2019
Sumário
1. FATOR DE POTÊNCIA.............................................................................................3
4. METODOLOGIA DE ENSAIO..................................................................................5
5. DISCUSSÃO............................................................................................................7
6. REFERÊNCIAS........................................................................................................7
1. FATOR DE POTÊNCIA
O fator de potência (FP) é uma relação entre potência ativa e potência reativa
por consequência energia ativa e reativa. Ele indica a eficiência com a qual a
energia está sendo usada. O fator de potência de um sistema elétrico qualquer, que
está operando em corrente alternada (CA), é definido pela razão da potência real ou
potência ativa pela potência total ou potência aparente. Um FP alto indica uma boa
eficiência quanto ao uso de energia, significa dizer que grande parte da energia
drenada é transformada em trabalho, inversamente a isso um fator de potência baixo
indica que você não está aproveitando plenamente a energia drenada (entende-se
por "energia drenada" a energia que você compra da concessionaria).
O Fator de Potência é um parâmetro de medição da defasagem entre a
tensão e a corrente que circulam por uma rede. Ele é o cosseno do ângulo dessa
defasagem. Se a defasagem for de um oitavo de ciclo, 45º, o fator de potência é de
cosseno de 45º que é 0,71. A maior defasagem que se pode ter, tanto a corrente
estando à frente da tensão quanto estando atrás, é de 90º, sendo assim o fator de
potência sempre estará entre zero e um. Existem basicamente três tipos de cargas
que podem ser ligadas em uma rede elétrica: cargas resistivas (ex.: ferros de passar
roupa, lâmpadas incandescentes, chuveiros), cargas indutivas (ex.: motores,
transformadores) e cargas capacitivas (ex.: banco de capacitores, lâmpadas
fluorescentes, computadores).
Logo, de uma forma resumida, o Fator de Potência (FP) nada mais é que
uma medida de quanto da potência elétrica consumida está de fato sendo convertido
em trabalho útil.
Segundo a Legislação Brasileira o Fator de Potência mínimo permitido para
as contas de energia é de 0,92. Abaixo deste valor, a Concessionária deve cobrar
multa na fatura de energia sobre o consumo de Potência Reativa além dos 8%
máximos permitidos.
Segundo Baltazar (2010), Para corrigir um fator de potência baixo, basta
instalar os dois tipos de carga ao mesmo tempo. Se você tem muita carga indutiva,
instala-se carga capacitiva, se tem carga capacitiva, instala carga indutiva. Como um
atrasa e o outro adianta, a soma dos dois é uma carga neutra, que nem atrasa nem
adianta, ou seja, uma carga puramente resistiva.
2. FATOR DE POTÊNCIA DE ISOLAMENTO
Como vimos, todo isolamento elétrico possui uma parcela resistiva e uma
parcela capacitiva. Segundo CEMIG, 1983, a representação de um material isolante
real é dada por um circuito formado por um capacitor e um resistor em associação.
Neste circuito, surge uma corrente resistiva em fase com a tensão aplicada. O
resistor representa as perdas dissipadas no isolamento originando fuga de potência
ativa.
Para a verificação do estado da isolação, além do ensaio de resistência de
isolamento, outro método de ensaio comumente utilizado a fim de se detectar
isolamentos defeituosos é o ensaio de medição do fator de potência da isolação.
Refere-se a um teste completo de perdas dielétricas em corrente alternada, capaz
de identificar as condições de isolação do equipamento por meio da variação de
suas características.
De acordo com a NBR 6856 (2015) a medição do fator de perdas dielétricas
tem por objetivo obter um parâmetro para avaliação qualitativa do isolamento
principal do TC, comparando os valores medidos em campo com os medidos em
fábrica. Segundo a NBR este ensaio é aplicável para TC imerso em óleo submetidos
a níveis de tensão acima maiores que 72,5kV. Para o critério de aprovação, é
estabelecido que o fator de perdas dielétricas medido à temperatura ambiente não
pode exceder 0,5 % para TC imerso em óleo.
4. METODOLOGIA DE ENSAIO
5. DISCUSSÃO
6. REFERÊNCIAS