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ABNT - Associação
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Especificação
Origem: Projeto 18:105.03-001/1991
CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:105.03 - Comissão de Estudo de Especificações de Materiais
Pozolânicos
NBR 12653 - Pozzolans - Specification
Copyright © 1992,
ABNT–Associação Brasileira de Descriptors: Pozzolan. Cement
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Cimento. Material pozolânico 1 página
Todos os direitos reservados
Esta Errata nº 1 de OUT 1999 tem por objetivo corrigir na NBR 12653 o seguinte:
- Em 3.1.2:
- onde se lê: “Materiais provenientes de tratamento térmico ou subprodutos industriais com atividade pozolônica.”
- leia-se: “Materiais resultantes de processos industriais ou provenientes de tratamento térmico com atividade
pozolânica.”
- Em 3.1.2.2:
- onde se lê: “Resíduos finamente divididos que resultam da combustão de carvão pulverizado ou granulado com
atividade pozolânica.”
- leia-se: Materiais finamente divididos que resultam da combustão de carvão pulverizado ou granulado com
atividade pozolânica.”
- Em 3.1.2.3:
- onde se lê: “Materiais não-tradicionais, tais como: escórias siderúrgicas ácidas, cinzas de resíduos vegetais, re-
jeito de carvão mineral.”
- leia-se: “Materiais não-tradicionais, tais como: escórias siderúrgicas ácidas, cinzas de materiais vegetais,
rejeito de carvão mineral.”
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NORMATÉCNICA
Especificação
possuem pouca ou nenhuma atividade aglomerante, mas 4.2.2 Informações similares às de 4.2.1 devem ser
que, quando finamente divididos e na presença da água, providenciadas em faturas e certificados que acompanhem
reagem com o hidróxido de cálcio à temperatura ambien- a remessa das embalagens ou do material a granel.
te para formar compostos com propriedades aglome-
rantes. 4.2.3 Informações idênticas às de 4.2.1 devem constar na
documentação que acompanha o material pozolânico,
3.1.1 Pozolanas naturais quando este for entregue em contêineres estanques e
impermeáveis.
Materiais de origem vulcânica, geralmente de caráter pe-
trográfico ácido (¯ 65% de SiO2) ou de origem sedimentar 4.3 Transporte em caminhões graneleiros
com atividade pozolânica.
4.3.1 Quando o material pozolânico é entregue em ca-
3.1.2 Pozolanas artificiais minhões graneleiros, estes devem ser lacrados em segui-
da à operação de enchimento.
Materiais provenientes de tratamento térmico ou sub-
produtos industriais com atividade pozolânica. 4.3.2 As faturas e certificados que acompanham a entrega
devem conter as informações exigidas em 4.2.1.
3.1.2.1 Argilas calcinadas
4.4 Armazenamento
Materiais provenientes de calcinação de certas argilas
submetidas a temperaturas, em geral, entre 500°C e 4.4.1 O material pozolânico deve permanecer em lugar
900°C, de modo a garantir a sua reatividade com hidró- seco e ser estocado de modo a permitir fácil acesso para
xido de cálcio. inspeção adequada e identificação de cada remessa.
3.1.2.2 Cinzas volantes 4.4.2 Todas as facilidades devem ser fornecidas ao com-
prador para inspeção e amostragem na fonte produtora
Resíduos finamente divididos que resultam da combustão ou no local de consumo, nas condições especificadas pe-
de carvão mineral pulverizado ou granulado com ativida- lo comprador.
de pozolânica.
5 Condições específicas
3.1.2.3 Outros materiais
5.1 Exigências químicas
Materiais não-tradicionais, tais como: escórias siderúrgi-
cas ácidas, cinzas de resíduos vegetais, rejeito de carvão Os materiais pozolânicos devem estar em conformidade
mineral. com as exigências químicas estabelecidas na Tabela 1.
Nota: Critérios de uniformidade: a massa específica e a finura de 6.2.1 Enviar a amostra então formada a um laboratório
amostras individuais não devem ter variação, em relação à devidamente aparelhado para a execução dos ensaios.
média estabelecida em dez ensaios consecutivos, supe-
rior a 5% máx., em todos os casos.
6.2.2 Quando o material pozolânico for fornecido em ca-
minhões graneleiros, formar uma amostra para cada
5.3 Ensaios facultativos graneleiro, ensaiando-se a amostra individual ou amos-
tras compostas, dependendo do histórico de controle de
Os limites constantes da Tabela 3 são aplicáveis quando produto.
especificamente exigidos pelo comprador.
6.3 Os ensaios devem ser realizados de acordo com os
Tabela 3 - Requisitos facultativos seguintes métodos:
Classes de material
Propriedades pozolânico a) análise química ................................... NBR 8347;
N C E
b) teor de umidade ................................. NBR 8801;
Fator múltiplo calculado como
o produto de perda ao fogo c) perda ao fogo ..................................... NBR 5745;
pelo teor retido no
peneiramento úmido da
d) álcalis disponíveis .............................. NBR 12652;
peneira nº 325, % máx. - 255 -
Aumento na retração por e) m aterial retido na peneira 0,044 m m .... NBR 9202;
secagem de barras a 28 dias,
% máx. 0,05 0,05 0,05 f) índice de atividade pozolânica ............ NBR 5752;
Reatividade com álcalis do
g) retração por secagem ........................ NBR 12650;
cimento (%):
- redução da expansão da
h) reatividade com álcalis do cimento .... NBR 12651;
argamassa a 14 dias, % mín. 75 75 75
- expansão da argamassa a i) massa específica ................................. NBR 6474;
14 dias, % máx. 0,020 0,020 0,020
j) finura .................................................... NBR 9202;
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
Efetuado cada fornecimento, ou no decorrer deste, a
fiscalização deve seguir as recomendações de 6.1 a 6.3. 7.1 O material pozolânico deve ser rejeitado, caso não
atenda a qualquer dos requisitos desta Norma.
6.1 No material, coletado e amostrado de acordo com a
NBR 8952, verificar se as características do material 7.2 Embalagens que variem em mais de 5% do peso
fornecido correspondem ao estipulado em 4.1.1. estabelecido devem ser rejeitadas. Se o peso médio das
embalagens de qualquer partida, verificado através de 30
6.2 A cada lote de 100 t ou fração deve ser formada uma embalagens tomadas ao acaso, for inferior ao especifi-
amostra representativa do material. cado, toda a partida deve ser rejeitada.