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MORFOFUNCIONAL – 4º ETAPA – MODULO 1

PROBLEMA 4

DESCREVER E IDENTIFICAR MACROSCOPICAMENTE NOS MODELOS E PEÇAS HUMANAS FIXADAS OS


COMPONENTES DO INTESTINO GROSSO:
SACULAÇÕES, TÊNIAS D O COLO, APÊNDICES OMENTAIS, CECO, APÊNDICE VERMIFORME, PAPILA
ILEAL, COLO ASCENDENTE, FLEXURA DIREITA DO COLO (HEPÁTICA), COLO TRANSVERSO, FLEXURA
ESQUERDA DO COLO (ESPLÊNICA), COLO DESCENDENTE, COLO SIGMOIDE, FLEXURA SACRAL, FLEXURA
ANORRETAL (PERINEAL), PREGAS TRANSVERSAS DO RETO, AMPOLA DO RETO, CANAL ANAL, LINHA
PECTINADA DO CANAL ANAL.

INTESTINO GROSSO
O intestino grosso é o local de absorção da agua dos resíduos indigeríveis do quimo liquido, convertendo em
fezes semissólidas, que são temporariamente armazenadas e acumuladas até que haja defecação. O intestino
grosso é formado pelo ceco; apêndice vermiforme; colos ascendente, transverso, descente e sigmoide; reto e
canal anal.
 o intestino grosso pode ser distinguido do delgado por:
 Apêndices omentais do colo: projeções pequenas, adiposas, semelhantes ao omento.
 Tênias do colo: (1)mesocólica, se fixam aos mesocolos transversos e sigmoide; (2)omental, fixam-se aos
apêndices omentais; e (3)livre, não estão fixados mesocolos, nem apêndices omentais.
 Saculações: Saculações da parede do colo entre as tênias.
 as tênias do colo (faixa espessa de musculo liso) seguem por todo comprimento do intestino grosso. Como sua
contração tônica encurta a parte da parede associada, o colo adquire uma aparência sacular entre as tênias,
formando as saculações.

CECO
O ceco é a primeira parte do intestino grosso, é continuo com o colo ascendente. Situa-se na fossa ilíaca do
quadrante inferior direito do abdome.
 Quando distendido por fezes ou gases, o ceco pode ser palpável através da parede anterolateral do abdome.

APÊNDICE VERMIFORME
É um divertículo intestinal cego, que contem massas de tecido linfoide.

COLO
Colo ascendente: é a segunda parte do intestino grosso. Segue para cima na margem direita da cavidade
abdominal, do ceco até o lobo hepático direito, onde vira para a esquerda na flexura direita do colo (flexura
hepática).
Colo transverso: é a terceira parte do intestino grosso, sendo a mais longa e a mais móvel. Atravessa o abdome
da flexura direita do colo, até a flexura esquerda do colo (flexura esplênica), onde se curva para baixo e da origem
ao colo descendente.
Colo descendente: entre a flexura esquerda do colo e a fossa ilíaca esquerda, onde é continuo com o sigmoide. Ao
descer, o colo passa anteriormente à margem lateral do rim esquerdo.
Colo sigmoide: caracterizado por sua alça em forma de S com comprimento variável, une o colo descendente ao
reto.

RETO E CANAL ANAL


O reto é a parte terminal fixa do intestino grosso. Mantendo continuidade proximal com o colo sigmoide e distal
com o canal anal.
O reto segue a curva do sacro e do cóccix, formando a flexura sacral do reto. O reto termina anteroinferiormente
à extremidade do cóccix, imediatamente antes de um ângulo posteroinferior agudo (flexura anorretal do canal
anal) encontrado no ponto em que o intestino perfura o diafragma da pelve.
O canal anal é a parte terminal do IG e de todo sistema digestório. Estende-se da face supeior do diafragma da
pelve até o ânus. O canal começa no ponto onde a ampola do reto se estreita, no nível da alça em formato de U
formsdo pelo musculo puborretal. O canal anal termina no ânus.
DESCREVER A VASCULARIZAÇÃO DO INTESTINO GROSSO (IG), ESPECIAL ATENÇÃO ÀS ANASTOMOSES
ARTERIAIS E VENOSAS (PORTOCAVA):
A irrigação da parte abdominal do sistema digestório tem duas partes: a AMS que irriga a parte oral (proximal)
à flexura esquerda do colo (derivado do intestino médio embrionário), e a AMI que irriga a parte aboral (distal)
à flexura (derivada do intestino posterior embrionário).

IRRIGAÇÃO E DRENAGEM SANGUÍNEA DA PORÇÃO PROXIMAL (ORAL) DO IG


A irrigação arterial do ceco é realizado pela artéria ileocólica, o ramo terminal da AMS. A artéria apendicular, um
ramo da artéria ileocólica, irriga o apêndice vermiforme.
A drenagem venosa do ceco e do apêndice vermiforme segue por uma tributaria da VMS, a veia ileocólica.
A drenagem linfática do ceco e do apêndice vermiforme segue até os linfonodos no mesoapêndice e até os
linfonodos ileocólicos, situados ao longo da artéria ileocólica. Os vasos linfáticos eferentes seguem até os
linfonodos mesentéricos superiores.

A irrigação arterial do colo ascendente e da flexura direita do colo provem de ramos da AMS, as artérias ileocolicas
e cólica direita. Essas artérias anostomosam-se entre si e com o ramo direito da artéria cólica media (o primeiro
de uma serie de arcos anastomóticos que é continuado pelas artérias cólica esquerda e sigmoidea para formar
um canal arterial contínuo, o arco justacólico (artéria marginal). Essa artéria é paralela ao colo e acompanha todo
seu comprimento perto de sua margem mesentérica.
A drenagem venosa segue por meio de tributarias de VMS, as veias cólica direita e ileocólica.
A drenagem linfática segue primeiro até os linfonodos epicólicos e paracólicos, e dai para os linfonodos
mesentéricos superiores.
A irrigação arterial do colo transverso provem principalmente da artéria cólica media, um ramo da AMS.
Entretanto o colo transverso também pode receber sangue arterial das artérias cólicas direita e esquerda por
meio de anastomoses– parte da serie de arcos anastomóticos que coletivamente formam o arco justacólico
(artéria marginal).
A drenagem venosa é feita pela VMS.
A drenagem linfática se dá para os linfonodos cólicos médios, que, por sua vez, drenam para os linfonodos
mesentéricos superiores.

IRRIGAÇÃO E DRENAGEM SANGUÍNEA DA PORÇÃO DISTAL (ABORAL) DO IG;


A irrigação arterial do colo descendente e sigmoide provem das artérias cólica esquerda e sigmoidea, ramos da
artéria mesentérica inferior. As artérias sigmoideas descem obliquamente para a esquerda, onde se dividem em
ramos ascendentes e descendentes. O ramo superior da artéria sigmoidea superior anastomosa-se com o ramo
descendente da artéria cólica esquerda, assim formando uma parte da artéria marginal).
A drenagem venosa é feita pela veia mesentérica inferior, geralmente fluindo para a veia esplênica e, depois, para
a veia porta em seu trajeto até o fígado.
A drenagem linfática é conduzida por vasos que seguem até os linfonodos epicólicos e paracólicos e depois
através dos linfonodos cólicos intermediários ao longo da artéria cólica esquerda. A linfa desses linfonodos segue
para os linfonodos mesentéricos inferiores, situados ao redor da AMI. Entretanto, a linfa proveniente da flexura
esquerda do colo também pode drenar para os linfonodos mesentéricos superiores.

IRRIGAÇÃO E DRENAGEM SANGUÍNEA DO RETO E CANAL ANAL;

RETO
A artéria retal superior (continuação da artéria mesentérica inferior abdominal), irriga a parte proximal do reto.
As artérias retais medias direita e esquerda, irrigam as partes medias e inferior do reto. As artérias retais
inferiores, irrigam a junção anorretal e o canal anal.
 anastomoses entre as artérias retais superior e inferior podem garantir a circulação colateral em potencial,
mas as anastomoses com as artérias retais medias são esparsas.
O sangue do reto drena pelas veias retais superiores, medias e inferiores. Há anastomoses entre as veias portas
e sistêmicas na parede do canal anal. Como a veia retal superior drena para o sistema venoso porta e as veias
retais medias e inferior drenam para o sistema sistêmico, essas anastomoses são áreas clinicamente importantes
de anastomoses portocava.
 o plexo venoso retal submucoso circunda o reto e comunica-se com o plexo venoso vesical nos homens e com
o plexo venoso uretrovaginal nas mulheres. O plexo venoso retal tem duas partes: o plexo venoso retal interno
(profundo a túnica mucosa da junção anorretal), e o plexo venoso retal externo (subcutâneo, externamente à
parede muscular do reto).
Os vasos linfáticos da porção superior do reto seguem até os linfonodos
mesentéricos inferiores e, no caminho, muitos passam pelos linfonodos
pararretais e/ou linfonodos sacrais. Os linfonodos mesentéricos inferiores
drenam para os linfonodos lombares. Os vasos linfáticos da metade
inferior do reto drenam diretamente para os linfonodos sacrais ou,
sobretudo os da ampola distal, acompanham os vasos retais médios e
drenam para os linfonodos ilíacos internos.

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