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ORGANIZAR
SEUS ESTUDOS
DE BATERIA
Edu Ribeiro toca bateria desde os 6
anos de idade. Participa do Trio
Corrente (ganhador de 2 Grammy
Awards), do Vento em Madeira e
também tem um trabalho solo.
Desenvolveu ao longo dos anos uma
metodologia de ensino sólida e eficaz.
Atualmente leciona na FASM -
Faculdade Santa Marcelina e é
coordenador de música popular na
EMESP - Escola de Música do Estado
de São Paulo. Para compartilhar ainda
mais seu conhecimento com os que
têm interesse em suas técnicas e na
música brasileira, idealizou o ERMW -
Edu Ribeiro Music Workshop, um
Portal de Aulas Online para estudar
bateria de forma prática e acessível.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................ 04
04
E de fato, se você aplicar tudo o que eu
vou te ensinar você pode ficar como
muitos dos meus alunos, que hoje se
tornaram bateristas profissionais e que
estão muito mais satisfeitos com seu
jeito de tocar.
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Faz muitos anos que me dedico
a ensinar… sempre gostei de
passar para frente o que
aprendi.
06
Comecei a organizar um método de
ensino para ajudar meus alunos.
Especialmente aqueles que queriam se
aprimorar nos estudos dos ritmos
brasileiros e na música instrumental
através da improvisação.
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Então, se você pensa que não pode
aprender bateria porque:
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Inicialmente, vou te mostrar como você
NÃO aprende a tocar bateria.
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#1
Não ter um
OBJETIVO
no estudo
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Sentar à frente do instrumento e tocar
deliberadamente sem dúvida nenhuma é
um grande aprendizado e te faz descobrir
coisas novas. Te faz achar sua voz no
instrumento e identificar os seus trejeitos
e atitudes com a bateria, porém (como
tudo na vida), tem um ponto de saturação
onde você para de criar algo novo e
começa simplesmente a repetir
insistentemente o que é fácil, confortável
e agradável para você.
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#2
Estudar
TUDO
ao mesmo
Tempo
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Você consegue ler seis livros, ver sete
filmes, assistir a muitas séries e ouvir
muitas músicas ao mesmo tempo?
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#3
Pensar que
ouvir
MÚSICA
não é estudar
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Estudar muita técnica, coordenação,
modulações métricas, matemática
aplicada à bateria sem ouvir música e sem
ter referência do que vai fazer com esse
material faz de você um poeta com muitas
palavras, mas sem nenhuma alma para
colocar na sua poesia.
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#4
Não ter
ROTINA
para estudar
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Se você já é profissional, podemos dizer
que você tem uma rotina profissional e uma
demanda de tempo que não te deixa ter
uma rotina de estudos.
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#5
Não
CONTEMPLAR
o momento
do estudo
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O celular, Facebook e todas as mídias
sociais acessadas ao mesmo tempo
desconcentram você e tiram seu foco.
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E aí?
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Te mostrarei em detalhes a base do meu
método, para que você possa começar a
usar e tenha os resultados que você
procura com seus estudos.
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Para viver da sua música, você só
precisa de uma coisa:
CONTATO
REGULAR COM
MÚSICA
Você não precisa passar horas fazendo
rudimentos, coordenações impossíveis...
Você precisar passar tempo com a
música!
É muito importante!
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Não importa o seu estilo musical, se você
toca Rock, Jazz, MPB ou Sertanejo!
A ideia é essa:
Organizar
Escutar
Estudar com objetividade
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O mais legal deste processo é que
chegará a um ponto em que tudo ficará
mais leve. Seu vocabulário aumentará e
você acumulará conhecimento de uma
forma consistente.
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#1
Colocar
OBJETIVOS
nos seus
estudos
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É uma prática que vai te fazer aproveitar
seu tempo e te dar uma sensação
prazerosa de que estás adquirindo
conhecimento e dando “um passo
adiante” a cada dia.
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"Eu quero tocar aquela levada muito difícil
que o Kiko Freitas toca".
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#2
Estudar
POUCOS
assuntos
por vez
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É claro que dá para se fazer um balanço e
estudar um pouco de técnica aliado a um
pouco de ritmos / levadas e ainda pensar
na sua criatividade a cada dia.
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O camarada ou a camarada estudam no
mesmo dia: Coordenações de Samba
com livros do Sergio Gomes e do Oscar
Bolão, Coordenações de Jazz com o John
Riley e com o Syncopation, Técnica com o
Stick control, Accents and Rebounds e um
pouquinho de Paradiddles com o
Paradiddle Power, Coordenação de Salsa
com Gary Chester, Funk com David
Garibaldi, Bumbo Duplo com o Aquiles,
Metal com o Heloy e ainda estão ouvindo
ao mesmo tempo todos esses bateristas
tentando tocar como eles em uma
semana.
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Tenha paciência e de novo, pensando em
objetivos, pense em um prazo de uma ou
duas semanas ou um mês para cada
assunto.
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Se você quer estudar Modulações
Métricas, procure um material direcionado
e mergulhe um pouco nele a cada dia,
pensando também nas Coordenações,
Técnicas e como vão funcionar com as
Levadas.
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#3
Colocar a
AUDIÇÃO
nos seus
estudos
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Todos os assuntos que foram falados
anteriormente: Técnica, Coordenação,
Preparações, etc.. Só farão sentido se
você souber onde e de qual maneira
vamos usar isso. Para isso a audição é
fundamental.
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Como já disse Bob Wyat:
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Já comecei a estudar métodos sem
fazer o uso da audição do estilo. Fiz isso
com o método do David Garibaldi que é
ótimo e tentador.
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#4
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Tente estudar diariamente, organize sua
semana para ter um tempo
sagrado para sentar-se todos os dias
consigo e praticar.
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Eu tentava separar um período possível
por dia.
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Exemplo fictício:
Tenho duas horas para estudar e vou
tocar num trabalho de música afro cubana
nesses meses:
• 30 min de diversão (tocar o que quiser);
• 30 min de Técnica de Mãos
(Rudimentos, Solos Militares);
• 30 min de Coordenações Direcionadas
para Salsa (Syncopation ou Gary Chester
com Ostinatos de Música Cubana);
• 30 min de checagem de repertório (tocar
junto as músicas que estão no repertório
da semana).
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Outro exemplo:
Durante a semana em que estou
aprendendo os solos militares do
Wilcoxon com tempo de estudo de 2
horas por dia:
• 30 min de brincadeira (tocar à vontade);
• Tirar 2 solos por dia de 45 min para cada
(em uma semana você tem 10 solos
novos).
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Claro que esse tempo varia para cada um
e por isso não sou super fã de uma rotina
ideal para estudos, mas com o tempo
você tem que achar o seu limite de
produção e organizar o seu tempo para
cumprir a sua demanda.
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#5
Contemplar o
TEMPO
dos estudos
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Esquecer do mundo e realmente
mergulhar no que está fazendo não é fácil
e requer tanta concentração como para
qualquer outro trabalho.
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Bom, por hoje é só!
@_edu_ribeiro_baterista
Um abraço,
Edu