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● A cadeia
polimérica se forma pela adição
sequencial de unidades
monoméricas, no final temos
uma molécula de polietileno
Peso molecular
● Pesos moleculares muito elevados em polímeros com cadeias longas
● As diferentes cadeias de polímeros não irão crescer até o mesmo comprimento, isso
resulta em uma distribuição dos comprimentos das cadeias.
○ Especifica-se um peso molecular médio
○ Massa molar numérica média (Mn)
○ Massa molar ponderal média (Mw)
Estrutura Molecular
● Polímeros Lineares: unidades mero estão unidas
ponta a ponta em cadeias únicas, cadeias flexíveis
● Polímeros Ramificados: cadeias de
ramificações laterais conectadas às cadeias principais (as
ramificações tem a mesma conformação da cadeia principal)
○ Reduz a eficiência da compactação,
resulta na diminuição da densidade do polímero
Configuração molecular
● para polímeros com grupos de átomos diferentes ligados à cadeia principal, a
regularidade e simetria do grupo pode influenciar nas propriedades do material
● Tipos de cadeia:
○ Cabeça-cauda: extremidade anterior de um mero se liga
a extremidade posterior de outro mero
Estereoisomerismo
● Caso em que os átomos estão ligados uns aos outros na mesma ordem, porém
diferem em seu arranjo espacial
● Muitos polímeros volumosos que são cristalizados a partir de uma massa fundida
formam esferulitos
● Um esferulito consiste em um agregado de cristalitos com cadeias dobradas e com o
formato de uma fita (lamelas) com aproximadamente 10 nm de espessura
● As lamelas crescem radialmente a partir do núcleo central, inicialmente são paralelas
umas com as outras, mas com o crescimento divergem, torcem e ramificam
formando estruturas esferulíticas radialmente simétricas
● A medida que a cristalização de um esferulito se aproxima da sua conclusão, os
esferulitos adjacentes começam a se chocar formando contornos
● Um esferulito é composto por muitos cristais lamelares .
Imperfeições em sólidos
● Por defeito cristalino, designamos uma irregularidade na rede cristalina com uma ou
mais das suas dimensões na ordem de um diâmetro atômico.
Imperfeições:
● defeitos pontuais
● defeitos lineares
● defeitos interfaciais ou contornos
● impurezas
DEFEITOS PONTUAIS
Lacunas e auto-intersticiais
● A lacuna é um sítio vago da rede cristalina, ou seja, com um átomo faltando.
● O número de lacunas em equilíbrio para uma dada quantidade de material depende
da temperatura, aumentando em função da temperatura de acordo com a
expressão:
IMPUREZAS EM SÓLIDOS
● A adição de átomos de impurezas a um metal irá resultar na formação de uma
solução sólida e/ou uma segunda fase.
Solução sólida
● Solvente → maior quantidade; Soluto → elemento em menor concentração
● Átomos do soluto são adicionados ao material hospedeiro, a estrutura cristalina é
mantida e nenhuma nova estrutura é formada
● Características que os átomos do soluto e do solvente para formação da solução
sólida:
○ Tamanho atômico: diferença dos dois tipos de átomos é menor que
aproximadamente 15%
○ Estrutura cristalina: tem que ser a mesma estrutura para ambos os metais
○ Eletronegatividade: preferencialmente a solução sólida se forma com
átomos que tem eletronegatividades próximas
● Defeitos pontuais em soluções sólidas:
○ Substitucional (átomos de impurezas substituem os átomos hospedeiros)
○ Intersticial (átomos de impureza preenchem os espaços vazios que existem
entre os átomos hospedeiros) → quanto mais o FEA, menor as posições
intersticiais.
● Discordância de Hélice: formada por uma tensão cisalhante que é aplicada para
produzir uma distorção.
DEFEITOS INTERFACIAIS
● Contornos que possuem duas dimensões e normalmente separam as regiões dos
materiais que possuem diferentes estruturas cristalinas ou orientações
cristalográficas. Essas imperfeições incluem as superfícies externas, os contornos
de grão e outras.
● Superfícies Externas (Os átomos da superfície não estão ligados ao número
máximo de vizinhos mais próximos, e estão, portanto em um estado de maior
energia)
● Contorno de Grão (Desencontros atômicos na transição da orientação cristalina de
um grão para aquela de outro grão adjacente) → Energia interfacial ou do contorno
de grão é semelhante à de superfícies externas por conta da área de contorno dos
grãos maiores
É necessário conhecer as características dos materiais para que, ao projetar algo com esse
material, as deformações as quais ele seja submetido não comprometa a utilidade do
material e ocorram fraturas. O comportamento mecânico de uma material reflete a relação
entre a sua resposta, ou deformação a uma força que esteja sendo aplicada.
● Tensão cisalhante:
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA
Comportamento Tensão-Deformação
● O grau ao qual uma estrutura se deforma depende da magnitude da tensão imposta.
Tensão e deformação são proporcionais pela relação:
➔ Lei de Hooke, e E é o módulo de elasticidade ou
módulo de Young
➔ A aplicação de carga
corresponde a um movimento para cima a partir da
origem e ao longo da linha reta. Com a liberação da
carga, a linha é percorrida na direção oposta, de volta a
origem
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
● Para a maioria dos metais: Regime elástico persiste até deformações de aprox.
0,005.
● Após esse ponto a tensão não é mais proporcional à deformação → deformação
permanente e não recuperável, a deformação plástica:
● Perspectiva atômica:
○ a deformação plástica corresponde à quebra de
ligação com os átomos vizinhos e em seguida formação de
novas ligações com novos átomos vizinhos, uma vez que um
grande número de átomos ou moléculas se move em relação
uns aos outros.
○ Com a remoção da tensão, eles não voltam às suas posições normais
● Mecanismos de deformação plástica diferentes para materiais cristalinos e amorfos:
○ Cristalinos: deformação acontece por um processo chamado
escorregamento, que envolve o movimento de discordâncias.
○ Não-Cristalinos: ocorre por um mecanismo de escoamento viscoso.
PROPRIEDADES DE TRAÇÃO
Escoamento e limite de escoamento
● Conhecer o nível de tensão onde se inicia a deformação plástica, o fenômeno de
escoamento
● Ponto inicial (P) onde ocorre o afastamento inicial da linearidade na curva de
tensão-deformação (transição elastoplástica gradual)
● Para materiais que possuem uma região elástica não-linear:
○ definir a tensão limite de escoamento como sendo a tensão necessária para
produzir uma determinada quantidade de deformação
Ductibilidade
● Medida do grau de deformação plástica que foi suportado quando ocorre uma
fratura.
● quando o material tem uma deformação plástica muito pequena ou inexistente
quando ocorre a fratura, este é chamado de frágil.
➔ Comportamento tensão-deformação em tração para
materiais frágeis e materiais dúcteis carregados até a fratura.
Dureza
● resistência de um material a uma deformação plástica localizada (impressão ou
risco).
● Medida da profundidade ou do tamanho da impressão resultante, quanto mais macio
o material, mais profunda a impressão e menor o índice de dureza.
Escorregamento em monocristais
● Discordâncias de aresta, hélice e mistas se movem em resposta a tensões de
cisalhamento aplicadas ao longo de um plano de escorregamento e em uma direção
de escorregamento.
● Um material com grão menores é mais resistente uma vez que a área total de
contornos de grão para dificultar a movimentação das discordâncias é maior
Referência
Callister W. D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução