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PALMAS
2023
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PALMAS
2023
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RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
3 ϕ – 3 Fases ou trifásico
AT – Alta Tensão
BT – Baixa Tensão
I – Corrente
I 0 – Corrente a vazio
I nf – Corrente nominal de fase
I nl – Corrente nominal de linha
I cc – Corrente de curto-circuito
I mf – Corrente de magnetização de fase
I ml – Corrente de magnetização de linha
I 1 – Corrente no primário do transformador
I 2 – Corrente no secundário do transformador
I 0 q – Corrente que flui pela reatância paralela do ramo magnetizante
I 0 p – Corrente que flui pela resistência paralela do ramo magnetizante
Fp – Fator de potência
Fc – Fração de carga
Z eq 1 – Impedância equivalente vista pela BT do transformador
Z ms – Impedância paralela do ramo magnetizante
Z ( % ) - Impedância percentual
Z ms – Impedância série do ramo magnetizante
Pa – Perdas adicionais
ϕ – Por fase ou monofásico
S – Potência aparente
Pcc – Potência de curto-circuito
P – Potência real
W 0 – Potência real a vazio
Q – Potência reativa
X eq 1 – Reatância equivalente vista pela BT do transformador
X ms – Reatância paralela do ramo magnetizante
X ( % ) - Reatância percentual
X ms – Reatância série do ramo magnetizante
α – Relação de Transformação
η – Rendimento
Req 1 – Resistência equivalente vista pela BT do transformador
Rms – Resistência paralela do ramo magnetizante
R ( % ) - Resistência percentual
Rms – Resistência série do ramo magnetizante
V – Tensão
V 1 – Tensão no primário do transformador
V 2 – Tensão no secundário do transformador
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................7
1.1. OBJETIVOS...............................................................................................................8
1.1.1. Objetivo Geral.........................................................................................................8
1.1.2. Objetivo Específico.................................................................................................8
2. METODOLOGIA......................................................................................................10
2.1. Materiais ...............................................................................................................10
2.2. Métodos ...............................................................................................................10
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................................13
3.1. Ensaio a vazio...........................................................................................................13
3.2. Ensaio em curto-circuito...........................................................................................17
3.3. Rendimento do transformador..................................................................................19
4. CONCLUSÃO............................................................................................................23
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................24
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1. INTRODUÇÃO
1.1. OBJETIVOS
1.1.1. Objetivo Geral
2. METODOLOGIA
2.1. Materiais
2.2. Métodos
A princípio partimos para confecção do ensaio a vazio, para extração das: perdas no
núcleo e correntes de magnetização. Com isso, através de cálculos, a obtenção do coeficiente
de transformação, da resistência e impedância a vazio. Sabíamos que nosso circuito tomaria a
seguinte forma:
Figura 4. Circuito do ensaio a vazio (unifilar).
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
V 1 V BT 110,97
α= = = =1,008 ( eq .4 )
V 2 V AT 100
Quando comparado ao valor fornecido pelo fabricante, o erro associado é de apenas
0,8%, indicando a validade da informação descrita na placa do Trafo.
Coletado os dados sobre as tensões de fase, outros valores importantes foram obtidos
através dos equipamentos de medição. Estes resultados estão dispostos na tabela abaixo.
Onde I 01, I 02 e I 03 são as correntes de linha de cada fase indicada pelo índice.
Algo que chama atenção é o fato da corrente I 03 ter um valor discrepante quando
comparada com I 01 e I 02. Isso ocorre pelo fato de que na parte central do núcleo, o fluxo
resultante é igual à soma dos fluxos das partes laterais. Por consequência, o fluxo na parte
central é maior e ocasiona uma corrente maior.
Na figura 7 abaixo, temos uma representação esquemática do fluxo no interior do
núcleo.
Figura 7. Comportamento do fluxo magnético no interior do núcleo.
Através dos resultados obtidos tanto pelos instrumentos de medição quanto pelos
cálculos, nos permite calcular os parâmetros do ramo magnetizante, por fase, para a
representação série e paralela do circuito equivalente.
Para o circuito equivalente série [2]:
W 0−fase 7,5
Rms= 2
= =92,46 Ω ( eq .8 )
I −fase
0 ( 0,2848 )2
V fase 110
Z m= = =386,23 Ω ( eq .9 )
I 0 −fase 0,2848
1 1
X ms=( Z ms−Rms ) 2 = ( 386,23 −92,46 ) =374,99 Ω ( eq .10 )
2 2 2 2 2
16
I 0 q=( I 2
0 fase −I 0p) =(0,2848 −( 68,18∗10 ) )
2 2 2 −3 2 2
=0,2796 A ( eq .12 )
Onde I 0 p é a corrente que flui pelo resistor Rmp (resistência do ramo magnetizante em
paralelo) e I 0 q a corrente que flui pela reatância Xmp (reatância do ramo magnetizante em
paralelo).
Portanto, temos os seguintes resultados [2]:
V fase 110
Z mp= = =386,23 Ω ( eq .13 )
I 0 fase 0,2848
W 0−fase 7,5
Rmp = 2
= 2
=1613,42 Ω ( eq .14 )
I 0p ( 68,18∗10−3)
V fase 110
X mp= = =374,99 Ω ( eq .15 )
I 0 q 0,2796
A figura abaixo representa o circuito equivalente do ramo paralelo considerando
somente a parte magnética.
Por fim, com objetivo de verificar o valor do fator de potência informado pela
bancada, o mesmo foi calculado e o resultado é apresentado logo abaixo [1].
W0 22,5
fp= = =0,239 ( eq .16 )
S √ 3∗110∗0,4933
Analisando o valor encontrado, é possível constatar que quando o transformador não
possui carga ou até mesmo em situações com cargas que solicitam um valor de potência muito
abaixo da potência nominal do Trafo, resultará em um baixo fator de potência. Indicando
assim, que há um consumo elevado de energia reativa. Portanto, através do ensaio a vazio,
também é possível descobrir que o transformador operando no limite da sua capacidade é
melhor para o sistema elétrico de energia.
O transformador utilizado para este ensaio, foi o mesmo em que ocorreu o ensaio a
vazio. Por isso, as características do mesmo, se mostram dispostas na tabela 1.
Como já dito, o variador de tensão foi ajustado de tal maneira que o amperímetro da
bancada indicasse a corrente de 5,24A. Esse valor foi obtido quando a tensão de linha
fornecida pelo variador foi de 24,8V, resultado que é justamente a tensão de curto-circuito
(Vcc).
Quando comparado a tensão primária nominal, Vcc corresponde a aproximadamente
22,54% da mesma.
Outros dados importantes obtidos através dos equipamentos de medição dispostos na
bancada, foram a corrente de curto-circuito de cada fase e o fator de potência. Estes se
encontram na tabela abaixo.
P cc
Req 1= 2
( eq .23 )
I nfase
Como o valor informado pelo amperímetro na bancada é o valor nominal da corrente
de linha (In), In-fase é obtida dividindo In por √ 3 . Assim, temos que In-fase é igual à 3,02A.
Conhecido tal valor e substituindo na fórmula, temos que Req1, é:
39,67
Req 1= 2
=4,33 Ω ( eq .23 )
3,02
A reatância equivalente (Xeq1), pode ser obtida da seguinte forma [1]:
Qcc
X eq 1= ( eq .24 )
I 2nfase
Onde Qcc é a potência reativa e S a potência aparente consumida durante o ensaio de
curto-circuito. Em vista disso, temos:
1
( ( 24,8∗3,02 ) −39,67 )
2 2 2
X eq 1= =6,96 Ω ( eq .24 )
3,022
Por fim, utilizando a relação básica para o cálculo da impedância através de Req1 e
Xeq1, a impedância equivalente, é [1]:
Z eq1=√ R2eq 1 + X 2eq 1=√ 4,33 2+6,96 2=8,2 Ω ( eq .25 )
Calculado todos os parâmetros, o circuito equivalente elétrico do ensaio de curto-
circuito, é mostrado abaixo.
Com V2 sendo a tensão do secundário que o Trafo irá fornecer a carga. No caso do
ensaio realizado, V2 é igual a 110V. O termo fp, representa o fator de potência da carga
instalada e como indicado no roteiro do ensaio, o mesmo assumirá valor unitário.
Req2 é valor da resistência equivalente vista pelo secundário. Pelo fato da relação de
transformação ser unitária, Req2 é igual a Req1. P0 é o valor das perdas no núcleo por fase,
esse dado foi obtido no ensaio a vazio e vale 7,5W.
Por fim, I2 é a corrente que circula pelo secundário. Porém, o valor da corrente muda
de acordo com a carga instalada. A mesma pode ser calculada da seguinte forma [1]:
fcS
I 2= ( eq .27 )
√3 V n
3,Onde Vn é a tensão de linha do circuito secundário e Fc (fração de carga) representa
quantos por centos a carga instalada vale quando comparada a carga nominal.
Na tabela abaixo é possível ver alguns valores de corrente para 5 diferentes valores de
Fc.
Através do gráfico é possível concluir que mesmo com uma baixa fração de carga, o
transformador possui rendimento acima dos 80%. Na situação em que a fração de carga varia
entre 0,4 e 0,5, ou seja, o transformador se encontra com aproximadamente meia carga, é o
momento em que o mesmo possui maior rendimento.
Para sabemos com qual Fc o Trafo ensaio possui maior rendimento, deve-se igualar as
perdas fixas com as perdas variáveis (Freitas, 2022). Portanto:
P0=R eq2 ( I 2 )2 ∴ I 2=
√ P0
R eq2
( eq .28 )
I 2=
√ 7,5
4,33
=1,316 A ( eq .28 )
Ou seja, teremos máximo rendimento quando a corrente que circula pelo secundário
for igual a 1,316A.
Calculando o rendimento para tal corrente, temos:
110∗1,316∗1
η= =0,9061 ( eq .26 )
110∗1,316∗1+ 4,33 ( 1,316 )2 +7,5
22
1
23
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS