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ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS 2019

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL


APRESENTAÇÃO

A presente orientação visa servir como instrumento de consulta para


professores, pedagogos e gestores no dia a dia escolar e trata especificamente de
assuntos pedagógicos.
A Divisão de Educação Infantil organiza todas as orientações pedagógicas de
acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a resolução nº 05 de
17 de dezembro de 2009, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil e mais atualmente, a Base Nacional Comum Curricular, todos
marcos legais nacionais referentes à primeira etapa da Educação Básica.
Os documentos norteadores da prática pedagógica, tais como a Proposta
Pedagógico-Curricular de Educação Infantil, a Ficha de Planejamento e o Relatório
de Desenvolvimento Integral (antigo Parecer Descritivo) devem servir como subsídio
para a elaboração do planejamento e replanejamento das ações dos educadores.
SUMÁRIO

1. Identificação do Setor ...............................................................................................

2. Identificação da Equipe ............................................................................................

3. Principais Ações 2019 ..............................................................................................

3.1 Encontro de Estudos com Pedagogos(as) da Educação Infantil ........................

3.2 Caravana da Educação Infantil ..........................................................................

3.3 Festival Olímpico ................................................................................................

3.4 Dia D da Brincadeira e do Movimento ................................................................

3.5 Dia da Família no Cmei ......................................................................................

4. Ações em Parceria ...................................................................................................

5. Orientações Pedagógicas ........................................................................................

5.1 Estrutura Organizacional de Atendimento ..........................................................

5.2 Calendário e Horário de Funcionamento ...........................................................

5.2.1 Horário de entrada e saída .......................................................................


5.2.2 Processos de interação e período de transição ........................................
5.3 Planejamento Pedagógico .................................................................................

4.3.1 Período .....................................................................................................

4.3.2 Ficha de planejamento ..............................................................................

4.3.1 Adoção de material gráfico .......................................................................

5.4 BNCC e os Eixos Curriculares na Educação Infantil ..........................................

5.5 Avaliação ............................................................................................................

5.5.1 Registros escritos .....................................................................................

5.5.2 Ficha de Avaliação do Processo de Desenvolvimento da Criança ...........

5.5.3 Relatório de Desenvolvimento Integral .................................................................


6. Mensagem Final .......................................................................................................

7. Referências ..............................................................................................................

8. Contatos ...................................................................................................................

9. Anexos .....................................................................................................................
1. IDENTIFICAÇÃO DO SETOR

Divisão de Educação Infantil

A Divisão de Educação Infantil desenvolve ações de orientação e subsídio


pedagógicos aos profissionais envolvidos com a primeira etapa da Educação Básica,
bem como interagir com a comunidade escolar sobre o desenvolvimento de saberes
e práticas específicas à educação da criança pequena matriculada na rede municipal
de educação de Manaus.
A pauta legal de que a Educação Infantil se constitui, enquanto direito da
criança e dever do Estado, está na Constituição Federal de 1988 – CF 1988. Dois
anos mais tarde, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA 1990 dispõe sobre
o sistema de corresponsabilidade entre a família, a sociedade e o Estado no que
tange à proteção integral da criança, a sociedade e o Estado no que tange a
proteção integral da criança, reiterando que esta proteção também perpassa pela
educação.
No ano de 2015, a Resolução Nº 018/CME/2015, de 27 de Julho de 2015,
define as diretrizes curriculares e estabelece normas para oferta e funcionamento da
Educaçção Infantil na Rede Pública Municipal de Ensino de Manaus.
A Divisão de Educação Infantil trabalha na perspectiva de que as orientações
ocorrem num dado momento histórico. As mudanças legais e de compreensão de
criança pequena precisam e continuarão sofrendo as alterações que nos
possibilitarão, cada vez mais, pensar uma Educação Infantil pública, laica, gratuita e
de qualidade. Assim, continuaremos contando com as contribuições das crianças,
professores e professoras, pedagogos e pedagogas, diretores e diretores, pais e/ou
responsáveis, comunidade escolar/local e demais participantes deste processo, ao
entender que o movimento necessário às articulações político-pedagógicas no
campo da escolarização da criança pequena se faz cotidianamente.
2. IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE

Chefe da Divisão de Educação Infantil

Prof. Me. Alexandre Pinto Romano

Assessores Pedagógicos
Pedagoga Me. Ana Paula Lima Carvalho de Oliveira
Pedagoga Esp. Eline Alves de Lima
Prof. Me. Kledson Rocha Sousa
Pedagoga Esp. Maria Ângela de Lima
Pedagoga Esp. Marlice Gonzaga da Silva
Profª Me. Rosana Socorro Cavalcante de Souza Dutra

Assistente de Administração

Adm. Kennedy Oliveira de Andrade


3. PRINCIPAIS AÇÕES 2019

O objetivo das principais ações relacionadas abaixo é o alcance das metas


para o ano letivo de 2019 com os seguintes indicadores:
 Meta 1 do Plano Municipal de Educação e suas seguintes estratégias:
Estratégia 1.13 implementar, em caráter complementar, programas de
orientação e apoio às famílias, por meio da articulação das áreas de educação,
saúde e assistência social, com foco no desenvolvimento integral das crianças de
até cinco anos de idade;
Estratégia 1.14 preservar as especificidades da educação infantil na
organização do sistema municipal de educação, garantindo o atendimento da
criança de zero a cinco anos de idade em estabelecimentos que atendam a
parâmetros nacionais de qualidade e a articulação com a etapa escolar seguinte,
visando ao ingresso do aluno de seis anos de idade no ensino fundamental;
Estratégia 1.15 aplicar a proposta curricular da educação infantil,
considerando a ressalva da Resolução 008/2010/CME, que limita a, no máximo,
vinte crianças por sala de aula na pré-escola;
 Índice de Sistemática de Interação Família x Escola em até 90% dos
Cmeis até dezembro de 2019.
 Índice de Cumprimento do Currículo em 100% até dezembro de 2019;
 Índice de sistemática de acompanhamento ao fazer pedagógico em até
90% até dezembro de 2019.

3.1 Encontro de Estudos com pedagogos da Educação Infantil

Objetivo: oportunizar a construção de novos olhares sobre as ações da


educação infantil através de estudos sobre temas envolvendo o currículo da etapa, a
educação integral e a transição para o Ensino Fundamental.
Períodos/Etapa: final de cada trimestre de 2019 (os dias dos encontros são
combinados previamente com as coordenadoras da Educação Infantil).
Público desejado: pedagogos e assessores da educação infantil das DDZs.
Local: Divisões Distritais Zonais

3.2 Caravana da Educação Infantil

Objetivo: Oportunizar atividades motoras para as criança para o


desenvolvimento da autonomia, da criatividade, da responsabilidade, da
estruturação, da consciência corporal, da noção espaço-temporal na relação
consigo, com o outro e com seu meio, sendo o lúdico o principal procedimento
metodológico para a Educação Física Infantil na perspectiva do desenvolvimento
integral da criança.

Período: Fevereiro a Novembro de 2019.


Público desejado: professores(as) da pré-escola.
Local: Centros Municipais de Educação Infantil.

3.3 Festival Olímpico

Objetivo: Proporcionar espaço e tempo para ação e reflexão de uma


experiência única e enriquecedora promovendo os valores olímpicos na educação
infantil.
Períodos/Etapa: maio de 2019 (o planejamento do Festival no Cmei ocorre
com o assessor da Caravana em cada Cmei).
Público desejado: crianças da Educação Infantil, fase pré-escola.
Local: Cmeis das Divisões Distritais Zonais
3.4 Dia D da Brincadeira e do Movimento
Objetivo: oportunizar visibilidade aos eixos norteadores Interações e
Brincadeiras como fundamento da ação pedagógica da educação infantil.
Períodos/Etapa: outubro de 2019 (o planejamento do dia D no Cmei ocorre
com o assessor da Caravana em cada Cmei)
Público desejado: crianças da Educação Infantil, fase pré-escola.
Local: Cmeis das Divisões Distritais Zonais

3.5 Dia da Família no Cmei


Objetivo: dar visibilidade para a integração entre a comunidade escolar
(crianças, professoras e pais) sob a orientação dos assessores da Caravana da
Educação Infantil.
Períodos/Etapa: Agosto de 2019.
Público desejado: crianças da Educação Infantil, fase pré-escola,
professores(as) e famílias da comunidade escolar.
Local: Cmeis das Divisões Distritais Zonais

4 Ações em Parceria

4.1 ManausTrans
Parceria no Projeto Transversalizando O Trânsito na Educação Infantil. A
ação é desenvolver junto às crianças da etapa da Educação Infantil experiências
sobre segurança no trânsito, para que a família seja orientada, a partir das ações
realizadas na escola, quanto às ocorrências de descuido dos adultos na dinâmica do
trânsito de veículo nas ruas de seu bairro.
A atividade pedagógica com o Trânsito na primeira etapa da Educação Básica
vem ao cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
Nessa perspectiva, o Currículo da Educação Infantil deve promover experiências e
práticas pedagógicas que compõem a Proposta Pedagógico-Curricular da Educação
Infantil, e sobretudo ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira.
4.2 Vila Sésamo
Essa parceria desenvolve ações formativas em 21 unidades de Educação
Infantil no ano de 2019 junto a comunidade escolar (crianças, professores, pais e
demais funcionários da unidade) para promover, desde a infância, uma geração de
cidadãos com a capacidade de fazer escolhas conscientes, estabelecer metas,
planejar, ter os recursos e informações para alcançar os seus sonhos e ser
financeiramente sustentável, numa perspectiva de desenvolvimento integral.

4.3 Primeira Infância Manauara


Em parceria com a Gerência de Ações Complementares, a ação é promover
encontros com a comunidade intra e extraescolar a fim de que haja maior interação
e integração entre os principais atores no processo educativo (pais/
família/responsáveis e professores/Escola/CMEI/Creche) para que haja o
desenvolvimento integral na primeira infância.

5 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

5.1 Estrutura organizacional de atendimento

A Educação Infantil constitui-se na primeira etapa da Educação Básica e está


assim organizada:
5.2 Calendário e horário de funcionamento

As instituições de Educação Infantil funcionam durante o dia em período


parcial ou integral sem exceder o tempo em que a criança passa com a família. Em
regime parcial de, no mínimo, quatro horas e em regime integral de sete horas.
O calendário letivo a ser seguido pelas unidades de ensino é de
responsabilidade da Divisão de Educação Infantil em colaboração com a Gerência
de Documentação e Auditoria Escolar (GDAE) quanto à elaboração,
acompanhamento e execução.
Em função da Lei nº 12.796, de 04 de abril de 2013, a Educação Infantil,
reconhecida legalmente como primeira etapa da Educação Básica, deve prever em
seu calendário, minimamente, 200 dias e 800 horas efetivas de trabalho educacional
durante o ano letivo.
5.2.1 Horário de entrada e saída nas unidades de ensino que atendem a pré-
escola

Matutino Vespertino

7h às 11h 13h às 17h

7h30 às 11h30 13h30 às 17h30

É importante estabelecer uma rotina de pontualidade na Educação Infantil,


porém, mesmo que chegue atrasada, a criança não poderá ser penalizada tendo
que voltar para casa. A direção deve articular com a comunidade escolar formas de
orientação aos responsáveis acerca dos atrasos. Os responsáveis também devem
ser orientados para comunicar a ausência das crianças em períodos recorrentes.
5.2.2 Processos de integração e período de transição

O período de integração e transição da criança aos espaços institucionais


deve mobilizar todos da instituição, seja no espaço físico, na rotina ou nas relações
entre as pessoas. É importante nesta fase, que todos, pais e educadores,
compreendam e respeitem o momento vivenciado pela criança, o momento de
conhecer o novo ambiente, estabelecimento de novas relações, é importante o não
estabelecimento de uma demarcação temporal visto que tal fase se estenderá
conforme a necessidade da turma e da criança em particular.
Deste modo, não haverá uma definição limitada para a duração deste
período, considerando que a integração é variável de criança para criança. No
entanto, deve-se evitar a dispensa das crianças antes do horário determinado, no
período de adaptação, haja vista a necessidade do cumprimento dos 200 dias letivos
e 800 horas.
Contudo, considerando que nossas crianças têm direito a uma especial
atenção durante seu período de interação, recomenda-se:
 Elaboração de um planejamento específico e flexível para as crianças
buscando-se a promoção de variadas atividades coletivas, de exploração de
diferentes espaços e com pouco tempo de duração das mesmas;
 Preparação e organização de um ambiente escolar acolhedor, permitindo o
uso de objetos pessoais (brinquedos, chupetas...) pelas crianças em
adaptação à creche e pré-escola;
 Criar condições para que irmãos estejam mais frequentemente juntos durante
esse período;
 Estabelecimento de um diálogo com a família a fim de ajudá-la a superar as
dificuldades desse período;
 Observar e registrar atentamente as manifestações dos bebês e crianças
pequenas, durante esse período;
 Atender prontamente as necessidades de atenção e consolo das crianças.
As transições são muito difíceis para todas as crianças. Elas ocorrem de uma
atividade para outra, de um ano para outro, no interior da pré-escola entre
instituições. Passar de uma atividade a outra requer flexibilidade de horário, para
deixar a criança que ainda está brincando, que tem um ritmo mais lento, terminá-la
com tranquilidade, evitando choro e o desconforto.
Umas das importantes ações de transição, tanto com as crianças que veem
de creche quanto de casa para a pré-escola, é o compartilhamento dos registros de
observação com as famílias, para que essas se sintam acolhidas na instituição,
adquiram confiança no trabalho pedagógico e conheçam aspectos do
desenvolvimento das crianças que muitas vezes desconhecem.
Por outro lado, as observações dos professores e professoras podem ser
enriquecidas com as informações trazidas pelas famílias. Daí a importância de que,
além da troca de registros escritos, haja contatos peródicos para que as trocas se
efetivem. Esses contatos são necessários, inclusive, porque muitas famílias não têm
condições de se beneficiar da comunicação escrita, como nos casos em que os
responsáveis não são alfabetizados.
A publicação Brinquedos e Brincadeiras de Creches (2012) orientam como
tornar essas transições mais tranquilas:
 Quando se conhece o lugar, não se tem medo. Assim, a primeira
providência é fazer visitas e passeios ao novo local, conhecer o
espaço, as professoras e o que as crianças fazem.
 Dentro da mesma instituição, criar brincadeiras de integração, em que
as crianças ensinam brincadeiras aos outros, constroem brinquedos e
brincam com seus colegas de agrupamentos mais adiantados.
 Para preparar a transição para outra instituição, brincar de entrevistar
futuros amiguinhos, conhecer seus brinquedos, fotografar, desenhar,
construir brinquedos para presentear seus novos amigos e falar sobre
o novo lugar.
 Criar momentos em que as crianças ensinam as brincadeiras que
conhecem para os amiguinhos de outra instituição infantil são
alternativas de transição que facilitam a mudança para um novo lugar e
diminuem a possibilidade de traumas.
5.3 Planejamento Pedagógico

Não há necessidade da elaboração de planejamento anual, somente do


planejamento mensal, utilizando ficha apresentada logo a seguir. Tal ação deverá ter
como fonte de pesquisa a proposta pedagógica, o currículo e demais publicações
que orientem na perspectiva de Educação Infantil adotada pela Semed, por meio de
seus documentos oficiais e do Manual do Professor eleito a partir da escolha do
PNLD ocorrida no ano de 2018.
Recomenda-se, ainda, a elaboração de planejamento semanal em formato a
ser definido por cada unidade de ensino, a partir de sua estrutura física e recursos
humanos e pedagógicos.

5.3.1 Período

Deverá acontecer a cada 30 dias letivos em datas a serem estabelecidas em


calendário específico desta etapa da educação básica.
Recomenda-se a construção coletiva por período e turno. Vencida essa
primeira fase, cada professor deverá elaborar seu planejamento diário. A ficha
preenchida deverá ser apresentada ao pedagogo para apreciação, sendo uma cópia
entregue a ele para acompanhamento e arquivo.
Quanto ao planejamento das unidades da Divisão Distrital Zona Rural onde
houver turmas seriadas (atendimento às turmas de Educação Infantil e Ensino
Fundamental em uma mesma sala) no que concerne à educação infantil, caso o
professor atenda a maternal, 1º e 2º períodos, recomenda-se que este construa um
único planejamento.
Quanto ao planejamento das atividades das turmas de Educação Infantil em
escolas mistas, recomenda-se que a unidade se organize para unificar as datas com
as turmas do Ensino Fundamental, para que não haja paradas em dias distintos para
uma mesma finalidade em uma unidade de ensino.
Rafitica-se que os dias de planejamento não são registrados em diário de
classe por não serem computados como dias letivos no calendário escolar.
5.3.2 Ficha de planejamento

Dada à necessidade de se desenvolver um trabalho pedagógico único em


conformidade com a proposta pedagógica desta rede em todas as unidades de
ensino, determina-se o uso da Ficha de Planejamento – elaborada pela DEI em
conjunto com uma representatividade de pedagogos e professores das sete DDZs –
em todas as unidades de ensino que atendem Educação Infantil ligadas à Semed
(fases creche e pré-escola). A estrutura deste documento, reelaborado no mês de
outubro de 2018, está organizada da seguinte maneira:
Eixos Norteadores: as interações e a brincadeira: item que reforça a
necessidade de planejar atividades que contemplem os referidos eixos.
Direitos de Aprendizagem: Conviver – Brincar – Participar – Explorar -
Expressar – Conhecer-se. É item de reforço à necessidade de se pensar cada ação
para o desenvolvimento de bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas
contemplando esses direitos e assegurando as condições para que a aprendizagem
ocorra em situações nas quais esses sujeitos possam desempenhar papel ativo em
ambientes que os convidem a vivenciar desafios.
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento: relacionar as
aprendizagens essenciais que compreendem tanto comportamentos, habilidades e
conhecimentos quanto vivências que promovem aprendizagem e desenvolvimento
nos diversos campos de experiências. Em cada lacuna pode-se listar mais de um
objetivo, desde que estejam ligados de forma interdisciplinar e a partir das
necessidades de desenvolvimento demonstradas pelas crianças.
Campos de Experiências: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e
movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação;
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. A relação dos objetivos
de aprendizagem e desenvolvolvimento com este campo pode ser orientada a partir
da lista anexo à ficha de planejamento.
Vivências: refere-se às situações/propostas educativas/procedimento
metodológico a serem organizados e desenvolvidos visando alcançar os objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento.
Recursos Pedagógicos: relacionar materiais com os quais as crianças
possam estabelecer interação, que aperfeiçoe o desenvolvimento cognitivo, amplie a
capacidade intelectual e psicológica e favoreça a autonomia. Para isso, nem sempre
é necessário, por exemplo, brinquedos estruturados e/ou custosos. Muitas vezes, os
brinquedos não estruturados oportunizam que as crianças apropriem-se de um
universo infantil próprio, de uma forma de expressão de atividades e realidade do
seu meio.
Atividades Permanentes: são aquelas que respondem às necessidades
básicas de cuidados, aprendizagem e prazer para as crianças, cujas atividades
necessitam de uma constância. Devem acontecer com uma maior frequência, de
forma sistemática e previsível. Exemplo: roda de história / roda de conversa / faz-de-
conta / música / cuidados com o corpo / entre outras.
Atividades Diversificadas: deve oportunizar às crianças a escolha de
diferentes atividades, de acordo com seus interesses. Permite ao professor a oferta
das mais variadas atividades e com diferentes recursos. Exemplo: oficinas de
desenho / pintura / modelagem / construções / ateliês / danças / entre outras.
Atividades Transitórias: destacar os momentos de integração entre as
crianças de diferentes idades e de diferentes turmas e outras ações destacadas no
item 4.2.2.
Projetos da Unidade de Ensino: caso a unidade possua projetos deverá
citar quando estes estiverem relacionados com o que for proposto nos objetivos. É
importante que a elaboração do projeto seja norteada por intencionalidades efetivas
de desenvolvimento das crianças, conjugados com os objetivos, direitos de
aprendizagem e campos de experiências.
Ações Macro: citar as ações advindas da Secretaria Municipal de Educação,
bem como o período e finalidade. É importante que estejam relacionadas com os
objetivos e atividades contidas no planejamento no período.
Avaliação: consiste na observação das manifestações de desenvolvimento
dos bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas e do registro desse
desenvolvimento relacionado às ações propostas.
Orientações Complementares: mostra a relação entre os Campos de
Experiência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e as Experiências e os
Aspectos Experienciais das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil (DCNEIs). É importante pensar na integração desses componentes, uma vez
que a BNCC vem ao cumprimento das DCNEIs.

5.3.3 Adoção de material gráfico

Considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9394/96,


Título III, Artigo 4º, Inciso I, que garante educação básica, obrigatória e gratuita dos
4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade e o Regimento Geral das Unidades de
Ensino da Secretaria Municipal de Educação, Título XIII, que trata do Fardamento,
do Material e Merenda Escolar, Artigo 284, a Divisão de Educação Infantil orienta
que não seja solicitado às famílias o apoio financeiro para aquisição de cópias de
exercícios prontos (apostila) para o uso do professor com as crianças.
Além de uma orientação legal, essa orientação se norteia pela perspectiva de
desenvolvimento integral da criança, garantindo que a mesma participe ativamente
de todos os momentos das atividades propostas realizadas na escola.

5.4 Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os eixos curriculares na


Educação Infantil

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil


(2009), os eixos norteadores do trabalho docente e pedagógico na Educação Infantil
são as interações e a brincadeira, sendo a própria criança, o centro do planejamento
curricular.
Seguindo orientações citadas no Artigo 9º (DCNEI, 2009) o currículo para a
Educação Infantil deve promover experiências diversas que ampliem o contato entre
a criança e as diferentes culturas.
É importante que o educador de creche e pré-escola compreenda a dimensão
pedagógica das 12 (doze) experiências que norteiam o desenvolvimento integral da
criança. A partir dessas experiências, o educador da Educação Infantil traçará, sob a
perspectiva do cuidar, brincar e educar as atividades a serem desenvolvidas pelas
crianças.
Para melhor apropriação da dimensão dessas experiências, o educador
poderá utilizar-se da Proposta Pedagógico-Curricular de Educação Infantil (SEMED,
2013) e do Caderno de Orientações Pedagógicas de Creche (SEMED, 2013),
instrumentos que sinalizam algumas sugestões de atividades em cada uma das
experiências citadas.
Os eixos curriculares da Educação Infantil – interações e brincadeiras –
atualmente se integram aos Direitos e Objetivos de Aprendizagem determinados na
Base Nacional Comum Curricular e organizados nos Campos de Experiências.
A partir dos princípios e objetivos já anunciados nas DCNEIs, considera-se
que seis grandes direitos de aprendizagem devem ser garantidos a todas as
crianças nas turmas de creche ou pré-escolas.
CONVIVER democraticamente com outras crianças e adultos utilizando e
produzindo diversas linguagens, ampliando gradativamente o conhecimento, o
relacionamento e o respeito a natureza, a cultura, a sociedade e as singularidades e
diferenças entre as pessoas.
BRINCAR cotidianamente de diversas formas e com diferentes parceiros,
interagindo e recriando a cultura infantil, acessando o patrimônio cultural, social e
científico e ampliando suas capacidades emocionais, motoras, cognitivas e
relacionais.
PARTICIPAR com protagonismo de todo o processo educacional vivido na
instituição de educação infantil, tanto nas atividades recorrentes da vida cotidiana
como na realização e avaliação das atividades propostas, na escolha das
brincadeiras, dos materiais, dos ambientes etc., apropriando-se ativamente de
práticas sociais, linguagens e conhecimentos de sua cultura.
EXPLORAR movimentos e gestos, sons, palavras, histórias, linguagens
artísticas, materiais, objetos, elementos da natureza e do ambiente urbano e do
campo, interagindo com o repertório cultural, artístico, ambiental, científico e
tecnológico.
COMUNICAR, por meio de diferentes linguagens, opiniões, sentimentos e
desejos, pedidos de ajuda, narrativas de experiências, registro de vivencias, etc.
CONHECER-SE e construir sua identidade pessoal e cultural, constituindo
uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento (gênero, religião,
grupo étnico racial, etc.) nas diversas interações e brincadeiras que vivencia na
unidade de educação infantil.
O arranjo curricular proposto na definição da BNCC para a Educação Infantil
está fundamentado em experiências a serem oferecidas, preparadas, efetivadas
com as crianças, de forma a garantir esses direitos de aprendizagem das crianças.
O trabalho com os Campos de Experiência consiste em colocar no centro do
projeto educativo o fazer e o agir das crianças e compreender uma ideia de currículo
na escola de educação infantil como um contexto educativo, que estimula a criança
a dar significado, reorganizar e representar a própria experiência.
Campos de experiências:
 O eu, o outro, o nós: é na interação com os pares e com adultos que as
crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão
descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com
outros pontos de vista.
 Corpo, gestos e movimentos: Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos,
movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as
crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu
entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem
conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural,
tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade.
 Escuta, fala, pensamento e imaginação: Na Educação Infantil, é importante
promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir,
potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias,
na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas
individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens
que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a
um grupo social. A imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças
conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências com
a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as
crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do
estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo.
 Traços, sons, cores e imagens: Conviver com diferentes manifestações
artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição
escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas,
vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais
(pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o
audiovisual, entre outras.
 Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações: As crianças vivem
inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo
constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Demonstram também
curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos
atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os
diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o
mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas
que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas
tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.).

5.5 Avaliação

Avaliar é refletir sobre os diferentes aspectos que envolvem a criança, é


acompanhar para mudar o que não está contribuindo para o seu desenvolvimento e
não para mudar a criança, porém, as intervenções serão sempre necessárias em
diferentes aspectos.
Na Educação Infantil, a avaliação não visa classificar as crianças entre as que
sabem e as que não sabem, nem pretende traçar perfis (agressiva, atenciosa,
desobediente), visto que o processo de desenvolvimento ocorre ininterruptamente e
as crianças modificam seu comportamento de acordo com o ambiente que lhes é
preparado e de acordo com as propostas de experiências que lhes são oferecidas.
É importante ainda que se considere essa concepção de avaliação na
primeira etapa quando se planejar atividades como amostras, feiras e exposições,
para que não haja competição entre as crianças, de maneira que não se vença o
melhor, mas que se valorize o melhor de cada criança.
Esse processo avaliativo dar-se-á mediante acompanhamento e registro do
desenvolvimento da criança, sem o objetivo de promoção e retenção, mesmo para o
acesso ao Ensino Fundamental. O registro será realizado com periodicidade
trimestral por meio do Relatório de Desenvolvimento Trimestral, e pode ter o apoio
da Ficha de Avaliação do Processo de Desenvolvimento Infantil, instrumentos esses
oriundos da SEMED detalhados a seguir:

5.5.1 Registros escritos de avaliação

O registro escrito em cadernos ou fichas para esse fim é um apoio necessário


que o professor de Educação Infantil realiza acerca do processo de avaliação do
desenvolvimento da criança, levando em conta seus avanços e/ou dificuldades.
Destina-se também ao planejamento mensal e diário. A necessidade de seu
uso é a extensão da memória do professor para compor, sobretudo, o Relatório de
Desenvolvimento da Criança.

5.5.2 Ficha de Avaliação do Processo de Desenvolvimento Infantil

Documento que mensura o nível de desenvolvimento da criança da Educação


Infantil. É instrumento que traz visão panorâmica do desenvolvimento da criança, a
cada trimestre, objetivando acompanhar e apoiar o planejamento e replanejamento
das atividades pensadas pelo professor na melhoria das ações para o
desenvolvimento das crianças. É importante que a sinalização do desenvolvimento
da criança no 3º trimestre da ficha considere o caráter processual do
desenvolvimento da criança, não tendo como base apenas as manifestações de
aprendizagem no período do último trimestre, respeitando o desenvolvimento
integral ao longo do ano letivo.
É um documento que subsidia o levantamento de dados da Gestão Integrada
da Escola – GIDE e deverá ser guardada em local de fácil acesso do(a) professor(a).
Ao término do ano letivo, deverá ser arquivada no processo da criança (não deverá
ser colada). Não é necessário que este documento seja disponibilizado para a
família.

5.5.3 Relatório de Desenvolvimento Integral

Antes denominado Parecer Descritivo, esse documento precisa ser feito com
escrita simples, clara e objetiva, com periodicidade trimestral, específico da
Educação Infantil (fases creche e pré-escola), que permite às famílias conhecer o
trabalho da instituição junto às crianças. É instrumento de reflexão sobre o
desenvolvimento da criança com significado pedagógico, entretando não é
necessário que nele sejam escritos termos técnico-pedagógicos dos documentos
oficiais, visto que se trata de um relatório a ser lido e compreendido pela família da
criança. No Relatório, o desenvolvimento da criança deve ser registrado a partir de
uma visão totalitária do seu jeito de alcançar os objetivos de desenvolvimento
integral, destacando os aspectos físico, psicológico, cognitivo e social1, observando
sempre as diferenças e respeitando o ritmo de cada criança.

Sugere-se uma relação, no quadro abaixo, dos aspectos do desenvolvimento


integral aos Campos de Experiências e experiências das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil, para apoiar a elaboração da escrita do Relatório
em questão.

1
Lei nº 9.394/96, art. 29.
Documento Aspecto Aspecto
Aspecto Físico Aspecto Social
oficial Psicológico Cognitivo
Escuta, fala,
pensamento e
imaginação.
Escuta, fala, Traços, sons, cores e
Corpo, gestos e O eu, o outro e o
BNCC pensamento e formas.
movimento. nós.
imaginação. Espaços, tempos,
quantidades,
relações e
transformações.
Experiência 2,
Experiência 3,
Experiência 8 e/ou
outras que julgar
adequado.
Experiência 5,
Experiência 1, Experiência 1,
Experiência 2, Experiência 7,
Experiência 2, Experiência 5,
Experiência 3, Experiência 9
Experiência 5, Experiência 6,
DCNEIs Experiência 8 e/ou Experiência 11,
Experiência 9, e/ou Experiência 7 e/ou
outras que julgar Experiência 12 e/ou
outras que outras que Julgar
adequado. outras que julgar
julgar adequado. adequado.
adequado.
Experiência 4,
Experiência 8,
Experiência 10 e/ou
outras que julgar
adequado.
Relação elaborada pela Profª Drª Eliane Freitas
Este documento, digitado ou manuscrito, deverá ser adotado tanto na fase
Creche quanto na fase Pré-Escola, na seguinte organização temporal.
 Relatório de desenvolvimento trimestral da criança: deverá ser
preenchida ao término do 1º e 2º trimestre a partir das informações contidas na
Ficha de Avaliação do Processo de Desenvolvimento Infantil, devendo ser entregue
o documento original aos responsáveis durante a reunião de pais. Recomenda-se o
arquivamento dos relatórios em mídia ou em cópia.
 Relatório de desenvolvimento integral final da criança: deverá ser
preenchida ao término do 3º trimestre a partir das informações contidas na Ficha de
Avaliação do Processo de Desenvolvimento Infantil, (o preenchimento pode ser
realizado em formato digital ou manual).
O documento original deverá ser expedido pela unidade de ensino em caso
de transferência da criança para outra escola, devendo o responsável da escola
providenciar para que uma cópia do documento permaneça no processo individual
da criança.
5.6 Diário de Classe da Educação Infantil

A partir do ano letivo de 2019, todas as unidades de ensino da Rede


Municipal de Manaus farão uso do Diário Digital. Para isso, é imprescindível que
todas os(as) professores(as) estejam com os seus dados atualizados no sistema
(nome completo, e-email e telefone).
Através do aplicativo Mira Aula, o(a) professor(a) acessa e realiza diariamente
os registros de frequência de cada criança, bem como o registro das atividades e
dos aspectos experienciais oportunizados no dia.
As unidades que não iniciarem o ano letivo usando o aplicativo farão uso do
diário provisório até que o diário digital esteja disponível.
Demais orientações sobre o Diário Digital estão sob a responsabilidade da
Gerência de Documentação e Auditoria Escolar – GDAE.

6 MENSAGEM FINAL

A partir de uma abordagem de desenvolvimento integral, as Orientações


Pedagógicas da Educação para o ano letivo de 2019 compreendem a relevância do
cuidar e educar, envolvendo acolher, ouvir, encorajar, apoiar, no sentido de
desenvolver o aprendizado do pensar e agir, cuidar de si, do outro, da escola, da
natureza, da água, do planeta. Educar é, enfrentar o desafio de saber lidar com
gente, isto é, com criaturas tão imprevisíveis e diferentes quanto semelhantes, ao
longo de uma existência inscrita nas relações humanas.
Educar com cuidado significa aprender a amar sem dependência,
desenvolver a sensibilidade humana na relação de cada um consigo, com o outro e
tudo o que existe, com zelo, ante uma situação que requer cautela em busca da
formação humana integral.
A Divisão de Educação Infantil tem a certeza de contar com os demais
setores da Secretaria Municipal de Educação em oportunizar vivências de
desenvolvimento integral aos bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas
de Manaus.
7 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9.394/96, de 20 de
dezembro de 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – DCNEI. Brasília: MEC, SEB, 2009.

BRASIL. Ministérios da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brinquedos e


Brincadeiras de Creche: manual de orientação pedagógica. Brasília: MEC/SEB,
2012.

BRASIL. Resolução CNE/CEB 2/2008. Diário Oficial da União. Brasília, 29 de abril


de 2008. Seção I, p. 25. Estabelece diretrizes complementares, normas e princípios
para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação Básica
do Campo. Brasília: MEC, SEB, 2008.

MANAUS. Proposta Pedagógico-Curricular de Educação Infantil. Secretaria


Municipal de Educação. Manaus, 2013.

OLIVEIRA, Zilma M. R. O currículo na educação infantil: o que propõem as novas


Diretrizes Nacionais? In: ANAIS DO I SEMINÁRIO NACIONAL: CURRÍCULO EM
MOVIMENTO – Perspectivas Atuais. Belo Horizonte, novembro de 2010.

8 CONTATOS
Divisão de Educação Infantil
Endereco: Av. Mário Ipiranga, 2549, Sala 205
Telefone: 3632-2438
Institucional: 98844-5615
E-mail: dei.semed@semed.manaus.am.gov.br

9 ANEXOS
8.1 Relatório do Desenvolvimento Integral Trimestral
8.2 Relatório do Desenvolvimento Integral Final
8.3 Ficha de Avaliação do Processo de Desenvolvimento Infantil
8.4. Ficha de Planejamento
PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
CMEI/ESCOLA _______________________________
TELEFONE: _________________________________

Unidade de Ensino:__________________________________________________
Nome da Criança: ___________________________________________________
Professora(s): _______________________________________________________
Maternal I ( ) Maternal II ( ) Maternal III ( ) 1º Período ( ) 2º período
Turma: ________________ Turno: _____________________

Relatório do Desenvolvimento Integral


______ Trimestre

________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

Manaus, ______ de _________________ de 201___

________________________ _________________________
Professor (a) Professor (a)

________________________ _________________________
Pedagogo (a) Diretor (a)

Assinatura do Responsável da Criança: _________________________________


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Av. Mário Ypiranga Monteiro, 2549 - Parque 10
Cep. 69057-002 – Manaus – Amazonas
Fone: 92 3632-2438

CMEI/Esc. Mul:
Endereço:
Telefone: e-mail:
ID da Criança (INEP):

DECLARAÇÃO
Declaramos para os devidos fins que a
criança__________________________________________ sob o código (SIGEAM)
_________________, frequentou neste estabelecimento de ensino no ano letivo de 20____,
o Maternal I ( ) Maternal II ( ) Maternal III ( ), 1º período ( ) 2º período ( ) da
Educação Infantil, na turma _______, do turno ( ) matutino ( ) vespertino, apresentando o
desenvolvimento descrito abaixo:

Relatório do Desenvolvimento Integral


________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

Manaus, ______ de _________________ de 201___

________________________ _________________________
Professor (a) Professor (a)

________________________ _________________________
Pedagogo (a) Diretor (a)

Assinatura do Responsável da Criança: _________________________________


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE GESTÃO EDUCACIONAL
DEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Av. Mário Ypiranga Monteiro, 2549 - Parque 10
CEP. 69057-002 – Manaus – Amazonas
Fone:3632-2438
FICHA DE PLANEJAMENTO

Creche/CMEI/Escola Municipal:

Fase Creche: Bebês e Crianças bem pequenas


Maternal I ( ) Maternal II ( ) Maternal III ( )
Fase Pré-escola: Crianças pequenas 1º Período ( ) 2º Período ( ) Período: _______ a _______ /2019

Educadoras: ___________________________________ ________________________________________

Eixos norteadores: As interações e a brincadeira (DCNEIs).

Direitos de aprendizagem: Conviver – Brincar – Participar – Explorar – Expressar – Conhecer-se


Procurem assegurar, na Educação Infantil, as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um
papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios (BNCC).
Objetivos de aprendizagem e Campos de Experiências Vivências Recursos Pedagógicos
desenvolvimento (ver orientações complementares)
Atividades Permanentes Atividades Diversificadas Atividades transitórias (Casa-Creche-Pré-escola-Ensino Fundamental)
Exemplo: Roda de história / Roda de Exemplo: Oficinas de desenho / Integração e continuidade dos processos de aprendizagens das crianças
conversa / Faz-de-Conta / Música / Pintura / Modelagem / Construções /
Hora da Leitura / Cuidados com o Ateliês / Teatro / Danças / Outros.
Corpo / Outras.

PROJETOS DA UNIDADE DE ENSINO


Conjugado com os objetivos, direitos de aprendizagem e campos de experiências

AÇÕES MACRO
Ações periódicas demandadas pela Semed para todas as unidades (ver calendário de atividades oficial da Secretaria)
AVALIAÇÃO
Observar as manifestações de desenvolvimento das crianças e registrá-las relacionando-as as ações propostas às crianças

Professores(as): Pedagogo(a): Gestor(a):

ORIENTAÇÕES COMPLEMENTARES

Fase Creche Bebês (zero a 1 ano e 6 meses) e Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)
Fase Pré-escola Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses) – BNCC
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS EXPERIÊNCIAS ASPECTOS EXPERIENCIAIS

Experiência corporal

Experiência 1: Promovam o conhecimento de si e do mundo


por meio da ampliação de experiências sensoriais, Experiência com cores, sabores e sons
expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla,
O Eu, O Outro e O Nós expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos Exploração e conhecimento de mundo
da criança.
Experiências expressivas

Experiência 5: Ampliem a confiança e a participação das


Identidade da criança e do grupo
crianças nas atividades individuais e coletivas.
Experiência 6: Possibilitem situações de aprendizagem Cuidado com o corpo, saúde e bem estar
mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas
ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-
estar. Oportunidade de auto-organização

Experiência 7: Possibilitem vivências éticas e estéticas com Vivências éticas de respeito ao indíviduo e ao
outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões coletivo
de referência e de identidades no diálogo e conhecimento da Vivências estéticas da família e da
diversidade. comunidade

Experiência corporal
Experiência 1: Promovam o conhecimento de si e do mundo
Experiência com cores, sabores e sons
por meio da ampliação de experiências sensoriais,
expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla,
expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos Exploração e conhecimento de mundo
da criança.
Experiências expressivas
Corpo, Gestos e Movimentos
Expressão gestual e verbal

Experiência 2: Favoreçam a imersão das crianças nas


Expressão dramática
diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de
vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical. Expressão plástica

Expressão musical
Experiência 5: Ampliem a confiança e a participação das
Identidade da criança e do grupo
crianças nas atividades individuais e coletivas.

Experiência 9: Promovam o relacionamento e a interação das Programas culturais: Excursões, aulas-


crianças com diversificadas manifestações de música, artes passeio e exposição na Unidade de Ensino
plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e
literatura.

Expressão gestual e verbal

Experiência 2: Fvoreçam a imersão das crianças nas Expressão dramática


diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de
vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical. Expressão plástica

Expressão musical
Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação
Falada

Experiência 3: Possibilitem às crianças experiências de Escrita


narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e
escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais Combinação linguagens visual / falada /
orais e escritos. escrita

Mediações críticas
Mundo físico e social
Experiência 8: Incentivem a curiosidade, a exploração, o
encantamento, o questionamento, a indagação e o
Natureza
conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e
social, ao tempo e à natureza.
Tempo

Experiência 5: Ampliem a confiança e a participação das


Identidade da criança e do grupo
crianças nas atividades individuais e coletivas.

Vivências éticas de respeito ao indíviduo e ao


Experiência 7: Possibilitem vivências éticas e estéticas com coletivo
outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões
de referência e de identidades no diálogo e conhecimento da Vivências estéticas da família e da
diversidade. comunidade

Traços, Sons, Cores e Formas


Experiência 9: Promovam o relacionamento e a interação das Programas culturais: Excursões, aulas-
crianças com diversificadas manifestações de música, artes passeio e exposição na Unidade de Ensino
plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e
literatura.

Experiência 11: Propiciem a interação e o conhecimento


pelas crianças das manifestações e tradições culturais Folclore, objetos, fantasia
brasileiras.
Filmagens

Experiência 12: Possibilitem a utilização de gravadores, Críticas televisivas


projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros
recursos tecnológicos e midiáticos. Convergência tecnológica

Sala multimeios

Experiência 4: Recriem, em contextos significativos para as


crianças, relações quantitativas, medidas, formas e Medir e quantificar
orientações espaço temporais.

Mundo físico e social


Experiência 8: Incentivem a curiosidade, a exploração, o
encantamento, o questionamento, a indagação e o
Natureza
conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e
Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e social, ao tempo e à natureza.
Transformações Tempo

Atividades com sucata


Experiência 10: Promovam a interação, o cuidado, a
preservação e o conhecimento da biodiversidade e da
Brincadeiras com água
sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais.
Exploração em espaços naturais e
modificados

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