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Como atuar como

taxista

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

Roberto Chamoun

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /


Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1

2. Mercado ................................................................................................................................................ 3

3. Localização ........................................................................................................................................... 7

4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 8

5. Estrutura ............................................................................................................................................... 16

6. Pessoal ................................................................................................................................................. 17

7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 17

8. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 20

9. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 21

10. Automação .......................................................................................................................................... 24

11. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 25

12. Investimento ........................................................................................................................................ 26

13. Capital de Giro .................................................................................................................................... 28

14. Custos ................................................................................................................................................. 30

15. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 34

16. Divulgação .......................................................................................................................................... 36

17. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 37

18. Eventos ............................................................................................................................................... 39

19. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 40

20. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 41

21. Glossário ............................................................................................................................................. 41

22. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 45

23. Características .................................................................................................................................... 49

24. Bibliografia .......................................................................................................................................... 50

25. Fonte ................................................................................................................................................... 52

26. Planejamento Financeiro .................................................................................................................... 53


Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

27. Soluções Sebrae ................................................................................................................................. 55

28. Sites Úteis ........................................................................................................................................... 56

29. URL ..................................................................................................................................................... 58


Apresentação / Apresentação
1. Apresentação
O interessado precisa se credenciadar, assim como o veículo que dirige. As licenças
são emitidas pelas prefeituras. Saiba sobre empresas de táxi e cooperativas.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócios e sim do ambiente no qual este negócio está
inserido. O objetivo dos tópicos é dar uma visão geral de como um negócio se
posiciona no mercado e contribuir para responder as perguntas como: quais as
variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis
de mercado? Como levantar as informações necessárias para tomar a decisão de
empreender neste segmento? Para saber como elaborar um Plano de Negócios,
procure a Unidade do Sebrae mais próxima ou acesse: Como elaborar um plano de
negócios no link
http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/5f6
dba 19baaf17a98b4763d4327bfb6c/$File/2021.pdf

Na maioria dos países, os táxis são considerados como atividades de interesse


público, razão pela qual a prestação desse serviço está condicionada à
regulamentação governamental. No Brasil, a Lei Federal Nº 12.468, de 26 de agosto
de 2011, regulamentou a profissão e taxista, determinando os requisitos a serem
atendidos pelo profissional para o exercício da profissão, além dos deveres desses
profissionais.

A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 30-V, define que compete aos
municípios organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou
permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo,
que tem caráter essencial.

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Apresentação / Apresentação
Embora o artigo em questão não qualifique o serviço de taxi como transporte coletivo,
os veículos utilizados na prestação desse serviço devem estar autorizados por meio de
licenças emitidas pelas Prefeituras. Além disso, os taxistas (condutores autorizados)
somente podem exercer a atividade após o credenciamento no órgão municipal de
trânsito responsável.

Dessa forma, para se tornar um taxista (condutor credenciado), o interessado


necessitará que o veículo esteja também licenciado, razão pela qual os taxis recebem
um número de identificação específico.

Outro fator a ser levado em consideração é que – regra geral - a quantidade de


interessados (condutores) supera o número de licenças disponíveis (Permissões ou
Alvarás como também são conhecidas). Assim, o valor de mercado dessas licenças
atinge patamar elevado em algumas cidades, podendo chegar próximo a R$ 300 mil,
dependendo do tipo (livre ou privativa) e do ponto de estacionamento. Como exemplo,
podem ser citadas as licenças privativas o ponto de taxis no Aeroporto de Congonhas
em São Paulo.

Uma opção mais acessível às pessoas que não dispuserem de recursos para
investirem na aquisição de uma licença é o trabalho em taxi de frota, os quais são
veículos de empresas de taxis que ficam disponíveis para taxistas em troca do
pagamento de um valor diário, semanal ou mensal. Há ainda a possibilidade de se
conseguir trabalhar junto à Associação ou Cooperativa; em último caso, o interessado
poderá alugar um carro de outro taxista (também chamado de preposto ou auxiliar),
mas deverá estar sempre atento ao que determina a legislação sobre o assunto.

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Apresentação / Apresentação / Mercado
Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano
consulte o SEBRAE mais próximo.

2. Mercado
De acordo com a ADETAXI – Associação de Táxi de Frota do Município de São Paulo
somente nas capitais brasileiras existiam 126.443 táxis em circulação nas capitais
brasileiras (dados de 2015), conforme o quadro abaixo:

São Paulo – 34.000

Belém – 5.383

Brasília – 3.400

Aracaju – 2.080

Natal – 1.010

Campo Grande – 490

Boa Vista - 374

Rio de Janeiro – 33.000

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Apresentação / Apresentação / Mercado
Fortaleza – 4.392

Maceió – 3.080

Goiânia – 1.470

Macapá – 950

Vitória – 472

Palmas - 136

Salvador – 6.996

Manaus – 4.021

São Luis – 2.300

João Pessoa – 1.442

Rio Branco – 610

Florianópolis – 470

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Apresentação / Apresentação / Mercado
Belo Horizonte – 6.576

Porto Alegre – 3.918

Curitiba – 2.252

Teresina – 1.200

Cuiabá – 604

Porto Velho - 380

Não obstante a expansão do mercado, os profissionais que trabalham com taxis


enfrentam a forte concorrência de empresas que atuam com base em aplicativos,
como o Uber por exemplo. No entanto, a entrada desse concorrente não influenciou de
forma significativa o mercado de taxi nacional, ou seja, a entrada do Uber no mercado
não reduziu as corridas de taxis nas grandes cidades brasileiras. O impacto da
chegada do Uber foi mais relevante no que se refere à conquista de novos clientes, os
quais não tinham o costume de pegar taxis para sua locomoção.

Todavia, a chegada de concorrentes como o Uber Black, permitiu aos usuários do


serviço a comparação da qualidade do serviço prestado, tornando-os mais exigentes

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Apresentação / Apresentação / Mercado
quanto à categoria dos veículos (limpeza, conservação e conforto), além da educação
e presteza com as quais os taxistas tratam seus clientes.

Importante destacar, a Lei 11.705/2008, que proíbe o consumo da quantidade de


bebida alcoólica superior a 0,1 mg de álcool por litro de ar expelido no exame do
bafômetro (ou 2 dg de álcool por litro de sangue) por condutores de veículos, criou
amplas oportunidades para os taxistas que podem aproveitar os dias de maior
movimento nos bares e restaurantes para aumentarem o faturamento.

Os serviços de táxi são inegavelmente um serviço público essencial e, sob o ponto de


vista do interesse da população, seria mais bem regulado pelas Prefeituras se fossem
observados princípios como: características urbanas, demográficas, renda, relação táxi
por habitante, concorrência, disponibilidade de outros meios de transporte, fluxo
turísticos peculiares a cada cidade, dentre outros fatores.

Contudo, o modelo atual adotado em muitas cidades brasileiras é aquele onde os


operadores são selecionados através de licitação, mas, em alguns casos, autorizando-
se a transferência de permissão. Especialistas acreditam que esta seja a causa de
distorções observadas em relação aos serviços de táxi em muitas cidades: permissões
com preços muito elevados contrastando com serviços de baixa qualidade, alto custo
das tarifas, número total de remissões / alvarás concedidos em desacordo com a real
necessidade da cidade, transporte clandestino (“táxi-pirata”), dentre outros problemas.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
3. Localização
Hoje em dia o serviço de táxi pode ser acessado de maneiras variadas, embora a
forma tradicional de se pegar um veículo em um ponto de táxis ainda esteja presente
nas cidades brasileiras. As formas mais usuais para a utilização dos serviços de um
taxista são as seguintes:

Pontos de táxi: Nos pontos de táxi, os veículos são organizados no Sistema PEPS
(Primeiro a Entrar – Primeiro a Sair), respeitando-se a ordem de chegada ao ponto de
táxi. Algumas cidades (como São Paulo, por exemplo) adotam o sistema de concessão
de alvarás de estacionamento de dois tipos:

• Livre: o ponto de estacionamento pode ser utilizado por veículos de qualquer


categoria de táxi, observada a quantidade de vagas fixadas;

• Privativo: o ponto de estacionamento exclusivo para veículos da categoria táxi


comum e luxo - pessoas físicas ou jurídicas vinculadas ao ponto no respectivo alvará.

Bandeirada: O segmento bandeirada é aquele em que os taxistas procuram os


passageiros nas ruas.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Radio Táxi: Os carros que trabalham sob o sistema de rádio táxi são aqueles em que o
serviço é solicitado por meio de uma central telefônica que direciona, via rádio, o carro
mais próximo da posição onde está o passageiro. Esse tipo de serviço é prestado por
taxista vinculado a uma associação, empresa ou cooperativa de táxi.

Aplicativos de Táxi: O modo mais comum utilizado pelos clientes hoje em dia, em
razão da facilidade para os usuários do serviço. Basta que tenha um celular e o
aplicativo de preferência instalado para que o passageiro insira sua localização e
solicite um táxi. O taxista mais próximo ao local de origem é avisado e repassa aos
clientes dados sobre sua localização e o tempo estimado para chegar até o local de
espera. O pagamento pode ser realizado por meio de cartão de débito, crédito,
dinheiro e, em alguns casos, por meio virtual, como o PayPal.

4. Exigências Legais e Específicas


Para trabalhar como taxista, o interessado tem de conhecer a região de atuação e
possuir autorizações legais para exercer a função, junto ao Poder Público Municipal. O
candidato deverá possuir veículo próprio ou pertencer a uma frota de taxista, devendo
manter o veículo licenciado e em perfeito estado para utilização. Além da parte
burocrática, a profissão demanda um perfil de profissional prestativo, atencioso,
responsável e que saiba lidar com pessoas, de forma cortês e educada.

O exercício legal da profissão exige o atendimento a requisitos e a posse de


documentos que permitam trabalhar como taxista. Além da documentação necessária
junto ao departamento de trânsito é fundamental obter a permissão do Poder Público
Municipal.

Embora a profissão não exija formação universitária obrigatória, o futuro taxista deverá
ter um certificado de aprovação em um curso de formação de taxista, que consiste de
um Curso Especial de Treinamento e Orientação. Esse curso poderá ser feito em
escola autorizada pelo órgão de trânsito responsável e abordará temas relacionados à
direção defensiva, primeiros socorros, postura diante dos passageiros e condução
segura do veículo nos centros urbanos. A carga horária do curso preparatório é de
aproximadamente 32 horas-aula.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Importante que seja realizada a inscrição da empresa de Transporte Público junto aos
órgãos competentes para que não seja considerado transporte clandestino. Compete
ao candidato procurar à prefeitura municipal bem como ao órgão responsável pelo
transporte público local para requerer a licença para trabalhar como taxista.

Requisitos

Para o exercício da profissão de taxista, o candidato tem de atender às seguintes


exigências:

• Possuir a CNH – Carteira Nacional de Habilitação na CATEGORIA (mínima) "B".


Essa categoria é destinada para condutores de veículos motorizados, cujo peso bruto
total não ultrapasse a 3.500kg e lotação máxima de oito lugares, excluindo-se o
motorista.

• Idade mínima dezoito anos.

• Na CNH deverá conter o texto: "EXERCE ATIVIDADE REMUNERADA".

O Código de Trânsito Brasileiro determina ser de competência do DENATRAN a


expedição da Carteira Nacional de Habilitação, sendo de responsabilidade dos
departamentos de trânsitos estaduais a aplicação de exames para verificação se o
candidato está habilitado a conduzir. O candidato à obtenção da CNH deve preencher
os seguintes requisitos:

• ser penalmente imputável;

• saber ler e escrever; e

• possuir carteira de identidade ou equivalente.

Importante destacar que as autorizações para o exercício da profissão de taxista é


dada pelos municípios, razão pela qual o empreendedor deverá consultar a legislação

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
do município para se inteirar das exigências e condições para a exploração da
atividade de forma legal.

Em geral, as licenças (Permissões ou Alvarás) para exploração dos serviços de táxi


são concedidas pelos municípios da seguinte forma:

I – Profissionais autônomos, proprietários de até 03 (três) veículos: Para o motorista


profissional autônomo obter a permissão concedida pelas prefeituras, ele deve estar
previamente inscrito no cadastro de motoristas de táxis da secretaria de transportes do
município. Dentre as exigências mais comuns para cadastramento, incluem-se:

• Apresentação de RG, CPF e CNH profissional (mínima categoria “B”).

• Apresentação do comprovante de residência no município.

• Certidão da Vara de Execuções Criminais do Município.

• Certificado de conclusão do curso específico para condutores de Táxi realizado em


algum CET – Centro de Educação para o Trânsito credenciado pelo Município.

Outras exigências para a concessão de licença para exploração dos serviços de taxista
autônomos são:

• Ser proprietário do veículo (1).

• Estar inscrito como contribuinte no Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza


(ISS) do Município e estar devidamente quitado.

• Estar inscrito como contribuinte autônomo no Instituto Nacional de Seguridade Social.

• Declaração de não possuir outra permissão no Município.

• Apresentar certidão negativa de débito para com as Fazendas Federal, Estadual e


Municipal.

II – Empresa legalmente constituída (Frota de Taxi) - frota a partir de quatro veículos -

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Para conhecer as exigências gerais para registro da pessoa jurídica consulte o Portal
do SEBRAE - Guia prático para o registro de empresas (
http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/vou-abrir/registre-empre
sa/formalize/integra_bia?ident_unico=14)

Observações:

(1) O profissional também pode exercer a atividade mesmo não sendo proprietário do
veículo.

(2) As exigências podem variar de município para município. Verifique na Secretaria de


Transporte do seu município as exigências para ingressar no Cadastro de Motoristas
de Táxis de sua cidade e obtenção da licença para condutor (taxista).

Para disciplinar a atividade muitas cidades brasileiras possuem o seu REGULAMENTO


DOS SERVIÇOS DE TÁXIS. Alguns exemplos são apresentados abaixo:

Região Norte

Manaus - AM:

https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja
&uact=8&ved=0ahUKEwic3sCHrZrUAhXHS5AKHZyvB68QFgg0MAI&url=http%3A
%2F%2Fdom.manaus.am.gov.br%2Fpdf%2F2013%2Fsetembro%2FDOM%25203244
%
252002.09.2013%2520CAD%25201.pdf%2Fat_download%2Ffile&usg=AFQjCNEhe7af
d6-5Zx rM0Aw4Jsmy9etVRw

Belém - PA:

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Rio Branco - AC:

https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=178017

Porto Velho - RO:

https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=177436

Palmas - TO:

https://leismunicipais.com.br/a/to/p/palmas/lei-ordinaria/2003/118/1172/lei-ordi naria-n-
1172-2003-institui-novo-regulamento-do-servico-de-transporte-individual- de-
passageiros-em-automovel-de-aluguel-taxi-altera-a-lei-n-862-de-30-de-dezembro -de-
1999-e-revoga-as-leis-que-especifica

Região Nordeste

Teresina - PI:

https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=301788

João Pessoa - PB:

http://www.joaopessoa.pb.gov.br/legislacao/sttrans/dec_3433_98_taxi.pdf.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Natal - RN:

https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=176203

Fortaleza - CE:

https://leismunicipais.com.br/lei-organica-fortaleza-ce

Recife - PE:

https://leismunicipais.com.br/a/pe/r/recife/lei-ordinaria/1977/1291/12914/lei-or dinaria-n-
12914-1977-fixa-normas-para-a-exploracao-de-servicos-de-taxis-e-adota- outras-
providencias

São Luis - MA:

https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=255786

Maceió - AL:

https://fernandosintaxi.wordpress.com/2007/05/05/regulamenta-o-servico-de-taxi-d e-
maceio/

Salvador - BA:

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
https://leismunicipais.com.br/a/ba/s/salvador/decreto/1992/968/9686/decreto-n-96 86-
1992-aprova-o-regulamento-do-servico-de-taxis-e-transportes-especiais-do-muni cipio-
do-salvador-setax-e-da-outras-providencias

Aracaju - SE:

http://www.smttaju.com.br/attachments/article/749/REGULAMENTO%20DE%20T%C3
%81XI.p df

Região Sudeste

Belo Horizonte - MG:

https://cm-belo-horizonte.jusbrasil.com.br/legislacao/729696/decreto-473-56

Rio de Janeiro - RJ:

http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4526520/4114541/Regulamento_Taxi_e
_Codigo_Disciplinar.pdf.

São Paulo - SP:

https://leismunicipais.com.br/a/sp/s/sao-paulo/lei-ordinaria/1969/732/7329/lei-o rdinaria-
n-7329-1969-estabelece-normas-para-execucao-de-servico-de-transporte-in dividual-
de-passageiros-em-veiculos-de-aluguel-a-taximetro-e-da-outras-providenc ias

Vitória - SC:

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
http://sistemas.vitoria.es.gov.br/webleis/Arquivos/2008/L7362.PDF

Região Sul

Curitiba - PR:

http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/PORTAL//legislacao/Regulamento_do_Taxi.pdf.

Florianópolis - SC:

https://leismunicipais.com.br/a/sc/f/florianopolis/lei-complementar/2001/8/85/le i-
complementar-n-85-2001-dispoe-sobre-o-servico-de-taxi-no-municipio-de-floriano polis-
e-da-outras-providencias

Porto Alegre - RS:

https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=265947

Recomendamos ao empreendedor também efetuar consulta, em relação à legislação


aplicável à atividade, emitida pelo Legislativo de seu Estado.

No que se refere à legislação Federal, aplicável ao exercício da atividade, importante


tomar conhecimento da seguinte legislação:

• Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro.

• Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008, que altera a Lei no 9.503, de 23 de setembro

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
de 1997 e institui o Código de Trânsito Brasileiro.

• Lei no 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à


propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e
defensivos agrícolas, nos termos do § 4o do Art. 220 da Constituição Federal, para
inibir o consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo automotor, e dá outras
providências.

• Resolução CONTRAN nº 168, de 14 de dezembro de 2004 - Estabelece Normas e


Procedimentos para a formação de condutores de veículos automotores e elétricos, a
realização dos exames, a expedição de documentos de habilitação, os cursos de
formação, especializados, de reciclagem e dá outras providências. Para acesso a
outras deliberações, resoluções e portarias do CONTRAN – Conselho Nacional de
Trânsito e DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito utilize o link
http://www.denatran.gov.br/.

• Lei 8.989, de 1995, prorrogada pela Lei 11.941/2009, art. 77, até 31.12.2014, que
trata da isenção de IPI e IOF para Taxistas.

• Projeto de Lei 3.232/04 - Proposta que regulamenta a profissão de taxista,


atualmente em tramitação no Congresso Nacional. Maiores detalhes disponível em
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/191730.html.

5. Estrutura
Para os taxistas autônomos (carro próprio, coproprietário ou auxiliar), em geral não é
exigida estrutura própria de apoio, para concessão da licença. Normalmente esses
profissionais utilizam serviços terceirizados de mecânica, funilaria, pintura e
abastecimento.

Outra opção para os taxistas autônomos, que queiram contar com uma estrutura de
apoio, é ser associado de uma cooperativa ou associação de taxistas que ofereça
esses serviços, além de uma central de chamadas. Os custos podem ser
compartilhados mediante determinado pagamento. Além da redução de custos, o
cooperado terá maior quantidade de corridas em razão do maior número de clientes.

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Pessoal / Equipamentos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
No caso de pessoa jurídica que pretenda explorar o serviço de transporte de
passageiros em veículos de aluguel a taxímetro, deverão os gestores consultar as
exigências e legislação de cada município. Alguns deles exigem que as empresas
tenham garagem com capacidade mínima para recolhimento de 60% (sessenta por
cento) da frota total, com áreas equivalentes a 20 m2 por veículo e com superfície
coberta de pelo menos 20% (vinte por cento), para execução de serviços gerais de
manutenção.

6. Pessoal
A prestação de serviços de transporte nesta modalidade é realizada por um
profissional autônomo, sem que haja a necessidade de colaboradores. As empresas
de táxi geralmente não fazem contrato de trabalho com os motoristas, ou seja, não há
vínculo empregatício porque o profissional presta serviços à empresa como condutor
autônomo de veículo rodoviário, em regime de colaboração/ parceria, nos termos da
Lei 6.094/1974, não havendo qualquer subordinação.

7. Equipamentos
Cada município possui legislação própria para tratar do assunto, razão pela qual o
profissional deverá buscar conhece-la para trabalhar de forma adequada à lei. Em São
Paulo, por exemplo, os veículos da categoria mais simples devem ter a distância
mínima de 2,45 m de entre eixos e largura mínima de 1,65 m, além de estarem
equipados o ar-condicionado e direção hidráulica ou elétrica.

Regra geral, os carros devem obedecer às exigências do Código Brasileiro de Trânsito,


além da Legislação correlata, e as atender aos seguintes requisitos:

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Pessoal / Equipamentos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
I. Bom estado de conservação e funcionamento;

II. Pintura padronizada e demais caracterização para táxi exigida pelo município.

III. Fabricação não superior a 08 (oito) anos;

IV. Equipados com:

a) extintor de incêndio de capacidade proporcional à categoria do veículo Táxi e no


modelo aprovado por resolução do Conselho Nacional de Trânsito;

b) taxímetro ou aparelhos registradores, em modelo aprovados, devidamente aferidos


e lacrados pela autoridade competente;

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Pessoal / Equipamentos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
c) caixa luminosa com a palavra “TÁXI”, sobre o teto, dotada de dispositivo que apague
sua luz interna automaticamente, quando do acionamento do taxímetro;

d) dispositivo que indique a situação “livre” ou “em atendimento”;

e) cintos de segurança em perfeitas condições;

f) luz de freio elevada (brake light), na parte inferior interna (vidro traseiro);

V. Sinalizados com:

a) a identificação do proprietário e do condutor;

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
b) o dístico “É PROIBIDO FUMAR”;

c) o número da placa de registro pintado nas portas dianteiras e a parte externa do


teto, logo acima do vidro traseiro e internamente no painel;

d) identificação externa da empresa proprietária, através de siglas e símbolos


previamente aprovados;

8. Matéria Prima/Mercadoria
No caso do serviço de táxi, a mercadoria passa a ser a prestação qualitativa do
serviço, satisfazendo à necessidade do cliente em todas as etapas do processo:

• Tempo de espera mínimo.

• Escolha do trajeto mais rápido.

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• Tratamento cortês e educado.

• Conforto na viagem.

• Veículo em perfeitas condições de limpeza e funcionamento.

• Diversificação da forma de pagamento.

9. Organização do Processo Produtivo


Para exercer a profissão de taxista, o profissional poderá optar por uma das seguintes
opções:

a) Taxista de Frota

Em muitas cidades brasileiras, há empresas de táxi que oferecem vagas para taxistas
que não queiram ou não tenham condições de investir na compra de um táxi. Em
pesquisa realizada nas escolas de formação de condutores, constatou-se que trabalhar
em uma frota foi a escolha preferida para a maioria dos entrevistados.

Em algumas frotas de táxis, há profissionais que trabalham há mais de 20 anos na

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mesma empresa, inclusive com familiares trabalhando no mesmo local. Trabalhar
como taxista de frota também é muito útil ao taxista no começo de sua carreira porque
lhe dará a experiência necessária antes de adquirir seu próprio táxi, se esta for sua
opção.

b) Autônomo – dono do próprio táxi

Esse segmento de mercado não é amplo, tendo em vista que a emissão de alvarás
(licença do veículo) é controlada pelo Órgão Público responsável pela fiscalização e a
quantidade de autorizações é limitada. No Brasil, esse controle é de responsabilidade
de cada Município.

Ao interessado, portanto, não basta ter um veículo que atenda aos padrões exigidos
pela legislação municipal, deverá obter um alvará, o qual – em muitos casos - é
comercializado por terceiros ou pelo proprietário de uma licença.

Superada essa primeira etapa, o taxista deverá colocar o taxímetro e pagar as taxas
municipais. Sugere-se ao interessado pesquisar um uma seguradora que faça o
seguro do veículo, tendo em vista que nem todas as companhias possuem carteira
para esse segmento.

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c) Taxista Coproprietário ou Auxiliar

Neste sistema há uma combinação contratual privada entre dois motoristas


autônomos, sendo um deles o titular do alvará e o segundo motorista um coproprietário
ou motorista auxiliar, desde que haja autorização do Departamento de Transporte
Municipal para dividir o carro com o titular. Há de se observar que o motorista auxiliar
tem autorização apenas para dirigir o veículo licenciado.

A relação entre os motoristas envolve o pagamento de uma taxa diária ao


permissionário. Questões como seguro do veículo, manutenção e troca do veículo,
bem como taxas Municipais são combinadas entre as partes.

Quem opta por esse sistema de coproprietário, onde um é titular do alvará e outro
proprietário do veículo, deve ter em mente que o veículo é adquirido sem isenção,
custando até 30% a mais do valor de um veículo com isenções de IPI e ICMS. Em
muitos casos, há ainda o financiamento do veículo em prazos longos, de até 70 meses.

Dessa forma, o titular do alvará deverá cercar-se de cuidados ao vincular o seu alvará
a um financiamento de longo prazo porque, em ocorrendo divergência entre as partes,
torna-se difícil quitar a dívida e o saldo devedor poderá corresponder à compra de dois
ou mais veículos, em alguns casos.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
10. Automação
Sob um ponto de vista mais amplo podemos considerar alguns instrumentos /
acessórios utilizados pelos motoristas de táxi como ferramentas com recursos de
automação, dentre eles:

• Dispositivos de segurança e localização do veículo em caso de roubo/furto.

• Global Positioning System (GPS) - que utiliza sistemas eletrônicos de rastreamento


remoto via satélite e é usado com frequência, especialmente pelos taxistas das
grandes cidades para localização de ruas e auxílio no deslocamento.

• Taxímetro, particularmente aqueles que possuem a emissão do ticket / recibo de


corrida através de impressora acoplada.

• Câmbio automático – com o trânsito nas grandes cidades está cada vez mais
congestionado, o câmbio automático facilita o trabalho do motorista, reduzindo a fadiga
com excessivas trocas de marchas.

Para empresas, associações e cooperativas de táxi, é comum o uso de sistemas de


controle de frota, com funcionalidades tais como: Gestão de credenciados, convênios,
rastreamento veicular, cadastro de clientes, agendamento de corridas, dentre outras
possibilidades. Cada vez mais estão sendo utilizados aplicativos que se conectam à
internet e transmitem as informações em tempo real.

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Canais de Distribuição
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Os aplicativos mais conhecidos são:

• TAXIWEB - Taxiweb – Website: http://www.taxiweb.com.br

• 99 Taxis - Website: http://www.99taxis.com/

• ENDSIS Táxi - Win Port – Website: http://www.ciadosoftware.com.br

• EASY TAXI - Website: http://www.easytaxi.com/br/

• VÁ DE TAXI - Website: http://www.vadetaxi.com.br/empresas?

11. Canais de Distribuição


Canais de distribuição contemplam o conjunto de empresas e indivíduos que interagem
para garantir que uma mercadoria ou um serviço chegue ao consumidor final. A boa
escolha do canal de distribuição do serviço é fundamental para o sucesso do negócio
e, por isso, é parte essencial da estratégia de marketing. Optar pelo canal correto
significa fazer o produto chegar ao cliente certo na hora certa, ao menor custo para o
prestador de serviço e para o usuário do serviço.

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Canais de Distribuição / Investimento
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O canal de distribuição pode, portanto, tornar uma empresa mais competitiva ou ser
fonte de problemas, como criar um gargalo que impeça o seu crescimento, por
exemplo. No caso do serviço ofertado pelas empresas de táxis, dentre os modelos de
distribuição existentes, o mais adequado para a natureza do serviço é a distribuição
intensiva, na qual a estratégia da empresa tem por objetivo alcançar o maior número
de consumidores possíveis, razão pela qual o serviço é divulgado por um número
amplo de canais de distribuição, tais como: central de atendimento, plataforma web,
redes sociais e aplicativos para celular.

12. Investimento
Para quem deseja iniciar na profissão como taxista autorizado, sem sublocação de
licenças, a primeira coisa a fazer é buscar a Licença para ser taxista. No entanto, o
candidato a uma vaga como profissional de táxi deverá investir em um curso de
formação antes, cujos valores são variados e mudam de acordo com o mercado. O
preço da licença não é fixo, uma vez que cada município pode estabelecer o valor de
suas taxas.

O interessado na compra de uma placa de táxi deve entender que aquela funciona de
forma similar a um empreendimento, uma vez que cada placa adquirida concede o
direito de trânsito para um único veículo. Importante destacar ainda, a placa não vem
junto ao carro necessariamente. Assim, o interessado pode adquirir uma placa sem o
veículo, comprando um carro novo ou utilizar o que já possuir, desde que os padrões
exigidos pelo município sejam respeitados.

A aquisição de uma permissão para transitar não é barata. No entanto, com a entrada
de concorrentes como UBER, foi observada uma redução nos preços dessas
permissões. Em São Paulo, por exemplo, houve uma redução de até 30% do valor
originalmente cobrado. Naquele município, a outorga para um táxi especial (preto)
pode custar R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) e a transferência para um terceiro é
permitida, desde que seja recolhida uma taxa de R$ 9.000,00 à prefeitura.

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Canais de Distribuição / Investimento
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Outro ponto que pode influenciar nos custos é o tipo de placa que se está comprando,
ou seja, quais os direitos que detém, que locais pode atuar, qual o tipo de veículo que
deve ser utilizado, entre outras características que variam de acordo com a legislação
municipal.

Importante que seja mencionado, a escolha do local onde ficará aguardando os


clientes (caso não faça a opção de trabalhar por meio de cooperativas) é primordial
para o sucesso do empreendimento. Há pontos em que a demanda pelo serviço é alta
com a frequente chegada de passageiros. Todavia, justamente em razão da demanda,
cresce muito a oferta - razão pela qual se deve fazer uma avaliação antes, tal qual faria
caso estivesse iniciando uma empresa.

Todo táxi deve estar equipado com um taxímetro. Há vários modelos e a média de
preços é de R$ 320,00 (trezentos e vinte reais). Os taxistas são contemplados com
isenção de impostos incidentes na compra de veículos novos. Esses descontos variam
em razão dos impostos estaduais, mas podem chegar até 30% (trinta por cento),
barateando o custo da compra. Deve o taxista também pesquisar as diversas
promoções feitas pelas fábricas de automóveis e pesquisar muito para comprar o
veículo que atenda as suas necessidades para a prestação de um serviço de
qualidade aos clientes.

No cômputo geral, estima-se que o custo total para iniciar na profissão seja de
aproximadamente R$ 160.000,00 - como dono de uma permissão. Faz-se necessário

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
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alertar que esse valor é apenas uma estimativa e poderá variar para mais ou para
menos, dependendo do veículo adquirido e da oportunidade de se negociar valores
menores na aquisição de permissões.

13. Capital de Giro


Tal como um gestor de uma empresa, o taxista deverá realizar uma boa administração
do capital de giro, garantindo-lhe estabilidade financeira e o sucesso de sua atividade
produtiva. Esse processo é composto por fases sequenciais e que devem ser
atendidas para a consecução de um resultado funcional.

O primeiro ponto é entender o que significa capital de giro:

• Pode-se defini-lo como sendo o valor em dinheiro que o taxista detém, podendo estar
em forma de créditos que a receber dos clientes em decorrência das vendas realizadas
à vista ou a prazo, como por exemplo, corridas realizadas para funcionários de uma
determinada empresa, a qual faz o repasse do pagamento mensalmente, em troca da
fidelização dos préstimos do taxista no transporte dos colaboradores.

É importante ressaltar, que no capital de giro não se soma os valores existentes, que
são os de tesouraria e de patrimônio (o veículo utilizado, por exemplo), pois eles não
estão relacionados à "venda do serviço".

O segundo ponto é conhecer o que é a administração do capital de giro:

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
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• A administração do capital de giro é realizada por meio de um controle estabelecido
sobre as fontes de renda interna do negócio (recursos advindos do aluguel de veículo
a terceiro em jornada extra), bem como os produtos em estoque e as vendas
realizadas (prestação do serviço) junto ao público-consumidor. A administração do
capital de giro é essencial para manter as finanças do negócio bem organizadas,
gerando informações que podem auxiliar no planejamento estratégico, como por
exemplo, a decisão das paradas programadas para manutenção do veículo.

Para manter a saúde financeira do negócio é fundamental a boa gestão do dinheiro em


caixa, contemplando todos os valores que entram para o empreendimento. Dessa
forma, necessário se faz o controle de todas as quantias em dinheiro que giram na
empresa, começando pelo monitoramento do total de vendas realizadas (corridas
efetuadas), tanto à vista quanto a prazo, semanalmente, quinzenalmente e
mensalmente. A partir do exame das vendas é possível analisar se o recurso que está
entrando no caixa corresponde ao total de transações efetuadas.

De posse dos dados dessa análise, o taxista saberá se as contas estão em dia ou se
existem gastos desnecessários, que devam ser cortados.

De forma que não haja prejuízos com clientes inadimplentes, recomenda-se definir
estratégias com as contas a receber. Em primeiro lugar, necessário que se estabeleça
uma data de recebimento de pagamento e que atenda à necessidade do fluxo de
caixa.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
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Posteriormente, quando da assinatura de um termo de fidelização com a empresa para
qual transportará os colaboradores, determinar o dia do pagamento (15º dia do mês,
por exemplo), acordando também os encargos decorrentes do atraso do pagamento,
evitando prejuízos ao taxista.

Importante ter um controle sobre o capital de giro da empresa, de forma que se tenha
conhecimento sobre o equilíbrio das contas do negócio, evitando que desembolsos
desnecessários venham comprometer a continuidade do taxista no mercado.

Para um taxista, cujas receitas ingressam diariamente no caixa, a necessidade de


capital de giro é baixa em relação ao investimento inicial, sendo conveniente, no
entanto, manter recursos suficientes para casos de impedimento de trabalho por
motivos de doença, batida do automóvel, etc. Assim, estimamos que um taxista
autônomo com carro próprio devesse possuir em torno de 3% do capital inicial
investido.

14. Custos
São todos os desembolsos realizados na operação produtiva e que serão incorporados
posteriormente no preço do serviços prestados, tais como: combustível, reposição de
peças, depreciação e manutenção dos equipamentos, entre outros.

Importante a gestão dos custos envolvidos, tanto na compra de materiais destinadas à


operacionalidade do negócio, quanto à prestação do serviço em si, pois as
informações desse controle indicam se o empreendedor está na rota do sucesso ou

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
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insucesso. Em suma, quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no
resultado final do negócio.

O taxista tem de ter a clara percepção: quanto menores forem os custos, menor
também será a necessidade de disponibilidade de capital de giro, liberando recursos
para novos investimentos produtivos ou aumentando a lucratividade do negócio.

Os custos típicos de um taxista autônomo e proprietário de um veículo são


classificados em podem ser estimados em gastos Fixos e Variáveis conforme abaixo:

Variáveis

São os gastos que irão variar conforme a utilização do táxi. Isto é, quanto mais o
veiculo circular maior são estes gastos e vice versa. Exemplo:

• Combustível - R$ 1.500,00

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
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• Manutenção (óleo, vela e pequenos reparos) – R$ 250,00

Gastos Fixos

Além dos gastos variáveis (diários) o taxista com carro próprio irá necessitar guardar
recursos (provisionar mês a mês) para fazer frente às despesas fixas, cujo desembolso
independe do número de quilômetros rodados pelo veículo:

• Taxa anual de Fiscalização de Transporte de Passageiros – R$ 350,00/ano.

• Imposto Sindical do Permissionário – R$ 100,00/ano.

• Desinsetização contra vetores e pragas urbanas – R$ 150,00/ano.

• Pagamento Simples e/ou INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) do


Permissionário – R$ 300,00/mês.

• Aferição do taxímetro expedido pelo IPEM/RJ e atualizado – R$ 50,00/ano.

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• Apólice de seguro de responsabilidade civil a favor de terceiros, com cobertura por
danos pessoais, por pessoa atingida, transportada ou não, no valor mínimo de
R$5.000,00 (cinco mil reais), e cobertura por danos materiais, no valor mínimo de
R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais) – R$ 250,00/mês.

Outros Gastos

Embora não necessariamente haja desembolso dessa natureza mensalmente, consiste


em uma boa prática a provisão de recursos com o objetivo de se fazer frente a gastos
que têm grande probabilidade de ocorrerem, no exercício de seu trabalho, entre eles:

• Recursos para reparos do próprio táxi em caso de batida / acidente – R$ 150/ mês.

• Recursos para troca do veiculo (depreciação e reposição) – R$ 1.500,00/mês.

• Multas – R$ 100,00/mês

Observação:

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
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BENEFÍCIO TRIBUTÁRIO - É a isenção de impostos - IPI e/ou ICMS - ou parte deles.
O benefício tributário incide sobre Veículos de aluguel (táxis). O taxista autônomo
também tem isenção do IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores. A isenção restringe a transferência de propriedade do veículo por um
período de dois anos.

15. Diversificação/Agregação de Valor


Quando o profissional deseja crescer no mercado ou marcar a diferenciação de seu
negócio frente aos concorrentes, a primeira dúvida que vem à mente é: aprimoramento
ou diversificação? Caso entenda que a diversificação é a melhor saída, deverá
observar que há duas soluções distintas neste caso:

a) Há correlação dos novos serviços ao que já é prestado e ajudarão na composição


de um portfólio de serviços mais amplo a ser oferecido ao mesmo mercado alvo; nessa
situação, os serviços devem ser implantados no mesmo empreendimento.

b) Os novos serviços não apresentam complementaridade àqueles já existentes,


destinando-se ao um mercado alvo diferente. Nesse caso, deve-se abrir um novo
negócio, embora possa ser utilizada a infraestrutura já existente para apoio.

Entendidas as primeiras questões, o taxista poderá optar pela diferenciação do seu

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
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serviço, tornando-o único aos olhos da clientela, permitindo a agregação de valor ao
seu negócio. Para tanto, pode dotar seu veículo com um sistema que permita a
utilização rápida de dados nos smartphones dos clientes, dispor de clippings das
principais notícias do dia, telas para acompanhamento dos noticiários ou com os dados
do GPS para que o passageiro saiba o caminho que está sendo realizado - garantindo
a melhor rota, água fresca para consumo dos passageiros, revistas, motorista bilíngue,
etc.

Decidindo-se pela diversificação, o taxista poderá optar pela escolha de serviços


complementares ao transporte já oferecido, sem que haja prejuízo à atividade fim:

- City Tour.

- Translado programado com o cliente.

- Viagens de curta-distância com tarifas diferenciadas.

- Entrega de encomendas.

- Transporte para consulta médica (serviço de transporte para idosos ou doentes ao


médico ou exame e retorno deste ao seu lar).

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Divulgação
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O motorista poderá ainda contar com o suporte de empresa que anuncie propaganda
na área externa e/ou interna do veículo, consistindo-se em uma boa opção para
incrementar o faturamento do negócio.

16. Divulgação
Uma boa análise do mix do marketing para este tipo de serviço (Produto, Preço, Praça,
Promoção, Pessoas) fornece uma boa dica de como o taxista pode melhorara a
divulgação de seus serviços:

• Produto (serviço de transporte de passageiro): o serviço oferecido deve atender às


necessidades e expectativas dos clientes quanto à segurança, conforto, limpeza do
veículo e educação do condutor, de forma que ele tenha uma experiência que
perpasse à fronteira do simples transporte, mas que seja algo prazeroso e que o ter
em mente o transporte em taxi como sua primeira opção de locomoção.

• Preço: tendo em vista que as tarifas são estabelecidas por Lei, legalmente não
podem ser utilizados como instrumentos de competição e captação de clientes, mas a
diversificação na forma de pagamento pode ser um grande diferencial.

• Praça: consiste em um fator crítico de sucesso em qualquer negócio. Para o taxista


especialmente, a escolha de um bom ponto pode representar significativa redução de
custo e incremento de receita.

• Promoção: para a divulgação do serviço de transporte de passageiros e taxis,


profissionais autônomos oferecem cartões de visita com dados para contato aos seus
clientes. Outra forma de se mostrar ao mercado é a realização de parcerias com
boates, hotéis e restaurantes para o transporte de seus clientes.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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- As associações, cooperativas e empresas de táxi (frota) utilizam diversas mídias para
promoção de seus serviços, tais como: guias turísticos, jornais, revistas, dentre outras
mídias.

• Pessoas: o taxista é o próprio agente de marketing de seus serviços. Ser cordial,


trajar-se corretamente e relacionar-se bem com seus clientes são determinantes para o
sucesso em qualquer profissão (vide item CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DO
EMPREENDEDOR).

17. Informações Fiscais e Tributárias


O segmento de TAXISTA, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional
de Atividades Econômicas) 4923/0-01 como a atividade de serviços de táxi ,, poderá
optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos
e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno
Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual
de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para
micro empresa, R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de
pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,


por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);


• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para
esse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder


benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o


empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor;
• R$ 5,00 a título de ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza.

II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes


percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu

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Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis


Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos
Feiras

Taxi-Point – Feira Brasileira dos Fornecedores para o Setor de Táxi.


Organização: Grupo Cipa
Endereço: Rua Correia de Lemos, 158C, Chácara Inglesa - Tel.: (11) 5585-4355
Website: http://www.feirataxipoint.com.br

Cursos

ESCOLA DO TRANSPORTE / SEBRAE

- Taxista Nota 10: Dividido em dois subprojetos voltados para a gestão de negócios e o
ensino de línguas estrangeiras, o projeto Taxista Nota 10 pretende melhorar a
qualidade dos serviços prestados por autônomos, microempresários e cooperativados.

- Gestão de Negócios para Microempresas e Empreendedores Individuais de


Transporte: prevê a qualificação de gestores de microempresas e de cooperativas,
além de transportadores autônomos e de empreendedores individuais dos segmentos
de transporte rodoviário de cargas, transporte escolar e transporte de fretamento e
turismo.

Estes cursos fazem parte do Convênio assinado no final de 2010 por estas instituições
para capacitação gratuita de 80 mil taxistas, por meio de programas educacionais à
distância. As inscrições para os cursos poderão ser feitas a partir do segundo semestre
de 2011. Informações disponíveis em
http://www.escoladotransporte.org.br/Paginas/Jaques-Colin-e-Kip-Galand-Resultado
s.aspx. Acesso em 14 mai 2011.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
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Atualização para Condutor de Táxi

O Serviço Social do Transporte (SEST) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do


Transporte (SENAT) são entidades civis sem fins lucrativos criadas com o objetivo de
valorizar os trabalhadores do setor de transporte e possui presença em todos os
estados brasileiros. Na área educacional, o SEST/SENAT possui diversos programas
de aprendizagem, que incluem preparação, treinamento, aperfeiçoamento e formação
profissional na área de transporte. A lista de cursos e locais onde são ministrados está
disponível em http://www.sestsenat.org.br/Paginas/Educacao.aspx. Acesso em 12 mai
2011.

19. Entidades em Geral


ANTP – Associação Nacional de Transportes Públicos
Alameda Santos nº 1000 - 7º andar - conj. 71, São Paulo/SP – CEP 01418-100
Fone: 11 3371 2299
Website: http://portal1.antp.net/site/Apoio/apresentacao.aspx

CNT - Confederação Nacional do Transporte


Endereço: SAUS Q. 1 – Bloco J – Entradas 10 e 20 – Ed. CNT – 10º andar – 70070-
944 – Brasília/DF
Telefone: 0800 728 2891
Website: http://www.cnt.org.br

CONTRAN / DENATRAN – Conselho Nacional de Trânsito e Departamento Nacional


de Trânsito.
Endereço: Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco H, 5º andar CEP 70070-010
Brasília-DF
E-mail: denatran@cidades.gov.br
Website: http://www.denatran.gov.br

ESCOLA DO TRANSPORTE
Endereço: SAUS Q. 1 – Bloco J – Entradas 10 e 20 – Ed. CNT – 10º andar – 70070-
944 – Brasília/DF
Website: http://www.escoladotransporte.org.br

MINISTÉRIO DO TRANSPORTE
Esplanada dos Ministérios, Bloco "R"
CEP: 70.044-900 - Brasília/DF
PABX (0XX61) 2029-7000
Website: http://www.transportes.gov.br

SEST - Serviço Social do Transporte e SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do

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Transporte.
Endereço: SAUS Q. 1 – Bloco J – Entradas 10 e 20 – Ed. CNT – 10º andar – 70070-
944 – Brasília/DF.
Telefone: 0800 728 2891
Website: http://www.sestsenat.org.br

20. Normas Técnicas


As normas técnicas são documentos de uso voluntário, sendo importantes referências
para o mercado. As normas técnicas podem estabelecer quesitos de qualidade,
desempenho, de segurança. Não obstante, pode estabelecer procedimentos,
padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar, classificações ou terminologias e
glossários. Definir a maneira de medir ou determinar as características, como métodos
de ensaio. As Normas técnicas são publicadas pela ABNT (Associação Brasileira de
Normas técnicas).A norma técnica ABNT NBR 15284:2005 Turismo - Motorista de táxi
- Competência de pessoal é aplicável ao negócio.

21. Glossário
AFERIÇÃO DE GASES POLUENTES - é a medição da emissão gases poluentes em
todos os veículos licenciados pelo Estado, com o objetivo de reduzir a poluição
atmosférica. Os padrões, os critérios e os limites de emissão de gases poluentes são
determinados pelo INEA.

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA - é um exame de caráter eliminatório para avaliar a


personalidade, as aptidões percepto-motoras e racionais e o nível mental do motorista.
Ele é exigido para a concessão da Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) e da
Carteira Nacional de Habilitação, e também na renovação de carteira de motorista que
exerce serviço remunerado de transporte de pessoas ou bens, e na substituição do
documento de habilitação obtido em país estrangeiro. A avaliação psicológica também
pode ser solicitada pela perícia do DETRAN.

BANDEIRADA: Taxa mínima marcada pelo taxímetro dos táxis, a partir da qual
começa a contar a importância da corrida, após o abaixamento da bandeira. Quando
se utiliza taxímetro, este é previamente aferido e calcula a tarifa a partir do somatório
da tarifa inicial, também conhecida como bandeirada, com a tarifa métrica ou horária. A
tarifa métrica mais comumente utilizada é a BANDEIRA 1; a BANDEIRA 2 costuma ser
acionada quando há fatores que justifiquem um acréscimo no valor da corrida (horário

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noturno, estrada de terra, etc.) O taxímetro comuta o sistema de medição para tarifa
horária, quando o veículo está em baixa velocidade ou parado.

BENEFÍCIO TRIBUTÁRIO: é a isenção de impostos - IPI e/ou ICMS - ou parte deles.


Em determinadas condições, a isenção restringe a transferência de propriedade por
determinado período. O benefício tributário incide sobre:

• Veículos estaduais e federais;

• Ônibus utilizados no transporte urbano de passageiros;

• Veículos de entidades filantrópicas, devidamente comprovadas;

• Veículos de aluguel (táxis);

• Reboques e similares;

• Veículos adaptados a portadores de deficiência física.

• Podem haver outras situações, desde que amparadas por Lei.

CAT (Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito): consiste em um certificado


exigido pelo Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), por meio de sua
Resolução nº 291/08, e obrigatório quando há mudanças nas características originais
do veículo. Segundo o art.1º dessa resolução, os veículos fabricados, montados e
encarroçados, nacionais ou importados, devem ter código de marca/modelo/versão
específico. Esse código é emitido pelo Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União,
junto com o Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT).

CATEGORIA de HABILITAÇÃO - É a habilidade e a responsabilidade que se requer do


condutor, em função da utilização do tipo de veículo que ele dirigirá. O art. 143 do
Código de Trânsito Brasileiro dispõe que os candidatos poderão habilitar-se nas
categorias de A a E, abaixo discriminadas:

• Categoria A – condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem


carro lateral;

• Categoria B – condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo

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peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não
exceda a oito lugares, excluído o do motorista;

• Categoria C – condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo


peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas;

• Categoria D – condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros,


cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista;

• Categoria E – condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se


enquadre nas Categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada - reboque, semirreboque
ou articulada - tenha seis mil quilogramas ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação
exceda a oito lugares, ou, ainda, seja enquadrada na categoria trailer.

CATEGORIA DE VEÍCULOS - Existe vários tipos de categoria para diferentes tipos de


veículos (consultar o Código de Trânsito Brasileiro). As principais são:

• Aluguel - O veículo é utilizado para transporte remunerado de carga ou passageiro.

• Particular - Utilização do veículo para fins particulares.

CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR: solicitação, do proprietário do veículo, de uma


certidão contendo dados cadastrais do veículo e histórico de sua propriedade, para fins
de prova em juízo.

CERTIFICADO DE LICENCIAMENTO ANUAL: expedido ao veículo licenciado, e


vinculado ao Certificado de Registro de Veículo (CRV), no modelo e especificações
estabelecidos pelo CONTRAN.

CERTIFICADO DE REGISTRO DE VEÍCULO (CRV): documento expedido pelo


DETRAN que define a propriedade de um veículo a pessoa física ou jurídica. Por meio
dele, o vendedor formaliza a autorização para a transferência de propriedade. O
certificado também é necessário nos processos em que há alteração de características
do veículo ou de qualquer dado de seu proprietário.

CERTIFICADO DE REGISTRO E LICENCIAMENTO DE VEÍCULO (CRLV):

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documento emitido anualmente pelo DETRAN, se, após a vistoria anual, o veículo
atender às exigências da legislação em vigor.

DECALQUE: nas vistorias, o decalque é obtido mediante a colocação de etiqueta


sobre a plaqueta do chassi, com a finalidade de copiar sua numeração.

DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores


de Via Terrestre) - este seguro cobre danos pessoais causados por veículos
automotores de via terrestre ou por sua carga a pessoas transportadas ou não. O
DPVAT é obrigatório para todos os proprietários de veículos, de acordo com a lei nº
6.194, de 19/12/1974.

GNV - Gás Natural Veicular

LACRE DO EMPLACAMENTO: selo plástico que traz uma numeração, de utilização


única, empregado na fixação da placa do veículo na carroceria. Tal numeração consta
obrigatoriamente no CRLV.

LOTAÇÃO - Carga útil máxima (incluindo condutor e passageiros) que o veículo pode
transportar. A carga é expressa em quilogramas, para os veículos de carga, ou em
número de pessoas, no caso de veículos de transporte coletivo.

OPACÍMETRO: medidor de densidade da fumaça utilizado na aferição de gases


poluentes de veículos a diesel.

REFOR: rede Estadual de Formação e Habilitação de Condutores.

TAXÍMETRO: Taxímetro é um aparelho de medida, mecânico ou eletrônico,


semelhante a um odômetro, normalmente instalado nos táxis. Mede o valor cobrado
pelo serviço, com base em uma combinação entre distância percorrida e tempo gasto
no percurso. A forma reduzida de "taxímetro" deu origem à palavra táxi.

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TWI (Tread Wear Indicator): esta sigla traduzida do inglês significa indicador de
desgaste de pneu que deixa pequenos ressaltos em seus sulcos. É o limite de vida útil
dos pneus. Quando os sulcos estão bem gastos, o risco de uma derrapagem é quase
certa.

22. Dicas de Negócio


Qualidade do Atendimento ao Passageiro

• Clientes satisfeitos são a melhor propaganda para o negócio porque, além de


voltarem a usar o serviço, também o indicam aos amigos a utilização do serviço. Por
essa razão, o taxista de sucesso é aquele que pratica a gentileza e atenção para com
seus passageiros.

Manutenção do seu veículo rigorosamente em dia

• O taxista não pode correr o risco de ter seu veículo apresentando defeito no meio de
uma corrida, pois deixaria uma má impressão. Portanto, essencial fazer revisões
semestrais no veículo para conservar seu instrumento de trabalho, melhorar o
desempenho e economizar combustível, além de gastar bem menos quando de
manutenções de maior porte.

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Observância às normas de trânsito

• Além de evitar problemas com os órgãos fiscalizadores, mantém os passageiros


seguros e tranquilos durante todo o trajeto. Importante que o profissional esteja sempre
se atualizando com o objetivo de reforçar seus conhecimentos sobre o assunto.

Domínio de um segundo idioma

• Falar o inglês e/ou espanhol é um grande diferencial para quem trabalha em táxi,
especialmente nas cidades que recebem turistas de outras partes do mundo.
Importante que sempre tenha em mãos seu cartão de contato e ofereça outros
serviços, como por exemplo, um city tour pela cidade.

Expertise no conhecimento da cidade onde trabalha

• O taxista que demonstra o domínio e conhecimento sobre a cidade em que presta


serviço consegue atrair a confiança dos passageiros, além de garantir que não percam

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tempo em razão de imprevistos decorrentes do desconhecimento das melhores rotas,
prestando um serviço de máxima qualidade aos clientes.

Climatização do Veículo em perfeito estado

• Além da sensação de conforto, o cliente se sentirá mais seguro ao andar com os


vidros fechados, especialmente nas grandes cidades. Para evitar desconforto aos
passageiros, deverá ser realizada manutenção e higienização semestral dos filtros.

Disponibilização catálogo atualizado com dicas de restaurantes, cinemas e atividades


culturais da cidade

• Para se diferenciar dos concorrentes, é importante oferecer algo a mais. Se além de


uma boa corrida, você puder dar boas dicas de estabelecimentos comerciais na cidade
para quem estiver procurando, melhor ainda. Mas só dê dicas de locais em que
realmente tenha confiança na qualidade do serviço oferecido para que os passageiros
lembrem positivamente de você. Tente fazer parcerias com alguns destes locais.
Talvez eles possam pagar parte da corrida de seu passageiro. Assim, quando eles
retornarem à cidade e quiserem visitar novamente aquele local, lembrarão de chamar
você para levá-los lá novamente.

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Acesso à Internet Gratuita

• Um serviço que custa pouco e destaca o taxista, diferenciando-o dos concorrentes.

Lista de fornecedores de sua mais alta confiança

• Crie uma rede de relacionamento com oficinas mecânicas, postos de gasolina,


borracharias e lava jatos, de forma que você seja sempre prontamente atendido em
suas necessidades de conservação do veículo (sua ferramenta de trabalho).

Facilidade para pagamento das corridas

• Além do tradicional pagamento em dinheiro, tenha a opção de recebimento dos


valores por meio da utilização de cartões de débito e crédito.

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Cuidado com a saúde

• Faça atividade física: além de dar prazer a você, é importante para o corpo já que a
posição de trabalho é cansativa.

Fique calmo no trânsito e evite discussões.

• Aceite as críticas e transforme-a em energia para melhorar seu desempenho e


superá-las.

23. Características
Além de estar devidamente habilitado com sua CNH em dia e cadastrado na Secretaria
de Transporte do município onde pretende trabalhar, o taxista deve reunir
características pessoais tais como:

- Ter iniciativa.

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- Gostar de dirigir;

- Ser prestativo, paciente e cordial, especialmente com pessoas idosas ou deficientes


no seu acesso e desembarque do táxi.

- Respeitar as regras de trânsito.

- Ser capaz de fazer o planejamento do negócio.

- Ter autoconfiança para realização de um bom trabalho.

- Ser comunicativo.

- Possuir senso de limpeza e manter o seu veículo em bom estado de conservação.

- Apresentar-se adequadamente vestido e asseado para o trabalho.

- Ser perseverante para enfrentar os desafios.

24. Bibliografia
Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP. 1997. Transporte Humano:
cidades com qualidade de vida. Coordenadores: A.B.Pires, E.A. Vasconcelos, A.C.
Silva. Apresentação Rogério Belda. ANTP. São Paulo.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP. Administração dos Serviços de
Táxi. Manual 10. São Paulo: ANTP, 2003.

Cruz, R.M, Hoffmann, M., Alchieri, J.C. Comportamento Humano no Trânsito. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

Quatorze Dicas para economizar ao dirigir. Disponível em:


http://www.brasil.discovery.uol.com.br/motores/14-dicas-para-gastar-men os-
combustivel-na-hora-de-dirigir/ . Acesso em Julho 2017.

Posição correta – garantia de segurança ao volante. Disponível em:


https://garagem360.com.br/posicao-correta-e-essencial-para-garantir-seg uranca-e-
conforto-ao-volante/ . Acesso em Julho 2017.

Saúde do motorista. Disponível em: http://busclub.com.br/saude-do-motorista-quais-


sao-os-perigos-enfrentados-por-es te-profissional/. Acesso em Julho 2017.

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Síndrome do Sono ao Volante . Disponível em:
http://www.areah.com.br/cool/transito/materia/73058/1/pagina_1/disturbio-poe-mot
orista-em-risco.aspx . Acesso em Julho 2017.

Taxi – passeando com segurança. Disponível em:


http://tudosobreseguranca.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=vi
ew&id=143. Acesso em Julho 2017.

25. Fonte
O Banco do Brasil trabalha com uma linha de crédito especial que financia táxis,
utilizando recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), destinada à renovação
da frota de táxi do País.

O recurso tem como público-alvo pessoas físicas, titulares de autorização, permissão


ou concessão do Poder Público, devidamente registrado nos órgãos competentes que
regulam a atividade de taxista. Importante destacar que apenas um veículo é
financiado por CPF e deverá ser veículo novo, de fabricação nacional, de quatro
portas, flex ou a álcool.

O FAT Taxista possibilita o financiamento de até 90% do valor total do bem,


respeitando o teto de R$ 60 mil. O prazo para o pagamento pode ser de até 60 meses,
com três meses de carência e taxas de 4% ao ano + TJLP.

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Fonte: Portal Brasil

http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2016/10/linha-para-financiar-compra- de-
taxis-recebe-mais-r-100-milhoes

26. Planejamento Financeiro


O planejamento financeiro consiste na projeção de receitas e despesas, visando a
demonstração da situação econômica geral de uma empresa, pessoa ou mesmo de
um projeto. Com base no planejamento financeiro, o empreendedor saberá o montante
de recursos disponível e direcionar sua utilização para as prioridades.

A razão para a elaboração de um planejamento financeiro está na necessidade da


realização de projeções e analises para definição onde e quando serão investidos os
recursos, de forma ter o melhor aproveitamento das oportunidades que assegurem o
sucesso do seu negócio.

Independente de ser dono de uma frota ou um proprietário de um único taxi, torna-se


imperativo a qualificação da gestão do negócio. Especialmente para que dirigi um taxie
não tem sua propriedade e tem seu rendimento mensal variável, de acordo com a
quantidade de corridas que fez, o grande desafio é não se perder no controle das
contas, dificultando a gestão das finanças.

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O rígido controle as finanças é fundamental para que o negócio seja viável e contínuo,
não havendo sua interrupção por falta de recursos. Há levantamentos indicando que –
na média – o proprietário de um veículo poderá desembolsar mais R$ 11 mil apenas
para manter o carro em circulação (manutenção + combustível + impostos).

Para que se tenha domínio dos custos e receitas do negócio, o primeiro passo é a
elaboração de uma planilha de controle de gastos para registrar receitas e despesas.
Importante destacar que o controle dever ser rigoroso, anotando todos os gastos que
tenham relação com a atividade, inclusive os desembolsos relativos aos mimos para os
passageiros, como o custo da compra de água a ser servida abordo.

O taxista poderá solicitar auxílio de um contador, de forma que tenha sua atenção
voltada para sua atividade fim, deixando que outro profissional habilitado cuide da
análise dos números.

Há ainda a opção de se adquirir um sistema de gestão online, que faz o trabalho por
você, que disponibilize a completa análise das finanças do negócio, disponibilizando as
informações por meio de relatórios explicativos e que demonstrem facilmente os
pontos a serem ajustados.

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27. Soluções Sebrae
O Sebrae possui cursos e oficinas que facilitam a gestão do negócio do empreendedor,
de forma que possa aproveitar as melhores oportunidades, trabalhando com custos
menores e maximizando os resultados gerados:

SEI Planejar:

https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/cursos_eventos/sei-planejar1725,cc4
0438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD

SEI Controlar meu Dinheiro:

https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/cursos_eventos/sei-controlar-meu-di
nheiro1074,4dcd4e29f2bd5410VgnVCM1000003b74010aRCRD

SEI Administrar:

https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/cursos_eventos/sei-administrar2515,
1f94d665675c9410VgnVCM1000003b74010aRCRD

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https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/cursos_eventos/sei-comprar2011,fee2
438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD

Informações no Sebrae de seu município

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www.portaldoempreendedor.gov.br
www.fazendoacontecer.org.br/?
Empreendedorismo na prática
28. Sites Úteis

Portal do Empreendedor
Taxista empreendedor
SEI Comprar:
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https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/as-atividades-permitidas-ao -mei-
de-a-a-z,9a3913074c0a3410VgnVCM1000003b74010aRCRD
Sebrae - As atividades permitidas ao MEI, de A a Z

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https://icetran.org.br/blog/

www.sinpetaxidf.com.br
www.adetax.com.br

SINPETAXI
ICETRAN

ADETAX
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www.folhadomotorista.com.br

financiar-veiculos/fat-taxista#/
Folha do Motorista

Banco do Brasil

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