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CRECHE: LEGISLAÇÃO

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO


(PNE) PARA A EDUCAÇÃO
INFANTIL
Thayná Camargo
Creche: Possibilidade de jornada parcial – Lei n. 9.394/1996

Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras
comuns: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno
parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral; (Incluído pela Lei nº
12.796, de 2013)
Creche: Possibilidade de jornada parcial – Res. CNE/CEB n. 5/2009

Art. 5º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em


creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não
domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que
educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada
integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de
ensino e submetidos a controle social.
§ 6º É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo,
quatro horas diárias e, em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a
sete horas diárias, compreendendo o tempo total que a criança permanece na
instituição.
Creche: Possibilidade de jornada parcial – Julgado TJPR

APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA NECESSÁRIA– OBRIGAÇÃO DE FAZER –


MATRÍCULA EM CRECHE NÃO REALIZADA, SOB O FUNDAMENTO DE
AUSÊNCIA DE VAGA – AFRONTA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AO ESTATUTO
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – GARANTIA DO PLENO
DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E DA PROTEÇÃO INTEGRAL À CRIANÇA –
ARTS. 205, 206 E 208 DA CF E 53 E 54 DO ECA – PREVALÊNCIA DO DIREITO À
EDUCAÇÃO SOBRE O PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL – SEM OFENSA
AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. REMESSA NECESSÁRIA – VAGA QUE DEVE SER
CONCEDIDA EM PERÍODO PARCIAL - AUSÊNCIA DE PEDIDO DE VAGA EM DOIS
TURNOS – MINORAÇÃO DO VALOR DA MULTA DIÁRIA FIXADA –
POSSIBILIDADE – MULTA COMINATÓRIA EXTENSIVA AO CHEFE DO PODER
EXECUTIVO [...] (TJPR - 6ª C. Cível - 0009626-79.2019.8.16.0188 - Curitiba - Rel.:
Desembargador Prestes Mattar - J. 31.08.2020)
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE) – Lei n. 13.005/2014

• Planejamento estratégico – decenal (2014-2024);


• Processo democrático – planejamento participativo;
• Determinação constitucional – Art. 214, CF;
• Base para elaboração dos planos estaduais, distrital e municipais.
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE) – Diretrizes

I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da
cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;
IV - melhoria da qualidade da educação;
V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e
éticos em que se fundamenta a sociedade;
VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;
VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;
VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como
proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às
necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;
IX - valorização dos (as) profissionais da educação;
X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à
sustentabilidade socioambiental.
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE) – Instâncias (Art. 5º)

• MEC - Órgão do poder executivo na construção e acompanhamento;


• Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação,
Cultura e Esporte do Senado Federal;
• CNE – Órgão normativo;
• FNE – Responsável pela organização.

• A avaliação é contínua e periódica.


PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE) – Instâncias (Art. 5º)

• § 4o O investimento público em educação a que se referem o inciso VI do art.


214 da Constituição e a meta 20 do Anexo desta Lei engloba os recursos
aplicados na forma do art. 212 da Constituição Federal e do art. 60 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, bem como os recursos aplicados
nos programas de expansão da educação profissional e superior, inclusive
na forma de incentivo e isenção fiscal, as bolsas de estudos concedidas no
Brasil e no exterior, os subsídios concedidos em programas de
financiamento estudantil e o financiamento de creches, pré-escolas e de
educação especial na forma do art. 213 da Constituição Federal.

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