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1 CURSO ONLINE: PANORAMA DO NOVO TESTAMENTO – AUGUSTUS NICODEMUS

Aula 04: Lucas

INTRODUÇÃO

1. O Evangelho de Lucas é o terceiro Evangelho canônico, e o terceiro dos Evangelhos


Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), assim chamados por que olham para o mesmo
tema de uma perspectiva semelhante (syn [junto] optikos [visão, olhada])
2. Diferentemente de Mateus e Marcos, Lucas começa seu Evangelho dizendo de que
maneira o preparou, isto é, consultando muitas e diversas fontes ao seu dispor,
naquela época (Lc 1.1-4).
3. Outra característica distinta desse Evangelho é que ele é uma obra composta de dois
volumes, o primeiro sendo o Evangelho e o segundo o livro de Atos, conforme
podemos perceber pelo início de ambos. A obra original, portanto, deveria ser um
volume só, Lucas-Atos.
a. Aparentemente, Lucas desejava dar uma narrativa do início do Evangelho,
começando com o ministério de Cristo, e terminando com a expansão da igreja
até os confins da terra, até alcançar a capital do Império, Roma.
b. Quando a igreja cristã organizou o cânon, separou Lucas-Atos, para manter
Lucas com os outros três Evangelhos e destacar Atos como único livro
canônico sobre a expansão da igreja.
4. Entretanto, para fins de nossos estudos, iremos considerá-los em separado. E vamos
começar com o Evangelho.

I – GÊNERO LITERÁRIO

1) Já vimos nas aulas anteriores que Mateus, Marcos e Lucas são “evangelhos,” um
gênero distinto de literatura nascida com a expansão do Cristianismo no primeiro
século e que derivam seu nome de euaggellion, “boas novas”.
2) Não são biografias no sentido exato do termo moderno, entretanto narram história de
maneira fidedigna a partir da perspectiva teológica do seu autor. É o caso de Lucas
também.
3) O Evangelho de Lucas foi recebido juntamente com Mateus, Marcos e João como
sendo “boas novas,” relatos fiéis e verdadeiros da vida e obra do Senhor Jesus Cristo
e aceitos pela igreja cristã logo cedo em sua história como parte dos evangelhos
canônicos.

II – AUTORIA
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Como os demais evangelhos, Lucas não apresenta o seu autor, embora nos dê mais
informações do que os demais acerca do seu propósito, composição e destinação.

1) A tradição da igreja cedo atribuiu a autoria desse Evangelho a Lucas, o “médico


amado,” companheiro de Paulo em suas jornadas conforme nos trechos que lemos
abaixo.
a. Cl 4.14 – Lucas, o médico amado, e também Demas mandam saudações.
b. 2Tm 4.11 – Somente Lucas está comigo. Encontre Marcos e traga-o junto com
você, pois me é útil para o ministério.
c. Fm 24 - Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus colaboradores, mandam
saudações a você.
2) Das evidências externas, temos a citação do Cânon Muratori (c. A.D. 170), “Lucas é
o autor do Evangelho e dos Atos de todos os apóstolos;” Ireneu menciona a autoria
de Lucas (c. A.D.180); e Eusébio (c. A.D. 325) apresenta em sua História Eclesiástica
uma lista de fontes que suportam a autoria de Lucas.
3) Várias evidências internas corroboram com esse ponto de vista, a começar com
vocabulário médico preciso em algumas ocasiões, a saber:
a. “...febre muito alta” (Lc 4.38)
b. “... sofrendo de uma hemorragia e que havia gastado todos os seus bens com
os médicos, sem que ninguém a pudesse curar... a hemorragia dela estancou”
(Lc 8.43-44)
c. “... agulha” (termo diferente dos outros Evangelhos, usado para agulha
médica, Lc 18.25).
4) Uma evidência importante será examinada quando tratarmos do livro de Atos, que
são as sessões “nós”, em que o autor da história narra a partir da sua presença e
testemunha ocular, indicando que estava ali quando os fatos aconteceram.
a. Ao analisarmos essas sessões, percebemos que a única pessoa que se
encaixa nos seus requisitos é exatamente a figura de Lucas.
b. Lucas não era judeu. Era provavelmente um gentio convertido ao Judaísmo
antes de conhecer a Cristo, o que explicaria sua familiaridade com ambos os
mundos.

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III – DATA

1) Quando Lucas produziu a sua obra, já havia outras em circulação, provavelmente


Mateus e Marcos além de fontes e testemunhas orais (Lc 1.1). Lucas, como
pesquisador, se valeu de todas elas para compor a sua obra.
2) Já que a obra Lucas-Atos termina com Paulo preso em Roma, pregando o evangelho
com toda liberdade, alguns acreditam que essa é a data limite para Lucas ter escrito
a sua obra, isto é, início da década de 60, que foi a época da primeira prisão de Paulo.
a. Lucas deve ter escrito, ou pelo menos ter acabado a sua obra, nessa ocasião.
O livro acaba quase que abruptamente com Paulo pregando o Evangelho em
Roma, preso.
b. Além disso, não há registro dos fatos importantes que ocorreram ao fim
daquele período, como o incêndio de Roma e a perseguição dos cristãos ali
(A.D. 64), o martírio de Pedro e Paulo (possivelmente A.D. 67), e a destruição
de Jerusalém (A.D. 70).
c. Entretanto, o objetivo de Lucas pode ter sido apenas narrar os fatos históricos
que culminaram com a chegada do Evangelho em Roma, a capital do império
e não narrar a vida de Paulo até sua morte.
3) Uma data em torno do ano 70 d.C., pouco depois da destruição de Jerusalém, é
considerada razoável, pois daria tempo dos Evangelhos de Mateus e Marcos terem
circulado e de terem sido usados por Lucas para compor a sua obra.
4) O argumento mais forte usado a esse favor é que Lucas interpreta as palavras de
Jesus no sermão escatológico de Mateus e Marcos, dando o seu significado claro, de
uma perspectiva pós-acontecimento:
“Quando, pois, vocês virem o abominável da desolação situado onde não deve
estar (quem lê entenda), então os que estiverem na Judeia fujam para os
montes” (Mc 13.14)
“Quando, pois, vocês virem, situado no lugar santo, o abominável da desolação
de que falou o profeta Daniel (quem lê entenda), então os que estiverem na
Judeia fujam para os montes.” (Mt 24.15-16).
“Quando, porém, vocês virem Jerusalém sitiada de exércitos, saibam que está
próxima a sua devastação. Então os que estiverem na Judeia fujam para os
montes” (Lc 20.21-22)

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5) Para os estudiosos conservadores, uma data para Lucas-Atos em torno do ano 70 é


razoável e aceitável.

IV – DESTINATÁRIOS, OCASIÃO E PROPÓSITO

1) Logo de início Lucas identifica a quem sua obra é destinada, a saber, um cristão
anônimo chamado Teófilo, que Lucas trata como “excelentíssimo,” expressão usada
para a nobreza e as autoridades romanas (cf. At 23.26, 24.3, 26.25). Pode ser
traduzido “sua Excelência”.
a. Muitos estudiosos questionam esse fato, e acham que Lucas escreveu para
uma comunidade cristã, chamando-a de “amigo de Deus” (Theos + philos) para
protegê-la das perseguições.
b. Nada há, contudo, que nos impeça seriamente de tomar Teófilo como uma
pessoa.
2) Teófilo era provavelmente um homem de recursos financeiros, recém-convertido, e
que teria condições de reproduzir e multiplicar a obra de Lucas entre os cristãos.
a. Obras do tipo Lucas-Atos eram caríssimas de produzir e demoradas. Lucas
certamente tinha em mente algo mais além do que o discipulado de Teófilo.
b. E com certeza, Deus usou a sua obra para abençoar o mundo até o dia de
hoje.
3) É possível que Teófilo era o patrocinador de Lucas, tanto para as cópias quanto para
a distribuição do Evangelho. Várias explicações que seriam desnecessárias para
leitores judeus mostram que Lucas escreveu para uma audiência gentílica, veja Lc
1:26; 4:31; 8:26; 21:37; 22:1; 24:13.
4) O fato de ter sido escrito inicialmente para um indivíduo, não estreita e limita o alcance
do Evangelho. Ele foi escrito para fortalecer todos os crentes e defendê-los dos
ataques feitos contra o Cristianismo no primeiro século, especialmente em ambiente
gentílico.
5) O objetivo de Lucas, conforme ele mesmo diz, era dar a Teófilo, por ordem, uma
narrativa dos fatos acontecidos entre eles, começando com o nascimento de Jesus e
até a chegada do evangelho em Roma (Lc 1.1-4).
6) O livro é um relato histórico das origens do Cristianismo, contendo a fundação da
Igreja e seu progresso no mundo da época.
a. Mostra-nos que o Cristianismo se baseia em fatos históricos.

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b. Enquanto o Evangelho de Lucas narra os fatos históricos sobre Cristo, Atos


narra os fatos históricos relacionados com os começos da Igreja.
7) Em outras palavras, o objetivo de Lucas era catequético, ele queria discípular Teófilo
na fé recém encontrada e através dele, ajudar a comunidade cristã gentílica a
enfrentar a hostilidade do mundo pagão.

V – AS FONTES DE LUCAS

1) Os estudiosos têm poucas dúvidas de que Lucas se utilizou do Evangelho de Marcos


e provavelmente de Mateus para compor o seu próprio Evangelho.
a. Havia também, logo cedo, fontes escritas contendo ditos de Jesus que
poderiam ser usados para recitação e leitura nos cultos cristãos (lecionários).
b. Além disso, Lucas tinha à sua disposição muitas testemunhas oculares que
poderiam ser consultadas (Lc 1.1-4). Entre elas, os próprios apóstolos,
especialmente Paulo, de quem se tornou amigo e companheiro de viagens.
c. É interessante que a versão de Lucas das palavras da Ceia segue ipsis literis
a versão de Paulo em 1Co 11.23, indicando de onde Lucas tirou sua versão.
2) Lucas narra também material que é próprio dele, que não aparece nos demais
Evangelhos, como a famosa parábola do filho pródigo e do publicano e fariseu orando
no templo. Esse material próprio tem origem nas fontes de Lucas.
3) Apesar de tanta abundância de informação sobre Jesus e a igreja, Lucas resolveu
fazer uma narrativa “por ordem” para benefício de seu destinatário, Teófilo, separando
o material relevante, histórico e fidedigno, que haveria de servir não só para Teófilo,
mas para toda a igreja cristã no mundo.
a. Todas essas outras fontes passaram e se perderam, à exceção dos
Evangelhos canônicos que Lucas certamente usou na composição de seu
próprio.
b. O que é intrigante é o fato de Lucas ter dito que daria uma exposição “por
ordem,” (Lc 1.3), mas que ordem é essa, não sabemos, pois ele não segue
consistentemente uma ordem cronológica ou geográfica, como Mateus e
Marcos, dos quais Lucas diverge substancialmente algumas vezes.
Permanece um mistério o critério que o nosso pesquisador usou para esboçar
a sua obra.
4) O que nos interessa, entretanto, é que sob a inspiração do Espírito Santo, ele
registrou os fatos verídicos, sem alterá-los, sem inventá-los ou sem distorcê-los.
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Dessa forma, deu a igreja mais um Evangelho, completando assim o quadro que
temos da pessoa maravilhosa de Jesus.

VI – DIVISÃO DE LUCAS

Como Mateus e Marcos, Lucas estrutura de maneira muito geral seu Evangelho no
movimento geográfico de Jesus, da Galileia até o confronto final em Jerusalém.

1. PRÓLOGO, 1:1-4

2. NASCIMENTO E CRESCIMENTO DE CRISTO O SENHOR, 1:5–2:52

1.5-80 – A preparação do nascimento

2.1-40 – O nascimento do Senhor

2.41-52 – Crescimento do Senhor: no Templo na Páscoa

3. O MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA, 3:1–9:50

3.1-22 - Pregação e Batismo de João

3.223-38 – A Genealogia de Jesus

4.1-13 – A Tentação de Jesus (4:1-13)

4.14-30 – Rejeição em Casa

4.31—5.16 - Sinais de Poder Salvador

5.17—6.11 - Controvérsia com os fariseus

6.12-49 – Proclamando o Reino

7.1-50 - Sinais do Reino

8.1-21 - Pregando o Reino: Agir de acordo com a Palavra Proclamada

8.22—9.17 – Poder para Salvar dos Inimigos

9.18-50 – Voltando-se para Jerusalém e para o Sofrimento

4. A VIAGEM DE JESUS A JERUSALÉM, 9:51–19:27

9.51 – 13.21 – Começando em direção a Jerusalém

13:22–17:10 – Continuando em direção a Jerusalém

17:11–19:10 – Ainda em direção a Jerusalém

19:11–27 – Perto de Jerusalém: A demora do Reino


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5. O MINISTÉRIO DE JESUS EM JERUSALÉM, 19:28–21:38

19:28-48 –Entrada de Jesus: Esplendor Real e Julgamento Divino

20:1–21:4 – Controvérsias com os líderes judeus

21:5-38 – Discurso sobre o julgamento vindouro

6. O SOFRIMENTO DE JESUS EM JERUSALÉM, 22:1–23:56

22:1–39 – Preparativos para o Sofrimento

22:39–23:25 – Prisão e Julgamento

23:26-49 – Crucificação

23:50–56 – Sepultamento

7. A RESSURREIÇÃO DO SENHOR (24:1-53)

24:1–12 – No Túmulo: Anjos Lembram as Mulheres das Palavras de Jesus

24:13–35 – A Caminho de Emaús: Escrituras Abertas aos Discípulos Abatidos

24:36–49 – Em Jerusalém: O Senhor Prova Sua Ressurreição e Expõe as Escrituras

24:50–53 – Em direção a Betânia: Ascensão e Expectativa

VII – TEMAS E CARACTERÍSTICAS MAIS IMPORTANTES

1) Em se tratando de um evangelho, Lucas naturalmente se ocupa com os fatos


relacionados com a vida, ministério e palavras do Senhor Jesus, e nesse sentido é
bastante parecido com Mateus, Marcos e João.
2) Entretanto, uma vez que foi escrito para atender as necessidades de Teófilo, um
gentio convertido, vivendo em um ambiente fora da Palestina, Lucas destaca alguns
pontos da história de Jesus que se constituem em características da sua obra.
3) Por exemplo, ele dá mais ênfase ao Espírito Santo do que os demais evangelhos, à
exceção do Evangelho de João. Isso era importante escrevendo para um ambiente
gentílico, onde a obra de expansão do Evangelho caminhava a pleno vapor pelo poder
do Espírito (ver Lc 1:15, 35, 67; 2:25–27).
4) Lucas também destaca que Jesus veio salvar pecadores, os excluídos daquela
época, e especialmente os gentios. Mas talvez a mais importante característica de
Lucas é o que tem sido chamado de “história da redenção.”

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a. Lucas procura mostrar como os acontecimentos referentes à vida e obra de


Jesus e a expansão da igreja cristã são cumprimento das promessas dos
antigos profetas de Israel
b. Eles representam a ação salvadora de Deus na história em fidelidade ao que
havia prometido.
5) Naturalmente, os demais evangelistas citam bastante as Escrituras do Antigo
testamento, mas Lucas, ao fazê-lo, parece construir uma teologia da história da
salvação baseada na realização histórica de fatos antigos prometidos.
6) Um bom exemplo disso é que, à semelhança de Mateus, Lucas também oferece uma
genealogia de Jesus, que remonta até a criação.
a. Seu alvo é mostrar que o nascimento de Cristo é o cumprimento da profecia
que foi feita no jardim, da chegada do filho da mulher, que haveria de esmagar
a cabeça da serpente.
b. Além disso, Lucas é o único a oferecer a chamada “narrativa da infância,” onde
nos dá informações, ainda que esparsas e poucas, sobre a infância de Jesus,
certamente baseado nas informações de Maria (Lucas 1 a 2).
7) Por fim, o grego de Lucas é um dos melhores do Novo Testamento. Seu vocabulário
é extenso e rico. As vezes ele pode escrever no melhor estilo do grego clássico, como
a sua introdução (Lc 1.1-4).

VIII – PONTOS DE DIFÍCIL INTERPRETAÇÃO

1) A dificuldade clássica na leitura de Lucas é harmonizar a genealogia de Jesus que


ele oferece com aquela de Mateus (Mt 1.1-17).
2) Basta a leitura das duas genealogias para se verificar que, com raras exceções, são
pessoas diferentes que são citadas.
a. Mt 1.1-17
b. Lc 3.23-38
1) As genealogias em Mateus e Lucas diferem, especialmente com referência a Jesus
e Davi, e os intérpretes explicam de maneiras diferentes:
a. Lucas traça a genealogia através da linhagem de Maria; Mateus, através de
José.
b. Lucas traça a linha “legal” de Davi; Mateus traça a linha de sangue física.
2) Apesar das diferenças, o que importante é que podemos traçar Jesus através da
linhagem de Davi, Judá, Jacó, Isaque e Abraão.
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a. Jesus cumpriu as alianças abraâmica e davídica.


b. A genealogia de Jesus em Lucas começa com Jesus e termina com Adão, o
filho de Deus. Ao traçar a ascendência de Jesus até “Adão, o filho de Deus”,
Lucas destaca o significado universal do ministério de Jesus.

IX - COMO LER LUCAS

1) Naturalmente, em oração, sabendo que estamos diante da palavra de Deus inspirada,


diante de um dos evangelhos que foi aceito pela igreja como canônico e fidedigno.
2) Quando possível, comparar a passagem de Lucas com Mateus e Marcos, para
perceber as suas em fazer isso e aquilo em que ele tem de distintivo dos demais.
3) Prestar bastante atenção ao que ele ensina acerca do Espírito Santo e orar para que
Deus nos dê uma vida cheia da Terceira Pessoa da Trindade.

Até a próxima aula!

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