhões de anos-luz na Galáxia
sombrero. E iremos além para a “queridinha da Astronomia”, a Galáxia
“Redemoinho” a 31 milhões de anos-luz de distância.
– vejam porque é a queridinha da Astronomia. Sentada no espaço totalmente de
frente para a Terra. É chamada de Galáxia “Grand design” e é feita de centenas
de bilhões de estrelas.
– Alguns cientistas estimam entre 300 a 500 bilhões de estrelas.
Chama-na de redemoinho porque parece que vai sugá-lo.

– Achavam que estavam sugando essa massa branca aqui. O que é essa massa
branca? É outra Galáxia. É a NGC 5195 e a redemoinho é a NGC5194.
– Achavam que a redemoinho iria sugá-la, mas não, elas estão distantes uma da
outra. Nunca se tocarão. Durmam tranquilos. Após bilhões de anos, passarão
uma ao lado da outra.
– Você deve achar linda a área cheia de pontinhos cor de rosa, são incubadoras
bárbaras para a formação de estrelas. E as estrelas nascem ali, neste mesmo
instante.
Cientistas dizem que a cada segundo nasce uma estrela no universo, estrelas
grandes como o sol. E ainda maiores. E Deus simplesmente dá nome a elas.
Colocando-as onde estão, no universo dele.
– Quero levá-los adiante. Parece-me que estão dispostos a viajar,a um lugar
distante, que nem posso dizer o que estão vendo.
– Não existem palavras para descrever. Vamos para muito, muito muito, muito
longe.
– Deixarei que olhem isso.
– Ele fez tudo o que vimos hoje.
– A Bíblia Sagrada diz que através de Jesus, Deus fez o mundo.
– Paulo Escreveu: “Ele criou todas as coisas, no céu e no Terra”. Ef. 2;10, Cl.1:16.
– Então você pergunta: “Porque a virada brusca?” vimos todas essas coisas
incríveis no universo e agora a cruz?”.
– Sim! A cruz. O Criador de todo o universo pendurado em uma cruz que Ele
mesmo criou.
– você ouve as palavras de Paulo, que ouvimos muitas vezes, tão apropriadas
agora. “Jesus sendo a natureza própria de Deus. Não considerou a igualdade
com Deus, algo a ser compreendido… porém, Ele se fez insignificante, tomando
a forma de um servo e a semelhança humana. E à semelhança de um homem,
Ele tornou-se humilde e obediente à morte, até morte de cruz”. Ef. 2:6-8
– E você ouve o escritor dos salmos falando de milhares de anos atrás, e você
sabe porque o salmo diz: “ O Senhor é misericordioso e bondoso” 103.8.
É a quem louvamos neste dia. O Deus que viemos aqui celebrar neste dia. Um
Deus que é “Misericordioso e bondoso que não se impacienta e tem amor em
abundância.
Ele não nos trata como merecem os nossos pecados, nem nos retribui conforme
nossas iniquidades”.
– Louvado seja Deus. Não recebemos de Deus o que merecemos. Não
recebemos o que merecemos por causa de nossa rebeldia contra Ele.
– Mas o que temos?! Ele diz: “Que o quão alto estiver o céu acima da terra…” e
nem sabemos qual é essa altura!. Nossa régua não vai tão longe!. Nem temos
certeza como é o outro lado dos céus acima de nós!.
– O salmista diz: “O quão alto estiver o céu acima da terra, tão grande é o
maior Dele para quem o teme”. E a seguir diz: “…e a abrangência da distancia
entre Leste e Oeste é o quão longe vai retirar de nós as nossas transgressões”.
– Eu não sei quem é você, eu não sei o que você fez.
– Eu não sei como é sua vida, eu não sei do seu passado.
– Qual sua vergonha ou confusão, qual fracasso carrega consigo, mas sei de
uma coisa.
– Que bem antes de bagunçarem sua vida. Deus, o Pai bagunçou a vida Dele.
– E hoje há sombra do Calvário aqui neste prédio, é a sombra da Cruz de Jesus
Cristo.
– E aqui há liberdade. Aqui há perdão, purificação, renovação e limpeza, pois
em Jesus Cristo, Nele não há condenação.
– A culpa morreu e a vergonha se foi na Cruz de Jesus Cristo.
– É isso que chamamos de GRAÇA ASTRONÔMICA.
– Quero lhes mostrar uma última imagem antes de orarmos juntos.
– Você diz: “Aí não tem imagem alguma Pr. Lopes, é o filho de Deus crucificado
por meus pecados. Não pode haver mais nada.
– Esta imagem que lhes mostro agora, vem do fundo do buraco negro da
redemoinho. Lembram-se da queridinha da Astronomia?
É a estrutura-X no cerne da Galáxia Redemoinho.

– Cientificamente, não vou dizer que é uma cruz… imagine o que quizer. Isto me
lembra do escritor da Revelação que diz: “É Jesus Cristo o Cordeiro sacrificado
antes da fundação do mundo”.
– É Jesus em toda parte, a Graça Divina em todo lugar; É misericórdia . Quando
menos se espera. É Deus rindo no ceú.
– Quando finalmente apontamos o telescópio no lugar certo. Ele diz: “Vejam
isso, Sou Eu. É Graça, é misericórdia, é bondade, é perdão.
– Em toda parte, é Deus dizendo: “Eu amo você”
– Existe Graça em tudo.
– E antes de decidirem o que fariam com Deus. Deus decidiu o que faria com
vocês.
E não foi dar o que merecem os seus pecados, mas dar ao filho Dele o que
merecem os pecados de vocês.
– Ele se deu como presente, um convite à Vida Eterna. Em uma História
grandiosa onde Ele é retratado.
– É a Graça e a Esperança.
– Talvez você esteja hoje aqui, diante de uma montanha chamada depressão, ou
divórcio, abandono, solidão.
– Talvez tenha sido acusado injustamente, você foi injustiçado.
– Mas hoje eu lhes digo: – Que não há nada que este mundo jogue em sua
direção que possa lhe abalar na mão de Deus, que segura todo o universo na
palma da mão. Hoje, Ele está segurando você, sua Graça é grande e forte o
suficiente para segurá-lo contra tudo e ajudá-lo a passar por tudo, e para levá-lo
ao final de tudo. Amando a Jesus e jubilando-se com sua bondade, mesmo na
escuridão.
– Você pode confiar Nele Hoje.
– Não vimos tudo o que queríamos ver de Deus.
– Eu ainda não vi, mas já vimos o suficiente para confiarmos Nele o resto de
nossas vidas.
– É um amor tão incrível, um amor tão divino, indescritível. Que exige, merece
que nossas almas lhe devolva, nossas vidas, nosso tudo.
– Obrigado Jesus Cristo, Filho de Deus. Criador de todas as coisas, Salvador do
mundo.
– Obrigado pela Graça Astronômica a seres ínfimos como nós.
– Obrigado por nos resgatar em seus braços neste dia. E todos os dias, e para
todo sempre amém.
Pr. José Lopes de Oliveira
Miss. Em Icém pela JMN/CBB e PIB em Jandira/SP
jose.oliveira@missoesnacionais.org.br
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Sobre prof.joselopes
Bacharel em Teologia, Pedagogo, Psicopedagogo, Técnico em Segurança do Trabalho,
Professor Universitário e Ensino Médio, Mestre em Ciência da Educação: Formação de
Professores, Pastor Batista, Palestrante em diversas áreas do saber humano. Marido
apaixonado, pai e avô coruja.
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https://prjoselopes.wordpress.com/2010/11/18/graca-astronomica/

Astronomia para iniciantes.

Noite estrelada. (Van Gogh.)


Há centenas de anos, a beleza e a imensidão dos céus, bem como o brilho dos corpos
celestes, atraem o olhar da humanidade que, até os nossos dias, não se cansa de
observá-los. Como exemplo disso citamos Vincent Van Gogh, também conhecido por
pintar obras que representam noites cheias de estrelas ou girassóis em campos banhados
pelo sol. Como muitos sabem, o artista era um estudioso de astronomia, e usava seus
conhecimentos em suas vigorosas pinceladas sobre grossas camadas de tinta.
A concepção cromática que oferecia a esses trabalhos era, até então, desconhecida pelos
artistas da época. Mas muitos foram os povos que ofereceram os seus conhecimentos
para a astronomia e, dentre eles, citamos os mesopotâmios, os egípcios, os gregos, os
maias, os incas e os índios brasileiros. Todos contribuíram para a formação de uma
disciplina, a arqueastronomia, que tem como um de seus objetivos estudar os
conhecimentos astronômicos adquiridos por esses povos.
O físico e astrônomo Germano Bruno Afonso, professor aposentado da Universidade
Federal do Paraná (UFPR), é o único cientista brasileiro especialista em arqueastronomia.
Segundo Germano, os índios brasileiros tinham e têm um modo claro de “ler” o céu e
podem enxergar, a olho nu, várias constelações. Em 1929, a União Astronômica
Internacional (IAU) definiu 88 constelações, conhecidas hoje como as constelações
oficiais. Elas têm a principal função de delimitar regiões no céu para facilitar a localização
dos corpos celestes. Ao longo do ano podemos ver diferentes constelações no céu.
Enquanto a Terra gira em torno do Sol, movimento que se completa em aproximadamente
365 dias, observamos uma parte diferente do céu, além disso, a Terra executa o
movimento de rotação. Para cada estação do ano, temos uma constelação símbolo em
nosso hemisfério. Portanto, para o hemisfério sul, Órion simboliza o verão; Leão, o outono;
Escorpião, o inverno; e Pégaso, a primavera. Em relação ao brilho, as estrelas são
designadas por letras do alfabeto grego de acordo com a intensidade (alfa, beta, gama,
delta etc.). Em geral, a mais brilhante é a Alfa, nome da primeira letra do alfabeto grego; a
segunda em brilho é a Beta daquela constelação; a terceira é a Gama, e assim
sucessivamente. Além de tudo isso, algumas estrelas do céu possuem nomes próprios. No
Brasil, as constelações mais populares são o Cruzeiro do Sul, constituído por 5 estrelas
em forma de cruz e a Constelação de Órion, ou parte dela, mais conhecida como Três
Marias. Não existe um método específico para se dar nome a um astro; o que quase
sempre ocorre é buscar alguma semelhança entre o corpo celeste e uma forma já
conhecida na Terra. Como exemplo, a nebulosa de Caranguejo.

Nebulosa de caranguejo.
NASA 3 Muitas vezes, o nome vem da mitologia grega, como Andrômeda, que antes de se
tornar galáxia era princesa, mulher do guerreiro Perseu; entretanto é a União Astronômica
Internacional quem faz a apreciação minuciosa de todas as escolhas. Mas, afinal, de que
modo tem sido feita a leitura dos céus? Cinco séculos antes de Cristo, o grego Anaxágoras
disse que o Sol era uma esfera incandescente. Ninguém deu importância às suas
afirmações. O homem só começou a entender o Sol dois mil anos depois. Em 1610, o
italiano Galileu Galilei afirmou ter visto ao telescópio manchas negras na superfície solar.
Hoje temos conhecimento de que são áreas da superfície do Sol onde a temperatura é
menor, pela ação das forças magnéticas ali concentradas. No século XVII, a descoberta de
Galileu serviu para se acabar com as afirmações de que o Sol era perfeito e imutável. Em
1834, o matemático alemão Carl Gauss teve a ideia fantástica de usar uma bússola para
saber se o Sol tinha força magnética, como a Terra. No ano seguinte, verificou-se que não
somente existia, como ficava mais forte, quando o Sol se tornava carregado com as
manchas que deixaram Galileu bastante curioso. O astrônomo inglês John Herschel, em
1839, apenas usando um prato com água, mediu, pela primeira vez, a potência térmica do
Sol. Mas o grande salto da ciência ocorreu em 1814, com a invenção do espectroscópio —
aparelho capaz de decompor a luz como um prisma. Cada substância, ao ser queimada,
tem uma espécie de assinatura luminosa. O arco-íris produzido pelo espectroscópio
decifra essa assinatura na forma de uma determinada combinação de cores. Desse modo
se começou a conhecer a composição química do Sol. Ficou-se sabendo que ele possui
os mesmos elementos existentes na Terra, mas em diferentes proporções. O
espectroscópio abriu caminhos para a grande revolução da física, neste século.

Referência.

Ético-Sistema de Ensino. Astronomia; A leitura dos céus, técnicas e linguagens. Prova


temática 8° ano. 2013.
Postado por Prof. Edvan Bandeira

Alfred Russel Wallace:


o outro barbudo que
descobriu a seleção
natural
Darwin enrolou 20 anos para publicar sua teoria. Demorou tanto que
quase foi ultrapassado – e precisou resolver a questão com um acordo de
cavalheiros.
Por Bruno Vaiano

access_time20 ago 2018, 23h08 - Publicado em 20 ago 2018, 18h46

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(Reprodução/Wikimedia Commons)

18 de junho de 1858. Manhã de verão no distrito de Downe, um vilarejo


bucólico que, no censo demográfico de 1861, contava com 500 habitantes. É
um subúrbio típico, localizado 22 quilômetros a sudoeste do centro de
Londres. Charles Darwin, então com 49 anos – e já usando a barba de seu
retrato mais célebre – observa o carteiro chegar. A cena é vista por meio de um
espelho, instalado em seu estúdio em um ângulo tal que o permitia fiscalizar a
movimentação na caixa de correio sem obrigá-lo a se levantar da escrivaninha.
Mantenha a data acima em mente: ela será a mais importante deste texto. O
parágrafo acima é um resumo da segunda metade da vida de Darwin –
quando, após retornar de sua longa expedição à bordo do HMS Beagle em
1837, ele se trancou em uma mansão no interior da Inglaterra para escrever A
Origem das Espécies.
Ele gostava (muito) de cartas, e dependia delas, mais que de seus diários e
anotações de viagem, para pôr a Teoria da Evolução no papel. Janet Browne,
sua mais dedicada biógrafa, calcula que ele tenha escrito ou recebido 28 mil
cartas, das quais 14 mil estão até hoje preservadas em museus e bibliotecas.
Em 1877, já idoso, gastou £ 53 em itens de papelaria, selos e postagem – o
equivalente a £ 4,5 mil atuais (cerca de R$ 20,3 mil). Sua saúde débil era a
desculpa perfeita para se trancar em casa e evitar contato com gente de carne e
osso.
A caixa de correio da casa em Downe era o núcleo de uma rede de contatos de
pôr inveja em qualquer jornalista. Sempre educado, e num inglês antiquado
até para os padrões da época, Darwin extraia informações de intelectuais e
leigos de todos os cantos e áreas de influência do império britânico – América
do Sul, Índia, Austrália, África do Sul etc.
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Beirando o egoísmo, usava esses dados e observações, fornecidos de bom
grado por pares e admiradores, para apoiar em pilares sólidos a sacada mais
importante da história da biologia. “Seu estúdio tornou-se uma fábrica
intelectual (…) no qual ele despachava pedidos de informação e processava
respostas, mantendo-se na dianteira da ciência contemporânea”, afirma
Browne.
Darwin guardou a teoria da seleção natural para si por duas décadas. Optou
por aperfeiçoar cada mínimo detalhe à exaustão, em vez de publicá-la logo de
cara. E uma hora, de tanto procurar pelo em ovo, acabou sendo ultrapassado.
Na tal manhã de 1858, a que abre o texto, o carteiro trouxe uma mensagem de
Alfred Russel Wallace, um dos correspondentes mais frequentes de Darwin.
Era um artigo científico, intitulado On the tendency of varieties to depart
indefinitely from the original type (em português, algo como “Sobre a tendência
das variedades de se distanciar indefinidamente do tipo original”).
O artigo nada mais era que uma descrição resumida do mecanismo de
evolução por seleção natural – que Wallace havia deduzido sozinho, sem saber
do progresso de Darwin. Nas palavras do próprio Darwin: “Eu nunca vi uma
coincidência tão chocante. Ele [Wallace] não poderia ter feito um resumo
melhor! Até os seus termos agora se tornaram cabeças dos meus capítulos”.
A sorte de Darwin é que Wallace o respeitava. O respeitava tanto que tinha
mandado o tal artigo só para ele. Queria, antes de mais nada, saber o que
Darwin achava. Se valia a pena publicá-lo. Em caso positivo, pediu ao
próprio Darwin que enviasse o manuscrito a Charles Lyell, um famoso editor
londrino. Haja sorte.
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CiênciaSem Darwin, não existiria .mp3query_builder24 maio 2018 - 15h05

Darwin poderia ter simplesmente rasgado a carta. Mas optou pela saída ética:
mandou Lyell, o editor, juntar suas conclusões e as de Wallace em um único
artigo, que foi lido diante da Sociedade Linneana de Londres (uma tradicional
congregação de CDFs ricaços) em 1º de julho, só duas semanas depois. Em 20
de agosto – há exatos 160 anos – o artigo foi impresso e distribuído. A ciência
nunca mais seria a mesma.
Wallace não poderia ter se dado melhor: ele não era ninguém na alta sociedade
inglesa. Ele precisava de status para convencer os demais cientistas de uma
teoria tão revolucionária – e assinar um artigo científico com Darwin, na
época, era o equivalente de apresentar o Jornal Nacional com o Cid Moreira.
Nunca lhe ocorreu reivindicar a teoria apenas para si próprio. Pelo contrário:
ele encarnou a figura do aprendiz humilde.
“Eu vou insistir para sempre que a teoria na verdade é sua, e só sua. Você a
esmiuçou em detalhes que eu nunca tinha pensado, anos antes que eu tivesse
uma luz sobre o assunto. Meu artigo nunca teria convencido ninguém, e teria
sido recebido como uma especulação ingênua, enquanto seu livro
revolucionou o estudo da História Natural. O único mérito que reivindico para
mim é ter conseguido te forçar a finalmente escrevê-lo e publicá-lo”, escreveu
Wallace.

A primeira edição d’A Origem das Espécies seria publicada um ano depois,
em 1859, com 502 páginas de escrutínio e ponderação. Mesmo assim, foi
considerada por Darwin, na introdução, um esboço rústico, preliminar. “No
presente momento, minha obra está quase concluída, mas, como ela ainda me
tomará alguns anos para ser completada, e minha saúde está longe de ser boa,
tive certa urgência em publicar este resumo”. Em outras palavras: a água bateu
na bunda.
“Espero que o leitor consiga depositar alguma confiança em minha
exatidão(…). Este resumo, que agora publico, deve estar com certeza
imperfeito.” É, Darwin… Acho que deu para confiar. E também deu para
reconhecer o papel de Wallace. Felizmente, esse capítulo da ciência foi
resolvido sem brigas.
Alfred Russel Wallace
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Alfred Russel Wallace


codescobrir a seleção natural e por suas obras
em biogeografia

Nascimento 8 de janeiro de 1823


Usk, Gales

Morte 7 de novembro de 1913 (90 anos)


Broadstone, Inglaterra

Nacionalida Britânico
de

Cidadania país de Gales, Reino Unido da Grã-


Bretanha e Irlanda

Alma mater Birkbeck

Ocupação matemático, biólogo,


explorador, antropólogo,
zoólogo, naturalista, escritor, ativista
antivacina

Prêmios Medalha Real (1868), Medalha


Darwin (1890), Medalha Copley (1908)

Página oficial

http://wallacefund.info

Assinatura
Campo(s) Explorador, biólogo, biogeógrafo, antrop
ólogo

[edite no Wikidata]

Alfred Russel Wallace, OM, FRS (Usk, País de Gales, 8 de


janeiro de 1823 — Broadstone, Dorset, Inglaterra, 7 de novembro de 1913) foi
um naturalista, geógrafo, antropólogo e biólogobritânico.
Em fevereiro de 1858, durante uma jornada de pesquisa nas Ilhas Molucas, Indonésia,
Wallace escreveu um ensaio no qual praticamente definia as bases da teoria da
evolução e enviou-o a Charles Darwin, com quem mantinha correspondência, pedindo ao
colega uma avaliação do mérito de sua teoria, bem como o encaminhamento do
manuscrito ao geólogo Charles Lyell.[1]
Darwin, ao se dar conta de que o manuscrito de Wallace apresentava uma teoria
praticamente idêntica à sua - aquela em que vinha trabalhando, com grande sigilo, ao
longo de vinte anos - escreveu ao amigo Charles Lyell: "Toda a minha originalidade será
esmagada". Para evitar que isso acontecesse, Lyell e o botânico Joseph Dalton Hooker -
também amigo de Darwin e com grande influência no meio científico - propuseram que os
trabalhos fossem apresentados simultaneamente à Linnean Society of London, o mais
importante centro de estudos de história natural da Grã-Bretanha, o que aconteceu em 1
de julho de 1858. Em seguida, Darwin decidiu terminar e expor rapidamente sua teoria: A
Origem das Espécies, que foi publicada no ano seguinte.
Wallace foi o primeiro a propor a distribuição geográfica das espécies animais e, como tal,
é considerado um dos precursores da ecologia e da biogeografia e, por vezes, chamado
de "Pai da Biogeografia".

Índice
 1Biografia
o 1.1Primeiros anos
o 1.2Exploração e estudo do mundo natural
o 1.3Retorno ao Reino Unido, casamento e filhos
o 1.4Problemas financeiros
o 1.5Ativismo Social
o 1.6Morte
 2Teoria da Evolução
 3Concepções do magnetismo animal e do espiritismo e aplicação da teoria à
Humanidade
 4Prêmios
 5Wallace Center
 6Publicações
o 6.1Livros
 7Ver também
 8Referências
 9Bibliografia
 10Ligações externas
Biografia[editar | editar código-fonte]
Primeiros anos[editar | editar código-fonte]

Uma fotografia da autobiografia de Wallace mostrando o edifício que ele e o irmão John projetaram
e construíram para o Mechanics' Institute de Neath.

Wallace nasceu no vilarejo de Llandoc, próximo à Usk, Monmouthshire, País de Gales. Foi
o oitavo de nove filhos de Thomas Vere Wallace e Mary Anne Greenell. [2] Sua mãe era de
uma família inglesa de classe média de Hertford. Thomas Wallace era de ascendência
escocesa e sua família, como muitos Wallaces escoceses, reivindicavam uma ligação
com William Wallace, o líder da insurreição contra a Inglaterra no século XIII.[3] Thomas
Wallace obteve graduação em direito, embora nunca tenha praticado a profissão e herdou
terras rentáveis, mas investimentos ruins e empresas falidas resultaram numa deterioração
regular das condições financeiras da família.[3] Quando Alfred Wallace tinha cinco anos, sua
família mudou-se para Hertford, ao norte de Londres, onde frequentou a Hertford
Grammar School (Liceu) até que dificuldades financeiras forçaram sua família a retirá-lo
em 1836.[4]
Wallace então se mudou para Londres para morar e trabalhar com seu irmão mais velho
John, um aprendiz de construtor com dezenove anos (em 1979 uma placa foi colocada na
Rua St. Peter, 44, em Croydon em comemoração ao fato dele ter morado lá em algum
momento daquele período). Essa foi uma medida paliativa até que William, o primogênito,
estivesse em condições de receber Alfred como um aprendiz de agrimensor. Enquanto
isso, ele assistiu às aulas e leu livros no Instituto de Mecânica de Londres, onde esteve
exposto às ideias políticas radicais de reformistas sociais tais como Robert
Owen e Thomas Paine. Deixou Londres em 1837 para morar com William e trabalhar
como seu aprendiz por seis anos. Ao fim de 1839 mudaram-se para Kington, próximo da
fronteira galesa, antes de finalmente se fixarem em Neath, Glamorgan. Entre 1840 e 1843,
Alfred Wallace realizou trabalhos de agrimensura na zona rural ao oeste da Inglaterra e
Gales. Por volta do final de 1843 a empresa de William declinou por conta de condições
econômicas difíceis, e Alfred partiu em janeiro, com vinte anos.[5][6]
Após um breve período de desemprego, Alfred Wallace foi contratado como mestre
na Collegiate School em Leicester para ensinar desenho, cartografia e agrimensura.
Wallace passou bastante tempo na biblioteca de Leicester onde leu "An Essay on the
Principle of Population" de Thomas Malthus e onde em uma noite encontrou
o entomologista Henry Walter Bates. Bates tinha apenas 19 anos, porém já havia
publicado um artigo acerca de besouros no periódico The Zoologist. Ele formou uma
amizade com Wallace e o familiarizou com a coleção de insetos.[7] William faleceu em
março de 1845, e Wallace abandonou seu cargo de professor para assumir a firma de seu
irmão em Neath. Ele e seu irmão John não foram capazes de tocar o negócio, e após
alguns meses Wallace encontrou trabalho como engenheiro civil em uma firma próxima
que trabalhava na medição para uma ferrovia proposta no Vale de Neath. O trabalho de
Wallace na agrimensura consistia em passar bastante tempo ao ar livre no campo, fato
que lhe permitiu deleitar-se com sua nova paixão em coletar insetos. Wallace teve êxito em
persuadir seu irmão John a acompanhá-lo no empreendimento de uma firma de arquitetura
e engenharia civil, a qual executou vários projetos incluindo o planejamento e edificação
do prédio do Instituto de Mecânica de Neath. William Jevons, o fundador deste instituto,
ficou impressionado com Wallace e o convenceu a lecionar ciência e engenharia. No
outono de 1846, aos 23 anos, ele e John reuniram condições para adquirir uma casa de
campo próximo a Neath, onde viveram com sua mãe e irmã Fanny (seu pai falecera em
1843).[8][9] Durante esse período ele leu avidamente, trocando cartas com Bates a respeito
do tratado evolucionista de Robert Chambers Vestiges of the Natural History of Creation, A
viagem do Beaglede Charles Darwin, e Princípios de Geologia, de Charles Lyell.[10][11]
Exploração e estudo do mundo natural[editar | editar código-fonte]

Mapa do "arquipélago malaio" mostrando as viagens de Wallace.

Inspirado pelas crônicas de naturalistas viajantes precedentes incluindo Alexander von


Humboldt, Charles Darwin e William Henry Edwards, Wallace decidiu que ele também
queria viajar para o exterior como naturalista.[12] Em 1848 Wallace e Henry Bates partiram
para o Brasil a bordo do Mischief. Sua intenção era coletar insetos e outros espécimes
animais na Floresta Amazônica e vendê-los a colecionadores na Inglaterra, a venda de
coleções era uma fonte de renda para custear as expedições. Também esperavam juntar
evidências da transmutação das espécies. Wallace e Bates passaram a maior parte de seu
primeiro ano coletando espécimes próximo a Belém do Pará, quando exploraram o interior
separadamente, encontrando-se por ocasião para discutir seus achados. Em 1849, tiveram
a breve companhia de um outro jovem explorador, o botânico Richard Spruce, junto com o
irmão mais novo de Wallace, Herbert. Herbert partiu logo em seguida (falecendo dois dias
depois de febre amarela), mas Spruce, assim como Bates, passaria quase dez anos
coletando na América do Sul.[13][14]
Wallace continuou cartografando o Rio Negro por quatro anos, coletando espécimes e
tomando notas acerca dos povos e línguas que encontrou bem como a geografia, flora e
fauna.[15] Em 12 de julho de 1852, Wallace embarcou rumo ao Reino Unido no
brigue Helen. Após vinte e oito dias ao mar, o bálsamo na carga do navio pegou fogo e a
tripulação foi forçada a abandona-lo. A coleção inteira que Wallace levava foi perdida.
Pode apenas salvar parte de seu diário e uns poucos esboços. Porém uma pequena parte
de seu material ficou retida no porto de Manaus, esta se salvou. Wallace e sua tripulação
passaram dez dias num barco aberto antes de serem resgatados pelo brigue Jordeson,
que estava viajando de Cuba para Londres. As condições no Jordeson' foram tensas por
causa dos passageiros inesperados, mas após uma viagem difícil com uma alimentação
deficiente o navio finalmente chegou ao seu destino em 1 de outubro de 1852. [16][17][18]
Após seu retorno ao Reino Unido, Wallace passou dezoito meses em Londres vivendo do
pagamento do seguro de sua coleção perdida e vendendo o que sobrou. Durante esse
período, apesar de ter perdido quase todas as suas anotações de sua expedição à
América do Sul, ele escreveu seis ensaios (os quais incluíram On the Monkeys of the
Amazon) e dois livros: Palm Trees of the Amazon and Their Uses e Travels on the
Amazon(Palmeiras da Amazônia e seus usos de e Travels sobre a Amazônia).[19]
[20]
Também firmou contato com inúmeros outros naturalistas britânicos – mais
significantemente, Darwin.[17][21][22]

Ilustração da rã-voadora, no livro "O Arquipélago Malaio" de Wallace

De 1854 a 1862, de 31 aos 39 anos de idade, Wallace viajou para a Arquipélago


Malaio ou Índias Orientais (agora Malásia e Indonésia), afim de coletar espécimes para
vender e estudar a natureza. Suas observações das marcantes diferenças zoológicas
através do estreito no arquipélago levaram-no a propor a fronteira biogeográfica
atualmente conhecida como a Linha de Wallace. Wallace coletou mais de 125.000
espécimes no Arquipélago Malaio (só de besouros mais de 80.000), sendo que mil
representavam espécies novas para a ciência.[23] Uma de suas mais bem conhecidas
descrições de espécies durante sua viagem é a do sapo que desliza em
árvores, Rhacophorus nigropalmatus, conhecido como o "sapo-voador-de-wallace".
Enquanto ele explorava o arquipélago, refinou seus pensamentos acerca da evolução e
teve sua famosa concepção da seleção natural.
Descrições de seus estudos e aventuras foram eventualmente publicadas em 1869
como The Malay Archipelago, que se tornou um dos mais populares diários de exploração
científica do século XIX, mantido continuamente à venda por sua editora inicial (Macmillan)
até a segunda década do século XX. A publicação foi elogiada por cientistas tais como
Darwin (a quem o livro foi dedicado), e Charles Lyell, e por não-cientistas, tais como o
romancista Joseph Conrad, que chamou o livro de seu companheiro de cabeceira favorito
e o usou como fonte de informações para vários de seus romances, especialmente Lord
Jim.[24]
Retorno ao Reino Unido, casamento e filhos[editar | editar código-fonte]
A. R. Wallace em Singapura em 1862.

Em 1862, Wallace retornou ao Reino Unido e se mudou para a casa de sua irmã Fanny
Sims e de seu marido Thomas. Enquanto se recuperava de suas viagens, Wallace
organizou sua coleção de espécimes e deu palestras sobre suas aventuras e descobertas
em várias sociedades científicas, incluindo a Sociedade Zoológica de Londres. Mais tarde,
naquele mesmo ano, Wallace visitou Darwin, em Down House, e se tornou amigo de
Charles Lyell e Herbert Spencer.[25]
Durante a década de 1860, Wallace escreveu vários ensaios e deu palestras defendendo a
teoria da seleção natural. Também se correspondeu com Darwin sobre vários temas,
incluindo a seleção sexual, o aposematismo e os possíveis efeitos da seleção natural
sobre a hibridação e a divergência de espécies.[26] Em 1865, Wallace começou a investigar
o espiritismo.[27]
Depois de um ano de namoro, Wallace se comprometeu em 1864 com uma jovem, que,
em sua autobiografia, identificou simplesmente como senhorita L. No entanto, para o
desgosto de Wallace, ela rompeu com o compromisso.[28] Em 1866, Wallace se casou com
Annie Mitten, que tinha sido apresentada a ele por Richard Spruce, um amigo do pai de
Annie, William Mitten, um especialista em briófitas. Em 1872, Wallace construiu The Dell,
uma casa de concreto, em uma propriedade alugada em Grays, Essex, onde viveu até
1876. Wallace teve três filhos: Herbert (1867-1874), que morreu quando criança, Violet
(1869-1945) e William (1871-1951).[29]
Problemas financeiros[editar | editar código-fonte]
Durante os anos de 1860 e de 1870, Wallace estava muito preocupado com a segurança
financeira de sua família. Enquanto estava no arquipélago malaio, a venda de espécimes
havia trazido uma quantidade considerável de dinheiro, que tinha sido cuidadosamente
investida pelo agente que vendeu os espécimes para Wallace. No entanto, em seu retorno
ao Reino Unido, fez vários investimentos arriscados em ferrovias e em minas que se
revelaram um fracasso, por isso ele foi forçado a viver dos lucros gerados pela publicação
de O Arquipélago Malaio.[30] Apesar da ajuda de seus amigos, Wallace não conseguiu
encontrar um emprego com um salário fixo. Para se manter financeiramente, ele trabalhou
como agrimensor para o governo, escreveu 25 artigos para publicação entre 1872 e 1876
por somas modestas e editou várias obras de Lyell e Darwin. [31] Em 1876, ele teve que
pedir um adiantamento de 500 libras esterlinas pela publicação de The Geographical
Distribution of Animals para evitar a venda de seus bens pessoais.[32] Darwin sabia das
dificuldades financeiras de Wallace e lutou para conceder-lhe uma pensão do governo por
suas contribuições para a ciência. Quando a pensão anual de $ 200 foi concedido em
1881, foi capaz de estabilizar a sua situação financeira, complementando sua renda com o
que ganhava por seus escritos.[33]
Ativismo Social[editar | editar código-fonte]
Durante alguns meses, em Londres, Wallace aprimorou seu desenvolvimento intelectual
frequentando aulas no Instituto de Mecânica (London Mechanics Institute), onde adquiriu
conhecimento das ideias políticas de reformas sociais-radicais de Robert Owen (1771-
1858) que cooperaram para a formação de seu ceticismo religioso e de suas ideias
reformistas e socialistas.[34][35]
Nos momentos vagos, Wallace dedicava seu tempo ao socialismo, militarismo político,
espiritualismo e até mesmo às questões pacifistas, defendendo a justiça social e a reforma
agrária. Nos mais audaciosos pensamentos pode-se considerar Wallace como um "
ambientalista principiante", onde defendeu a preservação de uma área de florestas
naturais nas proximidades de Londres que enfrentava forte interferência humana [36].
Contudo, suas ações não se restringiram à Londres, Wallace também clamou pelas
florestas de Sequóias da Califórnia.
Wallace também foi um cientista engajado em causas sociais, pois mostrava simpatia aos
indivíduos excluídos pela sociedade londrina. Seu amparo abrangia desde crianças
nascidas em lares carentes a mulheres sem direitos a votos. Durante seus doze anos de
convivência com nativos das terras em que passou deram ao Wallace uma visão mais
realista da natureza humana: " Quanto mais vejo pessoas não civilizadas melhor eu
compreendo a natureza humana como um todo, e as diferenças essenciais entres os
chamados homem civilizado e o selvagem tendem a desaparecer".[37]
Morte[editar | editar código-fonte]

Tumba de Wallace, em Broadstone (Inglaterra), que foi restaurada pelo A. R. Wallace Memorial
Fund em 2000.

Em 7 de novembro de 1913, Wallace morreu aos 90 anos em sua casa de campo,


chamada de "Old Orchard", em Broadstone (Dorset), que havia sido construída uma
década antes.[38] A imprensa amplamente divulgou sua morte na época. The New York
Times o chamou de "o último dos gigantes que pertencera a esse grupo maravilhoso de
intelectuais que incluía, entre outros, Darwin, Huxley, Spencer, Lyell, e Owen, cuja ousadia
nas investigações revolucionaram e evoluíram o pensamento do século". Alguns dos
amigos de Wallace sugeriram que ele fosse enterrado na Abadia de Westminster, mas sua
esposa seguiu seus desejos e ele foi enterrado no pequeno cemitério em Broadstone,
Dorset.[38] Vários proeminentes cientistas britânicos formaram uma comissão para ter um
medalhão de Wallace colocado em Westminster, perto de onde Darwin tinha sido
enterrado. O medalhão foi inaugurado em 1 de novembro de 1915.

Teoria da Evolução[editar | editar código-fonte]


Em 1855 Wallace publicou o artigo, "On the Law Which has Regulated the Introduction of
Species", no qual ele junta e enumera observações gerais sobre a distribuição geográfica
e geológica das espécies (biogeografia) e conclui que "Cada espécie surgiu coincidindo
tanto em espaço quanto em tempo com uma espécie aproximamente a ela aliada." Esse
artigo, também conhecido como a Lei Sarawak (assim denominada devido ao estado
de Sarawak, localizado na ilha de Borneo) foi um prenúncio ao monumental artigo que ele
escreveu três anos mais tarde.
Wallace encontrou-se brevemente e apenas uma vez com Darwin, e foi um dos seus
numerosos correspondentes de todas as partes do mundo, cujas observações Darwin
utilizou para dar suporte às suas teorias. Wallace sabia que Darwin tinha interesse na
questão de como as espécies se originavam e confiava na opinião dele sobre o assunto.
Assim, ele lhe enviou seu ensaio "On the Tendency of Varieties to Depart Indefinitely From
the Original Type" (Sobre a Tendência das Variedades de se Separarem Indefinidamente
do Tipo Original) - 1858, e pediu-lhe que escrevesse a crítica.
Em 18 de Junho de 1858 Darwin recebeu o manuscrito de Wallace. Embora o ensaio de
Wallace ainda não propusesse o famoso conceito darwiniano de seleção natural,
enfatizava uma divergência evolutiva entre as espécies e suas similares. Nesse sentido
era semelhante à teoria sobre a qual Darwin tinha trabalhado durante 20 anos, e que
nunca tinha sido publicada. Darwin escreveu a Charles Lyell: "Ele não poderia ter feito um
pequeno resumo melhor! Até os seus termos constam agora nos títulos dos meus
capítulos!"
Apesar de Wallace não ter pedido que publicassem o seu ensaio, Charles Lyell e Joseph
Hooker decidiram apresentar o ensaio junto aos trechos de um artigo, que Darwin havia
escrito em 1844 e mantido confidencial, à Linnean Society of London, em 1 de julho de
1858, dando destaque à teoria de Darwin.
Wallace aceitou o arranjo após o fato, agradecido por ter sido, pelo menos, nele incluso.
O status social e científico de Darwin naquela época era muito superior ao de Wallace e
era improvável que as observações de Wallace sobre a evolução tivessem sido aceitas
com a mesma seriedade, caso fossem apresentadas independentemente. Apesar de
afastado da posição de codescobridor e não de socialmente igual à Darwin ou aos outros
cientistas britânicos de elite, Wallace foi contemplado com acesso facilitado aos meios
científicos britânicos altamente divulgados após a posição favorável que recebeu de
Darwin. Quando retornou à Inglaterra, Wallace encontrou-se com Darwin e os dois
permaneceram amigos, desde então.

Concepções do magnetismo animal e do espiritismo e


aplicação da teoria à Humanidade[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Espiritismo

Ver também: Magnetismo animal


Alfred Russel Wallace, e assinatura, da capa de Darwinism (1889)

Em uma carta a um parente em 1861, Wallace escreveu: "Penso ter razoavelmente


escutado e ponderado as evidências de ambos os lados e continuo um completo
descrente de quase tudo o que você considera serem as verdades mais sagradas... Posso
ver muito a ser admirado em todas as religiões... Mas quanto a haver um Deus e qual seja
a Sua natureza; quanto a termos ou não uma alma imortal ou quanto ao nosso estado
após a morte, não posso ter medo algum de ter que sofrer pelo estudo da natureza e pela
busca da verdade...."
Wallace era um entusiasta de frenologia [39]. No início de sua carreira ele fez vários
experimentos com o mesmerismo. Ele usou alguns de seus alunos em Leicester
como sujet, com considerável sucesso [40]. Quando ele começou seus experimentos
com magnetismo animal, o tema já era experimentado pelos magnetizadores de primeira
hora, como John Elliotson que havia recebido criticada até seu estabelecimento médico e
científico[41] Wallace desenhou uma conexão entre suas experiências com magnetismo e
suas investigações posteriores em espiritismo. Em 1893, ele escreveu:

E assim aprendi minha primeira grande lição no inquérito sobre estes campos
“ obscuros de conhecimento, nunca aceitar a descrença dos grandes homens ou as
suas acusações de impostura ou de imbecilidade, a partir de qualquer peso quando
se opôs à observação repetida de factos por outros homens, reconhecidamente sãs
e honesto. Toda a história da ciência nos mostra que sempre que os homens
educados e científicas de qualquer idade negaram os fatos de outros
investigadores aprioristicamente do absurdo ou impossibilidade, os que negam ter
sido sempre errado [42]. ”
Em 1864, antes que Darwin tivesse abordado publicamente o assunto, apesar de outros o
terem, Wallace publicou um artigo, The Origin of Human Races and the Antiquity of Man
Deduced from the Theory of 'Natural Selection' (A Origem das Raças Humanas e a
Antiguidade do Homem Deduzidos da Teoria de "Seleção Natural"), aplicando a teoria à
Humanidade. Wallace tornou-se a seguir um espiritista e, mais tarde, argumentou que
a seleção natural não poderia justificar o gênio matemático, artístico ou musical, nem
contemplações metafísicas, a razão ou o humor, e que algo no "invisível universo do
Espírito" tinha intercedido pelo menos três vezes na história. [43]:

1. A criação da vida a partir da matéria inorgânica;

2. A introdução da consciência nos animais superiores;


3. A geração das faculdades acima mencionadas no espírito humano.
Ele também acreditava que a razão de ser do universo era o desenvolvimento do espírito
humano (ver Wallace (1889)). Essas concepções muito perturbaram Darwin ao longo de
sua vida, argumentando ele que apelos espirituais eram desnecessários e que a seleção
sexual podia facilmente explicar esses fenômenos aparentemente não adaptativos.
Em 1865 Wallace investigou os fenômenos das mesas girantes ainda tão em voga na
Europa; a mediunidade de Mr. Marshall, de Mr. Cuppy e outras, afirmando mais tarde que
as comunicações com espíritos "são inteiramente comprovadas tão bem como quaisquer
fatos que são provados em outras ciências".
Em muitos relatos da história da teoria da evolução, Wallace é relegado ao papel de um
simples estímulo para a teoria do próprio Darwin. Na realidade, Wallace desenvolveu suas
próprias concepções distintas sobre a evolução (concepções essas que divergiam das de
Darwin) e era considerado por muitos (especialmente por Darwin) como um pensador de
primeira grandeza sobre a teoria da evolução no seu tempo, e cujas ideias não podiam ser
ignoradas. Ele é um dos naturalistas mais citados na obra de Darwin Descent of Man (A
Origem do Homem), frequentemente dele discordando fortemente.

Prêmios[editar | editar código-fonte]


Dentre os muitos prêmios concedidos a Wallace vale citar a Order of Merit (Ordem do
Mérito), de 1908, a Medalha Copley da Royal Society (Sociedade Real), de 1908, a
Medalha do Fundador da Royal Geographical Society e a Medalha de Ouro da Linnean
Society (Sociedade Lineana), de 1892.
Ele também foi honrado ao serem batizadas crateras de Marte e da Lua com base em seu
nome.

Wallace Center[editar | editar código-fonte]


Em 14 de julho de 2005, o Ministro Chefe Pehin Sri Dr Haji Abdul Taib Mahmud instou a
Unimas [2] a criar o Wallace Center (Centro Wallace, em Santubong) em um esforço para
inspirar jovens cientistas a desenvolverem mais pesquisas sobre a rica biodiverisdade do
país.

 WCS Sarawak. Um centro completo a ser estabelecido e denominado em honra do


renomado naturalista britânico irá inspirar jovens cientistas a desenvolver mais
pequisas sobre biodiversidade em Sarawak, em Borneo Malaia.

Publicações[editar | editar código-fonte]


Wallace foi um autor prolífero. Em 2002, um historiador de ciência publicou uma análise
quantitativa das publicações de Wallace. Ele descobriu que Wallace havia publicado 22
livros completos e pelo menos 747 peças curtas, 508 das quais eram artigos científicos
(191 deles publicados na Nature). Ele ainda subdividiu as 747 peças curtas por seus
assuntos primários: 29% eram sobre biogeografia e história natural, 27% eram sobre teoria
da evolução, 25% eram críticas sociais, 12% eram de Antropologia, e 7% estavam ligados
ao espiritismo e frenologia.[44] Uma bibliografia online de escritos de Wallace tem mais de
750 entradas.[22]
Livros[editar | editar código-fonte]

 Wallace, Alfred Russel (1853). Palm trees of the Amazon and their uses. (Biodiversity
Heritage Library). [S.l.]: London. Consultado em 20 de agosto de 2009

 Wallace, Alfred Russel (1869). The Malay Archipelago. [S.l.]: Harper


 Wallace, Alfred Russel (1870). Contributions to the Theory of Natural
Selection (Google Books) 2nd ed. [S.l.]: Macmillan and Company. Consultado em 9 de
dezembro de 2008

 Wallace, Alfred Russel (1876). The Geographical Distribution of Animals (Google


Books). [S.l.]: Harper and brothers. Consultado em 9 de dezembro de 2008

 Wallace, Alfred Russel (1878). Tropical Nature, and Other Essays (Google Books).
[S.l.]: Macmillan. Consultado em 9 de dezembro de 2008

 Wallace, Alfred Russel (1881). Island Life (Wikisource). [S.l.]: Harper and brothers

 Wallace, Alfred Russel (1889). Darwinism: An Exposition of the Theory of Natural


Selection, with Some of Its Applications (Wikisource). [S.l.]: Macmillan

 Wallace, Alfred Russel (1889). Travels on the Amazon and Rio Negro (Google
Books) 1889 ed. [S.l.]: Ward, Lock. Consultado em 9 de dezembro de 2008

 Wallace, Alfred Russel (1904). Man's Place in the Universe (Gutenberg). [S.l.]:
Chapman & Hall. Consultado em 12 de novembro de 2009

 Wallace, Alfred Russel (1905). My Life (Google Books). [S.l.]: Chapman & Hall.
Consultado em 28 de fevereiro de 2009
A maça não caiu sobre a cabeça de Newton.

O físico inglês Isaac Newton (1643-1727) em 1687 publicou uma das obras
mais influente da Ciência, se não a mais influente: "Princípios Matemáticos da
Filosofia Natural", onde descreve sobre a lei da gravidade universal.
A lei consiste em uma força de atração agindo entre objetos devido a sua massa.
Quanto maior for a massa de um objeto, maior será a força de atração, esta
gravidade mantém o Universo unido. Por exemplo: o Sol faz com que os
planetas ficam em sua orbita. Outro exemplo: a Terra mantém a Lua em sua
órbita. Assim por diante com os demais astros celestes. Sempre haverá uma força
agindo sobre um corpo.

Quando uma simples maça cai na terra, ela é atraída pela massa do planeta Terra,
que é infinitamente maior a da maça, Newton observando esse fenômeno, formulou
a teoria da gravidade, “todos os objetos no Universo atraem todos os outros objetos
com uma força direcionada”, ou seja, quanto maior o objeto maior será sua força de
atração.
Uma simples maça caindo da macieira fez Newton pensar a respeito de todo o
Universo.

"Por que essa maçã sempre desce perpendicularmente até o solo?"

Ao contrario do que muitos relatam, a maça não caiu em sua cabeça. Newton
apenas a observou caindo ao chão, como escreveu William Stukeley no livro
“Memoirs of Sir Isaac Newton” (Memória de Sir Isaac Newton). O próprio Newton
relatou a William sobre o ocorrido. Em 1752 o livro foi publicado.
(Livro do William Stukeley em memória de Newton)

Em 1666 Newton estava no jardim da casa de sua mãe, quando de repente, uma
maçã caiu da macieira. Contudo, o fez pensar que, se há uma força que faz a maçã
cair da árvore, existe uma que pode ser aplicada à Lua e a tudo que está no céu. Foi
então que decidiu estudar a força de atração e se existia alguma explicação para o
movimento em si.
Não existe um registro histórico que prova se a maçã realmente caiu em sua cabeça.
Referências:

Astronomia e a Matemática, duas ciências inseparáveis.


Publicação: Prof. Edvan Bandeira.

A Astronomia é
a ciência que estuda os corpos celestes (estrelas,
planetas, constelações, etc) também estuda os
fenômenos que se originam fora da atmosfera da
Terra.
Já a Matemática é a ciência do raciocínio
lógico e abstrato, que estuda quantidades, medidas,
espaços, variações e estatísticas. Ambas as ciências
destacadas acima podem ser destacada como as
primeiras ciências a surgirem. Registros remotos
calculam-se que estudos voltados para a astronomia
podem ter aproximadamente 5000 anos.

...Os registros astronômicos mais antigos datam de


aproximadamente 3000a.C. e se devem aos
chineses, babilônios, assírios e egípcios. Naquela
época, os astros eram estudados com objetivos
práticos, como medir a passagem do tempo (fazer
calendários) para prever a melhor a melhor época
para o plantio e a colheita, ou com objetivos mais
relacionados à astrologia, como fazer previsões para
o futuro, já que, não tendo qualquer conhecimento
das leis da natureza (física), acreditavam que os
deuses do céu tinham o poder da colheita, da chuva
e mesmo da vida. (Oliveira Filho)

Há registros matemáticos datado de


aproximadamente 30.000a.C. Uma das descobertas
arqueológicas mais fascinantes envolvendo
contagens matemática ocorreu em 1937, quando um
osso de lobo com marcas, foi encontrado por Karl
Absolom, em Vestonice, na Tcheco-Eslováquia.
O osso contém marcas profundas, sendo que
duas delas são mais longas e são separados em
grupos de 25 a 30 marcas, supostamente
correspondentes ao número de presas de um
caçador. Pouco se sabem sobre estes povos, haja
vista que eram nômades, e deixaram poucos
vestígios. Mas pode-se observar na Imagem-1 o
osso de lobo com as marcas destacadas acima.

Imagem-1 Osso de lobo pré-histórico

Fonte: susantimaiyusri

A principio a astronomia começou através de


estudos dos movimentos de corpos celestes. Logo
após os astrônomos conseguiram descobrir as
distâncias entre astros utilizando cálculos
matemáticos. Eles também foram capazes de
precisar a forma e tipo de movimentos dos planetas.
A Astronomia se desenvolveu como um ramo da
Matemática precisamente com os gregos, mudando
então a forma de pensar sobre os astros celestes.
Que muitos pensavam que eram estáveis.
Juntamente com os conhecimentos babilônicos
os gregos proporcionaram grandes descobertas. Por
exemplo: Previsões de eclipses, como a prevista
por Tales de Mileto na década de 580 a.C. A
conclusão de que a Terra era esférica por Aristóteles,
com base na sombra da Terra em um eclipse lunar,
onde a sombra da Terra se mostrava circular na Lua.
Medição do diâmetro da Terra por Eratóstenes
em 230 a.C.
Utilizando cálculos matemáticos, Aristarco de
Samos calculou a distância entre a Terra-Sol-Lua,
baseando seus cálculos na posição destes astros
em um eclipse lunar.
Muitos outros grandes astrônomos e
matemáticos desenvolveram fórmulas matemáticas a
fim de desvendar os mistérios do Universo. Como
destacaremos mais a frente.
A influência da Matemática a Astronomia e
vice-versa pode ser notado nos conteúdos mais
simples, como por exemplo, na geometria e
trigonometria, onde ambos estão profundamente
ligadas aos estudos da Astronomia. Usando
semelhanças de triângulos e relações métricas do
triângulo retângulo pode-se prever determinados
fenômenos, como eclipses e distâncias.
...Com os gregos pela primeira vez encontramos um
estudo sistemático de relações entre ângulos (ou
arcos) num círculo e os comprimentos das cordas
que os submetem. As propriedades das cordas como
medidas de ângulos centrais ou inscritas em círculos
eram conhecidas dos gregos do tempo de
Hipócrates, e é provável que Eudoxo tenha usado
razões e medidas de ângulos para determinar o
tamanho da Terra e as distâncias relativas do Sol e
da Lua. Nas obras de Euclides não há trigonometria
no sentido estrito da palavra, mas há teoremas
equivalentes a leis ou fórmulas trigonométricas
específicas. (...). Cada vez mais os astrônomos da
idade Alexandrina - notadamente Eratóstenes de
Cirene (por volta de 276 - 194 A.C.) e Aristarco de
Samos (por volta de 310 - 230 A.C.) tratavam
problemas que indicavam a necessidade de relações
mais sistematizadas entre ângulos e cordas. (Boyer,
pág 116)

Muitos astrônomos contribuíram no


desenvolvimento da Astronomia usando cálculos
matemáticos, podem-se destacar alguns deles,
como Tales de Mileto (624 - 546 a.C.),
que interpretou geometricamente os movimentos do
Sol, da Lua, e demais planetas.

Eratóstenes de Cirênia

Eratóstenes de Cirênia (276-194 a.C.) foi o


primeiro a medir o diâmetro da Terra, além de
calcular com êxito a área superficial e o volume da
Terra.
Hiparco de Nicéia.

Hiparco de Nicéia (160 - 125 a.C.) também


deduziu o valor correto de 8 3 para a razão entre
o tamanho da sombra da Terra e o tamanho da Lua
e também que a Lua estava a 59 vezes o raio da
Terra de distância; o valor correto é 60. Ele
determinou a duração do ano com uma margem de
erro de 6 minutos.

Johannes Kepler

Johannes Kepler (1571 - 1630) de posse dos


resultados das observações feitas por Tycho Brahe,
principalmente aquelas sobre os registros do
movimento do planeta Marte, formulou as três leis
fundamentais sobre o movimento planetário,
conhecidas como as Leis de Kepler:
• Lei das Orbitas Elípticas: Os planetas se movem
em órbitas elípticas com o Sol.
• Lei das Áreas: Uma linha traçada do Sol a um
planeta percorrerá áreas iguais em tempos iguais.
Esta lei determina que os planetas se movam com
velocidades diferentes, dependendo da distância a
que se encontram do Sol.
• Lei dos Tempos: Os quadrados dos períodos de
revolução dos planetas são proporcionais aos cubos
dos eixos máximos de suas órbitas. Esta última lei
indica que existe uma relação entre a distância do
planeta e o tempo que ele demora a completar uma
revolução em torno do Sol. Assim, quanto mais
distante o planeta estiver do Sol mais tempo levará
para completar sua volta em torno desta estrela.
A primeira lei de Kepler destacada acima
elimina o movimento circular que tinha sido aceito
durante 2000 anos. A segunda lei de Kepler substitui
a ideia de que os planetas se movem com
velocidades uniformes em torno de suas órbitas por
uma velocidade rápida quando os planetas estão
mais próximos do Sol e mais lentamente quando
estão mais afastados. A terceira lei de Kepler é
precursora da Lei da Gravitação que seria
desenvolvida por Newton na parte final do século
XVII.

Galileu Galilei
Galileu Galilei (1564 - 1642) foi quem
argumentou que a Matemática, ao invés de ser uma
perfeição, é a verdadeira linguagem da ciência.
Galileu assim como Copérnico acreditava que: O Sol
é o centro do Universo e, consequentemente, não é
alterado por qualquer movimento local. E que a Terra
não está no centro do Universo nem é sem
movimento, mas se move como um todo, e também
tem movimento diurno. Diferente do que se
pensavam na época.

Newton

Isacc Newton (1643 – 1727) conseguiu criar


leis que são utilizadas em nossa realidade por meio
das equações diferenciais, um exemplo disso é a lei
da gravitação universal.

O uso da matemática para explicar fenômenos


astronômicos.

Um exemplo simples para explicar a relação


entre a Matemática e Astronomia pode-se observar
pelas experiências feitas por Eratóstenes.
Eratóstenes de Cirênia (276-194 a.C.)
observou que ao meio-dia no Solstício de Verão
(início do verão), os raios solares iluminavam o
fundo de um poço na Siena e na mesma hora em
Alexandria a sombra projetada por uma vara
permitia-lhe calcular a inclinação dos raios solares
(Ilustração-1).

Ilustração-1

Esquema observado por Erastóstenes. Fonte:


(ARAÚJO, A. L.)

Erastóstene mediu um ângulo correspondente


à quinquagésima parte da circunferência, ou seja,
7,2°. Observe a Ilustração-2.

Ilustração-2
Esquema observado por Erastóstenes. Fonte:
(ARAÚJO, A. L.)

Usando a relação entre arco e ângulo,


Eratóstenes chegou à seguinte relação: s/p = 7,2°/
360°, sendo s a distância de Siena a Alexandria
(estimada em 5000 estádios) e p o perímetro da
Terra. Portanto tem-se p = 5000×360/7,2=250000
estádios ou 39375 Km. Admitia-se que um estádio
equivalia a 157,5m. Dado que o perímetro da
circunferência é 2πR,onde R é o raio da Terra
(assumindo a Terra como esférica), chega-se à:
R=39375/2π=6270Km. Sabe-se hoje que o raio
médio da Terra é de 6.371Km, entretanto uma
excelente aproximação quando considerados os
instrumentos de observação disponíveis da época.
(ARAÚJO, A. L.)
Conclui-se que a astronomia e a matemática
caminham juntas, ambas são inseparáveis, a
evolução de uma, necessita da outra, visto que a
matemática proporcionou descobertas relacionadas
à astronomia e essa ocasionou implicações na
matemática.

Referências

ARAÚJO, A. L. Aplicações de Astronomia no Ensino de Matemática na Educação


Básica. Universidade Federal do Piauí. 2013 Disponível em:
<http://www.seduc.pi.gov.br/arquivos/1362077665.aplicacoes_de_astronomia_no_ensino_
de_matematica_na_educacao_basica.pdf> Acesso em: 14 dez. 2016.

BOYER, C. B. História da Matemática; revista por C.Merzbach, tradução Elza F. Gomide.


2a ed, São Paulo - SP: Ed. Edgard Blucher LTDA, 2006.

BOYER, C. B. História da matemática. 2ª Edição. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1996.

COURANT, Richard; ROBBINS, Herbert. O que é Matemática?. Ciência Moderna, 2000.

DEVLIN, Keith. Matemática: a Ciência dos Padrões. Editora Porto, 2003.

OLIVEIRA Filho, K S. Astronomia Antiga - Astronomia e Astrofísica. Disponível em:


<http://astro.if.ufrgs.br/antiga/antiga.htm>. Acesso em: 12 dez 2016.

OLIVEIRA, N. C N. Matemática e astronomia. Brasil Escola. Disponível em


<http://brasilescola.uol.com.br/matematica/a-presenca-matematica-na-astronomia.htm>.
Acesso em 14 de dezembro de 2016.

GALVÃO, M. E. E. L. As origens da Matemática - dos processos de contagem aos


sistemas de numeração. Universidade de São Paulo. (USP). 2014. Disponível em:
<www.ime.usp.br/~dpdias/2014/MAT1514%20-%20SistemasNumeracao(Texto
%20MariaElisa).pdf> Acesso em: 14 dez. 2016.

Séculos antes a Darwin, já se falavam sobre a teoria da


Evolução das Espécies.
Nasir al-Din al-Tusi (1201-1274) nasceu na cidade
de Tus no nordeste do Irã. Ele era astrônomo,
matemática, cientista, arquiteto, biólogo,
químico, filósofo, médico, físico e teólogo.

Tusi escreveu
cerca de 150 livros, nestas obras ele abordou temas
influentes na astronomia, geometria, física,
geografia, direito, história, medicina, filosofia. Lógica
etc. Mas o que nos chamam a atenção, é que
aproximadamente 600 anos antes de Darwin nascer,
Tusi já havia escrito sobre a Evolução das Espécies,
teoria similar a que Darwin viria escrever.

A teoria evolucionista proposto por Tusi


aparece na obra popular "Akhlaq Nasiri" (éticas de
Nasirean) do século XIII. Uma evolução dos
minerais, vegetais e animais, inclusive o homem.
Para ele, algumas espécies evoluíam mais do que
as outras, por seleção natural, de acordo com a
adaptação ao ambiente. Ele usava o termo
“Takamul”, que significa “perfeição” em árabe, hoje
este mesmo termo significa evolução.

Nasir al-Din al-Tusi começa sua teoria da


evolução com o universo. De acordo com Tusi, os
elementos eram iguais e semelhantes, devido a
contradições internas que começaram a aparecer.
Muitas substâncias desenvolveram rapidamente e de
forma diferente uma das outras.

Ele então explica como os elementos


evoluíram para minerais, e então plantas, depois
animais e por fim seres humanos. Tusi passa então
a explicar como a variabilidade hereditária foi um
fator importante para a evolução biológica dos seres
vivos:
“os organismos que podem ganhar novos recursos
mais rápido são mais variáveis. Como resultado,
eles ganham vantagens sobre outras criaturas. […]
Os corpos estão mudando como resultado das
interações internas e externas.” (Tusi /Trad.Alacbarli
F. pág.48-49. 2001)

Tusi discute como os organismos são capazes de se


adaptar a seus ambientes:

“Olhe para o mundo dos animais e pássaros. Eles


têm tudo que é necessário para a vida diária, a
proteção e a defesa, incluindo forças, coragem e
ferramentas adequadas [órgãos] […] Alguns destes
órgãos são armas reais. […] Por exemplo, lança-
chifres, dentes e garras-faca e agulha, pés e cascos-
bastão. Os espinhos e agulhas de alguns animais
são semelhantes a flechas. […] Animais que não têm
outros meios de defesa (como a gazela e a raposa)
protegeram-se com a ajuda de voo e astúcia. […]
Alguns deles, por exemplo, abelhas, formigas e
algumas espécies de aves, uniram-se em
comunidades a fim de se proteger e ajudar uns aos
outros.” (Tusi /Trad. Alacbarli F. pág.48-49. 2001).

Tusi reconheceu três tipos de seres vivos:


plantas, animais e seres humanos. Como se pode
observar abaixo:
“os animais são mais elevados do que as plantas,
porque eles são capazes de mover-se
conscientemente, ir atrás de comida, encontrar e
comer coisas úteis. […] Há muitas diferenças entre
as espécies animais e vegetais, […] Em primeiro
lugar, o reino animal é mais complicado. Além disso,
a razão é o recurso mais benéfico em animais.
Devido à razão, eles podem aprender coisas novas e
adotar novas habilidades não-inerentes. Por
exemplo, o cavalo treinado ou Falcão de caça está
em um ponto mais alto de desenvolvimento no
mundo animal. Os primeiros passos da perfeição
humana começam aqui.” (Tusi /Trad. Alacbarli F.
pág.48-49. 2001)

Tusi explica como os seres humanos evoluíram de


animais avançados:

“...tais seres humanos [provavelmente macacos


antropóides] vivem no Sudão ocidental e outros
cantos distantes do mundo. Eles estão perto de
animais por seus hábitos, ações e comportamento.
[…] O ser humano tem características que o
distinguem de outras criaturas, mas ele tem outras
características que o unem ao mundo animal, ao
reino vegetal ou mesmo com os corpos inanimados.
[…] Antes [da criação dos seres humanos], todas as
diferenças entre os organismos foram de origem
natural. O próximo passo será associado à perfeição
espiritual, à vontade, à observação e conhecimento.
[…] Todos esses fatos provam que o ser humano é
colocado no meio degrau da escada evolutiva. De
acordo com sua natureza inerente, o ser humano
está relacionado com os seres inferiores, e só com a
ajuda deles é que atingirá o nível mais elevado de
desenvolvimento.” (Tusi /Trad. Alacbarli F. pág.48-49.
2001).

As teorias apresentados por Tusi foi proposta


por Darwin no século XIX, muitos séculos depois. A
diferença entre ambos, é que, enquanto Darwin usou
o raciocínio dedutivo, recolhendo amostras de
plantas e animais para trabalhar através dos fatos, a
teoria de Tusi era mais filosófica.

Referências bibliográficas.

ANDRADE, C, H, V. História ilustrada da medicina


da idade média ao século do início da razão: A
medicina no seu contexto sociocultural. São Paulo,
2015. Disponível em:
<http://www.azer.com/aiweb/categories/magazine/92
_folder/92_articles/92_tusi.html> Acesso em: 02 de
nov. 2016.
ALAKBARLI, F. Tusi's Views on
Evolution. Azerbaijão, 2001. P.48-49. Disponível em:
<http://azer.com/aiweb/categories/magazine/92_fold
er/92_articles/92_tusi.html> Acesso em: 02 de nov.
2016.

Postado por Prof. Edvan Bandeira

Plêiades ou "sete cabrinhas" você já ouviu falar?


Com certeza você já viu as Plêiades no céu. Muitos
a chamam de "sete cabrinhas" ou sete-estrelo
(descrito na bíblia).

Plêades

De acordo com a mitologia grega, este aglomerado


de estrelas recebeu o nome de "sete irmãs".

As Plêiades são várias estrelas reunidas que fazem


parte da constelação de touro (Imagem-1). Elas
podem ser vistas a olho nu (sem telescópio) em
ambos os hemisférios.
Constelação de Touro ao lado da constelação de
Orion, as Plêiades se encontram no pescoço de
Touro.

Imagem-1 Constelação de Touro- Plêiades em destaque. Fonte: Stellarium.

A olho nu, este aglomerado aparenta conter apenas


7 estrelas. Mas em condições melhores do céu (sem
poluição e luminosidade urbana) observa-se entre 9
a 12 estrelas.
Johannes Kepler (1571-1630) sem o auxílio de um
telescópio mencionou 14 estrelas.
Galileu (1564-1642) ao apontar seu telescópio em
direção as Plêiades, observou mais de 30 estrelas.

Com os telescópios atuais, você poderá observar


mais estrelas que as vistas pelo próprio Galileu, ao
apontar no sentido das Plêiades.
Fonte:

http://www.mat.uc.pt/~mat1202/GalileuGalileiEAstronomia.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%AAiades

Cruzeiro do Sul. Foto: Edvan Bandeira.


A Constelação de Cruzeiro do Sul é uma, entre 88 constelações existentes. Segundo
a União Astronômica Internacional (UAI), atualmente possuímos 88 constelações que são
reconhecidas desde 1922. Constelação é uma área na esfera celeste agrupadas por
estrelas importantes, aparentemente próximas umas das outras.
No Brasil e no hemisfério Sul a constelação mais conhecida é a do “Cruzeiro do Sul.”
Facilmente localizado no céu, por se parecer a uma Cruz.
Já no hemisfério Norte, a constelação só é visível se o observador estiver bem próximo a
linha do Equador.

Ela também é muito conhecida por ser representado em várias bandeiras de países no
Hemisfério Sul, inclusive na bandeira do Brasil. Há times de futebol que possuem a
constelação em seus escudos. Um exemplo e o time de futebol Cruzeiro, Como pode-se
observar na figura abaixo.
Bandeira do Brasil e do time de futebol Cruzeiro, onde se destacam a constelação Cruzeiro do
Sul.

A constelação do Cruzeiro do Sul é a menor dentre às 88, pois ocupa o menor espaço no
céu dentre as demais.
Ao observador terrestre, parece que as estrelas da constelação estão bem próximas e
ocupando um pequeno espaço no céu, na verdade estas estrelas estão muito longe uma
da outra, mas na mesma direção, como é representado na ilustração abaixo.
Fonte: Observatório UFMG.
Por incrível que pareça, a estrela que está mais próxima da Terra desta constelação é a
que tem o seu brilho mais fraco dentre as outras 4. Esta estrela tem por nome de Estrela
Epsilon Crucis conhecida como intrometida, pois ela fica fora da formação perfeita de uma
cruz. Abaixo pode-se observar a intrometida e o nome das demais estrelas.

Como se orientar pelo Cruzeiro do Sul?

Antigamente as pessoas, inclusive os navegadores se orientavam pelo Cruzeiro do Sul


para se achar o polo sul geográfico. Hoje em dia temos outros métodos mais eficazes, por
exemplo: a bússola.

Sem nenhum equipamento, como se localiza o polo sul geográfico? Muitos acreditam que
o polo sul geográfico é a direção que se encontra a constelação Cruzeiro do Sul. Mas isso
não é verdade. Depois de localizar a constelação do Cruzeiro do Sul o observador deve
traçar uma linha reta imaginária da Estrela de Magalhães (a estrela mais afastada das
outras três), precisamente quatro vezes e meio o tamanho de toda a constelação, feito
isso, só traçar uma linha vertical “imaginário” no sentido da Terra, nesta direção está o
Sul .

Pode-se parecer confuso esta explicação, mas observando o desenho abaixo você
entenderá melhor.

Você também pode usar dois palmos da estrela de Magalhães para localizar o Sul.
Estenda o braço no sentido da última estrela, conta mais ou menos dois palmos com a
mão bem aberta. Depois é só descer na vertical, como ilustra a imagem acima.

Curiosidade:

Apesar de conseguirmos ver apenas 5 estrelas na Constelação Cruzeiro do Sul, na


verdade existem 49 estrelas. As demais estrelas são imperceptível a nós devido a
magnitude do seu brilho ser muito baixo aos olhos humanos, só conseguimos vê-las com o
auxílio de um telescópio.

Algumas bandeiras pelo mundo, que contém a Constelação Cruzeiro do Sul.


Fonte: Crux-Wikipédia

Cinturão de Órion - As Três Marias


Mintaka, Alnilam, Alnitak
- quinta-feira, outubro 24, 2013

Estrelas do Cinturão de Órion, Mintaka, Alnilam, Alnitak popularmente


conhecidas como as Três Marias, são algumas das estrelas mais famosas do céu
noturno que encantam pela sua formação e brilho. Elas também formam uma
das constelações mais conhecidas e fáceis de encontrar por estarem alinhadas,
o Cinturão de Órion.

Cinturão de Órion na História

Grandes civilizações como os babilônios, egípcios e gregos tiveram histórias


diferentes para essas estrelas que conhecemos por as três marias. Na Grécia, a
constelação é conhecida como a do herói grego Órion o caçador que foi morto
por um escorpião. No antigo Egito, o Cinturão de Órion era conhecido como o
símbolo do Deus-faraó Osiris. O Cinturão de Órion consiste de três estrelas
motivo pelo qual lhe rende o nome de Três Marias no Brasil, Espanha e
Portugal. Os nomes das estrelas são Mintaka, Alnilam, e Alnitak. Cada um
dos nomes das estrelas vem do árabe. Mintaka significa cinto, Alnilam significa
“um cinto de pérolas”, e Alnitak significa “O Cinto”. Os cientistas acreditam que
as três estrelas foram formadas numa época próxima em que uma
das nebulosasencontradas na constelação de Órion. Então, vamos saber mais
sobre essas belas estrelas.

As Três Marias Mintaka, Alnilam, Alnitak


Mintaka - Delta Órionis

Mintaka é uma estrela super gigante azul. Fica a 690 anos-luz da Terra e é a
estrela mais ocidental no cinturão de Órion a partir de nosso ponto de vista na
Terra. A estrela é 10 mil vezes mais brilhante que o nosso Sol e tem uma
temperatura de superfície realmente escaldante cerca de 60 mil graus Celsius.
Sua massa é 20 vezes maior que a do sol e seu raio é de . Medições de
velocidade radial feitas por Henri-Alexandre Deslandres no Observatório de
Paris mostraram que Mintaka tinha uma velocidade radial variável e, portanto,
era um sistema binário espectroscópico.
Alnilam - Epsilon Órionis

Alnilam é a estrela central do Cinturão de Órion. A estrela também é uma


gigante azul. Ele está a cerca 1.300 anos-luz da Terra. Alnilam é a mais brilhante
das estrelas do cinturão de Órion sendo aproximadamente vinte mil vezes mais
brilhante do que o nosso sol. a estrela tem uma massa similar à de suas
companheiras de . A temperatura da superfície é a mais amena das três
marias por volta de 50.000 graus Celsius. O espectro relativamente simples de
Alnilam a tornou útil para estudar o meio interestelar. Dentro dos próximos
milhões de anos, esta estrela pode se transformar em uma super gigante
vermelha e explodir como uma supernova. Ela é cercada por uma nuvem
molecular, NGC 1990, que se ilumina para fazer uma nebulosa de reflexão. Seus
ventos estelares podem atingir até 2000 km/s, fazendo-a perder massa cerca de
20 milhões de vezes mais rápido do que o sol.

Alnitak - Zeta Órionis

A terceira estrela, Alnitak é a mais fraca das três marias, mesmo que tenha a
mesma massa e temperatura de superfície de Mintaka, ela é apenas 7.000 vezes
mais brilhante que o sol. Alnitak está a 736 anos-luz de distância da Terra.
Alnitak é um sistema estelar triplo, composto por Alnitak A que forma um
sistema binário com Alnitak Aa (a super gigante azul, com uma magnitude
absoluta de -5,25 e uma magnitude aparente de 2,0) e Alnitak Ab (um anão azul,
com uma magnitude absoluta de cerca de -3,0 e uma magnitude aparente de
cerca de 4), Uma quarta estrela, de magnitude 9 Alnitak C, não foi confirmada
como sendo parte do grupo Aa-Ab-B, e pode simplesmente se encontrar ao
longo da linha de visão.

Curiosidades sobre o Cinturão de Órion e as Nebulosas de Órion

Um fato interessante sobre estrelas do cinturão de Órion é que eles não são
estrelas isoladas, mas sistemas de estrelas. Estrelas super gigantes como estrelas
do cinturão de Órion, tendem a ter irmãs que orbitam um centro gravitacional
em comum. Este é o caso de Mintaka e Alnilam. Isso mostra como a percepção
da Terra não é totalmente precisa. Outro fato importante é que a constelação de
Órion tem um sistema muito famoso de nebulosas. Uma das mais famosas é
a Nebulosa Cabeça de Cavalo. Existe uma superstição que diz que apontar
um dedo para as Três Marias faz com que uma (ou três, dependendo da versão)
verrugas nasçam no dedo.
Fonte: http://www.cienciasetecnologia.com

Estrelas

Comentários

1.

everson27 de março de 2019 20:03

Elas eram mais alinhadas quando eu era pequeno, hoje a do meio tá fora de
alinhamento

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2.

Unknown14 de abril de 2019 23:15

Este é minha primeira postagem. Sempre tive interesse em estudar o universo. Se


pudesse só faria isto na vida.
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