Componentes Simétricas

IT603 A / EE889 A
Cálculo de Curto-circuito em Sistemas de Energia

Elétrica
Método dos Componentes Simétricos para

Cálculos de Curtos-circuitos Desequilibrados
Prof. Fujio Sato
– p.
MÉTODO DOS COMPONENTES SIMÉTRICOS
O Método dos Componentes Simétricos foi

desenvolvido pelo Dr. C. L. Fortescue, que
publicou um artigo classico em 1918 no AIEE,
denominado “Method of Symmetrical Coordinates
Applied to the Solution of Polyphase Networks”.
Este método pode ser resumido pelo seguinte
enunciado: “Um sistema trifásico desequilibrado
pode se decomposto em três sistemas equilibrados e
esta decomposição é unica”.
Estes sistemas decompostos são denominados:
• sequência positiva
• sequência negativa
• sequência zero
– p.
Método dos Componentes Simétricos
Sistema de fasores unitários:
a3
a2
Nota: a é definido como um operador
– p.
Os fasores a, a2 e a3 podem ser representados

como números complexos, na forma exponencial
ou retangular:
√
j1200 −1 3
(1) a=e = +j
2 2
√
2 j2400 −1 3
(2) a =e = −j
2 2
3 j00
(3) a =e =1
– p.
A seguir, será considerada a transformação de

um sistema desequilibrado em três sistemas
equilibrados. Sejam os fasores Â, B̂ e Ĉ
representando o sistema original (corrente ou
tensão):
– p.
A aplicação do Método dos Componentes

Simétricos implica em decompor os fasores
originais, obtendo as componentes de
sequências positiva (+), negativa (-) e zero (0):
A+
C+
B−
A− Ao = Bo = Co
C−
B+
– p.
As três equações que se seguem traduzem

analiticamente o Método dos Componentes
Simétricos:
(4) Â = Â+ + Â− + Âo
(5) B̂ = B̂+ + B̂− + B̂o
(6) Ĉ = Ĉ+ + Ĉ− + Ĉo

Este sistema de equações é denominado
equações de sı́ntese e apresentam nove
incógnitas, o que permite infinitas soluções.
– p.
Para que a solução deste sistema seja única é

necessário reduzir o número de incógnitas para
três, o que é possível através das equações de
equivalência:
(7) B̂+ = a2 Â+ e Ĉ+ = aÂ+
(8) B̂− = aÂ− e Ĉ− = a2 Â−
(9) Âo = B̂o = Ĉo
– p.
As substituições das equações de equivalência nas

equações de sı́ntese permitem escrevê-los como
sistema de equações que se segue:
(10) Â = Â+ + Â− + Âo
(11) B̂ = a2 Â+ + aA− + Âo
(12) Ĉ = aÂ+ + a2 Â− + Âo

Note-se que este sistema apresenta, agora, três
equações e três incógnitas.
– p.
Na forma matricial tem-se:

     
Â 1 1 1 Â+
   2
 B̂  =  a a 1  .  Â− 
  
(13)
Ĉ a a2 1 Âo
ou na forma compacta:
(14) P = TS
A matriz T é denominada matriz de
Transformação de Componentes Simétricos.
– p. 1
A inversão da Equação (14) resulta:
(15) S = T −1 P
 
1 a a2
1
(16) T −1 2
= 1 a a 

3
1 1 1
ou na forma matricial:
     
Â+ 1 a a2 Â
 1 2
 Â−  =  1 a a  .  B̂ 
   
(17)
3
Âo 1 1 1 Ĉ
– p. 1
Ou na forma de sistema de equações,

denominada equações de análise:
1
(18) Â+ = (Â + aB̂ + a2 Ĉ)
3
1
(19) Â− = (Â + a2 B̂ + aĈ)
3
1
(20) Âo = (Â + B̂ + Ĉ)
3
– p. 1
Operações elementares com matriz T
2 3
1 a2 a
T
6 7
(21) T =6
4 1 a a2 7
5
1 1 1
2 3
1 1 1
6 7
(22) T∗ = 6
4 a a2 1 7
5
a2 a 1
2 3
1 0 0
TTT∗ = 36
6 7
(23) 4 0 1 0 7
5
0 0 1
2 3
1 0 0
6 7
(24) T −1 T = 6
4 0 1 0 7
5
0 0 1
– p. 1
PROPRIEDADES - TCS nas fórmulas das potências
(25) S = V̂A IÂ∗ + V̂B IˆB∗ + V̂C IˆC∗ = V TP I ∗P
(26) S = (T V S )T (T I S )∗ = V TS (T T T ∗ )I ∗S
(27) S = 3V TS I ∗S = 3V̂+ Iˆ+∗ + 3V̂− Iˆ−∗ + 3V̂o Iô∗
(28) S = P + jQ = 3V̂+ Iˆ+∗ + 3V̂− Iˆ−∗ + 3V̂o Iô∗

Assim, a potência total em um sistema trifásico
desequilibrado pode ser calculada como a soma
das potências das componentes simétricas.
– p. 1
PROPRIEDADES - TCS nas equações dos elementos passivos
(29) V P = ZC I P
(30) T V S = ZC T I S
Multiplicando ambos os membros da Equação acima por T −1 :
(31) T −1 T V S = T −1 ZC T I S
(32) V S = T −1 ZC T I S
Sendo T −1 ZC T = ZS (matriz diagonal)
Portanto:
(33) V S = ZS I S
– p. 1
LINHA DE TRANSMISSÃO
BARRA X BARRA Y
A B C A B C
IA ZL
IB ZL
IC ZL
VAX VAY
VBX VBY
VCX VCY
VnX VnY
Zn In
– p. 1
Linha de transmissão
Sob condições equilibradas:
(34) VnX = VnY = 0
(35) In = 0
Sob condições desequilibradas:
(36) In = I A + I B + I C
VAX − VAY = IA ZL + (IA + IB + IC )Zn

(37) VBX − VBY = IB ZL + (IA + IB + IC )Zn
VCX − VCY = IC ZL + (IA + IB + IC )Zn
– p. 1
Na forma matricial:
     
V − VAY ZL + Z n ZL ZL I
 AX     A 
 VBX − VBY = ZL ZL + z n ZL  .  IB
     

     
VCX − VCY ZL ZL ZL + Z n IC
(38)
ou na forma compacta:
(39) 4V P = ZC I P
– p. 1
Aplicando a TCS na matriz ZC :

 
ZL + Z n ZL ZL
 
(40) ZS = T −1 
 ZL ZL + Z n ZL T

ZL ZL ZL + Z n
ou
 
ZL 0 0
 
(41) ZS = 
 0 ZL 0 

0 0 ZL + 3Zn
– p. 1
Impedâncias de sequências da linha de transmissão
A matriz ZS fornece as impedâncias das sequências,

assim:
Z+ = Z L impedância de sequência positiva
Z− = Z L impedância de sequência negativa
Zo = ZL + 3Zn impedância de sequência zero
Conclui-se que nas linhas de transmissão:
• as impedâncias de sequências positiva e negativa são

iguais;
• a impedância de sequência zero é função do caminho
de retorno da corrente.
– p. 2
TRANSFORMADORES
O circuito equivalente de sequência positiva dos

transformadores trifásicos, em valor pu, pode ser
representado simplesmente por uma reatância
série ligando o lado de alta e o lado de baixa.
Já o circuito equivalente de sequência zero

apresenta particularidades que dependem do
tipo do transformador e do esquema de ligação.
A seguir, serão analisados os bancos de

transformadores nas ligações Y/Y, Y/∆, ∆/Y e
∆/∆.
– p. 2
Ligação Y/Y
H1 ZH NH NL ZL L1
E0
IH IL
EH EL
H2 ZH NH NL ZL L2
E0
IH IL
EH EL
H3 ZH NH ZL L3
NL
E0
IH IL
EH EL
Z nH Z nL
3IH 3I L
– p. 2
Determinação do circuito equivalente de sequência zero para Y/Y
Aplica-se a tensão de sequência zero no lado H

com o lado L em curto-circuito.
No lado L tem-se:
(42) EL = IL (ZL + 3ZnL )
Sabendo-se que:
NH
(43) EH = EL ( )
NL
NH
(44) IL = I H ( )
NL
– p. 2
Substituindo a Equação 44 na Equação 42:

NH
(45) EL = I H ( )(ZL + 3ZnL )
NL

NH 2
(46) EH = IH ( ) (ZL + 3ZnL )
NL
No lado H tem-se:
(47) E0 = EH + IH (ZH + 3ZnH )
– p. 2

NH 2 NH 2
(48) E0 = IH (3ZnH + ZH + ZL ( ) + 3ZnL ( ) )
NL NL
donde a impedância se sequência zero será

dada por:
E0 NH 2 NH 2
(49) Z0 = = (3ZnH + ZH + ZL ( ) + 3ZnL ( ) )
IH NL NL
Em valores pu:
(50) z0 = (3znH + ztr + 3znL )
– p. 2
Circuito equivalente de sequência zero para ligação Y/Y
Por outro lado, observa-se que, alimentando-se

o transformador com tensão de sequência zero
pelo lado L a impedância de sequência zero
vista pelo lado L é a mesma.
H

3znH ztr 3znL L
– p. 2
Ligação Y/∆
H1 ZH NH NL ZL L1
E0
IH IL
EH EL
H2 ZH NH NL ZL L2
E0
IH IL
EH EL
H3 ZH NH NL ZL L3
E0
IH IL
EH EL
Z nH
– p. 2
Determinação do circuito equivalente de sequência zero para Y/∆
Aplica-se a tensão de sequência zero no lado H

com o lado L em curto-circuito.
No lado L tem-se:
(51) EL = I L ZL
Sabendo-se que:
NH
(52) EH = EL ( )
NL
NH
(53) IL = I H ( )
NL
– p. 2

NH
(54) EL = I H ( )ZL
NL

NH 2
(55) EH = IH ( ) ZL
NL
No lado H tem-se:
(56) E0 = EH + IH (ZH + 3ZnH )
– p. 2

NH 2
(57) E0 = IH (3ZnH + ZH + ZL ( ) )
NL
donde a impedância se sequência zero será

dada por:
E0 NH 2
(58) Z0 = = (3ZnH + ZH + ZL ( ) )
IH NL
Em valores pu:
(59) z0 = (ztr + 3znH )
– p. 3
Circuito equivalente de sequência zero para ligação Y/∆
Por outro lado, observa-se que, alimentando-se

o transformador com tensão de sequência zero
pelo lado L (ligação ∆), não circulará corrente,
pois os terminais L1 , L2 e L3 estão no mesmo
potencial. Portanto, a impedância de sequência
zero vista pelo lado L , é infinita.
ztr L
H

3znH
– p. 3
Ligação ∆/∆
H1 ZH NH NL ZL L1
E0
IH IL
EH EL
H2 ZH NH NL ZL L2
E0
IH IL
EH EL
H3 ZH NH NL ZL L3
E0
IH IL
EH EL
– p. 3
Circuito equivalente de sequência zero para ligação ∆/∆
Observa-se que, alimentando-se o

transformador com tensão de sequência zero
pelo lado H (ligação ∆), não circulará corrente,
pois os terminais H1 , H2 e H3 estão no mesmo
potencial. O mesmo irá ocorrer alimentando-se
pelo lado lado L (ligação ∆). Portanto, a
impedância de sequência zero vista tanto pelo
lado H como pelo lado L, é infinita.
H ztr L

– p. 3
Circuito equivalente de sequência zero do autotransformador
O circuito equivalente de sequência zero de um

autotransformador com neutro aterrado e com
enrolamento terciário ou um transformador YYd:
H zH zL L

zT T .

– p. 3
PROPRIEDADES - TCS nas equações das máquinas síncronas
Máquinas síncronas sob condições equilibradas:

EA
jXd
IA
A
EB jXd
IB
B
EC jXd
IC
C
VA VB VC
V̂A = ÊA − j IÂ Xd

(60) V̂B = ÊB − j IˆB Xd
V̂C = ÊC − j IˆC Xd
– p. 3
Propriedades - TCS nas equações das máquinas síncronas
(61) V P = E P − ZC I P
 
jXd 0 0
(62) ZC =  0 jXd 0 
 
0 0 jXd
– p. 3
Máquinas síncronas sob condições

desequilibradas:
 
Z1 Z2 Z3
(63) ZC =  Z3 Z1 Z2 
 
Z2 Z3 Z1
Em termos das grandezas das sequências:
(64) T V S = E P − ZC T I S
– p. 3
Multiplicando ambos os membros da Equação

(64) por T −1 :
(65)V S = T −1 E P − T −1 ZC T I S = T −1 E P − ZS I S
O E P é o vetor das f ems da máquina síncrona.
   
ÊA ÊA
  2
E P =  ÊB  =  a ÊA 
 
(66)
ÊC aÊA
– p. 3
O desenvolvendo o termo T −1 E P :
2 3 2 3 2 3 2 3
1 a a2 ÊA ÊA (1 + + a3ÊA a3 )
1 6 7 6 7 166 7 6 7
T −1 E P = 6 1 a2 2 4 2
a 5 . 4 a ÊA 5 = 4 ÊA (1 + a + a ) 5 = 4 0 7
7 6 7 7 6
34 3 5
1 1 1 aÊA ÊA (1 + a2 + a) 0
(67)
Desenvolvendo T −1 ZC T obtém-se a matriz ZS .

2 3 2 3
Z1 Z2 Z3 Z1 + a2 Z 2 + aZ3 0 0
6 7 6 7
T −1 6
4 Z3 Z1 Z2 7T = 6
5 4 0 Z1 + aZ2 + a2 Z 3 0 7
5
Z2 Z3 Z1 0 0 Z 1 + Z2 + Z3
(68)
Neste caso também a matriz ZS é diagonal, indicando o

desacoplamento, e ela fornece as impedâncias das sequências – p. 3
Z+ = Z1 + a2 Z2 + aZ3 (sequência positiva)

Z− = Z1 + aZ2 + a2 Z3 (sequência negativa)
Zo = Z 1 + Z 2 + Z 3 (sequência zero)
Tensões nos terminais da máquina síncrona:
V̂A+ = ÊA − Iˆ+ Z+

(69) V̂A− = 0 − Iˆ− Z−
V̂Ao = 0 − Iô Zo
As Equações (70) mostra que as f ems de sequência

negativa e sequência zero não são geradas em máquinas
simetricamente projetadas. – p. 4
CURTO-CIRCUITO BIFÁSICO
Barra k
A
iA Condições de contorno
iA = 0
B .
iB i B = −i C
vB = vC
C
iC
vB vC
– p. 4
Curto-circuito bifásico
Aplicando as equações de análise nas correntes:
(70) iS = T −1 iP
     
îA+ 1 a a2 0
 1 2
(71)  îA−  =  1 a a  .  îB 
   
3
îAo 1 1 1 −îB
– p. 4
ou na forma de sistema de equações:

√
1 2 3
(72) îA+ = (aîB − a îB ) = j îB
3 3
√
1 2 3
(73) îA− = (a îB − aîB ) = −j îB
3 3
1
(74) îAo = (îB − îB ) = 0
3
Conclusões:
a) îA+ = −îA−
b) não existem corrente e tensão de seqüência
zero no curto-circuito bifásico. – p. 4
Aplicando as equações de análise nas tensões:
(75) v S = T −1 v P
     
v̂A+ 1 a a2 v̂A
 1 2
(76)  v̂A−  =  1 a a  .  v̂B 
   
3
0 1 1 1 v̂B
– p. 4
Ou na forma de sistema de equações:

1 1
(77) v̂A+ = (v̂A + av̂B + a2 v̂B ) = (v̂A − v̂B )
3 3
1 1
(78) v̂A− = (v̂A + a2 v̂B + av̂B ) = (v̂A − v̂B )
3 3
Sabendo-se que:
v̂A+ = êA − î+ Z+

v̂A− = 0 − î− Z−
îA+ = −îA−
– p. 4
tem-se:
+
v̂A+ = êA − îA+ Zk,k
−
v̂A− = îA− Zk,k
Como
v̂A+ = v̂A−
então,
+ −
(79) êA − îA+ Zk,k = îA− Zk,k
êA
(80) îA+ = + −
Zk,k + Zk,k
– p. 4
Conexão das redes de sequências para curto-circuito bifásico
A Figura traduz a Equação (80) em termos das

conexões das redes de sequências
eA
0 v A+
k
i A+
0
v A−
k
i A−
– p. 4
CURTO-CIRCUITO MONOFÁSICO
Barra k
A
iA Condições de contorno
iB = i C = 0 .
B
iB v A = i A rf
C
iC
rf vA
– p. 4
Curto-circuito monofásico
Aplicando as equações de análise nas correntes:
(81) iS = T −1 iP
     
îA+ 1 a a2 îA
 1 2
(82)  îA−  =  1 a a  .  0 
   
3
îAo 1 1 1 0
– p. 4
ou na forma de sistema de equações:
1
(83) îA+ = (îA )
3
1
(84) îA− = (îA )
3
1
(85) îAo = (îA )
3
Conclusões:
a) îA+ = îA− = îAo = 13 (îA )

b) îA+ + îA− + îAo = îA = 3îAo
– p. 5
Sabendo-se que:
       
+ îA
v̂A+ êA Zk,k 0 0 3
       
îA
(86)  v̂A− = 0 = 0 −
Zk,k 0 .
       
3

       
o îA
v̂Ao 0 0 0 Zk,k 3
ou
îA +
v̂A+ = êA − Zk,k
3
îA −
(87) v̂A− = − Zk,k
3
îA o
v̂A0 = − Zk,k
3
– p. 5
Como,
v̂A = v̂A+ + v̂A− +v̂Ao
tem-se:
îA + − o
(88) îA rf = êA − (Zk,k + Zk,k + Zk,k )
3
ou
3êA
(89) îA = + − o + 3r )
(Zk,k + Zk,k + Zk,k f
– p. 5
Conexão das redes de sequências para curto-circuito monofásico
A Figura abaixo traduz a Equação (89) em

termos das conexões das redes de sequências
eA
v A+ 0
k
i A+
0
v A−
3r
f
k
i A−
0
v Ao
k
i Ao
– p. 5
CÁLCULOS DE CURTOS-CIRCUITOS - SISTEMA RADIAL
C
TR1 C#1
SI
∆y
EQU. A B
D1 D2 TC2
LT TC1
10 km
C#2
138 kV 138 kV R1 R2
D3 TC3 f C#3 D
Sb = 100 MVA
800 m
11,95 kV
Curto−circuito trifásico = 4.808 MVA −80 o
A R3
Curto−circuito monofásico = 4.109 MVA −80 o
E
z+ = 0,1902 + j0,4808 ohm/km TR2
LT
zo = 0,4414 + j1,7452 ohm/km
TR1 138,0/11,95 kV − 15 MVA − 8,68 % 11,95 kV
z+ = 0,1903 + j0,3922 ohm/km
220 V
C#3 zo = 0,4359 + j1,8540 ohm/km
TR2 11,950/0,220−0,127 kV − 500 kVA − 5,0 %
f: curto−circuito trifásico próximo à barra C
– p. 5
Diagramas de sequências positiva e zero
0,36 + j2,04 A 1,00 + j2,53 B j57,87 C 10,66 + j21,97 D j1000,00 E
100,0 %
A B C D E
0,55 + j3,09 2,32 + j9,16 j57,87 24,42 + j103,86 j1000,00
– p. 5
Conexão das redes de sequncias para curto-circuito bifásico
0,36 + j2,04 A 1,00 + j2,53 B j57,87 C 10,66 + j21,97 D j1000,00 E
100,0 %
0,36 + j2,04 A 1,00 + j2,53 B j57,87 C 10,66 + j21,97 D j1000,00 E
– p. 5
Curto-circuito bifásico na barra C - Cálculos
100, 0%
(90) îA+ = + − pu
z% (eq) + z% (eq)
+ + + +
(91) z% (eq) = z% (s) + z% (lt) + z% (tr1)
+ −
(92) z% (eq) = z% (eq) = (1, 36 + j62, 44)%
ou na forma polar,
+
(93) z% −
(eq) = z% (eq) = 62, 4548∠88, 750 %
100, 0
(94) îA+ = ∠ − 88, 750 pu
2 × 62, 4548
– p. 5
Curto-circuito bifásico - Cálculos
(95) îA+ = 0, 8006∠ − 88, 750 pu

e sabendo-se que,
(96) îA− = −îA+

aplicando as equações de síntese:
(97) îA = îA+ − îA+ = 0, 0
2 2
√
(98) îB = a îA+ − aîA+ = (a − a)îA+ = −j 3îA+
2 2
√
(99) îC = aîA+ − a îA+ = (a − a )îA+ = j 3îA+
– p. 5
Curto-circuito bifásico - Cálculos
√
(100) îB = −j 3 × 0, 8006∠ − 88, 750 pu
√
(101) îC = j 3 × 0, 8006∠ − 88, 750 pu
(102) îB = 1, 3866∠ − 178, 75
(103) îC = 1, 3866∠1, 25
(104)IˆB = 1, 3866 × 4.831, 4∠ − 178, 75 = 6.699, 2∠ − 178, 75A
(105) IˆC = 1, 3866 × 4.831, 4∠1, 25 = 6.699, 2∠1, 25A

– p. 5
Conexão das redes de sequências para curto-circuito monofásico
0,36 + j2,04 A 1,00 + j2,53 B j57,87 10,66 + j21,97 D j1000,00 E
C
i+
eA v+
A 1,00 + j2,53 B j57,87 E

0,36 + j2,04 10,66 + j21,97 D j1000,00
C
i−
v−
B
0,55 + j3,09
A
2,32 + j9,16 j57,87 24,42 + j103,86 D j1000,00 E
C
io
vo
– p. 6
Curto-circuito monofásico - Cálculos
100, 0%
(106) îA+ = + − o
pu
z% (eq) + z% (eq) + z% (eq)
No ponto de curto-circuito monofásico:
îCC1f
(107) îA+ = îA− + îAo =
3
+
(108)z% (eq)
−
= z% (eq) = (1, 36 + j62, 44)% = 62, 4548∠88, 750 %
o
(109) z% (eq) = j57, 87%
– p. 6
Curto-circuito monofásico - Cálculos
3 × 100, 0%
îCC1f = 0 0 0
pu
62, 4548∠88, 75 % + 62, 4548∠88, 75 % + 57, 87∠90, 0 %
(110)
3 × 100, 0%
(111) îCC1f = 0
pu
182, 77∠89, 15 %
(112) îCC1f = 1, 6414∠ − 89, 150 pu
(113) IˆCC1f = 1, 6414 × 4.831, 4∠ − 89, 150
(114) IˆCC1f = 7.930, 3∠ − 89, 150 A

– p. 6
CÁLCULOS DE CURTOS-CIRCUITOS - SISTEMA ANEL
Considerações:
êA = 100,0 ∠00 = 100,0

zp,q− = zp,q+
− +
ZBARRA = ZBARRA = ZBARRA
0 +
ZBARRA 6= ZBARRA
rf = 0,0
– p. 6
Curto-circuito bifásico (CC2f )
Relembrando que no curto-circuito bifásico

tem-se:
100, 0
îA+ =
2 × Zk,k
îA− = −îA+
– p. 6
CC2f na barra k - Cálculos das correntes de fase
Aplicando as equações de síntese:
(115) îA = îA+ − îA+ = 0, 0
2 2
√ 100, 0
(116) îB = a îA+ − aîA+ = (a − a)îA+ = −j 3
2 × Zk,k
2 2
√ 100, 0
(117) îC = aîA+ − a îA+ = (a − a )îA+ =j 3
2 × Zk,k
Obs.:
√
3
iCC2f = × iCC3f
2
– p. 6
CC2f na barra k - Cálculos das tensões de seqüência
Tensões de seqüência positiva em todas as barras:
(118) [ZBARRA ][i+ ] = [v+ ]
2 3 2 3 2 100,0×Z1,k 3
Z1,1 ... Z1,k ... Z1,p Z1,q ... Z1,n 0 2×Zk,k
7 6 7
.
6 7 6
6 ... ... ... ... ... ... ... ... . 7 6
7 6 7
6 7 6 7 6 7
6 7 6 100,0 7 6 100,0×Zk,k 7
6 Zk,1 ... Zk,k ... Zk,p Zk,q ... Zk,n 7 6 7 6 2×Zk,k
7
6 7 6 2×Zk,k 7 6 7
7 6 7
.
6 7 6
6 ... ... ... ... ... ... ... ... 7 6 . 7 6 7
6 7.6 7=6 100,0×Zp,k
7
7 6 7
6 Zp,1 ... Zp,k ... Zp,p Zp,q ... Zp,n 0
6 7 6
7 6 7 6 2×Zk,k
7
6 7 6 7 6 7
6 Z 7 6 100,0×Zq,k 7
6 q,1 ... Zq,k ... Zq,p Zq,q ... Zq,n 7 6
7 6 0 7 6 2×Zk,k
7
6 7 6 7 6 7
6 ... ... ... ... ... ... ... ... . 7 6 7
.
7 6
4 5 4 5 6
4
7
5
Zn,1 ... Zn,k ... Zn,p Zn,q ... Zn,n 100,0×Zn,k
0
2×Zk,k
(119)
r
(120) v̂i+ = 100, 0 − v̂i+
r 100, 0 × Zi,k
(121) v̂i+ = 100, 0 −
2 × Zk,k
– p. 6
CC2f na barra k - Cálculos das tensões de seqüência
Tensões de seqüência negativa em todas as barras:
(122) [ZBARRA ][i− ] = [v− ]
2 3 2 3 2 −100,0×Z1,k 3
Z1,1 ... Z1,k ... Z1,p Z1,q ... Z1,n 0 2×Zk,k
7 6 7
.
6 7 6
6 ... ... ... ... ... ... ... ... . 7 6
7 6 7
6 7 6 7 6 7
6 7 6 −100,0 7 6 −100,0×Zk,k 7
6 Zk,1 ... Zk,k ... Zk,p Zk,q ... Zk,n 7 6 7 6 2×Zk,k
7
6 7 6 2×Zk,k 7 6 7
7 6 7
.
6 7 6
6 ... ... ... ... ... ... ... ... 7 6 . 7 6 7
6 7.6 7=6 −100,0×Zp,k
7
7 6 7
6 Zp,1 ... Zp,k ... Zp,p Zp,q ... Zp,n 0
6 7 6
7 6 7 6 2×Zk,k
7
6 7 6 7 6 7
6 Z 7 6 −100,0×Zq,k 7
6 q,1 ... Zq,k ... Zq,p Zq,q ... Zq,n 7 6
7 6 0 7 6 2×Zk,k
7
6 7 6 7 6 7
6 ... ... ... ... ... ... ... ... . 7 6 7
.
7 6
4 5 4 5 6
4
7
5
Zn,1 ... Zn,k ... Zn,p Zn,q ... Zn,n −100,0×Zn,k
0
2×Zk,k
(123)
r
(124) v̂i− = 0 − v̂i−
r 100, 0 × Zi,k
(125) v̂i− =
2 × Zk,k
– p. 6
CC2f na barra k - Cálculos das tensões de fase
r r 100, 0 × Zi,k 100, 0 × Zi,k

(126) v̂Ai = v̂i+ + v̂i− = 100, 0 − +
2 × Zk,k 2 × Zk,k
r r 100, 0 × Zi,k 100, 0 × Zi,k

(127) v̂Bi = a2 v̂i+ + av̂i− = a2 (100, 0 − ) + a( )
2 × Zk,k 2 × Zk,k
r r 100, 0 × Zi,k 100, 0 × Zi,k

(128) v̂Ci = av̂i+ + a2 v̂i− = a(100, 0 − ) + a2 ( )
2 × Zk,k 2 × Zk,k
(129) v̂Ai = 100, 0
2
√ 100, 0 × Zi,k
(130) v̂Bi = a 100, 0 + j 3( )
2 × Zk,k
√ 100, 0 × Zi,k
(131) v̂Ci = a100, 0 − j 3( )
2 × Zk,k
– p. 6
CC2f na barra k - Cálculos dos fluxos das correntes de seqüência
r − v̂ r
v̂p+ q+
(132) îp,q+ =
zp,q+
r − v̂ r
v̂p− q−
(133) îp,q− =
zp,q+
100,0×Zp,k 100,0×Zq,k
100, 0 − 2×Zk,k
− 100, 0 + 2×Zk,k
(134) îp,q+ =
zp,q+
100,0×Zp,k 100,0×Zq,k
2×Zk,k
− 2×Zk,k
(135) îp,q− =
zp,q+
Zq,k − Zp,k 100, 0

(136) îp,q+ =( )×
2 × Zk,k zp,q+
Zp,k − Zq,k 100, 0

(137) îp,q− = ( )×
2 × Zk,k zp,q+
– p. 6
CC2f na barra k - Cálculos dos fluxos das correntes de fase
(138) îp,qA = îp,q+ + îp,q−
(139) îp,qB = a2 îp,q+ + aîp,q−
(140) îp,qC = aîp,q+ + a2 îp,q−
Zq,k − Zp,k 100, 0 Zp,k − Zq,k 100, 0

(141) îp,qA = ( )× +( )×
2 × Zk,k zp,q+ 2 × Zk,k zp,q+
Zq,k − Zp,k 100, 0 Zp,k − Zq,k 100, 0

(142) îp,qB = a2 ( )× + a( )×
Zq,k − Zp,k 100, 0 Zp,k − Zq,k 100, 0

(143) îp,qC = a( )× + a2 ( )×
– p. 7
CC2f na barra k - Cálculos dos fluxos das correntes de fase
Simplificando:
(144) îp,qA = 0, 0
Zp,k − Zq,k √ 100, 0

(145) îp,qB = j( ) × 3( )
2 × Zk,k zp,q+
Zq,k − Zp,k √ 100, 0

(146) îp,qC = j( ) × 3( )
2 × Zk,k zp,q+
– p. 7
Curto-circuito monofásico (CC1f −t )
Relembrando que no curto-circuito monofásico tem-se:
100, 0
îA+ = 0
2 × Zk,k + Zk,k
îA− = îA+
îAo = îA+
– p. 7
CC1f −t na barra k - Cálculos das correntes de fase

3 × 100, 0
(147) îA = îA+ + îA− + îAo = 0
2 × Zk,k + Zk,k
(148) îB = a2 îA+ + aîA− + îAo = 0, 0
(149) îC = aîA+ + a2 îA− + îAo = 0, 0
– p. 7
CC1f −t na barra k - Cálculos das tensões de seqüência
Tensões de seqüência positiva em todas as barras:
(150) [ZBARRA ][i+ ] = [v+ ]

2 100,0×Z1,k 3
2 3 2 3 0
2×Zk,k +Zk,k
Z1,1 ... Z1,k ... Z1,p Z1,q ... Z1,n 0 6 7
7 6 .
6 7 6 7
6 ... ... ... ... ... ... ... ... 7 6 . 7 6 7
6 7 6 7 6 100,0×Zk,k
7
6 7 6 7 6 0
7
6 Zk,1 ... Zk,k ... Zk,p Zk,q ... Zk,n 7 6 îA 7 6 2×Zk,k +Zk,k 7
6 7 6 + 7 6 7
6 7 6 7 6 .
7
6 ... ... ... ... ... ... ... ... 7 6 . 7 6 7
6 7.6 7=6 100,0×Zp,k
7
7 6 7
6 Zp,1 ... Zp,k ... Zp,p Zp,q ... Zp,n 7 6 0
6 7 6
7 6 0
2×Zk,k +Zk,k
7
6 7 6 7 6 7
6 Z 7 6 0 7 6 100,0×Zq,k 7
6 q,1 ... Zq,k ... Zq,p Zq,q ... Zq,n 7 6 7 6 0
7
6 7 6 7 6 2×Zk,k +Zk,k 7
6 ... ... ... ... ... ... ... ... 7 6 . 7 6 7
4 5 4 5 6
6 .
7
7
Zn,1 ... Zn,k ... Zn,p Zn,q ... Zn,n 0 4 100,0×Zn,k
5
0
2×Zk,k +Zk,k
(151)
r
(152) v̂i+ = 100, 0 − v̂i+
r 100, 0 × Zi,k
(153) v̂i+ = 100, 0 − 0
2 × Zk,k + Zk,k
– p. 7
Tensões de seqüência negativa em todas as barras:
(154) [ZBARRA ][i− ] = [v− ]

2 100,0×Z1,k 3
2 3 2 3 0
2×Zk,k +Zk,k
Z1,1 ... Z1,k ... Z1,p Z1,q ... Z1,n 0 6 7
7 6 .
6 7 6 7
6 ... ... ... ... ... ... ... ... 7 6 . 7 6 7
6 7 6 7 6 100,0×Zk,k
7
6 7 6 7 6 0
7
6 Zk,1 ... Zk,k ... Zk,p Zk,q ... Zk,n 7 6 îA 7 6 2×Zk,k +Zk,k 7
6 7 6 − 7 6 7
6 7 6 7 6 .
7
6 ... ... ... ... ... ... ... ... 7 6 . 7 6 7
6 7.6 7=6 100,0×Zp,k
7
7 6 7
6 Zp,1 ... Zp,k ... Zp,p Zp,q ... Zp,n 7 6 0
6 7 6
7 6 0
2×Zk,k +Zk,k
7
6 7 6 7 6 7
6 Z 7 6 0 7 6 100,0×Zq,k 7
6 q,1 ... Zq,k ... Zq,p Zq,q ... Zq,n 7 6 7 6 0
7
6 7 6 7 6 2×Zk,k +Zk,k 7
6 ... ... ... ... ... ... ... ... 7 6 . 7 6 7
4 5 4 5 6
6 .
7
7
Zn,1 ... Zn,k ... Zn,p Zn,q ... Zn,n 0 4 100,0×Zn,k
5
0
2×Zk,k +Zk,k
(155)
r
(156) v̂i− = 0, 0 − v̂i−
r 100, 0 × Zi,k
(157) v̂i− =− 0
2 × Zk,k + Zk,k
– p. 7
Tensões de seqüência zero em todas as barras:
0
(158) [ZBARRA ][io ] = [vo ]
2 0
100,0×Z1,k
3
2 3 2 3 0
2×Zk,k +Zk,k
0 0 0 0 0
6 7
Z1,1 ... Z1,k ... Z1,p Z1,q ... Z1,n 0 6 7
6 7 6 7 6 . 7
6 ... ... ... ... ... ... ... ... 7 6 . 7 6 0
7
6 7 6 7 6 100,0×Zk,k 7
6 0 0 0 0 0
7 6 7 6 0
7
6 Z ... Zk,k ... Zk,p Zk,q ... Zk,n 7 6 îA 7 6 2×Zk,k +Zk,k 7
6 k,1 7 6 o 7 6 7
6 7 6 7 6 .
7
6 ... ... ... ... ... ... ... ... 7 6 . 7 6 7
6 7.6 7=6 0
100,0×Zp,k
7
6 0 0 0 0 0 7 6 7
6 Zp,1 ... Zp,k ... Zp,p Zp,q ... Zp,n 7 6 0
7 6
7 6 0
2×Zk,k +Zk,k
7
6 7 6 7 6 7
6 Z0 0 0 0 0 7 6 0 7 6 0 7
6 q,1 ... Zq,k ... Zq,p Zq,q ... Zq,n 7 6 7 6 100,0×Zq,k 7
7 6 0
7
6
6 ...
7 6 2×Zk,k +Zk,k
... ... ... ... ... ... ... 7 6 . 7 6 7
4 5 4 5 6 7
0 0 0 0 0
6 . 7
Zn,1 ... Zn,k ... Zn,p Zn,q ... Zn,n 0
6 7
4 0
100,0×Zn,k
5
0
2×Zk,k +Zk,k
(159)
r
(160) v̂io = 0 − v̂io
0
100, 0 × Zi,k
r
(161) v̂io =− 0
2 × Zk,k + Zk,k
– p. 7
CC1f −t na barra k - Cálculos das tensões de fase
r r r
(162) v̂Ai = v̂i+ + v̂i− + v̂io
r r r
(163) v̂Bi = a2 v̂i+ + av̂i− + v̂io
r r r
(164) v̂Ci = av̂i+ + a2 v̂i− + v̂io
0
100, 0 × Zi,k
100, 0 × Zi,k 100, 0 × Zi,k
(165) v̂Ai = 100, 0 − 0
− 0
− 0
2 × Zk,k + Zk,k 2 × Zk,k Zk,k 2 × Zk,k Zk,k
0
100, 0 × Zi,k
2 100, 0 × Zi,k 100, 0 × Zi,k
(166) v̂Bi = a (100, 0 − 0
) − a( 0
)− 0
100, 0 Z 0
100, 0 × Zi,k 100, 0 × Z i,k × i,k
(167) v̂Ci = a(100, 0 − 0
) − a2 ( 0
)− 0
– p. 7
CC1f −t na barra k - Cálculos dos fluxos das correntes de seqüência
r − v̂ r
v̂p+ q+
(168) îp,q+ =
zp,q+
r − v̂ r
v̂p− q−
(169) îp,q− =
zp,q+
r − v̂ r
v̂po qo
(170) îp,qo =
zp,qo
100,0×Zp,k 100,0×Zq,k
100, 0 − 0
2×Zk,k +Zk,k
− 100, 0 + 0
2×Zk,k +Zk,k
(171) îp,q+ =
zp,q+
100,0×Zp,k 100,0×Zq,k
0
2×Zk,k +Zk,k
− 0
2×Zk,k +Zk,k
(172) îp,q− =
zp,q+
0
100,0×Zp,k 0
100,0×Zq,k
0
2×Zk,k +Zk,k
− 0
2×Zk,k +Zk,k
(173) îp,qo =
zp,qo
– p. 7
CC1f −t na barra k - Cálculos dos fluxos das correntes de seqüência
Zq,k − Zp,k 100, 0

(174) îp,q+ =( 0
)×
2 × Zk,k + Zk,k zp,q+
Zq,k − Zp,k 100, 0

(175) îp,q− =( 0
)×
2 × Zk,k + Zk,k zp,q+
0 0
Zq,k − Zp,k 100, 0
(176) îp,qo =( 0
)×
2 × Zk,k + Zk,k zp,qo
– p. 7
CC1f −t na barra k - Cálculos dos fluxos das correntes de fase
(177) îp,qA = îp,q+ + îp,q− + îp,qo
(178) îp,qB = a2 îp,q+ + aîp,q− + îp,qo
(179) îp,qC = aîp,q+ + a2 îp,q− + îp,qo
0 − Z0
Zq,k
Zq,k − Zp,k 100, 0 p,k 100, 0
(180) îp,qA =2×( 0
) × + ( 0
) ×
2 × Zk,k + Zk,k zp,q+ 2 × Zk,k + Zk,k zp,qo
0 − Z0
Zq,k
Zq,k − Zp,k 100, 0 p,k 100, 0
(181) îp,qB = −( 0
) × + ( 0
) ×
0 − Z0
Zq,k
Zq,k − Zp,k 100, 0 p,k 100, 0
(182) îp,qC = −( 0
) × + ( 0
) ×
– p. 8
EXERCÍCIO EXTRA N o 2
Resolva todos o itens do Exercício 14 da Lista,

para um curto-circuito bifásico (B-C).
– p. 8

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IT603 A / EE889 A

Cálculo de Curto-circuito em Sistemas de Energia

Método dos Componentes Simétricos para

Prof. Fujio Sato

O Método dos Componentes Simétricos foi

Sistema de fasores unitários:

Os fasores a, a2 e a3 podem ser representados

A seguir, será considerada a transformação de

A aplicação do Método dos Componentes

As três equações que se seguem traduzem

(4) Â = Â+ + Â− + Âo

(5) B̂ = B̂+ + B̂− + B̂o

(6) Ĉ = Ĉ+ + Ĉ− + Ĉo

Para que a solução deste sistema seja única é

(7) B̂+ = a2 Â+ e Ĉ+ = aÂ+

(8) B̂− = aÂ− e Ĉ− = a2 Â−

(9) Âo = B̂o = Ĉo

As substituições das equações de equivalência nas

(10) Â = Â+ + Â− + Âo

(11) B̂ = a2 Â+ + aA− + Âo

(12) Ĉ = aÂ+ + a2 Â− + Âo

Na forma matricial tem-se:

A inversão da Equação (14) resulta:

Ou na forma de sistema de equações,

(25) S = V̂A IˆA∗ + V̂B IˆB∗ + V̂C IˆC∗ = V TP I ∗P

(27) S = 3V TS I ∗S = 3V̂+ Iˆ+∗ + 3V̂− Iˆ−∗ + 3V̂o Iˆo∗

(28) S = P + jQ = 3V̂+ Iˆ+∗ + 3V̂− Iˆ−∗ + 3V̂o Iˆo∗

Sob condições equilibradas:

(34) VnX = VnY = 0

VAX − VAY = IA ZL + (IA + IB + IC )Zn

Aplicando a TCS na matriz ZC :

A matriz ZS fornece as impedâncias das sequências,

Conclui-se que nas linhas de transmissão:

• as impedâncias de sequências positiva e negativa são

O circuito equivalente de sequência positiva dos

Já o circuito equivalente de sequência zero

A seguir, serão analisados os bancos de

Aplica-se a tensão de sequência zero no lado H

(42) EL = IL (ZL + 3ZnL )

Substituindo a Equação 44 na Equação 42:

Substituindo a Equação 45 na Equação 43:

(47) E0 = EH + IH (ZH + 3ZnH )

Substituindo a Equação 46 na Equação 47:

donde a impedância se sequência zero será

(50) z0 = (3znH + ztr + 3znL )

Por outro lado, observa-se que, alimentando-se

Aplica-se a tensão de sequência zero no lado H

Substituindo a Equação 53 na Equação 51:

Substituindo a Equação 54 na Equação 52:

(56) E0 = EH + IH (ZH + 3ZnH )

Substituindo a Equação 55 na Equação 56:

donde a impedância se sequência zero será

(59) z0 = (ztr + 3znH )

Por outro lado, observa-se que, alimentando-se

Observa-se que, alimentando-se o

O circuito equivalente de sequência zero de um

Máquinas síncronas sob condições equilibradas:

V̂A = ÊA − j IˆA Xd

Máquinas síncronas sob condições

Multiplicando ambos os membros da Equação

Desenvolvendo T −1 ZC T obtém-se a matriz ZS .

Neste caso também a matriz ZS é diagonal, indicando o

Z+ = Z1 + a2 Z2 + aZ3 (sequência positiva)

V̂A+ = ÊA − Iˆ+ Z+