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Geoffrey Hodson.
DIAGNÓSTICO CLARIVIDENTE
E
O ESTUDO OCULTO DAS
DOENÇAS
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À NOBRE CLASSE MÉDICA
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TEOSOFIA E MEDICINA
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DIAGNOSTICO CLARIVIDENTE
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manter a saúde do corpo como para habilitá-lo a ser um instrumento de cognição e
de ação.
Tais órgãos existem nos corpos mental e emocional, assim como no duplo
etéreo .do corpo físico, o veículo que o dr. Kilner descobriu, tornando-o
parcialmente visível mediante os seus aparelhos de projeção. São estes órgãos
conhecidos pela denominação "chakra", palavra sânscrita que significa «roda" e é
usada para designá-los por causa da aparência de vórtices giratórios que esses
órgãos físicos ou centros de força apresentam à visão do clarividente. Têm sido
objeto de um estudo especial e o Sr. C. W. Leadbeater, que é uma autoridade em tal
assunto, publicou um livro denominado "Os chakras" em cujas páginas muita
informação pode ser obtida.
Limitando-nos a considerar alguns destes órgãos, mencionaremos o "chakra"
frontal que é de interesse particular, pois quando chega a vivificar-se outorga a
faculdade da clarividência, que faz com que os fenômenos suprafísicos. venham a
incluir-se na área da consciência em estado de vigília, como uma visão ordinária. Este
"chakra" se acha associado à glândula pituitária, por cujo intermédio .as vibrações
mais sutis se transmitem do "chakra" ao cérebro. O "chakra" laríngeo nos dá
vibrações sob a forma de audição e o "chakra" coronal, uma vez vivificado,
proporciona a memória de nossas atividades suprafísicas durante o nosso sono físico.
A clarividência é regida pelas mesmas leis da vista ordinária e, na realidade, não
é mais do quê uma extensão dos meios ordinários de cognição. A seu devido tempo
estas e outras mais faculdades relacionadas com os chakras, serão patrimônio
comum de toda a raça. Entretanto, é possível despertá-las antecipando a época
normal de seu desenvolvimento, mediante as práticas da Yoga.
Tendo explanado a existência desses "chakras” e dos meios. de conhecimento
supranormal que resulta de sua vivificação, examinemos alguns resultados de sua
aplicação ao diagnóstico das enfermidades.
Será talvez mais geral' do que se crê, á reconhecimento desse tipo de
diagnóstico. Muitos clínicos admitirão que, em certas ocasiões, parecem possuir um
poder de diagnóstico intuitivo que muitas vezes verificam ser algo em que podem
confiar e até desenvolver com alguns anos de prática. Os seis casos que apresento a
seguir, bastarão para demonstrar os benefícios que resultam desse desenvolvimento
e para chamar a atenção para o vasto campo de investigação médica que se abriria
ante aqueles clínicos que possuíssem poderes de clarividência bem treinados.
Uma degeneração dos tecidos está tendo lugar no cérebro. Este processo é
progressivo e quase nada se pode fazer; em suas primeiras etapas, o duplo etéreo do
cérebro parecia estar alfinetado, todo cheio de furos, lembrando o aspecto de uma área
cheia das depressões produzidas por bombardeio. A parte mais afetada foi o alto da
cabeça. E o resultado dessa situação é que o prana, ou princípio vital, só com muita
dificuldade alcança o cérebro, diminuindo muito a reserva desse fluido. Parece que neste
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caso a causa é puramente etérica, como se a situação da lei kármica tivesse lugar
diretamente sobre aquele princípio, surgindo os sintomas físicos quando essa atuação
alcançasse certa etapa. O duplo etéreo começou a adelgaçar-se em uma área cujo centro é
a região mencionada. Logo apareceram pequenos cortes e a área adelgaçada começou a
estender-se; o Prana passou a fluir ao redor desta região e não mais através delas e as
células cerebrais encontrando-se deste modo privadas de "vida", funcionam com
dificuldade e entraram em degenerescência. Quando o Ego se deu conta disso começou a
apartar a sua atenção do corpo, de maneira que o cérebro se viu também privado das
propriedade vitalizadoras dos pranas suprafísicos. Em consequência, o abandono completo
do controle egoico, isto é, a imbecilidade, será somente uma questão de tempo.
O ego elegeu deliberadamente esse método rápido de liquidação de uma dívida
kármica e se está separando da personalidade, pois raras vezes lhe dá atenção. À medida
que o tempo for passando, essa ausência se tornará sempre mais notada no plano físico e
há certa probabilidade para a esperança que tem o ego de que a morte ocorra dentro de
uns cinco anos, porquanto O duplo etéreo de todo o cérebro se está desintegrando. Parece
que em uma vida anterior este ego cometeu horríveis crueldades, torturando as suas
vítimas por meio de hastes ou agulhas que lhes cravava no alto da cabeça. Ocupava então
as funções de carrasco oficial em certo país oriental, em meio a certa raça de pele
bronzeada. E é curioso que o seu duplo etéreo se ache agora afetado pela presença de
pequenas depressões que nele correspondem aos orifícios que deixavam em suas vítimas
as pontas dos instrumentos de tortura que usava. Informações posteriores confirmam
o caráter progressivo da enfermidade.
Extrato de uma carta escrita pelo pai do paciente: "Quanto ao modo de agir do
menino, foi meio selvagem, até ser operado em dezembro de 1923, em um hospital de
Londres. Desde então desenvolveu-se muito rapidamente e tem gozado de uma saúde
quase perfeita. No entanto, os seus olhos tem sido sempre uma fonte de moléstias e as
lentes que lhe foram prescritas não lhe serviam para ler. Recentemente, suas
contrações nervosas me alarmaram muito; continuamente gesticulava, mas isto vai
desaparecendo desde que usa as lentes. Há cerca de um mês machucou o joelho ao
saltar um muro e desde então se queixa de falta de força para contrair uma das mãos e
de dor no braço e na perna, do mesmo lado. O braço se lhe encolheu de um modo
especial e periodicamente é preso de ataques com violentas sacudidelas e contrações
tanto no braço como na perna. Levanta os ombros inconscientemente e parece não
mais ter controle sobre os pés e as mãos. Creio que exagera um pouco".
Informe médico. O paciente sofreu de dores na vista direita, a intervalos, durante
uns três anos. A pupila direita se acha contraída e o íris não reaciona sob a influência da
luz. A pupila esquerda reaciona mui fracamente. Há movimentos elônicos no braço e na
perna esquerdos quando procura utilizá-los; os reflexos rotulianos são exagerados,
especialmente do lado esquerdo. A fala é lenta, com certo tartamudeio. O estado
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mental é subnormal, exceto no que respeita ao estudo da Natureza, pois é apaixonado
por flores, jardins e livros que tratem de tais assuntos. À medida que a enfermidade
progride, a pupila direita vai-se dilatando enormemente; sobreveio a ptosis da
pálpebra; a fala se vem tornando cada vez mais difícil; o lado direito do rosto entra em
paralisia, havendo suores abundantes. A paralisia dos membros inferiores chegou a ser
quase completa; apareceu-lhe pneumonia estática, vindo-lhe dificuldade de deglutir e
por fim acabou falecendo em 3 de junho de 1925.
Diagnóstico clarividente feito ainda em vida do paciente. Trata-se de um ego
jovem que anteriormente encarnara em um remoto país, em território montanhoso.
Desenvolveu certo instinto natural e aprendeu a viver baseado nos sentidos e instintos
animais, em consequência do que o desenvolvimento mental concreto foi sub-normal.
O corpo mental somente se desenvolveu parcialmente e quase sem treinamento algum
no que respeita às atividades concretas da mente. O corpo emocional se achava
grandemente desenvolvido no que respeita aos instintos animais e há fortes indícios de
paixões animais não controladas. Possuía certos rasgos de amabilidade e de
refinamento inatos, que eram o resultado dos esforços do ego por corrigir esse
desenvolvimento unilateral.
Em uma de suas vidas passadas, durante um momento de cólera, feriu
gravemente a um de seus companheiros, precipitando-o do alto de uma ribanceira. E
de acordo com as ideias primitivas de justiça daquele tempo ele também foi
cruelmente golpeado e passou toda essa vida preso de grandes sofrimentos antes e
depois de morrer.
Seus atuais veículos, nesta vida, particularmente o físico, trouxeram a marca
daquele suplício, embora o ego haja feito um grande esforço por reajustar e
harmonizar todo o caráter. A degeneração dos tecidos teve lugar no cérebro e na
medula espinal Esta condição era progressiva e considerado do ponto de vista do
Clarividente, o caso não tem remédio.
Neste caso a condição morbosa do tecido pode ser observada através do corpo
emocional até ao mental. Já neste, ao redor do lado esquerdo da contra-parte mental da
cabeça física, há uma mancha de matéria de cor escura, negra em seus bordos. Esta
excrescência mental que se parece muito com um emplastro de lodo sobre o rosto,
consta de um tipo de essência elemental ou matéria dos mundos suprafísicos muito
mais tosca que a de que se compõe o resto do corpo mental. Em comparação com o
brilho e rapidez de movimento do corpo mental, parece quase inerte. Quando se a
examina de perto parece possuir vida própria e independente, separada por completo
da do resto desse corpo. A matéria desse "tumor" vibra com um tipo de vibração
inteiramente diverso da que caracteriza o corpo mental com um todo, achando-se em
uma etapa de evolução muito inferior à deste último como se pertencesse a um reino
da Natureza de vários graus inferior ao humano. O contacto com a consciência desta classe
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de matéria produz uma sensação de repugnância, como se proviesse de algo daninho e
agressivo. Tem um sentido bem marcado de entidade cujo instinto é atacar a matéria mais
fina, tragá-la, absorvê-la em si, destruí-la, despedaçá-la e rebaixá-la a seu próprio nível.
Sente-se como se esta matéria pertencesse a uma remota idade evolutiva. E estas mesmas
condições encontramo-las reproduzidas nos níveis emocional, etéreo e físico denso.
Sob a superfície do duplo etéreo da "excrecência", certo número de tentáculos
penetram na pele como se fossem ganchos que tratas-se de fechar-se dentro dela,
aferrando-se a ela fortemente. Estes tentáculos se projetam a intervalos irregulares, ao
redor dos bordos do "tumor, enquanto que toda a parte interior é vista em movimento,
uma espécie de movimento Browniano, que a torna semelhante à superfície áspera de uma
pele de estrela. Há milhões de protuberâncias pequenas de aparência carnosa, embebidas
na pele dos corpos mental, emocional e do duplo etéreo e através da pele tem lugar um
processo de absorção.
Em termos de consciência, essa anormalidade é por inteiro estranha ao estado atual
da mente do paciente; e sua presença ali é devida a uma reação kármica do passado.
Naqueles tempos o paciente se entregou a uma classe semelhante de absorção parasitária
de vida, tomando-a de outra pessoa por meio de magia negra; a enfermidade tem relação
com as formas mais grosseiras de vampirismo e de magia elemental. A investigação
clarividente demonstra que o karma do câncer foi engendrado em um dos períodos mais
negros da história da humanidade. Tribos inteiras, comunidades e até nações haviam caído
em práticas de magia negra, do mais obsceno e satânico caráter. Isto aconteceu em uma
etapa da evolução em que certas formas de vida elemental, relacionadas com as camadas
mais profundas da terra e com ordens de evolução mui primitiva, se achavam mais
próximas da consciência humana do que agora. Esses elementais eram usados com muita
liberdade pela humanidade daqueles dias remotos. Chegaram a ser tão depravadas aquelas
tribos e comunidades que houve mister mandar contra elas exércitos de valentes, aos
quais, no entanto, elas ainda inspiravam temor. Porque eram canibais, feiticeiros e
vampiros conscientes. Naquele tempo, antes de submergir-se o continente da Atlântida,
milhões de pessoas se achavam infeccionadas pelo vírus desses males e muitas pessoas
fisicamente inocentes viam-se forçadas em ultimo extremo a juntar-se às práticas dos seus
vitimadores. Os resultados kármicos seriam hoje piores se não fosse o fato de inúmero Egos
se haverem conseguido desprender de suas personalidades, perdendo assim o poder de
continuar as suas perniciosas práticas. E isto sucedeu mais frequentemente com os
inocentes contra a vontade arrastados ao crime. Milhões de Egos somente alcançaram
êxito em libertar-se pela morte e a sua expiação atualmente é sofrer de câncer. Este,
portanto, é uma enfermidade de origem "elementar'. Seu tecido forma o corpo de uma
entidade elemental viva daquele tipo empregado nas práticas aludidas acima. Tem sido
quase incurável porque é dever do criador de um mau elemental, tornar-se o destruidor
deste último, antes que a dívida kármica possa ser paga e alcance libertar-se dela. Além
disso, um elemental, pertencendo a um período de evolução primitivo é tão tosco que
resulta quase imune aos efeitos de qualquer forca que pertença à idade presente.
A cura para o câncer está primeiro no exorcismo e cura do elemental. Certas
substâncias radioativas são muito úteis por projetarem dentro do corpo elemental um tipo
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de energia que tem efeito destrutivo sobre ele. Por exemplo, um bombardeio de elétrons
aliviaria, se não curasse, certo tipo de câncer; mas, exceto no caso em que o karma esteja
esgotado, tem que ser empregados processos que atualmente são considerados ocultos. E
ainda nesta hipótese, a causa kármica é tão poderosa e tão concentrada que é mui difícil
ter êxito. Felizmente, o karma de magia negra da humanidade considerada em conjunto
está sendo lentamente esgotado. A humanidade em evolução está libertando forças
espirituais que tendem a purificar o submundo do karma humano. Infelizmente, porém,
este processo está sendo retardado pela continuação das práticas da vivisecção, que
constituem um sistema cruel e desumano. Os vivisectores se acham gerando
constantemente mais karmas de enfermidades.
Quando se realizassem operações de câncer, seria de muito efeito o uso de um
instrumento cirúrgico altamente magnetizado e haveria ainda maiores probabilidades de
êxito se à magnetização oculta se juntasse a elétrica. Daria muitos bons resultados
submeter o câncer às descargas do polo sul de um poderoso magneto, efetuando a
aplicação pelo menos duas vezes ao dia, por espaço de duas horas no mínimo para cada vez,
com o polo do magneto a distância de quatro centímetros da superfície do câncer. Em
qualquer caso, porém, a linha de tratamento e investigação mais proveitosa será o uso de
substâncias radioativas aplicadas interna e externamente; o bombardeio por meio de
elétrons e a aplicação de forças eletro-magnéticas. - Todos os esforços por descobrir a cura
do câncer por meio de experiências com animais e por meio de soros fracassarão
irremissivelmente. Infelizmente, esses esforços constituem uma cadeia kármica que tende a
manter vivo o mesmo mal que pretendem destruir. Ainda mesmo supondo-se que por meio
da vivisecçâo se conseguisse o maior benefício, as reações kármicas adversas o
sobrepujariam de muito.
O exame clarividente de alguns remédios homeopáticos altamente diluídos, mostra
serem estes extremamente ativos no nível etérico, pois continuamente emitem correntes
de diminutas partículas que viajam com alta velocidade, carregada de diversos tipos de
energia.
Em alguns casos já se tem alcançado êxito com aplicações internas e externas de
energia sob essa forma, feitas de tal sorte que reproduzam o tipo vibratório dos átomos
celulares da excrecência cancerosa.
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O ESTUDO OCULTO DAS DOENÇAS
A SUA CAUSA PRIMÁRIA