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Feira de Santana – BA
2010
MARCOS VENICIOS ALMEIDA LIMA
Feira de Santana
2010
MARCOS VENICIOS ALMEIDA LIMA
Aprovada por:
______________________________________________
Prof. Dr. José Mário Feitosa Lima
______________________________________________
Prof. Dr. Koji de Jesus Nagahama
______________________________________________
Prof. Dr. Paulo Roberto Lopes Lima
Feira de Santana
2010
Aos meus pais,
Bartolomeu Soares de Lima e
Jandira Fonseca de Almeida Lima,
por todo amor, carinho, apoio e
compreensão.
AGRADECIMENTOS
The laminated plates are extensively used in engineering. The structural applications requires
knowledge of the strain and stress, which often is a complex task, or impossible, in analytical
terms. Therefore this work aims to present a computational formulation for static analysis of
bending of laminated plates based on laminated theory and the energy finite difference
method. From this formulation will be developed a program written in Fortran, capable of
providing deflections, strains, deformations and stresses at various points on the plate. The
validation of the formulation will be given by comparing the responses obtained with the
program, with responses provided in the literature.
Figura 1.1 - Tipos de lâminas a) Lâminas com fibras unidirecionais b) Lâminas com fibras
tecidas c) Laminados compostos por varias lâminas em direções diferentes ......................... 14
Figura 2.1 - Sistema de referência ........................................................................................ 19
Figura 2.2 - Geometria de deformação da placa no plano xz ................................................. 21
Figura 2.3 - Esforços internos .............................................................................................. 24
Figura 2.4 - Camadas de um laminado ................................................................................. 25
Figura 2.5 - Tipos de carregamentos atuantes no domínio e no contorno .............................. 35
Figura 3.1 - Função f(x) Utilizada nas representações em diferenças finitas ......................... 41
Figura 3.2 - Malha de discretização e tipos de elementos...................................................... 42
Figura 3.3 - Sistema de representação local .......................................................................... 43
Figura 4.1 - Esquemas estruturais do caso 1 ......................................................................... 51
Figura 4.2 - Esquema estrutural do caso 2 ............................................................................ 55
Figura 4.3 - xx em função da coordenada z placa ortotrópica ............................................... 56
Figura 4.4 - yy em função da coordenada z placa ortotrópica............................................... 56
Figura 4.5 - Esquema estrutural do caso 3 ............................................................................ 58
Figura 4.6 - xx em função da coordenada z da placa - caso 3A ............................................ 59
Figura 4.7 - yy em função da coordenada z da placa - caso 3A ............................................ 60
Figura 4.8 - xx em função da coordenada z da placa - caso 3B ............................................ 61
Figura 4.9- yy em função da coordenada z da placa - caso 3B ............................................. 61
Figura 4.10- xx em função da coordenada z da placa - caso 4A ........................................... 64
Figura 4.11 - yy em função da coordenada z da placa - caso 4A .......................................... 64
Figura 4.12 - xx em função da coordenada z da placa - Caso 4B ......................................... 66
Figura 4.13- yy em função da coordenada z da placa - caso 4B ........................................... 66
Figura 4.14 – Variação da tensão xx em função da espessura da placa................................. 67
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 12
5 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 68
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 70
12
1 INTRODUÇÃO
Graça (2000) comenta que o primeiro trabalho sobre a flexão de placas foi
desenvolvido em 1850 por Kirchoff, que representou através de uma equação diferencial de
quarta ordem, o comportamento de placas delgadas submetidas a carregamentos transversais.
Esse trabalho, ficou conhecido como teoria clássica de placas.
Fernandes (1998) cita Hencky e Kromm como autores que desenvolveram teorias
envolvendo os deslocamentos da superfície média da placa e as rotações nesse plano.
As placas podem ser compostas por um único material, ou por materiais diferentes
(materiais compósitos). Mendonça (2005) define material compósito como sendo o conjunto
de dois ou mais materiais diferentes, combinados em escala macroscópica, para funcionarem
como uma unidade, visando obter um conjunto de propriedades que nenhum dos componentes
individualmente apresenta, o que os diferencia das ligas metálicas que contam com a união
dos materiais em escala microscópica.
Mendonça (2005) relata que embora o conceito de material compósito tenha surgido
no século XX, a ideia de combinar diferentes materiais é tão antiga quanto a civilização, a
exemplo dos egípcios, que milênios antes de Cristo, utilizavam em suas construções mais
simples tijolos constituídos de barro reforçado com vibra vegetal.
Figura 1.1 - Tipos de lâminas a) Lâminas com fibras unidirecionais b) Lâminas com fibras tecidas c)
Laminados compostos por varias lâminas em direções diferentes
FONTE: Mendonça (2005)
b) Compostos reforçados por partículas: Nesse caso a partícula não possui uma
dimensão predominante como nas fibras, e geralmente não incrementam nada em
relação a resistência do material, podendo às vezes até reduzi-la devido a
concentração de tensões em zonas de transição. Porém auxilia em outras
propriedades como:
Redução de atrito;
Redução de custos.
Uma das classes mais conhecidas de materiais compósitos é o concreto armado, onde
estão presentes o concreto, (constituído por cimento, areia, água e brita) e o aço. O concreto
possui baixa resistência á tração, porém alta capacidade de resistir à compressão. Já o reforço
com aço contribui com sua elevada resistência à tração e ductilidade.
A primeira teoria aplicada ao estudo de placas laminadas foi a teoria clássica dos
laminados (TCL) que é uma adaptação da teoria clássica de placas proposta por Kirchoff para
o estudo dos laminados, de tal modo que são aplicadas as hipóteses do modelo de placa
isotrópica, e acrescentadas outras hipóteses para materiais laminados.
15
O método das diferenças finitas (MDF) é um dos métodos mais antigos, porém
utilizado até os dias atuais (CHAVES, 1997). Este método consiste em transformar equações
16
Graça (2000) comenta que o MDFE foi originalmente proposto por Courant em 1928
e posteriormente por Buragohain em 1978, que fazendo uso da teoria do Von Karman na
análise de placas delgadas, apresentou um procedimento denominado método da energia
discretizada, que conserva as mesmas características das diferenças finitas energéticas.
Para Graça (2000), o MDFE apresenta vantagens em relação ao MDF, pois nesse
último as diferenças finitas são aplicadas diretamente nas equações diferenciais que regem o
problema que geralmente são de ordens mais altas que as expressões dos trabalhos virtuais.
Dessa forma no método MDFE trabalha-se com representações de ordem mais baixa que a
convencional, o que conduz a resultados mais precisos.
Segundo Chaves (1997), o método teve sua divulgação a partir dos trabalhos de
Turner et. al em 1956, apesar de Courant em 1943 ter sido o primeiro a utilizar o conceito de
discretização.
17
O MEF apresenta algumas vantagens sobre o MDF e MDFE. Como uma fácil
aplicabilidade a qualquer situação de geometria (HENNEMAN, 1972), e ainda a facilidade de
introduzir as condições de contorno e o refinamento de malhas em regiões de maior interesse.
1.3. HIPÓTESE
1.4.OBJETIVOS
1.4.1. Geral
1.4.2. Específicos
1.5.METODOS DE PESQUISA
1.6.ESTRUTURA DA MONOGRAFIA
FONTE: Reddy(2004)
onde:
= inclinação das fibras do material em relação aos eixos globais;
x, y e z = eixos globais;
x1, x2 e x3 = são os eixos locais referentes a posição 1, 2 e 3 do laminado.
20
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
direções x e y.
22
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
̅̅̅̅̅ ( ) ( )
̅̅̅̅̅ ( ) ( ) ( )
̅̅̅̅̅ ( ) ( )
̅̅̅̅̅ ( ) ( ) ( )
̅̅̅̅̅ ( ) ( ) ( )
̅̅̅̅̅ ( ) ( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
( )
onde:
⁄
∫ ( )
⁄
⁄
∫ ( )
⁄
⁄
∫ ( )
⁄
⁄
∫ ( )
⁄
⁄
∫ ( )
⁄
⁄
∫ ( )
⁄
Com base na figura 2.4 pode-se escrever essas integrais de tensões em função das
lâminas do laminado:
{ } ∑∫ { } ( )
{ } ∑∫ { } ( )
onde:
{ [ ]}
{ [ ]}
27
{ } [ ] [ ] ( )
[ ] [ ]
{ } [ ] [ ] ( )
[ ] [ ]
⁄
( )
( ) ∫ ̅ ( ) ∑∫ ̅ ( ) ( )
⁄
ou:
( ) ( )
∑̅ ( ) ∑̅ (( ) )
( )
∑̅ (( ) ) ( )
28
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
Pode se escrever o trabalho realizado pelas forças internas da seguinte forma, tendo
em vista as deformações (2.3):
∫( ) ( )
29
onde:
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
⁄
∫ ∫ ( * ( ) ( )+ * ( ) ( )+
⁄
⌈ ( ) ( ) ( )⌉) ( )
∫ , ( ) ( ) ( ) ( )
[ ( ) ( )] ( )- ( )
∫ ,* ( )
+ ( )
* ( )
+ ( )
* ( )
+ ( )
* ( )
+ ( )
* ( ) +[ ( )
( )]
* ( )
+ ( )- ( )
Cabe ressaltar que essa expressão será utilizada para avaliar a matriz dos coeficientes
no âmbito do método das diferenças finitas energéticas (Capítulo 3).
Integrando-se por partes os termos da equação (2.19), de forma a compatibilizá-la à
expressão do trabalho externo, pode-se escrever o trabalho interno com o seguinte aspecto:
∫( ) ∫ ( )
∫ ( ) ( )
31
onde:
( )
( )
( )
( )
( )
32
( )
( )
( )
( )
( )
33
( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( )
∫ ( )
∫ (̅ ̅ ̅ ̅ ( ))
∫ (̅ ̅ ̅ ̅ ( )) ( )
onde:
Igualando o trabalho realizado pelas forças internas (2.20.a) ao trabalho realizado pelas forças
externas (2.21) obtêm-se a seguinte equação que representa o princípio dos trabalhos virtuais
(PTV).
∫( ( ))
∫ (( ̅ ) ( ̅ ) ( ̅ ) ( ̅ ) )
∫ (( ̅ ) ( ̅ ) ( ̅ ) ( ̅ ) )
( )
36
( )
( )
( ) ( )
Bordos e :
( )
( )
( )
̅ (
) ( )
Para os bordos e :
( )
38
( )
( )
̅ (
) ( )
Com base nas equações (2.13) dos esforços pode-se escrever as condições de contorno ainda
da seguinte forma:
Bordos e :
̅ ̅ ( )
̅ ̅ ( )
̅ ̅ ( )
̅̅̅̅
̅ ( )
Para os bordos e :
̅ ̅ ( )
̅ ̅ ( )
̅ ̅ ( )
39
̅̅̅̅
̅ ( )
Além das condições vistas para os bordos, o procedimento variacional fornece quatro
condições de canto:
( )
( )
Que a partir das equações 2.13 pode ser reescrito da seguinte forma:
( )( )
( )( ) ( ̅ )( ) ( )
( )( )
( )( ) ( ̅ )( ) ( )
( )( ( )( ) ( ̅ )( ) ( )
)
( )( )
( )( ) ( ̅ )( ) ( )
40
Considere o esquema da figura 3.1, onde f(x) representa as funções u0, v0, w0 e m é o
ponto no qual são avaliadas as derivadas, também chamado de ponto pivotal. Todos os pontos
são igualmente espaçados de uma distância λ.
As derivadas de primeira e segunda ordem da função f(x) no ponto m que serão
utilizadas na formulação são representadas abaixo em sua representação centrada.
( ) ( )
( ) ( )
41
( ) ( )
presentes nos cantos da placa necessitam de nós externos à mesma, e por esse motivo
denominados de nós virtuais.
Cabe ressaltar que os nós da estrutura podem compor mais de um trecho de
integração.
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
45
onde:
( )
( )
( )
( ) ( )
∑ ( ) ( )
( ) ( )
∑ ∑ ∑[ ( )] ( )
( )( )
∑ ∑ ∑ ∑[ ( )]
)( )(
( )
[( ) ] [( ) ]
46
Área
∫ ( ) ∫ (̅ ̅ ̅ ̅ ( ))
∫ (̅ ̅ ̅
̅ ( )) ( )
que pode ser reescrita a partir da discretização da placa e do sistemas de representação global
e local, além das representações em diferenças finitas energéticas, do mesmo modo que para o
, obtendo a expressão a seguir:
47
( )( )
∑ ∑ [ ( ) [( ) ]]
( )
∑ {̅ [( ) ]
̅ [( ) ]
̅ [( ) ]
̅ [( ) ]
̅ [( ) ]
̅ [( ) ]
[( ) ] [( ) ] [( ) ] [( )]
[̅ ( ) ̅ ( )]}
( )
∑ {̅ [( )( ) ]
̅ [ ]
̅ [( )( ) ]
̅ [ ]
̅ [( )( ) ]
̅ [ ]
[( )( ) ] [( )( ) ]
[̅ ( )
[ ] [ ]
̅ ( )]} ( )
onde:
( ) é a força transversal por unidade de área aplicada no trecho genérico de integração,
podendo variar de trecho a trecho;
̅ ̅ ̅ ̅ ̅ ̅ ̅ ̅ são as forças por unidade de comprimento ao longo dos
bordos. A formulação também permite sua variação para cada trecho, porém no nível de
programação essas forças são consideradas distribuídas uniformemente;
– Área do trecho de integração conforme tabela 3.2;
– Comprimento y do trecho de integração;
– Comprimento x do trecho de integração.
Condições de contorno
x=0 x=la
[( ) ] [( ) ]
u=0
[( ) ] [( ) ]
[( ) ] [( ) ]
v=0
[( ) ] [( ) ]
[( ) ] [( ) ]
w=0
[( ) ] [( ) ]
[( ) ] [( )] [( ) ] [( ) ]
[( ) ] [( )] [( ) ] [( ) ]
y=0 y=lb
[ ] [( )( ) ]
u=0
[ ] [( )( ) ]
[ ] [( )( ) ]
v=0
[ ] [( )( ) ]
[ ] [( )( ) ]
w=0
[ ] [( )( ) ]
[ ] [ ] [( )( ) ] [( )( ) ]
[ ] [ ] [( )( ) ] [( )( ) ]
49
Condições de Canto
Canto (0,0) (0,la)
( ) ( )
w=0
( ) ( )
Este capítulo tem a finalidade de apresentar e analisar vários resultados obtidos com
a utilização do programa desenvolvido com base na formulação numérica descrita no capítulo
3, validando assim essa formulação computacional.
Os casos apresentados nos itens 4.1 a 4.4 foram escolhidos de forma que seus
resultados pudessem ser confrontados com soluções existentes, validando-os.
Examina-se uma placa ortotrópica quadrada com espessura de 1 cm, solicitada por
um carregamento uniformemente distribuído , simplesmente apoiada em
todos os bordos.
Esse exemplo é de fundamental interesse, pois mostra o comportamento de uma
placa ortotrópica de material cujo módulo de elasticidade é muito maior em uma das direções.
Os resultados dos deslocamentos e tensões normais são comparados com os obtidos
por Reddy (2004), através do método de Navier, apresentados nas tabelas 4.4 e 4.5
respectivamente.
As dimensões da placa e as propriedades do material que a compõe são dados abaixo,
e o seu esquema estrutural na figura 4.1:
z (m)
-1,572E+07 -0,005
1,572E+070,005
-2,000E+07 -1,000E+07 0,000E+00 1,000E+07 2,000E+07
σxx (N/m²)
z (m)
-4,882E+05 -0,005
4,882E+05 0,005
-2,000E+07 -1,000E+07 0,000E+00 1,000E+07 2,000E+07
σyy (N/m²)
Reddy (2004) também encontrou uma solução numérica para o problema em questão
através do método dos elementos finitos, a partir de uma discretização com 8x8 nós obtendo
um erro percentual de 0,30%, 1,36% e 0,82% para o deslocamento vertical, tensão normal xx
e tensão normal yy, respectivamente, todos medidos no centro da placa.
Note que para o exemplo em questão ainda não existe influência do acoplamento
membrana e flexão (Bij=0), o que torna o comportamento da mesma equivalente ao de placa
isotrópica, no que se refere ao não aparecimento de deslocamentos u0 e v0 para o
carregamento em questão.
O terceiro caso consiste de uma placa quadrada formada por três camadas
ortotrópicas dispostas em forma de cruz (0º/90º/0º), denominada de placa simétrica, solicitada
por uma carga uniformemente distribuída q = 2,0 x 10³ N/m², em duas situações distintas de
condições de contorno:
Caso 3A – Simplesmente apoiada em todos os bordos;
Caso 3B - livre no bordo , totalmente engastada no bordo e
simplesmente apoiada nos bordos e .
As dimensões da placa analisada e as propriedades do material que a compõe são
dadas abaixo. O seu esquema estrutural está representado na figura 4.5:
58
Os resultados também são comparados com os obtidos por Reddy (2004), através do
método de Lévy. Os resultados para o caso 3A estão apresentados nas tabelas 4.6 e 4.7 e
graficamente nas figuras 4.6 e 4.7. Já os resultados do caso 3B é mostrado nas tabelas 4.8 e
4.9 e figuras 4.8 e 4.9 todos medidos no centro da placa.
z (m)
-1,612E+06 -0,015
-5,119E+04
-0,005
-5,374E+05
5,374E+05
0,005
5,119E+04
1,612E+06 0,015
-2,000E+06 -1,000E+06 0,000E+00 1,000E+06 2,000E+06
σxx (N/m²)
z(m)
-1,334E+05 -0,015
-4,305E+05
-0,005
-4,446E+04
4,446E+04
0,005
4,305E+05
1,334E+05 0,015
-2,000E+06 -1,000E+06 0,000E+00 1,000E+06 2,000E+06
σyy (N/m²)
z (m)
3,754E+05 -0,015
-7,117E+03
-0,005
1,251E+05
-1,251E+05
0,005
7,117E+03
-3,754E+05 0,015
-1,500E+06 -1,000E+06 -5,000E+05 0,000E+00 5,000E+05 1,000E+06 1,500E+06
σxx (N/m²)
z (m)
-2,268E+05 -0,015
-9,620E+05
-0,005
-7,558E+04
7,558E+04
0,005
9,620E+05
2,268E+05 0,015
-1,500E+06 -1,000E+06 -5,000E+05 0,000E+00 5,000E+05 1,000E+06 1,500E+06
σyy (N/m²)
Para ambos os casos os resultados são bons em relação à solução analítica, tanto para
os deslocamentos quanto para as tensões normais, com destaque para a placa simplesmente
apoiada nos quatro bordos, que obteve resultados ainda melhores, o que já era esperado pelo
mesmo motivo já comentado no exemplo 1.
62
Para este exemplo avalia-se uma placa quadrada simplesmente apoiada nos quatro
bordos, sujeita a um carregamento uniformemente distribuído q=2,0x10³ N/m², constituída
por uma sequência de lâminas posicionadas de forma assimétrica conforme apresentado
abaixo:
CASO 4A – Placa formada por quatro lâminas com espessura de 0,0075 m
posicionadas em cruz (0º/90º/0º/90º);
CASO 4B – Placa formada por oito lâminas com espessura de 0,00375 m
posicionadas em cruz (0º/90º/0º/90º/0º/90º/0º/90º).
Note que para cada caso a altura total da placa não é alterada, o que é modificada é a
espessura das lâminas que compõem o laminado. Essa consideração é importante para que se
possa avaliar a influência do número de camadas no comportamento da placa.
As propriedades geométricas da placa juntamente com as propriedades do material
que compões as lâminas são apresentadas a seguir. Não se fez necessária a apresentação do
esquema estrutural já que o mesmo já foi apresentado em exemplos anteriores.
63
z (m)
-2,127E+06 -0,015
-5,265E+04
-0,0075
-1,064E+06
-8,451E-10
0
0,000E+00
5,265E+04
0,0075
1,064E+06
1,053E+05 0,015
-3,000E+06 -2,000E+06 -1,000E+06 0,000E+00 1,000E+06 2,000E+06
σxx (N/m²)
z (m)
-1,053E+05 -0,015
-1,064E+06
-0,0075
-5,265E+04
-8,111E-08 0
0,000E+00
1,064E+06
0,0075
5,265E+04
2,127E+06 0,015
-2,000E+06 -1,000E+06 0,000E+00 1,000E+06 2,000E+06 3,000E+06
σyy (N/m²)
z (m)
-1,883E+06 -0,015
-1,412E+06 -6,990E+04 -0,01125
-9,413E+05 -4,660E+04 -0,0075
-4,706E+05 -2,330E+04 -0,00375
0,000E+00 -3,738E-10 0
2,330E+04 4,706E+05 0,00375
4,660E+04 9,413E+05 0,0075
6,990E+04 1,412E+06 0,01125
9,319E+04 0,015
-2,000E+06 -1,000E+06 0,000E+00 1,000E+06 2,000E+06
σxx (N/m²)
z (m)
-9,319E+04 -0,015
-1,412E+06 -6,990E+04 -0,01125
-9,413E+05 -4,660E+04 -0,0075
-4,706E+05 -2,330E+04 -0,00375
0,000E+00 -3,587E-08 0
2,330E+04 4,706E+05 0,00375
4,660E+04 9,413E+05 0,0075
6,990E+04 1,412E+06 0,01125
1,883E+06 0,015
-2,000E+06 -1,000E+06 0,000E+00 1,000E+06 2,000E+06
σyy (N/m²)
-2,13E+06 -1,88E+06
z (m)
-0,015
-0,01125
-0,0075
-0,00375
0
0,00375
0,0075
0,01125
1,05E+05 9,32E+04
0,015
-3,000E+06 -2,000E+06 -1,000E+06 0,000E+00 1,000E+06 2,000E+06 3,000E+06
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, AFM, Método dos elementos finitos, 2003 1ª Edição, Lisboa. Disponível em:
http://www.fe.up.pt/~alvaro.
CHAVES, E.W.V. Análise de placas com variação de espessura através do método dos
elementos de contorno. 1997. Dissertação de mestrado. Escola de Engenharia de São
Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos/SP, 1997.
CODA, HB; PACCOLA, RB. Análise não linear física de placas e Cascas anisotrópicas
laminadas Acopladas ou não com meio contínuo Tridimensional viscoelástico
através da Combinação entre o mec e o mef. 2006. São Paulo.
http://www.set.eesc.usp.br/cadernos/pdf/cee30_135.pdf. 03/08/2010.
FERNANDES, GR. Método dos elementos de contorno aplicado à análise não linear de
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