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Atividades Descritor 1
Atividades Descritor 1
O ouro da biotecnologia
Até os bebês sabem que o patrimônio natural do Brasil é imenso. Regiões como a Amazônia, o
Pantanal e a Mata Atlântica - ou o que restou dela - são invejadas no mundo todo por sua
biodiversidade. Até mesmo ecossistemas como o do cerrado e o da caatinga têm mais riqueza de
fauna e flora do que se costuma pensar. A quantidade de água doce, madeira, minérios e outros bens
naturais é amplamente citada nas escolas, nos jornais e nas conversas. O problema é que tal
exaltação ufanista (“Abençoado por Deus e bonito por natureza”) é diretamente proporcional à
desatenção e ao desconhecimento que ainda vigoram sobre essas riquezas.
Estamos entrando numa era em que, muito mais do que nos tempos coloniais (quando pau-brasil,
ouro, borracha etc. eram levados em estado bruto para a Europa), a exploração comercial da natureza
deu um salto de intensidade e refinamento. Essa revolução tem um nome: biotecnologia. Com ela, a
Amazônia, por exemplo, deixará em breve de ser uma enorme fonte “potencial” de alimentos,
cosméticos, remédios e outros subprodutos: ela o será de fato - e de forma sustentável. Outro
exemplo: os créditos de carbono, que terão de ser comprados do Brasil por países que poluem mais do
que podem, poderão significar forte entrada de divisas.
Com sua pesquisa científica carente, idefinição quanto à legislação e dificuldades nas questões
de patenteamento, o Brasil não consegue transformar essa riqueza natural em riqueza financeira.
Diversos produtos autóctones, como o cupuaçu, já foram registrados por estrangeiros - que nos
obrigarão a pagar pelo uso de um bem original daqui, caso queiramos (e saibamos) produzir algo em
escala com ele. Além disso, a biopirataria segue crescente. Até mesmo os índios deixam que plantas e
animais sejam levados ilegalmente para o exterior, onde provavelmente serão vendidos a peso de
ouro. Resumo da questão: ou o Brasil acorda para a nova realidade econômica global, ou continuará
perdendo dinheiro como fruta no chão.
Uma frase que resume a idéia principal do texto é:
Quando você forma um vínculo com alguém, forma uma aliança. Não é à toa que o uso de
alianças é um dos símbolos mais antigos e universais do casamento. O círculo dá a noção de ligação,
de fluxo, de continuidade. Quando se forma um vínculo, a energia flui. E o vínculo só se mantém vivo
se essa energia continuar fluindo. Essa é a idéia de mutualidade, de troca. Nessa caminhada da vida,
ora andamos de mãos dadas, em sintonia, deixando a energia fluir, ora nos distanciamos.
Desvios sempre existem. Podemos nos perder em um deles e nos reencontrar logo adiante. A
busca é permanente.
O que não se pode é ficar constantemente fora de sintonia.
Antigamente, dizia-se que as pessoas procuravam se completar através do outro, buscando sua
metade no mundo. A equação era: 1/2 + 1/2 = 1.
"Para eu ser feliz para sempre na vida, tenho que ser a metade do outro." Naquela loteria do
casamento, tirar a sorte grande era achar a sua cara-metade.
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Com o passar do tempo, as pessoas foram desenvolvendo um sentido de individualização maior e
a equação mudou. Ficou: 1 + 1 = 1.
"Eu tenho que ser eu, uma pessoa inteira, com todas as minhas qualidades, meus defeitos, minhas
limitações. Vou formar uma unidade com meu companheiro, que também é um ser inteiro." Mas depois
que esses dois seres inteiros se encontravam, era comum fundirem-se, ficarem grudados num
casamento fechado, tradicional. Anulavam-se mutuamente.
Com a revolução sexual e os movimentos de libertação feminina, o processo de individuação que
vinha acontecendo se radicalizou. E a equação mudou de novo: 1 + 1 = 1 + 1.
Era o "cada um na sua". "Eu tenho que resolver os meus problemas, cuidar da minha própria vida.
Você deve fazer o mesmo. Na minha independência total e autossuficiência absoluta, caso com você,
que também é assim." Em nome dessa independência, no entanto, faltou sintonia, cumplicidade e
compromisso afetivo. É a segunda crise do casamento que acompanhamos nas décadas de 70 e 80.
Atualmente, após todas essas experiências, eu sinto as pessoas procurando outro tipo de
equação: 1 + 1 = 3. Para a aritmética ela pode não ter lógica, mas faz sentido
do ponto de vista emocional e existencial. Existem você, eu e a nossa relação. O vínculo entre nós é
algo diferente de uma simples somatória de nós dois. Nessa proposta de casamento, o que é meu é
meu, o que é seu é seu e o que é nosso é nosso.
Talvez aí esteja a grande mágica que hoje buscamos, a de preservar a individualidade sem destruir o
vínculo afetivo. Tenho que preservar o meu eu, meu processo de descoberta, realização e
crescimento, sem destruir a relação. Por outro lado, tenho que preservar o vínculo sem destruir a
individualidade, sem me anular.
Acho que assim talvez possamos chegar ao ano 2000 um pouco menos divididos entre a sede de
expressão individual e a fome de amor e de partilhar a vida. Um pouco mais inteiros e felizes.
Para isso, temos que compartilhar com nossos companheiros de uma verdadeira intimidade. Ser íntimo
é ser próximo, é estar estreitamente ligado por laços de afeição e confiança.
MATARAZZO, Maria Helena. Amar É Preciso. 22. ed. São Paulo: Editora Gente, 1992, p. 19-21
Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela cobre mais da
metade do território brasileiro. Quem viaja pela região não cansa de admirar as belezas da maior
floresta tropical do mundo. No início era assim: água e céu.
É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com árvores muito altas,cortada pelo amazonas, o
maior rio do planeta. São mais de mil rios desaguando no Amazonas. É água que não acaba mais.
SALDANHA, P. As Amazônias. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.
O texto trata:
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4_ Leia o texto abaixo:
Como se produzem frutas fora de época?
Você se lembra do tempo em que era preciso esperar o outono para comer morango e o inverno
para chupar laranjas? Se não, é porque faz muito tempo mesmo: hoje em dia, essas frutas estão no
supermercado o ano inteiro. Poda e irrigação se juntaram à genética e à química e permitem que os
agricultores acelerem ou retardem o ciclo natural das plantas. Hoje, as frutas são de todas as épocas.
A manga, por exemplo, graças a substâncias químicas como paiobutazol e ethefon, tem uma
produção uniforme ao longo do ano. O produtor pode até adequar a colheita ao período mais propício
para o mercado interno ou externo. Além do calendário, a agricultura moderna também ignora a
geografia: a maçã, fã do frio, já dá na Bahia. Fruto de cruzamentos genéticos, a variedade Eva suporta
trocadilhos e o calor nordestino desde 2004.
“Os produtores aprenderam a explorar nossos climas e solos e passaram a produzir a mesma
fruta em várias regiões”, explica Anita Gutierrez, engenheira agrônoma da Companhia de Entrepostos e
Armazéns Gerais de São Paulo, a CEAGESP. O que não significa que não exista sazonalidade: ainda
há variação no volume de algumas frutas e verduras por culpa de estiagem excesso de chuvas ou frio
fora do comum. Ainda falta podar o clima.
SILVA, Michele. Revista Superinteressante.Ed. 264.
Abril: abr. 2009. p. 46.
Esse texto trata
ASA BRANCA
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Qual é o tema do texto?
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O tema central da letra da música é
Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da Terra, com certeza seus tripulantes
diriam que neste planeta não habita uma civilização inteligente, tamanho é o grau de destruição dos
recursos naturais. Essas são palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos avanços
obtidos, a humanidade ainda não descobriu os valores fundamentais da existência.
O que chamamos orgulhosamente de civilização nada mais é do que uma agressão às coisas
naturais. A grosso modo, a tal civilização significa a devastação das florestas, a poluição dos rios, o
envenenamento das terras e a deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de progresso não
passa de uma degradação deliberada e sistemática que o homem vem promovendo há muito
tempo, uma autêntica guerra contra a natureza.
Afrânio Primo. Jornal Madhva (adaptado).
Disponível em http:www.syntonia.com/textos/textoseecologia/
problemaecológico.htm – (Censo 2006)
Da maneira como o assunto é tratado no Texto, é correto afirmar que o meio ambiente está degradado
porque:
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10_ Leia o texto abaixo e responda.
A bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua
primeira bola do pai. (...)
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em
dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à
procura de alguma coisa.
— Como é que liga? – perguntou.
— Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
— Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são
decididamente outros.
— Não precisa manual de instrução.
— O que é que ela faz?
— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
— O quê?
— Controla, chuta...
— Ah, então é uma bola.
— Claro que é uma bola.
— Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
— Você pensou que fosse o quê?
— Nada não...
(Luis Fernando Veríssimo – Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001,pp. 41-42.)
Fazia dois anos que não me sentava numa cadeira de dentista. Não que meus dentes estivessem
por todo esse tempo sem reclamar um tratamento. Cheguei a marcar várias consultas, mas começava
a suar frio folheando velhas revistas na antessala e me escafedia antes de ser atendido. Na única
ocasião em que botei o pé no gabinete do odontólogo – tem uns seis meses -, quando ele me informou
o preço do serviço, a dor transferiu-se do dente para o bolso.
- Não quero uma dentadura em ouro com incrustações em rubis e esmeraldas – esclareci -, só
preciso tratar o canal.
- É esse o preço de um tratamento de canal!
- Tem certeza? O senhor não estará confundindo o meu canal com o do Panamá?
Adiei o tratamento. Tenho pavor de dentista. O mundo avançou nos últimos 30 anos, mas a
Odontologia permanece uma atividade medieval. Para mim não faz diferença um “pau de arara” ou uma
cadeira de dentista: é tudo instrumento de tortura.
Dessa vez, porém, não tive como escapar. Os dentes do lado esquerdo já tinham se transformado
em meros figurantes dentro da boca. Ao estourar o pré-molar do lado direito, fiquei restrito à linha de
frente para mastigar maminhas e picanhas. Experiência que poderia ter dado certo, caso tivesse algum
jeito para aquilo. (...)
NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1999. p. 48-50. Fragmento.
A) Tratamento de dentes.
B) Dores de dentes.
C) Instrumento de tortura.
D) Adiamento do tratamento.
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considerados infalíveis, porque proporcionam um revigoramento mental, quase instantâneo”, justifica.
Já a nutricionista Letícia Pacheco recomenda o ainda pouco conhecido suco de clorofila. Vale lembrar
que qualquer vegetal verde tem clorofila em sua composição. Por isso mesmo, a lista de opções é
grande e inclui folhas de couve, talos de brócolis e hortelã. Você pode misturá-las com frutas, como
limão, abacaxi ou laranja.
Viva Saúde. n 76. Escala. p. 17.
Dependendo das condições climáticas, a energia eólica é muito indicada para regiões de acesso
restrito, e, por isso, com menores demandas – como as ilhas. Seguindo esta linha, o CEPEL,
juntamente com a Eletrobrás e a Marinha do Brasil, desenvolvem, desde 2005, projeto de instalação de
fontes alternativas na ilha de Trindade, no litoral do Espírito Santo.
A ideia é implantar um sistema híbrido de energia solar e eólica com capacidade para gerar
120kW, o suficiente para reduzir de 60 mil para 2 mil litros o consumo anual de óleo diesel na ilha, que
atualmente é atendida por geradores movidos a óleo.
– Localizada a 1.200 quilômetros da costa brasileira, a Ilha de Trindade é estratégica para garantir
a extensão territorial do país, e por isso é ocupada pela Marinha. Mas, para que tenha energia, precisa
ser alimenta por óleo diesel, que, de dois em dois meses, chega transportado por barcos, em viagem
que dura cerca de quatro dias. Daí a grande importância desse projeto – exemplifica Ricardo Dutra,
pesquisador do Cepel.
Jornal do Brasil. 27 jul. 2007.
O tema desse texto é
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Qual é o assunto desse texto?
A) comunicação de massa.
B) educação escolar.
C) educação familiar.
D) exclusão social.
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Qual é o principal assunto desse texto?
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Qual é o tema desse texto?
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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE CAXAMBU
Av. Camilo Soares, 68 - Centro 37.440-000 Caxambu - MG
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