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ACÓRDÃO
Documento: 1606434 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 05/06/2017 Página 2 de 11
Superior Tribunal de Justiça
AgInt nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.612.178 - SP (2016/0178287-1)
RELATÓRIO
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Superior Tribunal de Justiça
seguintes fundamentos: (1) negativa de prestação jurisdicional; (2) a responsabilidade
do fornecedor de serviços pela reparação de danos causados ao consumidor é
objetiva e independe de culpa; (3) a exclusão da responsabilidade do fornecedor só
ocorre quando cabalmente provado que o defeito do serviço decorreu de culpa
exclusiva do consumidor ou terceiro; (4) quando o dano for proveniente de simples
imprudência da vítima não se aplica a excludente de responsabilidade; (4) pela correta
aplicação da distribuição do ônus da prova, caberia ao BB fazer prova excludente do
direito do autor; (5) apesar daS operações bancárias realizadas em franco desacordo
com o perfil do autor recorrente, o BB não tomou nenhuma atitude para salvaguardar a
subtração de valores tão elevados; e,(6) ficou demonstrado o defeito na prestação do
serviço pelo não fornecimento da segurança esperada, devendo ser reconhecido o
direito à indenização pleiteada.
Admitido o apelo nobre, os autos subiram a esta Corte.
Em decisão da lavra do Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO -
Responsável pelo NURER da Segunda Seção, foi negado provimento ao recurso
especial (e-STJ, fls. 432/436).
SEVERIANO opôs embargos de declaração que foram rejeitados
(e-STJ, fl. 456).
Ainda inconformado, SEVERIANO ingressou com o presente agravo
interno sustentando que (1) ficou demonstrada a ofensa ao art. 535 do CPC/73 pelo
acórdão estadual ao não apreciar o pedido de inversão do ônus da prova; (2)
inaplicabilidade da Súmula nº 7 do STJ; (3) responsabilidade objetiva do BB, mesmo
sem aplicação da inversão do ônus da prova, por não demonstrar que não ocorreu
falha no seu sistema de segurança; e, (4) a decisão agravada não examinou a
divergência jurisprudencial invocada no apelo nobre, devendo ser sanada a omissão.
Foi apresentada impugnação (e-STJ, fls. 477/478).
Determinada a distribuição dos autos, vieram-me conclusos.
É o relatório.
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Superior Tribunal de Justiça
AgInt nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.612.178 - SP (2016/0178287-1)
EMENTA
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Superior Tribunal de Justiça
AgInt nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.612.178 - SP (2016/0178287-1)
VOTO
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Superior Tribunal de Justiça
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
TERCEIRA TURMA
Relator
Exmo. Sr. Ministro MOURA RIBEIRO
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. JOSÉ ADONIS CALLOU DE ARAÚJO
Secretária
Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA
AUTUAÇÃO
RECORRENTE : SEVERIANO JUSTO DA SILVA
ADVOGADOS : ARNALDO PARENTE - SP082103
EDILEUZA DE SOUZA GAMA DA SILVA E OUTRO(S) - SP265114
ADRIANA PARENTE COELHO - SP188053
RECORRIDO : BANCO DO BRASIL S/A
ADVOGADOS : EDUARDO JANZON AVALLONE NOGUEIRA E OUTRO(S) - SP123199
SÉRGIO MURILO DE SOUZA E OUTRO(S) - DF024535
ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Obrigações - Espécies de Contratos - Contratos Bancários
AGRAVO INTERNO
AGRAVANTE : SEVERIANO JUSTO DA SILVA
ADVOGADOS : ARNALDO PARENTE - SP082103
EDILEUZA DE SOUZA GAMA DA SILVA E OUTRO(S) - SP265114
ADRIANA PARENTE COELHO - SP188053
AGRAVADO : BANCO DO BRASIL S/A
ADVOGADOS : EDUARDO JANZON AVALLONE NOGUEIRA E OUTRO(S) - SP123199
SÉRGIO MURILO DE SOUZA E OUTRO(S) - DF024535
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo, nos termos do voto do Sr.
Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Nancy Andrighi, Paulo de Tarso Sanseverino, Ricardo Villas Bôas
Cueva e Marco Aurélio Bellizze (Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator.
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