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1 CURSO ONLINE: PANORAMA DO NOVO TESTAMENTO – AUGUSTUS NICODEMUS

Aula 03: Marcos

INTRODUÇÃO

1) Marcos é o segundo Evangelho na ordem canônica.

2) Apesar de ser o menor, contém muitos detalhes e informações que lhe são peculiares.

3) Acredita-se atualmente que foi o primeiro a ser escrito e que Mateus e Lucas o usaram
como uma das fontes para suas próprias obras.

I – AUTORIA

1) O Evangelho de Marcos, bem como os demais Evangelhos, é anônimo. Mas desde


cedo na história da igreja sua autoria tem sido atribuída a João Marcos, companheiro
de Paulo e Pedro.

2) A autoria de Marcos é afirmada por Pais da Igreja do século II, como Papias, Justino
Mártir, Ireneu e Clemente de Alexandria.

3) Papias, que era discípulo do apóstolo João, ouviu o “presbítero” João (provavelmente
o apóstolo) dizer o seguinte: (conf. Eusébio, séc. IV)

a. Marcos era o intérprete de Pedro, e dele recebeu as tradições referentes ao


ensino e obras de Jesus.

b. Baseado nessas memórias de Pedro, Marcos escreveu o Evangelho, embora


não seguindo os eventos em ordem, mas sem qualquer alteração ou engano.

c. Estas informações não vieram prontas de Pedro, mas Marcos as colecionou


dos sermões de Pedro que o ouviu pregar às comunidades primitivas.

d. Portanto, o Evangelho de Marcos consiste, largamente, da pregação de Pedro,


em uma forma dada por Marcos.

4) Alguns estudiosos consideram o episódio do jovem que seguia Jesus quando da sua
prisão (14:51-52), coberto com um lençol, como sendo uma referência velada de
Marcos a si mesmo, naquela ocasião.

a. Só Marcos relata o incidente, o qual, em si é desprovido de relevância, a não


ser que fosse importante para o autor do Evangelho.

b. Mas isto é apenas especulação. O autor do Evangelho desejava permanecer


anônimo.
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II – QUEM ERA João Marcos

1. Sua mãe Maria tinha uma casa em Jerusalém, que era um ponto de reunião
para cristãos (cf. At 2.12). Alguns acreditam que foi no andar de cima desta
casa que Jesus celebrou sua última Páscoa (Mc 14:13-15; cf. At 1:13).

2. Pedro se refere a Marcos como “meu filho” (1Pe 5:13). Alguns acham que esta
referência pode significar que foi Pedro quem levou Marcos à Cristo, em
Jerusalém.

3. Quando Paulo e Barnabé estiveram em Jerusalém para trazer a oferta para os


cristãos pobres, o trouxeram consigo à Antioquia (At 12:25). O fato que Marcos
era primo de Barnabé (cf. Cl 4.10) certamente contribuiu para este evento.

4. Marcos acompanhou Paulo e Barnabé, como auxiliar, na sua primeira viagem


missionária (At 13:5), mas, por razões desconhecidas, abandonou a equipe
missionária em vésperas da chegada à Perge, e voltou a Jerusalém (13:13).

5. Isto desagradou a Paulo, o qual teve séria desavença com Barnabé na segunda
viagem. Barnabé queria ainda levar seu primo, mas, aparentemente, Paulo
achava que o abandono de Marcos tinha sido injustificado (At 15.36-41).

6. Mais de uma década após o conflito entre Paulo e Barnabé sobre sua pessoa,
Marcos passou a fazer parte da equipe de Paulo, e estava com ele durante sua
prisão em Roma (Cl 4:10; Filemon 24; 2 Tm 4:11).

7. Aparentemente, após a morte de Paulo, Marcos passou a trabalhar com Pedro,


que a esta altura talvez estivesse em Roma (1Pe 5:13). Esta associação com
Pedro foi a principal fonte que Marcos usou para obter informações para
escrever seu Evangelho.

8. Eusébio (séc. IV) escreveu em sua História Eclesiástica que Marcos


eventualmente foi ao Egito pregar o Evangelho que ele havia escrito, e que
fundou congregações em Alexandria, com grande sucesso. Ali, veio a tornar-
se o primeiro bispo de Alexandria.

9. É importante notar como Deus preparou aquele que haveria de escrever o


Evangelho: Marcos certamente conheceu a Jesus em Jerusalém, andou com
os principais líderes apostólicos, e deles ouviu muitas outras coisas.

III – Data
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1) Os estudiosos conservadores entendem que Marcos teria sido escrito no início da


década de 60 A.D, já que foi possivelmente o primeiro Evangelho a ser escrito e
posteriormente usado por Mateus e Lucas.

2) Ele deve ter escrito depois da morte de Pedro, que ocorreu entre 64-65 A.D., durante
a perseguição de Nero.

3) Os estudiosos liberais, que não acreditam em profecia, datam Marcos após a queda
de Jerusalém, por acharem impossível Jesus tê-la predito, conforme Marcos registra
no “sermão escatológico” (Mc 13.1-2). A predição da destruição do templo teria sido
vaticinia ex evento (profecia após o evento).

IV – Lugar

1) Segundo a tradição dos Pais da Igreja, Marcos escreveu de Roma. Fora essa
indicação, não temos outras que nos assegurem o local de onde foi escrito.

2) Internamente, se a referência a “Babilônia” em 1Pe 5:13 significa “Roma,” Marcos


realmente estava naquela cidade quando Pedro ainda estava vivo.

3) Embora nenhuma delas seja conclusiva, a hipótese que Marcos escreveu de Roma
continua a mais aceita.

V – Destinatários, Ocasião E PROPÓSITO

1) Embora não possamos afirmar com certeza, acredita-se em geral que Marcos
escreveu seu Evangelho de Roma para cristãos gentios que moravam em Roma.

2) Mais uma vez, isso é afirmado pela tradição da Igreja antiga. Se o Evangelho de
Marcos foi enviado primeiramente à Roma, isto explicaria como este Evangelho foi
tão rapidamente aceito e disseminado e rapidamente serviu de base para a
composição dos demais.

3) Temos algumas evidências do próprio Evangelho que apoiam essa posição:

a. Marcos explica costumes Judaicos, o que seria desnecessário para uma


audiência Judaica, cf. 7:3-4; 15:42.

b. Ele traduz palavras hebraicas, cf. 3:17; 5:41; 15:22, o que significa que seus
leitores não as compreenderiam, de outra forma.

4) Marcos declara no início que seu propósito é narrar as “boas-novas” acerca de Jesus
Cristo, o Filho de Deus, e ele se propõe a dar somente o “princípio” (1:1), o restante
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sendo o que encontramos narrado em Atos. Evidentemente, ele escreveu com


propósito evangelístico.

5) Isto explica por que o livro não é uma biografia. Marcos escreve para pessoas que já
sabiam os fatos básicos sobre Jesus.

a. Marcos dedica quase metade do livro às últimas três semanas da vida de


Jesus;

b. Ele omite fatos como seu nascimento virginal, narrativas da infância, bem
como outros fatos sobre Jesus.

6) Marcos apresenta o sofrimento de Jesus, a vergonha da cruz, e sua morte, da


perspectiva da glória de Jesus Cristo, seu poder, e sua vitória final.

7) Isto tem levado autores como R. Gundry a defender que o Evangelho de Marcos é
uma apologia da cruz de Cristo, escrito com propósitos evangelísticos, para pessoas
que tinham receio de crer, num mundo onde a fraqueza era desprezada, e o poder
estimado (Roma).

8) Podemos supor que Marcos escreveu seu Evangelho para ser usado na tarefa
missionária da Igreja, para prover material para os evangelistas e missionários da
Igreja de Roma.

VI – Características Principais

Conforme já mencionamos no início de nosso curso, Deus respeitou as características


pessoais dos autores que ele escolheu e inspirou para registrar a sua Palavra. Assim,
podemos perceber traços do estilo de Marcos no seu Evangelho.

1) Simplicidade e brevidade

a. O Evangelho de Marcos é o mais simples e sucinto dos demais.

b. Contém, porém, certos detalhes que são omitidos pelos outros, cf. 2:4; 4:37-
38; 6:39; 7:33; 8:23-25; 14:54.

c. Estes detalhes sugerem o testemunho ocular de alguns fatos – o testemunho


de Pedro, por exemplo. Além disso, embora sucinto, Marcos não é superficial.

2) Vividez

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a. Mesmo sendo o mais sucinto, Marcos faz uma descrição vívida do ministério
de Jesus, enfatizando mais o que Jesus fez do que o que Jesus disse.

b. A maior parte dos discursos de Jesus é omitida aqui. Marcos passa


rapidamente de um episódio para outros, geralmente usando o advérbio “logo”
ou “imediatamente.”

c. Seu Evangelho dá a impressão de um drama vívido e rápido, que tem a cruz


como clímax, e tem recebido o nome de “Evangelho de Ação.”

3) Franqueza

a. Marcos é extremamente franco em sua narrativa.

b. Ele não hesita em narrar:

i. A falta de entendimento dos discípulos (4:13; 6:52; 8:17,21; 9:10,32),

ii. Que a família de Jesus o considerava como tendo enlouquecido (3:21),

iii. Que Jesus não pode realizar milagres em Nazaré por causa da
incredulidade do povo (6:5,6).

VII – Jesus segundo Marcos

1) Marcos apresenta Jesus como O Filho de Deus, cf. 1:1; 3:11; 5:7; 15:39.

a. Este ponto é desenvolvido, não através de proposições doutrinárias, mas


através das atividades divinas de Jesus: ele tem poder para curar todas as
doenças; poder sobre os demônios, poder para perdoar pecados, realiza
milagres, como acalmar uma tempestade. Mesmo na sua morte, o centurião
Romano pagão tinha de admitir que “este é verdadeiramente o Filho de Deus”
(15:39).

b. Ao mesmo tempo, Marcos revela que Jesus, durante o tempo do seu


ministério, procurou ocultar sua identidade daqueles que certamente o
interpretariam mal (1:34,44; 3:12; 5:43; 7:36,37; 8:26,30; 9:9). Sua verdadeira
identidade foi revelada aos discípulos após a sua ressurreição.

2) Ao mesmo tempo, Marcos apresenta Jesus como o Filho do Homem, o título pelo
qual Jesus mais frequentemente se referia a si próprio.

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a. O sentido deste título tem sido debatido, mas independente do seu exato
significado, ele certamente traz uma referência à humanidade de Jesus.

b. Marcos apresenta a humanidade de Jesus de várias maneiras: sua


necessidade de orar (1:35; 6:31), sua decisão resoluta de viajar para
Jerusalém (10:32). Ele menciona as emoções humanas de Jesus, como
compaixão, severidade, fome, ira, tristeza, ternura e amor, cf. 1:41,43; 3:5;
8:12,33; 10:14,16,21).

VIII - Divisão (Estrutura)

Uma das perguntas que se faz sobre o esboço de Marcos – que é a mesma que que se faz
sobre o esboço de Mateus e Lucas – é qual o critério que ele utilizou para compor a estrutura
do seu Evangelho. É evidente que existe uma diferença na sequência dos eventos em
Mateus, Marcos e Lucas. Existem várias soluções propostas, o que prova que o assunto não
é fácil. O assunto é abordado numa disciplina chamada o Problema Sinóptico ou Harmonia
dos Evangelhos.

Aqui seguiremos o esboço mais tradicional, baseado no movimento geográfico de Jesus da


Galileia para Jerusalém.

1 – O início do ministério de Jesus (1:1-13)

1.1-8 – Seu precursor

1.9-11 – Seu batismo

1.12-13 – Sua tentação

2 – O ministério de Jesus na Galiléia, 1:14-6:29.

1:14-3:12 - O ministério inicial na Galiléia,

3:16-6:29 – O ministério posterior na Galiléia.

3 – Ministério em outras localidades, partindo da Galiléia, 6:30-9:32.

6.30-52 – Nas praias orientais do Mar da Galiléia.

6.53—7.23 – Nas praias ocidentais do Mar da Galiléia.

7:24-30 – Na Fenícia.

7:31-8:10 - Em Decápolis.

8.11—9.32 – Nas regiões de Cesaréia de Felipe


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4 - Ministério Final na Galiléia, 9:33-50

5 – Ministério na Judéia e Peréia, cap. 10

10.1-12 – Ensino sobre o divórcio

10.13-16 – Ensino sobre as crianças, 10:13-16

10.17-31 – O jovem rico.

10.32-34 – Jesus prediz sua morte.

10.35-45 – O pedido dos dois irmãos.

10.46-52 – A cura do cego Bartimeu.

6 – A paixão de Jesus, caps. 11-15

11.1-11 – A entrada triunfal.

11.12-19 – A purificação do Templo.

11.20—12.44 – Controvérsias finais com Líderes Judaicos.

13.1-37 – O sermão escatológico no Monte das Oliveiras

14.1-11 – Jesus é ungido.

14.12—15-47 – A prisão, julgamento, e a morte de Jesus.

7 – A Ressurreição de Jesus, cap. 16

X – PROBLEMA TEXTUAL – o fim de Marcos (16:9-20)

A. Os fatos

1. Alguns manuscritos antigos contendo o Ev. de Marcos param em 16:8

a) Dois dos manuscritos mais antigos (Vaticano e Sinaítico);

b) A versão Siríaca Antiga Sinaítica;

c) A maioria dos manuscritos Armênios;

2. Outros documentos contém um “final menor” a partir de 16.8

“E tudo que foi comandado aos que estavam com Pedro foi prontamente anunciado
em todo lugar. E depois disto, o próprio Jesus, do nascente até o poente, anunciou
através deles a mensagem sagrada e imortal, a salvação eterna. Amém.”
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3. A maioria dos documentos contém o “final maior,” 16:9-20

a) Os manuscritos contendo o texto Bizantino (Majoritário);

b) Os maiúsculos A C D W

c) Citado por vários Pais da Igreja (Ireneu, Tertuliano) como autêntico.

B. A interpretação dos fatos

1. O “final menor” não é canônico — nisto, a grande maioria dos estudiosos


concorda. É claramente uma tentativa mais recente de providenciar um final
para o Evangelho de Marcos.

2. O Evangelho de Marcos original acabava em 16:8 — Muitos estudiosos


defendem esta posição, inclusive alguns evangélicos e conservadores.

3. O “final maior” foi realmente escrito por Marcos — um bom número de


estudiosos acredita que as evidências, na realidade, apontam para a
genuinidade do “final maior.”

a) Consta na grande maioria dos manuscritos;

b) É mais fácil acreditar que Marcos escreveu 16:9-20 e que, na transmissão, alguns
copistas omitiram esta passagem, do que acreditar nas hipóteses mencionadas
acima, e que tentam explicar por quê o original acabava em 16:8.

c) O Evangelho de Marcos entrou no cânon com 16:9-20 ao final.

C. Tentando formar uma opinião

1. A influência de posições teológicas sobre os dons espirituais.

O problema se torna especialmente aguçado em nossos dias pelo fato de que Marcos
16:17-18 é talvez o principal texto usado pelos promotores do movimento
neopentecostal, e do movimento de “sinais e prodígios,” para defender toda sorte de
experiência estranha como sendo cumprimento da promessa “estes sinais haverão
de acompanhar os que crêem...” Em reação, estudiosos mais cépticos poderão ser
levados a tirar Marcos 16:9-20 da cena, negando a sua autenticidade. A verdade é
que, mesmo que a passagem seja original, ela não está ensinando que todos os dons
sempre haveriam de acompanhar a todos os que cressem.

2. A inspiração poderia ter sido estendida ao autor do “final maior.”

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a) É possível que Marcos escreveu 16:9-20, mas não podemos ter absoluta certeza.
É também possível (e até provável) que Marcos não escreveu 16:9-20. As razões
para o original acabar no v.8 continuam envoltas em mistério. De qualquer forma,
nada nos impediria de aceitar que Deus pudesse ter inspirado uma outra pessoa,
quem sabe, até ligada a Marcos (um discípulo?) para adicionar um final adequado
ao Evangelho. O “final maior” não contém nada que conflite com o Evangelho de
Marcos, e os demais Evangelhos.

b) Na minha opinião, creio que podemos continuar usando e pregando em Marcos


16:9-20, pois não há qualquer evidência definitiva de que ele não fizesse parte da
obra escrita por Marcos. Por outro lado, como estudiosos das Escrituras, devemos
estar conscientes dos problemas que cercam a passagem, e portanto, usá-la com
critério, e possivelmente abster-se de usá-la como argumento ou evidência
principal para se formar uma posição, embora poderíamos citá-la como evidência
complementar.

Até a próxima aula!

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