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O ASSÉDIO ELEITORAL NO

AMBIENTE DE TRABALHO:

Em ano eleitoral é visto muitas artimanhas dos pleiteantes ao seu voto,


vulgarmente cognominados candidatos, seus assessores e apoiadores mais fiéis;
inventam o nó no pingo d'água para burlar a legislação eleitoral. Neste opúsculo trago-
lhes um tema que para muitos pode ser inédito, ou mesmo um maneirismo
extemporâneo, falar-vos-ei acerco do ASSÉDIO ELEITORAL no ambiente de trabalho.

Nestes tempos novos, tudo soa a assédio, além da confusão conceitual,


temos "assédio sexual"; "assédio moral"; "Assédio religioso" e agora "assédio
eleitoral". Mas sempre é bom ampliar a compreensão dos conceitos, para não
confundirmos as doutrinas, ou seja, não confunda-os, defina-os corretamente para não
fazer uma celeuma entre assédio moral com assédio eleitoral (p.ex.), que pode por
primeira analise parecerem-se iguais e a mesma coisa, porém são de larga definição
distintos. E, como pode intuir, não trata-se alhos por bugalhos!

Mas então, dileto, o que é ASSÉDIO ELEITORAL? Ensina Nayana


Shirado: “Um elemento que dá a nota peculiar ao assédio eleitoral no
ambiente de trabalho é, sem dúvida, a FINALIDADE DE COAGIR o
trabalhador A VOTAR e/ou PRESTAR APOIO político a candidato do
empregador ou a candidato que indicou o empregado para o trabalho
atual”. Isto é: O assédio político, se prefigura, no instante em que o empregador ou
seu preposto ameaça dispensar, retalhar ou rebaixar, de forma direta ou indireta, o
empregado ou o colaborador que recusar dar apoio ao candidato apoiado por seu
patrão ou contratante

posição do Ministério Público do Trabalho [MPT], faz um alerta, de longa data,


Marlon Lelis de Oliveira, Mtb 0085378/SP
advogado, psicólogo e coordenação estadual do MCCE.
Whats: 11- 993834727
E-mail: dr.marlonlelis@gmail.com

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