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Todos os direitos reservados. Planejamento e controle orçamentário 1


Sumário VISÃO GERAL 4
Apresentação 4
Objetivos 4
Contexto 4
País 5
Estado 5
ENTIDADES PRINCIPAIS 5
Município 6
Filial 6
Clientes/Fornecedores 7
Naturezas Fiscais 7
Produtos e Serviços 8
Tributos 8
Períodos de Apuração 8
Tabelas Auxiliares 9
ESCRITURAÇÃO FISCAL 15
Processo de Escrituração Fiscal 15
APURAÇÃO DE ICMS 18
Processo de Apuração de ICMS 18
APURAÇÃO DE IPI 21
Processo de Apuração de IPI 21
APURAÇÃO DE ISSQN 23
Processo de Apuração de ISSQN 23
APURAÇÃO DE INSS 26
Processo de Apuração de INSS 26
APURAÇÃO DE IRRF 30
Apuração de IRRF 30
APURAÇÃO RETENÇÃO CONTRIBUIÇÕES 35
Processo de apuração das contribuições sociais retidas na fonte 35
APURAÇÃO PIS E COFINS 38
Processo de apuração do PIS e COFINS 38
Apuração de PIS e COFINS por Centro de Custo e Diferimento de Pagamentos 39
Apuração do PIS e COFINS na importação 40
APURAÇÃO IRPJ 42
Processo de Apuração do IRPJ 42
Compensação do prejuízo fiscal 43
PAT 45
Período de Apuração 46
Anexo – Conceitos e regras de cálculo 47
APURAÇÃO CSLL 53
Processo de Apuração da CSLL 53
Evento Tributário 54
Período de Apuração 56
INTEGRAÇÃO CONTÁBIL 58
Processo de integração contábil 58
Eventos Contábeis 59
INTEGRAÇÃO FINANCEIRA 62
Processo de Integração Financeira 62
Manutenção Lançamentos de Entrada ou de Saída 63

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Sumário
ROTINAS LEGAIS 65
Processo Rotinas Legais 65
LIVROS FISCAIS 71
Processo Livros Fiscais 71
GLOSSÁRIO 74

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VISÃO GERAL
Apresentação
O RM Liber é um dos aplicativos que integram os Sistemas TOTVS, que abrange todas as funções da
automação oferecidas através desta linha de software administrativo.

Ele é uma solução indica para qualquer empresa que tenha obrigações para com o Fisco no que diz respeito
à apuração de tributos e obrigações acessórias, como livros fiscais, arquivos eletrônicos, declarações etc.

O RM Liber possui grande flexibilidade de consultas, previsões e alterações de toda movimentação fiscal
da empresa. O resultado é uma eficiente análise para a controladoria e recolhimento de impostos da
empresa.

Em síntese, este Módulo ou Aplicativo, possui recursos flexíveis, que permitem uma racionalização das
informações cadastradas e otimização das operações e rotinas da área fiscal das empresas, através de
suas divisões funcionais internas.

Objetivos
O sistema tem como objetivo principal facilitar as rotinas da área fiscal das empresas em seus processos
como escrituração, apuração de impostos, impressão de livros fiscais, o atendimento de obrigações
acesssórias e etc. Seus recursos flexíveis, permitem uma racionalização das informações cadastradas e
otimização das operações e rotinas da área Fiscal das empresas, através de seus processos e integrações
com os outros módulos da linha RM.

Contexto
Nas suas operações, uma empresa se relaciona com vários clientes, fornecedores e com o governo. Nesse
relacionamento circulam documentos que devem ser registrados para posterior prestação de contas ao
Fisco quanto à apuração e recolhimento dos impostos envolvidos.

O Contexto do RM Liber é a Coligada, ou seja, a empresa e as Filiais dessa Coligada uma vez que todas as
operações fiscais da empresa acontecem por estabelecimento, por Filial.

Independe de ter ou não CNPJ próprio, todo estabelecimento corresponde a uma Filial no sistema.

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ENTIDADES PRINCIPAIS
Escrituração Fiscal Apuração ICMS Apuração IPI

País Estado
Apuração ISSQN Apuração INSS

Município Filial Apuração


Apuração IRRF Retenção
Contribuições
Clientes / Naturezas
Fornecedores Fiscais
Apuração PIS /
Apuração IRPJ
COFINS
Produtos e
Tributos
Serviços

Integração
Apuração CSLL
Períodos de Apuração Contábil

Integração Financeira Rotinas Legais Livros Fiscais

País
O cadastro de países é parte integrante do endereço de todos os participantes da empresa. Essa informação
é usada pelo sistema em algumas obrigações acessórias.

O país “Brasil” já vem criado na base vazia, o usuário deverá cadastrar os demais países com os quais a
empresa realiza operações de importação ou exportação.

Procedimento
1. Acesse o cadastro de países pelo menu Cadastros / Países.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite os países.

Estado
O cadastro de Estados é parte integrante do endereço de todos os participantes da empresa. Essa
informação é utilizada em vários processos no sistema:

l Seleção de CFOP nas operações e prestações: dentro e fora do Estado;


l Apuração do ICMS e da Substituição Tributária do ICMS;
l Utilizada pelo sistema nas obrigações acessórias.

O cadastro dos estados brasileiros é feito automaticamente pelo sistema. No caso de estados estrangeiros
o cadastro deve ser feito pelo usuário de acordo com as necessidades da empresa.

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No Anexo “Alíquota Interestadual” são informadas as alíquotas que incidirão nas operações daquele
estado com as outras unidades da federação. Para informar a alíquota interna do estado em questão,
informe no anexo o mesmo estado.

Exemplo:
Estado Estado de Destino Alíquota
MG SP 12,00%
MG 18,00% (alíquota interna)

No caso de registro de operações realizadas com participantes não contribuintes do ICMS, o sistema
automaticamente selecionará a alíquota interna do estado da Filial que está informada nesse Anexo no
lugar da alíquota informada na natureza de operação.

Procedimento
1. Acesse o cadastro de estados pelo menu Cadastros / Estados.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite o estado.

Município
O cadastro de municípios é parte integrante do endereço de todos os participantes da empresa. Essa
informação é importante para a apuração do ISSQN, devido por município e também para utilização nas
obrigações acessórias.

Este cadastro já consta na base vazia, totalmente baseado na tabela do IBGE. A atualização desta tabela,
caso sejam criados ou extinguidos municípios, é feita pela equipe de Desenvolvimento.

No caso de endereços no exterior, o campo é aberto para digitação, ou seja, não é vinculado a nenhum
código.

Procedimento
1. Acesse o cadastro de municípios pelo menu Cadastros / Municípios.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Edite o município.

Filial
O cadastro de filiais identifica a empresa, o seu endereço, os dados do contador responsável, do
representante legal, dentre outros. Este cadastro deve ser preenchido com muito critério, pois seus dados
identificarão o estabelecimento em todas as obrigações acessórias geradas pelo sistema.

Ao acessar o sistema, o RM Liber precisa de que uma filial seja selecionada. De acordo com a preferência de
cada usuário, ele poderá parametrizar o sistema para que, ao entrar no sistema, seja selecionada a última
filial utilizada. Para isso, acessar o menu Opções / Preferências do Usuário, na guia RM Liber desabilitar o
campo “Abrir janela de seleção de Filial ao entrar no sistema”.

Procedimento
1. Acesse o cadastro de Ffiliais pelo menu Cadastros / Filiais.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite a filial.

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Clientes/Fornecedores
Identifica todos os participantes físicos e jurídicos que estejam envolvidos com as operações e prestações
da empresa. Este cadastro pode ser definido individualmente para cada coligada, ou em um único cadastro
que será acessado por todas.

Procedimento
1. Acesse o cadastro de clientes/fornecedores pelo menu Cadastros / Clientes/Fornecedores.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite o cliente/fornecedor.

Naturezas Fiscais
O cadastro de naturezas fiscais ou CFOP, no RM Liber, identifica as situações tributárias da operação ou
prestação, entre outras informações.

Além do código principal definido no sistema tributário brasileiro pelo governo, o sistema precisa de um
ou mais níveis gerenciais.

Exemplo:
1.101 – Entradas do Estado para industrialização.
1.101.01 – Entradas de mercadorias para industrialização – Alíquota ICMS 12%.
1.101.02 – Entradas de mercadorias para industrialização – Alíquota ICMS 7%.

O RM Liber trabalha com o conceito de “Vigência” para tratar possíveis alterações nas regras tributárias
feitas pelo Fisco. O usuário só deve cadastrar uma nova vigência caso ocorra uma alteração. Do contrário,
basta postergar a data final da vigência. Esse cadastro pode ser definido, individualmente por Filial ou
por Coligada.

Para que, durante a inclusão de um lançamento, o sistema faça a seleção automática da natureza que
melhor se adéqua àquela situação devemos associar regras de seleção para cada uma das naturezas.

Exemplo:
Supondo que a empresa compra carros especificamente de uma montadora e que, naquele caso, a
alíquota do ICMS seja 25% e a de IPI 0% sempre. Dentro do CFOP criado com essa situação tributária
inserimos aquele fornecedor como vínculo (regra). Então, toda fez que o usuário inserir um lançamento
de entrada daquele fornecedor o sistema já traz a natureza previamente cadastrada automaticamente.

As regras disponíveis são:

l Região
l Estado
l Cliente/Fornecedor
l Empresa
l Tipo de Cliente/Fornecedor
l Produto
l Tipo de Produto

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O campo “Natureza Fiscal”, na pasta Outros Dados, serve para identificar quais operações são de ICMS e IPI e, portanto,
devem ser selecionadas na apuração desses tributos e na geração das obrigações acessórias como livros fiscais e arquivos
eletrônicos. As naturezas que estivem com esse campo desmarcado, serão selecionadas apenas nas obrigações acessórias
Fique municipais.
atento

Procedimento
1. Acesse o cadastro de naturezas fiscais pelo menu Cadastros / Naturezas de Operação (dá-se o
nome que desejar).
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite a natureza.

Produtos e Serviços
Todos os produtos e serviços que são objetos das operações e prestações da empresa devem ser
cadastrados. Esse cadastro deve ser feito com muito critério, pois seus dados serão utilizados em todas as
obrigações acessórias geradas pelo sistema.

Procedimento
1. Acesse o cadastro de produtos e serviços pelo menu Cadastros / Produtos/Serviços (dá-se o
nome que desejar).
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite o produto/serviço.

Tributos
Neste cadastro devem ser inseridos todos os tributos que incidem sobre as operações e prestações
realizadas pela empresa. Incidência, periodicidade, base de cálculo e etc são definidos pelo legislador
competente. Uma atenção especial para os campos:

l Tipo: identifica se aquele tributo terá alíquota fixa ou variável. No caso de alíquota fixa o sistema
habilita o campo “Alíquota”, do contrário é preciso informar onde o sistema deve buscá-la no campo
“Procurar Alíquota no”, na pasta Outros Dados;
l Tipo Tributo: é através deste campo que o sistema determina quais regras se aplicam à apuração do
tributo;
l Abrangência: essa informação determinada o tipo de guia que será gerada no período de apuração
ao ser encerrado;
l Periodicidade: a periodicidade de cada tributo é definida em legislação. Ao se abrir um período de
apuração novo, o sistema consiste o período informado com esse campo.

Procedimento
1. Acesse o cadastro de tributos pelo menu Cadastros / Tributos (dá-se o nome que desejar).
2. Inclua, exclua ou edite o tributo.

Períodos de Apuração
Cada tributo deve ter seu período de apuração criado para que seja possível inserir lançamentos fiscais
com sua incidência. Previsto na legislação, estabelece o período em que o tributo deve ser apurado e
recolhido.

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Ao criar um novo período o sistema consiste se o período informado está de acordo com a periodicidade
informada no cadastro do tributo em questão.

A (re)abertura ou encerramento do período deve ser feita na grid de períodos pelo botões “Abre Período
Fiscal” e “Encerra Período Fiscal”, respectivamente.

Procedimento
1. Acesse os períodos de apuração pelo menu Lançamentos / Período de Apuração.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite o período de apuração.

Pelo menu Utilitários / Períodos de Apuração é possível inserir, reabrir e encerrar vários períodos de apuração para um
tributo, de uma vez.
Fique
atento

Tabelas Auxiliares
Centro de Custo
Unidade da empresa (uma seção, um departamento, uma pessoa ou um processo) com custos diretos que
lhe possam ser imputados.

Procedimento
1. Acesse o cadastro de centros de custos pelo menu Cadastros / Centros de Custos.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite o centro de custo.

Departamento
Podem ser consideradas segmentações gerenciais da filial, para um controle gerencial mais detalhado.

Procedimento
1. Acesse o cadastro de departamentos pelo menu Cadastros / Departamentos.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite o centro de custo.

Regiões
A função desse cadastro é agrupar os estados que possuem características tributárias semelhantes.
Esse cadastro será utilizado nas Naturezas de Operação como opção de filtro durante a inclusão dos
lançamentos.

Procedimento
1. Acesse o cadastro de regiões pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Regras de Tributação
/ Regiões.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite a região.

Grupo de Municípios
A função desse cadastro é agrupar os municípios que possuem características tributárias semelhantes.
Esse cadastro será utilizado nas Naturezas de Operação como opção de filtro durante a inclusão dos
lançamentos.

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Procedimento
1. Acesse o cadastro de regiões pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Regras de Tributação
/ Grupo de Municípios.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite o grupo de municípios.

Classificação de País
Este cadastro deve ser utilizado para classificar os países segundo um padrão de codificação dos países,
definido no manual das obrigações acessórias. Um mesmo país pode ter várias classificações, como Banco
Central e Siscomex, por exemplo.

Acesse o cadastro de classificações de país pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Endereço /
Classificação de País.

Procedimento
1. A classificação do país é associada no anexo do cadastro do país.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite a classificação de país.

Classificação de Município
Este cadastro deve ser utilizado para classificar os municípios segundo um padrão de codificação dos
estados, definido no manual das obrigações acessórias. Um mesmo município pode ter várias classificações,
como IBGE e Receita Federal, por exemplo.

Acesse o cadastro de classificações de município pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Endereço /
Classificação de Município.

Procedimento
1. A classificação do município é associada no anexo do cadastro do município.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite a classificação de município.

Tipo de Rua e Tipo de Bairro


Estes cadastros classificam o logradouro dos participantes das operações. O sistema já possui vários
cadastros pré-definidos, mas, o usuário pode complementá-lo caso necessário.

Procedimento
1. Acesse o cadastros de tipo rua e tipo bairro pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares /
Endereço.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite o tipo de rua / tipo de bairro.

Unidades
Neste cadastro serão informadas todas as medidas dos produtos e serviços constantes nas operações e
prestações e também inventariados pela empresa.

Procedimento
1. Acesso o cadastro de unidades pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Unidades.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite a unidade.

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AIDF
Devem ser inseridas neste cadastro, todas as autorizações concedidas pelos órgãos competentes para a
impressão de documentos fiscais para posterior vinculação ao lançamento fiscal.

Pelo menu Utilitários / Lançamentos Financeiros / Associar AIDF é possível fazer a associação para um
período maior de uma só vez.

Procedimento
1. Acesso o cadastro de AIDF pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / AIDF.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite a AIDF.

Exercício Fiscal
O cadastro de exercício fiscal controla a vigência do cadastro das Naturezas de Operação – CFOP. Nesse
cadastro informamos a máscara das Naturezas Fiscais: o nível oficial e também o nível gerencial.

Exemplo:
#.###.##
O sistema seleciona, automaticamente, o exercício fiscal que compreende a data atual do sistema quando
o acessamos.

Procedimento
1. Acesse o cadastro de exercício fiscal pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Exercício.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite o exercício fiscal.

Tipo de Documento
Nesta tabela cadastramos todos os tipos de documentos registrados pela empresa em suas operações e
prestações.

Exemplo:
Nota Fiscal, CTRC, Nota Fiscal de Energia Elétrica, etc.

O campo “Código do Modelo do Documento” na aba “Dados Adicionais” determina quais campos serão apresentados ao
usuário no momento da inclusão de um lançamento fiscal.
Fique
atento

Procedimento
1. Acesse o cadastro de tipos de documentos pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Tipo de
2. Documento.
3. Crie ou selecione um filtro.
4. Inclua, exclua ou edite o tipo de documento.

Máquinas
Este cadastro deve conter todas as informações dos equipamentos emissores de cupom fiscal da empresa
para posterior utilização no lançamento fiscal. No anexo desse cadastro informamos quais os tipos de
documentos foram autorizados, seu o intervalo de numeração e seriação.

Procedimento:
1. Acesse o cadastro de máquinas pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Máquina.

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2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite o centro de custo.

Esses cadastros não podem ser excluídos caso estejam vinculados a lançamentos.

Exercícios

Estados
1. Informe a alíquota interna de Minas Gerais – 18,00%.

Filial
1. Cadastrar uma Filial com os seguintes dados:

Nome / Nome Fantasia: Matriz Belo Horizonte


CNPJ: 05.784.485/0001-75
Endereço: Avenida Raja Gabáglia, 2664 2º andar – Santa Lúcia – Belo Horizonte/MG – CEP 30350-
540
Inscrição Estadual: 186.616449.0190
Inscrição Municipal: 340745/001-1
CNAE: 4751-2/00-00
Contador: Décio Antônio da Silva / CPF 759.240.726-49 / CRC/MG 6954-O-3
Representante: Carlos Alberto Cavalcante / CPF 759.240.726-49 / Diretor

Observação:
Caso exista algum campo obrigatório e não mencionado, favor preencher conforme conveniência

Ciente/Fornecedor
1. Cadastrar os seguintes fornecedores:

Código: F01001
Nome Fantasia: LCM LTDA.
CNPJ: 17.155.730/0001-64
Inscrição Estadual: 062.002160.0057
Endereço: Avenida Barbacena, 1200 - Floresta, Belo Horizonte/MG - CEP 30190-131

Código: F01002
Nome Fantasia: WB Ltda
CNPJ: 48.785.828/0001-29
Inscrição Estadual: 182.069.126.118
Endereço: Avenida David Sarnoff, 5230 Centro - São Paulo/SP - CEP 04572-010

Código: F01003
Nome Fantasia: Lavanderia Lava & Passa Ltda
CNPJ: 27.281.476/0001-02
Inscrição Municipal: 330.089988.0017
Endereço: Rua Marechal Trompowsky, 947 Centro – Contagem – CEP 31530-200

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Código: F01004
Nome Fantasia: Antônio José da Silva
CPF: 763.614.466-20
Endereço: Rua Lavras, 398 São Bento – Belo Horizonte/MG – CEP 31000-000

2. Cadastrar os seguintes clientes:

Código: C01001
Nome Fantasia: Laura Maria Braga Horta
CPF: 009.565.186-13
Endereço: Rua João XII, 123 Centro – Rio de Janeiro/RJ – CEP 20011-000

Código: C01002
Nome Fantasia: Comercial Fronteirr
CNPJ: 27.179.183/0001-00
Inscrição Estadual: 062.122.657-0053
Endereço: Rua Bueno Aires, 700 Sion – Belo Horizonte/MG – CEP 30140-130

Código: C01003
Nome Fantasia: Loja dos Parafusos
CNPJ: 17.187.063/0001-00
Inscrição Estadual: 82514163
Endereço: Rua Xavantes, 400 São Cristóvão – Rio de Janeiro/RJ – CEP 22631-390

Observação:
Caso exista algum campo obrigatório e não mencionado, favor preencher conforme conveniência e
não se esqueça de marcar o campo “Contribuinte ICMS” para os casos que convém.

Tipos de Documentos
1. Cadastre os seguintes Tipos de Documento:

Nota Fiscal (Código do Modelo do Documento “01”)


Nota Fiscal Eletrônica (Código do Modelo do Documento “55”)
Nota Fiscal de Serviço (Código do Modelo do Documento “03”)
DARF - Documento de Arrecadação Federal
DAE - Documento de Arrecadação Estadual
DAM - Documento de Arrecadação Municipal

Produtos e Serviços
1. Cadastrar os seguintes Produtos:

Código do Produto: Livre, conforme definição de máscara.


Nome Fantasia: Impressora
Unidade de controle: UN – Unidade

Código do Produto: Livre, conforme definição de máscara.


Nome Fantasia: Computador
Unidade de controle: UN – Unidade

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Código do Produto: Livre, conforme definição de máscara.
Nome Fantasia: Scaner
Unidade de controle: UN – Unidade

Naturezas de Operação
1. Cadastre as seguintes naturezas:

1. Entradas do Estado
1.101. Compras do Estado para industrialização
1.101.01 Compra para industrialização: ICMS Normal – 18% / IPI Normal
1.102. Compras do Estado para Comercialização
1.102.01. Compras para Comercialização: ICMS Normal – 18% / Sem IPI

2. Entradas de Outros Estados


2.102. Compras de outros Estados para comercialização
2.102.01. Compras para Comercialização: ICMS ST Retido na Compra – Alíquota Operação Própria 12%
- Alíquota ST 18% - Margem de Lucro 40% / Sem IPI

3. Importações
3.102. Compras no exterior para comercialização
3.102.01. Exportação: ICMS Normal por Dentro – 18% / IPI compõe a Base de Cálculo do ICMS / IPI
Normal

5. Saídas para o Estado


5.101. Venda de produtos industrializados
5.101.01. Venda de mercadorias: ICMS Normal 18% / IPI Normal
5.102. Venda de mercadorias adquiridas de terceiros no Estado
5.102.01. Venda de mercadorias: ICMS Normal – 18% / Sem IPI

6. Saídas para outros Estados


6.102. Venda de mercadorias adquiridas de terceiros para outros Estados
6.102.01. Venda de mercadorias: ICMS Normal 12% / Sem IPI

7. Exportações
7.102. Venda de mercadorias adquiridas de terceiros para o Exterior
7.102.01. Venda de mercadorias adquiridas de terceiros para o Exterior: ICMS Outros / IPI Outros

Anotações

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ESCRITURAÇÃO FISCAL
Escrituração Fiscal Apuração ICMS Apuração IPI

Apuração País Estado


Apuração INSS
ISSQN

Município Filial Apuração


Apuração IRRF Retenção
Contribuições
Clientes / Naturezas
Fornecedores Fiscais
Apuração
Apuração IRPJ
PIS / COFINS Produtos e
Tributos
Serviços

Integração
Apuração CSLL
Períodos de Apuração Contábil

Integração Financeira Rotinas Legais Livros Fiscais

Processo de Escrituração Fiscal


O processo de escrituração fiscal tem como objetivo o registro de documentos fiscais e recibos, com
incidência ou não de tributos, mas que devem ser apresentados pelo contribuinte ao FISCO nas obrigações
acessórias dos tributos. São obrigações acessórias: Emissão de Livros Fiscais, geração de rotinas legais em
meio magnético, etc.

Esse processo servirá de base para a apuração dos tributos e atendimento das obrigações acessórias da
empresa, seja para emissão nos livros fiscais, seja para compor os arquivos eletrônicos. Para as empresas,
esse processo acelera toda rotina da área fiscal da empresa, responsável por escriturar os documentos
fiscais, apurar o tributo e gerar as obrigações acessórias que são determinadas a cada um desses
tributos.

Todas as operações e prestações efetuadas pela empresa devem ser registradas no sistema como se fosse
um espelho do documento impresso. Esse registro deve ser realizado pelas empresas contribuintes de
ICMS, do IPI e do ISS. Esses contribuintes são obrigados por lei a proceder a esse registro e demonstrá-lo
ao Fisco através de Livros impressos e/ou Arquivos Eletrônicos.

A escrituração pode ser feita em lotes. O lote é um recurso gerencial onde serão lançados os documentos
fiscais ou recibos em conjunto, respeitando um período pré-definido. Este recurso visa minimizar os erros
de digitação, uma vez que o lote ficará amarrado à quantidade de lançamentos fiscais e ao valor contábil
total, dados informados na criação do mesmo.

Caso utilize lote, ao entrar no cadastro de Lançamentos Fiscais aparecerá primeiramente o cadastro de
Lotes. Neste cadastro o usuário tem a opção de cadastrar/ alterar ou excluir um lote, ou selecionar o lote
do Lançamento Fiscal que deseja incluir/ alterar/ excluir/ consultar, etc.

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A utilização ou não de Lotes deve ser definida logo na implantação do sistema, visto que tal definição muda completamente
o conceito de visualização dos lançamentos. Caso decida mudar o parâmetro para utilizar lote após já ter incluído alguns
Lançamentos Fiscais, o sistema irá vincular estes lançamentos a um lote 0 (zero).

Fique Isto para que estes lançamentos não fiquem perdidos na base. Sabendo que cada lote possui um período de referência
atento
e que os lançamentos já existentes na base podem ser de vários períodos, será necessário um ajuste manual na base de
dados. Não é aconselhado este tipo de alteração.

No RM Liber esse processo é feito, individualmente, por Filial. Para cada tributo envolvido na operação é
necessário que haja um Período de Apuração aberto. De acordo com Código do Modelo do Documento
informado no Cadastro do Tipo de Documento selecionado no lançamento, o sistema apresenta campos
específicos daquela operação para preenchimento.

Exemplo:
Para um Documento Modelo 55 (Nota Fiscal eletrônica), o sistema abre campos para informação da Chave
de Acesso.

O RM Liber pode ser alimentado de três formas:


l Por digitação;
l Por importação de arquivo texto;
l Pela integração com o RM Nucleus.

A escrituração fiscal é composta, principalmente:


l Pelo emissor do documento;
l Pelo destinatário/remetente;
l Código Fiscal de Operação e Prestação;
l Tipo de Documento;
l Itens;
l Informações adicionais (Frete, Energia/Comunicação, Exterior, rateios de Centro de Custo e
Departamento, dados financeiros e contábeis, etc.).

Na pasta Identificação temos o cabeçalho do documento fiscal e seus valores totais. Na pasta Itens
individualizamos esses valores item a item. Essa individualização é feita manualmente pelo usuário (no
caso da inclusão manual) pelo fato de não ser possível ao aplicativo distinguir quantos itens existem no
documento, qual sua tributação e quais seus valores individuais.

No RM Liber, os Documentos Fiscais que possuem itens com características tributárias distintas devem
ser digitados utilizando o conceito de parcelas. Cada parcela deverá representar o agrupamento de itens
de mesma tributação. Para documentos que todos os itens possuem a mesma característica tributária o
número da parcela deve ser ZERO. Caso contrário deve ser de 1 até o número de variações das situações
tributárias incidentes no documento fiscal.

Ainda na pasta Identificação, são informados os valores de base de cálculo e imposto do ICMS, da
substituição tributária, do diferencial de alíquota e do IPI. É possível que o cálculo desses tributos seja feito
automaticamente pelo sistema, bastando para isso, habilitar os parâmetros correspondentes (detalhados
no exercício). Este cálculo automático ocorre quando o lançamento está em modo de inserção. Para os
demais casos será necessário selecionar manualmente a opção de recálculo disponível no Lançamento
Fiscal. Esta opção estará disponível ao habilitar o parâmetro “Usa recálculo”.

Os demais tributos como ISS, INSS, IRRF, por exemplo, devem ser inseridos na pasta Outros Tributos do
lançamento fiscal, com suas bases de cálculo e valor de imposto.

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Nesta pasta não é permitido informar dados do ICMS, ICMS ST e IPI uma vez que, para estes tributos,
existem campos específicos.

Na visão dos lançamentos existe o botão “Cancelar Lançamento Fiscal” por onde é possível efetuar o
cancelamento de lançamentos fiscais posteriormente à sua emissão. Estes lançamentos continuarão a
serem consultados na tela de cadastro dos Lançamentos Fiscais, porém, serão eliminados da subtotalização
dos relatórios fiscais e não serão considerados no cálculo do saldo devedor dos tributos incidentes sobre
os mesmos.

Pelo botão “Inserir Lançamento Extemporâneo“ inserimos no sistema uma nota fiscal em período posterior
ao de sua emissão. Lançamentos extemporâneos possuem Status próprio.

Procedimento
1. Acesse a escrituração pelos menus Lançamentos / Manutenção Lançamentos Entrada e
Manutenção Lançamentos Saída.
2. Crie ou selecione o Filtro de Lote ou o Filtro de lançamento (dependendo da
parametrização);
3. Inclua/exclua/edite os lançamentos.

Exercícios

1. Defina nos parâmetros da Filial, o Tipo de Livro que será utilizado pela Filial. Acesse o menu Opções
/ Parâmetros / Gerais/Tabelas – Processo 03.01.01 ICMS – Regras ICMS por Filial. Selecione a Filial
criada e clique no ícone “Parametrizar”. Selecione a opção “ICMS/Outros e IPI”. Na Etapa 7, habilite
os parâmetros “Edita Valores da Nota Fiscal” e “Edita Valores da Nota Fiscal Automaticamente”.

2. No Processo 03.03, habilite os parâmetros “Calcula Valores” e “Usa Recálculo” (Etapa 1).

3. Cadastre um Período de Apuração para o tributo ICMS e um para o tributo IPI.

4. Faça movimentações de entrada e saída utilizando os cadastros criados.

Anotações

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APURAÇÃO DE ICMS
Escrituração Fiscal Apuração ICMS Apuração IPI

Apuração País Estado Apuração


ISSQN INSS

Município Filial Apuração


Apuração
Retenção
IRRF
Contribuições
Clientes / Naturezas
Fornecedores Fiscais
Apuração
Apuração IRPJ
PIS / COFINS Produtos e
Tributos
Serviços
Integração
Apuração CSLL Períodos de Apuração Contábil

Integração Financeira Rotinas Legais Livros Fiscais

Processo de Apuração de ICMS


Ao final de um determinado período definido em lei, as empresas devem apurar o valor do ICMS que
devem recolher aos cofres públicos ou o valor do crédito que deverão transportar para o próximo período.
O objetivo do RM Liber é automatizar esse processo.

A apuração é realizada com base na escrituração dos documentos fiscais que a empresa movimentou
durante esse período. Como já vimos no processo de escrituração fiscal, informamos nos lançamentos
fiscais de entrada e saída os valores do ICMS que incidiram sobre a operação. No final do período o sistema
totaliza os valores destacados nos lançamentos fiscais e apura o débito ou o crédito do período, através
do regime de débito/ crédito. Somam-se a esses lançamentos os valores dos lançamentos de ajustes que
devem ser inseridos pelo menu Lançamentos / Outros Débitos/Créditos (dá-se o nome que desejar).

O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Intermunicipal e


Interestadual (ICMS,) é de competência dos Estados e do Distrito Federal. São eles que legislam sobre
sua periodicidade, Isenção, redução de Base de Cálculo, obrigações acessórias e etc. Em regra geral, sua
apuração é feita mensalmente.

No RM Liber, as diversas situações tributárias que conhecemos como diferimento, suspensão, redução de
base de cálculo, alíquotas, substituição tributária, entre outras, são parametrizadas nas Naturezas Fiscais e,
posteriormente, vinculadas ao lançamento fiscal.

A apuração é realizada, individualmente, por Filial, através do encerramento do Período de Apuração


criado. A data de vencimento do período de apuração deve ser informada pelo usuário uma vez que essa
data é definida em função de cada Estado. As guias devem ser inseridas pelo usuário na pasta Guias do
Período de Apuração para posterior integração ao sistema financeiro.

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Para que a apuração do tributo seja realizada, baseada no regime de débito e crédito, a filial não pode estar parametrizada
como optante pelo simples estadual.
Fique
atento

Para encerrar o período de apuração, todos os períodos anteriores devem estar encerrados. Só poderão ser
incluídos Lançamentos Fiscais e Lançamentos de ajuste da apuração do ICMS se o período de apuração
para o ICMS estiver cadastrado e com o status = “Aberto”. Se um determinado período de apuração está
encerrado, nenhuma operação que afeta esta apuração é permitida pelo sistema.

Para as operações que sofrem incidência da substituição tributária do ICMS, deve ser criado um período
de apuração para o tributo ICMS ST. O sistema apura a substituição tributária em período de apuração
distinto do ICMS próprio.

Procedimento
1. Acessae os lançamentos de ajustes através do menu Lançamentos / Outros Débitos/Créditos.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite os lançamentos de ajuste.
4. Para acessar a apuração do ICMS vá ao menu Lançamentos / Períodos de Apuração.
5. Crie ou selecione um filtro.
6. Inclua, exclua ou edite o período de apuração.
7. Para encerrá-lo selecione o botão “Encerra Período Fiscal”.
8. Para reabri-lo selecione o botão “Abre Período Fiscal”.

CIAP
Para as empresas que controlam o crédito do ICMS sobre bens adquiridos para o ativo permanente –
CIAP, o sistema oferece o controle automático, sendo necessário parametrizar o início do controle pelo
sistema.

O coeficiente de creditamento (essa expressão está correta? Sim!­­­­­) que será aplicado sobre o valor do
ICMS, é calculado, também, com base na escrituração fiscal, sendo o valor das Saídas Tributadas calculado
através da parametrização do Processo. Isso é necessário pelo fato de existir legislações com instruções
de cálculos diferentes entre um Estado e outro.

Ele oferece, também, o lançamento automático do crédito apurado pelo menu Utilitário ou através de
lançamento de Outros Créditos, dependendo da exigência legal do Estado.

Caso a empresa controle o crédito de bens adquiridos antes do início da utilização do RM Liber, o usuário
deverá proceder à inserção desses bens no sistema pelo menu Lançamentos / Manutenção Lançamentos
Ativo Imobilizado.

Para o correto controle do crédito, é preciso seguir algumas regras na criação da natureza de operação que
será vinculada ao lançamento e na inserção do lançamento de compra de bens do ativo permanente.

No cadastro da natureza de operação deve ser vinculado um dos tipos de ICMS referente à compra de
ativo disponíveis. Já no lançamento fiscal é imprescindível informar a chapa do bem no item e,também o
valor do ICMS destacado no documento fiscal, pois esse valor servirá de base para cálculo do crédito.

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Para os clientes que possuem o RM Bonum, o cadastro do bem é feito por lá não sendo possível sua
inclusão/alteração pelo RM Liber. Para os clientes que não possuem a licença do RM Bonum, o cadastro é
feito pelo próprio RM Liber, pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Bens, onde os bens serão incluídos,
alterados ou excluídos.

Procedimento
1. Acesse o Processo do CIAP pelo menu Opções / Processos.
2. Após o encerramento do período execute a geração do CIAP para emissão dos relatórios pelo
menu Lançamentos / Períodos de Apuração. Utilize o botão “Calcula CIAP”.

Exercícios

1. Faça um lançamento de Outros Créditos, referente recebimento de Crédito.

2. Encerre o Período de Apuração do ICMS criado.

Anotações

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APURAÇÃO DE IPI
Escrituração Fiscal Apuração ICMS Apuração IPI

Apuração País Estado


Apuração INSS
ISSQN

Município Filial Apuração


Apuração IRRF Retenção
Contribuições
Clientes / Naturezas
Fornecedores Fiscais
Apuração
Apuração IRPJ
PIS / COFINS Produtos e
Tributos
Serviços

Integração
Apuração CSLL
Períodos de Apuração Contábil

Integração Financeira Rotinas Legais Livros Fiscais

Processo de Apuração de IPI


Ao final de um determinado período definido em lei as empresas devem apurar o valor do IPI que devem
recolher aos cofres públicos ou o valor do crédito que deverão transportar para o próximo período. O
objetivo do RM Liber é automatizar esse processo.

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é de competência do Governo Federal e incide sobre os
produtos industrializados nacionais e estrangeiros. É a União que legisla sobre sua periodicidade, Isenção,
redução de Alíquota, obrigações acessórias e etc..

No RM Liber, as diversas situações tributárias que conhecemos como Alíquota Zero, Suspensão, Não
Incidência, entre outras, são parametrizadas no cadastro das Naturezas de Operação vinculadas aos
lançamentos fiscais.

Sua apuração pode ser mensal ou decendial, dependendo do produto em questão

O sistema não trata a simultaneidade da apuração mensal e decendial para o IPI.


Fique
atento

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Sua apuração é semelhante à apuração do ICMS, levando em conta o sistema de compensação crédito /
débito. O débito é originário das saídas tributadas pelo IPI. O procedimento fiscal é a emissão e escrituração
da nota fiscal com o destaque do IPI no documento fiscal. Já o crédito é originário das entradas tributadas
pelo IPI. O procedimento fiscal é a escrituração da nota fiscal com o lançamento do crédito quando
admitido.

Serão considerados para o cálculo do imposto devido todos os lançamentos fiscais de entrada e saída que
não se encontram cancelados e nem estornados e os lançamentos de ajustes que devem ser inseridos
pelo menu Lançamentos / Outros Débitos/Créditos. A apuração é realizada, individualmente, por Filial,
através do encerramento do Período de Apuração criado.

A data de vencimento do período de apuração deve ser inserida pelo próprio usuário uma vez que essa
data é definida em função de cada produto.

O resultado da apuração do IPI é registrado no cadastro “Período de Apuração”. Ao final do período, após
realizar as conferências, o usuário deverá encerrar o período de apuração. Neste momento o sistema
calculará o valor devido ou o saldo credor a ser transportado para o período subseqüente. As guias devem
ser inseridas pelo usuário na pasta Guias do Período de Apuração para posterior integração ao sistema
financeiro.

Para encerrar o período de apuração todos os períodos anteriores devem estar encerrados. Só poderão
ser incluídos Lançamentos Fiscais e Lançamentos de ajuste da apuração do IPI se o período de apuração
para o IPI estiver cadastrado e com o status = “Aberto”. Se um determinado período de apuração está
encerrado, nenhuma operação que afeta esta apuração é permitida pelo sistema.

Procedimento
1. Acesse os lançamentos de ajustes através do menu Lançamentos / Outros Débitos/Créditos.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite os lançamentos de ajuste.
4. Para acessar a apuração do IPI vá ao menu Lançamentos / Períodos de Apuração.
5. Crie ou selecione um filtro.
6. Inclua, exclua ou edite o período de apuração.
7. Para encerrá-lo selecione o botão “Encerra Período Fiscal”.
8. Para reabri-lo selecione o botão “Abre Período Fiscal”.

Exercícios

1. Faça um lançamento de Outros Créditos, referente recebimento de Crédito.

2. Encerre o Período de Apuração do IPI criado.

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APURAÇÃO DE ISSQN
Escrituração Fiscal Apuração ICMS Apuração IPI

País Estado
Apuração ISSQN Apuração INSS

Município Filial Apuração


Apuração IRRF Retenção
Contribuições
Clientes / Naturezas
Fornecedores Fiscais
Apuração PIS /
Apuração IRPJ
COFINS
Produtos e
Tributos
Serviços

Integração
Apuração CSLL
Períodos de Apuração Contábil

Integração Financeira Rotinas Legais Livros Fiscais

Processo de Apuração de ISSQN


O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) é de competência dos municípios e do Distrito
Federal e incide sobre os serviços mencionados pela Lei Complementar 116/03. Cabe aos municípios
legislar sobre alíquotas, base de cálculo, isenções, prazos de pagamentos, obrigações acessórias entre
outros assuntos. Em regra geral, sua apuração é mensal.

Ao final do período de apuração definido por lei, o contribuinte do ISS deve apurar o imposto devido por
ele sobre as operações próprias e também os valores que foram retidos de fornecedores e recolher os
valores ao município. O objetivo do RM Liber é automatizar esse processo.

Por ser um tributo de âmbito municipal é importante que os cadastros de todos os participantes
envolvidos nas operações estejam com os dados do endereço corretamente preenchidos, principalmente
o município.

Para as empresas do ramo de construção civil, existe o Cadastro de Projetos, onde devem ser informados
todos os projetos da empresa, com endereço da obra, informações do cliente e, principalmente, no nosso
caso, a alíquota do ISS que incidirá naquele projeto.

Nesses casos, também é possível fazer controle de dedução de materiais e subempreiteiras no cálculo do
ISS, quando autorizado pela prefeitura.

Para exibição desse cadastro e controle das deduções é preciso habilitar os parâmetros equivalentes para a filial.
Fique
atento

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O tributo ISS deve ser inserido na pasta Outros Tributos do lançamento fiscal e, para correta apuração, são
imprescindíveis algumas informações:

l Tributo com a sigla “ISS”


l Tipo de Recolhimento
l Base de Cálculo, Alíquota e Valor do Imposto
l Município para qual o ISS é Devido.

Com relação ao Tipo de Recolhimento, estão disponíveis os seguintes tipos:

l Devido
l Retido na Fonte
l Retida na Fonte Deduzido
l Depósito Juízo
l ISS Isento.

O campo “ISS Devido Município Cliente” no anexo Dados Fiscais do Produto é de extrema importância para a correta
associação do município onde o ISS é devido pelo sistema, de forma automática.
Fique
atento

Sua utilização e influência na apuração do ISS seguirão o seguinte quadro:

Tipo de Recolhimento Responsável pelo Responsável pelo


pagamento - Saídas pagamento - Entradas
Devido Filial Fornecedor
Retido na Fonte Cliente Filial
Retido na Fonte Deduzido Cliente Filial
Depósito Juízo Filial -
ISS Isento - -

A apuração é realizada, individualmente, por Filial, através do encerramento do Período de Apuração


criado. Influenciam nessa apuração toda a escrituração fiscal e os lançamentos de ajustes que devem ser
inseridos pelo menu Lançamentos / Outros Débitos/Créditos.

O resultado da apuração do ISS é registrado no cadastro “Período de Apuração” que deverá ser cadastrado
através do menu Lançamento / Períodos de Apuração. Ao final do período, após realizar as conferências,
o usuário deverá encerrar o período de apuração. Neste momento o sistema calculará o valor devido ou o
saldo credor a ser transportado para o período subseqüente. O sistema totaliza as operações de entrada/
saída por alíquota e município onde o serviço é devido.

Para gerar as guias para pagamento do ISS, o usuário deverá acessar a aba “Outros Dados” e inserir a
data de vencimento do tributo. Após gerar as guias na aba “Guias” clicando no botão “Inserir guias ISS
automaticamente”. Como regra, as guias para pagamento são geradas agrupadas por município e alíquota.
Mas, existe nos parâmetros a possibilidade de gerar as guias por Nota Fiscal.

O usuário poderá abrir e encerrar novamente o período de apuração desde que os períodos subsequentes
não estejam encerrados. Para encerrar um período de apuração de um tributo, todos os períodos anteriores
devem estar encerrados. Somente poderão ser incluídos lançamentos fiscais e lançamentos de ajuste
da apuração do ISS se o período de apuração para o ISS estiver cadastrado e com o status “Aberto”. Se
um determinado período de apuração está encerrado, nenhuma operação que afeta esta apuração será
permitida pelo sistema.

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Procedimento
1. Acesse os lançamentos de ajustes através do menu Lançamentos / Outros Débitos/Créditos.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite os lançamentos de ajuste.
4. Para acessar a apuração do ISSQN vá ao menu Lançamentos / Períodos de Apuração.
5. Crie ou selecione um filtro.
6. Inclua, exclua ou edite o período de apuração.
7. Para encerrá-lo selecione o botão “Encerra Período Fiscal”.
8. Para reabri-lo selecione o botão “Abre Período Fiscal”.

Exercícios

1. Crie o Tributo ISS (atenção para a Sigla) do Tipo Variável, buscando a alíquota da Natureza.

2. Cadastre as seguintes naturezas:


1.949. Outras Operações
1.949.01. Prestação de Serviço  ISS Retido na Fonte – 2%

5.933. Prestação de Serviços


5.933.01. Prestação de Serviços  ISS Devido – 5% (Fiscal)

3. Cadastre os seguintes Serviços:


Código do Serviço: Livre, conforme definição de máscara.
Nome Fantasia: Conserto de hardware
Unidade de controle: HR – Hora

Código do Serviço: Livre, conforme definição de máscara.


Nome Fantasia: Outros serviços de informática
Unidade de controle: HR – Hora
Habilite o campo “ISS devido município cliente” no anexo Dados Fiscais do Produto.

4. Cadastre um Período de Apuração para o ISS.

5. Faça lançamentos com as naturezas criadas.

6. Encerre o Período de Apuração do ISS criado.

Anotações

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APURAÇÃO DE INSS
Escrituração Fiscal Apuração ICMS Apuração IPI

País Estado
Apuração ISSQN Apuração INSS

Município Filial Apuração


Apuração IRRF Retenção
Contribuições
Clientes / Naturezas
Fornecedores Fiscais
Apuração PIS /
Apuração IRPJ
COFINS
Produtos e
Tributos
Serviços

Integração
Apuração CSLL
Períodos de Apuração Contábil

Integração Financeira Rotinas Legais Livros Fiscais

Processo de Apuração de INSS


O recolhimento para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) é de competência da União e incide
sobre serviços contratados de autônomos e sobre a cessão de mão de obra ou empreitada nas prestações
de serviços por pessoas jurídicas. Sua periodicidade é mensal.

O objetivo do RM Liber é automatizar o processo de retenção e apuração desse tributo. Iremos estudar o
processo de apuração do INSS em dois subprocessos: Pessoa Física e Pessoa Jurídica.

Apuração Pessoa Física

Este processo deve ser utilizado para o cálculo do INSS que incide sobre serviços contratados de
autônomos.

Este processo somente está disponível no CORPORE RM para os usuários que possuem licença do RM Fluxus. O RM Fluxus
calcula o INSS incidente e gera um “Lançamento Financeiro” referente ao INSS a pagar, tanto a parte do empregado como
a parte do empregador. O RM Labore gerará as guias GPS agrupadas em função das regras determinadas pelo fisco e irá
Fique gerar as rotinas legais em meio magnético.
atento

Para que o sistema possa efetuar o cálculo do INSS deve ser cadastrada uma tabela contendo dados
necessários para este cálculo. Este cadastro é acessado no RM Fluxus através do menu Cadastros / Dados
fiscais / Tabela de cálculo de INSS / IRRF. Este cadastro não se encontra disponível no RM Liber.

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Durante o cadastro da tabela de cálculo devem ser observados os seguintes itens:

l O campo “Finalidade” da tabela deve ser INSS.


l Devem ser informadas as datas de início e final de vigência da tabela.
l Para cada faixa criada na tabela deve ser informado o limite superior para retenção.

Quando houver mudança na tabela de cálculo de INSS deverá ser criada uma nova tabela contendo os novos valores
informados pela previdência social, observando-se o fato de que o início de vigência da nova tabela deverá ser o dia
posterior ao final de vigência da tabela anterior.
Fique
atento

Para que o sistema possa efetuar o cálculo do INSS deve ser cadastrada uma tabela neste cadastro
contendo dados necessários para este cálculo. Este cadastro é acessado no RM Fluxus através do menu
Cadastros/ Dados fiscais/ Valores fixos. Este cadastro não se encontra disponível no RM Liber. Durante o
cadastro da tabela devem ser observados os seguintes itens:

l Limite do salário família;


l Valor do salário família abaixo do limite;
l Valor do salário família acima do limite;
l Valor do salário mínimo;
l Teto para pagamento do salário família.

Devem ser cadastrados tipos de documento para os documentos geradores de INSS. Estes tipos de
documentos devem ser classificados como “Gera INSS” ou “Gera IRRF e INSS” e devem ser usados apenas
para documentos que terão incidência do tributo. Ao definir que um tipo de documento terá a classificação
“Gera INSS” para toda inclusão de lançamento financeiro deste tipo e que possua tributo a recolher, o
sistema gerará um lançamento de INSS a recolher automaticamente assim que integrado ao RM Fluxus.

O sistema exige, na parametrização do processo de apuração deste tributo, um tipo de documento


para ser associado ao lançamento a pagar de INSS devido pelo empregado e o para ser associado ao
lançamento a pagar de INSS devido pelo empregado (Guia GPS). O usuário poderá cadastrar um único
tipo de documento e utilizá-lo para ambos os casos. O Tipo de Documento para estes casos deve ser
classificado como “sem classificação”.

Não é necessário o cadastro de um tributo do tipo INSS no RM Liber para este tributo, uma vez que este
não será destacado no lançamento fiscal e sim calculado pelo RM Fluxus e pago pelo RM Labore.

Apuração Pessoa Jurídica

Este processo deve ser utilizado para o cálculo do INSS que incide sobre serviços contratados com cessão
de mão-de-obra ou empreitada.

O valor destacado como retenção na nota fiscal, fatura ou recibo será compensado pelo estabelecimento
da contratada, quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de pagamento dos
segurados empregados e contribuintes individuais.

No cadastro de tributo deve ser cadastrado o Tributo INSS PJ. Este cadastro é acessado através do menu
Cadastros/ Tributos. No caso do INSS, a abrangência do Tributo é Federal, a periodicidade é mensal, o Tipo
“INSS” e incide sobre o serviço.

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No cadastro do tributo deve-se utilizar a opção de buscar a alíquota na tabela de “INSS/PJ – Fornecedor”. Escolhendo esta
opção, o usuário ao incluir um tributo no Lançamento Fiscal do Tipo INSS, o sistema buscará a alíquota definida na Tabela
INSS – PJ que está associada ao Fornecedor.
Fique
atento

Deve-se cadastrar todas as alíquotas e percentuais de dedução aplicáveis na retenção do INSS da Pessoa
Jurídica pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Obrigações Federais / INSS PJ e, posteriormente,
associar essa alíquota ao Cadastro do Cliente/Fornecedor.

O usuário ao incluir na pasta de “Outros Tributos” do lançamento o INSS e o “Cliente/ Fornecedor” for
pessoa Jurídica, o sistema verificará se a alíquota deve ser buscada do “INSS PJ - Fornecedor”. Se estiver
habilitado para buscar do fornecedor, o sistema identifica o código de receita do INSS associado a este
“Cliente/Fornecedor”, aplica o percentual de redução informado na tabela sobre a base de cálculo e depois
aplica a alíquota. Para o cálculo da base de cálculo do tributo também será considerado o percentual
informado na tabela de INSS PJ, exceto para os casos em que a base de cálculo é montada a partir de uma
expressão.

Devem ser cadastrados os períodos de apuração para o INSS PJ. Para este tributo, não será calculado o
saldo credor/ devedor do imposto. Neste cadastro serão registradas as guias GPS para o pagamento do
tributo. Ao final do período, após realizar as conferências, o usuário deverá encerrar o período de apuração
para evitar a inclusão de novos documentos fiscais com incidência deste tributo no período.

Para encerrar um período de apuração de um tributo todos os períodos anteriores devem estar encerrados.
Se um determinado período de apuração está encerrado, nenhuma operação que afeta esta apuração é
permitida pelo sistema.

Ao encerrar o Período de Apuração o sistema calculará o imposto devido no Período. Serão considerados
para o cálculo do imposto devido todos os Lançamentos Fiscais de Entrada, que não se encontram
cancelados e nem estornados. Os “Lançamentos Fiscais” deverão estar associados na pasta “Outros
Tributos”, com o “Tributo” do tipo INSS PJ. Será considerado o somatório do campo valor, pasta “Outros
Tributos” no cálculo do valor devido para o tributo.

Para que o RM Liber gere as guias GPS automaticamente o usuário deverá acessar o Cadastro de Períodos
de Apuração, pasta “Guias” e clicar no botão “Inserir GPS automaticamente”. A Guia será gerada a partir da
escrituração fiscal, agrupada por contratada x filial. O usuário poderá optar por gerar a GPS individualmente
por nota fiscal e também agrupada na Filial Matriz.

Para geração da GPS o sistema selecionará os lançamentos fiscais de entrada que não se encontram
cancelados ou estornados e que possuem o tributo INSS PJ informado na pasta Outros Tributos.

Procedimento
1. Acesse a apuração do INSS através do menu Lançamentos / Períodos de Apuração.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite o período de apuração.
4. Para encerrá-lo selecione o botão “Encerra Período Fiscal”.
5. Para reabri-lo selecione o botão “Abre Período Fiscal”.

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Exercícios

1. Crie o Tributo INSS do Tipo Variável, buscando a alíquota da INSS/PJ - Fornecedor.

2. Cadastre as seguintes naturezas:


1.949. Outras Operações
1.949.02. Prestação de Serviço c/ cessão de mão de obra  INSS (não fiscal) – Não informe alíquota
do INSS.

3. Crie uma alíquota para o INSS/PJ e associe ao Fornecedor F01001 (pasta Outros Dados do anexo
Defaults de Cliente/Fornecedor.

4. Cadastre um Período de Apuração para o INSS.

5. Faça lançamentos com a natureza criada.

6. Encerre o Período de Apuração do INSS criado.

Anotações

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APURAÇÃO DE IRRF
Escrituração Fiscal Apuração ICMS Apuração IPI

País Estado
Apuração ISSQN Apuração INSS

Município Filial Apuração


Apuração IRRF Retenção
Contribuições
Clientes / Naturezas
Fornecedores Fiscais
Apuração PIS /
Apuração IRPJ
COFINS
Produtos e
Tributos
Serviços

Integração
Apuração CSLL
Períodos de Apuração Contábil

Integração Financeira Rotinas Legais Livros Fiscais

Apuração de IRRF
O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) é uma antecipação do imposto sobre a renda devido pelas
pessoas físicas e jurídicas à União. Essa retenção é feita sobre a prestação de serviços tomados de
autônomos e de pessoa jurídicas e sua periodicidade, atualmente, é mensal.

O objetivo do RM Liber é automatizar o processo de retenção e apuração desse tributo. Iremos estudar o
processo de apuração do IRRF em dois subprocessos: Pessoa Física e Pessoa Jurídica.

Deverão ser cadastrados todos os códigos de receita utilizados pela empresa, suas alíquotas e sua aplicação
(Pessoa Física ou Jurídica) pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Obrigações Federais / Código de
Receitas. Anexo a este cadastro você informa as variações do código da receita com dois dígitos, definidos
pela Receita Federal e sua vigência. Após o cadastro, esses códigos podem ser vinculados ao Cliente/
Fornecedor, na pasta Dados Fiscais ou ao Serviço no anexo Dados Fiscais do Produto.

IRRF Pessoa Física

Este processo deve ser utilizado para o cálculo e pagamento do imposto de renda que incide sobre
serviços contratados a autônomos.

Este processo somente está disponível no CORPORE RM para os usuários que possuem licença do RM Fluxus.
Fique
atento

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Para que o sistema possa efetuar o cálculo do IRRF deve ser cadastrada a tabela de cálculo contendo as
faixas para desconto do IRRF, bem como as alíquotas e os valores de dedução correspondentes a cada
faixa cadastrada. Este cadastro não se encontra disponível no RM Liber.

Durante o cadastro da tabela de cálculo devem ser observados os seguintes itens:

l O campo “Finalidade” da tabela deve ser IRRF;


l Devem ser informadas as datas de início e final de vigência da tabela;
l Para cada faixa criada na tabela devem ser informados o percentual de desconto, o limite superior e
l O valor a deduzir no cálculo do IRRF;
l O limite superior da última faixa deve ser 999999999,00.

Quando houver mudança na tabela de cálculo de IRRF deverá ser criada uma nova tabela contendo os
novos valores informados pela Receita Federal, observando-se o fato de que o início de vigência da nova
tabela deverá ser um dia posterior ao final de vigência da tabela anterior.

Para que o sistema possa efetuar o cálculo do IRRF devem ser cadastrados os valores que podem ser
deduzidos deste cálculo e sua vigência. Um exemplo de utilização desta tabela é o valor permitido para
dedução do valor devido de IRRF por dependente. Este cadastro não se encontra disponível no RM Liber.

Durante o cadastro dos valores fixos devem ser observados os seguintes itens:

l O campo “Finalidade” do valor;


l Devem ser informadas as datas de início e final de vigência do valor.

Quando houver mudança dos valores fixos que afetam o cálculo de IRRF deverá ser criada uma nova
entrada na tabela contendo os novos valores informados pela Receita Federal, observando-se o fato
de que o início de vigência da nova tabela deverá ser um dia posterior ao final de vigência da tabela
anterior.

Devem ser cadastrados tipos de documento para os documentos geradores de IRRF. Estes tipos de
documentos devem ser classificados como “Gera IRRF” ou “Gera IRRF e INSS” e devem ser usados apenas
para documentos que terão incidência do imposto.

Ao definir que um tipo de documento tem a classificação “Gera IRRF”, para toda inclusão de lançamento
financeiro deste tipo e que possua imposto a recolher, o sistema gerará um lançamento de IRRF a recolher
automaticamente de acordo com a “Tabela Progressiva Mensal de IRRF”.

É necessário que seja cadastrado também um Tipo de Documento para ser utilizado pelo lançamento de
IRRF a recolher. Este tipo de documento deve ser definido como “Sem Classificação”.

No cadastro de tributo deve ser cadastrado o Tributo IRRF. No caso do IRRF a abrangência do tributo é
Federal, a periodicidade é mensal e o Tipo deverá ser igual a “IRRF” e incide sobre os pagamentos efetuados
para a pessoa física.

Devem ser cadastrados os períodos de apuração para o IRRF. Para este tributo, não será calculado o saldo
credor/devedor, uma vez que o valor devido será calculado no momento da geração do lançamento
financeiro com incidência do tributo. Neste cadastro serão registradas as Guias DARF para o pagamento
do tributo.

Todos os direitos reservados. RM Liber 31


O valor do IRRF será calculado com base na tabela progressiva. Para realizar esse cálculo o sistema agrupa
todos os lançamentos geradores de IR para o mesmo fornecedor no mesmo mês, utilizando a soma dos
valores base de IRRF desses lançamentos e aplicando a tabela. Do valor encontrado, será descontado o
valor total de IR já recolhido no período (mês).

No momento da inclusão do lançamento gerador de IRRF se a database for Emissão, Vencimento ou


Contab. Inclusão, o sistema poderá incluir automaticamente um lançamento de IRRF a recolher. O valor
do lançamento de IR é o mesmo calculado no campo “Valor IRRF” do lançamento gerador. A data de
vencimento é calculada conforme determinação da legislação.

Caso a database seja Baixa, o lançamento não será gerado no momento da inclusão, mas no momento
da baixa do lançamento gerador. As datas de vencimento apresentadas são as datas limites para o
recolhimento do IRRF junto a Receita Federal do Brasil, conforme a lei informada.

Como a base de cálculo é cumulativa dentro do mês, para se cancelar um lançamento gerador de IR é
necessário antes cancelar os registros incluídos recentemente.

Exemplo:
Ao incluir um lançamento a pagar de R$2.000,00 relativo a um serviço contratado a um autônomo, será
gerado automaticamente um lançamento de IR de R$111,43. Se no mesmo período de apuração for
gerado outro lançamento de R$1.000,00, será gerado um lançamento de IR de R$210,99. Para se cancelar
o lançamento de R$1.000,00 será necessário cancelar primeiro o de R$2.000,00, pois ele influenciou
diretamente no valor da base de cálculo para a geração do IR do segundo lançamento.

Caso a coligada possua licença para o RM Liber, os lançamentos de IR pessoa física não podem ser
faturados através do RM Fluxus. Este processo deve ser realizado através da geração de guias DARF pelo
RM Liber. Esse procedimento se faz necessário para a correta geração da DCTF e DIRF. Pelo mesmo motivo
os lançamentos de IR não podem ser baixados, já que na geração das guias são gerados vencimentos de
fatura, onde a baixa deve ser realizada. Esta regra é válida para os lançamentos de IR gerados por RM Liber,
RM Nucleus ou RM Labore.

Se um lançamento já existente que não gerou IRRF tiver o tipo de documento alterado para gerador de
IR o sistema não calculará o imposto nesse momento, pois esse cálculo só é executado na inclusão (se a
data base for Emissão, Vencimento ou Contab.Inclusão). Entretanto, este lançamento será considerado
para efeito do cálculo do IR de um próximo lançamento gerador de IRRF que vier a ser incluído dentro do
mesmo período (mês) para o mesmo fornecedor.

Não é necessário encerrar o período de apuração do IRRF para gerar a Guia DARF. Isto porque o usuário
poderá gerar a guia a qualquer momento. Porém, após realizar as conferências o usuário deverá encerrar
o período de apuração para evitar a inclusão de novos documentos fiscais com incidência deste tributo
no período.

Para encerrar um período de apuração de um tributo, todos os períodos anteriores devem estar encerrados.
Se um determinado período de apuração está encerrado, nenhuma operação que afeta esta apuração é
permitida pelo sistema. O usuário poderá abrir e encerrar novamente o período de apuração desde que
os períodos subseqüentes não estejam encerrados.

A guia DARF da pessoa física será gerada automaticamente pelo RM Liber. Para gerar a guia DARF o
usuário deverá acessar o cadastro de períodos de apuração, pasta “Guias” e selecionar a opção “Inserir
DARF automaticamente”.

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A Guia será gerada a partir dos lançamentos financeiros classificados como IRRF a pagar, agrupada por
código de receita na filial matriz. O usuário pode optar gerar a guia DARF por código de receita, beneficiário,
por filial ou uma combinação dessas opções.

Para cada grupo de lançamentos pertencentes a uma guia DARF, será gerado um vencimento de fatura no
sistema financeiro. Ao baixar, no sistema financeiro, o vencimento de fatura fora do prazo será calculado
multa e juros e esses valores serão registrados no RM Liber no registro da DARF correspondente para
serem informados futuramente na DCTF.

IRRF Pessoa Jurídica



Este processo deve ser utilizado para o cálculo do IRRF que incide sobre prestados por pessoa jurídica a
outra pessoa jurídica.

Para a apuração do imposto retido na fonte de serviços prestados por pessoa jurídica, sugerimos seu
destaque no lançamento fiscal, na pasta Outros Tributos. Isso para evitar possíveis divergências entre o
valor calculado e o valor destacado na Nota Fiscal. O tributo pode ser inserido na Natureza de Operação
para automatizar sua inserção durante a inclusão do lançamento fiscal ou inserido manualmente pelo
usuário.

No caso do IRRFPJ inserido no lançamento fiscal o sistema abre o campo Tipo de Recolhimento no
tributo para tratar o caso de destaque do imposto sem a retenção (propaganda e publicidade). Para esses
casos, tanto o prestador como o tomador devem informar o tributo em suas respectivas DIRF’s. Porém, a
responsabilidade do pagamento é do prestador.

Devem ser cadastrados os períodos de apuração para o IRRF PJ. Uma vez lançados todos os documentos
fiscais com a incidência do IRRFPJ o usuário pode realizar a apuração do tributo. O usuário deve selecionar
o período que deseja apurar e selecionar a opção “Encerra Período”. O sistema apurará o tributo gerando
um saldo devedor para ele ou um saldo credor para o período seguinte.

Para encerrar um período de apuração de um tributo todos os períodos anteriores devem estar encerrados.
Se um determinado período de apuração está encerrado nenhuma operação que afeta esta apuração é
permitida pelo sistema. O usuário poderá abrir e encerrar novamente o período de apuração desde que
os períodos subsequentes não estejam encerrados.

Ao encerrar o “Período de Apuração” o sistema calculará o imposto devido no período. Serão considerados
para o cálculo do imposto devido todos os lançamentos fiscais de entrada que não se encontram
cancelados e nem estornados. Os lançamentos fiscais deverão estar associados na pasta “Outros Tributos”
com o “Tributo” do tipo IRRF PJ. Será considerado o somatório do campo valor, pasta “Outros Tributos” no
cálculo do valor devido para o imposto.

A geração das guias DARF’s das retenções é feita pelo sistema de forma automática, bastando o usuário
iniciar o processo no Período de Apuração. Para isso, edite o Período de Apuração, acesse a pasta Guias e
clique no botão “Inserir DARF automaticamente”. O usuário pode ainda gerar todas as guias de uma vez
ou escolher qual código de receita ele deseja gerar. Após esse processo as guias devem ser integradas ao
sistema financeiro para pagamento. (Veremos mais tarde ao estudarmos o processo de integração com
o módulo financeiro.)

As guias são geradas agrupadas por código de receita na Filial Matriz. Entretanto, o usuário poderá optar
por gerá-las por filial, beneficiário, documento fiscal ou uma combinação.

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Procedimento
1. Acesse a apuração do IRRF através do menu Lançamentos / Períodos de Apuração.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite o período de apuração.
4. Para encerrá-lo selecione o botão “Encerra Período Fiscal”.
5. Para reabri-lo selecione o botão “Abre Período Fiscal”.

Exercícios

1. Crie os Tributos IRRF e IRRFPJ do Tipo Variável, buscando a alíquota do Código de Receita.

2. Cadastre dois códigos de receita: um para pessoa física e uma para pessoa jurídica e associe aos
Fornecedores.

3. Cadastre as seguintes naturezas:


1.949.03. Prestação de Serviço c/ retenção de IR  IRRFPJ (não fiscal) – Não informe alíquota do
IRRFPJ.

4. Cadastre um Período de Apuração para o IRRFPJ.

5. Faça lançamentos com os cadastros criados.

6. Encerre o Período de Apuração do IRRFPJ criado e gere as guias DARFs.

Observação:
Faremos a integração das guias com o financeiro quando estudarmos o processo de integração
financeira.

Anotações

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APURAÇÃO RETENÇÃO CONTRIBUIÇÕES

Escrituração Fiscal Apuração ICMS Apuração IPI

Apuração País Estado


Apuração INSS
ISSQN

Município Filial Apuração


Apuração IRRF Retenção
Contribuições
Clientes / Naturezas
Fornecedores Fiscais
Apuração PIS /
Apuração IRPJ
COFINS
Produtos e
Tributos
Serviços

Integração
Apuração CSLL
Períodos de Apuração Contábil

Integração Financeira Rotinas Legais Livros Fiscais

Processo de apuração das contribuições sociais retidas na fonte


A retenção das contribuições sociais (PIS, COFINS e CSLL) ocorre sobre o fornecimento de bens ou
prestação de serviços em geral, inclusive obras, pelo órgão da administração direta, autarquias e fundações
da administração pública do DF dos estados e dos Municípios.

Ao final do período definido em lei, as empresas devem apurar e recolher os valores retidos de terceiros
aos cofres públicos.

O objetivo do RM Liber é automatizar o processo de retenção e apuração desse tributo.

No cadastro de “Tributo” deverão ser cadastrados os tributos referentes às retenções das contribuições
sociais. No RM Liber existem quatro tipos de tributos referentes às retenções das contribuições: CSLL-RF,
COFINS-RF, PIS-RF e Contribuição Social-RF. Devem ser criados tributos para os tipos acima na tabela de
tributos, observando o correto preenchimento do campo código de receita. O usuário deverá utilizar o
tipo Contribuição Social-RF para os casos de retenção das contribuições agrupadas sob o mesmo código
de receita.

No caso das contribuições a abrangência do tributo é Federal, a periodicidade é quinzenal e o Tipo =


“CSLL-RF” ou “COFINS-RF” ou “PIS-RF” ou “Contribuição Social-RF”.

Esses tributos devem ser associados aos clientes/fornecedores dos quais a empresa deve efetuar a
retenção.

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Quando a empresa tiver que reter todos os três tributos de determinado fornecedor, ela deverá informar
um único tributo no default de tributos do fornecedor, do tipo de tributo Contribuição Social RF, com o
respectivo código de receita. A alíquota do imposto deverá ser 4,65%.

Quando a empresa tiver que reter um ou dois tributos de um determinado fornecedor, ela deverá
informar os respectivos tributos com as alíquotas correspondentes (CSLL = 1%, COFINS = 3%, PIS = 0,65)
neste cadastro. Neste caso, cada tributo tem um código de receita específico, sendo pago em guias DARF
separadas.

Devem ser cadastrados os períodos de apuração para as retenções das contribuições. Para estes tributos
não será calculado o saldo credor/ devedor do tributo, uma vez que o valor devido foi calculado no
momento da baixa do lançamento financeiro referente às notas fiscais de serviço. Neste cadastro serão
registradas as guias DARF para o pagamento do imposto. Ao final do período, após realizar as conferências,
o usuário deverá encerrar o período de apuração.

Para encerrar um período de apuração de um tributo todos os períodos anteriores devem estar encerrados.
Se um determinado período de apuração está encerrado, nenhuma operação que afeta esta apuração é
permitida pelo sistema. O usuário poderá abrir e encerrar novamente o período de apuração desde que
os períodos subsequentes não estejam encerrados.

As retenções das contribuições sociais são pagas através da guia DARF. A guia DARF das retenções será
gerada automaticamente pelo RM Liber. Para gerá-la o usuário deverá acessar o Cadastro de Períodos de
Apuração, pasta “Guias” e selecionar a opção “Inserir DARF automaticamente”.

A Guia será gerada a partir dos lançamentos financeiros que possuem a classificação do tributo em questão.
O sistema irá gerar quantas guias quanto forem às variações de código de receita. Para cada grupo de
lançamentos pertencentes a uma guia DARF será gerado um vencimento de fatura no sistema financeiro.
Se o pagamento for feito em atraso é realizado o cálculo de juros e multa conforme parametrização
realizada no sistema financeiro. Esses valores são atualizados na guia DARF correspondente para serem
informados futuramente na DCTF.

As guias são geradas na filial matriz agrupadas pelo código de receita. O usuário possui ainda a opção de
gerá-las por filial ou por lançamento.

Sendo o fato gerador da retenção das contribuições sociais o pagamento, a retenção é feita pelo aplicativo RM Liber.
Porém, caso o cliente não possua a licença do RM Fluxus ele poderá apurar o tributo informando-o na pasta Outros Tributos
do lançamento fiscal. Entretanto, essa opção não oferece os recursos que o RM Fluxus oferece como a cumulatividade
Fique dentro do período de apuração e o controle dos R$ 5.000,00 mínimos para retenção.
atento

Procedimento
1. Acesse a apuração das Contribuições Sociais através do menu Lançamentos / Períodos de
Apuração.
2. Crie ou selecione um filtro.
3. Inclua, exclua ou edite o período de apuração.
4. Para encerrá-lo selecione o botão “Encerra Período Fiscal”.
5. Para reabri-lo selecione o botão “Abre Período Fiscal”.

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Exercícios

1. Crie os tributos PIS-RF, COFINS-RF, CSLL-RF e CSRF com seus respectivos tipos, periodicidade e
abrangência.

2. Associe um ou mais tributos a um Fornecedor, Anexo Tributos Defaults de Fornecedor.

3. Crie um período de apuração para cada um deles.

4. Encerre o período e gere as guias.

Observação:
Para que alguma guia seja gerada é preciso ter lançamentos financeiros com incidência desses
tributos baixados no RM Fluxus.

Anotações

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APURAÇÃO PIS E COFINS

Escrituração Fiscal Apuração ICMS Apuração IPI

País Estado
Apuração ISSQN Apuração INSS

Município Filial Apuração


Apuração IRRF Retenção
Contribuições
Clientes /
Naturezas Fiscais
Fornecedores
Apuração PIS /
Apuração IRPJ
COFINS
Produtos e
Tributos
Serviços

Integração
Apuração CSLL
Períodos de Apuração Contábil

Integração Financeira Rotinas Legais Livros Fiscais

Processo de apuração do PIS e COFINS


O PIS/ PASEP - Programa de Integração Social e a COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade
Social, apesar de serem duas contribuições federais com destinações diferente, ambas incidem sobre
o faturamento. Sendo a União a responsável por legislar sua incidência, suspensão, isenção, alíquotas,
periodicidade, obrigações acessórias, entre outros.

Ao final do período definido as empresas devem apurar e recolher as contribuições aos cofres públicos. O
objetivo do RM Liber é automatizar esse processo.

Esse processo está disponível apenas para os clientes que possuem a licença do RM Saldus.
Fique
atento

A apuração do PIS e da COFINS é realizada com base na movimentação das contas contábeis do RM Saldus.
É preciso criar os eventos tributários através do menu Cadastros / Contabilidade / Regras Tributárias/
Eventos Tributários.

Para que as regras de apuração do PIS/ COFINS sejam definidas, o plano de contas deve estar estruturado
obedecendo às exigências da legislação relacionada a estes tributos.

Uma vez definida a regra de apuração do tributo, deverá ser definido o período em que esta regra estará
em vigor. Isto porque podem ocorrer situações em que existam regras diferentes para períodos diferentes
em casos de alteração de legislação. O cadastro da vigência é feita pelo menu Cadastros / Contabilidade
/ Regras Tributárias / Vigência Eventos Tributários.

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O período de apuração deve ser criado de acordo com a periodicidade informada no cadastro do Tributo.
Ao final do período, após realizar as conferências, o usuário deverá encerrar o período de apuração
escolhendo a opção “Encerrar Período” disponível na “visão” do cadastro de “Período de Apuração”.

O sistema buscará o “Evento Tributário” informado no cadastro de “Vigências dos Eventos Tributários”,
verificará em qual vigência o período está associado levando em consideração o “Tributo”, a “Data Inicial”
e a “Data Final” do período.

O sistema considerará para efeito do cálculo apenas “Lançamentos Contábeis” já integrados ao lote zero
do RM Saldus.

Será calculado o saldo do imposto considerando o saldo do tributo no período anterior, a alíquota do
imposto informada na pasta “Detalhes de Apuração” do cadastro de período e a regra tributária definida
no “Evento Tributário”. O saldo devedor/credor será gravado no campo específico do cadastro de período
de apuração.

Na pasta Guias do cadastro de “Período de Apuração” o usuário deverá selecionar o botão de geração
automática da Guia “Inserir Darf Automaticamente”. Selecionando esta opção o sistema verificará se a
apuração gerou um saldo devedor para o tributo. Em caso positivo, gerará a guia relacionada.

O usuário poderá abrir e encerrar novamente o período de apuração desde que os períodos subseqüentes
não estejam encerrados. Para encerrar um período de apuração de um tributo todos os períodos anteriores
devem estar encerrados. Se um determinado período de apuração está encerrado nenhuma operação
que afeta esta apuração é permitida pelo sistema.

Apuração de PIS e COFINS por Centro de Custo e Diferimento de Pagamentos


É possível realizar a apuração destes tributos por centro de custo e ainda optar por diferir o pagamento
dos tributos. Habilitando esta opção a apuração destes tributos passará a ser feita com base nas baixas
dos lançamentos financeiros gerados pelo Sistema de Gestão de Estoque e Faturamento. O usuário irá
definir no momento da inclusão do evento tributário quais centros de custo terão o pagamento do
tributo diferido.

Em ambos os casos a DARF, para o pagamento dos tributos, será gerada por centro de custo. O usuário
poderá gerar para todos ou selecionar para os quais que ele deseja. Não será gerada DARF mais de uma
vez para o mesmo centro de custo dentro do mesmo período. Caso haja mudança no valor do tributo para
algum centro de custo que já tenha DARF gerada o usuário deverá excluir, encerrar o período novamente
e gerar novo registro.

Caso haja alteração no valor dos tributos por cancelamento de baixa ou mesmo alteração no valor de
uma nota fiscal, por exemplo, o usuário deverá reabrir o período, fazer todas as alterações necessárias
referente à contabilização e geração de informações financeiras, encerrar o período de apuração e gerar
as guias novamente.

O sistema continuará a apurar o valor devido para o tributo através da regra definida no evento tributário,
porém, ele armazenará os dados dessa apuração. Em seguida zera o valor do tributo devido, considerando
que nenhuma receita foi recebida, ou seja, diferi a totalidade do tributo devido.

Em seguida ele realiza os valores. Para os títulos emitidos e baixados no mês da apuração o sistema realizará
o valor do tributo relacionado, ou seja, somar o valor. A diferença entre o total devido e o realizado é o
diferido no mês.

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Para os títulos emitidos em meses anteriores e baixados no mês da apuração o sistema realizará o valor
do tributo relacionado, ou seja, adicionar o valor.

Nos dois casos o valor a somar será calculado da seguinte forma:

1. Calcula-se o percentual que o valor original do título pago representa em relação à receita total do
mês em que foi emitido. O percentual do título em relação à receita total é feito com base no valor
baixado para que sejam tratadas baixas parciais.

2. Aplica-se o percentual obtido no cálculo anterior sobre o valor do tributo devido no mês de emissão
do título.

3. O resultado do cálculo anterior será o valor a pagar do tributo. O valor a diferir será a diferença entre
o valor apurado e o valor a pagar.

Uma vez baixado o título e encerrado o período de apuração do tributo, a baixa não poderá ser estornada.
A baixa só poderá ser estornada se o período de apuração do tributo estiver aberto.

Para os títulos relacionados ao faturamento de serviços com incidência do PIS/COFINS o usuário não
deverá utilizar rateios por centro de custo. Os lançamentos financeiros devem estar associados com
apenas um centro de custo. Se o lançamento estiver associado com vários centros de custo, o sistema
considerará este lançamento na apuração de todos os centros de custo, o que irá gerar inconsistências no
cálculo do tributo devido.

Apuração do PIS e COFINS na importação


O PIS e a COFINS incidem também na importação de produtos estrangeiros ou serviços do exterior, ou
seja, o PIS/ PASEP – Importação e a COFINS – Importação. Para o sistema trata-se de outros tributos com
fatos geradores, base de cálculo e contribuintes diferentes dos anteriores.

Os tributos devem ser cadastro no menu Cadastros / Tributos com a alíquota fixa, a abrangência federal, a
periodicidade mensal e os tipos PIS Importação e COFINS Importação. Esses tributos devem ser inseridos na
pasta Outros Tributos do lançamento fiscal. Na pasta Exterior deve ser informada a Data do Desembaraço
que será utilizada na geração da guia de pagamento do tributo.

Ao final do período, após realizar as conferências, o usuário deverá encerrar o período de apuração. Ao
encerrar o período o sistema não calcula o saldo devedor. Isto porque o tributo é pago ao se registrar cada
nota fiscal de importação O saldo devedor será a soma das guias DARF pagas.

Se um determinado período de apuração está encerrado, nenhuma operação que afeta esta apuração é
permitida pelo sistema. Para encerrar um período de apuração de um tributo todos os períodos anteriores
devem estar encerrados.

Para este tributo não é necessário encerrar o período de apuração para gerar a guia DARF, visto que é gerada uma guia
para cada nota fiscal de importação.
Fique
atento

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Na pasta Guias deverão ser geradas as guias DARF referentes ao pagamento do PIS/ COFINS importação.
Nesta pasta o usuário deverá selecionar o botão “Inserir DARF automaticamente”. Fazendo isto, o sistema
irá gerar uma guia DARF para cada Nota Fiscal de Importação com destaque destes tributos. As notas
fiscais serão selecionadas a partir da data de desembaraço.

Procedimentos
1. Acesse o cadastro de Evento Tributário através do menu Cadastros / Contabilidade / Regras
Tributárias / Eventos Tributários.
2. Crie, exclua ou edite o evento tributário.
3. Para visualizar a estrutura do evento, utilize o botão “Visualizar estrutura evento tributário”.
4. Para visualizar a apuração do evento em determinado período, utilize o botão “Simulação”.
5. Para acessar o cadastro de vigência do Evento Tributário acesse Cadastros / Contabilidade / 6.
Regras Tributárias / Vigência Eventos Tributários.
7. Crie/selecione e execute o filtro.
8. Crie, exclua ou edite as vigências.
9. Para acessar a apuração do PIS e da COFINS vá ao menu Lançamentos / Períodos de
Apuração.
10. Crie ou selecione um filtro.
12. Inclua, exclua ou edite o período de apuração.
13. Para encerrá-lo selecione o botão “Encerra Período Fiscal”.
14. Para reabri-lo selecione o botão “Abre Período Fiscal”.

Exercícios

1. Crie os tributos PIS, COFINS, PIS Importação e COFINS Importação com seus respectivos tipos,
periodicidade e abrangência.

2. Crie eventos tributários para a apuração do PIS e COFINS no regime Cumulativo.

3. Crie vigências para os eventos tributários.

4. Crie um período de apuração para cada um deles.

5. Faça simulações e visualize as estruturas.

6. Encerre o período e gere as guias.

Observação:
Para que a correta apuração desses tributos é preciso ter contas contábeis cadastradas e lançamentos
contábeis integrados ao lote zero do RM Saldus.

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APURAÇÃO IRPJ
Escrituração Fiscal Apuração ICMS Apuração IPI

País Estado
Apuração ISSQN Apuração INSS

Município Filial Apuração


Apuração IRRF Retenção
Contribuições
Clientes / Naturezas
Fornecedores Fiscais
Apuração PIS /
Apuração IRPJ
COFINS
Produtos e
Tributos
Serviços

Integração
Apuração CSLL
Períodos de Apuração Contábil

Integração Financeira Rotinas Legais Livros Fiscais

Processo de Apuração do IRPJ


O Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) é uma obrigação tributária principal devida pelas empresas
em geral, nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99) que incide
diretamente sobre a renda ou provento de qualquer natureza.

A Constituição Federal dá a competência à União para legislar sobre esse tributo, sua periodicidade,
isenções, pagamentos, obrigações acessórias, alíquotas, etc.

Ao final desse período definido em lei, as empresas apuram seus lucros e prejuízos, adições, exclusões e
compensações para determinar o valor do imposto a pagar aos cofres públicos. O objetivo do RM Liber é
automatizar esse processo.

No cadastro de Tributos deve ser inserido o tributo IRPJ com o Tipo “IRPJ”, abrangência Federal e a
periodicidade de acordo com a forma de cálculo do lucro adotado pela empresa. Na pasta Outros Dados
serão apresentados campos específicos da apuração do IRPJ, como Alíquota Adicional, Valor da Parcela
Isenta, entre outros.

Estão disponíveis no sistema as formas de apuração: Lucro Real, Presumido ou Estimado. O Lucro arbitrado
não se encontra disponível no sistema.

Para a apuração deste tributo pelo RM Liber é necessário que a empresa possua licença do RM Saldus.
Fique
atento

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Evento Tributário
A apuração do IRPJ é realizada com base na movimentação das contas contábeis do RM Saldus. É preciso
criar os eventos tributários através do menu Cadastros / Contabilidade / Regras Tributárias / Eventos
Tributários definindo as regras para a apuração do IRPJ. Para que essas regras sejam definidas, o plano de
contas deve estar estruturado obedecendo às exigências da legislação relacionada a este tributo.

O usuário poderá escolher definir a regra para cada filial. Mas a apuração irá considerar uma consolidação
das regras definidas em cada filial. Fazendo isso, a seleção de contas contábeis deverá ser feita filial a
filial.

O campo “Cálculo Acumulativo” deve ser marcado para os regimes que devem considerar a movimentação
contábil desde janeiro. O cálculo da movimentação da conta levará em consideração a movimentação
desde 01/01 até a data final do período que está se apurando. Esta regra se aplica à apuração do Lucro
Real Anual.

Não é permitido alterar os campos “Cálculo Acumulativo”, “Tributo” e “Forma de Tributação” se o “Evento
Tributário” está vinculado a uma vigência que possui Períodos de Apuração “Encerrados” associados.

No caso da forma de apuração ser Lucro Real Anual, será necessário cadastrar uma regra tributária
para “Estimativa” e outra regra de apuração para o “Lucro Real”. A regra referente a apuração estimada
normalmente é utilizado de janeiro a novembro e a referente ao lucro real é utilizada obrigatoriamente
em dezembro.

Vigência do Evento Tributário


Uma vez definida a regra de apuração do tributo, deverá ser definido o período em que esta regra estará
em vigor. Isto porque podem ocorrer situações em que existam regras diferentes para períodos diferentes,
em casos de alteração de legislação ou opção da empresa. O cadastro da vigência é feita pelo menu
Cadastros / Contabilidade / Regras Tributárias / Vigência Eventos Tributários.

Neste cadastro o usuário deverá informar o evento tributário e a “Data Inicial” e “Data Final” para a regra
determinando o período em que ela será utilizada. Isso para atender as diferentes formas de apuração
disponíveis no sistema: Lucro Real Trimestral, Lucro Real Anual, Lucro Presumido ou Estimado.

No caso do lucro real anual o contribuinte pode realizar antecipações através do regime estimativo. Com
isso, o contribuinte terá que cadastrar ao longo do ano várias vigências em função desta variação. Se em
janeiro e fevereiro utilizar lucro real, então cadastra uma única vigência e associa ao “Evento Tributário”.
Se em março utilizar lucro estimado, cadastra-se uma nova vigência e associa o evento do tipo lucro
estimado. E assim sucessivamente.

Não é permitido cadastrar vigências para o mesmo tributo com intervalo de datas dentro de outro já
existente, mesmo que o evento seja diferente. Não é permitido alterar o “Evento Tributário” associado
à vigência, se existir “Período de Apuração” encerrado dentro do intervalo de datas da vigência. A “Data
Inicial” e “Data Final” da vigência podem ser alteradas desde que não passe a excluir um “Período de
Apuração” já encerrado vinculado à vigência.

Compensação do prejuízo fiscal


Controle dos prejuízos a compensar
O RM Liber controla a compensação do prejuízo fiscal, disponível para as formas de apuração do Lucro
Real Trimestral e Anual.

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O prejuízo identificado no trimestre ou no final do ano será incluído automaticamente pelo sistema no
cadastro de prejuízo, com a separação entre prejuízo Operacional e Não Operacional. O prejuízo lançado
no mês de março só estará disponível para compensação a partir de abril.

No caso da Apuração Trimestral, não acontecem antecipações mensais. No Final do Trimestre, apurado
o resultado e identificado “Lucro”, o contribuinte poderá compensar prejuízos apurados em períodos
anteriores.

No caso da Apuração Anual, como acontecem antecipações mensais, o contribuinte poderá compensar
os prejuízos nos meses em que acontecem antecipações, cuja forma de apuração é o Lucro Real.

Para as antecipações baseadas em apuração mensal estimada, prejuízos não são compensados. Em
dezembro, é realizado o ajuste anual. Se identificado “Lucro”, as compensações poderão ser consideradas,
desde que sejam igual ou inferior a 30% do Lucro. Se for identificado Prejuízo, este será compensado nos
períodos seguintes.

Para incluir os prejuízos automaticamente, o sistema verifica a periodicidade do tributo. Se for trimestral
e ocorrer prejuízos nos meses 3, 6, 9, ou 12, os respectivos valores serão inseridos no cadastro. Para as
demais periodicidades o Prejuízo será inserido automaticamente no mês de dezembro. Isso se ocorrer
prejuízo neste mês.

Para cada mês / ano / coligada / origem / tipo de prejuízo só pode ser lançado um único valor de Prejuízo.
Uma vez que já foram lançadas compensações, o sistema só permitirá excluir, alterar e incluir prejuízos,
se não encontrar compensações posteriores ao período do prejuízo. Isso para garantir a consistência do
saldo disponível a compensar.

Controle dos prejuízos compensados na apuração do IRPJ


O contribuinte só poderá compensar o prejuízo em até 30 % do (Lucro Líquido + Adições – Exclusões).
No cadastro de “Tributo” o usuário irá informar o percentual de compensação do prejuízo. O valor deste
campo será transferido para o cadastro de “Período de Apuração” do IRPJ.

O usuário deverá lançar manualmente o mês e o valor a compensar de cada tipo de prejuízo neste mês.
Estes valores serão utilizados pelo sistema no momento da apuração do tributo. Para incluir/ alterar e
excluir compensações, não pode existir compensações posteriores. Só podem ser alteradas / incluídas e
excluídas se o período de apuração do IRPJ correspondente não estiver “Encerrado”.

O valor a compensar deverá estar disponível. Caso contrário o sistema não permite a gravação da
compensação. As compensações lançadas em um mês serão gravadas no campo Valor da Compensação
no cadastro de Período de Apuração.

O sistema irá consistir se a compensação lançada está dentro do percentual limite informado no Período
de Apuração que se está apurando. Identificando inconsistências no cálculo do IRPJ, o Período de Apuração
não será Encerrado.

O Período de Apuração do IRPJ só poderá ser reaberto, se não existirem compensações lançadas em
Períodos Posteriores. Isso porque o novo Encerramento do Período pode alterar o Saldo disponível a
compensar.

Ao abrir e encerrar um período com utilização de prejuízo, o sistema irá apagar o registro de prejuízo
do Cadastro de Prejuízo, e incluí-lo com os novos valores. A consistência do Saldo a Compensar será
garantida.

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O sistema disponibiliza pelo menu Utilitários / Obrigações Federais / Prejuízo Fiscal, a opção de calcular o
saldo disponível para compensação. De acordo com o tipo do tributo e do tipo do prejuízo (“operacional”
ou “não operacional”) é feito o cálculo do saldo das compensações já existentes no período informado. O
cálculo é feito da através da operação: [total de prejuízos lançados] – [total de compensações lançadas].

Reclassificação do Prejuízo
Existe também no sistema o conceito de reclassificação do Prejuízo. Neste caso o sistema transfere um
saldo do prejuízo não operacional para o prejuízo operacional. Gerando um decremento na origem e um
incremento no destino. Para isso deverá haver saldo a compensar.

Neste caso o sistema gera um registro no cadastro de prejuízo do Tipo Operacional e a origem do Tipo
Reclassificação e gera um registro no cadastro de Compensações do Tipo Não Operacional e o campo
origem igual à Reclassificação. O registro de compensações só servirá para decrementar o saldo disponível
para o prejuízo Não Operacional. Este registro não será considerado na soma das compensações do
período apurado.

Só pode existir uma reclassificação no mês/ ano para o tributo. A reclassificação só pode ser realizada se o
“Período de Apuração” do mês / ano que está gerando a reclassificação, estiver “Encerrado”.

Uma vez gerada a reclassificação, o período não poderá ser aberto. A reclassificação deverá ser Estornada
através da rotina de Estorno da Reclassificação pelo menu Utilitários / Obrigações Federais / Prejuízo Fiscal.
Isso para garantir a Integridade dos dados. Esta operação deverá excluir simultaneamente o registro de
Prejuízo Operacional e da Compensação Não Operacional.

A reclassificação deve ocorrer no mês que se identificou o saldo do Prejuízo Não Operacional. Neste
mês poderá ocorrer um registro do Prejuízo Operacional “Normal” e um registro do Prejuízo Operacional
“Reclassificado”. Isso para que este saldo se torne disponível para o período subseqüente.

PAT
Controle do PAT a compensar
A pessoa jurídica poderá deduzir, do imposto devido, o valor equivalente à aplicação da alíquota do
imposto sobre a soma das despesas de custeio realizadas, no período de apuração, em programas de
alimentação do trabalhador (Art. 581 RIR/99). O controle das deduções do PAT na apuração do IRPJ é
oferecido pelo sistema para as empresas.

Em cada mês o usuário deverá informar as refeições distribuídas. Ao Encerrar o Período de Apuração,
automaticamente o sistema identifica os valores do incentivo PAT que ainda não foram compensados, do
mais antigo para o mais recente, e o considera na determinação do imposto devido.

O sistema só identifica o valor a compensar referente ao PAT se o campo relacionado do cadastro do


Período estiver zerado. Se já tiver um valor no campo, utiliza este valor no momento da apuração do
tributo.

Antes de fazer o cálculo do PAT, o sistema automaticamente estorna as compensações do PAT referente
ao mês e Ano do Período de Apuração que se está encerrando.

Cadastro Compensação do PAT


Os valores do PAT compensados em cada mês ficam registrados neste cadastro. A data da compensação
deve ser maior ou igual à data do PAT correspondente. Uma compensação PAT não poderá ser alterada/
excluída se existirem Períodos de Apuração IRPJ encerrados que utilizaram esta compensação.

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Novas compensações não poderão ser incluídas em Períodos de Apuração IRPJ encerrados.

Período de Apuração
O período de apuração deve ser criado de acordo com a periodicidade informada no cadastro do Tributo.
Ao final do período, após realizar as conferências, o usuário deverá encerrar o período de apuração
escolhendo a opção “Encerrar Período” disponível na visão do cadastro de Período de Apuração.

Para o tributo IRPJ é exibida no cadastro de período a pasta “Detalhes da Apuração”. Nesta pasta estão
campos específicos relacionados com a apuração deste tributo. Os campos exibidos nesta pasta dependem
da forma de apuração do tributo (Lucro Real, Lucro Presumido ou Estimado). Os valores apurados com
base na regra tributária serão armazenados neste cadastro.

No caso de apuração pelo Lucro Real é disponibilizada a pasta “Incentivos Fiscais”. Todos os incentivos
informados nesta pasta serão deduzidos do Saldo Devedor do tributo.

O sistema considerará para efeito do cálculo apenas “Lançamentos Contábeis” já integrados ao lote zero
do RM Saldus.

O sistema identifica a regra que deverá utilizar no momento do encerramento do período buscando
o “Evento Tributário” informado no cadastro de “Vigências dos Eventos Tributários”. Verificará em qual
vigência o período está associado, levando em consideração o “Tributo”, a “Data Inicial” e a “Data Final” do
período. O sistema considerará para efeito do cálculo apenas “Lançamentos Contábeis” já integrados ao
lote zero do RM Saldus.

Ao final do período, após realizar as conferências o usuário deverá encerrar o período de apuração. Para
calcular o débito/crédito do tributo em um determinado período de apuração, basta selecionar o período
associado a este tributo e escolher a opção “Encerrar Período”.

Será calculado o saldo do imposto considerando o saldo do tributo no período anterior, a alíquota do
imposto informada na pasta “Detalhes de Apuração” do cadastro de período e a regra tributária definida
no “Evento Tributário”. O saldo devedor/credor será gravado no campo específico do cadastro de período
de apuração. Esta operação encontra-se disponível na “visão” do cadastro de “Período de Apuração”.

O usuário poderá abrir e encerrar novamente o período de apuração desde que os períodos subseqüentes
não estejam encerrados. Para encerrar um período de apuração de um tributo, todos os períodos anteriores
devem estar encerrados. Se um determinado período de apuração está encerrado, nenhuma operação
que afeta esta apuração é permitida pelo sistema.

Na pasta “Guias” do cadastro de “Período de Apuração” o usuário deverá selecionar o botão “Inserir Darf
Automaticamente”. Selecionando esta opção o sistema irá verificar se a apuração gerou um saldo devedor
para o tributo. Em caso positivo irá gerar a guia relacionada.

Procedimentos
1. Acesse o controle os prejuízos pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Obrigações Federais
/ Apuração do IRPJ / Prejuízo Fiscal.
2. Crie/execute um filtro.
3. Inclua/edite/altere os valores de prejuízos a compensar.
4. Acesse a compensação do prejuízo pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Obrigações
Federais / Apuração do IRPJ / Compensação do Prejuízo.
5. Crie/execute um filtro.

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6. Inclua/edite/altere as compensações de prejuízos.
7. Acesse o controle do PAT pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Obrigações Federais /
Apuração do IRPJ / PAT.
8. Crie/execute um filtro.
9. Inclua/edite/altere os valores de PAT a compensar.
10. Acesse a compensação do PAT pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Obrigações Federais
/ Apuração do IRPJ / Compensação PAT.
11. Acesse a apuração do IRPJ pelo menu Lançamentos / Períodos de Apuração.
12. Crie ou selecione um filtro.
13. Inclua, exclua ou edite o período de apuração.
14. Para encerrá-lo selecione o botão “Encerra Período Fiscal”.
15. Para reabri-lo selecione o botão “Abre Período Fiscal”.

Exercícios

1. Crie o tributo IRPJ com seu respectivo tipo, periodicidade e abrangência.

2. Crie eventos tributários para a apuração do IRPJ no regime do Lucro Presumido.

3. Crie vigências para o evento tributário.

4. Crie um período de apuração.

5. Faça simulações e visualize a estrutura.

6. Encerre o período e gere as guias.

Observação:
Para que a correta apuração desse tributo é preciso ter contas contábeis cadastradas e lançamentos
contábeis integrados ao lote zero do RM Saldus.

Anexo – Conceitos e regras de cálculo


Lucro Real
É um conceito fiscal e não um conceito econômico. Conforme determina o art. 247 do RIR, é o lucro líquido
(contábil) do período base ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas
pela legislação do IR.

A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração
com observância das disposições das leis comerciais.

Adições
Referem-se às despesas contabilizadas pela pessoa jurídica, mas que são limitadas ou não admitidas pela
lei.

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Exemplo:
Multas por infrações fiscais.

Exclusões
São valores que a lei permite subtrair do lucro líquido (IR) para efeito fiscal.

Exemplo:
Depreciação acelerada por incentivos fiscais, dividendos obtidos de investimentos em ações de outras
empresas avaliadas pelo custo de aquisição, etc.

Compensações
Podem ser compensados prejuízos fiscais apurados até 31 de dezembro do ano calendário anterior. A
compensação do prejuízo é limitada a 30% do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões.

Na prática, verifica-se que, às vezes, a empresa tem um resultado econômico negativo (prejuízo), mas
a legislação do IR manda adicionar a ele diversos valores que considera não dedutível. Assim, de um
prejuízo econômico – resultado econômico, contábil, verdadeiro apura-se um “lucro real” mediante a
adição de despesas ao resultado negativo, tornando-o positivo.

Lucro Presumido ou Estimado


Também é um conceito tributário. Tem a finalidade de facilitar o pagamento do IR, sem ter que recorrer à
complexa apuração do lucro real que pressupõe uma contabilidade eficaz.

As pessoas não enquadradas nas hipóteses em que é obrigatória a apuração do resultado pelo lucro real
podem optar pela tributação pelo lucro presumido. A opção pela tributação com base no lucro presumido
será definitiva em relação a todo o ano-calendário e será manifestada com o pagamento da primeira
quota do imposto devido.

É uma alternativa para as pequenas empresas, até o limite da receita bruta total estabelecida em lei.
Estas, em vez da apuração pelo lucro real, ou seja, de escrituração contábil, podem presumir esse lucro.
Consideram, como tal, o resultado da aplicação de determinado percentual sobre a receita total.

Exemplo:
8% de uma receita de R$ 100.000,00 = lucro presumido de R$ 8.000,00.

Os contribuintes que exploram diversas atividades devem apurar a base de cálculo aplicando o respectivo
percentual sobre a receita bruta de cada uma das atividades.

Lucro Arbitrado
É uma faculdade do fisco, prevista para os casos em que a pessoa jurídica não mantém escrituração na
forma das leis comerciais e fiscais; deixa de elaborar as respectivas demonstrações financeiras; tem sua
escrituração desclassificada pela fiscalização; optou indevidamente pela tributação com base no lucro
presumido, ou ainda se não mantém o arquivo de documentos. Em qualquer dessas hipóteses, o fisco
poderá arbitrar o lucro, cujas regras de arbitramento estão tornando-se cada vez mais severas.

Deduções de Incentivos
Os impostos são instituídos para serem arrecadados. Entretanto, para atingir outros fins de interesse do
Estado, este pode abrir mão de parte da arrecadação deles, a fim de incentivar determinadas atividades,
ou desenvolver determinadas regiões.

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Exemplos:
Cultura, programas especiais, alimentação do trabalhador, desenvolvimento tecnológico, industrial ou
agrícola, etc.

Para efeito de pagamento, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto apurado no mês, o imposto pago
ou retido na fonte sobre as receitas que integraram a base de cálculo. Além disto, poderão ser deduzidos
valores pagos em incentivos. Poderão ser deduzidas do valor do imposto determinado sobre a base de
cálculo estimada, em cada mês, os seguintes incentivos fiscais de dedução do imposto observados os
limites individuais e globais e os prazos previstos para cada incentivo:

l Ao programa de Alimentação do Trabalhador (PAT);


l Às atividades culturais e artísticas;
l Às doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente;
l Às atividades audiovisuais, inclusive com a aquisição de quotas dos FUNCINES; etc.

No caso em que o imposto retido na fonte seja superior ao devido, a diferença poderá ser compensada
com o imposto mensal a pagar relativo aos meses subseqüentes.

A parcela dos incentivos fiscais excedentes em cada mês poderá ser utilizada nos meses subseqüentes do
mesmo ano-calendário, respeitados os limites e os prazos previstos para cada incentivo.

Determinação do valor do imposto devido - Lucro Real

l Apura o Lucro Real (Resultado Contábil + Adições - Exclusões);


l Sobre o Lucro Real aplica-se 15%, para determinar o IR devido;
l Calcula-se o adicional de IR. Incide à alíquota de 10% sobre a parcela do lucro real do período que
ultrapassar o limite de R$ 20.000,00, multiplicado pelo número de meses transcorridos do mês de
janeiro ou do mês do início das atividades até o mês a que se referir o balanço ou balancete de redução
ou suspensão do imposto;
l Sobre os valores (IR + IR adicional) deduz as antecipações referentes às retenções por terceiros.
l Sobre os valores devidos ainda é permitido deduzir:
l Incentivos conforme explicação no item anterior;
l O imposto de renda pago à maior ou indevidamente, inclusive o relativo a anos-calendário
anteriores;
l Imposto pago mensalmente, calculado com base no lucro estimado até o mês a que corresponder
o balanço ou balancete;
l Sobre os valores devidos deduz as compensações.

Nota 1
Na hipótese de o valor do imposto determinado com base no balanço ou balancete de suspensão ou
redução ser superior ao valor determinado por estimativa, a pessoa jurídica poderá optar por efetuar
o pagamento do imposto devido com base no valor calculado por estimativa e desprezar o valor do
imposto obtido no mencionado no balanço ou balancete.

Nota 2
No caso das empresas que optarem pelo Lucro Real Trimestral, este deve ser determinado em períodos
de apuração encerrados em 31/03, 30/06, 30/09 e 31/12, com base no resultado líquido de cada trimestre.
Esse resultado deverá ser apurado nos mesmo moldes do Lucro real anual. Aplicando as mesmas alíquotas
e deduções do lucro real anual.

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Controle do Prejuízo Fiscal
Todas as pessoas jurídicas contribuintes do imposto de renda com base no lucro real, inclusive aquelas que
espontaneamente optaram por esta forma de apuração poderão compensar os prejuízos identificados
nos períodos de apuração anteriores.

Para melhor compreensão do significado de prejuízos, deve-se salientar que existem dois prejuízos
distintos: o prejuízo contábil, apurado pela contabilidade na Demonstração de Resultado do Exercício, e o
prejuízo fiscal, apurado na demonstração do lucro real.

A absorção do prejuízo contábil segue as determinações da legislação societária, enquanto as regras de


compensação de prejuízos fiscais são determinadas pela legislação do imposto de renda.

Logo, o prejuízo compensável para efeito de tributação é o que for apurado na demonstração do lucro
real de determinado período, ou seja, o prejuízo fiscal. Este prejuízo é o que será registrado na parte
B do LALUR, para compensação nos períodos subseqüentes (independentemente da compensação ou
absorção de prejuízo contábil). Seu controle será efetuado exclusivamente na parte B do LALURr, com
utilização de conta (folha) distinta para o prejuízo correspondente a cada período.

O LALUR é disponibilizado no Corpore RM via integração com solução de parceiro.


Fique
atento

De acordo com a legislação fiscal não há prazo para a compensação de prejuízos fiscais. A utilização
desse prejuízo para compensação com lucro real apurado posteriormente em períodos de apuração
subseqüentes poderá ser efetuada total ou parcialmente, independentemente de prazo. Devendo ser
observado apenas em cada período de apuração de compensação o limite de 30% (trinta por cento) do
respectivo lucro líquido ajustado (lucro líquido do período + adições – exclusões).

Prejuízos Fiscais Operacionais


Podem ser compensados com Lucros Fiscais Operacionais e Não-Operacionais.

Prejuízos Fiscais Não-Operacionais


Só podem ser compensados com Lucros Fiscais Não-Operacionais.

A separação em prejuízos não-operacionais e em prejuízos das demais atividades somente será exigida
se, no período forem verificados, cumulativamente, resultados não operacionais negativos e prejuízo
fiscal (IN SRF nº 11, de 1996, art. 36, § 4º).

Regra de Cálculo do Tributo Devido - Regime Lucro Presumido:


Os valores das Receitas Brutas por Atividade e Exclusões são obtidos a partir das Contas Contábeis
informadas nos grupos correspondentes do cadastro do Evento Tributário.

Para a determinação do Lucro Presumido ou Estimado aplicam-se percentuais por Atividade. Os


percentuais considerados são os informados no cadastro de Período – Pasta Detalhes da Apuração.

Os valores das Adições, Deduções e Exclusões são obtidos a partir das Contas Contábeis informadas nos
grupos correspondentes do cadastro de Evento Tributário.

O imposto de renda devido em cada trimestre será calculado mediante a aplicação da alíquota (informada
no cadastro de período pasta Detalhes da Apuração) sobre a base de cálculo.

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A parcela do Lucro Presumido que exceder o valor informado no campo Valor da Parcela Isenta (Informado
no Cadastro de Período – pasta Detalhes da Apuração) ficará sujeita à incidência de adicional de imposto
de renda à Alíquota de Adicional (campo do cadastro de Período – pasta Detalhes da Apuração).

Deduções
l PAT: Controle específico e automatizado.
l Outras Deduções: Se houver mais um caso de dedução que não seja os citados acima, informar as
contas correspondentes no Cadastro de Eventos Tributários.

A pessoa Jurídica tributada com base no Lucro Presumido poderá deduzir do imposto de renda
apurado:
l O imposto de renda pago ou retido na fonte sobre receitas que integraram a base de cálculo do
imposto devido;
l O imposto de renda retido na fonte por órgãos públicos, conforme art. 64 da Lei nº 9430, de 1996;
l O imposto de renda pago incidente sobre rendimentos e ganhos no mercado de renda fixa e
variável.

À pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido não será permitida qualquer dedução a título
de incentivo fiscal. Nem mesmo o PAT será deduzido por ser tratar de um tipo de incentivo especial.

A pessoa jurídica poderá efetuar as seguintes compensações:

l Pagamento indevido ou a maior que o devido de imposto de renda;


l Saldo negativo de imposto de renda de períodos anteriores;
l Outras compensações efetuadas em conformidade com a IN SRF nº 21, de 1997, de IN SRF n° 73, de
1997.

As compensações citadas acima deverão ser informadas em contas correspondentes no cadastro de


Eventos Tributários, grupo correspondente.

Regra de Cálculo do Tributo Devido - Regime Lucro Real:


No cadastro do Evento Tributário, para se chegar ao Resultado Contábil devem ser informadas as Contas
Contábeis no grupo correspondente. A Conta Contábil correspondente ao valor do CSL Pago no Período
deverá estar associada ao Grupo Adições.

As adições e Exclusões também deverão ser informadas nos grupos correspondentes no cadastro de
Eventos Tributários.

O imposto de renda devido será calculado mediante a aplicação da alíquota (informada no cadastro de
período pasta Detalhes da Apuração) sobre a base de cálculo.

A parcela que exceder o valor informado no campo Valor da Parcela Isenta (Informado no Cadastro de
Período – pasta Detalhes da Apuração) ficará sujeita à incidência de adicional de imposto de renda à
Alíquota de Adicional (campo do cadastro de Período – pasta Detalhes da Apuração).

Deduções
l PAT: Controle específico e automatizado.
l Incentivos Fiscais: Campos informados no Cadastro de Período.
l Outras Deduções: Se houver mais um caso de dedução que não seja os citados acima, informar as
contas correspondentes no Cadastro de Eventos Tributários.

Todos os direitos reservados. RM Liber 51


O campo Imposto Pago Meses Anteriores só deverá ser considerado entre os meses de Fevereiro a
Dezembro. Este valor será calculado com o Saldo devedor dos Períodos Anteriores armazenado pelo
sistema no Cadastro de Período de Apuração. Este cálculo somente será considerado se o Evento Tributário
estiver com o campo cálculo acumulativo marcado.

Caso ocorram outras compensações, basta informar as contas correspondentes no cadastro de Eventos
Tributários, grupo correspondente. Um exemplo destas outras compensações na apuração deste imposto
são os valores de IRRF nas Saídas retido pelo tomador do serviço.

Caso o Evento tenha sido parametrizado para ter o cálculo acumulativo, o sistema irá considerar ao
deduzir o PAT e demais incentivos, todos os valores lançados desde Janeiro até o mês que está apurando
o imposto.

Anotações

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APURAÇÃO CSLL

Escrituração Fiscal Apuração ICMS Apuração IPI

País Estado
Apuração ISSQN Apuração INSS

Município Filial Apuração


Apuração IRRF Retenção
Contribuições
Clientes / Naturezas
Fornecedores Fiscais
Apuração PIS /
Apuração IRPJ
COFINS
Produtos e
Tributos
Serviços

Integração
Apuração CSLL
Períodos de Apuração Contábil

Integração Financeira Rotinas Legais Livros Fiscais

Processo de Apuração da CSLL


A Contribuição Social é devida pelas pessoas jurídicas e incide sobre os lucros obtidos em determinado
período. É uma contribuição de competência da União.

Ao final do período definido em lei, as empresas devem apurar seus lucros e calcular o valor da Contribuição
Social que é devida aos cofres públicos.

O objetivo do RM Liber é automatizar esse processo.

No cadastro de “Tributo” deverá ser cadastrado o tributo referente à CSLL com o tipo de tributo “CSLL”,
observando o correto preenchimento do campo código de receita. Sua abrangência é Federal e a
periodicidade depende da forma de apuração, podendo ser trimestral ou mensal.

Para este tipo de tributo são habilitados campos específicos relacionados com sua apuração, como “%
Compensação da Base Negativa”, “% Aplicável sobre a receita – por Atividade – Vendas” e “% Aplicável
sobre a receita – por Atividade – Serviços”.

Estão disponíveis no sistema as formas de apuração: Lucro Real, Presumido ou Estimado.

Para a apuração deste tributo pelo RM Liber é necessário que a empresa possua licença do RM Saldus.
Fique
atento

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Evento Tributário
A apuração da CSLL é realizada com base na movimentação das contas contábeis no RM Saldus. É preciso
criar os eventos tributários através do menu Cadastros / Contabilidade / Regras Tributárias / Eventos
Tributários definindo as regras para a apuração da CSLL. Para que essas regras sejam definidas, o plano de
contas deve estar estruturado obedecendo às exigências da legislação relacionada a este tributo.

O usuário poderá escolher definir a regra para cada filial. Mas a apuração irá considerar uma consolidação
das regras definidas em cada filial. Fazendo isso, a seleção de contas contábeis deverá ser feita filial a
filial.

O campo “Cálculo Acumulativo” deve ser marcado para os regimes que devem considerar a movimentação
contábil desde janeiro. O cálculo da movimentação da conta levará em consideração a movimentação
desde 01/01 até a data final do período que está se apurando. Esta regra se aplica à apuração do Lucro
Real Anual.

Não é permitido alterar os campos “Cálculo Acumulativo”, “Tributo” e “Forma de Tributação” se o Evento
Tributário está vinculado a uma vigência que possui Períodos de Apuração “Encerrados” associados.

No caso da forma de apuração ser Lucro Real Anual, será necessário cadastrar uma regra tributária para “Estimativa” e
outra regra de apuração para o “Lucro Real”. A regra referente a apuração estimada normalmente é utilizada de janeiro
Fique a novembro e a referente ao lucro real é utilizada obrigatoriamente em dezembro.
atento

Vigência do Evento Tributário


Uma vez definida a regra de apuração do tributo, deverá ser definido o período em que esta regra estará
em vigor. Isto porque podem ocorrer situações em que existam regras diferentes para períodos diferentes,
em casos de alteração de legislação ou opção da empresa. O cadastro da vigência é feita pelo menu
Cadastros / Contabilidade / Regras Tributárias / Vigência Eventos Tributários.

Neste cadastro o usuário deverá informar o evento tributário e a data inicial e data final para a regra
determinando o período em que ela será utilizada. Isso para atender as diferentes formas de apuração
disponíveis no sistema: Lucro Real Trimestral, Lucro Real Anual, Lucro Presumido ou Estimado.

No caso do lucro real anual o contribuinte pode realizar antecipações através do regime estimativo. Com
isso, o contribuinte terá que cadastrar ao longo do ano várias vigências em função desta variação. Se em
janeiro e fevereiro utilizar lucro real, então cadastra uma única vigência e associa ao evento tributário.
Se em março utilizar lucro estimado, cadastra-se uma nova vigência e associa o evento do tipo lucro
estimado. E assim sucessivamente.

Não é permitido cadastrar vigências para o mesmo tributo com intervalo de datas dentro de outro já
existente, mesmo que o evento seja diferente. Não é permitido alterar o evento tributário associado à
vigência, se existir período de apuração encerrado dentro do intervalo de datas da vigência. A data inicial
e data final da vigência podem ser alteradas desde que não passe a excluir um Período de Apuração já
encerrado vinculado à vigência.

Compensação da base de cálculo negativa da CSLL


O lucro líquido contábil, depois de ajustado pelas adições e exclusões previstas ou autorizadas pela
legislação tributária, pode ser reduzido pela compensação de base de cálculo negativa da CSLL, apurada
em exercícios anteriores, para fins de determinação da contribuição social sobre o lucro.

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O RM Liber oferece esse controle para a apuração da CSLL.

Essa compensação está limitada a 30% do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas em
lei e não existe prazo de prescrição para a compensação.

A compensação da base negativa ocorrerá para as formas de apuração do Lucro Real Trimestral e Anual.
No caso da apuração trimestral, não acontecem antecipações mensais. No final do trimestre, apurado o
resultado e identificado lucro, o contribuinte poderá compensar as bases negativas apuradas em períodos
anteriores.

No caso da apuração anual, como acontecem antecipações mensais, o contribuinte poderá compensar as
bases negativas nos meses em que acontecem antecipações

Para as antecipações baseadas em apuração mensal estimada, bases negativas não são compensadas. Em
dezembro, é realizado o ajuste anual. Se identificado lucro, as compensações poderão ser consideradas,
desde que sejam igual ou inferior a 30% do lucro. Se for identificado prejuízo, este será compensado nos
períodos seguintes.

Controle dos prejuízos registrados na apuração da CSLL.


O prejuízo identificado no trimestre ou no final do ano serão incluídos automaticamente pelo sistema
na tabela de base negativa. Neste caso NÃO ocorrerá a separação entre prejuízo Operacional e Não
Operacional.

Para incluir as bases negativas automaticamente, o sistema verifica a periodicidade do tributo. Se for
trimestral e ocorrer prejuízos nos meses 3 ou 6 ou 9 ou 12, os respectivos valores serão inseridos na tabela
de Base Negativa. Para as demais periodicidades o prejuízo será inserido automaticamente no mês de
dezembro. Isso se ocorrer prejuízo neste mês.

Só pode ser lançado para um mês / ano / coligada, um único valor de base negativa. Uma vez que já
foram lançadas compensações, o sistema só permitirá excluir, alterar e incluir bases negativas, se não
encontrar compensações posteriores ao período da base negativa. Isso para garantir a consistência do
saldo disponível a compensar.

Controla os prejuízos compensados na apuração da CSLL


Para incluir, alterar e excluir compensações, não podem existir compensações posteriores e o período de
apuração da CSLL correspondente deve estar aberto.

No caso do valor a compensar não estar disponível, o sistema não permite a gravação da compensação.
As compensações lançadas em um mês serão gravadas no campo Valor da Compensação do cadastro de
Período de Apuração.

O sistema consistirÁ se a compensação lançada está dentro do percentual limite informado no Período de
Apuração que se está apurando. Identificando inconsistências no cálculo da CSLL, o Período de Apuração
não será Encerrado.
Só poderá ser aberto o Período de Apuração da CSLL, se não existirem compensações lançadas em Períodos
Posteriores. Isso porque o re-Encerramento do Período pode alterar o Saldo disponível a compensar.

Ao abrir o período e encerrá-lo, período com prejuízo, o sistema irá apagar o registro de prejuízo do
Cadastro de Base Negativa, e incluí-lo com os novos valores. A consistência do Saldo a Compensar será
garantida.

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Período de Apuração
Deve ser cadastrado o período de apuração para a CSLL. Para esse tributo é exibida no cadastro de período
a pasta “Detalhes da Apuração”. Nesta pasta estão campos específicos relacionados com a apuração deste
tributo onde serão gravados o resultado do cálculo de cada grupo de acordo com a regra tributária.

O período de apuração deve ser criado de acordo com a periodicidade informada no cadastro do Tributo.
Ao final do período, após realizar as conferências, o usuário deverá encerrar o período de apuração
escolhendo a opção “Encerrar Período” disponível na visão do cadastro de Período de Apuração.

Ao final do período, após realizar as conferências o usuário deverá encerrar o período de apuração. Se
um determinado período de apuração está encerrado, nenhuma operação que afeta esta apuração é
permitida pelo sistema.

Para identificar a regra que deverá utilizar no momento do encerramento do período, o sistema busca
o Evento Tributário informado no cadastro de Vigências dos Eventos Tributários, verificando em qual
vigência o período está associado, levando em consideração o “Tributo”, a “Data Inicial” e a “Data Final” do
período.

O sistema considerará para efeito do cálculo apenas Lançamentos Contábeis já integrados ao lote zero
do RM Saldus.

Os valores das Receitas Brutas por Atividade e Exclusões (lucro presumido) e o resultado contábil (lucro
real) são obtidos à partir das contas contábeis informadas nos grupos correspondentes do cadastro de
evento tributário.

Para a determinação da base de cálculo aplica-se os percentuais por atividade informados no cadastro do
período de apuração, pasta “Detalhes da Apuração”.

O imposto devido em cada trimestre será calculado mediante a aplicação da alíquota (informada no
cadastro de período pasta Detalhes da Apuração) sobre a base de cálculo.

Os valores das adições, exclusões e deduções são obtidos à partir das contas contábeis informadas nos
grupos correspondentes do cadastro do evento tributário. Para as compensações basta informar as contas
correspondentes no cadastro do evento tributário, no grupo correspondente.

O valor do imposto pago nos meses anteriores só será considerado entre os meses de fevereiro a dezembro
para o evento tributário que estiver com o campo cálculo acumulativo marcado.

Esse valor será o saldo devedor dos períodos anteriores armazenado pelo sistema no cadastro de período
de apuração.

Para calcular o débito/crédito do tributo em um determinado período de apuração, basta selecionar o


período associado a este tributo e escolher a opção “Encerrar Período”.

Será calculado o saldo do imposto considerando o saldo do tributo no período anterior, a alíquota do
imposto informada na pasta “Detalhes de Apuração” do cadastro de período e a regra tributária definida
no “Evento Tributário”. O saldo devedor/credor será gravado no campo específico do cadastro de período
de apuração.

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Na pasta “Guias” do cadastro de “Período de Apuração” o usuário deverá selecionar o botão de geração
automática da guia “Inserir Darf Automaticamente)”. Selecionando esta opção o sistema verificará se a
apuração gerou um saldo devedor para o tributo. Em caso positivo irá gerar a guia relacionada.

O usuário poderá abrir e encerrar novamente o período de apuração desde que os períodos subseqüentes
não estejam encerrados. Para encerrar um período de apuração de um tributo, todos os períodos anteriores
devem estar encerrados. Se um determinado período de apuração está encerrado, nenhuma operação
que afeta esta apuração é permitida pelo sistema.

Esta operação encontra-se disponível na “visão” do cadastro de “Período de Apuração”.


Fique
atento

Procedimento
1. Acesse o controle da base negativa pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Obrigações
Federais / Apuração da CSLL / Base Negativa.
2. Crie/execute um filtro.
3. Inclua/edite/altere os valores de prejuízos a compensar.
4. Acesse a compensação da base negativa pelo menu Cadastros / Tabelas Auxiliares / Obrigações
Federais / Apuração da CSLL / Compensação da Base Negativa.
5. Crie/execute um filtro.
6. Inclua/edite/altere os valores de prejuízos a compensar.
7. Acesse a apuração da CSLL pelo menu Lançamentos / Períodos de Apuração.
8. Crie ou selecione um filtro.
9. Inclua, exclua ou edite o período de apuração.
10. Para encerrá-lo selecione o botão “Encerra Período Fiscal”.
11. Para reabri-lo selecione o botão “Abre Período Fiscal”.

Exercícios

1. Crie o tributo CSLL com seu respectivo tipo, periodicidade e abrangência.

2. Crie eventos tributários para a apuração da CSLL no regime do Lucro Presumido.

3. Crie vigências para o evento tributário.

4. Crie um período de apuração

5. Faça simulações e visualize a estrutura.

6. Encerre o período e gere as guias.

Observação:
Para que a correta apuração desse tributo é preciso ter contas contábeis cadastradas e lançamentos
contábeis integrados ao lote zero do RM Saldus.

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INTEGRAÇÃO CONTÁBIL

Escrituração Fiscal Apuração ICMS Apuração IPI

País Estado
Apuração ISSQN Apuração INSS

Município Filial Apuração


Apuração IRRF Retenção
Contribuições
Clientes / Naturezas
Fornecedores Fiscais
Apuração PIS /
Apuração IRPJ
COFINS
Produtos e
Tributos
Serviços

Integração
Apuração CSLL
Períodos de Apuração Contábil

Integração Financeira Rotinas Legais Livros Fiscais

Processo de integração contábil


Este processo tem por objetivo contabilizar os fatos contábeis ocorridos na empresa relacionados aos
processos fiscais.

O sistema contábil trabalha com o conceito de lote intermediário. Todas as contabilizações, independente
do sistema que as estão originando, são realizadas em um lote de conferência e, posteriormente,
transferidas para o lote definitivo (lote zero).

O usuário do RM Liber registra os documentos fiscais no sistema e os contabiliza em função da operação


representada pelo documento fiscal. As empresas que possuem licença do RM Nucleus normalmente
realizam a contabilização dos documentos fiscais neste sistema.

A integração do sistema fiscal com o contábil é on-line, ou seja, ao contabilizar uma nota no RM Liber
sua contabilização é automaticamente gravada em um lote de conferência no sistema contábil. A
contabilização ou não dos lançamentos fiscais depende de parametrização prévia.

Lote contábil
É o lote de conferência que será utilizado para receber as contabilizações dos documentos fiscais
registradas no sistema fiscal. Eles deverão ser previamente cadastrados em Cadastros / Contabilidade
/ Lotes RM Saldus sem que seja necessário acessar o sistema contábil. Estes lotes serão utilizados no
momento da contabilização dos documentos fiscais.

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O lote contábil pode ser carregado automaticamente para o lançamento fiscal pelo próprio sistema ou
informado manualmente pelo usuário. Para a automatização, o usuário possui as seguintes opções:

l Capa do lote fiscal: Alguns usuários optam por contabilizar cada lote fiscal em um lote contábil para
facilitar a conferência.

l Natureza de operação: O usuário tem a opção de definir lotes contábeis diferentes em virtude das
naturezas de operação.

l Parâmetros: Este lote só será utilizado se o usuário não tiver informado, nos cadastros de lote fiscal
e/ou natureza de operação, um lote contábil.

Como já visto anteriormente, no sistema fiscal, para cada situação tributária do ICMS tem-se uma parcela
para o lançamento fiscal. Todas estas parcelas se referem a um único documento fiscal. O usuário tem
a opção de contabilizar na última parcela os valores totais referentes ao documento fiscal. Para isto o
controle de parcelas deve estar habilitado para que o sistema consiga identificar qual é a última parcela
e montar a contabilização.

A data da contabilização recebe, por default, o valor do campo Data LF do lançamento fiscal. Entretanto, o
usuário poderá editar a data da contabilização desde que o parâmetro correspondente esteja habilitado.

O usuário tem a opção de gerar no sistema contábil lançamentos individualizados para cada documento
fiscal ou agrupar num mesmo dia lançamentos contábeis referentes a uma mesma conta contábil e com
mesmas características. Utilizando o tipo de agrupamento diário, reduz-se o número de lançamentos
contábeis gerados no sistema contábil.

Como dito anteriormente, os documentos fiscais são contabilizadas de acordo com as operações que
representam. Para automatizar a contabilização destas operações existe no Corpore RM o conceito de
“Evento Contábil”. Este recurso permite ao usuário definir diferentes regras de contabilização que serão
utilizadas no momento do registro dos documentos fiscais no sistema.

Dentre as opções disponíveis no cadastro de “Eventos Contábeis”, encontra-se a opção de buscar as contas
contábeis dos diversos cadastros do sistema. Nem todos os cadastros do sistema possuem defaults para as
contas contábeis. Nos cadastros que possuem este recurso encontra-se disponível a pasta “Contabilidade”
ou a opção “Default Contábil”.

Eventos Contábeis
Em Cadastro / Contabilidade / EventosContábeis o usuário define as diversas regras contábeis aplicadas
nas operações representadas por seus documentos fiscais. Trabalhando com o evento contábil o usuário
ganha agilidade da digitação da nota fiscal. Entretanto sua utilização não é obrigatória. Pode-se inserir
manualmente a contabilização de um documento fiscal.

Como nem todas as operações registradas no sistema são contabilizadas, o usuário pode definir, no
cadastro da natureza de operação, pasta Outros Dados, sua integração com o RM Saldus. Além de vincular
um lote e um evento contábil, entre outras opções.

No momento da inclusão de um documento fiscal o usuário associa a ele uma natureza de operação. Ao
realizar esta associação o sistema automaticamente carrega dentre outras informações, as informações
relacionadas à integração com o sistema contábil.

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Com isto, se a natureza estiver parametrizada como integrada ao sistema RM Saldus, automaticamente
o sistema marca o campo “Contábil” do lançamento Fiscal e monta a contabilização com base no evento
contábil informado na natureza de operação.

No caso de alguma alteração realizada nas regras definidas no evento contábil ou na natureza de
operação, o usuário pode re-gerar toda a contabilização através do botão “Regerar Contabilização”
disponível na visão dos lançamentos fiscais. Nesse processo, o sistema remontará a contabilização de
todos os lançamentos fiscais da visão de acordo com o parâmetro da natureza ou do campo contábil do
lançamento (conforme as opções disponíveis). Portanto é importante selecionar os registros desejados
antes de executá-la. Lançamentos estornados não serão selecionados nesta rotina mesmo que estejam
na visão dos lançamentos a serem remontados.

Na visão também está disponível a opção de desfazer a contabilização através do botão “Desfazer
contabilização”. Utilize essa opção para desfazer a contabilização de lançamentos gerados no RM Saldus
e que ainda pertencem aos lotes intermediários. (diferente do lote 0 – zero). A ação será executada para
todos os lançamentos fiscais da visão gravados como contábil. Portanto é importante selecionar os
registros desejados antes de executá-la.

Tanto a operação de desfazer a contabilização quanto à operação de re-gerar a contabilização só podem


ser realizadas se a contabilização ainda não foi integrada ao lote definitivo de contabilização (Lote Zero
do RM Saldus).

Depois de feito esta integração ao Lote Zero do RM Saldus, para ajustar a contabilização o usuário deverá
utilizar a opção de estorno da contabilização.

Procedimento
1. Acesse o cadastro de lotes contábeis pelo menu Cadastros / Contabilidade / Lotes RM Saldus.
2. Crie/Exclua/Edite o lote contábil.
3. Acesse os eventos contábeis pelo menu Cadastros / Contabilidade / Eventos Contábeis.
4. Crie/Exclua/Edite o evento contábil.
5. Para associar o evento e o lote contábil à natureza, acesse o cadastro de naturezas, pasta
Outros Dados.
6. Para visualizar a contabilização de um lançamento fiscal, edite o lançamento e clique no botão
“Contabilização” na pasta Identificação.

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Exercícios

1. Associe defaults contábeis ao Cliente/Fornecedor e natureza de operação.

2. Crie um evento contábil utilizando os defaults acima.

3. Crie um lote de contabilização no RM Liber.

4. Associe o evento e o lote à natureza de operação.

5. Insira um lançamento fiscal utilizando o Cliente/Fornecedor e natureza parametrizados acima.

6. Visualize a contabilização no lançamento fiscal.

Anotações

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INTEGRAÇÃO FINANCEIRA
Escrituração Fiscal Apuração ICMS Apuração IPI

País Estado
Apuração ISSQN Apuração INSS

Município Filial Apuração


Apuração IRRF Retenção
Contribuições
Clientes / Naturezas
Fornecedores Fiscais
Apuração PIS
Apuração IRPJ
/ COFINS
Produtos e
Tributos
Serviços

Integração
Apuração CSLL
Períodos de Apuração Contábil

Integração Financeira Rotinas Legais Livros Fiscais

Processo de Integração Financeira


O objetivo deste processo é gerar os lançamentos financeiros referentes aos pagamentos/recebimentos
dos documentos fiscais de entrada/saída e recibos registrados no sistema fiscal.

O usuário registra os documentos fiscais e recibos no sistema fiscal e, posteriormente, os integram ao


sistema financeiro. As empresas que possuem licença do RM Nucleus normalmente realizam a integração
com o financeiro a partir deste sistema. Caso o lançamento fiscal tenha origem neste aplicativo, sua
integração ao financeiro é bloqueada pelo RM Liber.

A integração do RM Liber com o RM Fluxus é off-Line. A opção de integração dos documentos fiscais com
o sistema financeiro deve ser feita através da opção de menu Utilitários / Integração RM Fluxus.

O usuário poderá mapear os campos opcionais do lançamento fiscal com os campos opcionais do
lançamento financeiro. Assim o conteúdo dos campos opcionais do lançamento fiscal pode ser exportado
para os equivalentes no lançamento financeiro.

Nem todas as operações registradas no sistema são integradas ao sistema financeiro. Assim o usuário
deverá definir no cadastro da natureza de operação se a operação deverá gerar financeiro. Esta informação
servirá como valor default no momento da inclusão do documento fiscal. No entanto, o usuário poderá
marcar um lançamento fiscal como integrado ao sistema financeiro, mesmo que sua natureza de operação
não seja e vice-versa.

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Manutenção Lançamentos de Entrada ou de Saída
No momento da inclusão de um documento fiscal, o usuário o associa a uma natureza de operação.
Ao realizar esta associação o sistema automaticamente carrega, dentre outras informações, àquelas
relacionadas à integração com o sistema financeiro.

Com isto, se a natureza utilizada possuir integração com o sistema RM Fluxus, automaticamente o sistema
marca o campo “Integração RM Fluxus” do lançamento fiscal, pasta Dados Financeiros.

Uma vez gravado o documento fiscal, o usuário precisa integrá-lo ao sistema financeiro. Para isto deve-se
acessar a opção de menu Utilitários / Integração RM Fluxus. Nesta opção o RM Liber gerará lançamentos
financeiros no sistema RM Fluxus, independente do modelo do documento fiscal. As faturas e duplicatas
vinculadas aos lançamentos financeiros deverão ser criadas diretamente no RM Fluxus.

O RM Liber não trata condições de pagamento por não ser do escopo do sistema fiscal e sim do faturamento.
Fique
atento

No acesso ao processo será apresentada uma tela onde usuário deve filtrar os documentos fiscais que
deseja integrar com o RM Fluxus. Para desfazer a integração de um documento fiscal com o financeiro,
filtre os documentos desejados e escolha a opção “Estorna”.

Somente “Lançamentos Fiscais” de Entrada/Saída associados a Clientes/Fornecedores poderão ter


integração ao sistema RM Fluxus. Na geração de lançamentos parcelados do RM Liber para o RM Fluxus
será gerado um lançamento financeiro no sistema RM Fluxus com o valor total das parcelas do lançamento
fiscal em que o campo Integração RM Fluxus esteja marcado. O sistema utilizará os dados relativos às
tabelas relacionadas à primeira parcela em que o campo Integração RM Fluxus do lançamento fiscal
esteja habilitado para gerar o lançamento financeiro.

Cancelamento/Exclusão
Caso se deseje cancelar ou excluir no sistema RM Liber um lançamento que já tenha sido integrado ao
sistema RM Fluxus, o Liber verificará se este não foi baixado no RM Fluxus e então irá cancelar/excluir o
lançamento também neste sistema.

Caso o lançamento já tenha sido baixado no RM Fluxus e mesmo assim se deseje cancelar/excluir RM
Liber, será necessário estornar a baixa do lançamento no RM Fluxus, estornar a integração do Lançamento
no RM Liber através da opção de menu “Utilitários / Integração RM Fluxus”, botão “Estorna”, para que este
aceite o cancelamento/exclusão do mesmo através do sistema RM Liber.

Caso o lançamento já tenha sido faturado no RM Fluxus e mesmo assim se deseje cancelar/excluir no RM
Liber, será necessário cancelar as faturas vinculadas aos documentos.

Ocorrendo algum erro no momento da geração do lançamento para o RM Fluxus, o sistema irá gerar um
log de erro informando porque o lançamento não foi gerado.

Procedimento
1. Acesse a integração com o sistema financeiro pelo menu Utilitários / Integração RM Fluxus.
2. Crie/Acesse um filtro.
3. Integre/Estorne os lançamentos financeiros.
4. Para integrar as guias dos tributos para pagamento acesse o menu Lançamentos /

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Períodos de Apuração.
5. Edite o Período de Apuração (já encerrado), pasta Guias.
6. Integre/Estorne as guias pelos botões correspondentes.

Exercícios

1. Habilite a integração financeira de alguns lançamentos criados (pasta Dados Financeiros).

2. Integre esses lançamentos com o módulo financeiro.

3. Gere as guias nos períodos de apuração encerrados e integre-as com o módulo financeiro.

Anotações

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ROTINAS LEGAIS

Escrituração Fiscal Apuração ICMS Apuração IPI

País Estado
Apuração ISSQN Apuração INSS

Município Filial Apuração


Apuração IRRF Retenção
Contribuições
Clientes / Naturezas
Fornecedores Fiscais
Apuração PIS /
Apuração IRPJ
COFINS
Produtos e
Tributos
Serviços

Integração
Apuração CSLL
Períodos de Apuração Contábil

Integração Financeira Rotinas Legais Livros Fiscais

Processo Rotinas Legais


De acordo com uma periodicidade definida pelo órgão legislador do tributo, as empresas são obrigadas
a enviar declarações ao Fisco contendo toda sua movimentação fiscal e a apuração do tributo naquele
período. Essas declarações são exigidas nos âmbitos municipais, estaduais e federal e estão relacionadas
ao tipo de serviços que a empresa presta (serviço, comércio, indústria, etc.), seu ramo de atividade, entre
outros.

Na grande maioria das vezes o fisco disponibiliza um programa onde é possível fazer a importação/
validação dos dados do sistema de escrituração fiscal do cliente, evitando o retrabalho de digitar toda a
movimentação do período.

O objetivo do RM Liber é automatizar esse processo gerando facilidade para a área fiscal das empresas
que precisam manipular todas essas declarações.

No Liber as rotinas legais estão divididas em três grupos principais: Rotinas municipais; Rotinas estaduais
e Rotinas federais.

Ao selecionar uma rotina o usuário preenche os dados solicitados na tela que servirão de filtro para
selecionar a movimentação como: filial, período, etc. O sistema verifica se existem lançamentos que
atendam esses critérios e gera um arquivo texto baseado no layout fornecido pelo fisco e o grava no
diretório de arquivos temporários informado nos parâmetros do RM Liber.

É primordial para o sucesso desse processo que os cadastros e os lançamentos sejam feitos com muito
critério.

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Informações incorretas ou incompletas incorrerão em erros ou até mesmo em informação inconsistente
repassada ao fisco.

Vamos falar nesse capítulo das rotinas mais comuns que a maioria das empresas está obrigada a entregar,
independente de suas atividades.

1. Rotinas Municipais
Em regra geral, são selecionados lançamentos de entrada e saída vinculados à natureza de operação “não
fiscal” que possuem itens do tipo serviço. Além disso, os lançamentos de saída devem conter informação
de uma AIDF autorizada pelo município (ou ambos).

2. Rotinas Estaduais
Em regra geral, são selecionados lançamentos de entrada e saída vinculados à natureza de operação “fiscal”.
O Código do Modelo do Documento, informado no Tipo de Documento, é de fundamental importância
para as rotinas estaduais. Dependendo do código informado são gerados tipos de registros específicos
daquele modelo. Informações incorretas podem ocasionar erro de importação/validação do arquivo.

Nos dois tipos de rotinas vale ressaltar que estamos falando em linhas gerais. Cada estado pode solicitar
informações mais específicas, próprias de sua legislação.

SINTEGRA
O Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços
(SINTEGRA) é uma rotina comum a todos os Estados do Brasil. Porém, para alguns Estados, deve ser gerado
com alguns registros específicos. Estes registros normalmente são do tipo 88 com sub-registros definidos
como detalhes.

Resumindo todo o arquivo, são geradas informações:

l Dados do contribuinte declarante, ou seja, da filial selecionada na tela da rotina;


l Lançamentos Fiscais (Entrada / Saída) cadastrados na coligada corrente para a filial e período
informados na tela da rotina;
l Informações de estoques (inventário fiscal).;
l Recolhimentos do tributo no período.

EFD
A Escrituração Fiscal Digital (EFD) tem, por seu objetivo, a substituição de todos os livros fiscais utilizados
pelas empresas (Registro de Entradas, Registro de Saídas, Registro de Inventário, Registro de Apuração
de IPI e Registro de Apuração de ICMS) por arquivos digitais. Promovendo, assim, a integração entre as
entidades tributárias federais, estaduais e distrital.

É de uso obrigatório para os contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de


Mercadorias, sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
(ICMS) ou do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A periodicidade do envio das informações é
mensal.

O RM Liber gera um arquivo texto intermediário no formato específico do TSF (TOTVS Sped Fiscal). Este
arquivo é gravado no diretório de arquivos temporários definido nos parâmetros.O TSF lê as informações
deste arquivo e gera outro no layout definido pelo Ato Cotepe.

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Este arquivo é gerado no caminho de instalação do TSF (C:\ARQUIVOS DE PROGRAMAS\TOTVS\
TOTVSSPED\FTP\RESULT).

Este segundo arquivo deve ser submetido ao PVA (Programa Validador e Assinador) para a conferência
do layout e do seu conteúdo. Após a validação o arquivo deve ser assinado e enviado para a Receita
Federal.

Procedimento
Para gerar as informações para o SPED Fiscal o usuário deverá acessar o menu Rotinas Legais /
Rotinas Estaduais / SPED Fiscal.

Na tela que será apresentada o usuário deverá escolher a filial para a qual deseja gerar a rotina e em
seguida clicar no botão configurar que está localizado no lado superior direito da caixa de listagem das
filiais.

Todos os campos da tela deverão ser preenchidos de acordo com o período e o perfil de contribuinte no
qual a empresa está enquadrada. Em seguida o botão OK deverá ser clicado. A filial parametrizada será
transportada para a caixa de listagem a direita da tela. Este passo deverá ser repetido tantas vezes forem
as filiais a parametrizar.

O usuário poderá excluir uma ou mais filiais já parametrizadas. Para isto basta selecioná-las clicando na
caixa de seleção que está à frente do seu nome e clicar em seguida no botão de exclusão.

Para alterar a parametrização selecione as filiais e clique no botão de edição de registros.

Terminadas as parametrizações das filiais o usuário deverá clicar no botão “Executar “ para gerar as
informações.

Para selecionar todas as filiais de uma só vez segure a tecla <Ctrl> do seu teclado e clique na caixa de seleção que está na
frente do nome da coligada.
Dica

Para que as informações do inventário (Registro H) sejam geradas corretamente antes de gerar o SPED
Fiscal o usuário deverá disparar a rotina de geração de saldos e custos no RM Nucleus caso o possua. Se
não possuir ele deverá inserir estas informações no PVA após validar o arquivo gerado pelo RM Liber.

Caso o usuário queira executar outras tarefas enquanto gera o SPED Fiscal ele deverá, antes de executar
o processo, clicar no botão “Opções” e desmarcar o item “Aguardar a execução do processo”. Desta forma
os outros menus ficarão livres para serem acessados. Mas só faça isto se for realmente necessário, pois o
processamento destas informações já é pesada e executar outras tarefas no RM Liber ao mesmo tempo
pode carregar ainda mais o processamento e comprometer a performance da rotina.

Para maiores informações a respeito do enquadramento do contribuinte em um perfil consulte o help do


PVA ou a Página do SPED Fiscal no Site da Receita Federal

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3. Rotinas Federais

DCTF
As pessoas jurídicas em geral, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas, deverão apresentar, de forma
centralizada pela matriz, a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF). A apresentação
da DCTF pode ser mensal ou semestral. Esta rotina deve ser entregue a Secretaria da Receita Federal.
A Instrução Normativa nº 695 SRF determina as empresas que deverão apresentar a declaração, em qual
periodicidade e as empresas dispensadas de apresentação.

O arquivo da DCTF será gerado no diretório temporário do RM Liber definido nos parâmetros do sistema.
Para gerar as informações na DCTF o sistema seleciona as guias DARFs registradas no cadastro de “Período
de Apuração”. Portanto o usuário deve ter registrado todas estas guias no RM Liber.

As informações do débito (Ficha R10) serão geradas com base nas guias DARFs associadas ao “Período
de Apuração”, independente de estarem integradas com o sistema financeiro – RM Fluxus. Se a empresa
possuir licença para o RM Fluxus, o sistema só irá gerar as informações do crédito (Ficha R11) se o
vencimento de fatura referente ao pagamento da guia DARF estiver baixado.

Se a empresa não possuir licença do RM Fluxus, as informações dos créditos sempre serão geradas
considerando que todo o débito foi pago.

Procedimento
Para gerar o arquivo o usuário deverá acessar a opção de menu Rotinas Legais / Rotinas Federais
/ Declaração de Débitos e Créditos Federais - DCTF.

DIRF
A Declaração do Imposto Retido na Fonte (DIRF) é feita pela fonte pagadora, destinada a informar à
Receita Federal o valor dos tributos federais retidos na fonte e das retenções das contribuições sociais,
dos rendimentos pago ou creditados no ano para seus beneficiários.

O arquivo apresentado pelo estabelecimento matriz deve conter as informações consolidadas de todos
os estabelecimentos da pessoa jurídica. Isto significa que as pessoas jurídicas devem entregar declaração
(centralizada) no CNPJ da matriz, Lei 9779/99. Esta rotina deve ser entregue à Secretaria da Receita Federal
anualmente.

Os declarantes devem manter todos os documentos contábeis e fiscais relacionados com o imposto de
renda e/ou contribuições retidas na fonte. Além das informações relativas aos beneficiários sem retenção
de imposto de renda e/ou contribuições na fonte pelo prazo de cinco anos, a contar da data da entrega
da DIRF à Secretaria da Receita Federal.

O arquivo da DIRF será gerado no diretório temporário do RM Liber definido nos parâmetros do sistema.
Na tela da geração da DIRF o sistema permite ao usuário buscar dados do RM Liber e do RM Fluxus.
Sugere-se utilizar o RM Fluxus para realizar a apuração do IRRF PF e das retenções das Contribuições
Sociais, consequentemente estes dados deverão constar na DIRF. E utilizar o RM Liber para realizar a
apuração do IRRF PJ.

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Para gerar na DIRF informações sobre as retenções realizadas para beneficiários “Autônomos”, o sistema
selecionará os vencimentos de fatura correspondentes ao pagamento das Guias DARF para estas
operações. Os vencimentos de fatura deverão estar baixados.

Serão também informadas na DIRF informações referentes aos autônomos que prestaram serviço a
empresa declarante, mas que não sofreram retenção por parte do tomador do serviço.

Procedimento
Para gerar o arquivo o usuário deverá acessar a opção de menu Rotinas Legais / Rotinas Federais
/ Declaração de Imposto de Renda - DIRF.
DIPJ
A Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) deve ser apresentada por todas
as pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no país, registradas ou não, sejam quais forem seus
fins e nacionalidade, inclusive as empresas a elas equiparadas, as filiais, sucursais ou representações, no
país, das pessoas jurídicas com sede no exterior, estejam ou não sujeitas ao pagamento do imposto de
renda.

Incluem-se também nesta obrigação: as sociedades em conta de participação, as administradoras


de consórcios para aquisição de bens, as instituições imunes e isentas, as sociedades cooperativas, as
empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, o representante
comercial que exerce atividades por conta própria. Esta rotina deve ser entregue à Secretaria da Receita
Federal anualmente.

O arquivo da DIPJ será gerado no diretório temporário do RM Liber definido nos parâmetros do sistema
e seu nome é DIPJ + ano layout.TXT.

A geração da DIPJ poderá ser dividida em três etapas:

Dados do contribuinte declarante, ou seja, da filial selecionada na tela da rotina;


Lançamentos Fiscais (Entrada / Saída) cadastrados na coligada corrente para a filial e período informados
na tela da rotina;
Geração das fichas especiais (baseadas no plano de contas contábeis ou períodos fiscais).

Como já dito anteriormente, devemos efetuar os cadastros de filiais, cliente/fornecedores, produtos, entre
outros, de forma criteriosa para que as informações sejam fidedignas.

Algumas fichas da DIPJ são geradas de forma fixa pelo sistema. Porém, para algumas fichas o usuário
precisa definir as regras para geração. Neste último caso existe no sistema um cadastro onde o usuário
define estas regras.

Procedimento
Este cadastro encontra-se no menu Cadastros / Tabelas Auxiliares/ Obrigações Federais / DIPJ.

Neste cadastro o usuário, além de definir a regra de geração dos campos de determinadas fichas, tem
a opção de ajustar o layout das fichas definidas para a geração da DIPJ. A maioria destas fichas possui
informações relacionadas ao plano de contas contábeis, outras estão relacionadas com dados dos
períodos de apuração e outras associadas a funções de cálculo como Base de cálculo do IRPJ.

Para cada ficha o usuário deverá definir os campos que compõem a ficha, a coluna que o campo se refere,
a sua ordem, o tamanho e o formato.

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Os campos podem estar relacionados aos dados do período de apuração, contas contábeis ou a uma
função.

Uma vez definidas as regras para a geração dos campos das fichas da DIPJ, o usuário deverá acessar a
opção de menu: Rotinas Legais / Rotinas Federais / Declarações Econômicas - Fiscais – DIPJ para gerar o
arquivo que deverá ser entregue à Secretaria da Receita Federal.

Procedimentos
1. Acesse as rotinas municipais pelo menu Rotinas Legais / Rotinas Municipais.
2. Acesse as rotinas estaduais pelo menu Rotinas Legais / Rotinas Estaduais.
3. Acesse as rotinas federais pelo menu Rotinas Legais / Rotinas Federais.
4. Selecione a rotina deseja.
5. Informe os dados da tela e clique no botão “Gerar”

Exercícios

1. Gere a rotina do Sintegra para a filial e período onde foram incluídos os lançamentos
anteriormente.

2. Gere a rotina do SPED Fiscal para a filial e período onde foram incluídos os lançamentos
anteriormente.

3. Gere a rotina da DIRF para a filial e período onde foram incluídos os lançamentos anteriormente.

4. Gere a rotina da DCTF para a filial e período onde foram incluídos os lançamentos
anteriormente.

Observação:
Se possível faça a validação dos arquivos.

Anotações

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LIVROS FISCAIS
Escrituração Fiscal Apuração ICMS Apuração IPI

País Estado
Apuração ISSQN Apuração INSS

Município Filial Apuração


Apuração IRRF Retenção
Contribuições
Clientes / Naturezas
Fornecedores Fiscais
Apuração PIS /
Apuração IRPJ
COFINS
Produtos e
Tributos
Serviços

Integração
Apuração CSLL
Períodos de Apuração Contábil

Integração Financeira Rotinas Legais Livros Fiscais

Processo Livros Fiscais


O processo de geração de relatórios fiscais, no RM Liber, tem como objetivo gerar relatórios exigidos pelo
fisco municipal, estadual e federal. Sendo que no caso da esfera federal são tratados apenas os relatórios
referentes ao tributo IPI. Estes relatórios têm layouts, regras de numeração e paginação definidas na
legislação.

Os relatórios gerenciais não devem ser gerados a partir deste recurso. Para estes relatórios deve-se utilizar
a ferramenta “Gerador de Relatórios” do Corpore RM.

Cada relatório possui um layout associado. O layout é composto de linhas e símbolos. Em cada tipo de
relatório existem os tipos das linhas e símbolos que se aplicam. As linhas podem ser de cabeçalho, detalhe,
totalizações, subtotalizações, rodapé, etc.

Os símbolos se referem às informações que serão impressas no relatório. Os símbolos informados em


layout de qualquer tipo de relatório podem ser alterados de acordo com a necessidade de apresentação
dos dados para cada empresa, mas devem ser respeitadas as regras de cada relatório.

O usuário pode editar este layout, apagar e acrescentar linhas e símbolos. Para o tipo de relatório “Layout
variável” serão emitidos os dados da forma preestabelecida pelo usuário na pasta “Ordenação” e com as
informações pré-formatadas no layout. O usuário também tem a opção de importar o layout utilizado em
outra base de dados ou exportar o layout para ser utilizado em outra base de dados.

Para montar ou visualizar o layout do relatório selecione a opção correspondente. Será exibida uma
tela em branco para que inicie a montagem do relatório, se este já estiver montado o layout do mesmo
aparecerá na tela.

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Para montagem do relatório, o usuário deverá utilizar símbolos. Clicando na opção correspondente
aparecerá uma lista de tabelas com símbolos que poderão ser colocados no relatório.

A montagem de um layout é simples, porém, as regras básicas são:

l As duas primeiras colunas de cada linha do relatório deverão ser preenchidas com um código que
identificará o tipo de cada linha.

l Os símbolos devem estar entre colchetes e é formata por um conjunto de três caracteres. Cada
símbolo representa uma informação do banco de dados. No momento da impressão do relatório o
símbolo será substituído pela informação correspondente.

l O espaço utilizado pelo sistema para impressão da variável é o número de colunas entre os dois
colchetes mais o espaço dos mesmos.

l Qualquer palavra ou texto poderá ser escrito entre os símbolos dos relatórios, desde que sejam fora
dos colchetes. Exemplo: Valor do ICMS: [LVI ]

l As linhas de detalhe (LD) e as de totais (LT) poderão ou não ser emitidas, mesmo que existam no
layout. A emissão dessas linhas depende do preenchimento do campo “Tipo Total”, indicada na pasta
identificação na tela de edição dos campos do relatório.

l Nos relatórios do tipo “Layout Variável” as linhas de detalhe L1 a L10 e as linhas de subtotais S1 a
S10 poderão ser relacionadas aos níveis de ordenação, definidos na pasta ordenação e existindo no
arquivo, poderão ou não ser impressas de acordo com a configuração dada a cada ordenação.

Para emitir vários relatórios fiscais compondo um único livro fiscal, em atendimento as exigências legais,
o usuário deve utilizar o botão “Encadernar vários livros”, disponível na grid de relatórios. Os livros fiscais
poderão, por exemplo, serem emitidos para um período anual, mesmo que os “Períodos de Apuração” não
sejam anuais.

Será exibida a lista dos relatórios selecionados na tela de relatórios. Aceitam-se múltiplas seleções. Serão
listados inicialmente na mesma posição em que se encontram ordenados os livros na tela de relatórios. O
usuário, com o uso do mouse, poderá arrastar os livros posicionando-os de acordo com a ordem desejada
para emissão dos livros. A ordem da lista será a ordem de impressão dos Relatórios Fiscais.

É preciso observar as seguintes restrições quanto à encadernação de vários livros:

l Não será permitido encadernar livros do tipo layout variável;

lSomente poderão ser selecionados para encadernação relatórios que contenham informados o
mesmo tributo. Relatórios selecionados de diferentes tributos não serão emitidos.

l As configurações de impressão permanecerão definidas em cada relatório, na pasta “Outros Dados”


do relatório fiscal. Para correta paginação dos relatórios para encadernação, é importante definir a
mesma configuração de impressão que se deseja emitir.

l A numeração das páginas começará a partir do número indicado no campo “Nro Página”. Ficará a
cargo do usuário, definir o posicionamento correto para encadernação de seus livros. Portanto, se for
indicado nº 1 neste campo, será importante que o “Termo de Abertura” seja o primeiro livro da lista dos
livros a serem encadernados e o “Termo de Encerramento” o último.

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l Será gerada um quebra de página para cada relatório impresso em um determinado período.

l O sistema somará o número de páginas impressas no livro para encadernação e informará no “Termo
de Encerramento”.

l Através desta rotina não é possível atualizar automaticamente, no cadastro de relatórios, o número
do livro e última página impressos.

Através da opção “Geração de Relatórios para várias Filiais” é possível emitir o relatório para várias filiais,
eliminado a necessidade de o usuário acessar cada filial para emiti-los. Informe a data inicial e final para
impressão do relatório. Não havendo o período cadastrado em uma das filiais, esta filial não terá o relatório
impresso. Os lançamentos serão selecionados com base no período informado. Se o usuário optar por
gerar o livro do tipo oficial, todas as filiais terão o livro impresso como oficial.

Procedimentos
1. Acesse os relatórios fiscais pelo menu Relatórios / Relatórios Fiscais.
2. Crie/Edite/Exclua relatórios.
3. Gere o relatório pelo botão “Gerar”.
4. Edite/Insira o layout do relatório pelo botão “Layout”.
5. Para importar um layout, clique no botão “Layout” e posteriormente, no botão “Importar
Layout”.
6. Para consultar as variáveis (símbolos), clique no botão “Layout” e, posteriormente, no botão
“Símbolos do relatório”.
7. Para exportar o relatório utilize o botão “Exportar Layout de Relatórios”.
8. Para encadernar vários livros, utilize o botão “Encadernar vários livros”.
9. Para configurar o relatório, utilize o botão “Configurações de Impressão”.
10. Para gerar o relatório para mais de uma filial ao mesmo tempo, utilize o botão “Geração de
Relatórios para várias Filiais”.

Exercícios

1. Crie um relatório de entrada e um de saída e importe o layout da pasta /CorporeRM/RMLiber/


Relatorios Fiscais.

2. Gere esses relatórios para a filial e período onde foram feitos os lançamentos.

Anotações

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GLOSSÁRIO
l Não Seleciona: No momento da digitação de um documento fiscal serão listadas todas as “Naturezas
de Operação” cadastradas, ficando a responsabilidade da seleção ao operador do sistema.

l Simples: O sistema verificará apenas o tipo de operação (Entrada e Saída) e a origem/destino da


operação (Dentro/ Fora/ Exterior) com a UF do emitente/ destinatário da nota fiscal.

l Completa: Para este critério o sistema listará todas as naturezas que possivelmente atendam à operação,
baseada nas “Regras” (restrições) associadas a cada natureza tais como: estado, cliente, produto, etc., sem
distinção ao grau de especificidade, para que o usuário escolha.

l Avançada: Neste tipo de seleção o sistema tentará encontrar a melhor natureza para cada tipo de
operação. Ou seja, dada a (restrição) “regra” de cada natureza, o RM Liber irá comparar primeiro as que
atendem à operação e depois irá comparar, entre as selecionadas, qual a que melhor atende ao caso
solicitado.

l Tributo: De acordo com a definição do CTN (Código Tributário Nacional): “Tributo é toda prestação
pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato
ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”.

O tributo deve ser sempre instituído por lei sendo, portanto é uma obrigação legal. Podem ter competência
municipal, estadual ou federal. Entre as várias classificações dos tributos, pode-se destacar a que os divide
em diretos e indiretos.

l Tributos indiretos: São aqueles que em cada etapa econômica são repassados para o preço do produto/
mercadoria/serviço.

l Tributos diretos: São os que recaem definitivamente sobre o contribuinte que está direto e pessoalmente
ligado ao fato gerador. Assim, a mesma pessoa é o contribuinte de fato e de direito. Incidem sobre o
patrimônio e a renda.

l Espécies de Tributo: Os tributos (gênero) podem ser divididos basicamente em 3 espécies principais:

l Imposto
É aquele que, uma vez instituído por lei, é devido independentemente de qualquer atividade estatal
em relação ao contribuinte. Portanto, não está vinculado a nenhuma prestação específica do Estado
ao sujeito passivo.

l Taxa
A taxa é cobrada em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização efetiva e potencial de
serviços públicos específicos e divisíveis prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.

l Contribuição de Melhoria
A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra
valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual.

l Fato Gerador: Denomina-se fato gerador a concretização da hipótese de incidência tributária prevista
na lei que gera (faz nascer) a obrigação tributária.

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A concretização do fato gerador pode fazer nascer uma obrigação principal que é sempre de natureza
pecuniária. Isto é pagar um tributo, ou uma obrigação assessória, que é um dever administrativo.

l Fato gerador da obrigação principal: É a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua
ocorrência.

l Fato gerador da obrigação acessória: É qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe
a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

l Base de Cálculo: É o valor sobre o qual é aplicada a alíquota (percentual) para apurar o valor do tributo
a pagar.

l Contribuinte ou Responsável: Denomina-se contribuinte o sujeito passivo da obrigação tributária que


tem relação pessoal e direta com o fato gerador.

Denomina-se responsável a pessoa que a lei escolher para responder pela obrigação tributária, em
substituição ao contribuinte de fato, dada a maior complexidade para alcançá-lo, não tendo o ônus
tributário, que é suportado pelo contribuinte de fato.

l Alíquota: É um fator definido em lei que, aplicado sobre a base de cálculo, determina o montante do
tributo a ser pago. As alíquotas podem ser fixas, ad valorem (proporcionais) ou específicas.

l Obrigação Principal: A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador. Tem por objetivo
o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela
decorrente.

l Obrigação Acessória: A obrigação acessória é decorrente da legislação tributária e tem por objetivo
as prestações, positivas ou negativas, nelas previstas no interesse de arrecadação ou da fiscalização dos
tributos.

l Redução de Base de Cálculo


A redução da base de cálculo é uma isenção parcial, pois a parcela reduzida equivale a uma isenção.

l Suspensão
Na suspensão o pagamento do imposto é postergado (adiado) para um momento futuro sem transferir
a responsabilidade tributária, ou seja, o próprio contribuinte é responsável pelo pagamento, porém sua
obrigação é deslocada para frente.

l Diferimento: É uma espécie de substituição tributária, onde existe a postergação (adiantamento)


do pagamento do imposto e, ao mesmo tempo, a transferência da responsabilidade do pagamento do
imposto a um terceiro. Esta operação tem de estar prevista em lei.

l Não incidência: Acontece quando a operação e prestação não são abordadas na definição do fato
gerador, na hipótese normativa de um determinado tributo, não sendo alcançadas pela incidência da
imposição.

Número de Registro:
RM1070200709

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