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INTERNA:
ALÉM DAS
MÍDIAS
JACQUES VIGNERON
HENRIQUE SASSI
Resumo: No processo de comunicação nas empresas, se dá muita ênfase à
mídia, sem considerar outros elementos essenciais no processo de comunica-
ção: percepção das pessoas, diferentes funções, hierarquias. A proliferação
das mídias internas, do jornal mural a intranet, garante o fluxo e a eficácia da
comunicação?
Palavras-chave: 1. Comunicação organizacional interna; 2. Estratégia; 3. For-
mação continuada; 4. Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação
(NTICs); 5. Política Comunicacional.
R
ecebemos dos organizadores deste seminário uma • Qual é a função das NTICs, e particularmente da
pergunta importante para a comunicação Intranet, na comunicação organizacional interna?
organizacional interna: • Qual é o papel da formação continuada numa
“Nos processos de comunicação nas empresas, política empresarial de comunicação?
se dá muita ênfase às mídias, sem considerar outros
elementos essenciais desses processos: a percepção CONCEITOS FUNDAMENTAIS
das pessoas, as diferentes funções, as hierarquias. Para responder a essas perguntas, que são um
A proliferação das mídias internas, do jornal mu- desdobramento da pergunta inicial, é necessário definir
ral à intranet, garante o fluxo e a eficácia da corretamente conceitos referentes à comunicação.
comunicação?” Organização: por organização entendemos um
conjunto de ordem estrutural que mantém as empresas e
A mídia, e particularmente as Novas Tecnologias da as instituições em funcionamento. Para isso, elas precisam
Informação e da Comunicação (NTICs) 1 facilitam a desenvolver uma política de comunicação.
comunicação interna e interpessoal nas organizações. C o m u n i c a ç ã o i n t e r n a o r g a n i z a c i o n a l : por
Porém, sem uma política da comunicação decidida, comunicação interna organizacional entendemos todos os
planejada, administrada e avaliada no top-nivel, as NTICs tipos de fenômenos de comunicação que facilitam ou
só servem de enfeites. Ao longo deste trabalho complicam as relações horizontais e verticais nas
precisaremos responder a várias perguntas: organizações.
Processos comunicacionais: são processos de
• A comunicação organizacional interna é um informação, de compreensão e de reflexão, capazes de
enfeite ou uma alavanca para o desenvolvimento realizar mudanças no sistema contínuo de relacionamento
das organizações? entre os colaboradores (atores sociais) de uma organização.
• As escolas preparam os alunos a comunicar no Utilizam-se meios adequados para dialogar ou interagir
campo profissional? com a totalidade da organização. As NTICs podem se tornar
• Os fenômenos de poder favorecem ou impedem a meios facilitadores eficientes se utilizadas de maneira
comunicação? pertinente.
Nas estratégias organizacionais, a comunicação é resolvido se a direção cria uma assessoria de comunicação
necessária. O homem criou e desenvolveu a tecnologia e dá a ela alguns enfeites tecnológicos. Um dos grandes
moderna e transformou profundamente o trabalho perigos é que a comunicação e as relações humanas se
humano. Porém, mesmo em empresas robotizadas, a tornem exclusivamente assunto de especialistas.
presença humana continua necessária. Essa presença do Insistimos:
homem só se tornará eficiente, nas grandes como nas
pequenas organizações, se os responsáveis desenvolverem “Convém estar convencido de que as relações
uma política de comunicação eficaz. humanas são da responsabilidade cotidiana de cada
A comunicação não é tarefa só dos especialistas, ela um. O especialista é um simples catalisador desta
é assunto de todos e de todos os momentos, desde o staff comunicação” (Lehnisch, 1985: 12).
de direção que determina a política de comunicação até o
chão de fábrica. Dentro dessa política, o papel do Tem de haver muito cuidado com as relações
profissional da comunicação é analisar os fenômenos de humanas. Elas podem se transformar em meio de
comunicação, orientar e formar as pessoas com a finalidade manipulação. A injeção simbólica de relações humanas
de melhorar o desempenho de cada um e o dos grupos. sob a forma de símbolos e serviços pode se tornar
A comunicação permite resolver os problemas com muito alienante. As boas relações dependem muito do líder.
mais facilidade e, assim, evitar os conflitos ou resolvê-los Segundo Carl Rogers,
quando eles aparecem. Para o relacionamento e a cooperação
“Tem sido demonstrado que os líderes que
funcionarem corretamente é necessário ter organogramas
confiam nos membros da organização, compartilham
claros, que deixem transparentes os circuitos oficiais e
e defendem o controle e mantém comunicação livre
paralelos de comunicação, facilitando, assim, a interação
e pessoal conseguem melhor moral, organizações
horizontal e vertical na organização.
mais produtivas e facilitam o desenvolvimento de
Como professor, penso que as escolas, particularmente
novos líderes” (Rogers, 1978: 165).
as universidades, deveriam ser fantásticos laboratórios de
comunicação. Elas prefiguram a comunicação que os es-
A chave das relações eficientes se encontra antes
tudantes num futuro próximo vivenciarão nas organizações.
de tudo na capacidade do líder em confiar nas pessoas,
Eles reproduzirão mais tarde, nas empresas e nas insti-
particularmente nos colabores da sua equipe. Formando
tuições, o modelo de comunicação encontrado na escola.
os líderes, as organizações terão outro tipo de comu-
Por isso, a formação acadêmica deve desenvolver uma política
nicação e de relacionamento interno.
de comunicação chamando o estudante a construir seu
próprio saber, dando-lhe a possibilidade de escolher certos
elementos do seu currículo e tornando as aulas encontros OS PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO
abertos sobre os outros, sobre a vida e sobre o mundo. NAS ORGANIZAÇÕES
Para Jean Louis Servan Schreiber, empresário e
AS RELAÇÕES HUMANAS E A patrão do grupo francês L’Expansion, a comunicação é
. COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES a base a partir da qual funcionam as organizações:
O primeiro objetivo da comunicação interna
organizacional é facilitar as relações e as colaborações dentro “Uma vez que a leva de bons funcionários es-
da organização. Foi só a partir dos anos 30 que as grandes teja ocupando seu lugar, é importante para o em-
organizações industriais começaram a se preocupar com presário que eles saibam, a cada instante, o que
as relações humanas na empresa. Até essa data, a mão- eles devem fazer. É sobre este fundamento que se
de-obra era considerada quase exclu-sivamente do ponto apóia o funcionamento de qualquer sistema”
de vista técnico. Segundo o sociólogo do trabalho humano (Servan Schreiber, 1993: 165).
Georges Friedmann, várias causas contribuíram para
originar e reforçar o movimento das Human Relations: A política de comunicação deve partir de cima. É o
próprio staff de direção que determina essa política,
“Reações baseadas na experiência cotidiana porque sempre, segundo Servan Schreiber, “o estilo de
das oficinas contra o tecnicismo dos tayloristas e co-municação define a cultura da empresa”. Outro em-
dos fordistas, e a sua impotência manifesta para presário, Bernard Tapie, tem uma visão análoga, na
obter a cooperação dos produtores e assegurar um qual destaca a imagem do patrão e, através dela, a
clima favorável na empresa; o desenvolvimento imagem que os funcionários têm da empresa:
das ciências humanas aplicadas ao trabalho in-
dustrial, a psicotécnica e, rapidamente, a sociologia “Não existe somente a comunicação externa,
industrial; por fim, mas não menos importante, cada uma das minhas ações deve atender a dois
os progressos do movimento sindical (...) e a sua parâmetros: claro que me preocupo com o que os
pressão ativa contra o grande poderio para consumidores potenciais e a mídia vão reter de tal
obterem, a favor dos operários, melhores condições ou tal gesto, de tal ou tal promoção. Mas me
de trabalho” (Friedmann, 1968: 86). preocupo, sobretudo, com o que vão pensar milhares
de pessoas que trabalham no grupo. A imagem
Muitos pensam que o problema da comunicação fica tornou-se fundamental” (Tapie, 1995: 131).
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Jean Pierre Lehnisch, na conclusão do seu livro La Lembramos que o conceito de “Intranet” apareceu em
communication dans l’entreprise, insiste sobre a relação março de 1996 num relatório de Forester Research
empresa-imagem-funcionários como sendo essencial ao (Germain, 1998: 80). De lá para cá, vai haver uma evolução
dinamismo das organizações: fantástica na implantação e no uso das NTICs.
nistrativos superiores (Reitoria) para as unidades. trabalhadores, de 500 mil na Grã Bretanha, de 400 mil no
O sistema telefônico, com extensa rede de ramais, Canadá e de 200 mil na França. Os executivos nômades
está articulado por uma central computadorizada de usam cada vez mais o notebook acoplado com o celular. As
última geração que interliga também os campi” NTICs encorajam e estimulam a mobilidade física. Os fenô-
(Vigneron, 1997: 85). menos de mobilidade até criaram um novo tipo de
personagem, o road-warrior (guerreiro da estrada). Esse con-
Este texto data de 1996 e foi publicado em 1997, junto de fatos anuncia a chegada do “microcomunicante”.
no momento da explosão da Internet no Brasil. Segundo Hélène Gerard:
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“O microcomputador é o lugar das aplicações Intranet, segundo Michel Germain, permite a troca
buróticas clássicas (tratamento de texto, tabulação, em rede da informação e da comunicação:
gestão de fichário, correio eletrónico). Completado
pelos equipamentos periféricos (impressora, fax), ele “Ainda mais, favorece o desdobramento das
permite reconstituir verdadeiros postos de trabalho. aplicações do trabalho cooperativo, do management
Se se adiciona o modem, ele pode ser conectado com de projeto, da modelização dos conhecimentos, de
a empresa, via rede telefônica. O teletrabalhador troca ajuda à tomada de decisão. Torna a inteligência
dados com seus colaboradores. Entra assim mais atuante, mais reativa e, provavelmente, mais
totalmente no circuito interno da empresa. Enfim, inteligente” (Germain, 1998: 9).
dotado de programas adequados, um microcom-
Sempre segundo Germain, Intranet responde a cinco
putador conectado por modem abre o caminho das
tipos de necessidades, consideradas essenciais para o bom
redes informáticas externas, por exemplo, para aceder
funcionamento da empresa:
aos bancos de dados ou a redes de redes como a
Internet. Um microcomputador dotado de um mo-
• A troca de informações;
dem não é uma simples ferramenta burótica. Torna-
se um verdadeiro meio de comunicação. Ele foi ba- • O management dos conhecimentos;
tizado de “microcomunicante” (Gerard, 1995: 78-79). • A comunicação nos dois aspectos de transmissão
e de troca à distância;
Os hotéis já colocam equipamento de “micro- • A busca da informação;
comunicante” à disposição dos hóspedes executivos. Assim, • Realização de projeto comum pela criação de
há uns 3 ou 4 anos, chegando no hotel Deville de Maringá, Groupware.
o serviço “Business Center” chamou nossa atenção. Fomos
verificar o que era. O folder de apresentação descreve UM ESTUDO DE CASO: PARTHENAY (FRANÇA),
corretamente a função desse serviço oferecido pelo hotel: CIDADE MEDIEVAL E CIDADE VIRTUAL
Business Center: equipado com computador,
“Business Parthenay é uma pequena cidade rural francesa de
fax, xerox e infra-estrutura de apoio para o mais ou menos 14 mil habitantes, situada a 350 qui-
executivo que busca conforto e atendimento ágil lômetros no sul oeste de Paris, sendo um importante centro
e profissional em suas viagens”. agropecuarista. Suas fortificações, suas casas, suas ruas
estreitas e suas igrejas de estilo romano lhe dão um cunho
Em encontro de executivos e em congressos encon- medieval muito bonito. Ao mesmo tempo, o visitante
tramos igualmente esses “microcomunicantes”. Assim, descobre uma cidade do século XXI, o Parthenay virtual.
nas Assembléias Plenárias do Conselho Superior dos O coração e o cérebro dessa nova cidade se encontram nu-
Franceses do Estrangeiro, das quais participamos, o ma casa do século XIII, colocando ainda mais o Parthenay
Ministério das Relações Exteriores da França coloca virtual fora da territorialidade e da temporalidade.
vários micros à disposição dos conselheiros para per- Na revista Le Monde de l’Education, Michel Hervé,
mitir a eles comunicar-se com as diversas regiões do prefeito de Parthenay, analisa o papel das NTICs. Elas
mundo que representam. permitem abrir a escola para a cidade, e assim, criar uma
rede de troca entre as escolas e a comunidade, incentivando
AS TECNOLOGIAS EM o diálogo entre as gerações. Porém, as redes humanas de-
CONSTANTE MUTAÇÃO vem preceder as redes eletrônicas. Segundo Hervé, a tecno-
logia não cria a relação social, mas atua como disparador e
A Internet e a Intranet são as tecnologias que acelerador de comunicação interativa. Uma das grandes
provocam o maior transtorno nas relações humanas, na preocupações da prefeitura é desenvolver para todos o uso
comunicação interpessoal, na comunicação orga- das redes eletrônicas a fim de evitar a clivagem “informática
nizacional interna e externa, no ensino, no trabalho. rica/informática pobre”. Por isso se criaram vários espaços
Internet e intranet liberam da relação presencial e per- informáticos, com acesso gratuito à Internet para todos os
mitem ao homem e às organizações vencer a distância, cidadãos, com operação de 1.000 computadores e a criação
o espaço e o tempo. Cairncross destaca três aspectos de um provedor municipal.
que mostram a importância da Internet: seu alcance Mas não basta criar as condições de acesso à rede; é
global, sua capacidade em fundir as capacidades da tele- necessário também favorecer a criatividade e suscitar a
visão e do telefone e seu estímulo à inovação. emergência de uma forte comunidade eletrônica. É de
lá que intervém o conceito de uma “intranet” com a
“O mais importante de tudo é que a Internet cidade: “In-Town-Net”. Essa noção de uma intranet
tornou-se o mais poderoso motor de inovações jamais urbana deve ser desenvolvida a qualquer custo. Graças
visto no mundo. Devido ao seu protocolo aberto e a ela, os cidadãos de Parthenay já criaram mais de 10
flexível, milhares de pequenas empresas, fundadas mil páginas no “In-Town-Net”.
pelos mais qualificados empreendedores, estão Michel Hervé conclui afirmando:
ganhando (ou de vez em quando perdendo) grandes
quantias de dinheiro desenvolvendo novas formas de “No ‘In-Town-Net’ reencontra-se usos re-
usar a Internet” (Cairncross, 1999: 51). lacionados com as diversas dimensões da vida coti-
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diana: o uso, pela própria prefeitura, no campo das graças às suas funcionalidades de trabalho indi-
relações com os cidadãos e a administração; no vidual e coletivo, de comunicação, de troca e de
urbanismo da cidade, na economia e no comércio; modelização dos conhecimentos, de ajuda nas
na educação (para transformar a abordagem decisões, a Intranet constitui um fenômeno de
pedagógica do conhecimento); no campo de emprego maior importância e sua amplitude começa a
e da cidadania (para transformar nossa prática ser levada a sério. Seu desdobramento necessita
democrática)” (Hervé, 1998: 51). provocar um esforço de reflexão profunda sobre
a organização, sobre os princípios do manage-
A FORMAÇÃO CONTINUADA NECESSÁRIA ment e sobre as práticas da comunicação.
Intranet leva a instituição a analisar seus modelos
O desenvolvimento rápido das tecnologias de ponta e, de fun-cionamento e a interrogar-se sobre sua
particularmente, das NTICs, mudou radicalmente os cultura e sobre sua identidade. Assim, cria-se
serviços e os meios de produção e exige uma constante um processo de introspecção salutar, que se
reconversão dos recursos humanos, desde a alta gerência revela como a melhor chave de compreensão da
até o chão da empresa. As pessoas e as organizações que identidade partilhada” (Germain, 1998: 99)
se recusam a ingressar no processo de formação
continuada estão condenadas a desaparecer a curto prazo.
Definimos a formação continuada como: Notas
Nas organizações, a formação continuada permite uma CABIN, Philippe (org.). La communication. Etat
des savoir. Paris, Editions Sciences Humaines,
melhor comunicação e, por conseqüência, um melhor
1998. 462 p.
relacionamento interno, assim como uma melhor CAIRNCROSS, Frances. O fim das distâncias;
qualidade, não somente da produção e dos serviços, mas como a revolução nas comunicações
também uma melhor qualidade de vida. transformará nossas vidas. São Paulo, Nobel/
Portanto, a formação continuada não pode ser con- Exame, 2000. 341 p.
fundida com o treinamento, que é condicionamento e que FRIEDMANN, Georges. O futuro do trabalho
ensina, sem variantes possíveis, uma única maneira de humano. Lisboa, Morais, 1968. 272 p.
realizar uma boa operação. Ela deve ser também um GERMAIN, Michel. LIntranet. Paris, Ed.
Economica, 1998. 112 p.
desenvolvimento que torne a pessoa autônoma e capaz de
GIRARD, Hélène. Comprendre le télétravail. Paris,
tomar as decisões adequadas. Les Editions du Téléphone, 1995. 238 p.
A formação continuada permite o desenvolvimento HERVE, Michel. Lécole ouverte sur la cité. In
da comunicação nas organizações. É um instrumento pri- SERRES, Michel & AUTHIER, Michel (orgs.).
vilegiado, para desenvolver uma política e uma estratégia Apprendre à distance. Paris, Le Monde de
de comunicação nas organizações. De 1974 a 1981, lEducation, Septembre 1998. 90 p.
trabalhamos na França num IRAP (Instituto de Pesquisa LEHNISH, Jean Pierre. La comunication dans
e Aplicação Pedagógica). A missão dessa instituição era lentreprise. Paris, PUF, 1985. 127 p.
ROGERS, Carl. Sobre o poder pessoal. São
a pesquisa e sua aplicação em projetos de formação con-
Paulo, Martins Fontes, 1978. 274 p.
tinuada nas empresas. Rapidamente, começamos a receber SERVAN-SCHREIBER. Jean Louis. Profissão
muitas demandas de formação na área da comunicação: patrão. São Paulo, Cultura Editores
formação dos executivos e das chefias intermediárias. Associados, 1993. 328 p.
Às vezes, as demandas tinham um alvo bem determinado: TAPIE,
. Bernard. Ganhar. São Paulo, Livraria
a comunicação com trabalhadores imigrantes de origem Cultura Editora, 1995. 218 p.
islâmica; a comunicação com os funcionários de uma VIGNERON, Jacques. Comunicação interpessoal
nova fábrica de automóveis na qual a linha de montagem e formação permanente. São Paulo,
Angellara Editora, 1997. 218 p.
havia sido robotizada. Da mesma maneira, a implantação
VIGNERON, Jacques Mobilidade e comunicação
de Intranet numa organização implica uma formação nômade. In Libero, FCSCL, Ano II, n. 3-4,
adequada a essas novas formas de comunicação. 1999. p. 42-45.
DONATO BORREGAS MEDEIROS
CONCLUSÕES
Nas conclusões do livro L’Intranet, Michel Germain
explicita de maneira clara o papel das novas tecnologias
JACQUES VIGNERON Doutor pela Université
na empresa e a necessidade de uma política séria de
de Paris VIII (Vincennes) e pela Universidade
comunicação: Federal do Rio de Janeiro. Professor titular de
Mestrado e Doutorado na Universidade Metodista
“Por sua contribuição à eficiência da empresa, de São Paulo.
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