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Introdução
Tudo começou em 1856, no finado Império Austro-Húnguro e atual Croácia, onde nasceu
Nikola Tesla, um inventor nos campos de engenharia mecânica e eletrotécnica que nem sequer
completou o seu curso de engenharia elétrica, desistindo no terceiro ano, mas isso não parou a sua
incrível genialidade. Ele inventou e previu muitas coisas além do seu tempo, sendo que a frequência
de ressonância da Terra, por exemplo, ele descobriu 50 anos antes de ser possível prová-la, mas uma
invenção em particular, o motor elétrico de indução, nos capturou por completo.
O primeiro motor de indução foi desenvolvido por ele em 1883 na França, porém, sua
patente só aconteceu anos depois, em 1888. O motor era movido por corrente alternada, que na
época não era nenhum um pouco popular, graças a Thomas Edison que defendia veemente a
corrente contínua, mas apesar da “guerra das correntes”, que não vem ao caso no momento, foi
graças ao primeiro motor de indução de Tesla que tornou-se possível expandir e desenvolver a
indústria de forma tão absurda, que até hoje, temos diversos equipamentos em diversas dimensões
diferentes que carregam esse motor, sendo possível encontrá-lo dentro de um ventilador até dentro
de uma máquina grande de alta potência.
Figura 04. Anel de alumínio utilizado para substituir o rotor. Fonte: Autoral.
Antes de realizarmos o teste com o equipamento completo, testamos apenas as bobinas com
o auxílio da fonte AC do laboratório e de uma bússola analógica. Tal experimento serviu para
provar que as nossas bobinas geravam campos magnéticos fortes o suficiente para confundir a
bússola, assim como era o esperado.
Figuras 05 e 06. Realizamos teste em laboratório com uma bússola analógica para termos certeza que a nossa bobina
geraria campo magnético o suficiente para movimentá-la. Na figura 5 a fonte AC encontrasse desligada. Na figura 6 a
fonte AC encontrasse ligada. Fonte: Ambas autorais.
Figura 07. Momento de teste em laboratório onde obtemos resultados satisfatórios. É possível perceber a influência do
campo magnético, gerado pelas bobinas, sobre a bússola analógica. Fonte: Autoral.