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01 DE SETEMBRO DE 2013
TEXTO ÁUREO
VERDADE PRÁTICA
Filipenses 3. 17-21
Introdução
Com palavras urgentes e cheias de afeto, Paulo propõe aos Pilipenses sua
vida como exemplo, em contraste radical com o comportamento dos “inimigos da
cruz de Cristo” (v.18) que buscavam sua segurança nos ritos e ditames puramente
humanos, “Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria”
(1Co 1.22 – ARA), que davam uma importância desmesurada a observâncias sobre
alimentos ( Cf. Ro 16.18), e para os quais seu maior orgulho era a circuncisão
( v.18).
É importante frisar que a luta sem trégua do Apóstolo Paulo não é contra os ritos
mais ou menos inocentes, senão contra a idolatria latente nessas práticas religiosas,
isto é: tudo aquilo que, sendo perecível e transitório, ocupa, no entanto, um lugar de
importância desproporcionada em nossas vidas, reduzindo o horizonte de nossa
existência e ofuscando nossas mais altas aspirações cristãs.
Os ritos e as práticas dos inimigos da cruz de Cristo nos tempos de Paulo,
hodiernamente, têm outros nomes: são os novos deuses da riqueza explorada dos
pobres, do poder opressivo e discriminatório, de todos os egoísmos individuais e
coletivos que nos marcam como cidadãos em um mundo corrompido, em que o ter é
preferido ao ser e a verdade é preterida pela mentira; onde a sinceridade (latim: sin>
sem, cera> substancia vegetal semelhante à cera produzida pelas abelhas que os
antigos gregos usavam para reparo de suas estátuas) é rechaçada pela hipocrisia.
Pelo contrário, o caminho que o Apóstolo Paulo vislumbra é o horizonte sem limites
de Deus: “somos cidadãos dos céus” (v.20), de uma cidade onde quem governa é o
próprio Deus (Cf. Hb 12.22,23). Este reino de justiça e paz não é só uma promessa
vaga do futuro, pelo contrário começa presentemente aqui e agora, pela morte e
ressurreição de Cristo, em uma sociedade alternativa formada pelos “consagrados
que vivem em Filipos” (1.1) e pelos descendentes daqueles primeiros cristãos que
somos nós pela fé.
A esperança da vitória final de Jesus Cristo é vista, por Paulo, simbolizada na
ressurreição futura “que transformará nosso corpo mortal, fazendo-o semelhante ao
seu corpo glorioso” (v.21).
O Apóstolo Paulo por três vezes em seus escritos (missivas, cartas) aconselha aos
seus leitores: “Sede meus imitadores....” ( Cf. I Co 4.16; 11.1 e Fl 3.17). Contudo é
importante notar que suas palavras não são investidas de arrogância, mas de temor
e cuidado pela causa do evangelho, até porque como grande apologista que foi deu
o seu exemplo de seguidor e defensor ardoroso do Cristianismo. Eis suas
prerrogativas às quais devemos atentar:
Filipenses 3. 18,19: “Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas
vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da
cruz de Cristo; O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a
glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas
terrenas.” (ARA)
A. Os Relativistas.
B. Os Materialistas.
C. Os Hedonistas.
Conclusão
Meus caros irmãos em cristo Jesus, os inimigos da Cruz de Cristo são muitos,
porém “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de Nosso Senhor Jesus
Cristo”. (I Co 15. 57).
Que Deus nos ajude a permanecer sempre “firmes, inabaláveis e sempre
abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é
vão”. (I Co 15. 58 – ARA)
Elaborado por:
Prof.º Th. Ms. Dc Jairo V. S. Rocha