Você está na página 1de 123

Profa.

Msc Tereza Cristina Silva Costa


CRN 2633
O nutricionista é o profissional da área da saúde de nível
superior que atua em diversas áreas do conhecimento em que a
alimentação seja fundamental para a promoção, manutenção e
recuperação da saúde, sem deixar de lado a individualidade,
preferências e aversões de cada pessoa.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


O nascimento do profissional Nutricionista no Brasil:
Aspectos Históricos.

• No Brasil, a Nutrição teria emergido no decorrer dos anos de 1930-


1940, como parte integrante do projeto de modernização da economia
brasileira, conduzido pelo chamado Estado Nacional Populista ou
Estado Novo (governo de Vargas).

• Entretanto, é preciso registrar, que desde a segunda metade do


século XIX, o saber sobre alimentação da população brasileira
começou a despontar de forma mais sistematizada, dentro do
campo de conhecimento médico, através das teses
apresentadas as duas faculdades (Bahia e Rio de Janeiro).

Coimbra et al., 1982; L´Abbate, 1998; Vasconcelos, 1998; Lima 1997, Magalhães, 1997> apud Vasconcelos, 2002; Ypiranga, 1981; Barbosa 1983;
Ypiranga & Gil, 1987 apud Prado & Abreu, 1991 e apoud Costa, 1996.
O processo de formação do profissional
Nutricionista.

• A formação do nutricionista se confunde com a formação de


profissionais para o mercado de trabalho em saúde, constituindo
uma etapa de formação do mercado capitalista de modo geral.

• Entretanto deve-se ressaltar que a emergência e o desenvolvimento


da profissão no Brasil esteve, desde o nascimento, vinculada as
politicas do Estado.

• Entre as quais, destacam-se, respectivamente, a criação em 1940


do Serviço de Alimentação da Previdencia Social (SAPS), e a
implementação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT,
em 1976.

Akutsu, 2001
Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
A consolidação do Profissional Nutricionista.

• Nos anos 50, foram criados mais dois cursos para formação e
no final da década de 60 existiam sete cursos no Brasil.

• A partir dos anos 60, passou-se a discutir na comunidade


latino-americana de Nutrição, a formação de “um profissional
nível universitário”, qualificado por formação e experiência,
para atuar nos serviços de saúde Pública com o fim de
melhorar a nutrição humana, essencial para a manutenção do
mais alto nível de saúde.

• A partir dessas constatações então, o processo de formação


dos nutricionistas no Brasil, passou a sofrer transformações.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa 5


A consolidação do Profissional Nutricionista.

 A preocupação com a questão da alimentação e nutrição da população


teve inicio com o desenrolar da Segunda Guerra Mundial;

Em 1943, foi realizada a Conferencia de Alimentação de HOT Springs,


Virginia, que teve a participação de 44 países, onde foi proposto a criação
de um órgão internacional especializado em alimentação;

Esta conferencia deu origem a criação, em 1946, tanto da FAO, entidade da


ONU, como da UNICEF;

Em 1948, em Montevidéu, Uruguai, realizou-se a 1ª. Conferencia Latino


Americana da FAO.

No Brasil, a emergência do processo de institucionalização do Campo de


Nutrição e Saúde Pública tem sido associado a fundação, em 1957 do
Curso de Nutricionista do Instituto de Fisiologia e Nutrição da Faculdade de
Medicina de Receife.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa Vasconcelos, 2002


O Reconhecimento do Curso de Nutrição como nível superior
e a expansão dos cursos no país.

A luta pelo reconhecimento do curso de nutricionista como sendo de nível


superior teve seu inicio por volta de 1952.

Após 10 anos, através do Parecer nº. 265 de 19 de outubro de 1962, o então


conselho Federal de Educação (CFE) reconheceu os Cursos de Nutricionistas
como de nível superior, estabeleceu o primeiro currículo mínimo e fixou a
duração de 3 anos para a formação de nutricionistas, a nível nacional.

A regulamentação da profissão, teve seu desfecho positivo apenas em 24 de


abril de 1967, quando foi sancionada a Lei nº, 5.276, vigorou até 1991,
quando foi revogada por uma nova legislação.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa 7


Expansão dos cursos no país.

De acordo com dados do Conselho Federal de Nutricionistas até outubro


de 2002.

Existiam cerca de 166 cursos de graduação em Nutrição no país.

Com os acelerados aumentos dos números de cursos, e consequentemente,


aumento do número de vagas, observa-se a ampliação quantitativa de
nutricionistas no país.
Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa 9
Evolução Curricular dos cursos de Nutrição e perfil da
categoria

Desde a sua criação até o ano de 1964, os cursos de Nutricionistas-Dietistas


tinham duração de até 1 ano no Brasil.

Nos primeiros congressos da área, reivindicava-se a extensão do curso.

No I Congresso Brasileiro de Nutrição , realizado no Rio de Janeiro, em 1954,


foi apresentado moção ao ministério da Educação, para criação de cursos de
formação de nível universitário, com duração mínima de 3 anos.

Mas somente uma década mais tarde, pela portaria 514/64, o Ministério da
Educação e Cultura (MEC) viria a fixar o primeiro currículo, determinando a
duração mínima de 3 anos para todos os cursos de nutricionistas do país.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa 10


Evolução Curricular dos cursos de Nutrição e perfil da
categoria

Em 1974, o Conselho Federal de Educação fixou o currículo mínimo dos


Curso de Graduação através da Resolução CFE 36/74.

Desse currículo constam matérias básicas: Biologia, Ciências Sociais e


Econômicas. Como matérias profissionais: Bromatologia, Tecnologia dos
Alimentos, Ciência da Nutrição e Alimentação, Nutrição Aplicada e
Administração dos Serviços de Alimentação.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa 11


Áreas de Atuação

Tradicionalmente, as atividades do nutricionista são subdivididas em quatro


grandes áreas:

Alimentação Institucional (Produção);


Nutrição Clínica (Dietoterapia)
Nutrição em Saúde Publica (Nutrição Social)
Docência (em algumas áreas)

Em termos específicos, por sua vez, Alimentação Institucional, Nutrição Clínica e


Nutrição em Saúde Pública são hoje as três áreas principais, e também os eixos
orgânicos do currículo de formação (disciplinas e estágios práticos).

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa 12


Principais áreas de atuação do Nutricionista
Alimentação Institucional (Alimentação Coletiva e Produção)

Produção de refeições para atendimento do trabalhador da indústria


(Refeição Convênio – PAT);
Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN);
Do Comercio (restaurantes comerciais);
Do Setor de serviços (Creches, escolas, hotéis...)

Restaurantes Comerciais e Unidades de Nutrição e Alimentação


Planejamento dos recursos econômico-financeiros e da execução de projetos
de estrutura física da UAN;
•Planejamento da adequação de equipamentos;
•Compra e armazenamento de alimentos;
•Coordenação dos cálculos de valor nutritivo e do custo das refeições;
•Supervisão das atividades de pré-preparo e preparo;
•Desenvolvimento de manuais técnicos; Controle periódico do resto – ingestão;
•Implantação de atividades de higienização de ambientes e métodos de
controle de qualidade de alimentos.
Principais áreas de atuação do Nutricionista
Alimentação Institucional (Alimentação Coletiva e Produção)

Creches e escolas

Promoção da avaliação nutricional das crianças;


Realização de programas de educação alimentar;
Adequação alimentar por faixa etária;
Realização de atendimento individualizado de pais e alunos;
Integração a equipe multidisciplinar;
Planejamento;
Implantação e coordenação da UAN de acordo com as atribuições
estabelecidas para área de Alimentação Institucional.
Principais áreas de atuação do Nutricionista

Nutrição Clinica  Esta área chamada de Dietoterápica, designa uma prática cujo
foco central é o hospital (clínica, bancos de leite, lactários) ou
ambulatórios. Atualmente a pratica da área clinica também
abrange consultórios particulares e spa.

Conforme o CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS que define, as


atribuições principais do nutricionista nesta área são:

A assistência dietoterápica hospitalar; ambulatorial e em consultórios de


nutrição e dietética, prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e
avaliando dietas para enfermo.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Principais áreas de atuação do Nutricionista

Nutrição Clinica
Principais atribuições
Principais áreas de atuação do Nutricionista

Nutrição Clinica
Principais atribuições

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Principais áreas de atuação do Nutricionista

Nutrição Clinica
Principais atribuições

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Principais áreas de atuação do Nutricionista

Nutrição Saúde Pública


Principais atribuições:
A educação, orientação e
assistência nutricional a
coletividades, para a atenção
primária em saúde;
Principais áreas de atuação do Nutricionista

Docência

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa 20


Outras Áreas de atuação: Perspectivas

O Crescimento e reconhecimento da importância da categoria


pela população e por outros profissionais exigem preparo,
capacitação e atualização frequente do profissional em
todas as áreas de atuação.

Em outros termos, investir em qualificação permanente e abrir


mão das posturas tradicionalistas, sem se desviar dos valores
éticos e da sua responsabilidade social, pode determinar o
sucesso ou fracasso do profissional.
É do tipo bacharelado e tem duração média de quatro anos.

É uma formação multidisciplinar que apresenta matérias como Anatomia,


Fisiologia e Bioquímica;
Além de disciplinas específicas ligadas à Nutrição, como Técnica
Dietética, Nutrição e Dietética, Dietoterapia, Nutrição e Desenvolvimento
Humano, Avaliação Nutricional, entre outras.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
Manhan , 1998; Vannucchi, 2007.
FATORES PSICOLÓGICOS
FATORES GENETICOS
Necessidade, prazer

FATORES ECONÔMICOS
Renda e acesso

FATORES RELIGIOSOS
Mitos, tabus, crenças

FATORES SOCIAIS
Hábitos, modismo, estéticos,
mídia.

FATORES PATOLOGICOS
FATORES CULTURAIS
Descendência, costumes

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Nosso corpo funciona a base de
energia e essa energia precisa
ser essencialmente obtida
através dos alimentos.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
CHO LIP PTN VITAMINAS MINERAIS FIBRAS

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


ESCOTT-STRUMP & MAHAN, 2000
Na nutrição ela se refere a maneira pela qual o corpo faz uso
da energia contida na ligação química dentro do alimento.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa Krause, 2004


O álcool, é também uma fonte de calorias (fornece 7Kcal g), entretanto,
não é considerado nutriente essencial porque não exerce qualquer
função necessária.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Com exceção do açúcar e do óleo, praticamente todos os alimentos possuem na sua
composição HC, Ptn e lipídeos.

Para que a energia disponível nesses nutrientes possa ser


utilizada, é necessário passar pelas 3 etapas:

DIGESTÃO ABSORÇÃO METABOLISMO

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Compreende todas as vias utilizadas pelo organismo para obter
e usar energia oriunda dos rompimentos das ligações químicas
presentes nos nutrientes que compõem os alimentos.

Algumas dessas reações químicas envolvem a


liberação ou armazenamento de energia, o que
chamamos de metabolismo energético.

Essas reações químicas corporais irão determinar o


que acontece com os nutrientes absorvidos a partir
dos alimentos ingeridos.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa Powers, 2008


Catabolismo (degradação) =
Anabolismo (biossintetização) carboidratos, gorduras e
= fase construtiva onde proteínas são degradados em
nutrientes são reunidos para monossacarídeos,
formar macromoléculas como aminoácidos, ácidos graxos e
proteínas e ácidos nucléicos. glicerol para liberação de ATP.

Para ocorrer essas duas "fases" do metabolismo, é necessário um trânsito acentuado de energia

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa http://bioquimicaufal.blogspot.com.br/2012/11/aula-01_4400.html


Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
Energia dispendida para manutenção dos processos
vitais. A medida da TMB deve ser realizada pela manhã,
logo após acordar e após 12 a 18 horas de jejum.

A taxa de metabolismo basal é comumente extrapolada para 24 horas,


OU sendo, então, denominada como GASTO ENERGÉTICO BASAL.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Então:

A taxa de metabolismo basal é o principal contribuinte do gasto energético total (60%


a 75%) e corresponde ao dispêndio de energia para a manutenção dos processos
corporais vital.

A medida da taxa de metabolismo basal é obtida durante as primeiras


horas da manhã, com o indivíduo acordado, em jejum de 12 a 14 horas,
em posição supina e em um ambiente com temperatura entre 25 e 26ºC.

 Bomba de sódio-potássio;

 Manutenção do gradiente eletro-químico das membranas celulares;

 Síntese de componentes orgânicos;

 Funcionamento dos sistemas cardiovascular e respiratório;

 Condução elétrica e atividade nervosa;

 Digestão;

 Tônus muscular.

 Excreção renal;

 Secreção glandular, síntese proteica, de hormônios, etc.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa McARDLE e col., 1992


Atividade física

Ação termogênica
dos alimentos
Metabolismo basal

Taxa de metabolismo basal (TMB);


Efeito térmico da atividade física;
Efeito térmico do alimento.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


MEIRELLES; GOMES, 2004 ;SARTORELLI et al., 2006
É o aumento no gasto energético medido pelo calor produzido após
ingestão de alimentos para que haja a digestão, transformação e
armazenamento dos substratos energéticos e representa cerca de 5 a
10% do GET.

O ETA vária entre indivíduos e inter indivíduos, e está


intimamente relacionado ao conteúdo de proteína,
carboidratos e gordura dos alimentos ingeridos.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


(INSTITUTE OF MEDICINE, 2002; PRENTICE, 2007)
O efeito térmico da atividade física representa de
15% a 30% do gasto energético diário, diário e
corresponde ao gasto de energia envolvido na
contração muscular para a realização de
movimentos espontâneos e de exercícios físicos.

A atividade física aumenta o gasto energético não somente durante o


exercício, mas também após o seu término.

O aumento do gasto energético após o exercício depende de sua


intensidade e duração, mas estima-se que se prolongue por 15 a 24 horas e
que seja equivalente a 15% da energia despendida durante o exercício.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


O estabelecimento da recomendação de energia para
que um indivíduo consiga manter balanço energético
neutro e estado nutricional adequado depende da
necessidade de energia.

Para tal, faz-se necessário o conhecimento do gasto


energético desse indivíduo;

Uma vez que o equilíbrio entre o consumo e o gasto de


energia caracteriza o balanço energético, que pode ser
neutro, positivo ou negativo.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa Cuppari, 2004


Balanço energético (ou calórico)
Balanço energético negativo — resultando
positivo — onde o excesso de calorias
resultará no ganho de peso. na perda de peso pelo déficit de calorias.

Quando as calorias consumidas são


GASTO iguais às dispendidas, temos um
CALORIAS equilíbrio energético e, portanto, não
ENERGETICO
existe ganho ou perda de peso.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


INADEQUADO ESTADO
NUTRICIONAL

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa Vasconcelos, 2000


Equações Preditivas;
Calorimetria Indireta;
Técnica água duplamente marcada (DLW);
TMB+ Fator de Atividade

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
 É o método que provê maior acurácia à realização de medidas do GE (1-2% erro).

 O indivíduo permanece em condições basais numa câmara isolada termicamente por onde passa um fluxo de
água.

 Assim, avaliando-se a temperatura de entrada e de saída da água que passa pelo tubo que circunda a câmara,
quantifica-se o calor produzido e o gasto energético deste organismo.

 Apresenta como desvantagens, o alto custo e a pouca praticidade.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Douglas 2002; Cardoso 2004; Cardoso, 2005;
espirômetro
+ 95 % da energia gasta pelo corpo deriva
das reações de O2 com os diferentes
alimentos

As taxas de O2 e CO2 trocadas nos pulmões


igualam as taxas trocadas nos tecidos

Consumo calórico

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa BIESALSKI, 2005


Consiste da utilização de água duplamente
marcada com 2H e 18O, que deve ser ingerida e
sua taxa de desaparecimento do fluido corporal
(água) monitorada por, aproximadamente, 7 a 21
dias.

A diferença entre a taxa de desaparecimento dos dois isótopos, corrigida pelo


pool de água corporal, permite estimar a taxa de produção de dióxido de
carbono que, por equações de calorimetria indireta, deriva o gasto
energético total do indivíduo.

http://pt.slideshare.net/VieiraPersonal/atividade-fisica-saude-e-qualidade-de-vida
Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
Dependem do Estado Nutricional (EN) e condições
fisiológicas dos indivíduos;

Balanço energético é um dos mais importantes mecanismos de


homeostase e de sobrevivência das espécies;

Balanço energético = equilíbrio entre o consumo e o gasto


energético;

Balanço energético positivo ou negativo.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
Vitaminas

Água

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa Franchesini in Cuppari, 2002


Histórico
1860 - Inglaterra Estabelecimento dos padrões de referência nutricionais –
Energia e Proteína

1940 – Gov. Federal dos EUA Formação do comitê de alimentação e nutrição (food and
nutrition board - fnb)

Tabela de RDA (Recommended Dietary Allowances) →


1941
Energia, proteína, cálcio, ferro, vit A, tiamina, riboflavina,
ácido nicotinamínico, ácido ascórbico e vit D)

1943
1° impressão das RDA

1974 8° edição FND → RDA é definida nível de ingestão de


nutrientes essenciais para cobrir as necessidades de
nutrientes específicos de praticamente todos os
indivíduos saudáveis
Dwyer J. Nutrition,16(7/8):488-492, 2000
Fiberg RM et al, Rev Bras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003
Feltrin C et al. The Eletronic Journal of Pediatric, 8:1-8, 2004 Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
Histórico

1989 10° edição das RDAs

1993 FNB + Canadá – “Worshop” para discussão dos aspectos


das RDAs → prevenção de doenças crônicas

1995 FNB + Canadá – Formação do Comitê da DRIs (Dietary


Referencas Intakes)

Prevenção: Deficiências nutricionais, doenças crônicas não transmissíveis


(DCTN)+ Limite para ingestão de nutrientes + 10°ed. RDA

1997

Dwyer J. Nutrition,16(7/8):488-492, 2000


Fiberg RM et al, Rev Bras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003
Feltrin C et al. The Eletronic Journal of Pediatric, 8:1-8, 2004

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
DRIS - DIETARY REFERENCE INTAKES INGESTÕES
DIETÉTICAS DE REFERÊNCIA

1994
Realizaram-se simpósios  5 conclusões gerais

1. Novas recomendações acumuladas  Justificar reavaliação das RDAs;


2. Redução do risco DCNT  Dados suficientes;
3. Estabelecimento dos níveis máximos de ingestão;
4. Componentes alimentares  Beneficio à saúde;
Ex: Fibras, carotenoides, flavonoides;
5. Novo formato de apresentação das frutas recomendações.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Conjunto de valores de referência correspondentes às
estimativas quantitativas da ingestão de nutrientes,
estabelecidos para serem utilizadas no planejamento e
avaliação das dietas de indivíduos saudáveis em um
grupo, segundo seu estágio de vida e gênero.

DRIs = EAR + RDA + AI + UL

Amaya-Farfan J; Domene SMA; Padovani RM. Rev Nutr,14(1):71-78, 2001


Fiberg RM et al, Rev Bras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003
Murphy SP; Poos MI. Public Health Nutrition, 5(6A): 843-849, 2002

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


RESUMINDO

 Valores de referência de ingestão de nutrientes que são


quantitativamente estabelecidos;
 Baseados em dados e julgamento científico;
 Usados para planejamento e avaliação de dietas;
 Prevenção ou retardo de doenças crônicas e não
transmissíveis.
Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
DRIs de cada nutriente se refere à ingestão deste por indivíduos
aparentemente saudáveis ao longo do tempo.

PARA SUA DETERMINAÇÃO SE CONSIDEROU:

I. A informação disponível sobre o balanço do nutriente no


organismo;
II. O metabolismo nas diferentes faixas etárias;
III. A diminuição de risco de doenças, levando-se em consideração
variações individuais nas necessidades de cada nutriente;
IV. A biodisponibilidade;
V. Os erros associados aos métodos de avaliação do consumo
dietético.
Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
Recomendações de Nutrientes / ILSI Brasil (2009)
 Estabelecer recomendações individuais e normas de segurança;

Diminuição do risco de doenças crônicas não transmissíveis DCTN);


Ex: a ingestão de cálcio reflete aquelas relacionadas com a da probabilidade de
fraturas consequentes de osteoporose;

Facilitar a pesquisa em Nutrição e a orientação. Usar a EAR como


padrão para pesquisa, avaliar ingestão e fazer recomendações para
população;

Food and Nutrition Board, 1997

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


• São aplicáveis à população saudável;

• São aplicáveis para avaliação e/ou planejamento dietético de


indivíduos saudáveis ou grupos populacionais, segundo seu estágio
de vida e gênero;

• A média de ingestão diária foi estimada por uma ou mais semanas;

• Categorias de estágios da vida.


.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


RECOMMENDED DIETARY
ALLOWANCES (RDA)

• Uma média de ingestão diária de nutrientes


INGESTÃO DIETÉTICA RECOMENDADA

suficientes para atender a recomendação de


praticamente todos (97 a 98%) indivíduos
saudáveis num estágio particular da vida e sexo;
• RDA para um nutriente é um valor a ser utilizado
como meta de ingestão alimentar de indivíduos
saudáveis.
• As RDAs se aplicam ao individuo não a grupos.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


As Dietary Reference Intakes (DRI)

Constituem-se na mais recente revisão dos valores de recomendação de nutrientes e


energia adotados pelos Estados Unidos e Canadá, e vêm sendo publicadas desde 1997.

Apresenta um novo sistema de aplicação das quatro


categorias de valores de referência para avaliação e
planejamento de consumo, rotulagem e fortificação de
alimento.

Os novos conceitos foram elaborados a partir da incorporação


dos achados sobre o aumento dos riscos de desenvolvimento
de doenças crônicas não transmissíveis, provocado pela
alimentação, além da abordagem clássica sobre os efeitos de
carência.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


CATEGORIAS DAS DRIS

Incluem 4 “antigos” conceitos de referência


 EAR;
 RDA;
 AI;
 UL.

(Franceschini, Piori e Euclydes, 2005; Marchioni, Slater, Fisberg, 2004)

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


NECESSIDADES MÉDIA ESTIMADA (EAR-Estimated
Average Requeriment ) Necessidade Média Estimada

 É o valor da ingestão dietética diária de um nutriente


estimada para suprir as necessidades de 50% dos
indivíduos saudáveis.
 É a base para estabelecer a RDA.

 Para alguns estágios da vida os dados foram


extrapolados.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


EAR – Estimated Average Requeriment
Necessidade Média Estimada

• A EAR é um valor de ingestão diária, inclui um ajuste


para a biodisponibilidade assumida do nutriente;

• A EAR é utilizada para estabelecer uma RDA. É útil para


avaliar a adequação da ingestão de grupos e para
planejar a ingestão adequada pelos grupos.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


COTA DIETÉTICA RECOMENDADA (RDA) - Recommended
Dietary Allowances

É o nível de ingestão suficiente para suprir a necessidade


diária de um nutriente, em 97% e 98% dos indivíduos
saudáveis.
 Não tem relação com o peso ou altura

 Depende da EAR e do coeficiente de variação (CV).


 A curva deve apresentar simetria.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Ingestão Adequada (AI) - Adequat Intake

 É a ingestão média diária recomendada de nutrientes, em que os estudos não


permitem estabelecer a EAR.

 Satisfaz mais de 98% dos indivíduos.

 É baseada em observações ou experimentos que determinam aproximações


de média de ingestão de nutrientes de um grupo de indivíduos saudáveis.

 O seu valor depende de um indicador de adequação nutricional, das


características dos grupos estudados dos dados de base e métodos usados.

 Substitui a RDA

 Esses valores são menos precisos e, em muitos casos, podem ser


significativamente maiores que as RDAs

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Nível Máximo de Ingestão Tolerável (UL) Tolerable Upper
Intakes Levels

 É o nível máximo de ingestão diária de um nutriente, que


possibilite causar riscos de efeito adversos à saúde em
97% a 98% dos indivíduos.
 Fontes dietéticas, alimentos fortificados e suplementos
 Não se estabeleceu efeitos benéficos   RDA ou AI.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
1931 - Pedro Escudero
1919 - Harris Benedict
1979 – Krause
1979 - Food and Nutrition Board
1985 - FAO / OMS
2001 - FAO/OMS
2002/2005 - DRI

Ao se empregar uma equação preditiva, é importante saber a população


da qual ela foi obtida e os fatores que afetam e alteram a capacidade
preditiva.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


A equação de Harris e Benedict é uma das
mais utilizadas e conhecidas, estima o
dispêndio de repouso com uma precisão de
cerca de 10% em 80 a 90% dos indivíduos
saudáveis.

Homens: GEB (kcal/dia) = 66,47+ (13,7 xP) + (5x H) – (6,76xI)

Mulheres: GEB (kcal/dia) = 655,1+ (9,6 x P) + (1,85 x H) – (4,68 x I)

Onde: P = peso em kg; E = altura em cm; I = idade em ano.


Utilizar o peso atual quando o IMC ≤ 40 Kg/m² e peso ideal ou
desejável quando IMC > 40 Kg/m².

VET = GEB x FA x FI x FT

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa Vitolo, 2008


EXEMPLO:

Homens: GEB (kcal/dia) = 66,47+ (13,7 xP) + (5x E) – (6,76 X I)

Caso 1:
M. S.N, 33 anos, sexo masculino, peso 72,4 kg, altura 172 cm, atividade leve (pouco ativo)

1º Passo – Calcular IMC : 63,5 kg / 2.78 (1,67 x 1,67) = 22,8 kg/m2 Aprox. 23 kg/m2

2º Passo – Calcular o GEB


GEB = 66,47 + (13,7 X 72,4) + (5 X 172) – (6,76 X 33)
GEB = 66,47+ 991.88 + 860 -223.08
GEB = 1.695,27 kcal/dia

VET= GEB X FA
Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
Média de ingestão energética dietética a qual mantém o BALANÇO ENERGÉTICO em
adultos saudáveis com idade, sexo, peso, altura e nível de atividade física de acordo com
um bom estado de saúde

EER – Necessidade Estimada de Energia - Equações foram desenvolvidas


para indivíduos de peso normal (IMC de 18,5 a 25 kg/m2 ), de 0 a 100
anos de idade, baseando-se em dados de gasto energético medidos pela
técnica da água duplamente marcada.

PARA O SEXO MASCULINO: EER PARA O GASTO DE ENERGIA TOTAL

EER (kcal/dia) = 662 – ( 9,53 X IDADE) + [AF X (15,91 X PESO + 539,6 X ALTURA EM M)

PARA O SEXO FEMININO: EER PARA O GASTO DE ENERGIA TOTAL

EER (kcal/dia) = 354 – ( 6,91 X IDADE)+ [CAF X (9,36 X PESO + 726 X ALTURA EM M)

(Costa e Oliveira, 2008; Franceschini, Piori e Euclydes, 2005; Marchioni, Slater, Fisberg, 2004)
Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA (NAF)* ATIVIDADE FÍSICA
AF = 1,0 se NAF for estimado entre (≥1 < 1,4) Sedentário. Trabalhos domésticos de esforço leve a moderado,
caminhadas para atividades relacionadas com o cotidiano, ficar
sentado por várias horas.
AF = 1,11 se NAF for estimado entre (≥1,4 e < 1,6) Caminhadas (6,4 Km/hora), além das mesmas atividades
Pouco Ativo. relacionadas ao NAF sedentário.

AF = 1,25 se NAF for estimado entre (≥1,6 e < 1,9) Moderado (≥1,6 < 1,9) Ginástica aeróbica, corrida, natação,
jogar tênis, além das mesmas atividades relacionadas ao NAF
Ativo.
sedentário.

AF = 1,48 se NAF for estimado entre (≥1,9 e < 2,5) Ciclismo de intensidade moderada, corrida, pular corda, jogar
tênis, além de atividades relacionadas ao NAF sedentário.
Muito Ativo.

PARA CADA NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA existe um


coeficiente de atividade física de acordo com o sexo.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa (Costa e Oliveira, 2008)


NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA (NAF)* ATIVIDADE FÍSICA
AF = 1,0 se NAF for estimado entre (≥1 e < 1,4) Trabalhos domésticos de esforço leve a moderado,
Sedentário. caminhadas para atividades relacionadas com o cotidiano, ficar
sentado por várias horas.
AF = 1,12 se NAF for estimado entre (≥1,4 e < 1,6) Caminhadas (6,4 Km/hora), além das mesmas atividades
Pouco Ativo. relacionadas ao NAF sedentário.

AF = 1,27 se NAF for estimado entre (≥1,6 e < 1,9) Moderado (≥1,6 < 1,9) Ginástica aeróbica, corrida, natação,
jogar tênis, além das mesmas atividades relacionadas ao NAF
Ativo.
sedentário.

AF = 1,45 se NAF for estimado entre (≥1,9 e < 2,5) Ciclismo de intensidade moderada, corrida, pular corda, jogar
tênis, além de atividades relacionadas ao NAF sedentário.
Muito Ativo.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
Peso:: A medida do tamanho corpóreo e de suas proporções.
Peso proporções. Indicador direto do estado nutricional.
nutricional. É a soma
de todos os componentes corpóreos (água, gordura, ossos, músculos)e reflete o equilíbrio proteico
proteico--
energético do indivíduo.
indivíduo.

ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) - FÓRMULA: PESO ATUAL

IMC (Kg/m2) CLASSIFICAÇÃO


< 16,0 Magreza grau III
16,0-16,9 Magreza grau II
17,0-18,4 Magreza grau I
18,5-24,9 Eutrofia
25,0-29,9 Pré-obeso
30,0-34,9 Obesidade grau I
35,0-39,9 Obesidade grau II
kg/m2
≥ 40,0 Obesidade grau III
IMC = 22 kg/m2
OMS, 1997
Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
ESTIMATIVA DO PESO IDEAL OU TEÓRICO OU DESEJÁVEL.

IMC (Kg/m²)

Homens 20 22,5 25

Mulheres 19 21,5 24

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
FUNDAMENTOS DE UMA DIETA
ADEQUADA

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
É toda orientação que é indicada a um indivíduo, ou seja, uma
prescrição racional e científica do planejamento alimentar (dieta,
regime alimentar) para todo e qualquer ser humano, no que se refere à
energia e aos nutrientes.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


O NUTRICIONISTA

Art. 6º. O nutricionista, ao realizar a prescrição dietética, deverá:

I - Considerar o cliente-paciente globalmente, respeitando


suas condições clínicas, individuais, socio-econômicas,
culturais e religiosas.

Profa. Msc. Tereza Cristina Silva Costa


INQUÉRITOS DIETÉTICOS

Métodos Quantitativos

 Recordatório de 24 horas
 Registro de alimentos
 Estimativa
 Pesagem

Métodos Qualitativos

 Questionário de Freqüência Alimentar (QFA)


 Anamnese ou História Alimentar

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


1º. PASSO
2º. PASSO
ANAMNESE
Avaliação nutricional NECESSIDADES NUTRICIONAIS
-CHO
 Indicadores dietéticos
-PTN
Dados laboratoriais -LIP
Dados imunológicos -Vitaminas
-Minerais
Dados sociais -Fibras
Exame físico -Água
Antropométrica
Avaliação subjetiva
Composição corpórea

3º. PASSO

DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS


Calorias (VET)
Distribuição dos macronutrientes

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


4º. PASSO 5º. PASSO

ELABORAÇÃO DE CARDÁPIO PESQUISAR NA TABELA DE


respeitando as preferências ou COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS a
aversões alimentares, suas patologias composição dos alimentos do cardápio
e sua condição sócio econômica e proposto e preencher a ficha de Análise
seguindo a prescrição dietética. de Cardápio (composição em macro e
micronutrientes).
 Preparação
 Alimentos
 Per capta
 Medida caseira
 Substituições

6º. PASSO

Buscar ofertar macro e micronutrientes


conforme determinação das necessidades.
Equilibrar os macronutrientes em + ou – 2
gramas de acordo com os cálculos e a
distribuição em relação a quantidade em
gramas; Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
7º. PASSO

Equilibrar os micronutrientes (DRI’s).

8º. PASSO

Verificar a quantidade de líquido da dieta e


distribuir os líquidos de complementação
da dieta no dia (água).

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


PLANEJAMENTO ALIMENTAR?

É NECESSÁRIO CONHECER:
 Composição química dos alimentos;
 Valor nutritivo;
 Metabolismo;
 E a forma como eles devem ser apresentados para que desempenhem a
função desejada.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


PRESCRIÇÃO DIETÉTICA

SINTÉTICA ANANALÍTICA OU DESDOBRADA

Composta por características Expressa apenas a quantidade dos


químicas e físicas. nutrientes e a forma como os
alimentos devem ser oferecidos.

Quando se realiza um prescrição dietética deve-se fazer a análise das


características químicas e físicas da dieta.

Profa. Msc Tereza Cristina Silva Costa


CARACTERÍSTICAS DA DIETA

CARACTERISTICAS QUÍMICAS

 VET (Valor Energética Total);


 Teor de glicídios;
 Teor de proteínas;
 Teor de lipídios;
 Teor de Vitaminas (lipossolúveis e hidrossolúvel)
 Teor de minerais,
 Teor de líquidos,
 Teor de condimentos.

Profa. Msc Tereza Cristina Silva Costa


QUANTO ÁS CALORIAS E AO TEOR DE NUTRIENTES

VET – Valor Energético Total

NORMOCALÓRICA – Aquela onde a quantidade de


calorias é adequada para as necessidades normais do
individuo. Favorece a manutenção do peso.

HIPOCALÓRICA – Quantidade de calóricas está abaixo


das necessidades do indivíduo. Favorece a perda de peso.

HIPERCALÓRICA – Aquela onde a quantidade de calorias


é maior que as necessidades do individuo. Favorece
ganho de peso.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


CARBOIDRATOS
Normoglicídica A quantidade de glicídios encontra-se dentro da recomendação.

Hipoglicídica A quantidade de glicídios encontra-se abaixo da recomendação normal. Este tipo de


dieta é difícil de ser indicada, podendo ser utilizada em casos de restrição severa de
calorias para perda de peso.
Hiperglicídica Quantidade de glicídios oferecida esta acima dos valores recomendados para a faixa
etária.

PROTEÍNA
Normoproteíca A quantidade de proteína encontra-se dentro da recomendação.

Hipoproteíca A quantidade de proteína encontra-se abaixo da recomendação. Utilizada quando há


necessidade de se fazer uma restrição proteica devido alguma doença.

Hiperproteíca Quantidade de proteína oferecida esta acima dos valores recomendados para a faixa
etária. Utilizada quando há carência proteica, sepse, etc.

LIPIDIO
Normolipidica Quantidade de proteína oferecida está dentro dos valores recomendados para a faixa
etária.

Hipolipídica Quantidade de proteína oferecida esta abaixo dos valores recomendados para a faixa
etária.

Hiperlipídica Quantidade de proteína oferecida esta acima dos valores recomendados para a faixa
etária. Este tipo de dieta é difícil de ser indicada

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


CARACTERÍSTICAS DA DIETA

CARACTERISTICAS FÍSICAS

 Consistência
 Fracionamento ( número de refeições da dieta)
 Volume (Quociente grama/caloria)
 Temperatura
Às vezes também se faz referência aos alimentos flatulentos,
fermentáveis e de difícil digestão e infusões.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


CARACTERÍSTICAS FISICA DA DIETA

Consistência - deve ser classificado e justificado

LÍQUIDA RESTRITA – LÍQUIDOS CLAROS

É indicada em casos que há necessidade de deixar o trato gastrintestinal limpo, ou seja, em repouso.

Utiliza-se em preparo de exames, pré e pós-operatório.

 Utiliza-se por curtos períodos, caso contrário exige complementação nutricional, pois apresenta baixo teor
nutritivo e calórico.

LÍQUIDA COMPLETA

 Indicada quando deseja repouso do TGI, ela é composta por alimentos totalmente líquidos, que
fornecem pouco resíduos e é facilmente absorvidos.

 Também pode ter baixo teor calórico e nutritivo, porém produtos que podem ser utilizados para
suplementação.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


CARACTERÍSTICAS FISICA DA DIETA

Consistência - deve ser classificado e justificado

SEMI-LÍQUIDA

 Dieta composta por alimentos líquidos e semilíquidos.

 Também é utilizada quando se deseja um certo repouso do TGI e/ou para atender a indivíduos que não
toleram bem os alimentos sólidos.

 O teor calórico e nutritivo pode ser alcançado mesmo sem a adição de produtos para suplementação.

Pastosa

Dieta composta de alimentos líquidos, semilíquidos e pastosos

 Indicada quando há necessidade de facilitar a ingestão, deglutição e também para permitir um certo
repouso ao TGI.

O teor calórico e nutricional pode ser adequado às necessidades do indivíduo.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


CARACTERÍSTICAS FISICA DA DIETA

Consistência - deve ser classificado e justificado

BRANDA

 Dieta composta por alimentos líquidos, semilíquidos, pastosos e brandos.

 Normalmente é utilizada como transição para a dieta normal.

 É indicado para indivíduos com problemas mecânicos e para facilitar o trabalho digestivo em alguns
pós-operatórios.

NORMAL

 Dieta com alimentos de diversas consistências.


 É utilizada quando a condição clínica do indivíduo não exige modificações.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


CARACTERÍSTICAS FISICAS

FRACIONAMENTO (normal - 4 a 6 refeições / dia)

 Deve ser classificado e justificado. Deve ser citadas


quantas refeições estão sendo oferecidas.

VOLUME (Relacionado com a Densidade Calórica = g/Kcal)

Deve ser classificado e justificado


 Dieta de Volume Normal - DC = 1
 Dieta de Volume Aumentado - DC > 1
 Dieta de Volume Reduzido - DC < 1

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


CARACTERÍSTICAS FISICAS

Os alimentos quentes aumentam a saciedade,


enquanto que os frios retardam.

TEMPERATURA  DEVE SER CLASSIFICADO E JUSTIFICADO

A temperatura também influi na motilidade gástrica, sendo acelerada pelos alimentos


quente e retardada pelos frios.
Os alimentos podem ser classificados em: frio gelado, quente, morno e ambiente.
Já a dieta pode ser classificada em: temperatura ambiente quando há uma predominância
de alimentos em temperatura ambiente;
Dieta quente, morna, fria e gelada quando há predominância de alimentos quentes,
mornos, frios e gelados respectivamente.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
Para que a elaboração de um cardápio ou uma simples refeição
tenha sucesso em sua realização é necessária a descrição das quantidades dos
ingredientes com precisão.
Cunha et al., 2008

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_medidas/pofmedidas.pdf

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Copo nivelado: pequeno, médio e grande
250 ml 150 ml

200 ml 50 ml

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


http://www.unicamp.br/nepa/taco/

A composição química de uma refeição é determinada através


de tabelas de composição.

A primeira destas foi elaborada em 1949 pela FAO para uso


internacional.

http://www.intranet.fcf.usp.br/ Profa. Msc Tereza Cristina Silva Costa


Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
TABELA DE COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS
ALIMENTOS

Substância Alimentar Calorias Glicídios Proteínas Lipídios Sódio


100 gramas g g g mg

Ovo de galinha, inteiro,


cozido 157,5 0,70 12,80 11,50 102,7
]

Pão Francês 269,0 57,40 9,30 0,20


616,7

Queijo Minas Frescal 243,0 0 18 19 271,6

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Kcal  Ovo de galinha, inteiro, cozido (50g)
100 g -----------------------157,5 Kcal
50 g-------------------------x
X = 78,75 Kcal

Glicídio Proteína

 Ovo de galinha, inteiro, cozido (50g)  Ovo de galinha, inteiro, cozido (50g)
50 g -----------------------78,75 Kcal 50 g -----------------------78,75 Kcal
0,70g ----------------------X 12,8g------------------------X
X = 1,10 Kcal de CHO X = 20,16 Kcal de PTN

Lipídio

 Ovo de galinha, inteiro, cozido (50g)


50 g -----------------------78,75 Kcal
11,50g----------------------X
X = 18,11 Kcal de LIP

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
 Os sinais de associação entre os números são os parênteses ( ), os
colchetes [ ] e as chaves { }.
 À medida que a conta vai se desenvolvendo, é preciso ir eliminando
cada um desses sinais de associação entre os números.

A ordem correta para eliminá-los é a seguinte:


1o) Eliminam-se os parênteses ( ).
2o) Eliminam-se os colchetes [ ].
3o) Eliminam-se os chaves { }.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


EXEMPLO
Lembrando que: mesmo quando não existir esses separadores na equação,
fazemos primeiro as operação de divisão e multiplicação para depois
efetuarmos as somas e as subtrações.

1. Efetua-se a operação entre parênteses. Efetua-se a divisão e, em seguida, a adição.

5 + (12 + 3) 1) : 3 =
= 5 + 15 : 3 =
=5+5
= 10
2. Efetua-se a operação entre parênteses. Efetuam-se as operações entre colchetes, de acordo com a
ordem estabelecida. Calcula-se o valor da expressão.

[(11 + 12) . 3 - 9] 2) : 15 =
= [23 . 3 - 9] : 15 =
= [69 - 9] : 15 =
= 60 : 15 =
=4
3. Efetuam-se as operações entre parênteses, de acordo com a ordem estabelecida. Efetua-se a operação
entre colchetes. Efetua-se a operação entre chaves. Determina-se o valor da expressão.

{15 - [2 . (9 - 12 3) : 4)]} : 3 =
= {15 - [ 2 . (9 - 3)]} : 3 =
= {15 - [2 . 6]} : 3 =
= { 15 - 12} : 3 =
=3:3=
=1 Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
Homens: GEB (kcal/dia) = 66,47+ (13,7 xP) + (5x H) – (6,76xI)

GEB VET = GEB x FA

H.S.T, 29 anos, sexo masculino, PA= 73 kg, A= 175 cm (altura em cm),


atividade moderada: PAL = 1.6-1.9 = AF = 1,25.

1º Passo – Calcular IMC : 73 kg / 3,06 (1,75 x 1,75) = 23,8 kg/m2 Aprox. 24 kg/m2

GEB= 66,47 + (13,7x73) + (5x175)-(6,76x29)


GEB = 66,47 + 1.000,1 + 875 – 196,04
GEB = 1.745,53 kcal/dia

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


HOMENS

EER (kcal/dia) = 662 – ( 9,53 X IDADE)+ CAF [(15,91 X PESO) + (539,6 X A)]
CAF: Coeficiente de Atividade Física
CAF = 1 se NAF sedentário (≥ 1 < 1,4)
CAF = 1,11 se NAF leve (≥ 1,4 < 1,6)
CAF = 1,25 se NAF moderado (≥ 1,6 < 1,9)
CAF = 1,48 se NAF intenso (≥ 1,9 < 2,5)
NAF = consultar a outra tabela para saber as atividades correspondentes a
cada NAF

H.S.T, 29 anos, sexo masculino, PA= 73 kg, A= 1,75 m, atividade moderada: PAL = 1.6-1.9 =
AF =‘ 1,25.
EER = 662 – (9,53 X 29) + 1,25 [(15,91 X 73) + (539,6 X 1,75)]
EER = 662 – 276,37 + 1,25 X [1.161,43 + 944,3]
EER = 662-276,37 + 1,25 X 2.105,73
EER = 662 – 276,37 + 2.632,16
EER = 385,63 + 2.632,16
EER = 3.017,79 kcal/dia
Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
MULHERES

EER (kcal/dia) = 354 – ( 6,91 X IDADE)+ CAFX [(9,36 X PESO )+ (726 X ALTURA)]
CAF: Coeficiente de Atividade Física
CAF = 1 se NAF sedentário (≥ 1 < 1,4)
CAF = 1,12 se NAF leve (≥ 1,4 < 1,6)
CAF = 1,27 se NAF moderado (≥ 1,6 < 1,9)
CAF = 1,45 se NAF intenso (≥ 1,9 < 2,5)
NAF = consultar a outra tabela para saber as atividades correspondentes a cada NAF

Situação 2 - M.F.C, 34 anos, sexo feminino, PA= 63,5kg, A= 1,67 m, atividade leve (pouco
ativo): PAL = 1.4-1.6 = AF = 1,12.
EER = 354 – (6,91 . 34) + AF [(9,36 X 63,5)+(726 X 1,67)]
EER = 354 – 234.94 + 1,12X (594,36 )+ (1.212,42)
EER = 354-234.94 + 1,12 X 1.806,78
EER = 354-234.94 + 2.023,59
EER = 119.06+ 2.023,59
EER = 2.142,65 Kcal/dia
Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
PARA O METABOLISMO DIÁRIO

PRECISAMOS DE:

SEGUNDO PASSO para elaboração do CARDÁPIO


É NECESSÁRIO FAZER A DISTRIBUIÇÃO DOS MACRONUTRIENTES. Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
COMPARAÇÃO DE RECOMENDAÇÃO DE MACRONUTRIENTES ENTRE

AMDR/IOM,2005 E FAO/OMS 2001, PARA TODAS AS FAIXAS ETÁRIAS.

2005

http://www.crn1.org.br/images/pdf/publica/mat_tec_nut.pdf

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


RECOMENDAÇÃO DE MACRONUTRIENTES

AMDR/IOM,2005

(DRI/IOM/2005) CARBOIDRATOS
45 a 65% (< 25% açúcares de
adição)
PROTEÍNAS
10 a 35%

LIPÍDEOS
20-35% -5 a 10% ácido linoléico
e 0,6 a 1,2 % de a
linolênico.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


Exemplo com VET: 2.340 Kcal/dia - Peso 90,0 Kg

2.340 _______100% 2.340 _______100%


2.340 _______100%
X ___________ 12,3% X __________ 26,0%
X ___________ 61,7%
X = 288 Kcal (PTN)
X = 1.444 Kcal (CHO)
X = 608 Kcal (LIP)

3. Passo 4. Passo 5. Passo

 1.444/ 4 (CHO)  288 / 4 (PTN)  608 / 9 (LIP)


 361 g  72 g/kg  67,6 g/kg

6. Passo 7. Passo 8. Passo

 361 / 90 (PTN)  72 / 90 (PTN)  67,6 / 90 (LIP)


 4,0 g/kg  0,8 g/kg  0,75 g/kg ou 0,8 g/kg

*AMDR FAO/OMS
61,7% CHO 1.444 Kcal 361,7 g/kg 4,0 g/kg PI 4, 0 a 6,0 g/kg/dia 45 a 65% 55 a 75%

12,3% PTN 288 Kcal 72 g/kg 0,8 g/kg PI 10 a 35% 10 a 15%


0,8 a 1,0 g/kg/dia

26,0% LIP 608 Kcal 67,5 g/kg 0,8 g/kg PI 1, 0 a 1,5 g/kg/dia 20 a 35% 15 a 30%

100% 2.340 KCAL


Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
VET
 Distribuído nas refeições para cobrir as necessidades do dia

 Divisão dos percentuais é apresentada da seguinte forma:

REFEIÇÃO % VET

Desjejum 20 a 25%

Colação 5%
Almoço 35 a 40%
Lanche 10 a 15%
Jantar 15 a 25%

Ceia 5%

Assis,1997; Teixeira, 2007;

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


VET: 2.340 Kcal/dia Peso Ideal (PI)

REFEIÇÃO % VET
Exemplo: Cálculo – Regra de três Exemplo: Cálculo – percentual (%)
Desjejum 20 a 25%
2.340 --------------------100 Colação 5%
2.340 X 25%
X________________ 25% Almoço 35 a 40%
X= 585 Kcal
X= 585 Kcal Lanche 10 a 15%
Jantar 15 a 25%
Ceia 5%

Assis,1997; Teixeira, 2007;

DISTRIBUIÇÃO VET % Divisão das calorias Kcal

Desjejum 2.340,00 25% 585 Kcal


Colação 2.340,00 5% 117 Kcal
Almoço 2.340,00 35% 819 kcal
Lanche 2.340,00 10% 234 kcal
Jantar 2.340,00 20% 468 kcal
Ceia 2.340,00 5% 117 kcal

Total 100% 2.340 Kcal


116
Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
PARA O METABOLISMO DIÁRIO
Adequação dos micronutrientes, que deve,
pelo menos, contemplar as necessidades
PRECISAMOS DE: mínimas do indivíduo orientadas nas DRIs
(Dietary Reference Intake)/IDRs (Ingestões
Dietéticas de Referência) (2001).

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


NECESSIDADES DE MICRONUTRIENTES

Para planejamento e avaliação nutricional e dietética deve ser utilizado a


RDA, a AI, e a UL, lembrando que esses parâmetros foram elaborados para
indivíduos saudáveis podendo ser insuficientes para pacientes com
patologias específicas, que podem necessitar de quantidades aumentadas de
determinados micronutrientes para cicatrização, recuperação tecidual,
combate à produção de radicais livres, entre outros.

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


NECESSIDADES DE MICRONUTRIENTES

Para o planejamento de dietas para indivíduos utiliza-se a RDA.


Quando ainda não foi determinada, é o valor de AI que deve ser utilizado. Para
prevenção do excesso de nutrientes em determinado plano alimentar, utiliza-se como
limite superior o UL.
Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa
NECESSIDADES DE MICRONUTRIENTES

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


CARDÁPIO

REFEIÇÃO PREPARAÇÃO MEDIDA CASEIRA GR KCAL CHO PTN LIP


02 Colheres de sopa 16 ml 144 16
01 Fatia grande de melão 115 gr 32,2 7,13 0,58 0,12
SUB-TOTAL 931,9 82,46 44,91 46,89
Lanche Maça 01 Und. Grande 200 gr 130 30,4 0,6 0,6
15:00
SUB-TOTAL 130 30,40 0,6 0,6
Jantar Sopa de Legumes 01 Pedaço médio de abóbora 50 gr 35 7,35 0,9 0,23
01 Colher de sopa cheia de batata doce 40 gr 43,26 10,08 0,46 0,13

01 Colher de sopa rasa de batata inglesa 30 gr 51,6 6,71 0,67 2,44


01 Fatia média de beterraba cozida 12 gr 5,28 1,18 0,12 0,01
Óleo p/Sopa 01 Colher de sopa de óleo de canola 5 ml 45 5
Torrada 01 Fatias de torrada 16 gr 50,08 10,18 1,76 0,26
SUB-TOTAL 230,22 35,50 3,91 8,07
Ceia Leite c/Sustagem 01 Copo pequeno de leite desnatado 50 gr 57,75 8,25 5,94 0,17
01 Colher de sobremesa de Sustagem 40 gr 57 9,6 3,53 0,58
01 Colher de Sob. Rasa de acuçar 30 gr 59,7 14,93

SUB-TOTAL 174,45 32,78 9,47 0,75

TOTAL DA DIETA 2.339,85 360,07 73,75 66,66

TOTAL DO VET 2.340,00 361,1 72 67,5

DIFERENÇA 0,15 1,03 -1,75 0,84

Valores de CHO, PTN e LIP obtidos da distribuição de Macronutrientes

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


EXEMPLO:
ÁGUA METABÓLICA CH = 298 x 0,6 = 179 ml

PTN = 65 x 0,42 = 27,3 ml


CHO - 0,6 ml /g
PTN - 0,42 ml /g LIP = 65,7 x 1,07 = 70,3 ml
LIP - 1,07 ml /g ÁGUA METABÓLICA ≈ 277 ml

Líquidos (1 a 1,5 ml/Kcal/dia / RDA 1989)


 Constituído de água metabólica + água dos alimentos na forma líquida + líquido de complementação.
Os cálculos devem ser demonstrados na adequação da dieta.
 Deve ser citados quantos ml de complementação serão fornecidos.

Valores obtidos do Cardápio


Exemplo: VET  2.340

1 PASSO: CHO (DIST. DE MACRO) 360,70 X 0,6 = 216,42 Alimentos sob a forma líquida= 900 ml
PTN (DIST. DE MACRO) 73,75 X 0,42 = 30,97 (Cardápio)
LIP (DIST. DE MACRO) 66,66 X 1,07 = 71,26
ÁGUA METABÓLICA = 318,65 ml

Próximo passo:
Cálculo: Ingestão de água = 2.340 – (318,65 + 900)
Ingestão de água = 2.340 – 1.218,65
Ingestão de água = 1.121,35 ml
Assim, recomenda-se que sejam ingeridos 1.121,35 ml de água
1.121,35 ml / 200 =5,6 aprox. 6 (copo padrão) copos de água

Profa.Msc Tereza Cristina Silva Costa


OBRIGADO!

Você também pode gostar