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DESENVOLVIMENTO
PROPOSTA CURRICULAR DE SC
EDUCAÇÃO ESPECIAL
PROCESSO
SELETIVO
PROFESSOR
PROFESSO ACT
R ACT SED/SC
2021
SED/SC
PROFESSOR ACT SED/SC
públicas de ensino fundamental. O ensino que cada ente federado o dever de combater
fundamental regular deve ser ministrado em desigualdades existentes entre instituições de
língua portuguesa, mas é assegurada às ensino dentro de suas respectivas redes,
comunidades indígenas também a utilização exigindo ações efetivas para escolas com
de suas línguas maternas e processos alunos em situação de vulnerabilidade, como
próprios de aprendizagem. escolas indígenas, quilombolas e do campo.
Quanto à distribuição das O CAQ (Custo Aluno Qualidade) indicará
competências entre os entes da federação, a padrões de qualidade desejados na educação
União organizará o sistema federal de ensino e Lei complementar definirá o horizonte de
e o dos Territórios, financiará as instituições qualidade a ser buscado por meio de regime
de ensino públicas federais e exercerá, em de colaboração entre União, Estados, DF,
matéria educacional, função redistributiva e Municípios e sociedade. (Incluído pela
supletiva, de forma a garantir equalização de Emenda Constitucional nº 108, de 2020).
oportunidades educacionais e padrão mínimo Os percentuais obrigatórios de
de qualidade do ensino mediante assistência aplicação de recursos de impostos e
técnica e financeira aos Estados, ao Distrito transferências na Manutenção e
Federal e aos Municípios. Os Municípios Desenvolvimento do Ensino (MDE) são de:
atuarão prioritariamente no ensino • 18% para União,
fundamental e na educação infantil. Já os • 25% para Estados, DF e
Estados e o Distrito Federal atuarão Municípios.
prioritariamente no ensino fundamental e O ensino fundamental público terá
médio. Na organização de seus sistemas de como fonte adicional de financiamento a
ensino, conforme a redação dada pela contribuição social do salário-educação,
Emenda Constitucional nº 108, de 2020, a recolhida, pelas empresas, que dela poderão
União, os Estados, o Distrito Federal e os deduzir a aplicação realizada no ensino
Municípios definirão formas de colaboração, fundamental de seus empregados e
visando assegurar, de forma solidária, além dependentes, sendo vedado o uso dos
da universalização, a qualidade e equidade do recursos referidos para pagamento de
ensino obrigatório. A educação básica aposentadorias e de pensões. A Emenda
pública atenderá prioritariamente ao ensino Constitucional nº 108, de 2020 proíbe
regular. A União, os Estados, o Distrito expressamente que os valores da educação
Federal e os Municípios exercerão ação (MDE e salário-educação) sejam usados para
redistributiva em relação a suas escolas de pagamento de despesas previdenciária.
acordo com a redação incluída pela Emenda Havendo extinção ou substituição de
Constitucional nº 108, de 2020. Isso significa impostos (se ocorrer uma Reforma Tributária)
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meio de ações integradas dos poderes de Educação (PNE) vieram para ajudar a
educação como proporção do produto interno perspectiva individual, este direito deve ser
LEMBRE-SE:
Conforme a Constituição Federal de 1988, o direito à
educação como um direito fundamental é condição
imprescindível ao pleno desenvolvimento da personalidade
humana e para concretizar uma cidadania emancipatória.
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O ensino será ministrado com base nos gestão democrática do ensino público, na
princípios da igualdade de condições para o forma desta Lei e da legislação dos sistemas
acesso e permanência na escola; liberdade de de ensino; garantia de padrão de qualidade;
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a valorização da experiência extra-escolar;
cultura, o pensamento, a arte e o saber; vinculação entre a educação escolar, o
pluralismo de ideias e de concepções trabalho e as práticas sociais; consideração
pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à com a diversidade étnico-racial; garantia do
tolerância; coexistência de instituições direito à educação e à aprendizagem ao longo
públicas e privadas de ensino; gratuidade do da vida. Estes princípios estão em
ensino público em estabelecimentos oficiais; consonância com o art. 206 da Constituição
valorização do profissional da educação Federal de 1988 e visam oferecer o ensino
escolar; com condições de qualidade.
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se, em geral, o pensamento social que levou dessa vertente teórica possibilitou maior
Ao mesmo tempo em que se fez a significativos que lhe possibilitem lidar bem
opção por um marco teórico, os educadores com sua realidade sócio-histórica e acessar
catarinenses buscaram um eixo norteador de as riquezas materiais e espirituais
referência para o processo metodológico da socialmente produzidas. A questão central é
proposta, optando pela coerência dos como instrumentalizar técnica e
princípios e pressupostos, e pelo enfoque cognoscitivamente os educadores da rede, de
histórico-cultural. Desse modo, toda a diretriz modo que possam transformar o arcabouço
geral de orientação teórico-metodológica foi teórico e metodológico da Proposta Curricular
encaminhada tendo-se os dois marcos em atividades significativas de ensino e de
referenciais como fundamentação. aprendizagem para todos.
Sustentada por essa matriz A tarefa mais significativa é a de
epistemológica no campo pedagógico, a capacitar permanentemente os profissionais
Escola Pública de Santa Catarina vem da educação, de modo que possam apropriar-
buscando organizar sua ação educativa por se dos conceitos referenciais da Proposta e,
intermédio de um currículo que deixa de ter ao mesmo tempo, articular esses
função meramente técnica, para assumir pressupostos com as opções metodológicas
as características de um artefato social e mais interessantes para a atividade docente.
cultural. Nesse sentido, a orientação para a
Ao fazer a opção por essa matriz formação continuada tem sido a de integrar
teórica e metodológica e defender uma teoria e prática, atividade presencial com
concepção curricular não neutra, a Escola atividade à distância, capacitação
assume uma posição político-pedagógica, centralizada com descentralizada,
bem determinada, definindo sua função capacitação por área de conhecimento com
social, qual seja a de garantir a todos o acesso capacitação por projeto pedagógico.
aos conhecimentos historicamente É necessário um esforço bastante
legitimados como importantes, para que os significativo para re-significar os Projetos
seres humanos possam conviver em Políticos Pedagógicos das escolas, com o
sociedade e usufruir suficientemente das firme propósito de transformá-los no principal
riquezas materiais e espirituais socialmente instrumento coletivo de mobilização
produzidas. pedagógica na direção da ampliação das
Assim, o desafio maior que se oportunidades de aprendizagem para todos.
apresenta hoje para a Escola é como No âmbito da atualização da PCSC,
materializar a ação educativa proposta compreende-se o percurso formativo como
teoricamente, de modo que cada estudante processo constitutivo e constituinte da
possa apropriar-se dos conceitos científicos formação humana. Nesse sentido, o percurso
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lei rejeita. Na Educação Infantil e no Ensino planejamento curricular das escolas e dos
Fundamental, nada estrutural mudou. sistemas de ensino, norteando seus currículos
As diretrizes curriculares visam e conteúdos mínimos. Assim, as diretrizes
preservar a questão da autonomia da asseguram a formação básica, com base na
escola e da proposta pedagógica, Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB),
incentivando as instituições a montar seu definindo competências e diretrizes para a
currículo, recortando, dentro das áreas de Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o
conhecimento, os conteúdos que lhe convêm Ensino Médio.
para a formação daquelas competências
explícitas nas DCNs. Em relação à Educação Básica, é
Desse modo, as escolas devem relevante destacar que, entre as
trabalhar os conteúdos básicos nos contextos incumbências prescritas pela LDB aos
que lhe parecerem necessários, considerando Estados e ao Distrito Federal, está
o perfil dos alunos que atendem, a região em assegurar o Ensino Fundamental e
que estão inseridas e outros aspectos locais oferecer, com prioridade, o Ensino Médio a
relevantes. todos que o demandarem. E ao Distrito
Quais são as diferenças entre as Federal e aos Municípios cabe oferecer a
diretrizes curriculares e os parâmetros Educação Infantil em Creches e Pré-
curriculares? Os Parâmetros Curriculares Escolas, e, com prioridade, o Ensino
Nacionais (PCNs) são diretrizes separadas Fundamental.
por disciplinas elaboradas pelo governo Em que pese, entretanto, a autonomia
federal e não obrigatórias por lei. Elas visam dada aos vários sistemas, a LDB, no inciso IV
subsidiar e orientar a elaboração ou revisão do seu artigo 9º, atribui à União estabelecer,
curricular; a formação inicial e continuada dos em colaboração com os Estados, o Distrito
professores; as discussões pedagógicas Federal e os municípios, competências e
internas às escolas; a produção de livros e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino
outros materiais didáticos e a avaliação do Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão
sistema de Educação. Os PCNs são mais os currículos e seus conteúdos mínimos, de
antigos, foram criados em 1997 e funcionaram modo a assegurar formação básica comum.
como referenciais para a renovação e A formulação de Diretrizes Curriculares
reelaboração da proposta curricular da escola Nacionais constitui, portanto, atribuição
até a definição das diretrizes curriculares. federal, que é exercida pelo Conselho
Já as Diretrizes Curriculares Nacionais Nacional de Educação (CNE).
são normas obrigatórias para a Educação A necessidade de definição de
Básica que têm como objetivo orientar o Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para
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permanência nela, e com sucesso. Esta progressiva, até 2016, nos termos do Plano
exigência se constitui em um desafio de difícil Nacional de Educação, com apoio técnico e
concretização, mas não impossível. O artigo financeiro da União.
6º, da LDB, alterado pela Lei nº 11.114/2005, Além do PNE, outros subsídios têm
prevê que é dever dos pais ou responsáveis orientado as políticas públicas para a
efetuar a matrícula dos menores, a partir dos educação no Brasil, entre eles as
seis anos de idade, no Ensino Fundamental. avaliações do Sistema de Avaliação da
Reforça-se, assim, a garantia de Educação Básica (SAEB), da Prova Brasil
acesso a essas etapas da Educação Básica. e do Exame Nacional do Ensino Médio
Para o Ensino Médio, a oferta não era, (ENEM), definidas como constitutivas do
originalmente, obrigatória, mas indicada como Sistema de Avaliação da Qualidade da
de extensão progressiva, porém, a Lei nº Oferta de Cursos no País. Destaca-se que
12.061/2009 alterou o inciso II do artigo 4º e o tais programas têm suscitado interrogações
inciso VI do artigo 10 da LDB, para garantir a também na Câmara de Educação Básica do
universalização do Ensino Médio gratuito e CNE, entre outras instâncias acadêmicas:
para assegurar o atendimento de todos os teriam eles consonância com a realidade das
interessados ao Ensino Médio público. De escolas? Esses programas levam em
todo modo, o inciso VII do mesmo artigo já consideração a identidade de cada sistema,
estabelecia que se deve garantir a oferta de de cada unidade escolar? O fracasso do
educação escolar regular para jovens e escolar, averiguado por esses programas de
adultos, com características e modalidades avaliação, não estaria expressando o
adequadas às suas necessidades e resultado da forma como se processa a
disponibilidades, garantindo-se aos que forem avaliação, não estando de acordo com a
trabalhadores as condições de acesso e maneira como a escola e os professores
permanência na escola. planejam e operam o currículo? O sistema de
O acesso ganhou força constitucional, avaliação aplicado guardaria relação com o
agora para quase todo o conjunto da que efetivamente acontece na concretude das
Educação Básica (excetuada a fase inicial da escolas brasileiras?
Educação Infantil, da Creche), com a nova Como consequência desse método de
redação dada ao inciso I do artigo 208 da avaliação externa, os estudantes crianças não
nossa Carta Magna, que assegura a estariam sendo punidos com resultados
Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 péssimos e reportagens terríveis? E mais, os
aos 17 anos de idade, inclusive a gratuita para estudantes das escolas indígenas, entre
todos os que a ela não tiveram acesso na outros de situações específicas, não estariam
idade própria, sendo sua implementação
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sendo afetados negativamente por essas Contudo, embora se perceba uma redução de
formas de avaliação? 20,6% no total da Educação Infantil, na
Lamentavelmente, esses Creche o crescimento foi expressivo, de
questionamentos não têm indicado 47,7%. Os números indicam que, no Ensino
alternativas para o aperfeiçoamento das Fundamental e no Ensino Médio, há
avaliações nacionais. Como se sabe, as decréscimo de matrícula, o que trai a intenção
avaliações ENEM e Prova Brasil vêm-se nacional projetada em metas constitutivas do
constituindo em políticas de Estado que Plano Nacional de Educação, pois, no
subsidiam os sistemas na formulação de primeiro, constata-se uma queda de -7,3% e,
políticas públicas de equidade, bem como no segundo, de -8,4%. Uma pergunta
proporcionam elementos aos municípios e inevitável é: em que medida as políticas
escolas para localizarem as suas fragilidades educacionais estimulariam a superação desse
e promoverem ações, na tentativa de superá- quadro e em quais aspectos essas Diretrizes
las, por meio de metas integradas. Além disso, poderiam contribuir como indutoras de
é proposta do CNE o estabelecimento de uma mudanças favoráveis à reversão do que se
Base Nacional Comum que tem como um dos coloca?
objetivos nortear as avaliações e a elaboração Há necessidade de aproximação da
de livros didáticos e de outros documentos lógica dos discursos normativos com a
pedagógicos. lógica social, ou seja, a dos papéis e das
O processo de implantação e funções sociais em seu dinamismo. Um
implementação do disposto na alteração da dos desafios, entretanto, está no que Miguel
LDB pela Lei nº 11.274/2006, que estabeleceu G. Arroyo (1999) aponta, por exemplo, em seu
o ingresso da criança a partir dos seis anos de artigo, “Ciclos de desenvolvimento humano e
idade no Ensino Fundamental, tem como formação de educadores”, em que assinala
perspectivas melhorar as condições de que as diretrizes para a educação nacional,
equidade e qualidade da Educação Básica, quando normatizadas, não chegam ao
estruturar um novo Ensino Fundamental e cerne do problema, porque não levam em
assegurar um alargamento do tempo para as conta a lógica social. Com base no
aprendizagens da alfabetização e do entendimento do autor, as diretrizes não
letramento. preveem a preparação antecipada daqueles
Se forem observados os dados que deverão implantá-las e implementá-las. O
estatísticos, tem-se surpresa quanto ao comentário do autor é ilustrativo por essa
quantitativo total de matriculados na compreensão: não se implantarão propostas
Educação Básica, já que se constata redução inovadoras listando o que teremos de inovar,
de matrícula (-0,7%), em vez de elevação. listando as competências que os educadores
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capacidades sensoriais mais elementares aos uma determinação da natureza, e passa a ser
comportamentos adaptativos, mas visto como uma determinação social.
complexos. A mente é considerada inerte, e Nesta perspectiva a criança (sujeito)
as ideias vão sendo gravadas a partir das e o conhecimento (objeto), se relacionam
percepções. Baseado neste pressuposto, a através da interação do social. Não há,
inteligência é concebida como uma faculdade portanto, uma relação direta do conhecimento
capaz de armazenar e acumular (como algo abstrato) com a criança. Isto
conhecimento. equivale a afirmar que o conhecimento não
No que diz respeito a este assunto, a existe sozinho. Existe sempre impregnado
Proposta Curricular de Santa Catarina faz a em algo humano (ou um ser humano ou uma
opção pela concepção histórico-cultural de criatura humana, como o livro, um aparelho, o
aprendizagem, também chamada sócio- meio social). Na educação escolar, o
histórica ou sociointeracionista. Esta é professor passa a ter a função de mediador
uma concepção relativamente jovem, embora entre o conhecimento historicamente
traga também uma carga conceitual que a liga acumulado e o aluno. Ser mediador, no
a diferentes momentos da tradição filosófica, entanto, implica em também ter se apropriado
desde a antiguidade. desse conhecimento.
Esta concepção, na sua origem, tem A ação educativa que permite aos
como preocupação a compreensão de como alunos dar saltos na aprendizagem e no
as interações sociais agem na formação desenvolvimento, é a ação sobre o que o
das funções psicológicas superiores. aluno consegue fazer com a ajuda do outro,
Estas não são consideradas uma para que consiga fazê-lo sozinho. Utilizar o
determinação biológica. São resultado de um tempo que o aluno está na escola para
processo histórico e social. As interações exercitar com ele aquilo que ele já sabe, sem
sociais vividas por cada criança são, dessa desafiá-lo a algo novo, equivale a fazê-lo
forma, determinantes no desenvolvimento perder tempo, uma vez que a repetição do
dessas funções. mesmo nada acrescenta ao conhecimento já
Portanto, a partir deste ponto de apropriado ou elaborado até aquele momento.
vista, há diferença na formação do que se Tentar forçar o aluno a trabalhar questões com
chama normalmente de inteligência, entre as quais não tenha nenhuma familiaridade,
uma criança que vive em um meio social além de causar a rejeição por sua parte, traz
intelectualmente rico e outra que vive em a dificuldade inerente a trabalhar com algo
um meio social intelectualmente pobre. Ser totalmente estranho.
mais ou menos capaz de acompanhar as No âmbito desta concepção de
atividades escolares deixa de ser visto como aprendizagem, o processo pedagógico
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Essa tarefa coube aos que o com as quais não consiga estabelecer
sucederam na condução das pesquisas, após relações, ou ainda, das quais não tenha a
sua morte prematura. Leontiev (1903 - 1979), mais leve noção, ou seja, o que está para
seguido por Davidov, coordenaram as além do seu Nível de Desenvolvimento
pesquisas sobre uma base teórico-prática Potencial.
para a ação pedagógica após a morte de As atividades humanas são
Vygotsky, na Rússia. Lomspcher (1932 - ...) consideradas, por Leontiev, como formas de
e Fichtner (1942-...) despontam hoje como relação do homem com o mundo, dirigidas por
grandes expoentes mundiais da Teoria da motivos, por fins a serem alcançados. A ideia
Atividade. Estes últimos já estiveram em de atividade envolve a noção de que o
Santa Catarina, em 1996 e 1998, conheceram homem orienta-se por objetivos agindo de
a Proposta Curricular e deram contribuições forma intencional por meio de ações
para um melhor entendimento da concepção planejadas. A capacidade de
sociointeracionista no seu contexto. conscientemente formular e perseguir
objetivos é um traço que distingue os homens
dos outros animais.
Explicita-se, também, que a
aprendizagem se dá pela apropriação e
elaboração de conceitos, que é um processo
ativo (ninguém aprende se não agir na direção
de aprender). A apropriação e a elaboração
de conceitos são dois processos que,
mesmo sendo possível serem
Curricular de Santa Catarina, nas suas sem o outro. Assim, é correto afirmar que
Proximal, ou seja, o ser humano não aprende forma: eu só aprendi o que é um televisor, por
Desenvolvimento Real), uma vez que repetir mim mesmo, numa ação minha, esse objeto;
o que já se sabe não é aprender, porque ou quando fui capaz de operar, mentalmente,
aprender implica apropriar-se de algo novo. O com esse conceito, embora essa elaboração
não seja uma ação autônoma, que prescinde coletiva e cooperativa), as ações (dirigidas por
dos outros. metas, que satisfazem a necessidade do
Para que esse processo de grupo) e as operações (aspectos práticos das
apropriação ocorra, é necessária a mediação ações, ou seja, como se realizam).
de instrumentos e signos. Por instrumentos,
entendemos os objetos existentes exteriores
ao sujeito, que são utilizados como meios para
estabelecer a relação de um sujeito de
aprendizagem com um conceito. Por exemplo,
uma imagem, um texto escrito ou uma fala
sobre o televisor, para quem não sabe o que
é, é um instrumento (por ser objeto existente,
Assim, as atividades de
exterior ao sujeito), e que pode servir para
aprendizagem não ocorrem
iniciar um processo de apropriação e
espontaneamente. Não é possível pensar
elaboração do conceito de televisor. Uma vez
em um processo de ensino e aprendizagem
compreendido o que é um televisor,
baseado na improvisação, em que atividades
consegue-se operar com a ideia ou conceito
de sala de aula vão surgindo, umas após
do televisor, sem a necessidade da presença
outras, de acordo, apenas, com o interesse
de qualquer objeto exterior (instrumento) que
manifestado pelos alunos. O professor é o
me remeta a ele. Trata-se de utilizar o signo
responsável pelo ensino e,
(que pode ser compreendido como um
consequentemente, pela elaboração das
instrumento internalizado, operado em nível
atividades que conduzirão à aprendizagem.
mental). Essa apropriação/elaboração é um
Isto implica problematizar situações das quais
processo ativo, ou seja, o sujeito que se
conteúdos são selecionados, apontando
apropria e elabora conceitos o faz se quer e
finalidades e razões para os alunos quererem
se tem um motivo para isto. Esse motivo
se apropriar dos conceitos científicos.
precisa, não raras vezes, ser provocado.
Compreende-se que todas as interações em
Numa atividade de aprendizagem, por
sala de aula devem inserir-se nessa
exemplo, não pode o professor esperar que os
perspectiva.
seus alunos tenham um motivo, por eles
As atividades de ensino e
mesmos, para realizá-la.
aprendizagem, devidamente pensadas, farão
No âmbito da Teoria de Leontiev, a
toda a diferença na apropriação dos
atividade caracteriza-se por níveis diferentes
conteúdos para a elaboração e reelaboração
de funcionamento: a atividade propriamente
dos conceitos científicos, garantindo assim
dita (envolve finalidade consciente e atuação
aprendizagem significativa.
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15 = 1º ao 5º ano
EM13LGG103:
69 = 6º ao 9º ano
• O primeiro par de letras EM indica a
etapa de Ensino Médio;
• Língua Portuguesa/Educação
• O primeiro par de números: 13, indica
Física
que as habilidades descritas podem ser
12 = 1º e 2º anos desenvolvidas em qualquer série do
Ensino Médio, conforme definição dos
35 = 3º ao 5º ano currículos;
• A segunda sequência de
67 = 6º e 7º anos
letras: LGG, indica a área ou o
89 = 8º e 9º anos; componente curricular representado
pelo pelo primeiro par de letras (EM):
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escola um horizonte mais amplo e conta uma dinâmica de ensino que favoreça
diversificado do que aquele que, até poucas não só o descobrimento das potencialidades
décadas atrás, orientava a concepção e do trabalho individual, mas também, e
construção dos projetos educacionais. Não sobretudo, do trabalho coletivo. Isso implica o
basta visar à capacitação dos estudantes para estímulo à autonomia do sujeito,
futuras habilitações em termos das desenvolvendo o sentimento de segurança
especializações tradicionais, mas antes trata- em relação às suas próprias capacidades,
se de ter em vista a formação dos estudantes interagindo de modo orgânico e integrado
em termos de sua capacitação para a num trabalho de equipe e, portanto, sendo
aquisição e o desenvolvimento de novas capaz de atuar em níveis de interlocução mais
competências, em função de novos saberes complexos e diferenciados.
que se produzem e demandam um novo tipo A importância dada aos conteúdos
de profissional, preparado para poder lidar revela um compromisso da instituição
com novas tecnologias e linguagens, capaz escolar em garantir o acesso aos saberes
de responder a novos ritmos e processos. elaborados socialmente, pois estes se
Essas novas relações entre constituem como instrumentos para o
conhecimento e trabalho exigem capacidade desenvolvimento, a socialização, o exercício
de iniciativa e inovação e, mais do que nunca, da cidadania democrática e a atuação no
“aprender a aprender”. Isso coloca novas sentido de refutar ou reformular as
demandas para a escola. A educação básica deformações dos conhecimentos, as
tem assim a função de garantir condições para imposições de crenças dogmáticas e a
que o aluno construa instrumentos que o petrificação de valores.
capacitem para um processo de educação Os conteúdos escolares que são
permanente. Para tanto, é necessário que, no ensinados devem, portanto, estar em
processo de ensino e aprendizagem, sejam consonância com as questões sociais que
exploradas: a aprendizagem de metodologias marcam cada momento histórico. Isso requer
capazes de priorizar a construção de que a escola seja um espaço de formação e
estratégias de verificação e comprovação de informação, em que a aprendizagem de
hipóteses na construção do conhecimento, a conteúdos deve necessariamente favorecer a
construção de argumentação capaz de inserção do aluno no dia-a-dia das questões
controlar os resultados desse processo, o sociais marcantes e em um universo cultural
desenvolvimento do espírito crítico capaz de maior. A formação escolar deve propiciar o
favorecer a criatividade, a compreensão dos desenvolvimento de capacidades, de modo a
limites e alcances lógicos das explicações favorecer a compreensão e a intervenção nos
propostas. Além disso, é necessário ter em fenômenos sociais e culturais, assim como
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nacional e regional como no que faz parte do política, à economia, ao sexo, à droga, à
patrimônio universal da humanidade. saúde, ao meio ambiente, à tecnologia, etc.
O desenvolvimento de capacidades, Um ensino de qualidade, que busca
como as de relação interpessoal, as formar cidadãos capazes de interferir
cognitivas, as afetivas, as motoras, as éticas, criticamente na realidade para transformá-la,
as estéticas de inserção social, torna-se deve também contemplar o desenvolvimento
possível mediante o processo de construção de capacidades que possibilitem adaptações
e reconstrução de conhecimentos. Essa às complexas condições e alternativas de
aprendizagem é exercida com o aporte trabalho que temos hoje e a lidar com a
pessoal de cada um, o que explica por que, a rapidez na produção e na circulação de novos
partir dos mesmos saberes, há sempre lugar conhecimentos e informações, que têm sido
para a construção de uma infinidade de avassaladores e crescentes. A formação
significados, e não a uniformidade destes. escolar deve possibilitar aos alunos condições
Os conhecimentos que se transmitem e para desenvolver competência e consciência
se recriam na escola ganham sentido quando profissional, mas não restringir-se ao ensino
são produtos de uma construção dinâmica de habilidades imediatamente demandadas
que se opera na interação constante entre o pelo mercado de trabalho.
saber escolar e os demais saberes, entre o A discussão sobre a função da escola
que o aluno aprende na escola e o que ele traz não pode ignorar as reais condições em que
para a escola, num processo contínuo e esta se encontra. A situação de precariedade
permanente de aquisição, no qual interferem vivida pelos educadores, expressa nos baixos
fatores políticos, sociais, culturais e salários, na falta de condições de trabalho, de
psicológicos. As questões relativas à metas a serem alcançadas, de prestígio
globalização, as transformações científicas e social, na inércia de grande parte dos órgãos
tecnológicas e a necessária discussão ético- responsáveis por alterar esse quadro,
valorativa da sociedade apresentam para a provoca, na maioria das pessoas, um
escola a imensa tarefa de instrumentalizar os descrédito na transformação da situação.
jovens para participar da cultura, das relações Essa desvalorização objetiva do magistério
sociais e políticas. A escola, ao posicionar-se acaba por ser interiorizada, bloqueando as
dessa maneira, abre a oportunidade para que motivações. Outro fator de desmotivação dos
os alunos aprendam sobre temas profissionais da rede pública é a mudança de
normalmente excluídos e atua rumo da educação diante da orientação
propositalmente na formação de valores e política de cada governante. Às vezes as
atitudes do sujeito em relação ao outro, à transformações propostas reafirmam certas
posições, às vezes outras. Esse movimento
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PENOA, tendo por base a Proposta Curricular de Santa relatório bimestral avaliativo dos alunos,
Catarina e o Currículo do Território Catarinense (após h) apresentar uma experiência exitosa, anualmente,
aprovação pelo CEE). Esse diagnóstico deve estar referente ao PENOA, para possível publicação pela
Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino de ensino regular e ser organizado com
Médio. atividades, materiais e estratégias
A escolha por essas disciplinas deve- diversificadas, buscando o êxito na
se ao fato de que a escrita e a leitura são aprendizagem das habilidades de leitura,
aspectos fundamentais da Língua Portuguesa produção textual e cálculo dos alunos.
e, igualmente, importantes para a formação Para os Anos Finais e Médio a matriz
inicial dos educandos possibilitando a curricular terá:
compreensão, a interpretação e a apropriação -05 aulas em sala da disciplina de
de saberes das áreas do conhecimento. O Matemática e 03 aulas para planejamento
raciocínio lógico, presente no ensino da coletivo.
Matemática, possibilita a compreensão e o -05 aulas em sala da disciplina de
entendimento do mundo nos aspectos Língua Portuguesa e 03 aulas para
práticos da vida cotidiana. A prática esportiva planejamento coletivo.
propicia aos educandos trabalharem o corpo -04 aulas em sala da disciplina de
em movimento com sentidos e significados Esportes e 01 para planejamento coletivo.
produzidos pelas relações sociais, Observação: As três aulas destinadas
compartilhadas por todos que a praticam. ao planejamento coletivo são, como o próprio
Essa prática deve ser refletida, analisada e termo especifica, para planejamento
reestruturada dentro do papel educacional articulado entre os professores da turma,
que a escola deve desempenhar, devendo ser portanto devem acontecer fora do horário das
planejada de forma que leve o educando a aulas em sala. O referido planejamento
compreender criticamente as inúmeras deverá contemplar atividades, materiais e
formas de movimento e organização, estratégias diversificadas, buscando o êxito
transformando-se em uma ação pedagógica na aprendizagem das habilidades de leitura,
participativa. produção textual e cálculo dos alunos.
A oferta acontecerá três (03) vezes O número de alunos do Ensino
por semana, no contraturno. Fundamental – Anos Iniciais e Finais – por
Para os Anos Iniciais a matriz sala -será de, no mínimo, 10 e, no máximo, 20.
curricular terá: O número de alunos do Ensino Médio -
-08 aulas em sala e 02 aulas de por sala - será de, no mínimo, 20 e, no
planejamento. máximo, 25.
-04 aulas em sala da disciplina de Obs.: Como não haverá turmas do
Esportes e 01 de planejamento. PENOA no período noturno, todos os alunos
Observação: O planejamento deverá devem ser atendidos no período diurno.
ser articulado com os professores das turmas
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de casos provenientes de outros países (ou de Operação (SCO) para gestão de crise. Os
regiões), com reforço na fase de transmissão planos de contingência deverão em princípio
local e, obviamente, maior destaque na fase ser elaborados em fase de normalidade ou,
de transmissão comunitária ou sustentada. quando muito, prevenção, ou seja, antes da
Entre as medidas adotadas desde cedo pelos ocorrência do evento extremo. Na presente
países melhor sucedidos no controle à situação estão sendo elaborados em plena
COVID-19, constam-se a realização massiva etapa de mitigação, já na fase de resposta.
de testes com isolamento de casos As Escolas do estado de Santa
detectados e quebra de cadeias de Catarina, face à atual ameaça relacionada
transmissão, medidas de reforço da higiene com a COVID-19, e tendo em conta a sua
individual e comunitária, comunicação eficaz e responsabilidade perante à comunidade
adequada e conscientização efetiva, mas escolar/acadêmica (alunos, professores,
dando devido realce a riscos e consequências funcionários e familiares destes), elaboraram
em caso de negligência de medidas de o PLANO DE CONTINGÊNCIA (PLANCON-
distanciamento social (de vários graus e EDU/COVID-19). O Plano está alinhado com
ordem), obrigatórias ou voluntárias, com as metodologias para elaboração de Planos
proibição de aglomerações. de Contingência da Defesa Civil de Santa
Um instrumento de planejamento e Catarina e as orientações nacionais e
preparação de resposta a eventos adversos internacionais (nomeadamente, Ministério da
de quaisquer tipos, previstos na Codificação Saúde e Organização Mundial de Saúde, bem
Brasileira de Desastres - COBRADE, é o como Secretarias de Estado de Saúde e de
Plano de Contingência de Proteção e Defesa Educação).
Civil (PLANCON-PDC). Nele se define(m) e O Plano de Contingência Escolar para
caracteriza(m) o(s) cenário(s) de risco, se a COVID-19, a partir de cenários de risco
explicitam os níveis de risco/prontidão identificados, define estratégias, ações e
considerados e se estabelecem as dinâmicas rotinas de resposta para o enfrentamento da
e ações operacionais a implementar em cada epidemia da nova (COVID-19), incluindo
um desses níveis, quando da iminência ou eventual retorno das atividades presenciais,
ocorrência do evento adverso a que o(s) administrativas e escolares. O conjunto de
cenário(s) de risco(s) alude(m), incluindo medidas e ações ora apresentado deverá ser
questões de comunicação, protocolos aplicado de modo articulado, em cada fase da
operacionais, recursos humanos a mobilizar, evolução da epidemia da COVID-19.
recursos/materiais a utilizar e sistema de A cada alteração, uma nova versão do
coordenação operacional, através da previsão Plano de Contingência da Educação
e acionamento de um Sistema de Comando (PLANCON-EDU) foi sendo elaborada tendo
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estadual ainda não contam nem com os itens compensam, atenuam ou neutralizam uma
básicos já citados. incapacidade.
Com isso, algumas adequações e Nos dias atuais é imprescindível a
providência de equipamentos são urgentes garantia à matrícula e à permanência na
para que o direito ao acesso e a inclusão dos escola, e, gradativamente, a realização das
estudantes com deficiência se efetive. Entre adequações, garantindo a acessibilidade a
as adequações necessárias figuram: qualquer cidadão, independentemente de
mobiliário e equipamentos acessíveis para haver ou não, no momento, estudante com
proporcionar a maior autonomia, conforto e deficiência estudando na escola. Em alguns
independência possível a todos e dar à prédios da rede pública estadual a questão
pessoa com deficiência o direito de ir e vir a arquitetônica poderá levar mais tempo, dadas
todos os locais da escola, de se comunicar as dificuldades existentes na rede. Porém, é
livremente e participar de todas as atividades fundamental um plano de ação das equipes
com o máximo de independência possível. gestoras, atendendo ao que traz a Norma de
Além da acessibilidade arquitetônica Acessibilidade a Edificações, Mobiliário,
que se materializa por meio da instalação de Espaços e Equipamentos Urbanos, a NBR
rampas de acesso para todos os ambientes da 9050.
escola, corrimãos em toda a estrutura, portas Conforme indicado pela Secretaria
e passagens adaptadas (alargadas) em toda Especial dos Direitos da Pessoa com
a escola, banheiros acessíveis com portas Deficiência, por meio do Comitê Brasileiro de
largas, espaço apropriado, pias e bacios Acessibilidade (ABNT/CB-40), desde 2000, a
adaptados e barras de apoio entre outros, é Associação Brasileira de Normas Técnicas
necessário prover a acessibilidade na (ABNT) atua na produção das normas
sinalização e comunicação com a instalação técnicas no campo de acessibilidade
de pisos táteis em todos os espaços, placas atendendo aos preceitos de desenho
de identificação em Braille, sinal visual para universal, estabelecendo requisitos que
surdos, sinal luminoso e estimular sejamadotados em edificações, espaços,
acessibilidade atitudinal como forma de mobiliários e equipamentos urbanos, meios
desenvolver uma cultura de valores inclusivos de transporte, meios de comunicação de
na escola. São, portanto, produtos, qualquer natureza, e seus acessórios, para
instrumentos, equipamentos ou sistemas que possam ser utilizados por pessoas com
técnicos usados por uma pessoa com deficiência.
deficiência, especialmente produzidos ou
disponíveis no mercado, que previnem,
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Em 2017, com a alteração da LDB, por A partir das mudanças efetivadas pela
força da Lei nº 13.415/2017, têm-se Lei n. 13.415/2017, bem como da
mudanças de grande impacto no ensino homologação da Base Nacional Comum
médio. Dentre essas mudanças, destaca-se a Curricular (BNCC) para o Ensino Médio, em
nova organização curricular e a ampliação da 2018, além da atualização, em novembro
carga horária mínima das atuais 800 horas deste mesmo ano, das Diretrizes Curriculares
para 1.000 horas anuais , até 2022, devendo Nacionais (DCN) para o Ensino Médio, as
esta ser ampliada, de forma progressiva, para Unidades Federativas do Brasil passaram a
uma carga horária anual de 1.400 horas. vislumbrar em seus horizontes o desafio da
Destaca-se, também, a divisão do currículo implementação do Novo Ensino Médio em
entre uma parte de Formação Geral Básica todas as escolas que ofertam essa etapa da
(máximo de 1.800 mil horas nos três anos) e educação básica até o ano de 2022.
uma Parte Flexível (mínimo de 1.200 mil Em Santa Catarina, buscou-se avançar
horas nos três anos), fundamentados na Base na direção do cumprimento desse desafio,
Nacional Comum Curricular (BNCC), a qual ainda no ano de 2018, por meio da adesão de
define os direitos e objetivos de aprendizagem 120 escolas-piloto, em conformidade com o
no Ensino Médio. estabelecido na Portaria MEC n. 649/2018,
que institui o Programa de Apoio ao Novo
LEMBRE-SE:
Ensino Médio. Em 2019, a Secretaria de
A Lei prevê à ampliação da carga horária mínima anual
de 800 horas, para 1.000 horas, no prazo de cinco anos Estado da Educação realizou encontros
e a definição de uma nova organização curricular, formativos com as equipes pedagógicas
contemplando a Base Nacional Comum Curricular dessas escolas e emitiu documentos
(BNCC), que define os direitos e objetivos de
orientadores para referenciar o trabalho
aprendizagem no ensino médio e trata da oferta de
diferentes itinerários formativos. pioneiro a ser realizado.
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LEMBRE-SE:
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LEMBRE-SE:
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Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: [s. n.], 2018.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. . Brasília, DF: [s.
n.], 2021.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. [S. l.], 20 jul.
2021.
SANTA CATARINA. Proposta Curricular de Santa Catarina: educação infantil, ensino fundamental
e ensino médio: disciplinas curriculares. Florianópolis: COGEN, 1998.
SANTA CATARINA. Proposta curricular de Santa Catarina: formação integral na educação básica.
Florianópolis: SED, 2014.
Anotações