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8 Manual Basico Orientacao ELABORACAODE IPM PDF
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MANUAL DE ORIENTAÇÕES
BÁSICAS
PARA INQUÉRITO POLICIAL
MILITAR
(Orientações básicas)
corregedoria@cb.sc.gov.br 2006
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SUMÁRIO
Item página
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ORIENTAÇÕES BÁSICAS A RESPEITO DE INQUÉRITO POLICIAL MILITAR
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IPM deve ser robusta de informações e fundamentos. Quanto às denúncias anônimas
deve-se a autoridade de polícia judiciária militar deve ser mais cautelosa quanto utilizá-
las para instaurar IPM, e deve, 1º verificar se o fato narrado é crime militar ou não e,
depois, analisar e verificar se existem indícios mínimos para se iniciar um IPM. Tal
verificação do conteúdo pode ser efetivado através de uma apuração sumária dos fatos
descritos na denúncia apócrifa.
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serviços, previstos na Lei de Organização Básica poderão instaurar IPM no âmbito de
suas circunscrições.
6. A Polícia Judiciária Militar (PJM) é o órgão ou autoridade militar incumbida, por lei, do
dever de desenvolver toda a atividade necessária para o fornecimento ao Ministério
Público, em funcionamento na Justiça Militar, dos elementos necessários ao
conhecimento judicial do fato que em tese configure crime militar.
7. A polícia judiciária Militar é órgão auxiliar da justiça militar, por isso o cabeçalho
das peças que irão compor os autos deve ser :
9. Encarregado de IPM será sempre que possível, oficial de posto não inferior a capitão.
O normal é que tenente proceda como Encarregado, quando se trata de fato
envolvendo praças, contudo, convém relembrar que o aspirante não poderá ser
Encarregado.
12. O critério adotado foi o hierárquico, permitindo que a autoridade militar possa
exercer as atribuições de polícia judiciária militar sobre todos seus subordinados que
pratiquem crime militar contra pessoa ou bens sob sua circunscrição de comando.
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14. É função de comandante de Batalhão, CIA especial não tem poder de polícia
judiciária. Se sair todo mundo do BTL, e ficar somente um 2º Ten , respondendo pelo
Cmdo, ele terá o poder de polícia judiciária.
- Não é mais ministros e sim chefe das forças armadas, no caso do Estado
são os Comandantes Gerais das Corporações militares estaduais;
- grandes comandos – Atualmente não há no CBMSC. Na PMSC são os
CPC; CPI, CPN...
- diretores: DE, DAT, DA, DiLF, DiOP, e Correg G (após aprovação da LOB)
- Cmt de Batalhão ou de regimento ( unidade)
16. O Art. 7º determina que a polícia judiciária militar faz a investigação do fato
ocorrido. Quando falamos de polícia judiciária, não estamos falando de crime e sim de
fatos que podem constituir crime militar, isto é, indícios de crime militar.
19. A Regra geral do CPPM é quem tem o poder exercita esse poder, a exceção é a
delegação, na prática ocorre o contrário, ou seja, a autoridade originária delega seus
poderes de PJM à algum oficial subordinado para que proceda o IPM na qualidade de
Encarregado.
21. Se algo provocou dano, ele deve ser provado pericialmente (em regra) e também
deve ser avaliado monetariamente.
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22. Quando o IPM for instaurado
devido lesões corporais ou outro crime militar que tenha envolvimento de viatura BM,
verificar o estado de ânimo do motorista BM no momento do acidente; investigar,
acima de tudo, se o motorista não estava trabalhando na noite anterior em algum
serviço “fora do quartel” no dito “bico” ( tipo, HELP, SAMU... ou serviços que não
possa ter tido o descanso necessário); se o mesmo possuia habilitação para a vtr em
questão, e se não estava embriagado..
24. Na qualidade de ato administrativo inaugural do IPM, a portaria deve ser uma
peça singela, na qual a autoridade militar delegante consigne haver tomado
conhecimento da ocorrência de um crime militar, narrando-o de forma sucinta,
declinando, se lhe for possível, a qualificação do pretenso agente e da vítima, o dia, o
lugar e a hora da prática do fato. Ao final, determinará a instauração do procedimento
e, se for o caso, delegará o exercício do poder de polícia judiciária que lhe é conferido
pela lei para o encarregado das investigações, observadas as normas pertinentes
analisadas no item anterior.
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poderes ele já posiciona algum(ns) militar(es) na condição de indiciado, isto, claro,
existindo fundadas suspeitas que o mesmo seja o autor.
26. O Indiciamento não é ato discricionário muito menos arbitrário, que se pratique
ao livre talante da autoridade de polícia judiciária militar, por capricho ou vingança, ou,
ainda, como mero expediente para preenchimento de campo para a capa de IPM.
27. Como bem afirmou o Sr. Ronaldo João Roth – Juiz Auditor da 1º Auditoria de
Justiça Militar do Estado de São Paulo - “O indiciamento, por uma questão de lógica e
técnica, não deve ser o primeiro ato do encarregado do IPM, mas sim um dos últimos
naquele procedimento investigatório, precedendo ao interrogatório, por meio do
despacho indiciatório, devidamente motivado, medida esta que evidenciará
transparência e objetividade na investigação”. Poderá, entretanto, indiciar um militar
nas conclusões de seu relatório final, ou mesmo, retificar o indiciamento realizado no
início do IPM ou em seu decorrer. A autoridade originária também poderá ratificar o
indiciamento ou retificá-lo, onde, se discordar do posicionamento do Encarregado,
deverá motivar.
28. A autoridade delegante deve tomar muito cuidado ao INDICIAR um militar, pois
tal aspecto pode interferir para toda a vida funcional e particular do militar, portanto,
deverá fazê-lo somente quando houver proximidade da certeza do indiciamento. Como
bem demonstra o mestre e doutrinador Julio Fabrine Mirabete que indiciamento: “ é a
imputação a alguém, no IP, da prática do ilícito penal ou do resultado concreto da
convergência de indícios que apontam determinada pessoa ou determinadas pessoas
como praticante de fatos ou fato tidos pela legislação pena em vigor como típicos,
antijurídicos e culpáveis (...). O indiciamento não é ato arbitrário, visto que inexiste a
possibilidade legal de escolher entre indiciar ou não. A questão situa-se na legalidade
do ato. O suspeito sobre o qual se reuniu prova de autoria da infração tem que ser
indiciado; já aquele contra si possuía frágeis indícios, não pode ser indiciado pois é
mero suspeito”. É logico, portanto, que o indiciado é o suspeito do cometimento da
infração penal militar alvo do IPM.
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31. O IPM a grosso modo, destina-se apenas à juntar elementos de autoria e
materialidade que permitam a propositura da ação penal pelo Ministério Público.
32. Não vigora o princípio da publicidade, devendo o encarregado agir com o sigilo
necessário para o deslinde da questão.
Caso o IPM inicie com indiciado(s): ratificar a posição do mesmo como tal ou
retificá-la. Ratificar quando concluir que realmente haja indícios de que o
indiciado seja o autor dos fatos tidos como criminosos; retificar quando não
se chegar a tais indícios, ou após surgir prova robusta que demonstra tal
situação, retirando a condição daquele como indiciado;
Caso o IPM inicie sem indiciado(s): Indiciar o(s) militar(es) que se tornou
(ram) suspeito(s) durante o IPM, ou não indiciar ninguém, por não existir
provas de autoria, ou, ainda, diante da inexistência de crime militar;
37. As perícias, sempre que possível, serão elaboradas por dois peritos
especializados no assunto ou com habilitação técnica, devendo ser nomeados, de
preferências, dentre os oficiais da ativa. Os peritos descreverão minuciosamente o que
examinarem e responderão, com clareza e de modo positivo, os quesitos formulados,
que serão transcritos nos laudos
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38. Muitas vezes o próprio Auto de Prisão em Flagrante delito é suficiente, não
necessitando, ainda, a instauração de IPM.
40. Se o IPM iniciar com o indiciado solto, e se ele vir a ser preso no decorrer do
procedimento, o Encarregado terá, a partir de tal prisão, o prazo de 20 dias para
concluir o IPM, isto, desde que não tenha passado mais de 20 dias da data da
instauração. O prazo de 20 dias quando o indiciado estiver preso é improrrogável.
41. Se infere do art. 20 – indiciado solto, que o término do IPM, portanto, será em 40
dias a contar da data que se instaurar o inquérito ( podendo ocorrer a prorrogação por
mais 20 dias); se preso 20 dias a contar da data que se executar a ordem de
prisão( sem prorrogação).
43. O comandante do BTL, de posse dos autos do IPM conclusos, e, após analisá-lo,
irá concordar ou não com a solução do encarregado do IPM. Poderá, ainda, achar que
a investigação não foi completa e pedir prorrogação ( à autoridade superior) e
determinar que o encarregado proceda novas diligências e conclua o IPM novamente.
A solução final é da autoridade delegante.
44. Conta-se o prazo para sua conclusão, da abertura do IPM pela portaria o Cmt do
BTL, ou pelo disposto na mesma, a qual estabelece prazo de duração e quando iniciará
a investigação. Por isso a mesma deve ser entregue ao Encarregado no mesmo dia de
sua confecção e publicação.
45. A autoridade superior a que se refere o art. 20 §1º do CPPM, quanto ao CMT BTL
( no caso) é Cmt G, ou do Diretor Operacional, isto tão logo se regule tal função e
subordine os BBM's a tal oficial. A prorrogação deve ser justificada.
46. Os 20 dias não mais serão prorrogados, salvo só para o Cmt G. Não se tem o
tempo certo que pode prorrogar mais uma vez neste caso, mas a lógica é de mais, no
máximo 10 dias. O juiz auditor pode dar 20 dias, então o cmt geral pela lógica, somente
10 dias.
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47. No âmbito militar o encarregado somente pode ser responsável por apenas um
IPM. Já o delegado lida com vários ao mesmo tempo.
a. ______________/____________________
(iniciou com o indiciado solto e após cinco dias de início dos trabalhos, o
mesmo foi preso):
b. _____________/____________________
(iniciou o IPM com o indiciado preso, e após dez dias o indiciado conseguiu
a liberdade provisória)
49. “Quem tem o poder/competência, tem o tempo”. Quando delega deve observar o
tempo. ( ex. indiciado solto tem-se 40 dias para concluir o IPM, aquele que delegou
tem esse prazo para apresentar a conclusão, então não dará os 40 dias a seu
delegado e sim menos, pois o dono do poder deve participar, quem determina o
término ou a conclusão do IPM é o que tem o poder.
50. Quando o IPM inicia com o indiciado preso o prazo começa no dia de sua prisão.
51. Quando inicia solto é pela portaria, que será o primeiro dia do prazo, por isso deve
a autoridade delegante agilizar que a mesma chegue às mãos do Encarregado.
52. Autuação é quando se reúne todas as peças do IPM. Deve-se lembrar de somente
colocar o nome de um militar na capa dos autos, em seu término, quando a autoridade
originária homologar tal indiciamento, caso contrário, não poderá constar nome algum
naquela qualidade.
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54. A Ação Penal se inicia com o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público,
contudo, o processo, somente com o recebimento dessa denúncia.
59. O indiciado tem o direito de permanecer em silêncio durante seu interrogatório e tal
procedimento não pode ser considerado em seu prejuízo, mesmo porque se trata de
direito constitucional (art. 5º, LXIII da Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988). O termo deve ser digitado sem espaços, parágrafos. É texto na forma
“corrida”.
63. Substituição de escrivão: por exemplo, se no curso de um IPM for verificado que
um oficial estava envolvido, deverá ser substituida a praça que foi nomeada para tanto,
devendo recair sobre oficial e dependendo do caso até mesmo o Encarregado deverá
ser substituído mediante nova portaria da autoridade delegante.
64. O escrivão pode e deve contribuir com sua perspicácia, diligência, tenacidade
para a elucidação do fato delituoso.
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- Portaria ( se possível já inquirir – citar - as testemunhas)
- Designação do escrivão ( que poderá ser indicado na delegação de Poderes) quem
assina é o encarregado
- Termo de compromisso do escrivão – as vezes poderá ser no mesmo documento de
designação. O escrivão somente entrará no IPM após a assinatura do termo ao
encarregado, também deverá ser assinado pelo encarregado.
- Autuação - é uma peça que irá reunir o que foi investigado com a documentação que
surgir no decorrer da mesma.
- Certidão - indicação por parte do escrivão de que foram cumpridas as determinações
do encarregado.
- Termo de conclusão – remeter os autos para o encarregado.
- Certificado e concluído pelo escrivão, os autos irão para o encarregado que irá
manifestar pela 1ª vez nos autos através do 1º despacho e após isso teremos o
recebimento despacho pelo escrivão e uma certidão ( podendo estar ou não seguida
de diversas peças que antes não tinha p.ex. peça de intimação, essa virá depois da
certidão de recebimento e após esses “ofícios o escrivão encaminha para o
encarregado emitir o despacho e o escrivão emite o recebimento e a certidão depois a
conclusão, relatório recebimento e remessa.
- Despacho do encarregado – recebido do encarregado os autos após suas
determinações.
67. Todo e qualquer documento que o Encarregado quiser juntar aos autos, por
despacho ao Escrivão determinará a juntada, ou seja, o Encarregado despacha para o
escrivão algumas providências e este, após receber o resultado das mesmas, as
juntará aos autos, e, para tanto, confeccionará os respectivos termos de juntada,
colacionando tudo aos autos.
68. Para anexar aos autos cópias de inquirições ( em duas vias) basta a autorização
do encarregado, não sendo necessário termo de juntada.
71. O indiciado pode ser ouvido novamente em outra ocasião se assim desejar o
encarregado.
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período que medeie entre as 07:00h às 18:00h, salvo em caso de urgência, onde o fato
especificado será consignado quando do interrogatório daquele. Caso o Encarregado
não se sinta seguro para aquela primeira providência, deverá requerer ao juiz que
determine a condução “sob vara” do indiciado.
75. As testemunhas serão sempre ouvidas separadamente, de modo que uma não
ouça o depoimento das outras e não será permitido que manifeste opiniões de caráter
pessoal, exceto quando inseparáveis da narrativa do fato.
79. Nos casos de Sindicância, quando nesta restam apurados indícios de crime
comum, nada obsta o encaminhamento da mesma à autoridade de polícia civil
competente, contudo, no caso de IPM, somente o Juiz Auditor pode tomar tal
providência, pois, trata-se de procedimento judicial.
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80. De maneira que os IPM's são normalmente instaurados por delegação, os autos
são conclusos e encaminhados à autoridade Delegante a qual, homologará ou não o
relatório e conclusões do Encarregado, assim como para que encaminhe à autoridade
militar competente fotocópia do relatório onde se apurou indícios de transgressão
disciplinar para que se instaure ou não o respectivo Processo Administrativo Disciplinar
em desfavor do indiciado. Se a autoridade delegante discordar de qualquer das
conclusões do Encarregado, deverá avocar para dar solução diversa, motivadamente.
Não deve a autoridade superior determinar a abertura de PAD, pois, então, estará
delegando e, então, será ele que deverá julgar...
81. Motivar é expor todas as questões de fato e de direito que julga pertinentes à
questão, rebatendo todos os pontos discordantes, não deixando nenhuma questão sem
apreciação.
82. As folhas dos autos devem ser numeradas corretamente, onde a capa será a fls.
Nº 01, contudo, tal numeração primeira, não é DIGITADO. Sugere-se que a numeração
seja efetivada no término do IPM, para que não ocorram rasuras. As laudas serão
rubricadas pelo escrivão, responsável, também, pela numeração.
83. No verso das laudas que compõem o IPM, caso nada haja consignado, deverá
se fazer constar a inscrição “EM BRANCO”.
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amplo, não revestem o acusado do direito de ofender ou desrespeitar seus
subordinados, pares ou superiores.
91. O Cmt do BBM em sua Solução, caso encontre indícios de transgressão disciplinar
por parte de algum bombeiro militar, não deve aplicar a penalidade por infração disciplinar
pois esta, nesta situação, como autoridade judiciária não esta na função administrativa de
Cmt. Pois na sanção administrativa o acusado deve Ter ampla defesa e contraditório.
Assim, é prudente que tal autoridade, em sua solução, determine o encaminhamento de
fotocópia do relatório e solução ao comandante ( oficial ) imediato do transgressor,
indicando existir indícios de TD por parte do mesmo no IPM.
92. Quando o superior imediato daquele bombeiro militar contra o qual restou apurado
indícios de TD em IPM, não instaurar o respectivo PAD, deverá muito bem motivar e
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fundamentar sua decisão, pois, poderá incorrer em crime militar (condescendência
criminosa, prevaricação...)
93. ARQUIVAMENTO DE IPM - Qualquer que seja a conclusão do IPM, este não ficará
arquivado no CBMSC, e sim encaminhado à justiça militar. (Art. 24 CPPM), devendo,
entretanto, uma fotocópia permanecer nos arquivos de onde serve a respectiva autoridade
delegante.
96. O arquivamento do IPM não obsta a abertura de um novo, se surgir novos fatos
teremos 2 peças que irão embasar o novo: o IPM arquivado e o novo fato.(Art. 25
CPPM). Devendo, entretanto, o Encarregado do novo IPM, se assim já não procedeu a
autoridade delegante, solicitar à Justiça Militar os autos de IPM arquivados para anexá-
lo ao novo.
97. O MP não baixa o IPM para o BBM arrumar os erros, ao MP importa que o
documento (IPM) tenha ou não informações e se faltar algo requisitará novas
diligências.(Art. 26 CPPM).
RELATÓRIO
REF: INQUÉRITO POLICIAL MILITAR N. ......./CBMSC/05
1.OBJETIVO DO IPM:
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BBM, quando às tantas horas, o 1º Sgt BM Zicado....., entrou em luta corporal com o Sd
BM Beltrano..., causando-lhe várias lesões corporais....... (é o resumo da razão do IPM.)
2. DIGILÊNCIAS REALIZADAS:
Deve-se elencar as etapas dos procedimentos de PJM, dar destaque aos atos
realizado, tem como base principal os despachos, sem, no entanto, referir-se aos
resultados. Aqui o encarregado pode descrever situações que presenciou durante os
depoimentos, tais como nervosismo, indecisão, medo, mentira, ódio...
3. RESULTADOS OBTIDOS:
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Já sobre o item 3.3 Posição Final
Há indícios de crime pois A feriu B...
Há indícios de infração disciplinar
Seria praticamente o fim do IPM
4. Conclusão
Exemplo de conclusão:
A Solução da autoridade originária deve ser no sentido da homologação ou não das conclusões a que
chegou o Encarregado de IPM, caso discorde, deverá motivar suas convicções e demonstrar as
razões que o levaram a tal cognição, contudo, não deverá consignar razões de cunho pessoal, deve
ser imparcial, claro, preciso e conciso.
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ESTADO DE SANTA CATARINA
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA MILITAR
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AUTUAÇÃO
Aos vinte e três dias do mês de novembro do ano de dois mil e cinco, nesta
cidade de Florianópolis, no Quartel do Comando Geral, autuo a Portaria nº
xxx/CBMSC/05, e mais documentos que a este junto e me foram entregues pelo Sr.
Encarregado do presente Inquérito, do que para constar, lavro este termo, EU, Cicrano de
Tal, 2º Sgt BM, servindo de Escrivão que o digitei o subscrevo
_____________________________( assinatura do escrivão)
PORTARIA
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Florianópolis-SC, em 22 de Janeiro de 2005
DANIEL AZULAI
1º Ten BM Encarregado do IPM
Obs: esse termo deve ser elaborado concomitantemente com o termo de compromisso do
escrivão, pois as datas devem coincidir.
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4. Designar o 1º Sgt BM Zé das Coves, para funcionar como Escrivão; ( se
assim a autoridade delegante desejar proceder)
ALFAIATE DE OLIVEIRA
Tenente Coronel BM Comandante
do 1º Batalhão de Bombeiro Militar
obs: Na portaria deve estar tudo que vai se imputar ao acusado, contudo, resumidamente
DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO
Aos cinco dias do mês de novembro do ano de dois mil e cinco, designo nos
Termos do Artigo 245 em seu Parágrafo 4º do Código de Processo Penal Militar, o 2º Ten
PM fulando de Tal, para servir de Escrivão nos Autos do IPM de Portaria nº xxxxx/05, do
qual estou Encarregado de proceder, lavrando-se o competente Termo de Compromisso.
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obs: só existe este termo, caso não tenha sido designado na portaria da autoridade
delegante.
Aos vinte e um dias do mês de março do ano de dois mil e cinco, nesta Cidade de
Florianópolis, Estado de Santa Catarina, na Sede do Comando Geral do Corpo de
Bombeiros Militar, onde se achava presente o Sr Cap BM AUGUSTUS BRUTUS
ROMANUS, Encarregado do IPM, foi deferida a mim, 2º Sgt BM Mat XXXXX-X CAIUS
CORRUPTUS VILANUS, da 1ª Cia/1ºBBM, designação para servir de Escrivão,
compromisso legal que aceitei, de manter sigilo do Inquérito e cumprir fielmente as
determinações do Código de Processo Penal Militar, no exercício da função.
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CAIUS CORRUPTUS VILANUS
2º Sgt PM - Escrivão
SUBSTITUIÇÃO DE ESCRIVÃO
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PANCHO VILAS
2º Ten BM Encarregado do IPM
CONCLUSÃO
Aos dez dias do mês de fevereiro do ano de 2005, faço estes Autos conclusos ao
Sr 1º Ten BM FULANO DE TAL, Encarregado do IPM.
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CICRANO DE TAL
3º Sgt BM - Escrivão
DESPACHO
6) Juntada da fita de vídeo que foi entregue pelo Sr. Cazinho do Vizinho Silva;
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Quartel em Florianópolis-SC, em 07 de Março de 2005
RECEBIMENTO
Aos quinze dias do mês de março de dois mil e cinco, recebi estes Autos do Sr. 1º Ten
BM Encarregado deste IPM.
CERTIDÃO
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UM DOIS TRÊS DE OLIVEIRA QUATRO
3º Sgt BM Escrivão
obs: a data da certificação deve ser coincidente com a data dos atos que providenciou,
para que não certifique ato que só ocorrerá posteriormente.
JUNTADA
Aos doze dias do mês de Março do ano de dois mil e cinco, faço a juntada aos
presentes autos:
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CHE GUEVARA
2º Sgt BM – Escrivão
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Sobre os fatos que deram origem à presente oitiva, tem a dizer: Que no dia dos fatos o
Indiciado encontrava-se de serviço. Que.......... . Que........... Que ............................ .
Que .................................................Dada a palavra livre ao indiciado, o mesmo solicitou,
alegou, etc....Como nada mais disse e nem lhe foi perguntado, lido e achado conforme,
vai devidamente assinado pelo indiciado, pelo Oficial a que este Termo Preside, e por
mim, 3º Sgt PM Beltraninho da Silva, Escrivão que o digitei.
INDICIADO:
ENCARREGADO:
ESCRIVÃO:
DESPACHO INDICIATÓRIO
FULANO DE TAL
1º Ten BM Encarregado de IPM
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ESTADO DE SANTA CATARINA
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA MILITAR
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Aos costumes disse: ser inimiga do indiciado.... amiga íntima.... prima....
mãe............................ - onde poderá ser ouvida como informante. Ou disse nada
( Quando não tem qualquer ligação com o indiciado – amizade ou inimizade)
Sobre os fatos que deram origem a presente oitiva, declarou: Que no dia dos fatos
estava de serviço como Comandante de Área e presenciou quando o Sd BM .... desferiu
vários socos na face do Cb BM.... Como mais nada mais disse e nem lhe foi perguntado,
lido e achado conforme, vai devidamente assinado pela Testemunha, pelo Oficial a que
este Termo Preside, e por mim, 3º Sgt BM, Escrivão que o digitei.
TESTEMUNHA:
ENCARREGADO:
ESCRIVÃO:
RECEBIMENTO
CHE GUEVARA
2º Sgt BM – Escrivão
REMESSA
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Aos .....................................dias do mês de Fevereiro do ano de dois mil e cinco,
faço a remessa do Inquérito Policial Militar ao Sr Ten Cel BM RAUL GIL, Comandante do
6º Batalhão de Polícia Militar, do que, para constar lavro este termo. Eu................ 2º Sgt
BM CHE GUEVARA, servindo de Escrivão do IPM.
CHE GUEVARA
2º Sgt BM – Escrivão
2. Determinar ao B-1:
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2.4 Que confeccione fotocópia dos presentes autos e as arquive na
Correg/1ºBBM;
FULANO DE TAL
Ten Cel BM Cmt 1º BBM
BIBLIOGRAFIA
CORREA, Nivaldo. Anotações de sala de aula – cadeira de direito processual penal militar
- ministrada no Curso de Formação de Oficiais da Academia de Polícia Militar de Santa
Catarina no ano de 1999.
FREYESLEBEN, Márcio Luís Chila. A prisão provisória no CPPM. Belo Horizonte: Del
Rey, 1997.
MARTINS, Eliezer Pereira; CAPANO, Evandro Fabiani. Inquérito Policial Militar. 1ª Ed.
São Paulo: Editora de Direito, 1996.
NETO, José da Silva Loureiro. Lições de processo penal militar. São Paulo: Saraiva,
1992.
TORRES, Luís Cláudio Alves. Prática do processo penal militar. 2ª Ed. Rio de Janeiro:
Destaque, 1996.
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