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A Revista Cultural THOLF tem por objetivo a

universalidade do conhecimento, além de promover o


enriquecimento em possíveis discussões e debates
referentes aos temas que costumamos abordar. Junto de
traduções exclusivas para o português, você irá encontrar
temas relacionados a misticismo, religião, política, ciência,
arte e história. Visamos, como seus idealizadores e editores,
não somente a contribuição do enriquecimento cultural dos
nossos leitores, mas também usá-la como um espaço para a
divulgação de textos elaborados por nossa própria equipe. O
fato de cedermos nossa revista para a exposição de
traduções não significa que concordemos com tudo o que
por seus autores é exposto e defendido – caberá àquele que
passeia seus olhos sobre nossas páginas a utilização do seu
próprio filtro, tendo total liberdade tanto para concordar
quanto para discordar. Não se faz aqui uma apologia a
qualquer tipo de discriminação religiosa, racial, política ou
cultural, ainda que por vezes abordemos vertentes cujas
interpretações que fogem do padrão
midiático/acadêmico/oficial sejam, nos dias de hoje, visto
como polêmicos senão reprimidos. Lamentamos que na
atualidade exista um controle tão grande sobre certas fontes
e no intuito de promover uma discussão mais ampla,
lançamos a Revista Cultural Tholf.

Uma boa leitura!

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REVISTA CULTURAL THOLF
Ano 02 – Número 05 - 2010

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EDITORIAL

Mahmoud Ahmadinejad:
A mais nova vítima da manipulação sionista

Nós, da Revista Tholf, não nos deixamos induzir pela propaganda sionista. E
neste sentido, demonstramos não apenas a solidariedade, mas o profundo respeito e
apoio ao Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, bem como à comunidade iraniana
radicada no Brasil, que se tornou vítima das mentiras propagadas pelos meios de
comunicação.
De modo semelhante àquele ocorrido com a Alemanha Nacional-Socialista dos
anos 30, hoje o mundo é incitado a se voltar contra o Irã, um país que apesar de
diminuto, é corajoso o suficiente para não se render. Sem perceber, as massas seguem,
de modo cego, na crença de que ele precisa ser derrotado, por representar uma
“ameaça à paz mundial”, quando, na verdade, defendem os interesses de Israel e o seu
grande cérebro, os Estados Unidos.

Salve, bravo Irã!

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ÍNDICE

TRADUÇÕES:

06-15
VÁRIOS AUTORES
Alemanha Nacional-Socialista e meio-ambiente: visões e políticas ambientais
15-21
J.T.
Martin Heidegger
21-26
NATIONAL ALLIANCE
As falsas memórias do Holocausto de Simon Wiesenthal
26-29
ALFRED PÜLLMANN
Islã – a grande potência do amanhã
29-41
L.M.A.M.
Maçonaria – um perigoso instrumento de judaização
42-54
MIGUEL SERRANO
Os Inkas

TEXTOS PRÓPRIOS:
55-58
RAUL CASTILHO
Interpretação e desfiguração do pensamento de Nietzsche na sociedade moderna
59-66
ARJUNA
Belobog e a transmutação
67-75
HERMANN THOLF
Minha luta

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“Se a falsidade reivindica a toda custo a palavra ‘verdade’ para a sua ótica, o
verdadeiro de fato deverá ser encontrado sob os piores nomes”.

Nietzsche

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ALEMANHA NACIONAL-SOCIALISTA
E MEIO-AMBIENTE:
VISÕES E POLÍTICAS AMBIENTAIS*

O termo “ecologia” foi


inventado na Alemanha, no século
XIX, pelo pioneiro zoologista Ernst
Haeckel. Através da profunda
influência que lhe foi exercida por
escritos e leituras, elaborou a visão
holística de uma relação de
simbiose entre o homem e o mundo
natural. Para Haeckel e aqueles que
seguiram sua filosofia de
“monismo”, as leis naturais
governam tanto as obras da
natureza quanto a civilização
humana. Ele, juntamente com
outros membros de sua escola
filosófica, não só ensinaram o
respeito pela natureza, como aclamaram por sua devida
conservação.
De qualquer forma, o que muitas pessoas não sabem sobre
Haeckel é a respeito de sua conexão com o Nacional Socialismo. Ele
forneceu seus pontos de vista sobre a conservação natural em uma
visão de mundo similar ao Darwinismo social. Nele, somente os
mais fortes – individualmente e em uma escala nacional – e que
realmente desejavam lutar, sobreviveriam à luta constante que
caracterizava o evolutivo desenvolvimento nacional. Nações,
culturas e pessoas poderiam então ser caracterizadas
“cientificamente” entre superiores e inferiores, sendo estes
considerados não só expansíveis como merecedores de destruição.
Haeckel possuía visões raciais similares às de Hitler.
A breve coleção de citações abaixo ilustra o papel decisivo que
uma profunda compreensão ecológica do mundo se realizou junto
do Nacional Socialismo. Não é preciso dizer que a Ecologia, como
ciência e filosofia natural de um todo, nem sempre assumiu a
mesma postura importante ao longo da história. Desde a Segunda

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Guerra Mundial, os movimentos verdes que ascenderam sobre todo
o mundo são largamente democráticos na natureza e voltados ao
bem estar da humanidade, falando sobre a saúde do planeta, de
modo geral.
Independente disso, a situação ambiental do nosso mundo
deteriorado atual deveria, ao menos, criar incentivos para os
regimes existentes, mais severos que aquele da Alemanha
Naacional-Socialista. Assim, é de suma importância que esse
assunto seja estudado.

DEFINIÇÃO DE ECOLOGIA

“Por Ecologia, compreendemos a ciência absoluta das


conexões do organismo em relação ao mundo externo que nos
cerca”. Ernst Haeckel, pai da Ecologia alemã.
Fonte: Citação de Haecken em Raymond H. Dominick III, The
Environmental Movement in Germany: Prophets and Pioneers, 1871-1971
(Bloomington : Indiana University Press, 1992), pg. 38.

A HUMANIDADE NÃO DIFERE DOS ANIMAIS

“O homem não se distingue [dos animais] por um tipo


especial de alma, ou por uma função psíquica peculiar e exclusiva,
mas somente por um grande grau de atividade mental – um estágio
superior de desenvolvimento”. Ernst Haeckel.
Fonte: Ernst Haeckel, The Riddle of the Universe (New York: Harper, 1900),
pg. 201.

A INSIGNIFICÂNCIA DA HUMANIDADE NA NATUREZA

“[Se] Nossa terra mãe é um mero ponto no raio solar em um


universo ilimitado, então o homem por si é apenas um minúsculo
grão de protoplasma na armação da natureza orgânica. [Esta]
claramente indica o verdadeiro lugar dele na natureza, mas dissipa
a prevalecente ilusão de sua importância suprema, bem como da
arrogância com a qual ele se põe para fora do universo ilimitado e
exalta a si mesmo na posição de seu elemento mais valioso”. Ernst

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Haeckel.
Fonte: Ernst Haeckel, The Riddle of the Universe (New York: Harper, 1900),
pg. 14-15.

“O homem não está acima da natureza, mas contido nela”.


Ernst Haeckel.
Fonte: Ernst Haeckel, The Evolution of Man. 2 vols. (New York: Appleton,
1903), vol. II, pg. 456.

“O homem não deve cair no


erro de pensar que foi destinado a ser
o senhor e mestre da Natureza. Uma
educação, insuficiente por certo, o
encorajou a crer nessa ilusão. Ele
precisa o fundamento de reinos
necessários ao longo de toda a
realidade natural, e que sua existência
é assunto de uma lei de conflitos e
batalhas eternas. Só então irá
compreender que não há nada capaz
de separar a humanidade de um
mundo no qual planetas e sóis seguem
suas órbitas, luas e satélites traçam
seus caminhos que lhes são
destinados, onde os fortes serão sempre os mestres dos fracos e
onde estes sujeitos precisam obedecer às leis, do contrário serão
destruídos. O homem também precisa submeter-se aos princípios
dessa sabedoria eterna, tentando entendê-la, sem que jamais possa
livrar-se de sua balança”. Adolf Hitler.
Fonte: Adolf Hitler, Mein Kampf, Capítulo IX.

LEIS NATURAIS GOVERNAM CIVILIZAÇÕES

“O Nacional Socialismo é politicamente aplicado à biologia”.


Hans Schemm, Fundador e membro ativo da Associação de
Professores Nacional-Socialistas.

“Nações e civilizações são governadas pelas mesmas leis, da

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mesma forma como prevalecem ao longo da natureza e da vida
orgânica”. Ernst Haeckel.
Fonte: Ernst Haeckel, The History of Creation. 2 vols. (New York: D.
Appleton, 1876), vol. I, pg. 11.

“O todo da natureza orgânica em nosso planeta existe somente


por uma guerra inexorável de todos contra todos. Uma extensa
guerra de interesses na sociedade humana é apenas um pequeno
retrato de uma guerra incessante e terrível, que impera ao longo do
todo mundo aonde há vida” Ernst Haeckel.
Fonte: Ernst Haeckel, Monism: The Confession of Faith of a Man of Science.
Trad.: J. Gilchrist (London: Adam and Charles Black, 1895), Págs. 73-74.

“[É de] suma importância conhecer as leis da natureza – por


aquilo que nos permite a obedecer-lha. Atuar de forma contrária
poderia ser caracterizado como uma revolta contra os céus”. Adolf
Hitler.
Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Secret Conversations, 1941-1945 (New York:
Farrar, Straus and Young, 1953), pg. 116.

“Como em tudo, a natureza é o melhor instrutor”. Adolf


Hitler.
Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Secret Conversations, 1941-1945 (New York:
Farrar, Straus and Young, 1953), pg. 321.

“O cristianismo [é] uma rebelião contra as leis naturais, um

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protesto contra a natureza”. Adolf Hitler.
Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Secret Conversations, 1941-1945 (New York:
Farrar, Straus and Young, 1953), p. 43.

“Um sentimento profundo e de compreensão pela natureza:


eis o fundamento de qualquer cultura”. Hermann Goering.
Fonte: Goering citado em Blätter für Naturschutz 18, 2 (1935).

“Se… um jardim – no caso, a sociedade – permanecer ao chão,


sendo criado pelas plantas; se, em outras palavras, for elevado às
duras regras das forças naturais, então os cuidados de um jardineiro
serão necessários – um jardineiro que, providenciando condições
satisfatórias de crescimento, ou mantendo longe as influências
danosas, ou através de ambas as coisas, cuidadosamente terá à sua
disposição o que lhe é necessário, e implacavelmente eliminará as
sementes que poderiam privar as melhores plantas de nutrição, ar,
luz e sol”. R. Walther Darré.
Fonte: Zygmunt Bauman, Modernity and the Holocaust (New York: NYU
Press, 1992), pg 113.

A NATUREZA COMO UMA


RELIGIÃO

“Estamos compelidos, pela


reflexão, a reconhecer que Deus não está
posto contra o mundo material [como no
cristianismo], mas que precisa ser
compreendido como um ‘poder divino’
ou um ‘espírito que a tudo move', dentro
do próprio cosmos (...). Todos os
fenômenos maravilhosos da natureza ao
nosso redor, orgânicos ou inorgânicos,
são apenas variados produtos provindos
de uma mesma força originária”. Ernst
Haeckel.
Fonte: Ernst Haeckel, Monism: The Confession of Faith of a Man of Science.
Trad. J. Gilchrist (London: Adam and Charles Black, 1895), pg. 15.
“O homem descobriu na natureza a maravilhosa noção do que

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vem a o ser Todo-Poderoso, cuja lei ele adora. Fundamentalmente,
em qualquer um há um sentimento por esse Todo-Poderoso, que
nós chamamos Deus (que designa o domínio das leis naturais sobre
todo o universo)”. Adolf Hitler.
Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Secret Conversations, 1941-1945 (New York:
Farrar, Straus and Young, 1953), pg. 5.

“O homem que contempla o universo com olhos bastante


abertos é aquele que possui a maior quantia de devoção natural; não
em um sentido religioso, mas em uma íntima harmonia de todas as
coisas”. Adolf Hitler
Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Secret Conversations, 1941-1945 (New York:
Farrar, Straus and Young, 1953), pg. 5.

“Quando nós nacional-


socialistas falamos em acreditar em
Deus, não tratamos daquilo que
cristãos ingênuos ou seus clérigos
exploradores têm em mente (...). O
poder das leis naturais é o que
chamamos de força onipotente ou
simplesmente Deus (...). Nós
nacional-socialistas acreditamos que
vivemos da forma mais natural
possível, o que é dizer de acordo com
as leis da vida. Quanto mais
precisamente entendemos e observamos as leis da natureza e da
vida, com o intuito de preservá-las, mais nós correspondemos à
vontade dessa força onipotente”. Martin Bormann, Secretário da
NSDAP.
Fonte: Boria Sax, Animals in the Third Reich: Pets, Scapegoats, and the
Holocaust (New York: Continuum, 2000), pg. 106.

NATUREZA E ESPAÇO VITAL

“Qualquer povo saudável vê como algo natural o direito de


expansão de seu espaço vital”. Adolf Hitler.
Fonte: Hitler Speech, Völkischer Beobachter, 11 de Novembro de 1931.

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CONSERVAÇÃO E FORÇA NACIONAL

“Nações cujo sentimento pela natureza se dissipa na


destruição de sua terra, carregam as sementes da morte em si; elas
continuam como uma nação apenas artificialmente. Nações com um
sentimento bastante definido pela natureza, como nos alemães e
eslavos, superam qualquer conflito e possuem uma ilimitada
capacidade de regeneração. Portanto, um governo que procura
manter entre suas pessoas certo sentimento pela natureza, e para
cujos fins nenhum sacrifício é grande demais, não significa algo
pequeno, pois qualquer um que contribua estará servindo ao seu
povo”. Hermann Löns, escritor popular do Segundo Reich alemão.
Fonte: Zeitschrift für Vogelschutz und andere Gebiete des Naturschutzes 1, 1
(1920), pg. 44.

“As fronteiras alemãs precisam ser preservadas sob todas as


circunstâncias, pois elas sempre foram e ainda são uma fonte de
poder e grandeza de nossas pessoas”. Adolf Hitler.
Fonte: Hitler citado in Raymond H. Dominick III, The Environmental
Movement in Germany: Prophets and Pioneers, 1871-1971 (Bloomington : Indiana
University Press, 1992), pg. 81.

“O homem deveria organizar sua existência, de forma


significativa, na esfera natural de seu espaço vital; deveria fazer
tudo aquilo que a natureza lhe oferece enquanto ser consciente de

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sua responsabilidade; deveria ser o mestre dela e, ao mesmo tempo,
seu protetor e conservador”. Julius Wagner, educador alemão.
Fonte: Julius Wagner, Die Biologie im Dienste heimatlicher Landschaftskunde
(1934).

LEI DE CONSERVAÇÃO IMPERIAL ALEMÃ DE 1935

“Porções restantes de paisagem, em uma natureza livre, cuja


preservação está comprometida; beleza e distinção; ciência, etnia,
floresta ou o significado de caça: eis, portanto, nossos interesses
gerais".
Fonte: Raymond H. Dominick III, The Environmental Movement in
Germany: Prophets and Pioneers, 1871-1971 (Bloomington : Indiana University
Press, 1992), pg. 108.

A NATUREZA DEFINE O CARÁTER NACIONAL

"A moral e a tradição dos alemães são derivadas inteiramente


da união em conjunto de sangue e solo”. R. Walther Darré, 1931.
Fonte: R. Walther Darré, Um Blut und Boden: Reden und Aufsätze
(München: Zentralverlag der NSDAP, Franz Eher Nachführung, 1942), pg. 57.

NATUREZA COMO UMA BASE PARA A POLÍTICA

“A liderança de nosso Estado Nacional-Socialista e nossa


concepção de povo estão enraizadas e inspiradas em fundamentos
da biologia. Providências legais são derivadas das leis da vida. Seus
valores procedem dos graus aos quais são pensados, através de
termos e fundamentos biológicos”. Walter Greit, Chefe do
Departamento de Biologia.
Fonte: Klaus Fischer, Nazi Germany: A New History (New York,
Continuum, 1995), pg. 233.

NATUREZA COMO MODELO PARA A ENGENHARIA


SOCIAL

“A domesticação (a cultura) do homem não vai a fundo – e

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naquilo que ela penetra, traz a degeneração (exemplo: o cristão). A
‘salvação' (ou, em termos morais, o homem mal) é um retorno à
natureza – e em certo sentido sua redescoberta, sua cura da
‘cultura’”. Friedrich Nietzsche.
Fonte: Friedrich Nietzsche. Vontade de potência. Fragmento 684.

“Mesmo naqueles dias [Em Viena], já era capaz de perceber a


forma pela qual um somente um método seria capaz de trazer uma
melhora às condições [sociais]. Ele consiste primeiramente em criar
condições melhores para o desenvolvimento fundamental da
sociedade, estabelecendo um profundo sentimento pelas
responsabilidades sociais entre o seu público; segundo, combinar
esse sentimento com uma determinação implacável, colocando para
fora todas as excreções que são incapazes de serem melhoradas.
Assim como a natureza concentra sua grandiosa atenção, não com o
intuito de manter aquilo que já existe, mas numa criação seletiva de
descendência, em ordem seqüencial das espécies, do mesmo modo a
vida humana também é menos artificial quando se busca o
melhoramento de sua geração existente – a qual, de acordo com as
características humanas, é impossível em noventa e nove por cento
dos casos – e, mais ainda, quando assegura o princípio de um
caminho melhor para o desenvolvimento futuro”. Adolf Hitler.
Fonte: Adolf Hitler, Mein Kampf, Capítulo II.

“Ao final do ultimo século, o progresso da ciência e da


tecnologia fez o liberalismo proclamar que o homem era matéria da
natureza, incentivando-o a exercer um domínio sobre seu espaço
(...). De qualquer forma, devemos aprender a tornarmo-nos
familiarizados com as leis pelas quais a vida é governada e
conhecida, e assim as leis da natureza irão nos guiar ao caminho do
progresso”. Adolf Hitler, 11 de Julho de 1941.
Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Table Talk, 1941-1944. Trad.: N. Cameron &
R.H. Stevens (New York: Enigma Books, 2000), Págs. 5-6.

HIERARQUIA SOCIAL: UM PRINCÍPIO NATURAL

“O princípio parlamentar de ocupar o poder legislativo na


decisão da maioria, rejeita a autoridade individual e coloca uma cota

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numérica de anônimos em seu lugar. Ao fazer isso, contradiz-se o
princípio aristocrático, o qual é a lei fundamental da natureza”.
Adolf Hitler.
Fonte: Adolf Hitler, Mein Kampf, Capítulo III.

EUTANÁSIA E EUGENIA
JUSTIFICADAS PELA
NATUREZA

“Entre os espartanos, todas as


crianças recém-nascidas eram
submetidas a cuidadosos exames e
seleções. Todas aquelas que eram
fracas, doentes ou afetadas com
alguma enfermidade corporal, eram
mortas. Somente as fortes e
perfeitamente saudáveis eram
permitidas viver e elas depois, por si
só, propagaram a raça”. Ernst
Haeckel.
Fonte: Ernst Haeckel, The History of
Creation. 2 vols. (New York: D. Appleton, 1876), vol. I, pg. 170.

“Esparta precisa cumprimentada como o primeiro estado


popular. A exposição e destruição de doentes, fracos e crianças
deformadas representou, de forma singela, uma atitude mais
decente e mil vezes mais humana que a insanidade miserável
presente nos nossos dias, onde o sujeito mais patológico possível é
preservado”. Adolf Hitler.
Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Secret Book (New York: Grove Press, 1961, pg.
18.

“Assim que a faculdade procriadora é contrariada e o número


de nascimentos diminuído, a luta natural pela existência, a qual
permite apenas a sobrevivência dos indivíduos mais fortes e
saudáveis, é substituída por uma verdadeira moda em 'salvar', a
qualquer custo, criaturas fracas e doentes. E assim, as sementes são
postas por uma progênie humana que irá se tornar cada vez mais

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miserável de uma geração a outra, na medida em que a vontade da
natureza é desprezada". Adolf Hitler.
Fonte: Adolf Hitler, Mein Kampf, Capítulo IV.

HIERARQUIA RACIAL: UM PRINCÍPIO NATURAL

"O conceito de povo do mundo reconhece que os elementos


raciais primordiais são de grande significado para a humanidade. A
princípio, o Estado é visto somente como um meio que designa um
fim, e este é a conservação das características raciais humanas.
Então, no princípio popular não podemos admitir que uma raça seja
igual à outra. Pelo reconhecimento de suas diferenças, o conceito de
povo separa a humanidade em raças superiores e inferiores. Em sua
base, sente-se o progresso em conformidade com a eterna vontade
que domina o universo, postulando a vitória do melhor e mais forte
e a subordinação do inferior e mais fraco. E assim presta-se uma
homenagem ao verdadeiro princípio que segue abaixo de todas as
operações da natureza – o princípio aristocrático – e nisso crê-se que
essa lei assegura os bons, mesmo estando abaixo do último
organismo individual". Adolf Hitler.
Fonte: Adolf Hitler, Mein Kampf, Capítulo XIII.

DESIGUALDADE HUMANA

"Diferenças mentais entre o homem mais baixo e os animais


são menores que aquelas entre homens baixos e altos". Ernst
Haeckel.
Fonte: Ernst Haeckel, The History of Creation, vol. 2, pg. 366.

"Diferenças que existem entre o então chamado homem mais


baixo e aqueles das raças superiores são maiores que entre o homem
mais baixo e os macacos mais altos". Adolf Hitler.
Fonte: Hitler citado em Heinz Bruecher, Ernst Haeckels Bluts- und
Geisteserbe (München: Lehmann, 1936), pg. 91.

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PROTEÇÃO ANIMAL

"Os alemães sempre


demonstraram seu grande amor
aos animais e as questões de sua
proteção sempre estiveram
próximas de seus corações. Por
milênios, contemplaram de sua
casa os animais do curral como
seus companheiros – no caso de
cavalos como companheiros de
luta – e criaturas de Deus. Para
eles, os animais não são meras
criaturas em um sentido
orgânico, mas que lideram suas
próprias vidas, dotadas de
facilidades perceptíveis e que sentem medo e alegria, bem como
provam serem gloriosos e obedientes (...). Sob influência de
concepções estrangeiras com uma estranha compreensão da lei,
através do fato infeliz de que o exercício da justiça esteve nas mãos
de pessoas estranhas à nação alemã (no caso, judeus), os animais
passaram a ser considerados como algo morto – abaixo da lei – e
essas condições mantêm-se presentes até hoje”. Hermann Goering,
Agosto de 1933.
Fonte: Hermann Goering, The Political Testament of Hermann Goering.
Trad. H.W. Blood Hermann (London: John Lang, 1939), pg. 70.

CONSTRUÇÕES EM HARMONIA COM A NATUREZA

“O aparecimento externo dos projetos de construção, que são


criados durante o tempo do Império Nacional-Socialista, devem-se à
sensibilidade de nosso tempo. As fábricas são os únicos lugares de
trabalho de nossos camaradas raciais. Ruas e estradas carregam o
nome do Führer. As atuais instalações não são comunidades
isoladas, mas as melhores partes de grandiosos planos para
construções de cidades. Cada obra local precisa de uma localização
própria, da mesma forma que um bairro é fixamente cercado por

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riquezas naturais”. Fritz Todt.
Fonte: Deutsche Technik, Maio 1938, pg. 209.

“Nós não construímos pistas de corrida, mas estradas que


correspondem ao caráter da paisagem alemã”. Fritz Todt.
Fonte: Fritz Todt, "Vortrag in der Leipzig-Hochschule am 6.2.1934" in Die
Autobahn, 4/1934, pg. 125.

"Por décadas, engenheiros foram acusados de que suas


construções não tinham nenhum valor cultural. Nós, no entanto,
tentamos liberar a engenharia dessa acusação. Como nacional-
socialistas, dedicamo-nos a um trabalho de coragem, mas também
de amor ao nosso povo e às nossas paisagens. Essas estradas
sozinhas não servem para transporte, mas também fitam nossa
Pátria. Nelas, nossa engenharia irá refletir o movimento do Nacional
Socialismo".
Fonte: Deutsche Technik, June 1935, pg. 270.

"A paisagem alemã é algo único que nós não podemos alterar
ou ter o direito de destruir. Quanto mais densa for a população em
nosso 'espaço vital', maior será a fome pela natureza. O mesmo
dano espiritual, causado pela vida dentro da cidade grande, irá
fazer com que essa fome se torne praticamente incontrolável (...).
Quando construirmos aqui a paisagem de nossa terra-natal,
precisamos deixar claro que nos iremos proteger sua beleza; e nos
lugares onde essa beleza já desapareceu, nós iremos reconstruí-la".
Fritz Todt.
Fonte: Franz W. Seidler, Fritz Todt: Baumeister des Dritten Reiches
(München: F.A. Herbig, 1986), pg. 113.

A LUTA POR RECURSOS NATURAIS

"A guerra retornou à sua forma primitiva (...). Nos dias de


hoje, ela é simplesmente a luta pelas riquezas naturais. Pela virtude
de uma lei inerente, tais riquezas pertencem àquele que as
conquista". Adolf Hitler, 10 de Outubro de 1941.
Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Table Talk, 1941-1944. Trad.: N. Cameron &

19
R.H. Stevens (New York: Enigma Books, 2000), pg. 51.

“À parte de todos
os esforços, o lado [em
guerra] que não teve
riquezas naturais
acabará sendo
soterrado. A riqueza do
mundo é ilimitada, e
somente 1/4 de sua
superfície é, no
presente, disponível
para a humanidade. E é
por esse 1/4 que todos
lutam. Isso está na
ordem natural das
coisas – pela
sobrevivência dos mais
adaptados". Adolf
Hitler, 13 de Outubro de 1941.
Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Table Talk, 1941-1944. Trad.: N. Cameron &
R.H. Stevens (New York: Enigma Books, 2000), pg. 53.

“De agora em diante, deve-se considerar inexistentes as


lacunas entre os mundos orgânicos e inorgânicos”. Adolf Hitler, 24
de Outubro de 1941.
Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Table Talk, 1941-1944. Trad.: N. Cameron &
R.H. Stevens (New York: Enigma Books, 2000), pg. 84.
_______________________________________________________________
* Texto original sob o título de “Nazi Germany and environment:
environmental policies and views”.

Fonte: http://www.worldfuturefund.com

Tradução por Hermann Tholf.

20
MARTIN HEIDEGGER*
J.T.

"Não existe senão uma 'classe de vida' alemã, que é a classe do


trabalho. Ela está fixada nos fundamentos de nosso povo, o qual permanece
livremente submetido à vontade do Estado. Seu caráter, do mesmo modo, é
relacionado ao Movimento do Partido Nacional-Socialista dos
Trabalhadores Alemães".
"O saber e a posse deste, no sentido compreendido pelo Nacional
Socialismo, não se separa em classes. Pelo contrário, une-as de modo que
membros da pátria e dos estados (corporações) representem a única e
grande vontade do Estado”.
"É assim que as palavras 'Saber' e 'Ciência', 'Trabalhador' e
'Trabalho', receberam outro sentido, dotada de nova sonoridade. O
'Trabalhador' não é mais como o quer o marxismo, que dele faz uso como
um simples objeto de exploração. O Estado de trabalho não consiste em uma
classe de deserdados que devem tomar a responsabilidade completa na luta
geral de classes”.

Martin Heidegger nasceu em Messkirch, sendo filho de um


modesto sacristão e mestre torneiro, em 26 de Setembro de 1889. A
casa paterna gerou-lhe um ambiente de espiritualidade que, por sua

21
vez, terá ligação com praticamente todas as obras suas. A Floresta
Negra, sua terra natal, formará parte de seu caráter. "Sein und Zeit"
será escrita em boa parte em sua pequena cabana, localizada
Todtnauberg. O próprio Heidegger, mais tarde, afirmará que o fato
de pertencer ao seu país, e à gente da Floresta Negra, brindava-lhe
com um enraizar com a terra, ao solo e inclusive ao sangue. Teve,
através destes preceitos, uma ligação com o também nacional-
socialista Walther Darré.
Heidegger cursou seus
estudos normais, através dos quais
chegou à sua formação na
Faculdade de Letras de Freiburg,
onde se doutorou em 1914. A partir
de 1923, passa a trabalhar como
professor em Marburg. Sendo um
neoescolástico, Heidegger é
considerado o último grande
filósofo romântico, bem como o
último dos metafísicos clássicos.
Confessa-se ele ser um discípulo de
Nietzsche. Também estuda com profundidade ao poeta Hölderlin,
assim como o fez com Mörike, Hebbel, Rilke, entre outros. Ele
costumava dizer que a “Filosofia e a Poesia se mantêm em vales
opostos. No entanto, sua mensagem é a mesma”. De Hölderlin
recorda um verso: "Onde há o maior risco, há sempre a maior
esperança".
Figura polêmica e sugestiva, seus muitos inimigos não
puderam esquecer sua obra, apesar do silêncio que fora provocado
sobre sua pessoa. Na raiz de sua morte, ficara um novo renascer.
Sartre, em sua covardia habitual, incapaz de silenciar as valiosas
contribuições filosóficas de Heidegger, limitava-se a dizer: “O caso
de Heidegger é demasiado complexo para expô-lo”. Constam entre
suas primeiras obras "Die Lehre vom Urteil im Psychologismus"
(1915), "Zur Zeitbegriff in der Geschichtswissenschaft" (1916), "Die
Kategorien und Bedeutungslehre des Duns Scotus" (1916). De seu
trabalho destaca-se "Sein und Zeit", que publica em 1927, sendo
considerada sua obra máxima e, nos dias de hoje, é bastante familiar
em centros filosóficos e teológicos. Uma segunda parte desta obra
está ainda por aparecer. Em 1928 publica "Vorbemerkungen der
Herausgebers" e um ano depois "Kant und das Problem der

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Metaphysik". Em 1936, "Hölderlin und das Wesen der Dichtung".
Em 1942, "Platons Lehre von der Wahrheit"; em 1943, "Vom Wesen
der Wahrheit" e em 1944 "Erlanterungen zu Hölderlins Dichtung".
Nos anos do pós-guerra publica sua famosa "Carta sobre o
humanismo", e entre 1953 e 1957, uma série de obras curtas, embora
profundamente importantes. Em 1961, aparecem seus dois
volumosos tomos sobre Nietzsche, de onde Heidegger recorre à
obra que difundiu através de seminários, trabalhos e conferências
entre 1936 e 1956. Como ele mesmo afirma, "Para a extensa Filosofia,
não pode avançar sem que se deixe de lado sua própria ótica, que é
a Metafísica”. Sua preocupação por uma Metafísica será constante
em sua obra. O super-homem de Nietzsche será influído por Ernst
Jünger (e sua obra "Der Arbeiter"), identificando-o em boa parte com
o trabalhador da nova Alemanha – um laço notável com as
concepções do Nacional Socialismo. "Esta Europa que, em incurável
cegueira, se encontra sempre a ponto de apunhalar-se a si própria,
está cercada por Rússia e América. Ambas, do ponto de vista
metafísico, são o mesmo: o mesmo delírio sinistro da técnica
desencadeada e da espectral organização do homem normalizado".
Quando Hitler ganha as eleições que lhe dão o poder, em 30
de Janeiro de 1933, ele fala de trabalho, ética, arte e futuro. Sua
linguagem corresponde significativamente às concepções de
Heidegger. Neste sentido, é interessante recordar a Cassier que, em
1950, retratou a incontestável
inclinação do filósofo pelo anti-
semitismo. Möllndorf, membro do
Partido Social-Democrata, até então
reitor da Universidade de Freiburg, é
destituído, sendo proposto a
Heidegger a assumir tal posto. Suas
idéias antiliberais e antiburguesas
correspondem à corrente puramente
antidemocrática das universidades
alemãs, segundo as palavras de J.P.
Cotten, em 1974. O novo reitor é
eleito por unanimidade para o cargo,
em 21 de Abril de 1933, o que o faz
demonstrar publicamente seu apoio
ao Nacional Socialismo. Dez dias
depois, ingressa na NSDAP. A

23
imprensa difundiu a noticia comentando: "Sabemos que Heidegger
está com seu coração para junto de nosso movimento". O mesmo
Heidegger, na ocasião do aniversário de um estudante morto,
pronunciou uma alocução que terminaria com estas palavras:
"Honremos o herói e como homenagem, levantemos nossos braços
em silêncio”, referindo-se à saudação nacional-socialista. Durante
alguns poucos meses, ocupou o cargo de reitor, mas logo se retirou
de toda vida pública. Durante toda aquela época, Heidegger foi
considerado o “pensador mais importante do nosso tempo”.

Heidegger demonstrou apoiar a Hitler. Por três vezes, nos dias


03, 10 e 11 de Novembro de 1933, se mostra publicamente a favor da
retirada da Alemanha da Sociedade das Nações, tendo dito: "A
Revolução nacional-socialista não é simplesmente a tomada do
poder por outro partido que havia crescido para tal finalidade. Pelo
contrário, esta Revolução significa a mudança total de nossa
existência alemã". E também: "Não busqueis as regras de vosso ser
nos dogmas e idéias, pois o Führer por si só constitui, de modo
único, a realidade alemã de hoje e amanhã; ele é a vossa lei”. Sem
mudar em absoluto seu modo de pensar, Heidegger se pronunciou
analogamente, dez anos depois, em plena guerra, no ano de 1943:
"Nem os dogmas ou verdades racionais devem transformar-se nas
normas de nossa conduta. Hoje e sempre, o Führer é o único
capacitado para decidir o que é bom ou mal – ele é a nossa única
lei”.
Para Heidegger, a Revolução Nacional-Socialista seria o

24
caminho para um autêntico "Dasein", uma vez próximo do Povo, e
este seria unificado pelo Führer. Entre 1933 e 1945 pronunciaria
numerosas conferências, entre as quais se destacam aquelas
reunidas em torno das “Sendas perdidas”. No entanto, isto tudo não
representaria valor ou benefício algum aos vencedores de 1945. Com
o término da guerra, os inimigos da Alemanha suspenderam suas
funções de professor. A Heidegger proibira-se-lhe lecionar na
Universidade de Freiburg, Isto durou até 1951.
Um ano depois, voltou a viver em sua terra natal. Em
entrevistas, manteve seu silêncio a respeito da colaboração exercida
ao Nacional Socialismo. Até 1969, nenhuma emissora de televisão da
Alemanha ocidental o havia procurado. A respeito de algumas de
suas declarações, selecionamos um trecho de uma entrevista
publicada no jornal Der Spiegel, em 1966:
Heidegger: Pelo que sei, segundo nossa experiência humana e
histórica, tudo o que há de grande e essencial surgiu quando o
homem tinha um Lugar e estava enraizado em uma Tradição. A
literatura atual em sua maioria é, a meu ver, destrutiva.
Der Spiegel: Se a arte não conhece lugar, não é ela destrutiva
por si só?
Heidegger: Bem, deixemos isso de lado. Quero apenas
esclarecer que não vejo horizontes na arte moderna – seu olhar,
assim como sua busca, é abismal.
Na Alemanha, ao final de 1974, iniciaram-se os preparativos
para disponibilidade de suas obras completas, das quais constam 70
tomos. Sem dúvidas, a mais completa e profunda obra filosófica do
século XX, estando muito acima dos auto-intitulados “grandes
filósofos” de nossa era.
Heidegger morreu longe da vida pública, no silêncio que
somente as democracias sabem impor sutilmente, em Maio de 1976,
aos 86 anos de idade, em sua terra natal na Floresta Negra. Em
nenhum momento arrependera-se de um passado que já formava
parte de sua própria vida.
_______________________________________________________________
*Extraído do capítulo "Escritos de líderes nacional-socialistas", entre as
páginas 143 e 145.

VÁRIOS AUTORES. THULE: La cultura de la otra Europa. Ediciones


Bausp. Barcelona, 1980.

Tradução por Hermann Tholf.

25
AS FALSAS MEMÓRIAS DO HOLOCAUSTO DE
SIMON WIESENTHAL*
National Alliance

Um dos mais famosos sobreviventes do Holocausto no mundo


é o judeu austríaco, Simon Wisenthal, que após ser internado no
campo de concentração de Mauthausen durante a guerra, devotou
todo o resto de sua vida para a caça de ex-nazistas em todos os
cantos mundo. Wiesenthal também possui uma organização,
devotada aos interesses judaicos e também à promoção da
propaganda do extermínio em massa no holocausto, nomeada esta
por ele.
Ainda é pouco conhecido o
fato de que as memórias pessoais
do Holocausto do próprio
Wiesenthal, intitulada de “KZ
Mauthausen, Bild und Wort”
(Campo de Concentração de
Mauthausen – Figuras e palavras),
publicado no ano de 1946, contém
uma das mais descaradas farsas
forjadas dentre todas aquelas que
tratam das memórias do
Holocausto.
Wiesenthal ilustrou seu livro
com desenhos que ele
alegadamente criou enquanto
estava internado no campo de
Mauthausen, ou de sua própria
memória logo após isto. Uma das mais famosas imagens de seu
livro é a de três judeus, em seus uniformes listrados, que tinham
sido amarrados em postes e executados pelos soldados nazistas;
imagem que é reproduzida na página seguinte. Ela representa, uma
suposta cena no campo de Mauthausen, contendo a assinatura de
Wiesenthal no seu canto esquerdo.

26
O Desenho de Wiesenthal – plágio da revista LIFE

Embora Wiesenthal alegasse em seu livro que o desenho


destes três judeus mortos retratava um acontecimento ocorrido no
campo de Mathausen, a verdade é que ele plagiou esta figura de
uma série de fotografias que apareceram na revista LIFE de Junho
de 1945.
A série de fotografias, na verdade, era de soldados alemães
que foram capturados durante a Batalha do Bulge vestindo uniformes
do exército americano, e por este motivo, foram executados por um
pelotão de fuzilamento, como é permitido nestes casos, de acordo
com a convenção de Genebra. Ou seja, Wiesenthal copiou sua figura
de “três judeus mortos” de uma fotografia que estava nesta revista,
e que ao contrário do que o sobrevivente queria mostrar,
representava a cena de três alemães sendo mortos por americanos!
Abaixo está a série completa de fotografias da revista LIFE de
Junho de 1945, juntamente com a capa daquela revista. Note as três
fotografias na terceira página interna desta revista reproduzida
abaixo:

27
Na próxima página, encontram-se as fotografias dos três
alemães mortos, da última página desta revista, colocadas lado a
lado; e abaixo destas, o desenho da “execução de Mauthausen” é
exibido novamente. Uma simples comparação visual destas duas
imagens não deixa a menor dúvida da verdadeira origem destas
imagens, que o mundialmente famoso “Caçador de Nazistas”
reproduziu para suas “memórias”.

28
_______________________________________________________________
* Retirado da página National Alliance.

Fonte: http://www.natallnews.com/page.php?id=6

Tradução por Arjuna

ISLÃ – A GRANDE POTÊNCIA DO AMANHÃ*


Alfred Püllmann

A morte súbita do jovem Rei Ghazi I do Iraque, que há um


mês se lançou com seu carro contra uma árvore e faleceu após
algumas horas devido as graves feridas, uniu outra vez todo o
mundo árabe pelo espírito de comunidade e solidariedade. A
primeira resposta espontânea a esse acontecimento foi o assassinato
do cônsul britânico em Mossul, o qual foi lapidado(morto com

29
pedradas) por árabes. Motivo: nos meios árabes, com um instinto
aguçado pela luta defensiva sustentada durante anos, não se crê em
um acidente, mas se considera que o jovem Rei foi uma vítima dos
serviços secretos britânicos, sobre cuja consciência está também a
morte do pai de Ghazi, o rei Faisal I. Este morreu subitamente e de
maneira inesperada em 1933, na cidade de Berna. A princípio, a
fatalidade foi atribuída a certos magnatas do petróleo. Hoje, sabe-se
de certamente que Faisal foi envenenado pelos ingleses.
Mas a morte de Ghazi
atrai novamente a atenção
sobre os segundos planos
sob que se tem
desenvolvido, durante
estes últimos anos,
acontecimentos de grande
importância no seio do
mundo árabe. O
observador político atento
se projetará, obrigatoriamente, à pergunta: Que relações existem
aqui e em que medida é possível relacionar um fenômeno político,
religioso ou ideológico com estes acontecimentos?
Deve-se, não obstante, evitar cometer o erro de considerar as
noções do mundo árabe como algo completamente homogêneo em
si, pois o arabismo na África do Norte francesa obedece a leis
totalmente diferentes daquele do Egito, e as formas de expressão
religiosa dos wahhabitas de Ibn Saud divergem totalmente daquelas
dos árabes da Cisjordânia. Exigências nacionalistas determinadas
pela tribo, assim como as diferenças culturais e religiosas, criam
uma imagem complexa e acidentada; os interesses dinásticos e os
laços políticos com algumas grandes potências européias têm
repercussões tão diferentes que é difícil falar simplesmente de um
estilo de vida único, organizado e fundado sobre leis estabelecidas.
E, no entanto, tal tipo de vida existe. Não em um sentido estatal.
Tampouco na similitude total das crenças religiosas – basta pensar
nas numerosas seitas existentes no seio do Islã – mas esta
comunidade elevada se fundamenta em uma realidade que muito
dificilmente é compreendida por um europeu.
Sem dúvidas o que unifica os árabes, em certos aspectos, em
seu combate de libertação contra a dominação estrangeira britânica,
é o ardente nacionalismo, assim como o desejo de um Estado

30
Independente. Isto se encontra na origem de tudo – certamente
diferente segundo as tribos, mas ainda formando uma unidade –
dessa religião que chegou a ser, como doutrina do Profeta Maomé,
uma potência internacional de primeira ordem, que deseja
manifestar-se em condições totalmente novas e se revela atualmente
como uma potência política mundial.
Não obstante,
quando nos interrogamos
sobre a natureza do que
constituem essas forças,
que tiram sua vitalidade
dessa fonte inesgotável,
devemos nos
remontarmos à época em
que o Islã viveu seu
primeiro contato com o
mundo ocidental,
principalmente naqueles
confrontos entre o mundo ocidental cristão e oriental islâmico, que
exerceram uma influência decisiva em toda a evolução do Islã. O
Oriente era o elemento ativo, até aproximadamente fins do século
XVII. Logo, produziu-se uma pausa passageira na luta, até que
Napoleão, por sua parte, estendeu o ardor belicoso do Ocidente ao
Oriente e assim caracterizou-se o começo de u c ma evolução
caracterizada por um combate constante entre Oriente e Ocidente
que alcança seu ponto culminante na Grande Guerra, com a
decadência do Império Turco Otomano. Pela primeira vez na
história da comunidade árabe, os anos seguintes tinham posto de tal
maneira em evidência o problema, que agora é possível definir, de
forma mais realista, a natureza das múltiplas forças desse
movimento e suas emanações dinâmicas.
É um fato estabelecido que o Islã tenha deixado de ser uma
simples doutrina religiosa e que mais bem tem representado um
vínculo entre um puro nacionalismo e um fanatismo religioso. Mas
hoje, o universo comum do Islã está formado mais vivamente que
nunca pelo sentimento de uma comunidade de destino oriental-
islâmico naturalmente hostil a tudo que é Ocidental. Encontra sua
mais forte e poderosa expressão nessa oposição ao Ocidente e
Cristianismo. Deve, portanto, fazer-se um inciso: essa comunidade
de destino do mundo árabe com fundo islâmico não tem nada haver

31
com a pretendida idéia pan-islâmica, tal como foi propagada
outrora pelos califas turcos e que tendia à criação de um grande
império Islâmico unido. Sobretudo durante a época da pré-guerra,
este movimento formava um elemento com o qual iria contar
politicamente, visto que era fruto de razões ligadas a uma
necessidade desse gênero. Mas ele se descompôs com a queda do
Império Otomano, quando as reivindicações das tribos e os
múltiplos movimentos nacionais renasciam entre os árabes,
enquanto que os muçulmanos se enfrentavam mutuamente, quando
ele devia servir aos seus objetivos políticos.
A memória da
“guerra santa” ainda
vive em todas as
partes, e a ela apelou o
penúltimo sultão aos
crentes em Maomé
contra os Aliados, o
que constituía um
pobre testemunho da
idéia pan-islâmica.
Seria muito mais
sensato hoje, ao invés
de um movimento pan-islâmico, no espírito do sultão, falar de um
nacionalismo islâmico que certamente tem origens tão diferentes
como as de cada tribo, mas que, em todas as partes – e nisto consiste
sua importância decisiva – representa a mesma aliança entre duas
forças nacionais e religiosas. Mas esta correlação, sem dúvida
alguma, se expressa melhor nessa parte do mundo islâmico, que foi
também o ponto de partida da doutrina de Maomé: no espaço vital1
árabe do Oriente Médio.
E aqui, no mundo exclusivamente árabe, o Islã tem criado um
movimento vinculado às idéias nacionais que se chamou pan-
arabismo e nele que se expressou o Front decisivo mais forte, ou,
para ser mais exato, a hostilidade mais violenta contra a Europa e o
Cristianismo que saiu deste território desde a progressão dos

1
Neste conceito não se pode esquecer que os adeptos do Islã não são apenas árabes, existindo também na
Índia, no Japão, nas Índias Holandesas, nos Bálcãs, etc., e que, por outro lado, não tem a menor relação
racial com os árabes islâmicos.

32
mouros na Espanha2. Esta oposição se manifesta particularmente
por ali, onde as formas de vida política estão ainda visivelmente
impregnadas pelo espírito de luta, como na Palestina, Argélia e em
outros centros de luta pelo poder. E aqui, no coração desta zona de
combate, encontra-se também o lugar que constitui, em certo modo,
o motor do movimento pan-árabe, e que representa o núcleo
espiritual e religioso desta gigantesca luta, que vem a ser a
Universidade Ashar, no Cairo – célebre há séculos. Deste enorme
ponto de concentração religiosa e política, saem anualmente
inumeráveis professores e líderes, que vão a todas partes do mundo
árabe para predicar o ódio contra toda dominação estrangeira. Os
outros institutos muçulmanos de Damasco ou Fez são igualmente
pontos de reunião da elite dirigente islâmica, de onde os professores
muçulmanos, chamados “ulemás” partem até a frente de combate e
suscitam um novo impulso belicoso nas pequenas mesquitas e nos
distantes povoados de beduínos.

O Grande Mufti de Jerusalém inspeciona os voluntários bósnios da Waffen SS

Em relação aos esforços pan-islâmicos do califado turco, é


importante mencionar, no entanto, o seguinte: A abolição do
califado por Kemal Ataturk, o criador da nova Turquia, falecido há

2
Por outra parte, comparemos os monumentos culturais e os tesouros artísticos admiráveis que os mouros
produziram na Espanha com os miseráveis rastros deixados pelo Cristianismo, frutos de uma vontade
artístico-cultural procedente de espíritos e de sensibilidade totalmente perturbadas.

33
alguns meses, não era dirigida contra o Islã como tal. Em poucas
palavras, era imperativo subtrair a jovem Turquia aos problemas
dos Estados Árabes que haviam abandonado o Império Otomano
para garantir, de tal modo, a edificação do jovem Estado turco que
apenas havia sido possível através de duros sacrifícios. Isto é o que
determinou esta separação de sultanato e o califado, que foi seguida
logo, no curso da evolução, pela abolição completa, mas não
totalmente definitiva, do califado (quer dizer, da autoridade
religiosa de todos os maometanos).
O fato de que o califado foi abolido não deve ser atribuído a
personalidades árabes determinadas que quisessem assim destruir
definitivamente a fonte de todas as esperanças reacionárias de um
renascimento do velho Império Otomano. A conseqüência desses
acontecimentos particulares, sobre os quais não podemos estender-
nos, a evolução posterior da Turquia desembocou então em uma
separação entre o Estado e o Islã, de maneira que a Turquia ocupa
hoje uma espécie de posição particular em relação aos Estados
árabes restantes.
Mas, contudo, a enorme força de atração que exerce hoje,
como outrora o fizera, o lugar santo do Islã sobre todos os crentes, a
cidade de peregrinação de Meca, demonstra a força de sentimento,
de um pertence comum a todos os muçulmanos. A cada ano
reúnem-se ali os peregrinos de todas as partes do mundo. Recebem
novas forças para seu combate religioso e igualmente político,
experimentando-a constantemente. Estima-se que hoje são 250
milhões de muçulmanos existentes no mundo. Formam uma
comunidade religiosa que exibe os evidentes traços de um anti-
ocidentalismo que é, no entanto, fundamento de sua luta política.
Uma das diferenças mais notáveis entre o Cristianismo e o Islã
se manifesta também aqui. Em todos os sonhos de poder e
principalmente nas ambições imperialistas constantemente
expressas, por exemplo, pela Igreja Católica no curso da História, o
Cristianismo tem sido amplamente excluído das últimas tomadas de
decisão política em todos os paises do Ocidente. Isso não quer dizer
que tenha se isentado dos conflitos do passado, mas quando se
tratava da escolha de decisões e de imperativos, atuava contra o
Estado, e, por conseguinte, contra a evolução política do Ocidente.
Em troca, o Islã tem motivado e influenciado amplamente as
decisões políticas sob ótica religiosa, contrariamente ao
Cristianismo. A razão disso é que, para os árabes e muçulmanos, a

34
religião é simplesmente a expressão de sua forma de vida natural,
de tal modo que um choque entre os dois poderes, comparável ao
do Imperador e do Papa no mundo Ocidental não podia, de modo
algum, produzir-se. Mas no mundo árabe existem também, como já
temos visto, oposições que são exploradas nos dias de hoje,
principalmente pelos ingleses, para impedir uma união de todos os
árabes. Mas todas estas divisões são, não obstante, secundárias, mas
ainda persistem que o Islã se una ao nacionalismo nessa síntese do
chamado pan-arabismo. E que, portanto, a futura grande potência
enfrente as potências européias ainda incapazes de adotar uma
posição clara.
Neste contexto,
um homem merece
uma atenção
particular. Uma das
personalidades
dirigentes árabes que
desempenhará um
papel determinante é
Ibn Saud, o rei da
Arábia Saudita, o
maior estado árabe
atual. Quando tinha
apenas 20 anos, Este guerreiro e diplomático intrépido, procedente
da cidade portuária de Kuwait, no Golfo Pérsico, entrou a força por
Riad, capital do Império Árabe, em 1901, com um punhado de
temerários beduínos e reconquistou assim o país de seus pais.
Expulsou em 1924 o Rei Hussein de Hejaz quando este quis nomear-
se a si mesmo califa: conquistou rapidamente todo o Hejaz com seus
bem equipados soldados e o anexou aos seus domínios, que
compreendem hoje, indiretamente o Iêmen, depois de ter obrigado
ao Imã do Iêmen a submeter-se. Este árabe ortodoxo, da seita dos
wahhabitas, é hoje uma das figuras importantes do mundo árabe, a
qual conta com muitos muçulmanos que esperam um
restabelecimento do califado. A seita dos wahhabitas se diferencia
do resto das islâmicas pelo fato de purificar a fé maometana de
todos os vícios e a expressa por meio de uma regra de vida quase
puritana. A liberação do dogmatismo teológico e o retorno à
doutrina tal como a anunciou o Profeta são as características

35
principais desta comunidade, por fim extraordinariamente moral,
dos wahhabitas.
Todavia não se sabe, hoje, se Ibn Saud abordará o problema do
califado, pois a luta política está ainda muito em primeiro plano
para que esta questão de cunho mais religioso possa ser já resolvida.
Mas, em todo caso, quando a decisão for tomada, Ibn Saud terá o
peso de sua forte personalidade, assim como o poder de seu Estado
na balança. Terá aos cuidados seus não apenas a coroação, mas a
nova criação do mundo árabe, de um ponto de vista puramente
religioso.
Talvez então, este novo líder árabe personificará, no sentido
de um pan-arabismo reforçado, essa aliança entre o nacionalismo e o
Islã, característica da evolução traçada. A “guerra santa” de ontem
era uma bela fórmula, mas, na realidade, totalmente vazia no que
diz respeito ao seu sentido. Ela, a “guerra santa” do amanhã, se
reconhecerá sobre a bandeira verde do Profeta e a pan-arabismo e,
entretanto, o mundo árabe se verá forçado a definir claramente suas
esferas de interesses.
____________________________________________________________
* Nota do tradutor: Este pequeno artigo mostra a forma geral com que o III
Reich se relacionou com o mundo árabe e islâmico. Percebe-se que apesar de
críticas feitas, por diferenças e incompatibilidades, havia semelhanças de
interesses mútuos e de inclinação nacionalista.

Fonte: Caderno da SS. Nº2. 1939.

Tradução por Zoroastra.

MAÇONARIA – UM PERIGOSO INSTRUMENTO DE


JUDAIZAÇÃO
L.M.A.M.

Se o judaísmo controla o mundo econômico através do ouro;


se controla o proletariado através das internacionais; é evidente que
também controla a um grande número de políticos e homens de
negócios, através da Maçonaria. Todo maçom recebe ordens que
emanam das Lojas, as quais sempre estão em consonância com
aquelas difundidas publicamente pelas organizações judaicas.

36
O Papado sempre se referiu à Maçonaria como "Sinagoga de
Satanás". A palavra Sinagoga
também é usada com o mesmo
propósito. O judeu Bernard Lazare
tinha razão ao dizer que "os judeus
não se satisfazem em descristianizar
católicos e protestantes, cuja fé se
põe em ruínas – eles os judaízam
também". Nas Lojas, ensina-se aos
cristãos a crença do "Grande
Arquiteto", um Deus unipessoal
como o dos judeus, em contradição
com o Deus tripessoal da
cristandade.
A meta manifesta da
Maçonaria é a "reconstrução do
Templo de Salomão", que está além
de um simples símbolo. É, na
verdade, um fato que se
materializará, quando os árabes
forem expulsos da Palestina.
Os judeus sonham em
restaurar sua religião como a única do mundo. Como disse Disraeli,
"deve-se destruir a cristandade!". E se puderem, realizarão esta
tarefa com a ajuda dos cristãos, cegados pela Maçonaria judaica,
pela Liga das Nações, etc.
Vejamos algumas declarações de judeus e maçons, que
justificam o título usado neste escrito:

Em "La Verite Israelite", periódico judaico, de 1861, pg. 64:

"Todo o espírito da Maçonaria é o mesmo do judaísmo, em


suas crenças mais elementares, suas idéias, sua linguagem e
principalmente em sua organização. A esperança que ilumina e
suporta a Maçonaria é a mesma que ilumina e suporta Israel. Seu
remate será esta maravilhosa casa de pregaria, da qual Jerusalém
será o centro triunfante e símbolo".

***

37
Citação de Rudolf Klein, judeu e maçom, em "Latonia", Nº 78, de
1928:

"Nosso rito é judaico, do princípio ao fim. O público deve


chegar a uma conclusão: a de que temos conexões atuais com o
judaísmo".

***

Panfleto distribuído impresso e através da Internet, elaborado pela comunidade


judaico-maçônica B’nai B’rith. A propaganda sionista não se limitou apenas a
propagar mentiras sobre o Presidente do Irã, como incitou os brasileiros a se
manifestarem contra sua vinda, ao Brasil, na proposta de parceiro comercial.
Por mais uma vez, o povo brasileiro foi induzido a defender os interesses de
Israel e da pequena comunidade judaica aqui presente, ignorando os benefícios
que tal acordo poderia resultar ao seu próprio país.

Rabino Dr. Isaac Wise, em "The Israelite of America":

"A Maçonaria é uma instituição judaica cuja história, quantia,


cargos, símbolos e exposições são judaicos: do princípio ao fim".

***

38
Bernard Lazare em "L'Antisemitisme":

"É certo de que havia judeus na origem da Maçonaria. Certos


ritos provam que eram judeus cabalísticos".

***

"Transactions of Jewish historical society", vol 2., pg. 156:

"As vestimentas usadas pela Grande Loja da Inglaterra são


compostas inteiramente de símbolos judaicos".

***

"Freemason's Guide". Nova Iorque, 1901:

"Os maçons erguem um edifício, no qual o Deus de Israel


viverá para sempre".

***

"An Encyclopedia of Freemasonry". Philadelphia, 1906:

"Cada Loja é e deve continuar sendo um símbolo do templo


judaico. Cada mestre, um representante do Rei judeu; cada maçom,
uma personificação de um trabalhador judeu".

***

Richard Carlile em "Manual of Freemasonry":

"A Grande Loja maçônica dos dias de hoje é completamente


judaica".

***

Citação do Rev. McGowan em "The Freemason", em 02 de Abril de


1930:

"A maçonaria está fundada na antiga Lei de Israel. Esta deu

39
vida à beleza moral, que forma as bases da Mçonaria".

***

Carta destinada ao Presidente Luís Inácio da Silva, escrita pelo Grão-Mestre da


Maçonaria de São Paulo, em repúdio à vinda do Presidente do Irã. Em
contrapartida, não houve um só pronunciamento de qualquer entidade
maçônica que fosse contrário à vinda do sanguinário chefe de Estado de Israel,
Shimon Peres, ocorrido no mesmo semestre da chegada de Ahmadinejad.

"Le Simbolisme", em Julho de 1928:

"O valor mais importante do maçom é o de glorificar a raça


judaica, que preservou um incomparável modelo de sapiência.
Deveis confiar na raça judaica, para dissolver todas as fronteiras".

***

"The Textbook of Freemasonry", pg. 7:

40
"O início do rito do mestre se refere a um 'humilde
representante do Rei Salomão'".

***

Em "The Jewish Tribute". Nova Iorque, 28 de Outubro de 1927.


Vol. 91. Num. 18:

"A Maçonaria está baseada no judaísmo. Se eliminarmos as


semelhanças do judaísmo com os ritos maçônicos, o que nos
sobrará?"

***

Dr. Sanderson em "That which was lot: a treatrise on Freemasonry


and the English mystery", pg. 55:

"É muito difícil, mas bastante incorreto, criticar os fundadores


por introduzir tradições judaicas. Agora, tornou-se árdua a tarefa de
suprimir o Novo Testamento para motivar a harmonia entre o
cristão e o judeu (...). O volume da Lei Sagrada não é a Bíblia ou
qualquer livro em particular, mas o livro sagrado de qualquer uma
das religiões incluídas no grêmio. Qualquer religião poderá ser
satisfatória, se cumpre os requerimentos maçônicos".

***

Resolução do "World Non-Sectarian Anti-


nazi Council to Champion Human Rights",
dirigida em Londres, sob a Presidência do
judeu-americano Samuel Untermeyer,
segundo o informe do "Jewish Chronicle" de
14 de Dezembro de 1934:

"O boicote judaico à Alemanha deve


continuar, até que o governo alemão tenha
restaurado o status das Lojas maçônicas e as propriedades lhes que
haviam sido tomadas".

***

41
Disraeli, em 20 de Setembro de 1863, em Ayelesbury:

"Posso-lhes assegurar que aqueles que governam, devem


contar com novos elementos. Temos que tratar não somente com
empregadores e gabinetes. Devemos levar em consideração as
sociedades secretas que possam confundir todas as medidas, em
última instância. Elas possuem agentes em todos os lugares.
Determinados homens incitam a assassinatos e são capazes de
realizar um massacre a qualquer momento".

***

Rev. James Anderson em "Book of Constitutions", de 1738:

"Um homem que tomou parte em uma sedição contra o


Estado, sem ser culpado de qualquer outro crime, não tem porque
ser expulso de sua Loja".

***

Em "Latonia", periódico maçom alemão, no Vol. 12, em Julho de


1849, na pg. 237:

"Não podemos ajudar, mas nós nos congracemos com o


socialismo marxista através de um excelente camarada da
maçonaria, para enobrecer o gênero humano e ajudar o seu bem-
estar. Socialismo e Maçonaria, junto com o comunismo, provém da
mesma fonte".

***

Ward em "Freemasonry, its aims and its ideas", pg. 93:

"A Maçonaria é uma irmandade mundialmente organizada


(...). O laço misterioso e secreto do mundo exterior, que liga os
verdadeiros maçons em todo o mundo".

***

42
Bernard Stillman, judeu, em "Hebraic Influences on Masonic
Symbolism", de 1929, citado por "The Masonic News", de Londres:

"Creio ter provado o suficiente que a Maçonaria, no que diz


respeito ao seu simbolismo, se projeta em uma formação
essencialmente judaica".

***

O judeu e maçom Findel, em


"Die Juden als Freimaurer":

"Compete menos uma luta


pelo interesse da humanidade,
que a pelos interesses e
dominação do judaísmo. E nesta
luta, o judaísmo se revela a si
mesmo como o poder dominante,
ao qual deve a Maçonaria se
render. Não há nisto nada de
surpreendente, porque de uma
forma cuidadosa e escondida o
judaísmo é a força dominante em
muitas das grandes Lojas. Para a
Alemanha, não se deve esquecer
que o judaísmo é já o dono se seu mercado internacional, de seus
negócios; donos de sua imprensa e política maçônica, e milhões de
alemães são quem os financiam".

***

Picolo Tigre, judeu, líder da "Haute Vente Romaine", uma


sociedade secreta conectada com a maçonaria, em uma carta de
instruções escrita em 19 de Janeiro de 1822:

"A Haute Vente deseja que sob um ou outro pretexto, sejam


introduzidos tantos príncipes e homens ricos, como ocorre nas Lojas
maçônicas. Príncipes de sangue real, para adular suas ambições de
popularidade; prepará-los para a Maçonaria. A Haute Vente será
então capaz de fazer o que possa ser útil para a causa do progresso.

43
Servirá como uma atração para imbecis, intrigantes, pervertidos e
outros. Esses pobres príncipes servirão à nossa causa, mesmo que
pensem que estão trabalhando para a sua própria (...). Isto é uma
magnífica decepção e sempre têm existido estúpidos que desejam se
comprometer com o serviço de uma conspiração, na qual cada
príncipe pensa ser o próprio beneficiado".

***

Albert Pike, Grão-Mestre do Diretório Central de


Washington e Coordenador do Conselho Supremo de Charleston,
Soberano da Pontífice da Maçonaria Universal. Em 19 de Janeiro
de 1935, dando instruções:

"O que devemos


dizer à massa é que nós
adoramos um Deus,
mas ele é adorado sem
superstição. A ti,
soberano grande
inspetor general,
dizemos isto, que tu
podes repetir em
Brethen dos graus 32,
31 e 30. A religião
maçônica, a todos nós
iniciados de alta
graduação, mantidos
na pureza da doutrina
luciferina. Se Lúcifer
não fora Deus, que
deixou provas de sua
crueldade, perfídia e
ódio do homem,
barbarismo e repulsa pela ciência, queria Adonay e seus pastores
caluniá-lo? Sim. Lúcifer é Deus e, portanto, Adonay também. Os
inteligentes discípulos de Zoroastro, assim também como os
agnósticos e os templários admitiram como a única concepção lógica
e metafísica, o sistema dos dois princípios divinos que lutam
eternamente. Não posso crer que um seja inferior ao outro. Assim, a

44
verdadeira e pura religião filosófica é a crença em Lúcifer, assim
como em Adonay".

***

Rabino Ludwig Blau, PHD, no Seminário Judeuteológico de


Budapest, Hungria, em um artigo citado em "Freemasonry", de
A.S. Léese:

"O agnosticismo é um sistema esotérico de teologia e filosofia.


Agnosis não é pura filosofia nem pura religião, senão uma
combinação das duas com magia, sendo o último o elemento
dominante, como era no princípio de toda religião e filosofia. O
agnosticismo judaico é, inquestionavelmente, anterior à cristandade,
posto que a exegese bíblica havia chegado já a uma idade de 500
anos, no primeiro século da Era Cristã. É valioso o fato de que as
cabeças das escolas agnósticas e os fundadores agnósticos são
designados como judeus, pelos padres da Igreja. Estão, sem
dúvidas, ligados à Cabala, junto com a Magia e o Misticismo".

***

"B'nai B'rith Magazine", vol. 43, pg. 8, citando o rabino e maçom


Magnim:

"A B'nai B'rtih não é senão um ponto estratégico. Em todos os


lugares em que a Maçonaria pode admitir ser judaica em sua
natureza, as Lojas ordinárias são suficientes para a tarefa".

Nota: B'nai B'rith é uma Loja maçônica onde gentios não são
admitidos.

***

45
Mais uma prova de submissão: Abraham Goldstein, da Loja judaico-maçônica
B’nai B’rith, ladeado pela Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crucius, e
prefeito de Porto Alegre José Fogaça, na inauguração de fotos da farsa de Anne
Frank.

Doménico Margiotta, em seu livro "Adriano Lemmi", pg. 225. O


texto inteiro provém de um tratado secreto, feito em 1877, entre
Albert Pike, representante do Diretório Dogmático Supremo do
Rito Escocês, e Armand Levi, da B'nai B'rith da América,
Alemanha e Inglaterra. Contém a seguinte informação:

"O Diretório Supremo Dogmático da Maçonaria Universal


reconhece as Lojas judaicas, tal como já existem nos principais
países. O segredo da existência da Confederação será rigorosamente
guardado por aqueles membros de alto grau maçom, aos que o
Diretório Supremo Dogmático julga merecedores de seus
conhecimentos. Os quartéis generais na B'nai B'rith estarão em
Hamburgo e o corpo soberano tomará o título de Conselho
Patriarcal Soberano. Nem o Conselho Soberano de Hamburgo, nem
qualquer Loja sob sua obediência, figurarão nos informes anuais do
Diretório Administrativo Soberano. Mas enviará diretamente ao
Diretório Dogmático Soberano, uma contribuição representando
10% da subscrição pessoal dos membros das Lojas judaicas".

***

46
Lojas Maçônicas de São Paulo promovendo uma mesa-redonda formada
essencialmente por representantes da comunidade judaica no estado, cujos
assuntos discutidos eram, sem rodeios, feitos de judeus para judeus.

Em "Jewish Encyclopedia", de 1903, vol. 5, pg. 503:

"A linguagem técnica, simbolismo e ritos da maçonaria estão


repletos de idéias e termos judaicos. O rito escocês e os dados dos
documentos oficiais estão de acordo com a Era e os meses do
calendário judaico, utilizando também o alfabeto hebraico".

____________________________________________________________
*Esta obra é resultado da Liga das Mulheres Anticomunistas de Montreal, tendo
sida reeditada por Ediciones Wotan de Barcelona,
Espanha, afiliada ao grupo CEDADE.

47
VÁRIOS AUTORES. Os judeus sobre si mesmos – A questão judaica
exposta e explicada pelos próprios judeus. Ediciones Wotan.
Barcelona, Espanha.

Tradução por Hermann Tholf.

OS INKAS*
Miguel Serrano

Na Crônica de Oera-Linda, diz-se que,


após a submersão de Astland (Hiperbórea),
os reis-marinhos, acompanhados das “Mães”
(Nornas) frísias, dividiram-se pelo mundo,
chegando a fundar a Atenas, entre outras
cidades clássicas. Um destes reis se chama
Inka. Navega em direção do Ocidente e não
retorna mais. Isto é, o nome Inka é muito
anterior aos Inkas, que oito anos depois da
destruição do Império de Tiahuanaco, dos
atumaruinas, vão a fundar o novo Império.
Saíram estranhamente do interior de “duas
cavernas”, irmãos e irmãs, como que de uma
“Terra Oca”, de um misterioso refúgio
inexpugnável, para se casarem e procriarem-
se unicamente entre eles. São brancos,
nórdicos, talvez descendentes destes frísios
lendários, dos mesmos que a índia araucana,
Glaura, informante de Don Alonso de Ercilla e Zúñiga dissera
descender.
Gracilaso nos conta ter visto múmias Inkas ruivas e de grande
estatura. Também são múmias de gigantes brancos e ruivos,
dolicocéfalos, as encontradas em Paraca – no Peru –, e que deram o
primeiro impulso às investigações do Professor Mahieu, podendo
transformar-se no mais importante revisionista de nosso “mundo
americano”. Estas múmias do Peru são impossíveis de serem vistas

48
hoje, pois foram feitas desaparecer pela Grande Conspiração, para
ocultar a perigosa verdade sobre a existência do Império Racialista
de mais êxito no mundo.

Amostra de crânios e cabelos de incas mumificados, encontrados no Peru.


Notam-se traços da raça caucasóide em suas feições. Predomina o ruivo e o
loiro, na coloração dos cabelos.

Contudo, muito se escreveu sobre o incrível Império dos


Inkas, sobre suas misteriosas cidades como Machu-Pichu e mesmo
Cusco, além das quais se desconhece até os dias de hoje, e que
sustento se ocultarem no mais profundo dos vulcões de nosso sul
patagônico, com seu fabuloso tesouro jamais encontrado. Quando os
espanhóis chegaram, o Império se encontrava em decadência, e o
mestiço Atahualpa havia feito assassinar a nobreza inka, de puro
sangue nórdico. Mas não a todos. Pois os inkas mais puros já
haviam partido, sabendo do que se aproximava para o mundo pré-
americano. Encontraram novamente um refúgio no mistério da
Terra Interna, na “Terra Oca”, como antes fizera a elite de seus
antepassados, os atumarunas, à espera de outros tempos melhores,
no Eterno Retorno da Grande Roda. A lenda da “Cidade dos
Césares”, de “El Dorado”, de “Elellin”, de trapananda, tem sua
origem em fatos reais, como teve a Tróia de Homero, por tantos
séculos sendo considerada apenas como mito e lenda.

49
Mas há algo sobre
o qual até o momento
não se foi dada ênfase
suficiente na descrição e
análise do Império dos
Inkas, assim no que o
precedeu, na antiga
Tiahuanaco: o fato de ter
sido um império
essencialmente racialista
e baseado na mais
estrita lei de seleção do
sangue. Um império de castas, como aquele na Índia ariana, regido
exclusivamente por uma minoria de raça branca e nórdica, que
falava uma língua secreta, desconhecida do povo e do
conglomerado de cor que eles governaram. Esta língua era o
norueguês ou o alemão; uma língua da Escandinávia, que os
primeiros Vikings chegados na América falavam, e cuja estrutura
sagrada fora a rúnica. Os Inkas preservaram a língua, e talvez a
escritura, para comunicar-se somente entre eles e com seus capitães,
ou curacas, que mantém a ordem e a administração do Grande
Império –todos de raça branca e sangue mais ou menos puro. Fazem
desaparecer a escrita, para que não chegue ao povo, tal como
fizeram os arianos na Índia, que não escrevem os Vedas por mais de
mil anos pelas mesmas razões; apenas as memorizam, para as duas
primeiras castas de guerreiros e sacerdotes. Unicamente os quipus,
uma espécie de exercício mnemotécnico, de escritura ou reconto,
com nós, se divulga e é usada publicamente pelos funcionários e
coletores de impostos do Império. Também em Tepito-o-Tenua, ou
Ilha de Páscoa, até os dias de hoje é impossível decifrar os Rongo-
Rongo; as “Tabuazinhas Falantes”, conhecidas apenas pelos sábios
sacerdotes e os reis que a Grande Conspiração leva a morrer como
escravos, precisamente nas minas do Peru.
Da mesma forma que o Império Atumaruna de Tiahuanaco,
enormes extensões de terras e populações de cor são controladas por
uma minoria branca, uma elite racialista, que mantém a pureza de
seu sangue e, graças a isto, consegue dominar e civilizar. Este foi o
grandioso Império dos Inkas, um Império de Castas, e mantido pela
Casta; assim como fora a Índia Védica, a Pérsia de Zoroastro e o
Egito das primeiras dinastias. No governo dos Atumarunas e dos

50
Inkas houve paz, justiça e felicidade de todos, cumprindo cada uma
de suas castas com o dharma de seu destino, com seu próprio karma –
com seu dever cósmico e natural. Além disso, o Império dos Inkas
estabeleceu um sistema socialista de tipo germânico, assim como o
prussiano e aquele do Terceiro Reich, aonde jamais existiu a usura,
nem a exploração de seus governados.
Citemos, na continuação, a Mahieu:

“A lei do sangue constitui, igualmente, a base da ordem


econômica (...) Em cada região, a terra é dividida em três partes de
proporções provavelmente variáveis, que desconhecemos. Uma se
atribui ao Sol – isto é, à Igreja; outra, ao Inka – ou seja, ao Estado; a
terceira – ao ayllu, que a reparte cada ano entre as famílias,
proporcionalmente ao número de seus membros. Os camponeses lavram,
em primeiro lugar, as terras do Sol e, logo, àqueles que correspondem a
anciãos, viúvas, a enfermos e soldados em campanha. Depois, se ocupam
das que lhes tocam, mas a ajuda mútua é lei e, de fato, a lavoura, a
semeadura e a colheita se fazem em comum. Por fim, cultivam as do
Inka. A família dispõe livremente do produto de seu lote, e os mercados
permitem certa troca. As colheitas efetuadas nas terras do Sol e do Inka,
servindo para assegurar a subsistência do clero, da corte e dos seus
funcionários. Mas o essencial delas se armazena em depósitos, que se
encontram em todas as aldeias; e os tampu, destinados a cobrir as
necessidades imprevistas da população, pois a nenhum habitante do
Império pode faltar o imprescindível, assim como aos estrangeiros e
viajantes, abrigados gratuitamente nos corpahuasi. Com suas partes, a
Igreja e o Estado mantém, além disso, seus inúmeros serventes e os
artesãos, encarregados da construção dos templos e palácios, das obras
públicas e do trabalho dos metais. As mulheres indígenas fiam e tecem,
durante todo o ano, a lã e o algodão que lhes subministram seus ayllu
respectivos. Mas também recebem matéria-prima, que provém dos
rebanhos do Sol e do Inka, para transformá-la em artigos de vestimenta,
trabalho ao qual se dedicam somente dois meses por ano.
Dois meses, igualmente, consagram os artesãos da aldeia à
fabricação de objetos de metal ou alfaiataria destinados à Igreja ou ao
Estado, e os jovens, a quem lhes toca, ao trabalho das minas. O ouro e a
prata não têm nenhum valor mercantil, pela simples razão de que não
existe no Império nem mesmo o menor comércio. Estes metais preciosos,
aos quais convém agregar a platina, até então desconhecida na Europa,
somente servem para a decoração de templos e palácios, como também,
segundo normas hierárquicas estritamente codificadas, para o adorno
pessoal. O “Serviço de Trabalho” das mulheres, dos artesãos locais e dos
mineiros não implica, portanto, em exploração econômica alguma; é um
imposto pago como mão-de-obra pelos ayllu e compensado pelas
distribuições de víveres, roupa e objetos de uso corrente, que fazem a

51
Igreja e o Estado aos trabalhadores e aos necessitados. Com razão, assim,
pode-se falar de socialismo, no sentido próprio da palavra, o que exclui
todo o estadismo; isto é, todo monopólio capitalista pela minoria
dirigente. Os impostos, em efeito, somente servem para o mantimento
dos funcionários e a prestação dos serviços públicos. Contudo, estes,
ainda independentemente do culto e da guerra, são consideráveis.
A assistência social é mais importante. As obras públicas,
incluindo os canais de rega, vêm em segundo lugar. O ensino absorve
grande parte apreciável do pressuposto. Todos os filhos de incas e de
curaca vão à escola; em um primeiro momento, somente na capital, a
partir de Inca Roca, e logo em todas as províncias, por ordem de
Pachacutec. Aos alunos, lhes é ensinada mitologia, astronomia, ciências
naturais, a leitura dos quipos e, desta forma, a moral e a arte da guerra.
Os professores são amautas, membros do corpo de “filósofos e sábios”
que o Estado mantém. Temos pouca informação a respeito de seus
conhecimentos, pela simples razão de que os espanhóis eram incapazes
de expô-los, por falta de cultura suficiente. A medicina incaica, por
exemplo, era muito superior à que se praticava na Europa durante a
Idade Média. Sabemos disso porque se encontraram, em esqueletos,
rastros de trepanações efetuadas com êxito, sem falar dos instrumentos
cirúrgicos de bronze que chegaram até nós. Algumas poesias se
salvaram, assim como um drama; demonstram um nível literário alto. Os
poucos observatórios solares que os frades espanhóis não destruíram,
constituem provas de uma constante investigação no campo da
astronomia.”

Esta extraordinária ordem


social e econômica nos está
demonstrando a falácia absoluta
dos sistemas democráticos
modernos, aplicados
indiscriminadamente –
fanaticamente, como deveríamos
dizer – a todas as raças e povos da
terra e criando o mais aberrante
sistema econômico de castas, com a
maior injustiça; com riquezas
concentradas em algumas poucas
mãos, quer seja no capitalismo, no
livre comércio, no sistema social de
mercado, ou no totalitarismo
marxista. Nada disso é panacéia
para os povos de cor, que hoje em dia vivem na mais degradante

52
miséria. Que diferença com o regime incaico e com o sistema
Nacional-Socialista, também como o da antiga Índia ariana!
Para manter a pureza dos nórdicos brancos, os Imperadores se
desposaram até mesmo com suas irmãs, segundo se diz. Mahieu crê
que este é um termo que não se refere à consangüinidade, mas
talvez sim a uma Ordem iniciática dos Coya. O certo é que, de
preferência, eles se desposavam com as sacerdotisas sagradas, as
“Virgens do Sol”, as Coya (do norueguês Gydhja, de Godhi –
sacerdote, e Godho que vêm de Goth, Deus. Os Godos). Elas são da
mais pura raça e beleza nórdico-polar, em suas mais antigas origens.
É assim desde o Equador, até o mais distante sul (sustento que
uma seção dos inkas chegou até mesmo à Patagônia, onde se
encontraria a “entrada” da “Cidade dos Césares”, dos Ankahuinkas,
que tentei alcançar) se estendeu um enorme Império Racialista,
governado por imperadores brancos e loiros, de olhos azuis, “Filhos
do Sol”, com generais e funcionários, com curacas também brancos,
ou de pouca mestiçagem; homens de confiança, mas não de
procedência divina, nem “Filhos do Sol”. E até que o Império
pudesse manter-se ferrenhamente governado pelo sangue puro
(que, assim, é divino), brilhou “em forma”, como se fosse o mesmo
Sol. Sua decadência vem conjuntamente com a impureza do sangue
e a mestiçagem quase inevitável de uma minoria, que sobressai
como uma pequena ilha em um crescente mar de cor.
E é então quando chega Colombo, o judeu, com suas
“conspirações”, e com o sutil veneno de uma religião semítica, que é
uma arma letal anti-pagã, pois predica a igualdade das raças e dos
sangues. Levanta inferiores contra superiores, como já o fizera em
Roma, na Grécia e no resto da Europa. Com a decadência deste
Novo-Velho mundo, se estendem a todos os cantos do planeta o
drama e a catástrofe do fim de uma Grande Volta, de um Ciclo. É o
Crepúsculo dos Deuses em toda a Terra.
___________________________________________________________
*Extraído do capítulo II, sob o nome de “Los hiperbóreos”, entre as páginas 02 e
03.

SERRANO, Miguel. No Celebraremos La Muerte De Los Dioses Blancos:


La llegada de Colón, en su Quinto Centenario. Chile, 1992.

Tradução por Arjuna.

53
INTERPRETAÇÃO E DESFIGURAÇÃO DO
PENSAMENTO DE NIETZSCHE
NA SOCIEDADE MODERNA*
Raul Castilho

Introdução

Perscrutando a Literatura, Filosofia, História e demais áreas do


conhecimento através das épocas, deparamo-nos sempre com
algumas personagens cujas idéias parecem causar certo
aborrecimento e embaraço à atual sociedade moderna, e que
exatamente por possuírem essa natureza indomável e crítica,
necessitam ser submetidas a uma espécie de “seleção de idéias”, na
qual se pretende estabelecer um limite do que é aceitável dentro do
atual panorama intelectual, político e acadêmico, tanto a nível
nacional como internacional.
Nesse processo,
muitos autores,
intelectuais e políticos de
qualidade têm sido
condenados à escuridão,
ao esquecimento e ao
silêncio, sufocando suas
vidas. Não obstante, o
mais comum é
encontrarmos esses
homens e suas obras
desfigurados, já
“purificados” pelos
professores acadêmicos
ou intelectuais engajados
na mídia que guiam a
educação em nosso país.
Infelizmente encontramos
Nietzsche na situação
acima descrita. No

54
entanto, o oposto também é verdadeiro. Quantos maus escritores e
maus políticos não têm sido enaltecidos como heróis pela nossa
mídia, que se proclama digna e íntegra.
Basta estudar com atenção as obras, as vidas e a influência de
certos autores e políticos, como Che Guevara, Karl Marx, Mao Tsé-
Tung, Freud e perceberemos como os ensinamentos dessas
personalidades foi tão fatal e maligno a toda humanidade, que os
caminhos indicados por eles levaram o homem a sua condição mais
vil na terra, uma condição jamais vista.
É necessário apenas um momento de lucidez para chegar à
conclusão de que algo está errado. Existem muitas idéias ocultas,
interpretações mascaradas e acima de tudo improbidade intelectual.
Porém, todas essas características tão contraditórias entre si se
encaixam com perfeição na nossa civilização “social-democarata-
humanitária-capitalista”.
Destarte, diante de toda venenosa ladainha da mídia,
encontramo-nos, não com admiração, mas sim com espanto, com o
filósofo Nietzsche. Mas como? Poderia o pensamento Nietzschiano,
tão temido, tão combatido, cheio de perigos e verdades, uma
filosofia que isola o seu adepto, ser compreendida pela nossa
geração? Poderia o típico cidadão do mundo moderno retirar de
seus ensinamentos algo de
proveitoso para alcançar seus
propósitos, que no geral são
simplesmente materialistas,
consumistas, sexuais e tão
destituídos de moral, arte e
filosofia? Tendo essas questões
como ponto de partida,
coloquemo-nos seriamente a
pensar. Por mais perspectivistas
que possamos ser, parece-nos
impossível encontrar uma
resposta positiva a tais questões.
Temos assistido, em nosso
cotidiano, um estranho
crescimento da freqüência com
que se tem invocado o filósofo em
diferentes ambientes. Sejam em novelas, jornais, livros, filmes ou
outros meios de “comunicação”, tem-se feito ecoar o nome de

55
Nietzsche. E o que parece importar é como ele tem sido
representado, e não o que ele realmente representa.
Apresentam-nos o filósofo como um destruidor de
preconceitos, que abominava o anti-semitismo de sua época, um
gênio com uma personalidade terna, sublime, quase um salvador
que procurava libertar o homem de uma carga pesada e
desnecessária. Em síntese, praticamente um liberal! Portanto, não é
muito difícil compreender o porquê do enorme crescimento
daqueles que se proclamam seus admiradores ou simpatizantes,
bem como sua aceitação em diversas camadas da sociedade. Resta-
nos perguntar: sabem, esses, realmente a quem estão a admirar?
Sabem com que tipo de mundo sonhava esse homem?
Sua filosofia, de caráter complexo e que muitas vezes parece à
primeira vista cheia de contradições, pode facilmente ser deformada
e apresentada aos leigos e estudantes como algo que não é, usando-
se apenas fragmentos do seu pensamento, frases isoladas, e que de
forma alguma podem dar uma visão completa de como sua filosofia
encarava o mundo.
É exatamente por isso que não destino esse artigo aos que
desconhecem o filósofo por completo, mas sim àqueles que já
possuem certa familiaridade (ou pensam ter) com suas idéias, bem
como aos que compartilham de um conhecimento mais profundo de
seus ensinamentos, já que somente esses poderão estar a par do que
será exposto nestas páginas. Poderão confrontar tudo que
aprenderam sobre o pensador estudando suas obras e aquilo a que
têm sido induzidos a acreditar através da mídia de massa, dos
nossos professores e intelectuais que ás vezes parecem estar a tratar
de uma outra pessoa... um Nietzsche que deveria ter sido.
Sendo assim, torna-se necessário reproduzir alguns trechos de
suas obras, visando uma melhor compreensão do que aqui
buscamos pôr em foco.
Embora seja um trabalho simples e até mesmo ingênuo (pois
qualquer leitor atento e honesto poderia facilmente escrevê-lo),
torna-se diante dos fatos de suma importância para uma
compreensão mais completa de Nietzsche. Uma compreensão que
DEVERIA ser alcançada pela maior parte de seus leitores com uma
simples e HONESTA leitura.
Aqui não há a intenção de barbarizar ou bestializar este
homem, mas apenas de expor uma parte de sua face que parece ter

56
sido esquecida nas sombras pelo nosso atual modernismo,
possivelmente por encontrar nele algo corrosivo aos seus alicerces.

Racismo e Feminismo

Muito se fala e se repete sobre as suas críticas aos alemães e ao


seu germanismo, bem como a sua atitude de indignação diante do
anti-semitismo, destacando-se os seus elogios aos judeus. No
entanto, aquele que levar mais em consideração a sua própria
experiência com o filósofo e suas obras do que os meros e simplórios
comentários a que temos observado sobre o seu posicionamento
sobre a questão semita, notará facilmente que Nietzsche não foi tão
“benévolo” com o povo judeu, chegando a afirmar categoricamente
que “os judeus são o povo mais funesto da história universal”.
Abaixo seguem alguns trechos selecionados de suas obras, nos
quais o filósofo se refere aos judeus de forma crítica e
desembaraçada de preconceitos, pondo em evidência uma faceta
ainda não explorada nos nossos dias do seu pensamento sobre a
questão judaica:

“Os judeus são o povo mais singular na história, porque, ao verem-se


colocados perante o dilema do ser ou não ser, preferiram com uma
lucidez extraordinária, o ser por qualquer preço: esse preço era a
falsificação radical de toda a natureza, de toda a realidade, tanto do
mundo interior como do exterior. Entrincheiraram-se contra todas as
condições que permitiam até ai que um povo tivesse a possibilidade, o
direito de viver; fizeram de si próprios uma antítese das condições
naturais - perverteram sucessivamente e de modo irremediável a
religião, o culto, a moral, a história, a psicologia, transformando-os na
antítese dos seus valores naturais.”

57
“É por essa razão que os judeus são o povo mais funesto da história
universal: a humanidade foi a tal ponto falseada pelo ulterior efeito da
sua ação que, hoje em dia, um cristão pode sentir-se antijudeu sem se
considerar a si próprio como a última conseqüência do judaísmo.”

“Sob o ponto de vista psicológico, o povo judeu é o que possui força vital
mais tenaz, o que, colocado em condições dificílimas, toma livremente,
por uma profundíssima sabedoria de conservação, o partido de todos os
instintos de decadência - não por estar sujeito a esses instintos, mas
porque advinha neles um poder que lhe permitia afirmar-se contra o
“mundo”. Os judeus são o contrário de todos os decadentes: tiveram de
representar o papel destes até a perfeita ilusão, souberam colocar-se à
frente de todos os movimentos de decadência com um non plus ultra3 do
gênio teatral (na forma do cristianismo de Paulo) para deles fazer algo
que fosse mais forte que qualquer partido de adesão à vida. Para o tipo
de homens que no judaísmo e no cristianismo aspiram ao poder, a
decadência é um estado sacerdotal, unicamente um meio: é interesse
vital dessa classe de homens tornar a humanidade doente e perverter as
noções de “bem” e de “mal”, de “verdadeiro” e de “falso” num sentido
mortal para a vida e infamante para o mundo.” ( O Anticristo, Capítulo
XXIV, Editora Martin Claret.)

“No cristianismo, a arte de mentir santamente é o judaísmo, uma


aprendizagem, uma técnica judaica de muitos séculos, e das mais sérias,
que alcança aqui a sua mais alta perfeição. O cristão, essa ultima ratio da
mentira, é o judeu, ainda judeu, triplicemente judeu...” ( O Anticristo,
Capítulo XLIV, Editora Martin Claret.)

“Reside nesta inversão de valores - em que convém empregar-se a


palavra “pobre” como sinônimo de “santo” e de “amigo”- a importância
do povo judaico. A rebelião dos escravos na moral começa com os
judeus.” ( Para Além do Bem e do Mal, aforismo 195, Editora Martin
Claret.)

Nietzsche não era um anti-semita, um mero racista, isto temos


que concluir. Mas a que conclusão perigosa chegamos nós! Se há um
minuto atrás essa mesma conclusão causava alívio aos construtores
de um Nietzsche moderno, quão consternados não devem ficar após
lerem os trechos supracitados! Oras, se Nietzsche não era um anti-
semita, o que significam todas essas críticas?

3
Não mais além, isto é, algo inexcedível, que não se ultrapassa.

58
Na verdade, tudo é muito simples e claro. O filósofo, em suas
pesquisas filosóficas, históricas e psicológicas não poupava a
ninguém. Se ele mesmo, como
alemão, não poupou aos alemães,
porque pouparia aos judeus? As
frases são claras, a intenção é clara.
Não há espaços para interpretações
dúbias quanto ao sentido. Durante
toda a leitura de O Anticristo
esbarramos com censuras ao “povo
escolhido”, do início ao fim, sem
que possamos nos esquivar ao seu
exame frio e extremamente lúcido.
Analisando o filósofo por esse
ângulo não é difícil compreender a
simpatia que despertou em muitos
Nacional Socialistas, embora suas
apreciações sobre o povo judaico não fossem o único elo entre o
filósofo e esses, como observamos em sua obra Aurora, aforismo
272, A purificação da raça:

“Não há provavelmente raças puras, mas somente raças depuradas, e


estas são extraordinariamente raras. O mais freqüente são raças
cruzadas, nas quais, ao lado dos defeitos de harmonia nas formas
corporais (por exemplo, quando os olhos e a boca não harmonizam), há
necessariamente sempre defeitos de harmonia nos costumes e nas
apreciações de valor. (Livingston ouviu uma vez um indivíduo dizer:
“Deus fez homens brancos e homens negros, mas o diabo criou as raças
misturadas”).
As raças cruzadas produzem sempre, ao mesmo tempo que culturas
cruzadas, morais cruzadas; geralmente são piores, mais cruéis, mais
inquietas.”

E mais abaixo conclui:

“Mas, enfim, quando o processo da depuração foi conseguido, todas as


forças que antes se perdiam na luta entre as qualidades sem harmonia
encontram-se à disposição do conjunto do organismo; por isso as raças
depuradas são sempre mais fortes e mais belas. Os gregos nos oferecem o
modelo de uma raça e de uma cultura assim depuradas: e é de esperar
que se conseguirá também um dia a criação de uma raça e de uma
cultura européias puras.”

59
Junte-se a isso ainda a sua afirmação de que a Alemanha já
possuía judeus demais, sendo que não se devia deixar entrar novos
fluxos no país. Acreditava ingenuamente que as raças inteligentes
tiveram medo freqüentemente, tornando-se pálidas e permanecendo
pálidas até os dias de hoje, “pois a inteligência se mede pela
capacidade de temer”. Afirma ainda: “A diminuição progressiva do
homem é precisamente a força motriz que nos faz pensar na criação
de uma raça mais forte.” A divergência entre os nacional-socialistas
e o filósofo reside no fato de suas opiniões não sustentarem ou
visarem ao racialismo e ao nacionalismo, já que o último não
passava de um movimento de massas, fruto de uma época
decadente, uma neurose, segundo Nietzsche.
Sua acidez é fruto de seu estudo e de seu entendimento do
mundo, e não de meros preconceitos. Sua época não estava tão
condicionada ao politicamente correto como a nossa se encontra.
Tão politicamente correta a ponto de impedir que certas pessoas ou
certos grupos exponham publicamente suas idéias, com ameaças de
prisão e até de morte.
Continuemos então, já que ainda estamos “livres”, a nossa
batalha contra os medíocres que insistem em ver no mundo somente
aquilo que reforça as suas teses acadêmicas e que serve aos seus
propósitos de falsificação histórica.
Atualmente a mulher tem sido elevada acima dos homens e já
não resta mais nenhuma dúvida
sobre a sua aceitação em nossa
civilização moderna. O chamado
“sexo frágil” inclusive tem
conquistado cada vez mais
liberdade e independência em
questões jurídicas, possuindo
mais direitos e menos deveres do
que os homens. Para se chegar a
essa constatação basta
observarmos o nosso cotidiano,
principalmente no que envolve a
justiça, como separação judicial,
decisões pela guarda dos filhos,
casos de agressão física (ela é
sempre a vítima, independente

60
do que se tenha sucedido na ocasião) e até mesmo na busca por
trabalho elas parecem levar vantagem.
Em uma sociedade onde o feminismo é uma virtude, é
interessante saber que lugar Nietzsche teria reservado às mulheres
em sua ética. Para tanto, é imprescindível lermos um trecho de Para
Além do Bem e do Mal, aforismo 232.

“A mulher quer emancipar-se. Para atingir esse desiderato começa a


esclarecer os homens sobre a “mulher em si”. Sem dúvida que isto
constitui um dos piores progressos no sentido do geral afeamento da
Europa. Quanta coisa não se revelará nestas tentativas desajeitadas de
cientificismo e autodesnudamento femininos! A mulher tem tantas
razões para ficar envergonhada! Há tanto pedantismo na mulher, tanta
superficialidade, doutrinarismo, presunção mesquinha, pequenez
desenfreada e imodesta! Preste atenção no seu convívio com crianças!
Até agora, só o medo ao homem refreou e reprimiu essas fraquezas. Ai
de nós no dia em que o “eternamente aborrecido na mulher” 4 - e ela é
rica nisso! – ouse aparecer! Se ela começar a desaprender, radicalmente e
por princípio, a sua inteligência e a sua arte, a da graciosidade, a de
brincar, de dissipar cuidados, de aliviar as penas e de as tornar ânimo
leve, o seu delicado jeito para desejos agradáveis! Agora já se ouvem
vozes femininas que, por Santo Aristófanes!, assustam. Explica-se
ameaçadoramente e com clareza de médico o que, em primeira e última
análise, a mulher quer do homem.”

E prossegue ainda:

“Que importa, à mulher, a verdade! Desde a origem, nada é mais


estranho, mais avesso, mais odioso à mulher do que a verdade. A sua
grande arte é a mentira, o que mais lhe interessa é a aparência e a beleza.
Confessemo-lo entre nós homens: nós honramos e amamos na mulher
exatamente essa arte e esse instinto. Nós que temos uma vida difícil e,
para nos aliviarmos, gostamos de nos juntar a seres sob cujas mãos,
olhares e tolices ternas, a nossa seriedade, a nossa gravidade, a nossa
profundidade quase nos aparecem como uma tolice.
Pergunto por fim: alguma vez uma mulher concedeu profundidade a um
cérebro de mulher, justiça a um coração de mulher?.”

4
“Das Ewig-Langweilige am Welbe” é evidente paródia dos versos finais do Fausto de Goethe, baseada
na similitude entre weiblich, feminino, e langwlich, aborrecido:
Das Ewig-Weibliche
Zieht uns hinan.
(O eterno feminino
impele-os para o alto).

61
Realmente não há o que comentar. Com o passar do tempo a
tendência é que se oculte e se deixe morrer no silêncio e na
escuridão essa visão que o filósofo possuía das mulheres, como coisa
repugnante, um mero preconceito que mais uma vez foi derrubado,
ultrapassado pela modernidade. Sem dúvida, “machismo da pior
espécie”.

Democracia, Socialismo e Aristocracia.

Embora saibamos que o nacionalismo o exasperasse, tem-se


exposto o que pensava de outras formas de política, que espécie de
governo desejava? Suas opiniões têm sido colocadas à vista dos
leigos e estudantes sobre essa questão, ou têm sido (como muitas)
sorrateiramente empurradas “para debaixo do tapete”? Novamente
pensamos seriamente e chegamos à mesma conclusão! Ocultam-nos a
verdade!
Nietzsche havia se posicionado contra a democracia, pois para
ele tudo que age em favor do sufrágio universal beneficia o domínio
dos homens inferiores. Para ele a democracia não representava
apenas a decadência da organização política, mas também a
mediocrização e desvalorização do homem. Sua filosofia não se
destinava aos homens que se achassem ao nível médio das massas,
mais sim àqueles que estavam muito além delas. E como em todo
rebanho há manipulação, o poder do povo simplesmente não existe.
Tão pouco possuía
simpatia para com o socialismo.
Em Ecce Homo deixa claro: “A
última coisa que eu me
prometeria seria “melhorar” a
humanidade”. Não se
preocupava em absoluto com o
sofrimento ou com os direitos do
proletariado, não colocando,
inclusive, nenhuma objeção ao
sacrifício desses, desde que
fossem necessários para a
produção de um homem
superior. Acredita, aliás, que o
socialismo só poder existir
através do extremo terrorismo e

62
dominar pelo pavor, sendo sua missão exterminar o indivíduo, o
qual lhe aparece como um injustificado luxo da natureza, que deve
ser adequado aos fins da comunidade. Há uma passagem em Para
Além do Bem e do Mal, aforismo 203, que nos da uma imagem
clara do que pensava dos socialistas:

“A degenerescência global do homem até àquilo que é considerado pelos


cretinos e boçais socialistas como o seu “homem do futuro” - seu ideal! –
Essa degenerescência e amesquinhamento do homem até ao perfeito
animal de rebanho – ou, como eles diriam, até ao homem da “sociedade
livre” -, essa bestialização do homem até converter-se em animúnculo
dos direitos iguais e reivindicações igualitárias é possível não haja
dúvida!”.

O filósofo desejava um governo aristocrata. Para ele a


aristocracia era a responsável por toda a cultura superior que
surgira na terra. A aristocracia, inicialmente, seria formada sempre
por uma casta de bárbaros, de conquistadores que teriam se lançado
sobre povos mais fracos, mais civilizados. Antes das revoluções
francesa e americana praticamente todos os governos dos grandes
estados foram dirigidos por aristocracias. Inclua-se neste currículo a
civilização egípcia, grega, romana entre dezenas de outras e
poderemos compreender porque desejava tal espécie de governo.
Lembre-se que para Nietzsche era indiferente o que acontecia com
as massas sobre um governo aristocrata, desde que as castas
aristocráticas estivessem exercendo o poder e criando uma cultura
superior de acordo com seus valores. Portanto, para
compreendermos sua posição não devemos julgar o que aconteceu
com as massas sobre o governo das aristocracias, como se costuma
fazer com os atuais governos democráticos e socialistas, onde as
condições de vida das massas populares (como a diminuição da
miséria, o equilíbrio social e o alto desempenho escolar) passam a
ser o avaliador da atuação de um governo. Devemos apenas buscar
pelas criações na arte, filosofia e ciência de tais aristocracias, que
seriam fruto de uma moral de senhores, dos nobres. Além do mais,
uma simples análise da pobre arte produzida durante os governos
socialistas ou democratas é o bastante para lhe dar razão, embora
algumas poucas exceções sobrevivam.

63
A moral e o espírito livre

Com razão Nietzsche se considerava um imoral em sua época,


já que seus valores conflitavam radicalmente com os valores
defendidos pelos seus contemporâneos. Erroneamente muitos
acreditam que o filósofo era contra todo tipo de moral, mas como
veremos adiante essa crença está edificada em uma visão falsa.
Para ele a moral de sua época não passava da moral de
rebanho, a moral dos fracos, dos escravos. Era contra essa moral que
Nietzsche estava em luta, proclamando-se dessa maneira como um
imoral. A moral de rebanho ensina ao indivíduo a ser função do
rebanho, a se atribuir valor apenas em função do rebanho. Essa
moral teria se originado com “os violentados, os oprimidos, os
sofredores, os servis, os inseguros e cansados de si mesmos”. Estes
veriam a vida como sofrimento, a existência seria dessa forma
indigna. Sua moral prestaria honras à compaixão, à humildade, ao
bom coração e à paciência como ”virtudes” úteis para se agüentar a
pressão da existência.
Contrastando com essa moral de decadência se encontraria a
moral dos senhores, dos nobres. A moral dos senhores é diferente
das outras porque não se encaixa no espírito de rebanho. Essa moral
é a criadora de valores e surge dos dominadores, dos
conquistadores, fruto de estados de alma elevados e altivos; a moral
nobre enobrece a vida e afirma tudo que há de grande, de belo e
mesmo de repreensível nela. Essa não seria para todos, mas deveria
permanecer como pertencente a uma
minoria aristocrática, isolando o seu
possuidor. Nietzsche diz ainda: “Nenhuma
moral é possível sem um bom nascimento”
Portanto, devemos considerar como
um “mal entendido moderno” o fato de
muitos verem o filósofo como um imoral
no sentido literal da palavra, ou seja, como
se não passasse de um indivíduo sem
princípios, sem valores. Isso demonstra que
ainda estamos presos a dualismos em
nossos dias. Quão perigoso não pode ser
esse mal entendido quando algum
desinformado entende sua imoralidade
como ausência de valores e pretende dessa

64
forma conduzir suas ações!
Os espíritos livres, também denominados como filósofos do
futuro seriam aqueles que conseguiram se libertar de todo
dogmatismo, e que por isso mesmo seriam os novos criadores de
valores. Estariam libertos de todo dualismo, lançando-se para além
do bem e do mal. Isso lhes permitiria a criação de infinitas
perspectivas, sem medo de experimentações com o pensamento,
pois “o temor é o pai da moral”.
No entanto, ser um espírito livre não significa necessariamente
não possuir nenhuma perspectiva, mas sempre estar aberto ao
perpectivismo, procurando encarar uma realidade por diversos
ângulos, o que impediria o dogmatismo, pois infinitas são as
possibilidades do pensamento e sendo assim não há razões para se
fechar em uma única visão do mundo.
Em Para Além do Bem e do Mal, aforismo 44 existem
algumas passagens esclarecedoras sobre a importância de não se
confundir o espírito livre nietzschiano com o que se tem
denominado como espírito livre moderno.

“Em todos os países da Europa e, igualmente, da América, há agora


gente que abusa desse nome, um tipo de espíritos muito estreitos, presos,
algemados, que querem mais ou menos o contrário do que está nas
nossas intenções e instintos, não falando do fato de que eles, em relação
àqueles novos filósofos que emergem no horizonte devem ser, em
oposição, janelas fechadas e portas aferrolhadas. Expressando-me sem
rodeios, eles fazem parte, infelizmente, dos niveladores, esses falsamente
denominados “espíritos livres”, porque são os escravos fecundos e
primitivos do gosto democrático e das suas “idéias modernas”. São todos
eles homens sem solidão, sem uma solidão que lhes pertença, bons
rapazes simplórios a quem não se deve negar coragem nem boa conduta,
mas que são ridiculamente superficiais e não-livres, principalmente na
sua tendência básica de ver, mais ou menos, nas formas desta velha
sociedade, a causa de toda a miséria e sofrimento humanos. Dessa forma,
a verdade fica certeiramente de cabeça para baixo. O que aspiram com
todas as forças é à verde felicidade geral dos rebanhos no pasto, com a
segurança, a ausência de perigos, o bem-estar e a vida fácil para toda a
gente. As suas duas cantilenas e doutrinas mais estafadas chamam-se
“igualdade de direitos” e “piedade para com os que sofrem”. O próprio
sofrimento é considerado por eles como algo que se deve suprimir. Nós,
que vemos as coisas sob outra óptica, nós que abrimos os olhos e a
consciência à questão de saber onde e como se desenvolveu até aqui mais

65
rigorosamente a planta “homem” 5, julgamos saber que tal se deu sempre
em condições absolutamente opostas”.

“Achamos que a dureza, a violência, a escravidão, o perigo na alma e na


rua, que a dissimulação, o estoicismo, a artimanha e os sortilégios de
toda ordem, que tudo o que é mau, terrível, tirânico, tudo o que o
homem possui de fera e de serpente, tudo isso serve tão bem à elevação
da espécie homem, como o seu contrário”.

“No que se refere à perigosa fórmula “para além do bem e do mal”, com
a qual evitamos pelo menos ser confundidos com outros, somos coisa
bem diferente dos libres-penseurs, dos liberi pensatori, Freidenker ou de
qualquer outra coisa que se queiram chamar esses bravos defensores das
“idéias modernas””.

Conclusão

Como podemos observar nada escapou a sua visão penetrante:


alemães, europeus, nacionalistas, anti-semitas, judeus, socialistas,
democratas, feministas, filósofos, cristãos, todos foram alvo de suas
investidas. E até mesmo toda a história da humanidade foi
questionada, lançando sobre ela o seu olhar interrogador. Nietzsche
era extremamente honesto a sua inteligência e as suas conclusões.
Não se sentia embaraçado diante de cada verdade ou de cada
mentira que descobria. Talvez se espantasse às vezes com a própria
perspicácia. Parece, porém, que em nenhum momento deixou de
expressar suas idéias, mesmo que a verdade pudesse doer em
muitos, e muitos pudessem se proclamar seus inimigos.
Estamos diante de um homem que estava em guerra com a sua
época e que continua em guerra com a nossa, pois cada vez mais
estamos distantes do mundo que desejava. Tudo o que descreveu
em suas obras como decadente está cada vez mais destinado a servir
de alicerce a nossa sociedade. Será esse o motivo por que se tem
ocultado, ou pelo menos dispensado uma atenção insuficiente a
muitos de seus princípios, principalmente àqueles onde ele mais se
opunha de forma clara e estarrecedora a uma determinada situação,
que encontra na nossa atual sociedade o seu modelo exemplar?
Podemos concluir que sim, embora não deixe de ser uma conclusão
infeliz. Que governo fanaticamente democrata (como os governos
ocidentais) gostaria de encarar frente a frente e desarmado a tal
5
Alusão a Stendhal, Rome, Naples et Florence, 1854, citando Vittoria Alfieri sobre a Itália: “A planta
homem nasce aqui mais robusta que em qualquer outra parte”.

66
personagem? Mas sejamos sinceros, e que a verdade doa a quem
doer!
É necessário que se explique novamente: por mais
perspectivistas que possamos ser, por mais que tenhamos boa
vontade, não se pode chegar a um entendimento, a uma
compreensão de certas posturas a que tem sido exposto o
pensamento nietzschiano. Como entender que pessoas envolvidas
com o entretenimento vulgar das massas estejam se inspirando em
seus escritos? Que justamente aqueles a quem considerava como
decadentes, os que transformavam a cultura em comércio, sejam
agora seus admiradores e simpatizantes, ou antes, pior, os
divulgadores de suas “idéias”? Que jovens imbuídos de idéias
modernas até a medula se sintam influenciados e até mesmo
identificados com o filósofo, sendo que o mesmo os desprezaria com
repugnância? Ele é um guerreiro a quem a civilização atual não
pode digerir, a não ser que o transforme em parte dela mesma.

Friedrich Nietzsche em seus últimos dias de vida

Há ainda os que argumentam que o seu pensamento é uma


forma de filosofar e não uma filosofia em si, como norma de
conduzir a vida. Constata-se, entretanto, tratar-se de um sério
equívoco quando estudamos a vida do filósofo, já que tudo indica
que ele seguiu de forma radical a todos os ensinamentos que se
encontram em suas obras.

67
Talvez muitos se deixem levar pela beleza poética de algumas
passagens de suas obras, primando por interpretar as palavras do
filósofo de forma pessoal, ao invés de interpretá-las dentro do
pensamento Nietzschiano, gerando (talvez) muitos dos mal
entendidos.
No entanto, isso é compreensível somente diante dos
ingênuos, dos desinformados e iniciantes. A maior culpa pelo
desconhecimento e deformação de suas idéias é sem dúvida de
origem acadêmica e dos intelectuais que dominam com mãos de
ferro a educação de todos nós.
Repete-se como propaganda as famigeradas acusações de
falsificação contra a sua irmã Elizabeth, que, no entanto, também
podem servir aos nossos educadores, de uma forma mais sutil é
verdade. Aliás, há um verso do poeta-filósofo que representa de
forma adequada e irônica a situação: “O pecado deste minuto
livrará o antigo da memória” 6. E não é exatamente isso que
pretendem?
Nietzsche estava contra tudo que é tépido, morno, que possui
um brilho fraco e que conduz ao conformismo e ao comodismo.
Inicialmente suas idéias nos guiam à dúvida e no meio do caminho
somos forçosamente postos frente a frente ao niilismo justamente
para ultrapassá-lo. E aquele que o ultrapassa está mais perto de
compreender a sua filosofia. Pode até mesmo topar com suas
pegadas! E esse é o objetivo, a vitória sobre toda a negação. A
afirmação do querer até mesmo na dor, no sofrimento, nas horas
mais infelizes.
Por fim, espero que se torne claro, desta maneira, conforme
tudo que foi exposto nestas páginas, como o seu pensamento tem
sido desconfigurado, tendo em vista sua aceitação em uma
sociedade decadente, deformando suas idéias, dando a elas um
sentido moderno, aceitável ao rebanho atual, que não apresenta
perigo à ordem vigente, passando a ser mero entretenimento. Da-se
aos seus escritos outros ares, algo que se pode respirar sem grandes
perigos. E assim ele passa para a lista dos prediletos de muitos, sem
que o compreendam é claro, pois a sua compreensão os faria lançar
para longe de si as suas obras, como algo maldito, como a visão de
um mundo que jamais deveria ser.

6
O verso se encontra no poema “A piedosa Beppa”, em Gaia Ciência.

68
Esses que se fazem presentes são apenas os descendentes
daqueles que o condenaram e contra os quais lutou. E porque não os
condenaria também?
É importante frisar que muitas vezes chegamos a uma visão
mais clara e honesta sobre o filósofo através de leituras que o
colocam contra a parede, que o combatem e que mesmo assim
reconhecem a sua grandeza em tudo de terrível, de belo e artístico
que possamos encontrar em sua vida e obra.
Mesmo que os difamadores da inteligência monopolizem suas
idéias e as direcionem a um único rumo; que tentem pintar o tigre
feroz com cabrestos, a águia com sentimentos de pomba, ainda
muitas pessoas se colocarão diante de tal blasfêmia. E por acaso já
não se escuta ao longe certo alarido, um tanto tímido é verdade, que
amaldiçoa àqueles que querem nos roubar o diamante, ou melhor,
transformá-lo em bijuteria para que todos possam vendê-lo e
comprá-lo?
____________________________________________________________
*Artigo lançado originalmente na Revista Cultural Tholf #05, em Janeiro de
2010.

Escrito por Raul Castilho.

BELOBOG E A TRANSMUTAÇÃO*
Arjuna

Uma data Sagrada

Poucos espíritos afortunados realmente sentiram, mas


passamos por uma época do ano considerada mágica e sagrada por
nossos ancestrais. Nestes dias que precedem o fim de mais um ciclo
de nosso planeta em torno do astro solar, era comemorado por toda
a Europa e, por que não todo o mundo, uma data que simbolizava o
nascimento – ou renascimento – das principais divindades de cada
cultura.
Quando tudo indicava que o a escuridão triunfaria sobre as
forças solares, que o gélido ar do inverno iria cada vez mais esfriar o
mundo e, com ele, os espíritos que o habitam, terminando por

69
acabar com toda a sua vontade, congelando-os eternamente; surge
um evento que muda tudo de forma drástica – o solstício de
inverno, que marca o renascimento da divindade, o princípio da
reação das forças solares.
Este evento foi
conhecido por distintos
nomes através dos povos e
da história. Entre os
germânicos era chamado de
Yule; entre os romanos, Sol
Invictus; para os chineses, a
data era conhecida como
Dong Zhi (a chegada do
inverno). Entre os persas,
assim como os romanos
mitraístas, este evento
celebrava o nascimento de
Mitra; que futuramente
mataria o touro, o qual, na
realidade, era ele mesmo –
simbolismo que foi
exoterizado nas touradas
espanholas. Para os Maias e
tribos guatemaltecas, esta
data marcava o nascimento
do deus “Wotan” – também conhecido como Gutan/Guatan –, que
possui o mesmo nome do deus germânico e, além disso, também era
o senhor da noite e da escuridão – aquele que desce à noite e à
escuridão para derrotar a mesma. Também temos a conhecida data
cristã que celebra o nascimento do menino-deus, Cristo.
Apenas com este breve resumo das crenças mitológicas
relacionadas ao Solstício de Inverno, de vários povos espalhados
pelo globo, pode-se perceber a grandiosidade deste evento e sua
convergência nas mais distintas tradições. Mas, para o que seguirá,
citarei um sistema mitológico pouco conhecido; mas que, assim
como todos os outros, possui uma sabedoria grandiosa e especial.
Irei ater-me aos contos eslavos, pois eles, além de mostrarem todo o
magnífico significado desta data, mostram também um caminho a
ser seguido – uma via que expõe o motivo e as razões de nossa

70
transmutação e o sentido para a volta às nossas mais nobres e
remotas origens.

A Lenda da Criação

De acordo com os contos e


lendas desta mitologia, desde o
princípio do universo
manifestado, do tempo, este
mundo já era habitado por uma
diversidade de seres com as
mais variadas aparências.
Alguns possuíam formas que
lembravam aquela dos humanos
e outras não; mas nenhuma
delas correspondia a qualquer
expectativa dos deuses, talvez
por estas criaturas terem sido
apenas escravas – por faltar
nelas algo de especial. Svarog7, o
deus supremo, ansioso por
mudar esta situação, enviou seu
filho, Belobog – Deus Branco, nos idiomas eslavos – para criar neste
8

mundo uma raça de homens que fosse realmente digna do feitio dos
deuses; que seriam os avatares de seus criadores neste local, os quais
se encontram nas vastas alturas celestiais, em um universo regido por
outra ou nenhuma lei. O motivo desta criação, ou transmutação, foi a
de que estes seres vindouros se tornassem encarregados de portar a
sagrada mensagem dos deuses para este universo, que os ajudassem
em sua luta em comum conosco – pela libertação, contra o caos e a
desordem.

7
Svarog pode ser representado como Wotan-Odin nas mitologias germânica e nórdica e Zeus/Júpiter na
Greco-romana.
8
Belobog pode ser representado na mitologia nórdica e germânica como sendo Heimdall/Heimdallr, o
guardião de Asgard, que vigia sua entrada pelo Bifrost, a ponte do arco-íris. Além disso, era conhecido
como o mais branco dos deuses. Sua contraparte romana era chamada de Janus, o deus dos portões, que
doou seu nome ao mês de “janeiro”, aquele que abre as portas para um novo ano. Todos estes
compartilham das mesmas características e são, certamente, o mesmo deus. São os primeiros a chegar em
nossa ajuda, e os últimos à morrer na batalha final.

71
Após receber esta ordem de seu pai, o Deus Branco descendeu
de alguma forma9 ao nosso universo material para concretizar esta
necessidade. Depois de uma série experimentos malsucedidos,
Belobog finalmente criou – ou transmutou – uma raça que, de acordo
com as suas mais marcantes características, foi nomeada de Nobre.
Após este magnífico feito, voltou à sua origem para avisar a seu pai
de seu grande sucesso. Este, finalmente convencido de que agora
havia neste local um povo realmente digno de homens, de
verdadeiros escolhidos dos deuses – pois talvez estes seres também
fossem deuses em sua mais remota origem –, enviou seu filho de
volta ao nosso mundo, para cumprir outra parte de sua missão,
também de grande importância.

Pintura de Vsevolod Ivanov, com base nos contos de mitologia eslava

O Reino de Belobog

Após cruzar o rio de volta à origem extra-cósmica com a


gratificante mensagem de seu sucesso, seu pai ordenou-lhe que
estabelecesse seu trono na mais remota das localidades do Pólo Norte
– um reino, uma fortaleza inexpugnável – para que o Deus Branco
pudesse observar calmamente o desenvolvimento de sua Raça Nobre.
9
O Deus Branco pode ter descendido ao nosso universo através do mistério da chamada “River Dance” –
dança do rio –, como é conhecida pelas tradições célticas irlandesas. Através desta dança ritual, “cruzou”
o rio Styx, como é conhecido na mitologia grega o corpo d’água que separa nosso universo material,
regido pelas leis do tempo, daquele governado por outra lei, ou nenhuma lei, como diria Nietzsche.

72
Esta localidade ficou eternizada nas mitologias como as míticas
cidades de Asgard, Agartha/Agarthi, Thule, Tula, Hiperbórea, etc10.
Além disso, nesta local mágico, Belobog era também o guardião dos
portões celestiais da entrada para o ‘verdadeiro universo’, através da
ponte encantada do arco-íris, do bifrost.
Após ter consumado estes feitos, seu pai ordenou-lhe que
ensinasse a estes nobres seres a leitura e a profunda simbologia dos
signos rúnicos – os segredos suspirados, destinados apenas aos
deuses. Foi também ordenado que o Deus Branco deveria, todos os
anos, na sagrada data do solstício de inverno, visitar as crianças de
seu precioso povo, para assegurar que eles estavam estudando e
aprendendo os mistérios e segredos das runas, que seriam de
máxima importância na batalha final – contra as forças negras que
querem apagar toda a recordação do sangue, que leva o ser de volta
à sua origem.
Para as crianças que se mostrassem interessadas pelo
conhecimento, eram oferecidos presentes por seu grande esforço e
persistência na busca da sabedoria. Mas aquelas que não se
mostrassem tão atraídas pelo estudo destas ciências – dos segredos
divinos –, eram alertadas pelo Deus Branco sobre o quão essencial
esta sabedoria era para o próprio ser e do perigo que a ausência dela
acarreta para a sobrevivência de seu povo, assim como a de seus
idealizadores – os deuses – e, assim, de toda a esperança de uma
transmutação e do reencontro de um futuro passado.

As lendas do sangue não morrem

Esta antiga lenda dos povos eslavos demonstra toda a


importância do deus branco em nossa ante-história e, assim, em
nossos mitos e lendas. Além disso, nos serve como um guia
espiritual, demonstrando o grande papel da raça nobre sobre este
planeta – atuando como agentes de um outro universo neste próprio.
No presente ciclo existencial, fomos transmutados para juntamente
com eles, os deuses, lutarmos lado a lado contra o caos; contra as
forças da escuridão e do aprisionamento na batalha final.
Muitos podem pensar que esta lenda e sua simbologia
morreram juntamente com a conversão de nossos ancestrais ao

10 Este é um dos motivos pelo qual nos rituais maçônicos há um oficial da loja em todos os pontos
cardeais, menos no norte, pois, de acordo com os próprios maçons, “nenhuma luz pode vir daquela
direção”.

73
cristianismo. Porém, assim como muitas outras tradições, Belobog foi
adaptado à religião cristã e continua vivo entre nós. Em todos os
solstícios de inverno, o Deus Branco, nas as antigas mitologias já
citadas, visitava suas mais preciosas crianças, presenteando aquelas
que reconheciam sua importância futura, que estavam estudando os
mistérios das runas, os segredos vindos dos deuses – aquelas que
caminhavam para desenvolver seu potencial máximo. Ao mesmo
tempo em que fazia isso, o deus alertava àquelas que não estavam
levando seu aprendizado tão a sério – as que ignoravam o quão
importante eram para ambos os mundos; para sua transmutação em
heróis e, assim, em deuses.
Foi desta forma que
surgiu a lenda cristã do
Papai Noel, que entrega
presentes às crianças que
foram boas durante o
ano, que as recompensa
por seu bom
comportamento e por seu
esforço. Isto fica óbvio
quando analisamos
algumas tradições
natalinas (do nascimento,
ou renascimento) de
alguns países.
Nas tradições
ucranianas, assim como
nas sérvias e de vários
outros países eslavos, se
conservam canções natalinas típicas que são chamadas até hoje de
“Canções de Kolhada” – nome que deriva de Kolada/Koliada –, uma
denominação típica de alguns países para o Deus Branco. Ainda hoje,
nestes países, séculos após a cristianização, todos os natais são
celebrados com canções cujas melodias são dedicadas ao próprio
Belobog, o responsável pela transmutação coletiva de nossa raça nobre
e que, de sua fortaleza inexpugnável, procura acordar por uma vez
mais a voz de nosso sangue – pois se seu chamado for ouvido, isto
significaria o renascimento da esperança da recuperação do caminho
de volta à origem.

74
Conclusão

O que podemos aprender com todas as lendas e mitos nas


quais o Deus Branco é representado; seja ele denominado de
Heimdall, Belobog, Janus ou qualquer outra forma, é o fato de que este
ser é sempre representado como o mais fiel dos deuses, aquele que
nunca nos abandona, que estará ao nosso lado até o último instante
da batalha final, do Ragnarök. Quando a batalha parece já perdida,
quando as forças do caos e da escravidão parecem triunfar sobre
tudo o que há de bom e correto no mundo, a luz emanada de Belobog
deve iluminar nosso caminho pelo campo de batalha – pelo Valplads
– pois, assim como nossos mitos demonstram, é quando tudo parece
estar perdido que a força do espírito, a força dos deuses, surge para
apoiar-nos em nossa eterna luta pela libertação.

____________________________________________________________
*Artigo lançado originalmente na Revista Cultural Tholf #05, em Janeiro de
2010.

Escrito por Arjuna.

MINHA LUTA*
Hermann Tholf

Introdução

Um amigo profundamente ligado com misticismo me


procurava, fazendo-me uma pergunta: "Você sabe me dizer algo
sobre um livro chamado 'Los rituales satanicos del III Reich'?". "Não,
me desculpe". De fato, eu nunca havia ouvido falar sobre tal obra.
Ele prosseguiu: "Perguntei isso porque consegui comprá-lo e estou à
sua espera. É um livro importado". Àquele instante, tive duas
reações: uma era a de contentamento, vendo-o disposto a pesquisar
e aprofundar-se nas questões que envolvem o misticismo presente
antes e durante o Nacional Socialismo; outra era conseqüência da
má impressão, pelo título – mas, quem sabe, eu estivesse errado;
quem sabe fosse um livro bom, sério. De súbito, disse-lhe: "Parece-

75
me que tal obra é um pouco difamatória, não?", "Acredito que não,
pois é de 1971". Sem que me pronunciasse a respeito, mudamos de
assunto. No entanto, o que ele havia dito por último corria à minha
mente. Eu me questionava e, de algum modo, acreditava que a
temporalidade, por ela própria, não faz de uma obra dona de purezas
ou impurezas11.
Eu o conheço há tempos. Dado ao
meu modo discreto, passaram-se meses
para que chegássemos à conversa sobre
algo que envolvesse Nacional
Socialismo. Em certa ocasião, nós nos
comunicávamos por telefone e em certo
momento tentava trazer esclarecimento
ao assunto, deixando claro que não
havia nada de monstruoso em retomar
alguns valores buscados durante o III
Reich e adaptá-los à nossa realidade12.
Ele foi compreensivo, embora, por um
instante deixou-se levar pela
inconformidade: "Eu entendo. Faz sentido o que você diz. Mas, ah...
Não! Não tem cabimento ser um nacional-socialista nos dias de
hoje", "Eu não estou falando em ser. Quero apenas que você olhe as
coisas de outra maneira, pois desde o fim da guerra são os
vencedores os que contam sua história. De tudo o que eles
propagam, praticamente nada corresponde ao que foi
verdadeiramente nacional-socialista”.

A voz dos vencedores

São os mesmos vencedores da Segunda Guerra Mundial que


hoje controlam o mundo, impondo seu silêncio democrático àqueles
que a eles se opõem ou simplesmente os questionam.
Não estou sequer entrando em questão de Nacional Socialismo
propriamente dito, pois este, nos dias de hoje, inexiste como partido

11
Um exemplo disso é o caso de Thomas Mann, a quem muitos consideram “um bom alemão”. Quando
o mundo sequer havia ouvido falar em “câmaras de gás” e “extermínio de judeus”, quando os próprios
judeus nada haviam dito a respeito, ele pronunciou uma série de mentiras através de rádios piratas que
chegavam até a Alemanha, com o intuito de incitar o povo à revolta contra o Nacional Socialismo.
12
O Nacional Socialismo, do ponto de vista de alguns teóricos seus, é completamente aplicável às leis da
natureza.

76
político ou órgão que possa gerar qualquer influência significativa
em um estado ou país, que dirá em um continente ou no mundo.
Sendo assim, aqueles que são vistos como grandes ameaças
são simplesmente pesquisadores, escritores, integrantes de uma
corrente revisionista, que muito raramente se dizem simpatizantes13
do Nacional Socialismo. No entanto, são duramente combatidos.
Aqui e acolá vêm sendo presos. Na Europa, lotam cadeias. Nos
Estados Unidos, por três vezes o Institut of Historical Review
recebeu ataques a bomba. Na Espanha, a Libreria Europa, talvez a
maior livraria do mundo em termos de revisionismo, é obrigada a
manter um forte esquema de segurança para evitar ataques por
parte de marginais que geralmente sem perceber, são induzidos pela
propaganda, pela imprensa a comando do “sistema” que tanto
dizem repudiar, a ver na pesquisa histórica e no questionamento
uma incitação a discriminações gratuitas.

Jovens espanhóis defendem os interesses dos vencedores e fazem um protesto,


pedindo o fechamento da Livraria Europa, de propriedade de Pedro Varela.

13
Tomo o exemplo do Grupo de Estudos CEDADE para esclarecer que o Revisionismo Histórico não é
uma particularidade nacional-socialista. Entre seus membros, havia comunistas, anarquistas e nacional-
socialistas de diferentes origens e religiões – inclusive judeus. Dentre eles, constavam Robert Faurisson
(Comunista) e Pedro Varela (Nacional-Socialista). O próprio Revisionismo, aplicado a questões da
Segunda Guerra Mundial, iniciou-se com o francês Paul Rassinier, que foi membro da Resistência
francesa e que após a guerra, propôs-se a desmentir muitas das coisas que a imprensa havia dito sobre os
alemães e seus campos de concentração.

77
Em 1990 a extinta Editora Revisão, que presava pela
universalidade do conhecimento, assumia o seu grandioso papel e
publicava exclusivamente em português o trabalho do pesquisador
Robert Faurisson, chamado “Quem escreveu o diário de Anne
Frank?”. Ao seu final, encontra-se a seguinte nota do editor:

“No dia 16 de Setembro de 1989, na cidade de Vichy, na França, este


grande pesquisador [Faurisson] foi agredido, pisoteado e massacrado
por três sionistas, que se intitularam ‘Filhos da memória judaica’. Ele
escapou com vida pela interferência de três pescadores que passavam no
local. Sofreu três fraturas no rosto e também nas costelas. As fotos
apresentam este pobre Dr. Professor da Universidade de Lyon [Mostram-
se duas fotos chocantes, onde podemos vê-lo deitado, em uma cama de
hospital]. O próprio hospital de Vichy foi ameaçado pelos terroristas,
obrigando uma transferência secreta para um hospital de Clermont-
Ferrand. A imprensa, por telefone, foi informada pelos covardes
agressores informaram que farão a mesma coisa com quem discordar das
suas histórias. Agir contra pesquisadores, de forma violenta e covarde,
não nos parece ser a melhor forma de esclarecer o que aconteceu antes,
durante e após o conflito. A força é o direito das bestas, não das pessoas
inteligentes!”14.

O caso do Sr. Castan é o


exemplo mais próximo que
temos, em termos de Brasil:
pessoa de bem, batalhadora e de
origem humilde, autodidata e já
estando aposentada, fora levada
a tribunal pelo crime de racismo,
a comando da Comunidade
Judaica de Porto Alegre e de
seus numerosos robôs
instruídos.
Na antiga página de sua
editora, Castan emitiu a seguinte
nota, a respeito dos atos
cometidos por vândalos, sob instrução sionista, durante a 46ª Feira
do Livro, em Porto Alegre:
“Com grande pesar comunicamos que em 27 de outubro passado,
dia da inauguração da 46ª Feira do Livro de Porto Alegre organizada
pela Câmara do Livro, e considerada a maior Feira de Livros ao ar livre
14
FAURISSON, Robert. Quem escreveu o diário de Anne Frank? Editora Revisão. Porto Alegre, 1990.

78
da América Latina, nosso estande sofreu VIOLENTO ATENTADO por
parte de devidamente orientados/contratados punks, homossexuais e
drogados, entre os quais no mínimo três dos baderneiros se acobertaram
indevidamente com bandeiras do PT e do PSTU, dando uma falsa idéia
de que estavam agindo por esses partidos, fato que causou mal estar
entre os próprios adeptos desses dois partidos, que lutam pela liberdade
de expressão.
A feita do livro foi aberta as 13:00 h. A partir das 19:00 e até o
encerramento da feira às 22:00 h, dezenas de vândalos/terroristas
berravam exigindo o fechamento do estande, ofendendo e agredindo a
cuspe nossos funcionários e clientes que se aproximavam do mesmo,
após frustrada tentativa de atirar para dentro uma bandeira com a
suástica incendiada para queimar os livros; tudo dentro da totalmente
caluniosa acusação de que ao invés de pesquisas históricas estaríamos
promovendo o nazismo.
Infelizmente a Brigada Militar não conseguiu conter totalmente os
terroristas, parte da qual se vangloriava de ter participado da destruição
do relógio que controlava os 500 anos do descobrimento Brasil.
Num dos momentos de descuido do policiamento, os
encomendados terroristas destruíram a pedrada um grande retrato de
Getúlio Vargas, que nos acompanhava a 8 anos nas Feiras.
Entre os nossos três atendentes ofendidos moralmente e agredidos
a cuspidas encontrava-se uma amiga nossa, socióloga negra, que havia se
prontificado a colaborar conosco e que, após esses lamentáveis
acontecimentos entrou em estado de pavor durante três dias, pois não
conseguia apagar de seus olhos as horríveis expressões dos totalmente
insanos manifestantes.
Os acontecimentos foram filmados e fotografados de todos os
ângulos, durante as 3 horas de vandalismo, porém por ter sido um "gol
contra", pois o povo desde o início está repudiando totalmente o ato, a
imprensa preferiu silenciar ou então um ou outro dar uma pequena nota,
que certamente nada tem a ver com o que realmente houve, como ainda
é seu costume”15.

Desde que suas publicações ganharam popularidade, a Polícia


Federal fez apreensões em diversas livrarias. A Academia, servindo
aos interesses do topo da Estrela de David dos sionistas, deu início a
uma série de publicações de artigos que pretendiam apontar a
culpabilidade de tal autor, sendo visto como "neonazista". Também
é originado da Academia o termo "negativismo"16 para designar as
15
Retirado da antiga página da Editora Revisão, sob o endereço:
http://members.libreopinion.com/us/revision5/index.htm
16
Consiste na idéia de que os pesquisadores revisionistas negam certas informações oficiais “pelo simples
prazer de negar”. E por incrível que pareça, os inimigos do revisionismo, responsáveis por associar
pesquisas históricas com negativismo, são os mesmos que negam o direito de circulação das obras por
eles combatidas. Ou seja, negam o “direito de negar”.

79
pesquisas revisionistas. O início dessa onda anti-revisionista se dá
com o francês Vidal-Naquet, de origem judaica, que se refere à
eclosão dos pesquisadores e questionadores das fontes oficiais como
"assassinos da memória"17. Em sala de aula, eu mesmo presenciei
um professor que indignado, apontava para a existência da Editora
Revisão, já inativa faz alguns anos pelas leis que "garantem
liberdade de expressão", como um sinônimo do fim dos tempos. Dizia
ele: “Vejam! Até pouco tempo atrás, existia uma editora de nome...
nome... Não recordo qual, mas que era neonazista. Uma editora
neonazista, que circulava abertamente!”. Estrategicamente, os
poucos corajosos que se dispõem a promover discussões em torno
do supremacismo judaico ou que simplesmente expõem opiniões
politicamente incorretas, são logo vistos como neonazistas. Quem
não se lembra de Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro, ou
Silveira, de Santa Catarina, sendo chamados de “neonazistas”? Um,
por criticar o homossexualismo; outro, por escrever um ensaio a
favor da eugenia.
Até mesmo a biografia do Sr. Castan foi vítima, sendo retirada
da bastante conhecida página do Wikipedia18, tempos depois que
seu nome ganhava popularidade. Hoje, em substituição, expõe-se
apenas que fora ele alguém que liderou uma "editora neonazista" e
que pela mobilização de diversos grupos, pôde, finalmente, ser
fechada. Exponho aqui alguns dos seus trechos que dão maior
clareza do seu bom caráter:

“Após a venda de sua empresa, a qual durante mais de vinte anos de


existência, com centenas de operários, empregados e funcionários, não teve
uma única questão trabalhista, Ellwanger, como pesquisador, colecionador e
leitor de livros e artigos sobre a Segunda Guerra Mundial há muitos anos, e
desconfiar das versões ‘oficiais’ sobre essa época, resolveu examinar de perto o
que realmente aconteceu. Após ir visitar pessoalmente diversos campos de
concentração na Alemanha e na Polônia, manter entrevistas com testemunhas
de ambos os lados, estudar documentos e textos com depoimentos em vários
idiomas, resolveu escrever alguns livros que imediatamente tornaram-se
campeões de vendas. Logo em seguida foram editados em inglês, espanhol e
também em alemão(...). Em função do sucesso de seu primeiro livro, Ellwanger
fundou a Revisão Editora Ltda., posteriormente registrada como Revisão
Editora e Livraria Ltda., pois as livrarias foram pressionadas pelas gangues

17
Citado em: CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. O Anti-semitismo na Era Vargas: fantasmas de uma
geração: 1930-1945. Editora Brasiliense. São Paulo, 1995.
18
O revisionista Alfredo Braga afirma que a página Wikipedia serve à “patrulha judaico-sionista”. Para
mais, ver: http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/wikipedia.html

80
sionistas a não adquirirem essas obras, fato que o obrigou a vender os livros
quase que só diretamente ao público leitor”19.

Quando a Democracia censura, manipula e pune

Mas, voltando a falar sobre meu amigo, lembro que dias antes,
conversávamos sobre o livro "Minha luta" de Adolf Hitler. Ele
parecia cada vez mais determinado a consegui-lo. Dizia que por
uma questão de personalidade, lentamente passava a se interessar
pelos gostos de pessoas com quem convivia. "Veja... Pelo fato de
conviver consigo, tenho me interessado em conhecer mais a respeito
do Nacional Socialismo. Quero, inclusive, ter a oportunidade de
comprar o 'Minha luta' e entender mais sobre as questões políticas
que o envolvem. Sobre o lado místico, já tenho ao menos uma noção,
pois possuo a obra ‘Sol Negro’”, livro lançado não há muito tempo.
Ele falava sobre leituras que
fizera de Bakunin, pela convivência
que tinha com alguns de seus
amigos da faculdade. Na ocasião,
tive de abandonar nossa conversa.
Animado, ele dizia que logo iria
procurar tal obra. Antes que saísse,
eu disse: "Tome cuidado! As
edições mais recentes não são nada
confiáveis. As traduções são quase
que sempre deturpadas, pois as
palavras do ‘monstro’ apenas são
permitidas circular abertamente
quando possuem um caráter
agressivo e irracional que
correspondam à figura que nos
ilustram dele. Do contrário, seus
leitores diriam: 'Faz sentido o que
ele diz... Logo eu, que nunca havia pensado que Hitler era uma
pessoa assim, tão... Humana! ’. E isso, meu amigo, representa perigo
para aqueles que governam o mundo”.
De boa memória, hoje ele relembrou o que eu o havia dito da
última vez e junto daquilo que conversávamos, me perguntou:
"Você não sabe me indicar o nome de alguma editora que tenha

19
Citado em: BRAGA, Alfredo. Siegfried Ellwanger: pesquisador, autor e editor.

81
lançado uma edição confiável de 'Minha Luta'?". Lembrei da Editora
Centauro que, segundo o que me foi dito, teve seu estoque
apreendido pela Polícia Federal em certa época. Disse-lhe: "Procure
por uma editora chamada Centauro. Pelo que sei, metade do seu
estoque foi salvo e ainda hoje é possível encontrar algumas cópias".
Enquanto esperava por sua resposta, também procurava em Sebos
virtuais e, para meu espanto, os preços eram inacessíveis...
Custando em média entre 100 e 200 reais por exemplar.

Acima: uma das tantas pinturas de Hitler. Assim como suas palavras,
também elas são censuradas pela democracia que serve aos interesses dos
vencedores.

Meu amigo reaparecia: "Achei! Está custando 75 Reais na


própria página da Editora Centauro", "Que barato! Se você estiver
decidido a comprá-lo, faça-o com tal editora. Todos os outros
exemplares que encontrei estão custando mais caro e são usados. Eu
mesmo até hoje tenho apenas em xérox, por falta de oportunidades".
Como que conferindo mais detalhadamente a página que visitava,
ele me disse então: "Ah, está escrito aqui que o livro não poderá ser

82
comercializado antes de 2015. O governo alemão determinou que o
livro precisa ser reeditado para voltar à circulação”. Ironicamente,
disse-lhe: "Esta nossa inquisição é uma 'beleza'! Para fazer com que
uma obra 'politicamente incorreta' circule, é preciso transformá-la ao
extremo, mudar suas palavras, torná-la de ponta-cabeça se possível,
de modo que cause apenas repulsa em seus leitores, confirmando o
que é massivamente propagado pela imprensa". Logo, precisei me
despedir. Desejei-lhe boa sorte na
procura desta obra preciosa.
E meu amigo, se não contar com
a sorte, terá uma dificuldade imensa
para encontrar tal obra. O mesmo não
aconteceria se procurasse a Marx,
Sartre ou Freud, que são
disponibilizados nos mais diversos
formatos, da edição em bolso ao papel
jornal, do audio book ao lançamento
comemorativo. Nada contra. Mas
penso que nos dias de hoje ocorre o
seguinte: ao passo que para uns
aplica-se a criatividade humana para
disponibilizar e universalizar o
conhecimento, a outros se limita às
mais variadas formas possíveis. Leve-se em conta também que
quanto mais circulam as obras de tais nomes citados, mais acessível
elas se tornam, no que diz respeito aos custos. A menos que uma
pessoa esteja verdadeiramente disposta a comprar, ou que detenha
uma boa renda, não irá se por a um verdadeiro sacrifício para
adquirir a mais conhecida obra deste personagem enigmático. Isto
se ela de fato estiver interessada em saber o que ele diz! Alguns, já
saturados pelo constante aparecimento de reportagens, filmes e
publicações sobre Hitler, diriam: "Procurar a obra de Hitler? Para
quê? Além de pagar caro, já está mais do que provado e estampado
em todos os meios possíveis que ele foi um monstro, um desumano
sem igual".
As constates reportagens sobre jovens vândalos presos por
causa de atos violentos contra gangues rivais também ocupa um
papel estratégico. Não vou entrar em discussão propriamente dita
sobre punks ou skinheads. No entanto, percebo que raramente os
livros de posse dos chamados punks, emos, rockeiros ou integrantes de

83
grupos rivais são expostos ou apreendidos. Isto não ocorre com o
'outro lado'. Materiais acumulados pelos chamados skinheads são
expostos tal qual drogas e, vez ou outra, encontramos lá, em um
canto, escondido, a obra de Hitler, como se esta justificasse suas
ações. Na mentalidade das pessoas leigas, estas reportagens exercem
um efeito quase que de terror psicológico. Com medo, por certo
uma mãe, pelo seu instinto de proteção, diria a um filho que
porventura estivesse interessado em conhecer mais a respeito do
Führer: “Você não vê televisão, meu filho? É para esse tipo de
caminho que você está se interessando? Pois não! Eu não irei
permiti-lo trazer esses livros para casa... Não quero que futuramente
você seja preso!”. É, sem dúvidas, um caso único na atualidade:
tornar-se criminoso pela posse de livros. Um “Minha Luta” ou
qualquer outro livro nacional-socialista ou fascista da época passa a
ser visto quase que um guia para um comportamento péssimo e
medíocre. Também não recordo de nunca ter visto bíblias, imagens
de santos ou crucifixos, revistas pornográficas ou bandeiras de time
de futebol ser mostrados diante da prisão de um criminoso ou uma
quadrilha sua. A impressão que se tem é que apenas a literatura
nacional-socialista, fascista ou revisionista justifica certos crimes,
enquanto que em outros casos os interesses particulares são
separados das ações criminosas. Curioso, no mínimo.
Tamanha é a censura que não se limita somente à proibição da
venda e circulação das edições de "Minha Luta" com uma tradução
mais fiel ao original. Não há muito tempo, o Centro Israelita do
Paraná mandou apreender os volumes de tal obra que estavam na
Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba. Diziam estar
preocupados com o aumento de jovens interessados. Infeliz foi o
povo curitibano, que não apenas teve seu espaço público invadido,
como nada soube, tempos depois deste ocorrido, do escândalo
milionário que envolveu a sinagoga principal da sua cidade e que
sob pressão dos seus integrantes, nenhuma emissora sequer ousou a
publicar qualquer nota a respeito. Que balança é essa, onde
exemplares de um livro trazem mais preocupações que uma
sinagoga mercantilizada20, capaz de impor seu silêncio aos maiores
órgãos da imprensa do Paraná?
20
Só se teve conhecimento deste escândalo porque o ex-rabino Sami Goldstein, sentindo-se prejudicado,
moveu uma ação na Justiça do Trabalho contra a Federação Israelita do Paraná e procurou a mídia. Tal
reportagem foi disponibilizada apenas em um jornal de bairro. Por pressão da comunidade judaica, as
mais de três horas de reportagem gravadas pela Rede RPC até hoje não foram ao ar.
Fonte: Jornal IMPACTO. 05 a 11 de Junho de 2009. Curitiba.

84
Em contrapartida, obras apologéticas a práticas sexuais cada
vez mais precoces, ao uso de drogas, à irreligião, às tendências
suicidas, à negação de raça, sexualidade e aparência, à rebeldia e
desapego da família são sempre reeditadas, tornando suas
propostas cada vez mais populares. A proibição da circulação de
“Minha luta” na capital paranaense se explica porque, afinal, é um
perigo ler que Hitler propunha um investimento no jovem, em sua
saúde, seu bem-estar e educação, pois a ele reservavam-se todas as
esperanças do futuro da Alemanha. Que “crime”, aos olhos do
Centro Israelita, Hitler cometia contra a juventude, quando propôs
que “não se deve passar um dia sem que cada jovem tenha, pelo
menos, uma hora de exercício físico, pela manhã e à tarde, em
esportes e ginástica”21.
Um Hitler só circula abertamente quando
é reescrito. Luxuosas edições de Mein Kampf
foram feitas não há muito tempo, mas repletas
de notas de rodapé que tentam desviar o autor
do seu rumo, como se dissessem: "Não, leitor!
Não se deixe entusiasmar... Se tais palavras
fazem sentido, pare e pense que você estará
também sendo uma pessoa que suporta um
ditador que sozinho, foi responsável pelo
extermínio de almas inocentes!". Eu próprio
sou testemunha disso. Há tempos havia
comprado a obra "Testamento político de
Hitler", editado por Martin Bormann.
Praticamente 2/3 do livro compõem-se de
escritos "introdutórios" que tentam apenas
desviar o leitor da absorção, pois se sabe que a
verdade convence por si só. Tal obra fora
disponibilizada, como se expõe na contracapa,
para que o leitor faça, através da leitura, uma
viagem para dentro de um "órgão sombrio, horroroso, alucinante e,
contudo, tão carregado de forças reais, terrivelmente explosivas: o
cérebro dele"22.
Quando o diário de Hitler foi a público, a mídia logo
providenciou de esclarecer que segundo peritos (a interesse de

Site: http://www.impactopr.com.br
21
Capítulo II da Segunda Parte. HITLER, Adolf. Minha Luta. Editora Moraes. São Paulo, 1983.
22
BORMANN, Martin. Testamento político de Hitler. Livraria Exposição do Livro.

85
quem?), tal obra fora considerada falsa. É óbvio, pois nela em
nenhum momento transparece o caráter doentio, psicopata e
desumano que querem fazer acreditar. Nele, inclusive, Hitler faz
duras críticas à chamada Noite dos Cristais, que é posta nos dias de
hoje como uma ação que foi fruto quase que exclusivamente da sua
vontade. No entanto, circulam abertamente livros daqueles que
estiveram com Hitler, como é o caso de Rauschnning, Speer e
Dietrich, e que ganharam vários dígitos em suas contas bancárias,
tendo suas obras amplamente divulgadas em inúmeros meios, pois
o retratavam como tudo o que se espera ver: um insensível,
anormal, histérico e sanguinário. Aqueles que o conheceram e se
recusaram a colaborar com estas invenções, foram
democraticamente postos no esquecimento ou enforcados no
Tribunal de Nuremberg. E nos dias de hoje, se alguém, por algum
motivo, tenta ver um lado de relevante nas passagens de Mein
Kampf, livro escrito durante a prisão em dois anos, será logo taxado
de "nazista", "racista", "neonazista" ou qualquer outro termo
pejorativo.

Considerações finais

A Inquisição, de que tanto nos dizem, realmente ficou para


trás? Evoluímos? Não creio. Pesquisadores independentes,
desvinculados das garras da máfia midiática e acadêmica,
continuam a ser condenados. A associação do Revisionismo com
racismo, discriminação ou apologia ao Nacional Socialismo é apenas
mais um meio estratégico de ou criar desinteresse, ou repulsa na
população. E é justamente esse tipo de gente mal-informada que
acaba ingenuamente acreditando na existência e eficiência de uma
"Justiça", quando esta proíbe a circulação de idéias, restringe e
queima obras e pune seus autores.
Do mesmo modo que historiadores olham para o passado
quando falam sobre Inquisição, também nossos acadêmicos
cometem o mesmo erro. Falar de censura é automaticamente falar
de passado. Mal sabem eles, ou talvez não queiram dar atenção para
o controle de informação na atualidade. Tem-se hoje à palma da
mão não apenas nas livrarias ou meios de comunicação, mas
também na Internet. Não há muito tempo, tive conhecimento do
fechamento de uma comunidade, em uma página de
relacionamentos, pelo simples fato de tornar mais ampla as

86
discussões sobre Revisionismo histórico. Tal gênero de publicação
que sobrevive às escondidas, tal qual um crime, é duramente
reprimido.
O raciocínio lógico de Sérgio Oliveira, que presenciava o
editor de seus livros sendo levado a tribunal e seus próprios livros
sendo proibidos de circular, infelizmente não foi respeitado. Sequer
foi ouvido.
"Não é necessária uma reflexão profunda e tampouco grande saber
jurídico para concluir que o exercício da livre expressão de pensamento
não constitui um crime. Crime, isto sim, comete aquele ou aqueles que
cerceiam ou procuram cercear a livre expressão de pensamento"23.

Tomando emprestada a expressão de Heinrich (Chaim) Heine,


o qual dizia que "quando livros são queimados, pessoas também o
são", eu diria que hoje sequer livros como "Minha Luta" são
queimados, pois não chegam a existir: quando se proíbe a impressão
e circulação de determinados livros24, também pessoas são mortas
em vida, como que abortadas.

____________________________________________________________
*Artigo lançado originalmente na Revista Cultural Tholf #05, em Janeiro de
2010.

Escrito por Hermann Tholf.

23
OLIVEIRA, Sérgio. Sionismo x Revisionismo: Fantasia x Realidade. Editora Revisão. Porto Alegre,
1993.
24
O destino da obra "Hitler: culpado ou inocente?", de Sérgio Oliveira, é digno de menção. Com menos
de duzentas páginas, seu exemplar original chega a custar, quando encontrado, mais de duzentos reais.
Motivo: logo após o seu lançamento, a Polícia Federal, sob a alegação de que tal obra era discriminatória,
prendeu-os e muito provavelmente seus exemplares foram queimados nas lareiras dos casarões sionistas.
Ou, quem sabe, à moda dos pastores evangélicos, foram atiradas na fogueira santa de Israel. Este é, pois,
o destino de muitas das obras lançadas pela heróica Editora Revisão. Em São Paulo o caso é pior: soube,
através de um amigo, que judeus ortodoxos visitam semanalmente a sebos que comercializam tais obras,
fazendo questão de adquirir todos os exemplares possíveis, com o intuito de tirá-los de circulação.

87
88
EDIÇÕES ANTERIORES

THOLF #04 - 2009


R. G. FOWLER – Uma mulher contra o
tempo: relembrando o centenário de Savitri
Devi;
DIETRICH ECKARDT – O Bolchevismo de
Moisés a Lênin;
VICENTE PISTILLI – Vikings na América;
NATIONAL ALLIANCE – A verdadeira
história da branca de neve em Auschwitz;
RAMÓN BAU – Socialismo;
L.M.A.M. – Comunismo: uma arma para a
conquista judaica;
NOGARET – Meditações;
ARJUNA – Amazonas na Ásia: a verdadeira história da menina
Meiramgul;
HERMANN THOLF – A cumplicidade educacional.

THOLF #03 - 2009

SAVITRI DEVI – O último filho da luz;


KARL BRUGGER – O reino dos deuses;
MIGUEL SERRANO – Os centros SS de
iniciação hitlerista;
HANS F. K. GÜNTHER – As características
mentais das raças européias;
NATIONAL ALLIANCE – O caso de John
Demjanjuk;
ARJUNA – Os Smurfs arianos;
ARJUNA – Odiadores da diversidade?;
HERMANN THOLF – O símbolo da
prosperidade e os formadores de opinião.

89
THOLF #02 - 2009

SAVITRI DEVI – A prisão;


ALFRED ROSENBERG – Raça, alma e
religião Indo-ariana;
MIGUEL SERRANO – Führer e Jung;
GOBINEAU – A história não existe senão
entre nações brancas;
HERMANN THOLF – O sacrifício
revisionista

THOLF #01 - 2009

MIGUEL SERRANO – A iniciação;


LEON DEGRELLE – O enigma de Hitler;
SAVITRI DEVI – O trem vazio;
HERMANN THOLF – A sede por números.

90
EDITORA THULE

91

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