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Cada passo que damos na vida é uma etapa vencida para chegar ao paraíso, e cada
um sabe bem onde fica seu Éden, por isso reafirmo com o cancioneiro popular:
“Cada um tem o dom de ser feliz e ser capaz!”. Estabeleça sua
meta portanto
Enfim, nossa contribuição dependerá sempre de você. Sem estudo e prática através
dos exercícios propostos nada se pode auferir. A melhor receita é a que você fará
todos dia dedicando-se de 02 - 04 horas nesta práxis.
Sorte ou milagre não existem, tudo é o fruto das sementes que plantar e de como
cultivar o seu campo, suas flores, para no tempo certo e oportuno pode ter o banquete
merecido e, usufruir do seu esforço.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PEB - GUARULHOS - 2020
Legislação municipal:
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
BRASIL. Constituição Federal. Título VIII – Da Ordem Social: Capítulo III – Da Educação, da
Cultura e do Desporto: Seção I – Da Educação, e artigo 60 das Disposições Constitucionais
Transitórias. Emenda 14/96.
BRASIL. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis
anos de idade. Brasília, 2007.
BRASIL. Resolução CNE/CEB 03, de 15 de junho de 2010. Institui Diretrizes Operacionais para
a Educação de Jovens e Adultos nos aspectos relativos à duração dos cursos e idade mínima
para ingresso nos cursos de EJA; idade mínima e certificação nos exames de EJA; e Educação
de Jovens e Adultos desenvolvida por meio da Educação a Distância.
BRASIL. Constituição Federal. Título VIII – Da Ordem Social: Capítulo III – Da Educação, da
Cultura e do 27 Desporto: Seção I – Da Educação.
BRASIL/MEC. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Fundamental: anos finais. Disponível
em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>
Aula 1ª – 10/02/2020
Lembre-se que nosso cérebro funciona do geral para o particular, do todo para a parte.
E ao ter a visão panorâmica do conteúdo, o nosso amigo cérebro irá por si acessar
nossa área de memória, e trará à tona os conteúdos já adquiridos, a cerca do tema
comentado.
Todo nosso método segue o principio aprender na prática. Ou seja, nada de aula
teórica, isso uma boa leitura na lei lhe possibilitará a compreensão de conteúdo, porém,
iremos fazer exercícios práticos, e na correção coletiva destes os conceitos jurídicos
serão abordados.
Havendo duvida, não olvide em expô-la. Sua questão, de certo irá ser, desde logo,
para todos um momento apropriado do aprendizado.
Vamos a vitória, hoje e sempre. O presente que recebes do hoje, fará de Você
campeão, pole position de amanha!!!
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ANEXO II DO EDITAL DE ABERTURA DE CONCURSO PÚBLICO Nº 10/2019-SGE01
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PEB - GUARULHOS - 2020
TÍTULO VIII
Da Ordem Social
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a
justiça sociais.
CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
Seção I
DA EDUCAÇÃO
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos
termos de lei federal.
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade,
assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas
suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa
responsabilidade da autoridade competente.
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar
formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.
§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das
escolas públicas de ensino fundamental.
§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social
do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei.
Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a
escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:
§ 1º - Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o
ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos,
quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do
educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na
localidade.
Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de
articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas
e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus
diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes
esferas federativas que conduzam a:
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - melhoria da qualidade do ensino;
IV - formação para o trabalho;
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.
VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção
do produto interno bruto.
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
PEI = Lei Federal n.º 8.069/90 – ECA: artigos 1º a 6º, 15 a 18-B, 53 a 59 e 131 a 137.
Capítulo I - Disposições Gerais – Art. 131 ao 135 Capítulo V - Do Ministério Público – Art. 200 ao 205
Capítulo II - Das Atribuições do Conselho – Art. 136 ao Capítulo VI - Do Advogado – Art. 206 ao 207
137
Capítulo VII - Da Proteção Judicial dos Interesses
Capítulo III - Da Competência – Art. 138 ao 138 Individuais, Difusos e Coletivos – Art. 208 ao 224
Seção I - Disposições Gerais – Art. 145 ao Capítulo II – Das Infrações Administrativas – Art. 245
145 ao 258-B
Seção III - Dos Serviços Auxiliares – Art. DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS – Art. 259 ao 267
150 ao 151
d) tenha em seus quadros pessoas § 3o Os entes federados, por intermédio dos
inidôneas. Poderes Executivo e Judiciário, promoverão
conjuntamente a permanente qualificação dos
e) não se adequar ou deixar de cumprir
profissionais que atuam direta ou indiretamente
as resoluções e deliberações relativas à
em programas de acolhimento institucional e
modalidade de atendimento prestado expedidas
destinados à colocação familiar de crianças e
pelos Conselhos de Direitos da Criança e do
adolescentes, incluindo membros do Poder
Adolescente, em todos os níveis.
Judiciário, Ministério Público e Conselho Tutelar.
§ 2o O registro terá validade máxima de 4
§ 4o Salvo determinação em contrário da
(quatro) anos, cabendo ao Conselho Municipal
autoridade judiciária competente, as entidades
dos Direitos da Criança e do Adolescente,
que desenvolvem programas de acolhimento
periodicamente, reavaliar o cabimento de sua
familiar ou institucional, se necessário com o
auxílio do Conselho Tutelar e dos órgãos de III - oferecer atendimento personalizado, em
assistência social, estimularão o contato da pequenas unidades e grupos reduzidos;
criança ou adolescente com seus pais e parentes, IV - preservar a identidade e oferecer
em cumprimento ao disposto nos incisos I e VIII ambiente de respeito e dignidade ao adolescente;
do caput deste artigo.
V - diligenciar no sentido do
§ 5o As entidades que desenvolvem restabelecimento e da preservação dos vínculos
programas de acolhimento familiar ou institucional familiares;
somente poderão receber recursos públicos se
VI - comunicar à autoridade judiciária,
comprovado o atendimento dos princípios,
periodicamente, os casos em que se mostre
exigências e finalidades desta Lei.
inviável ou impossível o reatamento dos vínculos
§ 6o O descumprimento das disposições familiares;
desta Lei pelo dirigente de entidade que
VII - oferecer instalações físicas em
desenvolva programas de acolhimento familiar ou
condições adequadas de habitabilidade, higiene,
institucional é causa de sua destituição, sem
salubridade e segurança e os objetos necessários
prejuízo da apuração de sua responsabilidade
à higiene pessoal;
administrativa, civil e criminal.
VIII - oferecer vestuário e alimentação
§ 7o Quando se tratar de criança de 0 (zero)
suficientes e adequados à faixa etária dos
a 3 (três) anos em acolhimento institucional, dar-
adolescentes atendidos;
se-á especial atenção à atuação de educadores
de referência estáveis e qualitativamente IX - oferecer cuidados médicos, psicológicos,
significativos, às rotinas específicas e ao odontológicos e farmacêuticos;
atendimento das necessidades básicas, incluindo X - propiciar escolarização e
as de afeto como prioritárias.. profissionalização;
Art. 93. As entidades que mantenham XI - propiciar atividades culturais, esportivas
programa de acolhimento institucional poderão, e de lazer;
em caráter excepcional e de urgência, acolher XII - propiciar assistência religiosa àqueles
crianças e adolescentes sem prévia determinação que desejarem, de acordo com suas crenças;
da autoridade competente, fazendo comunicação XIII - proceder a estudo social e pessoal de
do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz cada caso;
da Infância e da Juventude, sob pena de
XIV - reavaliar periodicamente cada caso,
responsabilidade.
com intervalo máximo de seis meses, dando
Parágrafo único. Recebida a comunicação, ciência dos resultados à autoridade competente;
a autoridade judiciária, ouvido o Ministério Público
XV - informar, periodicamente, o adolescente
e se necessário com o apoio do Conselho Tutelar
internado sobre sua situação processual;
local, tomará as medidas necessárias para
promover a imediata reintegração familiar da XVI - comunicar às autoridades competentes
criança ou do adolescente ou, se por qualquer todos os casos de adolescentes portadores de
razão não for isso possível ou recomendável, moléstias infecto-contagiosas;
para seu encaminhamento a programa de XVII - fornecer comprovante de depósito dos
acolhimento familiar, institucional ou a família pertences dos adolescentes;
substituta, observado o disposto no § 2 o do art. XVIII - manter programas destinados ao
101 desta Lei. apoio e acompanhamento de egressos;
Art. 94. As entidades que desenvolvem XIX - providenciar os documentos
programas de internação têm as seguintes necessários ao exercício da cidadania àqueles
obrigações, entre outras: que não os tiverem;
I - observar os direitos e garantias de que XX - manter arquivo de anotações onde
são titulares os adolescentes; constem data e circunstâncias do atendimento,
II - não restringir nenhum direito que não nome do adolescente, seus pais ou responsável,
tenha sido objeto de restrição na decisão de parentes, endereços, sexo, idade,
internação; acompanhamento da sua formação, relação de
seus pertences e demais dados que possibilitem
sua identificação e a individualização do judiciária competente para as providências
atendimento. cabíveis, inclusive suspensão das atividades ou
§ 1o Aplicam-se, no que couber, as dissolução da entidade.
obrigações constantes deste artigo às entidades § 2o As pessoas jurídicas de direito público
que mantêm programas de acolhimento e as organizações não governamentais
institucional e familiar. responderão pelos danos que seus agentes
§ 2º No cumprimento das obrigações a que causarem às crianças e aos adolescentes,
alude este artigo as entidades utilizarão caracterizado o descumprimento dos princípios
preferencialmente os recursos da comunidade. norteadores das atividades de proteção
específica.
Art. 94-A. As entidades, públicas ou
privadas, que abriguem ou recepcionem crianças Título II
e adolescentes, ainda que em caráter temporário, Das Medidas de Proteção
devem ter, em seus quadros, profissionais Capítulo I
capacitados a reconhecer e reportar ao Conselho
Disposições Gerais
Tutelar suspeitas ou ocorrências de maus-tratos.
Art. 98. As medidas de proteção à criança e
Seção II
ao adolescente são aplicáveis sempre que os
Da Fiscalização das Entidades direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados
Art. 95. As entidades governamentais e não- ou violados:
governamentais referidas no art. 90 serão I - por ação ou omissão da sociedade ou do
fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Estado;
Público e pelos Conselhos Tutelares.
II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou
Art. 96. Os planos de aplicação e as responsável;
prestações de contas serão apresentados ao
III - em razão de sua conduta.
estado ou ao município, conforme a origem das
dotações orçamentárias. Capítulo II
Art. 97. São medidas aplicáveis às entidades Das Medidas Específicas de Proteção
de atendimento que descumprirem obrigação Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo
constante do art. 94, sem prejuízo da poderão ser aplicadas isolada ou
responsabilidade civil e criminal de seus cumulativamente, bem como substituídas a
dirigentes ou prepostos: qualquer tempo.
I - às entidades governamentais: Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-
a) advertência; ão em conta as necessidades pedagógicas,
preferindo-se aquelas que visem ao
b) afastamento provisório de seus dirigentes;
fortalecimento dos vínculos familiares e
c) afastamento definitivo de seus dirigentes; comunitários.
d) fechamento de unidade ou interdição de Parágrafo único. São também princípios que
programa. regem a aplicação das medidas:
II - às entidades não-governamentais: I - condição da criança e do adolescente
a) advertência; como sujeitos de direitos: crianças e adolescentes
b) suspensão total ou parcial do repasse de são os titulares dos direitos previstos nesta e em
verbas públicas; outras Leis, bem como na Constituição Federal;
c) interdição de unidades ou suspensão de II - proteção integral e prioritária: a
programa; interpretação e aplicação de toda e qualquer
norma contida nesta Lei deve ser voltada à
d) cassação do registro.
proteção integral e prioritária dos direitos de que
§ 1o Em caso de reiteradas infrações crianças e adolescentes são titulares;
cometidas por entidades de atendimento, que
III - responsabilidade primária e solidária do
coloquem em risco os direitos assegurados nesta
poder público: a plena efetivação dos direitos
Lei, deverá ser o fato comunicado ao Ministério
assegurados a crianças e a adolescentes por esta
Público ou representado perante autoridade
Lei e pela Constituição Federal, salvo nos casos
por esta expressamente ressalvados, é de ou responsável, têm direito a ser ouvidos e a
responsabilidade primária e solidária das 3 (três) participar nos atos e na definição da medida de
esferas de governo, sem prejuízo da promoção dos direitos e de proteção, sendo sua
municipalização do atendimento e da opinião devidamente considerada pela autoridade
possibilidade da execução de programas por judiciária competente, observado o disposto nos
entidades não governamentais; §§ 1o e 2o do art. 28 desta Lei.
IV - interesse superior da criança e do Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses
adolescente: a intervenção deve atender previstas no art. 98, a autoridade competente
prioritariamente aos interesses e direitos da poderá determinar, dentre outras, as seguintes
criança e do adolescente, sem prejuízo da medidas:
consideração que for devida a outros interesses I - encaminhamento aos pais ou
legítimos no âmbito da pluralidade dos interesses responsável, mediante termo de
presentes no caso concreto; responsabilidade;
V - privacidade: a promoção dos direitos e II - orientação, apoio e acompanhamento
proteção da criança e do adolescente deve ser temporários;
efetuada no respeito pela intimidade, direito à
III - matrícula e freqüência obrigatórias em
imagem e reserva da sua vida privada;
estabelecimento oficial de ensino fundamental;
VI - intervenção precoce: a intervenção das
IV - inclusão em serviços e programas
autoridades competentes deve ser efetuada logo
oficiais ou comunitários de proteção, apoio e
que a situação de perigo seja conhecida;
promoção da família, da criança e do
VII - intervenção mínima: a intervenção deve adolescente;
ser exercida exclusivamente pelas autoridades e
V - requisição de tratamento médico,
instituições cuja ação seja indispensável à efetiva
psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar
promoção dos direitos e à proteção da criança e
ou ambulatorial;
do adolescente;
VI - inclusão em programa oficial ou
VIII - proporcionalidade e atualidade: a
comunitário de auxílio, orientação e tratamento a
intervenção deve ser a necessária e adequada à
alcoólatras e toxicômanos;
situação de perigo em que a criança ou o
adolescente se encontram no momento em que a VII - acolhimento institucional;
decisão é tomada; VIII - inclusão em programa de acolhimento
IX - responsabilidade parental: a intervenção familiar;
deve ser efetuada de modo que os pais assumam IX - colocação em família substituta.
os seus deveres para com a criança e o § 1o O acolhimento institucional e o
adolescente; acolhimento familiar são medidas provisórias e
X - prevalência da família: na promoção de excepcionais, utilizáveis como forma de transição
direitos e na proteção da criança e do para reintegração familiar ou, não sendo esta
adolescente deve ser dada prevalência às possível, para colocação em família substituta,
medidas que os mantenham ou reintegrem na não implicando privação de liberdade.
sua família natural ou extensa ou, se isso não for § 2o Sem prejuízo da tomada de medidas
possível, que promovam a sua integração em emergenciais para proteção de vítimas de
família adotiva; violência ou abuso sexual e das providências a
XI - obrigatoriedade da informação: a criança que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da
e o adolescente, respeitado seu estágio de criança ou adolescente do convívio familiar é de
desenvolvimento e capacidade de compreensão, competência exclusiva da autoridade judiciária e
seus pais ou responsável devem ser informados importará na deflagração, a pedido do Ministério
dos seus direitos, dos motivos que determinaram Público ou de quem tenha legítimo interesse, de
a intervenção e da forma como esta se processa; procedimento judicial contencioso, no qual se
XII - oitiva obrigatória e participação: a garanta aos pais ou ao responsável legal o
criança e o adolescente, em separado ou na exercício do contraditório e da ampla defesa.
companhia dos pais, de responsável ou de § 3o Crianças e adolescentes somente
pessoa por si indicada, bem como os seus pais poderão ser encaminhados às instituições que
executam programas de acolhimento institucional, orientação, de apoio e de promoção social, sendo
governamentais ou não, por meio de uma Guia de facilitado e estimulado o contato com a criança ou
Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, com o adolescente acolhido.
na qual obrigatoriamente constará, dentre outros: § 8o Verificada a possibilidade de
I - sua identificação e a qualificação reintegração familiar, o responsável pelo
completa de seus pais ou de seu responsável, se programa de acolhimento familiar ou institucional
conhecidos; fará imediata comunicação à autoridade judiciária,
II - o endereço de residência dos pais ou do que dará vista ao Ministério Público, pelo prazo
responsável, com pontos de referência; de 5 (cinco) dias, decidindo em igual prazo.
III - os nomes de parentes ou de terceiros § 9o Em sendo constatada a impossibilidade
interessados em tê-los sob sua guarda; de reintegração da criança ou do adolescente à
família de origem, após seu encaminhamento a
IV - os motivos da retirada ou da não
programas oficiais ou comunitários de orientação,
reintegração ao convívio familiar.
apoio e promoção social, será enviado relatório
§ 4o Imediatamente após o acolhimento da fundamentado ao Ministério Público, no qual
criança ou do adolescente, a entidade conste a descrição pormenorizada das
responsável pelo programa de acolhimento providências tomadas e a expressa
institucional ou familiar elaborará um plano recomendação, subscrita pelos técnicos da
individual de atendimento, visando à reintegração entidade ou responsáveis pela execução da
familiar, ressalvada a existência de ordem escrita política municipal de garantia do direito à
e fundamentada em contrário de autoridade convivência familiar, para a destituição do poder
judiciária competente, caso em que também familiar, ou destituição de tutela ou guarda.
deverá contemplar sua colocação em família
§ 10. Recebido o relatório, o Ministério
substituta, observadas as regras e princípios
Público terá o prazo de 15 (quinze) dias para o
desta Lei.
ingresso com a ação de destituição do poder
§ 5o O plano individual será elaborado sob a familiar, salvo se entender necessária a
responsabilidade da equipe técnica do respectivo realização de estudos complementares ou de
programa de atendimento e levará em outras providências indispensáveis ao
consideração a opinião da criança ou do ajuizamento da demanda.
adolescente e a oitiva dos pais ou do
§ 11. A autoridade judiciária manterá, em
responsável.
cada comarca ou foro regional, um cadastro
§ 6o Constarão do plano individual, dentre contendo informações atualizadas sobre as
outros: crianças e adolescentes em regime de
I - os resultados da avaliação interdisciplinar; acolhimento familiar e institucional sob sua
II - os compromissos assumidos pelos pais responsabilidade, com informações
ou responsável; e pormenorizadas sobre a situação jurídica de cada
III - a previsão das atividades a serem um, bem como as providências tomadas para sua
desenvolvidas com a criança ou com o reintegração familiar ou colocação em família
adolescente acolhido e seus pais ou responsável, substituta, em qualquer das modalidades
com vista na reintegração familiar ou, caso seja previstas no art. 28 desta Lei.
esta vedada por expressa e fundamentada § 12. Terão acesso ao cadastro o Ministério
determinação judicial, as providências a serem Público, o Conselho Tutelar, o órgão gestor da
tomadas para sua colocação em família Assistência Social e os Conselhos Municipais dos
substituta, sob direta supervisão da autoridade Direitos da Criança e do Adolescente e da
judiciária. Assistência Social, aos quais incumbe deliberar
§ 7o O acolhimento familiar ou institucional sobre a implementação de políticas públicas que
ocorrerá no local mais próximo à residência dos permitam reduzir o número de crianças e
pais ou do responsável e, como parte do adolescentes afastados do convívio familiar e
processo de reintegração familiar, sempre que abreviar o período de permanência em programa
identificada a necessidade, a família de origem de acolhimento.
será incluída em programas oficiais de
Art. 102. As medidas de proteção de que Capítulo II
trata este Capítulo serão acompanhadas da Dos Direitos Individuais
regularização do registro civil.
Art. 106. Nenhum adolescente será privado
§ 1º Verificada a inexistência de registro de sua liberdade senão em flagrante de ato
anterior, o assento de nascimento da criança ou infracional ou por ordem escrita e fundamentada
adolescente será feito à vista dos elementos da autoridade judiciária competente.
disponíveis, mediante requisição da autoridade
Parágrafo único. O adolescente tem direito à
judiciária.
identificação dos responsáveis pela sua
§ 2º Os registros e certidões necessários à apreensão, devendo ser informado acerca de
regularização de que trata este artigo são isentos seus direitos.
de multas, custas e emolumentos, gozando de
Art. 107. A apreensão de qualquer
absoluta prioridade.
adolescente e o local onde se encontra recolhido
§ 3o Caso ainda não definida a paternidade, serão incontinenti comunicados à autoridade
será deflagrado procedimento específico judiciária competente e à família do apreendido
destinado à sua averiguação, conforme previsto ou à pessoa por ele indicada.
pela Lei no 8.560, de 29 de dezembro de 1992.
Parágrafo único. Examinar-se-á, desde logo
§ 4o Nas hipóteses previstas no § 3 o deste e sob pena de responsabilidade, a possibilidade
artigo, é dispensável o ajuizamento de ação de de liberação imediata.
investigação de paternidade pelo Ministério
Art. 108. A internação, antes da sentença,
Público se, após o não comparecimento ou a
pode ser determinada pelo prazo máximo de
recusa do suposto pai em assumir a paternidade
quarenta e cinco dias.
a ele atribuída, a criança for encaminhada para
adoção. Parágrafo único. A decisão deverá ser
fundamentada e basear-se em indícios suficientes
§ 5o Os registros e certidões necessários à
de autoria e materialidade, demonstrada a
inclusão, a qualquer tempo, do nome do pai no
necessidade imperiosa da medida.
assento de nascimento são isentos de multas,
custas e emolumentos, gozando de absoluta Art. 109. O adolescente civilmente
prioridade. identificado não será submetido a identificação
compulsória pelos órgãos policiais, de proteção e
§ 6o São gratuitas, a qualquer tempo, a
judiciais, salvo para efeito de confrontação,
averbação requerida do reconhecimento de
havendo dúvida fundada.
paternidade no assento de nascimento e a
certidão correspondente.
Título III Capítulo III
Art. 126. Antes de iniciado o procedimento Parágrafo único. Na aplicação das medidas
judicial para apuração de ato infracional, o previstas nos incisos IX e X deste artigo,
representante do Ministério Público poderá observar-se-á o disposto nos arts. 23 e 24.
conceder a remissão, como forma de exclusão do Art. 130. Verificada a hipótese de maus-
processo, atendendo às circunstâncias e tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos
conseqüências do fato, ao contexto social, bem pais ou responsável, a autoridade judiciária
como à personalidade do adolescente e sua poderá determinar, como medida cautelar, o
maior ou menor participação no ato infracional. afastamento do agressor da moradia comum.
Parágrafo único. Iniciado o procedimento, a Parágrafo único. Da medida cautelar
concessão da remissão pela autoridade judiciária constará, ainda, a fixação provisória dos
importará na suspensão ou extinção do processo. alimentos de que necessitem a criança ou o
Art. 127. A remissão não implica adolescente dependentes do agressor.
necessariamente o reconhecimento ou Título V
comprovação da responsabilidade, nem Do Conselho Tutelar
prevalece para efeito de antecedentes, podendo Capítulo I
incluir eventualmente a aplicação de qualquer das
Disposições Gerais
medidas previstas em lei, exceto a colocação em
regime de semi-liberdade e a internação. Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão
permanente e autônomo, não jurisdicional,
Art. 128. A medida aplicada por força da
encarregado pela sociedade de zelar pelo
remissão poderá ser revista judicialmente, a
cumprimento dos direitos da criança e do
qualquer tempo, mediante pedido expresso do
adolescente, definidos nesta Lei.
Art. 132. Em cada Município e em cada a) requisitar serviços públicos nas áreas de
Região Administrativa do Distrito Federal haverá, saúde, educação, serviço social, previdência,
no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão trabalho e segurança;
integrante da administração pública local, b) representar junto à autoridade judiciária
composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela nos casos de descumprimento injustificado de
população local para mandato de 4 (quatro) anos, suas deliberações.
permitida recondução por novos processos de
IV - encaminhar ao Ministério Público notícia
escolha.
de fato que constitua infração administrativa ou
Art. 133. Para a candidatura a membro do penal contra os direitos da criança ou
Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes adolescente;
requisitos:
V - encaminhar à autoridade judiciária os
I - reconhecida idoneidade moral; casos de sua competência;
II - idade superior a vinte e um anos; VI - providenciar a medida estabelecida pela
III - residir no município. autoridade judiciária, dentre as previstas no art.
Art. 134. Lei municipal ou distrital disporá 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato
sobre o local, dia e horário de funcionamento do infracional;
Conselho Tutelar, inclusive quanto à VII - expedir notificações;
remuneração dos respectivos membros, aos VIII - requisitar certidões de nascimento e de
quais é assegurado o direito a: óbito de criança ou adolescente quando
I - cobertura previdenciária; necessário;
II - gozo de férias anuais remuneradas, IX - assessorar o Poder Executivo local na
acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da elaboração da proposta orçamentária para planos
remuneração mensal; e programas de atendimento dos direitos da
III - licença-maternidade; criança e do adolescente;
IV - licença-paternidade; X - representar, em nome da pessoa e da
família, contra a violação dos direitos previstos no
V - gratificação natalina.
art. 220, § 3º, inciso II, da Constituição Federal;
Parágrafo único. Constará da lei
XI - representar ao Ministério Público para
orçamentária municipal e da do Distrito Federal
efeito das ações de perda ou suspensão do poder
previsão dos recursos necessários ao
familiar, após esgotadas as possibilidades de
funcionamento do Conselho Tutelar e à
manutenção da criança ou do adolescente junto à
remuneração e formação continuada dos
família natural.
conselheiros tutelares.
XII - promover e incentivar, na comunidade e
Art. 135. O exercício efetivo da função de
nos grupos profissionais, ações de divulgação e
conselheiro constituirá serviço público relevante e
treinamento para o reconhecimento de sintomas
estabelecerá presunção de idoneidade moral.
de maus-tratos em crianças e adolescentes.
Capítulo II
Parágrafo único. Se, no exercício de suas
Das Atribuições do Conselho atribuições, o Conselho Tutelar entender
Art. 136. São atribuições do Conselho necessário o afastamento do convívio familiar,
Tutelar: comunicará incontinenti o fato ao Ministério
I - atender as crianças e adolescentes nas Público, prestando-lhe informações sobre os
hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando motivos de tal entendimento e as providências
as medidas previstas no art. 101, I a VII; tomadas para a orientação, o apoio e a promoção
II - atender e aconselhar os pais ou social da família.
responsável, aplicando as medidas previstas no Art. 137. As decisões do Conselho Tutelar
art. 129, I a VII; somente poderão ser revistas pela autoridade
III - promover a execução de suas decisões, judiciária a pedido de quem tenha legítimo
podendo para tanto: interesse.
Capítulo III
Da Competência § 2º As ações judiciais da competência da
Art. 138. Aplica-se ao Conselho Tutelar a Justiça da Infância e da Juventude são isentas de
regra de competência constante do art. 147. custas e emolumentos, ressalvada a hipótese de
litigância de má-fé.
Capítulo IV
Art. 142. Os menores de dezesseis anos
Da Escolha dos Conselheiros
serão representados e os maiores de dezesseis e
Art. 139. O processo para a escolha dos menores de vinte e um anos assistidos por seus
membros do Conselho Tutelar será estabelecido pais, tutores ou curadores, na forma da legislação
em lei municipal e realizado sob a civil ou processual.
responsabilidade do Conselho Municipal dos
Parágrafo único. A autoridade judiciária dará
Direitos da Criança e do Adolescente, e a
curador especial à criança ou adolescente,
fiscalização do Ministério Público.
sempre que os interesses destes colidirem com
§ 1o O processo de escolha dos membros os de seus pais ou responsável, ou quando
do Conselho Tutelar ocorrerá em data unificada carecer de representação ou assistência legal
em todo o território nacional a cada 4 (quatro) ainda que eventual.
anos, no primeiro domingo do mês de outubro do
Art. 143. E vedada a divulgação de atos
ano subsequente ao da eleição presidencial.
judiciais, policiais e administrativos que digam
§ 2o A posse dos conselheiros tutelares respeito a crianças e adolescentes a que se
ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano subsequente atribua autoria de ato infracional.
ao processo de escolha.
Parágrafo único. Qualquer notícia a respeito
§ 3o No processo de escolha dos membros do fato não poderá identificar a criança ou
do Conselho Tutelar, é vedado ao candidato doar, adolescente, vedando-se fotografia, referência a
oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou nome, apelido, filiação, parentesco, residência e,
vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive inclusive, iniciais do nome e sobrenome.
brindes de pequeno valor.
Art. 144. A expedição de cópia ou certidão
de atos a que se refere o artigo anterior somente
Capítulo V será deferida pela autoridade judiciária
Dos Impedimentos competente, se demonstrado o interesse e
Art. 140. São impedidos de servir no mesmo justificada a finalidade.
Conselho marido e mulher, ascendentes e Capítulo II
descendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, Da Justiça da Infância e da Juventude
cunhados, durante o cunhadio, tio e sobrinho, Seção I
padrasto ou madrasta e enteado.
Disposições Gerais
Parágrafo único. Estende-se o impedimento
Art. 145. Os estados e o Distrito Federal
do conselheiro, na forma deste artigo, em relação
poderão criar varas especializadas e exclusivas
à autoridade judiciária e ao representante do
da infância e da juventude, cabendo ao Poder
Ministério Público com atuação na Justiça da
Judiciário estabelecer sua proporcionalidade por
Infância e da Juventude, em exercício na
número de habitantes, dotá-las de infra-estrutura
comarca, foro regional ou distrital.
e dispor sobre o atendimento, inclusive em
Título VI plantões.
Do Acesso à Justiça Seção II
Capítulo I Do Juiz
Disposições Gerais Art. 146. A autoridade a que se refere esta
Art. 141. É garantido o acesso de toda Lei é o Juiz da Infância e da Juventude, ou o juiz
criança ou adolescente à Defensoria Pública, ao que exerce essa função, na forma da lei de
Ministério Público e ao Poder Judiciário, por organização judiciária local.
qualquer de seus órgãos. Art. 147. A competência será determinada:
§ 1º. A assistência judiciária gratuita será I - pelo domicílio dos pais ou responsável;
prestada aos que dela necessitarem, através de
defensor público ou advogado nomeado.
II - pelo lugar onde se encontre a criança ou c) suprir a capacidade ou o consentimento
adolescente, à falta dos pais ou responsável. para o casamento;
§ 1º. Nos casos de ato infracional, será d) conhecer de pedidos baseados em
competente a autoridade do lugar da ação ou discordância paterna ou materna, em relação ao
omissão, observadas as regras de conexão, exercício do poder familiar;
continência e prevenção. e) conceder a emancipação, nos termos da
§ 2º A execução das medidas poderá ser lei civil, quando faltarem os pais;
delegada à autoridade competente da residência f) designar curador especial em casos de
dos pais ou responsável, ou do local onde sediar- apresentação de queixa ou representação, ou de
se a entidade que abrigar a criança ou outros procedimentos judiciais ou extrajudiciais
adolescente. em que haja interesses de criança ou
§ 3º Em caso de infração cometida através adolescente;
de transmissão simultânea de rádio ou televisão, g) conhecer de ações de alimentos;
que atinja mais de uma comarca, será
h) determinar o cancelamento, a retificação e
competente, para aplicação da penalidade, a
o suprimento dos registros de nascimento e óbito.
autoridade judiciária do local da sede estadual da
emissora ou rede, tendo a sentença eficácia para Art. 149. Compete à autoridade judiciária
todas as transmissoras ou retransmissoras do disciplinar, através de portaria, ou autorizar,
respectivo estado. mediante alvará:
Art. 17. Os sistemas de ensino dos Dos Níveis e das Modalidades de Educação e
Estados e do Distrito Federal compreendem: Ensino
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula Art. 35-A. A Base Nacional Comum
facultativa, é parte integrante da formação básica Curricular definirá direitos e objetivos de
do cidadão e constitui disciplina dos horários aprendizagem do ensino médio, conforme
normais das escolas públicas de ensino diretrizes do Conselho Nacional de Educação,
fundamental, assegurado o respeito à nas seguintes áreas do conhecimento:
diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas I - linguagens e suas tecnologias;
quaisquer formas de proselitismo. II - matemática e suas tecnologias;
§ 1º Os sistemas de ensino III - ciências da natureza e suas
regulamentarão os procedimentos para a tecnologias;
definição dos conteúdos do ensino religioso e IV - ciências humanas e sociais
estabelecerão as normas para a habilitação e aplicadas.
admissão dos professores.
§ 1º A parte diversificada dos
§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão currículos de que trata o caput do art. 26,
entidade civil, constituída pelas diferentes definida em cada sistema de ensino, deverá
denominações religiosas, para a definição dos estar harmonizada à Base Nacional Comum
conteúdos do ensino religioso. Curricular e ser articulada a partir do contexto
Art. 34. A jornada escolar no ensino histórico, econômico, social, ambiental e
fundamental incluirá pelo menos quatro horas de cultural.
trabalho efetivo em sala de aula, sendo
§ 2º A Base Nacional Comum Curricular relevância para o contexto local e a possibilidade
referente ao ensino médio incluirá dos sistemas de ensino, a saber:
obrigatoriamente estudos e práticas de educação I - linguagens e suas tecnologias;
física, arte, sociologia e filosofia.
II - matemática e suas tecnologias;
§ 3º O ensino da língua portuguesa e da
III - ciências da natureza e suas
matemática será obrigatório nos três anos do
tecnologias;
ensino médio, assegurada às comunidades
indígenas, também, a utilização das respectivas IV - ciências humanas e sociais
línguas maternas. aplicadas;
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 3º As atividades referidas no artigo anterior serão exercidas com base nos princípios do art.
3º da Lei Federal nº 9.394, de 1996, observado ainda o seguinte:
Município.
Art. 4º Fica instituído no âmbito de todas as unidades escolares municipais o
Conselho de
Escola, órgão de participação democrática da comunidade na administração da escola, cuja
constituição e atribuições será estabelecida em regulamento.
CAPÍTULO III
DO QUADRO DO MAGISTÉRIO MUNICIPAL
§ 2º Para o exercício das funções e empregos adiante mencionados serão exigidos os seguintes
requisitos de experiência anterior:
Art. 7º Ressalvados os casos de contratação temporária, nos termos do inciso IX, do art. 37 da
Constituição Federal e o disposto na Lei Orgânica do Município, os empregos públicos serão
providos mediante aprovação do candidato, devidamente habilitado para o exercício das
respectivas atribuições, na forma da legislação federal vigente, em concurso público de provas e
títulos.
Art. 10. Nos concursos públicos para preenchimento dos empregos públicos indicados nesta Lei,
reservar-se-á nunca menos de cinco por cento das vagas para os portadores de deficiência física.
CAPÍTULO IV DA ATUAÇÃO
II - no Suporte Pedagógico:
CAPÍTULO V
DA MOVIMENTAÇÃO DO PESSOAL DO MAGISTÉRIO
I - permuta;
II - atribuição de classes; III - remoção.
CAPÍTULO VI
DO PROCESSO DE ATRIBUIÇÃO DE CLASSES
Art. 13. Para fins de atribuição de classes, os docentes serão classificados com base no tempo de
serviço prestado como professores da Rede Municipal de Ensino e nos títulos. (NR - Lei nº
6.711/2010)
CAPÍTULO VII
DA JORNADA DE TRABALHO
Art. 14. A jornada semanal dos docentes é constituída de horas de atividades com alunos e horas
de trabalho pedagógico, na seguinte conformidade:
b)
. (NR - Lei nº 6.338/2007) (REVOGADA - Lei nº 6.711/2010)
V - Jornada Integral de Trabalho, correspondente a trinta e cinco horas semanais
de trabalho sendo: (NR - Lei nº 6.711/2010)
a) trinta horas em atividade
b) s com alunos; (NR - Lei nº 6.711/2010)
c) cinco horas de trabalho pedagógico, sendo três horas de atividades coletivas na
unidade escolar ou em outros locais definidos pela Secretaria Municipal de Educação e duas
horas de atividade de livre escolha do educador. (NR - Lei nº 6.711/2010)
VI- Jornada Pedagógica Parcial, correspondente a trinta horas semanais de trabalho, sendo:
(NR - Lei nº 7.274/2014)
§ 5º Poderá ser considerado como tempo de formação em serviço as horas de estudo dedicadas
pelo docente nos cursos de Mestrado ou Doutorado, conforme regulamentação. (NR - Lei nº
7.274/2014)
Art. 16. A inclusão do docente em uma das jornadas de trabalho previstas nesta Lei dependerá
de sua expressa opção, observada a necessidade do serviço e a disponibilidade de classes ou
aulas, a ser realizada anualmente nos termos do que dispuser a regulamentação editada pela
Secretaria de Educação. (NR - Lei nº 6.711/2010)
II- - Pedagogo, Diretor de Escola, Supervisor Escolar, Psicólogo Escolar e Professor de Educação
Especial: (NR - Lei nº 6.711/2010)
a) mediante apresentação de título de Mestre, será enquadrado na terceira
referência numérica subsequente àquela em que se encontra; (NR - Lei nº 6.711/2010)
Art. 22. Para fazer jus à evolução funcional decorrente da frequência de cursos de
aperfeiçoamento, deverá o integrante do Quadro do Magistério Municipal cumprir interstício
mínimo de permanência de dois anos em uma mesma referência numérica.
Art. 23. Suspende-se a contagem do prazo do interstício a que se refere o artigo anterior quando
o integrante do Quadro do Magistério Municipal estiver afastado, a qualquer título, de suas
funções, salvo quando estiver exercendo as funções de Professor Coordenador Pedagógico, de
Vice- Diretor de Escola e de Coordenador de Programas Educacionais. (NR - Lei nº 6.711/2010)
III - pontualidade;
IV - participação efetiva nas horas de trabalho pedagógico e nos projetos do
interesse da escola ou da comunidade;
V - a aprendizagem dos alunos, individual ou coletivamente considerados, e da
integração com a comunidade escolar;
VI - conduta idônea no ambiente de trabalho e urbanidade com os colegas.
§ 1º (REVOGADO - Lei nº 6.711/2010)
Educação.
CAPÍTULO IX
DAS FÉRIAS E RECESSO ESCOLAR
CAPÍTULO X
DA CAPACITAÇÃO DO INTEGRANTE DO QUADRO DO MAGISTÉRIO MUNICIPAL
Art. 27. Aperfeiçoamento é o conjunto de procedimentos que visam proporcionar aos integrantes
do Quadro do Magistério Municipal a sua atualização profissional, com vistas à melhoria da
qualidade do ensino.
§ 1º O aperfeiçoamento de que trata o caput deste artigo será desenvolvido através de cursos,
congressos, seminários, encontros, simpósios, palestras, fórum de debates, semanas de estudos e
outros similares organizados ou credenciados pela Secretaria Municipal de Educação.
CAPÍTULO XI
DOS DIREITOS E DEVERES
Art. 28. Além dos previstos em outras normas são direitos dos integrantes do Quadro do
Magistério Municipal:
CAPÍTULO XII
DO SISTEMA REMUNERATÓRIO
§ 2º Para os efeitos desta Lei, o padrão remuneratório é composto de uma referência numérica e
do grau a que alude o parágrafo anterior desse artigo. (NR - Lei nº 6.711/2010)
§ 3º O salário inicial do quadro do magistério, conforme o previsto nas tabelas acima referidas,
não será inferior ao previsto na Lei Federal nº 11.738 de 16 de Julho de 2008, que institui o piso
salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. (NR
- Lei nº 6.711/2010)
Art. 31. O integrante do Quadro do Magistério Municipal incluído em jornada Docente de
Dedicação Integral e Exclusiva a que alude o art. 14, inciso II desta Lei receberá gratificação
adicional de trinta por cento calculada sobre o padrão remuneratório em que se encontrar
enquadrado o seu emprego.
Parágrafo único. A gratificação prevista no caput deste artigo não se incorporará à remuneração
do emprego para nenhum fim ou efeito legal sendo devida apenas nos casos de frequência
regular ao serviço, de férias e de outras licenças e afastamentos que a legislação considerar para
fins de pagamento.
Art. 31. O integrante do Quadro do Magistério Municipal incluído nas jornadas laborais a
que aludem os incisos II e IV do artigo 14 desta Lei serão remunerados na seguinte conformidade: (NR -
Lei nº 6.338/2007) (REVOGADO - Lei nº 6.711/2010)
Art. 31-A. O Diretor de Escola receberá Gratificação de Chefia, graduada de acordo com o porte
da unidade escolar em que desempenha suas atribuições, da seguinte forma: (NR - Lei nº
6.711/2010)
Art. 31-B. O Supervisor Escolar fará jus à Gratificação de Locomoção destinada à utilização de
transporte para diligências nas unidades escolares quando do desempenho das funções do seu
emprego no valor correspondente a 15% (quinze por cento) sobre o padrão remuneratório inicial
do emprego de Supervisor Escolar previsto na Tabela V do Anexo II da presente Lei. (NR - Lei nº
6.711/2010)
Art. 31-C. Os integrantes do Quadro do Magistério Municipal farão jus a Gratificação de Mérito
relacionada ao desempenho anual da rede de ensino municipal, cujo montante não será inferior à
metade e nem superior a uma vez o piso salarial das respectivas tabelas, nos termos da
regulamentação a ser editada pelo Poder Executivo. (NR - Lei nº 6.711/2010)
Art. 31-D. O Vice-Diretor de Escola que substituir o Diretor de Escola por um período superior
a 30 (trinta) dias, terá sua remuneração equiparada à de Diretor, durante o período da
substituição. (NR - Lei nº 6.711/2010)
Art. 31-E. O servidor designado para exercício de funções gratificadas, funções de chefia,
encarregatura, direção ou cargos de confiança de livre nomeação na Prefeitura de Guarulhos,
quando da cessação desta condição, incorporará eventual diferença, limitada à 100% (cem por
cento), entre sua remuneração permanente decorrente da função original e a base salarial da
ocupação transitória, da seguinte forma: (NR - Lei nº 6.711/2010)
§ 2º A incorporação de que trata este artigo não comporá a base salarial original para fins de
enquadramento na carreira, devendo ser paga de forma destacada. (NR - Lei nº 6.711/2010)
§ 4º Considera-se como remuneração para fins da incorporação de que trata este artigo, todas as
parcelas remuneratórias acrescidas ao salário do servidor de forma permanente. (NR - Lei nº
6.711/2010)
CAPÍTULO XIII
DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA UNIDADE ESCOLAR
Art. 32. A gestão democrática do ensino público municipal será desenvolvida mediante a
organização dos Conselhos de Escola em cada uma das unidades escolares mantidas pelo
Município de Guarulhos.
Art. 33. Aos integrantes do Quadro do Magistério Municipal poderão ser concedidos os
seguintes afastamentos:
CAPÍTULO XV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 37. As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão por conta do previsto nas
dotações próprias da lei orçamentária, ficando o Poder Executivo autorizado a abrir os créditos
adicionais necessários a sua execução, nos termos dos arts. 40 e seguintes da Lei Federal nº
4.320, de 17 de março de 1964.
Art. 39. Fica alterada a denominação do emprego de Psicólogo para Psicólogo Escolar. (NR - Lei
nº 6.711/2010)
Parágrafo único. Ficam alteradas as denominações do emprego de Supervisor de Ensino e das
funções de Assistente de Diretor de Escola e Professor Coordenador de Programas Educacionais
para Supervisor Escolar, Vice-Diretor de Escola e Coordenador de Programas Educacionais,
respectivamente. (NR - Lei nº 6.711/2010)
Art. 39-A. As gratificações previstas nos artigos 31-B, 31-C e 35 da presente Lei não se
incorporarão à remuneração do servidor para nenhum fim ou efeito legal. (NR - Lei nº 6.711/2010)
Art. 39-B. Fica alterada a denominação do emprego de Professor Adjunto de Educação Básica
para Professor de Educação Básica, ficando convalidado o provimento das vagas ofertadas
através do Edital de Abertura de Concurso Público nº 01/2009-SAM, sendo os mesmos
contratados para a função de Professor de Educação Básica. (NR - Lei nº 6.839/2011)
Art. 39-C. Após o prazo estabelecido pela Secretaria Municipal de Educação, nos termos do
artigo 5º, § 1º, do Ato das Disposições Transitórias da presente Lei, o emprego de Agente de
Desenvolvimento Infantil será extinto na vacância. (NR - Lei nº 6.711/2010)
Art. 40. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em
contrário.
Art. 1º VETADO.
Art. 4º Esta Lei será regulamentada pelo Poder Executivo no prazo máximo de cento e vinte dias
a contar de sua publicação.
ELÓI PIETÁ
Prefeito Municipal
Jornada Semanal
Denominação Atual Padrão Remuneratório Inicial
de Trabalho
Tabela I-A Referência 1 - Grau A ou
Agente de Desenvolvimento Infantil 30h ou 35h Tabela I-B Referência 1 - Grau A
Anexo II - Tabela I - A (NR - Lei nº 6.711/2010) Anexo II - Tabela I - B (NR - Lei nº 6.711/2010) Anexo II - Tabela
I - C (NR - Lei nº 7.274/2014) Anexo II - Tabela I - D (NR - Lei nº 7.274/2014) Anexo II - Tabela I - E (NR - Lei nº
7.274/2014) Anexo II - Tabela II - A (NR - Lei nº 6.711/2010) Anexo II - Tabela II - B (NR - Lei nº 6.711/2010)
Anexo II - Tabela II - C (NR - Lei nº 7.274/2014) Anexo II - Tabela II - D (NR - Lei nº 7.274/2014) Anexo II -
Tabela III - A (NR - Lei nº 6.711/2010) Anexo II - Tabela III - B (NR - Lei nº 6.711/2010) Anexo II - Tabela IV (NR
- Lei nº 6.711/2010) Anexo II - Tabela V (NR - Lei nº 6.711/2010)
- Ver Lei nº 7.380/2015 que dispõe sobre o reajuste salarial ao funcionalismo público municipal para os exercícios de 2015 e
2016.
https://www.guarulhos.sp.gov.br/06_prefeitura/leis/leis_download/06058lei.pdf
O Prefeito da Cidade de Guarulhos, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VI do artigo 63 da Lei
Orgânica Municipal, sanciona e promulga a seguinte lei:
I - deverão ser cumpridas no prazo de vigência do Plano desde que não haja prazo
inferior definido para metas específicas;
II - têm como referência os censos mais atualizados da educação básica e superior,
disponíveis na data da elaboração desta Lei.
Art. 4º No terceiro ano de vigência desta Lei deverá ser avaliada a meta da
ampliação progressiva do investimento público em educação, podendo ser revista, conforme o
caso, para atender as necessidades financeiras do cumprimento das demais metas do Plano
2017/2027.
Art. 5º O Município deverá promover, em colaboração com o Estado e a União, a
realização de, pelo menos, duas conferências de Educação na Cidade até o final do período de
vigência deste Plano, com intervalo de até três anos entre elas, por coordenação conjunta entre a
Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Conselho Municipal de Educação e o Fórum
Municipal de Educação, com o objetivo de avaliar e monitorar a execução do Plano 2017/2027 e
subsidiar a elaboração do próximo Plano Municipal de Educação.
Ensino.
Art. 10. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
GUTI
Prefeito
TONINHO MAGALHÃES
Diretor do Departamento de Assuntos Legislativos
METAS E ESTRATÉGIAS
Estratégias:
1.1 Garantir a adequação do número de crianças por classe, respeitando a relação
criança/adulto, e criança por metro quadrado, conforme Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil e/ou legislação vigente.
1.2 Ampliar, gradativamente, o funcionamento de todas as escolas que atendem a
Educação Infantil, no máximo, em dois turnos diurnos, sem prejuízo ao atendimento da demanda
e da qualidade social da Educação.
1.3 Garantir 25% das vagas, ao atendimento em período integral na creche,
prioritariamente, para crianças comprovadamente em vulnerabilidade social ou por motivo de
trabalho da mãe ou responsável legal.
1.4 Garantir no currículo da Educação Infantil, ensino de artes para todos os educandos e
educação física para crianças de 4 e 5 anos.
1.5 Fiscalizar e acompanhar as instituições particulares e comunitárias de Educação
Infantil, para adequação aos padrões mínimos de funcionamento estabelecidos em lei.
1.6 Fortalecer, a partir do primeiro ano de vigência do Plano, mecanismos de colaboração
entre os setores da Educação, Saúde e Assistência Social, para o atendimento às instituições
públicas de Educação Infantil, de acordo com suas necessidades.
1.7 Instituir documento de orientações administrativo-pedagógicas que sirva de referência
para esta etapa de ensino, pautando-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil.
1.8 Garantir o atendimento para crianças de 0 a 3 anos de idade, em creches noturnas em
parceria com a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, em escolas próximas a
terminais de ônibus ou centros urbanos, favorecendo as mães/pais/responsáveis trabalhadores(as)
e/ou estudantes que necessitem, comprovadamente, desse atendimento.
Estratégias:
2.1 Ampliar a rede física do sistema público de ensino, priorizando as necessidades da
demanda escolar nas áreas de maior expansão populacional, de modo a garantir a existência de
escolas mais próximas às residências dos educandos.
2.2 Implementar, gradativamente, o atendimento de no máximo 25 educandos por classe,
nos anos iniciais e 30 educandos por classe nos anos finais do Ensino Fundamental.
2.3 Nas escolas em que houver redução do número de educandos, oferecer, se possível,
período integral, ao invés do fechamento de turma(s) ou da unidade escolar.
2.4 Garantir programa de atendimento à saúde dos educandos das redes Municipal e
Estadual de ensino em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde por meio das unidades
Básicas de Saúde e Unidades de Saúde da Família.
Meta 3: Universalizar no município, até 2018, o atendimento escolar para toda a população de
15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste plano, a taxa líquida de matrículas
no Ensino Médio para 85% (oitenta e cinco por cento).
Estratégias:
3.1. Estimular a flexibilização dos tempos e espaços escolares, de modo a permitir a
construção de currículos e itinerários formativos que melhor respondam à heterogeneidade e
pluralidade das condições, interesses e aspirações dos estudantes, assegurando o
desenvolvimento pleno dos educandos e a formação comum como direito, conforme o artigo 205
da Constituição Federal e o artigo 22 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
3.2. Fomentar no Ensino Médio, em todas as suas modalidades, o desenvolvimento integrado,
multi e interdisciplinar dos componentes curriculares obrigatórios e eletivos, articulados em
dimensões: trabalho, ciência, tecnologia, cultura, esporte e pesquisa, como eixo articulador das
áreas do conhecimento indicadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio,
garantindo-se a correspondente formação continuada dos professores.
3.3. Aprimorar as avaliações da Educação Básica na Rede Estadual - SARESP, para se
tornarem recursos pedagógicos efetivos, transformando os resultados das avaliações em
instrumentos de gestão pedagógica do currículo.
3.4. Garantir a oferta pública e a qualidade do Ensino Médio noturno, pela Rede Estadual,
em suas diferentes modalidades, a todos os jovens e adultos.
3.5. Garantir, como apoio ao desenvolvimento do currículo, disponibilização de materiais
didáticos, espaços e instalações às escolas públicas de Ensino Médio.
3.6. Diminuir as taxas de abandono e evasão, pela adoção de estratégias pedagógicas, de
formação de professores e de melhoria da infraestrutura escolar.
3.7. Redimensionar a oferta de Ensino Médio nos turnos diurno e noturno, pela Rede
Estadual, atendendo as necessidades específicas dos alunos.
3.8. Implementar políticas de prevenção à evasão motivada por qualquer forma de
preconceito e discriminação.
3.9. Estabelecer programa de formação inicial e continuada aos professores do Ensino
Médio, pela Rede Estadual, para atuarem nas áreas de conhecimento com carência de recursos
humanos habilitados.
Estratégias:
4.1 Garantir, no mínimo, uma sala de atendimento educacional especializado, por
microrregião das Redes de Ensino de Guarulhos, dirigida aos educandos com deficiência,
Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas habilidades ou superdotação, de acordo com a
Política para a Educação Especial do Ministério da Educação.
4.2 Atender o disposto na Lei Estadual nº 15.830/2015, que prevê o limite de alunos em
salas de aula onde haja alunos com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas
habilidades ou superdotação.
4.3 Expandir e fortalecer o atendimento educacional especializado, que deve ser realizado
no contraturno da escolarização do educando, disponibilizando o acesso ao currículo e
proporcionando independência para a realização de tarefas da vida diária e da construção da
autonomia.
4.4 Divulgar, anualmente, por meio da rede mundial de computadores, os resultados do
censo escolar, cadastrado junto ao MEC, dos educandos atendidos pela Política Municipal de
Educação Inclusiva.
4.5 Estabelecer e/ou ampliar as parcerias com as instituições públicas e/ou privadas de Ensino
Superior a fim de demandar, favorecer e incentivar a realização de estudos e pesquisas
relacionados às diversas áreas ligadas à aprendizagem dos educandos com deficiência,
Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas habilidades ou superdotação.
4.6 Incentivar, apoiar e realizar ações de combate ao preconceito e/ou discriminação em
relação à pessoa com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas habilidades ou
superdotação, por meio de campanhas de conscientização nos diferentes meios de comunicação,
nos estabelecimentos de ensino de todas as modalidades, nos bairros, na cidade, convidando à
participação os pais de todos os educandos e a sociedade civil de modo geral.
4.7 Implantar e ampliar programas de formação para os profissionais da Educação Básica
voltados ao atendimento dos educandos com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA)
e altas habilidades ou superdotação.
4.8 Realizar convênios com universidades, preferencialmente públicas, e organizações da
sociedade civil que trabalhem com a temática da Diversidade e Inclusão Educacional, para a
oferta de cursos de formação aos profissionais da Educação.
4.9 Garantir, anualmente, a aplicação de teste de acuidade visual e auditiva aos educandos de
todas as escolas de Educação Básica, em parceria com as Secretarias de Saúde, de modo a
detectar problemas e adotar providências e apoio adequado/preventivo aos educandos com
deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas habilidades ou superdotação.
4.10 Promover parcerias com as áreas de Assistência Social, Cultura, Organizações não-
governamentais e Redes de Ensino para tornar acessíveis, em todas as escolas da cidade:
dicionários, enciclopédias em Libras, CD’s e DVD’s de histórias infantis, literatura com
interpretação em Libras e outros materiais destinados aos educandos com deficiência
auditiva/surdos; livros falados de literatura, livros em Braille e livros com caracteres ampliados,
destinados aos educandos com baixa visão/cegos.
4.11 As Instituições de Ensino Particular deverão disponibilizar livros falados de literatura,
livros em Braille e livros com caracteres ampliados, destinados aos educandos cegos e aos
educandos de baixa visão e tradução de livros para Libras.
4.12 Garantir o conteúdo de Libras para a cultura surda, com base na Lei Federal nº
10.436/2002, que dispõe acerca da obrigatoriedade de Libras como idioma oficial da
comunidade surda, e na Lei Municipal nº 4.980/1997, que dispõe acerca da linguagem inclusiva
no município de Guarulhos.
4.13 Garantir intérprete de Libras ou implantar a dupla docência, nas escolas de ensino
regular onde houver educando surdo ou deficiente auditivo, tendo garantido Libras como língua
materna.
4.14 Garantir atendimento educacional aos educandos surdos/ou com deficiência auditiva,
na Educação Básica, em salas de educação bilíngue (Libras/Língua Portuguesa), com educadores
habilitados/especializados e, fluentes em Libras, e educadores-instrutores para o ensino de
Libras, com perspectiva à inclusão.
4.15 Supervisionar as escolas particulares para que seja cumprido o atendimento
educacional especializado dirigido aos educandos com deficiência, Transtorno do Espectro
Autista (TEA) e altas habilidades ou superdotação, de acordo com a Política para a Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva do Ministério da Educação.
4.16 Garantir, na rede pública de ensino, a presença de um profissional de apoio,
exclusivamente, para o atendimento de educandos nas atividades de higiene, alimentação,
locomoção, entre outras, que exijam auxílio constante no cotidiano escolar.
4.17 Garantir a acessibilidade de todos os educandos com deficiência com base no
desenho arquitetônico universal em todos os equipamentos educacionais.
4.18 Garantir, gradativamente, no prazo de 5 anos, transporte escolar aos educandos com
deficiência, transporte escolar adaptado aos educandos com mobilidade reduzida, para acesso ao
AEE - Atendimento Educacional Especializado, no turno e contraturno à sua escolarização em
todas as unidades escolares da cidade de Guarulhos.
4.19 Desenvolver indicadores específicos de avaliação da qualidade da Educação Inclusiva,
bem como da qualidade da educação bilíngue para surdos, coerentes com as diretrizes expostas
neste Plano Municipal, bem como com a Política Municipal de Educação em desenvolvimento.
Estratégias:
5.1 Estruturar os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na Educação Infantil, com
qualificação e valorização dos(as) educadores(as) alfabetizadores e com apoio pedagógico
específico, destinado a garantir a alfabetização plena de todas as crianças.
5.2 Garantir a alfabetização nas áreas de Ciências da Natureza e Matemática articulada
com a alfabetização inicial, de forma a garantir a continuidade do processo de aprendizagem
entre os ciclos.
5.3 Identificar e divulgar tecnologias educacionais para a alfabetização de crianças,
assegurada a diversidade de métodos e propostas pedagógicas, bem como o acompanhamento do
processo de ensino-aprendizagem, devendo ser disponibilizadas, preferencialmente, como
recursos educacionais abertos.
5.4 Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas pedagógicas
inovadoras que potencializem a alfabetização e forneçam a melhoria do fluxo escolar e a
aprendizagem dos(as) educandos(as), consideradas as diversas abordagens metodológicas e sua
efetividade.
5.5 Promover e estimular a formação continuada dos educadores(as) para a alfabetização
de educandos, com o conhecimento de novas tecnologias educacionais e práticas pedagógicas
inovadoras, estimulando a articulação entre programas de pós-graduação.
5.6 Garantir projeto de apoio pedagógico aos educandos com dificuldades no processo
ensino- aprendizagem.
5.7 Implementar estratégias de articulação entre os profissionais que atuam na Educação
Infantil e na Educação Fundamental, que sejam potencializadas na formação continuada.
5.8 Criar estratégias de articulação do trabalho entre as diferentes redes de ensino, que
minimizem o impacto na transição dos alunos da Educação Infantil para a Educação
Fundamental.
Meta 6: Promover, com o apoio da União e do Estado, a ampliação da jornada diária em todas as
escolas do município, para no mínimo 5 horas, em no máximo 2 turnos diurnos, até o final deste
Plano.
Estratégias:
6.1 Promover, com o apoio da União e do Estado, a oferta de ampliação progressiva do
tempo de permanência dos educandos, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e
multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas.
6.2 Instituir, em regime de colaboração, programa de construção de escolas para atendimento
em no mínimo 5 horas diárias, em no máximo 2 turnos diurnos, prioritariamente em
comunidades com maior situação de vulnerabilidade social.
6.3 Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional de ampliação
e reestruturação das escolas públicas, por meio da instalação de quadras poliesportivas,
laboratórios, espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios,
banheiros e outros equipamentos, bem como da aquisição de material didático e da formação de
recursos humanos.
6.4 Fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e
esportivos e com equipamentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas, praças,
parques, museus, teatros, cinemas e planetários.
6.5 Estimular a oferta de atividades voltadas à ampliação da jornada escolar de
educandos(as) matriculados nas escolas da rede pública de Educação Básica por parte das
entidades privadas de serviço social vinculadas ao sistema sindical, de forma concomitante e em
articulação com a rede pública de ensino.
6.6 Orientar a aplicação da gratuidade de que trata o artigo 13 da Lei Federal nº 12.101, de
27 de novembro de 2009, em atividades de ampliação da jornada escolar de educandos(as) das
escolas da rede pública de Educação Básica, de forma concomitante e em articulação com a rede
privada de ensino.
6.7 Garantir a ampliação da jornada para pessoas com deficiência, Transtornos do Espectro
Autista (TEA) e altas habilidades ou superdotação, assegurando atendimento educacional
especializado, complementar e suplementar, ofertado em salas de recursos multifuncionais na
própria escola ou em instituições especializadas.
6.8 Adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola,
direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades
recreativas, esportivas e culturais.
Meta 7: Atingir, até o ano de 2021, as seguintes médias municipais tomando-se como base o
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB:
Estratégias:
Estratégias:
8.1 Institucionalizar programas e desenvolver tecnologias para correção de fluxo, para
acompanhamento pedagógico individualizado e para recuperação e progressão parcial, bem
como priorizar estudantes com rendimento escolar defasado, considerando as especificidades dos
segmentos populacionais.
8.2 Implementar políticas de educação de jovens e adultos para os segmentos populacionais
considerados, que estejam fora da escola e com defasagem idade-série, associados a outras
estratégias que garantam a continuidade da escolarização, após a alfabetização inicial.
8.3 Garantir acesso gratuito a exames de certificação da conclusão dos Ensinos Fundamental e
Médio.
8.4 Expandir a oferta gratuita de educação profissional técnica por parte das entidades
privadas de serviço social e de formação vinculadas ao sistema sindical que atuam no município,
de forma concomitante ao ensino ofertado na rede pública, para os segmentos populacionais
considerados.
8.5 Efetivar, em parceria com as áreas de saúde e assistência social, o acompanhamento e o
monitoramento do acesso à escola para os segmentos populacionais considerados, identificando
motivos de absenteísmo para a garantia de frequência e apoio à aprendizagem, de maneira a
estimular a ampliação do atendimento desses(as) estudantes na rede pública Estadual de Ensino.
8.6 Efetivar busca ativa, em colaboração com os municípios, de jovens fora da escola
pertencentes aos segmentos populacionais considerados, em parceria com as áreas de assistência
social, saúde e proteção à juventude.
Meta 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 97%
(noventa e sete por cento) até o quinto ano de vigência do Plano e, até o final de sua vigência,
superar o analfabetismo absoluto e reduzir o analfabetismo funcional na cidade.
Estratégias:
9.1 Ampliar o número de cursos de EJA nas escolas do Ensino Fundamental que ofereçam
currículo e módulos de funcionamento adequados às necessidades da população a que se
destinam, garantindo os recursos pedagógicos, materiais, financeiros e corpo docente
especializado, visando à erradicação do analfabetismo e a elevação da escolarização.
9.2 Realizar diagnóstico destinado a identificar os jovens e adultos com Ensino
Fundamental incompleto, como subsídio a ações de ampliação de vagas para o atendimento desta
população.
9.3 Criar mecanismos de cooperação destinados a ampliação de vagas nas redes Municipal e
Estadual.
9.4 Universalizar a alfabetização na perspectiva do letramento para a população jovem e
adulta que não teve oportunidade de se alfabetizar no tempo adequado.
9.5 Realizar um mapeamento por bairro da população analfabeta, utilizando como base o
último levantamento do censo do IBGE, visando localizar e garantir o atendimento da Educação
de Jovens e Adultos para essa população.
9.6 Estabelecer parcerias/convênios com universidades públicas e privadas para a
formação dos profissionais da Educação Básica, objetivando atender às especificidades da
Educação de Jovens e Adultos (EJA).
9.7 Desenvolver campanhas e ampliar as parcerias com os movimentos sociais para incentivar
e garantir o acesso e permanência, na EJA e no MOVA, daqueles que não tiveram oportunidade
de se alfabetizar/letrar no tempo adequado.
9.8 Ampliar a intersetorialidade, mediante parcerias com outras secretarias, a fim de
fortalecer o diálogo da EJA com o campo de trabalho, da saúde, do meio ambiente, da cultura, da
comunicação, entre outros.
9.9 Elaborar e implementar programas de apoio pedagógico aos educandos da EJA com
dificuldades de aprendizagem.
9.10 Elaborar e implementar programas específicos para reduzir o analfabetismo funcional.
Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de Educação de
Jovens e Adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.
Estratégias:
10.1 Ampliar e articular o currículo da EJA com os conhecimentos específicos do mundo do trabalho.
10.2 Investir na formação continuada do profissional que atua na EJA.
10.3 Articular as políticas municipais destinadas à qualificação profissional integrando com a EJA.
10.4 Adaptar e sistematizar as inúmeras políticas públicas, inclusive àquelas que
direcionam a Educação profissional ao respeito à diversidade, ao emprego e à proteção contra o
desemprego.
10.5 Reorganizar, reestruturar e manter, nas Secretarias de Ensino, setor destinado a promover a EJA.
10.6 Promover ações contínuas de orientação profissional aos alunos de EJA, articuladas
com as Secretarias de Relações do Trabalho, de Desenvolvimento Social, Posto de Atendimento
ao Trabalhador, Sociedade Amigos de Bairros e organizações sociais não governamentais.
10.7 Articular e fortalecer parcerias entre o Município e o Estado visando a reestruturação e
aquisição de equipamentos destinados à ampliação e melhoria da rede física de escolas públicas
que atuam com EJA, integrada à Educação profissional.
10.8 Orientar a aplicação da gratuidade de que trata o artigo 13 da Lei Federal nº 12.101, de
27 de novembro de 2009, em atividades de ampliação da jornada escolar de educandos (as) das
escolas da rede pública de Educação Básica, de forma concomitante e em articulação com a rede
privada de ensino.
Meta 11: Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a
qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.
Estratégias:
11.1 Acompanhar o Plano Estadual de Educação do Estado de São Paulo e monitorar o
desenvolvimento dessa meta.
11.2 Articular ações juntamente com os movimentos sociais e sociedade civil organizada no
sentido de cobrar o cumprimento dessa meta junto aos órgãos competentes.
Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento)
e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e
quatro) anos, assegurada à qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por
cento) das novas matrículas, no segmento público.
Estratégias:
12.1 Acompanhar o Plano Nacional de Educação e o Plano Estadual de Educação, além de
monitorar o desenvolvimento dessa meta.
12.2 Articular ações juntamente com os movimentos sociais e sociedade civil organizada no
sentido de cobrar o cumprimento dessa meta junto aos órgãos competentes.
12.3 Promover, com o apoio técnico e financeiro do Governo Federal e Estadual, a expansão
do Sistema Federal e Estadual de Ensino Superior na Cidade de Guarulhos.
12.4 Otimizar a capacidade instalada da estrutura física e de recursos humanos das instituições
públicas de educação superior, mediante ações planejadas e coordenadas, de forma a ampliar o
acesso à graduação em colaboração com os Governos Estadual e Federal.
12.5 Ampliar a oferta de vagas de nível superior, por meio da expansão das universidades
estaduais e federais e Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, considerando a
densidade populacional, a oferta de vagas públicas em relação à população na idade de
referência.
12.6 Fomentar a oferta de educação superior pública e gratuita prioritariamente para a
formação de professores para a Educação Básica, bem como para atender ao déficit de
profissionais em áreas específicas.
12.7 Proporcionar condições e mecanismos para disponibilizar recursos, aos estudantes do
ensino superior, durante sua permanência nos cursos.
12.8 Ampliar as políticas de inclusão e de assistência estudantil dirigidas aos estudantes de
instituições públicas e bolsistas de instituições privadas de educação superior, de modo a reduzir
as desigualdades sociais e/ou étnico-raciais e ampliar as taxas de acesso e permanência na
educação superior de estudantes egressos da escola pública, afrodescendentes, indígenas e de
estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas habilidades ou
superdotação, de forma a apoiar seu sucesso acadêmico.
12.9 Ampliar a oferta de estágio como parte da formação na educação superior.
12.10 Ampliar a participação proporcional de grupos historicamente excluídos na educação
superior pública, inclusive mediante a adoção de políticas afirmativas nas Instituições de Ensino
Superior (IES) públicas federais e estaduais, em todos os cursos.
12.11 Assegurar condições de acessibilidade nas instituições de educação superior, na forma
da legislação.
12.12 Fomentar estudos e pesquisas que analisem a necessidade de articulação entre
formação, currículo, pesquisa e mundo do trabalho, considerando as necessidades econômicas,
sociais e culturais do País.
12.13 Fomentar a oferta de formação de pessoal de nível superior, destacadamente a que se
refere à formação nas áreas de ciências e matemática, considerando as necessidades do
desenvolvimento do País, a inovação tecnológica e a melhoria da qualidade da Educação Básica.
12.14 Assegurar a composição de acervo digital de referências bibliográficas e audiovisuais
para os cursos de graduação, assegurada a acessibilidade às pessoas com deficiência.
12.15 Estimular mecanismos para ocupar as vagas ociosas em cada período letivo na educação
superior pública.
12.16 Implantar Universidades Estaduais no município de Guarulhos, com o apoio técnico e
financeiro do Governo Federal.
12.17 Expandir as matrículas de educação profissional tecnológica de nível superior das
instituições estaduais, com a sua vinculação com arranjos produtivos, sociais e culturais locais e
regionais.
12.18 Fomentar sistema de avaliação da qualidade da educação profissional tecnológica de
nível superior da rede escolar pública e do setor privado.
Meta 13: Garantir a formação dos professores da Educação Básica, em nível de graduação, em
curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam, para 100% (cem por cento),
estabelecendo parcerias com as Instituições de Ensino Superior, em regime de colaboração com
a União e o Estado.
Estratégias:
13.1 Assegurar que todos os educadores da Educação Básica tenham formação superior,
mediante parcerias com Universidades Públicas, prioritariamente, com Estado e União.
13.2 Estabelecer o intercâmbio entre as Instituições de Ensino Superior e as escolas de
Educação Básica da cidade de Guarulhos.
13.3 Divulgar informações relacionadas a cursos de graduação destinadas aos educadores da
Educação Básica.
13.4 Articular discussões com universidades e faculdades públicas e privadas, no sentido de
incluir no currículo temas prioritários à formação dos educandos, tendo por base a realidade da
Educação Básica.
13.5 Incentivar e favorecer a realização de projetos acadêmicos, aplicados aos contextos das
escolas de Guarulhos, para promover a inovação educacional e a gestão escolar.
13.6 Promover diálogo com as instituições de graduação existentes na cidade, de modo a que
se inclua nos currículos de formação de educadores, conteúdos que contemplem a concepção de
Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, visando ao desenvolvimento de ações
complementares ou suplementares à educação regular.
Meta 14: Formar, em nível de pós-graduação lato sensu e scricto sensu na área da Educação,
50% (cinquenta por cento) dos profissionais da educação, estabelecendo parcerias com as
Instituições de Ensino Superior, em regime de colaboração com a União e o Estado.
Estratégias:
14.1 Promover ações junto às instituições de Ensino Superior de pós-graduação,
prioritariamente públicas, com o objetivo de potencializar e qualificar a formação dos
educadores que atuam na Educação Básica, com foco no currículo específico desta modalidade
de ensino.
14.2 Assegurar parcerias/convênios com Universidades públicas e privadas para a realização
de cursos de pós-graduação para educadores da Educação Básica, ligados à temática da
diversidade humana e da educação em direitos humanos para romper com toda forma de
discriminação e preconceito na garantia das singularidades dos sujeitos.
14.3 Incentivar, favorecer e garantir aos educadores da Educação Básica atividades de
pesquisas e elaboração de subsídios teóricos, como suportes ao trabalho docente.
14.4 Incentivar a elaboração e divulgação das produções científicas e artístico-culturais dos
educadores e dos educandos de todas as escolas de Guarulhos.
Meta 15: Valorizar os (as) profissionais do magistério da rede pública de Educação Básica, de
forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade
equivalente, até o final da vigência deste Plano.
Estratégias:
15.1 Acompanhar as discussões no âmbito do Fórum permanente constituído pelo
Ministério da Educação, destinado a atualização progressiva do valor do piso salarial nacional
para os profissionais do magistério público.
15.2 Garantir interlocução permanente com o Governo Federal destinada a assistência
financeira para potencializar as políticas de valorização salarial dos (as) profissionais do
magistério público.
15.3 Participar do Fórum permanente, com representação da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios e dos trabalhadores da educação, prevista como estratégia para a
viabilização da Meta 16 do PNE.
15.4 Acompanhar, no âmbito do Fórum permanente, a evolução salarial por meio de
indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, periodicamente
divulgados pelo IBGE.
15.5 Realizar concursos públicos de provas e títulos para provimento de todos os cargos ou
empregos públicos ocupados pelos profissionais da educação, na rede pública de Ensino.
15.6 Instituir, nas redes públicas de Educação, jornada de trabalho preferencialmente em
tempo integral, de forma gradual.
15.7 Aplicar o disposto no artigo 2º da Lei Federal nº 11.738/2008, que determina que na
composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga-
horária para o desempenho das atividades de interação com os estudantes.
15.8 Implantar políticas públicas, especialmente políticas salariais, destinadas a garantir a
ampliação de profissionais em Regime de Dedicação Plena e Exclusiva.
Meta 16: Assegurar a existência, a revisão e a regulamentação dos Planos de Carreira para os
profissionais da Educação, até o final deste Plano.
Estratégias:
16.1 Regulamentar, em 2 (dois) anos, e revisar, em 5 (cinco) anos, o Plano de Carreira do
Magistério, Leis Municipais n/s. 6.058/2005, 6.711/2010 e a 7.274/2014 e Lei Estadual nº
836/1997.
Estratégias:
17.1 Estabelecer mecanismos que assegurem a transparência e o controle social na utilização
dos recursos públicos aplicados em Educação, garantindo a realização de audiências públicas, a
manutenção e atualização dos portais eletrônicos, e a participação efetiva da comunidade escolar.
17.2 Promover a capacitação dos membros do Conselho Municipal de Educação, Conselho
Municipal de Alimentação Escolar, Conselho do FUNDEB e Conselhos Escolares, com a
participação da comunidade escolar.
17.3 Incentivar e garantir a participação democrática dos diferentes sujeitos da
comunidade educacional, bem como, da sociedade civil, na avaliação e no acompanhamento da
implementação do presente Plano.
17.4 Garantir, no calendário escolar, datas para discussão, elaboração e avaliação da
proposta pedagógica, com a efetiva participação da comunidade.
17.5 Favorecer e assegurar a elaboração e implementação de programas para aproximar
família e escola por meio de cursos, palestras e/ou oficinas, encontros temáticos, dando
prioridade a horários convenientes aos pais/responsáveis e prevendo a disponibilidade de espaços
e condições adequados à atividade proposta, com efetiva participação dos Conselhos Escolares.
17.6 Garantir a formação de servidores e de docentes com vistas a democratização das
informações educacionais.
17.7 Incentivar, favorecer e garantir a participação da comunidade escolar, principalmente
dos participantes do Conselho Escolar, na discussão e elaboração do Planejamento e
Replanejamento escolares.
17.8 Garantir que as escolas do Município coloquem à disposição da população informações
de caráter geral, por meio de materiais de divulgação (impresso, virtual entre outros), para
acompanhamento e controle social.
17.9 Assegurar que todas as unidades escolares apresentem e discutam, no conselho escolar
e com a comunidade escolar, os critérios utilizados para a avaliação do processo de
aprendizagem dos educandos das diferentes modalidades, níveis e etapas de ensino.
17.10 Apresentar e discutir com a comunidade o calendário anual de reunião de pais.
17.11 Incentivar e garantir a criação de assembleias escolares, grêmios estudantis e centros
acadêmicos, democráticos e representativos em todas as unidades de ensino da cidade, como
espaços privilegiados de participação e exercício da cidadania, com espaços físicos adequados
em todas as escolas.
17.12 Instituir, por meio de Lei Municipal, durante o primeiro ano de vigência deste Plano, o
Fórum Municipal de Educação do Município de Guarulhos, como instância de gestão
democrática, consultivo e debatedor das políticas públicas de educação no Município.
17.13 Garantir a realização de Conferências Municipais de Educação, a cada dois anos,
coordenadas pelo Fórum Municipal de Educação, para avaliar os resultados das metas
estabelecidas no presente Plano e, caso os prazos estabelecidos para o alcance das metas não
estejam a contento, prever mudanças de estratégias e de prazos respectivamente.
17.14 Garantir a transferência direta de recursos financeiros à escola, assegurando a
autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira e a participação da comunidade
escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, visando à melhoria da qualidade social da
educação, com transparência e efetivo desenvolvimento da gestão democrática.
17.15 Os sistemas de ensino deverão regulamentar os critérios e procedimentos para a
efetivação da gestão democrática da educação no Município.
Meta 18: Implementar nos sistemas de educação da cidade a Política Nacional de Defesa dos
Direitos Humanos.
Estratégias:
18.1 Promover ações contínuas de formação da comunidade escolar em educação para os
Direitos Humanos, mediante parcerias com Instituições de Ensino Superior, preferencialmente
públicas, e desenvolvendo, garantindo e ampliando os programas de formação continuada aos
educadores da Educação Básica.
18.2 Implementar, em regime de cooperação com os governos Federal e Estadual, políticas de
inclusão e permanência na escola para adolescentes e jovens que se encontram em regime de
liberdade assistida e em situação de rua, assegurando os princípios do Estatuto da Criança e do
Adolescente - ECA, Lei Federal nº 8.069/1990.
18.3 Desenvolver ações e projetos voltados à implementação da Lei Federal nº 10.639/03, da
Lei Federal nº 11.645/08 e da Lei Municipal nº 6.494/09, sendo que as duas primeiras dispõem a
respeito da obrigatoriedade da inclusão do conteúdo de História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena no currículo oficial nas escolas públicas e privadas de Guarulhos e, a terceira, inclui
também esta obrigatoriedade na Educação Infantil.
18.4 Realizar mapeamento/diagnóstico dos educandos(as) de origem cigana, indígena e
demais etnias cuja língua materna não seja o Português, destinado a implantar políticas públicas
para o atendimento destes segmentos sociais.
18.5 Implementar políticas afirmativas, garantindo o direito de igualdade e respeito às
diversidades existentes na comunidade escolar, favorecendo o reconhecimento social.
18.6 Desenvolver políticas afirmativas e de promoção de cultura de respeito à diversidade
religiosa, favorecendo o reconhecimento social e garantindo a laicidade da escola.
18.7 Incentivar atividades de promoção e integração da família no ambiente escolar.
Meta 19: Fomentar a Política Municipal de Educação Ambiental nos sistemas de educação da
cidade.
Estratégias:
19.1 Garantir programas de formação permanente a respeito da temática da Educação
Ambiental a todos os profissionais da Educação Básica e Comunidade Escolar.
19.2 Implementar programas e projetos que promovam práticas ecoeficientes permanentes
nas unidades de ensino da cidade, objetivando a redução do consumo energético, de água, de
papel, de copos descartáveis etc.
19.3 Inserir, além das questões específicas, momentos formativos a respeito do tema nas
reuniões de pais e educadores previstas ao longo do ano letivo nas escolas de Educação Básica.
19.4 Garantir que todos os programas e projetos de Educação Socioambiental estejam de
acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental e demais legislações vigentes.
19.5 Garantir parcerias/convênios com as Secretarias Municipal e Estadual de Educação, com
IES públicas e/ou privadas, para oferecer aos profissionais da educação, cursos de Educação
Socioambiental.
19.6 Oferecer cursos de formação à comunidade escolar acerca da educação Socioambiental
com ênfase na relação Homem/Natureza, ou seja, nas interações sociais, culturais e políticas
refletidas no meio ambiente.
CURSO RELÂMPAGO: PREPARATÓRIO LEGISLAÇÃO CONCURSO PROFESSO PEI - PEB -
GUARULHOS/SP - 2020
Estratégias:
20.1. Promover estudos, no prazo de dois anos, destinados à ampliação dos
investimentos em Educação, vinculados ao PIB municipal e levando em consideração o Plano
Nacional de Educação.
20.2. Ampliar as fontes de financiamento que permitam maior disponibilização de
recursos para a Educação e assegurem maior justiça social, aplicando de modo eficiente,
eficaz, efetiva e transparente os recursos vinculados à manutenção e desenvolvimento do
ensino.
20.3. Garantir fontes de financiamento permanentes e sustentáveis para todos os níveis,
etapas e modalidades da Educação Básica, observando-se as políticas de colaboração entre os
entes federados, § 1º do artigo 75 da Lei nº 9.394/96, que trata da capacidade de atendimento
e do esforço fiscal do estado, com vistas a atender suas demandas educacionais à luz do
padrão de qualidade nacional.
20.4. Desenvolver, em ação conjunta com outros municípios e outras instâncias do
governo Estadual, estudos para alteração do sistema tributário que compõe as transferências
de recursos previstas na Constituição Federal.
20.5. Aplicar progressivamente recursos em manutenção e desenvolvimento do Ensino na
remuneração dos profissionais da educação.
20.6 Articular, junto aos demais municípios, entes federados e sociedade civil organizada,
movimento destinado à alteração da Lei de Responsabilidade Fiscal, tendo em vista a
necessidade de ampliação da remuneração dos profissionais da Educação.
20.7. Definir critérios para distribuição dos recursos adicionais dirigidos à educação ao
longo do decênio, que considerem a equalização das oportunidades educacionais, a
vulnerabilidade socioeconômica e o compromisso técnico e de gestão do sistema de ensino.
20.8. Fortalecer os mecanismos e instrumentos que promovam a transparência e o controle
social na utilização dos recursos públicos aplicados em Educação, promovendo o combate a
sonegação, a isenção e a anistia fiscal.
20.9. Garantir que os recursos financeiros oriundos da exploração de petróleo e gás natural,
além dos provenientes de outros recursos naturais, sejam aplicados à Educação, de acordo
com a meta prevista no inciso VI do caput do artigo 214 da Constituição Federal.
PEB =>
Resolução CNE/CEB 04/2010 – Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica. Brasília: CNE, 2010.
PEI =>
Resolução CNE/CEB n.º 5/09 e Parecer CNE/CEB n.º 20/2009 – Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
PEB =>
Resolução CNE/CEB 07/2010 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de 9 (nove) anos. Brasília: CNE, 2010.
Base Nacional Comum Curricular (BNCC): Introdução (p. 7 – 21); A Etapa da Educação
Infantil (p. 35 – 55). Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
BRASIL. Constituição Federal. Título VIII – Da Ordem Social: Capítulo III – Da Educação, da
Cultura e do Desporto: Seção I – Da Educação.
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>
BRASIL. Constituição Federal. Título VIII – Da Ordem Social: Capítulo III – Da Educação, da
Cultura e do Desporto: Seção I – Da Educação, e artigo 60 das Disposições Constitucionais
Transitórias. Emenda 14/96.
BRASIL. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis
anos de idade. Brasília, 2007.
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>
ANEXOS