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Física Prevestibular 2011 PDF
Física Prevestibular 2011 PDF
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Conceitos fundamentais
Referencial: é um corpo em relação ao qual
identificamos se determinado corpo em estudo está
em movimento ou em repouso.
Vamos inicialmente considerar o corpo em estudo,
Figura 3 A razão entre a variação de espaço do móvel (s) e o
denominado móvel, um ponto material. correspondente intervalo de tempo (t) define a velocidade escalar
Ponto material: é um corpo cujas dimensões não média.
interferem no estudo de determinado fenômeno.
Aceleração escalar média no intervalo de tempo t.
Movimento e repouso: um ponto material está em
movimento quando sua posição, em relação a um É a razão entre a variação de velocidade v e o
determinado referencial, varia no decorrer do tempo. correspondente intervalo de tempo t:
Se sua posição não varia ao longo do tempo,
dizemos que o corpo está em repouso em relação
àquele referencial.
Trajetória: conjunto das posições sucessivas
ocupadas por um móvel no decorrer do tempo.
Figura 1
Representação da
trajetória de um
móvel.
Figura 4 A razão entre a variação de velocidade (v) e o
correspondente intervalo de tempo (t) define a aceleração escalar
média.
Espaço s de um móvel
As variações de espaço, ou as distâncias percorridas
Para a localização, em cada instante, de um móvel P
ao longo da trajetória, são iguais em intervalos de
ao longo da trajetória, deve-se orientá-Ia e adotar um
tempos iguais.
ponto 0 como origem.
A medida algébrica do arco de trajetória 0P recebe o = m = 0
nome de espaço s do móvel no instante t. Função horária do espaço é do primeiro grau em t:
O ponto 0 é a origem dos espaços.
Figura 2
Espaço s. portanto: s = s0 + v t ; s0 é o espaço do móvel no
instante t = 0, isto é, s0 é o espaço inicial.
Gráficos s X t e v X t do MU
A função horária do espaço, de um movimento uniforme, é do primeiro grau em t. Assim, o gráfico s X t é uma reta
inclinada em relação aos eixos.
Os gráficos de funções crescentes representam movimentos progressivos (v 0) e gráficos de funções decrescentes
representam movimentos retrógrados (v 0).
Como a velocidade escalar do móvel é constante, o gráfico v X t é uma reta paralela ao eixo do tempo.
Figura 8 Movimento de
travessia de uma ponte
de125 m feita por uma
carreta de 35 m.
Figura 7 A área
sob a reta do gráfico
v X t fornece a
variação de espaço Na figura 8, nenhuma parte da carreta atravessou o
do móvel entre os
instantes t1 e t2.
ponto A no início da ponte. A travessia só é considerada
Observe que v 0 completa se toda a carreta passar pelo ponto B. Para
implica s 0. isso, qualquer ponto da carreta (como, por exemplo, o
ponto P na dianteira) deverá sofrer uma variação de
espaço scarreta dada por:
scarreta = Lponte + Lcarreta
scarreta = 125 + 35 scarreta = 160 m
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4. (UEA-AM)
*********** ATIVIDADES ***********
Embora as unidades das grandezas físicas pertençam ao
1. (UEL-PR) chamado “Sistema Internacional de Unidades”, ainda são
O gráfico abaixo representa o movimento de uma usadas, por conveniência ou tradição, algumas que não
partícula. integram o sistema; é o caso da velocidade dos navios,
medida em “nós” (1 m/s ≃ 2 nós) e de algumas
distâncias, medidas em “milhas” (1 milha ≃ 1,6 km). Um
navio, deslocando-se a 10 nós, cobrirá a distância de 5
milhas no seguinte tempo:
(A) entre 26 e 27 minutos
(B) 32 minutos
(C) um pouco mais de 40 minutos
(D) 2 horas
(E) em pouco menos de 3 horas
3. (MACKENZIE-SP)
Um móvel se desloca segundo o diagrama da figura.
8. (UFLA-MG)
O gráfico abaixo foi elaborado considerando o movimento
de um veículo ao longo de uma rodovia. Nos primeiros 15
minutos, o veículo desenvolveu velocidade constante de
80 km/h. Nos 15 minutos seguintes, 60 km/h e, na meia
hora final, velocidade constante de 100 km/h.
12. (UFRGS-RS)
A tabela registra dados do espaço s em função do tempo
Pode-se afirmar que a velocidade média do veículo
t, referentes ao movimento retilíneo uniforme de um
durante essa 1 hora de movimento foi de:
móvel. Qual a velocidade desse móvel?
(A) 80 km/h (C) 70 km/h
(B) 85 km/h (D) 90 km/h t (s) s (m)
0 0
9. (UFTM-MG) 2 6
Sobre uma mesma trajetória, associada ao piso de uma 5 15
rodovia, dois automóveis movimentam-se segundo as 9 27
funções horárias s1 = –20 – 20 t e s2 = 10 + 10 t, com
valores escritos em termos do Sistema Internacional. (A) . 1 . m/s (C) 3 m/s (E) 27 m/s
Nessas condições, os dois veículos: (A) . 9 .
(A) se encontrarão no instante 1 s.
(B) se encontrarão no instante 3 s. (B) . 1 . m/s (D) 9 m/s
(C) se encontrarão no instante 5 s. (B) . 3 .
(D) se encontrarão no instante 10 s. ________________________________________________
(E) não se encontrarão. *Anotações*
10. (UNIMONTES-MG)
Um motorista ultrapassa um comboio de 10 caminhões
que se move com velocidade média de 90 km/h. Após a
ultrapassagem, o motorista decide que irá fazer um
lanche num local a 150 km de distância, onde ficará
parado por 12 minutos. Ele não pretende ultrapassar o
comboio novamente até chegar ao seu destino final. O
valor mínimo da velocidade média que o motorista
deveria desenvolver para retomar a viagem, após o
lanche, à frente do comboio, seria de aproximadamente:
90
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*MÓDULO 2*
Movimento uniformemente variado (MUV)
No movimento uniforme (MU), a velocidade escalar
não varia, e a aceleração escalar é nula. A partir de
agora vamos revisar movimentos cuja velocidade escalar
varia de maneira uniforme, o que significa que a
aceleração escalar do movimento é constante.
Figura 2 Representação de movimentos acelerados. (A) Progressivo;
Características do MUV (B) Retrógrado.
4. (PUC-RS)
*********** ATIVIDADES ***********
Dizer que um movimento se realiza com uma aceleração
1. (UFMG) escalar constante de 5 m/s2 significa que:
Júlia está andando de bicicleta, com velocidade (A) em cada segundo o móvel se desloca 5 m.
constante, quando deixa cair uma moeda. Tomás está (B) em cada segundo a velocidade do móvel aumenta de
parado na rua e vê a moeda cair. Considere desprezível 5 m/s.
a resistência do ar. Assinale a alternativa em que as (C) em cada segundo a aceleração do móvel aumenta
trajetórias da moeda estão mais bem representadas de 5 m/s.
quando observadas por Júlia e Tomás. (D) em cada 5 segundos a velocidade aumenta 1 m/s.
(E) a velocidade é constante e igual a 5 m/s.
(A) (C)
5. (FEI-SP)
O movimento de um motoqueiro encontra-se registrado
no gráfico abaixo:
(B) (D)
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8. (MACKENZIE-SP)
Um carro parte do repouso com aceleração escalar
constante de 2 m/s2. Após 10 s da partida, desliga-se o
motor e, devido ao atrito, o carro passa a ter movimento É correto afirmar que a distância percorrida pelo objeto
retardado de aceleração constante de módulo 0,5 m/s2. entre t = 0 e t = 1,4 s foi aproximadamente de:
O espaço total percorrido pelo carro, desde sua partida
até atingir novamente o repouso, foi de: (A) 0,7 m (B) 1,8 m (C) 0,1 m (D) 1,6 m
(A) 100 m (C) 300 m (E) 500 m
(B) 200 m (D) 400 m 13. (UFSJ-MG, adaptada)
Um paraquedista salta de um helicóptero que está
9. (PUC-PR) parado a certa altura e cai em queda livre, isto é, com o
Uma pedra foi abandonada da borda de um poço e levou paraquedas fechado. Depois de três segundos de queda,
5 s para atingir o fundo. Tomando a aceleração da a distância percorrida foi h. Considerando-se que a
gravidade igual a 10 m/s2, podemos afirmar que a aceleração da gravidade tem valor constante e
profundidade do poço é: desprezando-se a resistência do ar, é correto afirmar que
(A) 25 m (C) 100 m (E) 200 m a distância percorrida pelo paraquedista nos seis
(B) 50 m (D) 125 m segundos subsequentes é de:
11. (UFAL)
Uma partícula, na
posição cujo espaço
é 12 m no instante
t = 0, tem a sua
velocidade escalar,
em função do tempo,
dada pelo gráfico ao
lado.
Cinemática vetorial
Em Cinemática vetorial, velocidade, aceleração e
deslocamento são caracterizados como grandezas
vetoriais. Essas grandezas passam a ser representadas
por vetores, tendo, portanto, módulo, direção e sentido.
Adição vetorial
Vetores de mesma direção
e mesmo sentido.
Vetor deslocamento
O ponto material ocupa no instante t1 a posição P1,
cujo espaço é s1 e no instante t2, a posição P2 de
espaço s2.
e sentidos contrários.
Direção: da reta
tangente à trajetória
por P.
Quando o ângulo é de 900, cos 900 = 0, e a lei dos
cossenos fica reduzida ao teorema de Pitágoras. Sentido: o do
movimento.
Figura 7
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Lançamento horizontal
Transmissão de MCU
No caso da associação de polias por meio de
correias, não havendo escorregamento, todos os
pontos da correia têm a mesma velocidade linear. O
mesmo ocorre com as engrenagens em contato.
Assim, temos:
V A = V B ω A • R A = ω B • RB
Lançamento oblíquo
No caso do lançamento oblíquo, estabelece-se um
ângulo entre a velocidade inicial de lançamento v0 e o
eixo x. Dessa forma, temos uma componente da
velocidade inicial no eixo x, constante durante todo o
movimento, e uma componente da velocidade inicial no
eixo y que se modifica com o passar do tempo, devido à Figura 11 Transmissão do MCU por meio de engrenagens ou
aceleração da gravidade. correias.
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6. (UCSal-BA)
*********** ATIVIDADES ***********
Entre as cidades A e B, existem sempre correntes de ar
1. (PUC-MG) que vão de A a B com velocidade de 50 km/h. Um avião,
voando em linha reta, com velocidade de 150 km/h em
Para o diagrama vetorial, a única igualdade correta é: relação ao ar, demora 4 horas para ir de B até A. Qual é
a distância entre as duas cidades?
(A) 𝑎+𝑏=𝑐
(B) 𝑏-𝑎=𝑐 (A) 200 km (C) 600 km (E) 100 km
(C) 𝑎-𝑏=𝑐 (B) 400 km (D) 800 km
(D) 𝑏 + 𝑐 = -𝑎
(E) 𝑐-𝑏=𝑎
7. (UFAC)
Qual o período, em segundos, do movimento de um
disco que gira realizando 20 rotações por minuto?
2. (UNIFOR-CE)
1 2 1
A soma de dois vetores de módulos 12 N e 18 N tem (A) (C) (E)
certamente o módulo compreendido entre: 3 3 20
9. (FUVEST-SP)
Um motociclista de motocross move-se com velocidade v
= 10 m/s, sobre uma superfície plana, até atingir uma
rampa (em A), inclinada de 450 com a horizontal, como
indicado na figura.
Sendo u a unidade de medida do módulo desses vetores,
pode-se afirmar que o vetor 𝑑 = 𝑎 – 𝑏 + 𝑐 tem módulo:
(A) 2 u, e sua orientação é vertical, para cima.
(B) 2 u, e sua orientação é vertical, para baixo.
(C) 4 u, e sua orientação é horizontal, para a direita.
(D) 2 u, e sua orientação forma 450 com a horizontal,
no sentido horário.
(E) 2 u, e sua orientação forma 450 com a horizontal,
no sentido anti-horário.
5. (UFJF-MG)
Um barco percorre a largura de um rio AB igual a 2 km,
em meia hora. Sendo a velocidade da correnteza igual a A trajetória do motociclista deverá atingir novamente a
3 km/h, temos para a velocidade do barco em relação à rampa a uma distância horizontal D (D = H), do ponto A,
correnteza: aproximadamente igual a:
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𝑷=m•𝒈
𝑃 e 𝑔 têm mesma direção e
mesmo sentido.
Figura 7 0 ≤ fat.(max.) ≤ μe • FN
𝑭elást. = k • x
constante elástica da mola, representa uma característica em que μd é o coeficiente de atrito dinâmico. Note que
da mola, medida em N/m. μd < μe.
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4. (UFC-CE)
*********** ATIVIDADES ***********
No sistema da figura, os fios 1 e
1. (UFES) 2 têm massas desprezíveis e o
Um carro freia bruscamente e o passageiro bate com a fio 1 está preso ao teto. Os
cabeça no vidro do para-brisa. Três pessoas dão as blocos têm massas M = 20 kg e
seguintes explicações sobre o fato: m = 10 kg. O sistema está em
equilíbrio.
1.ª O carro foi freado, mas o passageiro continuou
em movimento. T1
A razão, , entre as trações
2.ª O banco do carro impulsionou a pessoa para a T2
2
(A) 2 (C) 2 (E)
2
(B) 3 (D) 1
3. (VUNESP)
A caixa C está em equilíbrio sobre a mesa. Nela atuam Nessa situação, a balança graduada em newtons marca:
as forças peso e normal. (A) 1N
(B) 2N
(C) 3N
(D) 4N
(E) 5N
6. (UFPR)
O cabo de um reboque arrebenta se nele for aplicada
uma força que exceda 1.800 N. Suponha que o cabo seja
Considerando a lei de ação e reação, pode-se afirmar
usado para rebocar um carro de 900 kg ao longo de uma
que:
rua plana e retilínea. Nesse caso, que aceleração
(A) a normal é a reação do peso.
máxima o cabo suportaria?
(B) o peso é a reação da normal.
(C) a reação ao peso está na mesa, enquanto a reação à (A) 0,5 m/s2
normal está na Terra. (B) 1,0 m/s2
(D) a reação ao peso está na Terra, enquanto a reação à (C) 2,0 m/s2
normal está na mesa. (D) 4,0 m/s2
(E) n.d.a. (E) 9,0 m/s2
100
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7. (ITA-SP) *MÓDULO 5*
Na figura temos um bloco de massa igual a 10 kg sobre
uma mesa que apresenta coeficientes de atrito estático Trabalho, potência e energia
de 0,3 e cinético de 0,25.
O trabalho de uma força é a medida da energia
transferida ou transformada.
Trabalho
Trabalho de uma força constante
em uma trajetória retilínea
Considere um corpo que se desloca sobre uma reta,
desde a posição A até a posição B, sob ação de um
sistema de forças. Seja 𝑑 o vetor deslocamento e 𝐹 uma
Aplica-se ao bloco uma força F de 20 N. Utilize a lei força constante entre as forças que agem no corpo (Fig.
fundamental da dinâmica (2.ª lei de Newton) para 1).
assinalar abaixo o valor da força de atrito (A) no sistema Por definição, trabalho 𝜏 da força 𝐹 no deslocamento
indicado. (g = 9,8 m/s2) 𝑑 é a grandeza escalar:
(A) 20 N (C) 29,4 N (E) n.r.a.
(B) 24,5 N (D) 6,0 N
8. (UFMG)
Nessa figura, está representado um bloco de 2,0 kg
sendo pressionado contra a parede por uma força 𝐹 . O
coeficiente de atrito estático entre esses corpos vale 0,5 ,
e o cinético vale 0,3. Considere g = 10 m/s2. F e d são os módulos da força 𝐹 e do vetor
deslocamento 𝑑, respectivamente, e é o ângulo
formado entre a direção da força 𝐹 e o deslocamento 𝑑.
Quando o ângulo é agudo (ou = 0), a força
𝐹 favorece o deslocamento e o trabalho é positivo e
denominado trabalho motor. Quando o ângulo é obtuso
(ou = 1800), a força 𝐹 não favorece o deslocamento e o
A força mínima F que pode ser aplicada ao bloco para
trabalho é negativo e denominado trabalho resistente.
que ele não deslize na parede é:
Para = 900, o trabalho é nulo.
(A) 10 N (C) 30 N (E) 50 N
(B) 20 N (D) 40 N Trabalho do peso
9. (FUVEST-SP)
O sistema indicado na figura a seguir, onde as polias são
ideais, permanece em repouso graças à força de atrito
entre o corpo de 10 kg e a superfície de apoio.
A propriedade enunciada tem validade geral, ou seja, As forças cujos trabalhos entre dois pontos
a força 𝐹 pode ser variável e a trajetória qualquer independem da forma da trajetória são chamadas forças
(Figuras 3A, B e C). conservativas. Às forças conservativas associa-se o
conceito de energia potencial.
Potência
Considere uma força 𝐹 que realiza um trabalho 𝜏 num
intervalo de tempo Δt. Define-se potência média Potm
dessa força, nesse intervalo de tempo, pela relação:
Rendimento
Considere uma máquina que receba uma potência
total Pott e utilize a potência Potu (potência útil), perdendo
a potência Potp. Define-se rendimento 𝛈 da máquina a
Trabalho da força elástica relação entre a potência útil Potu e a potência total
recebida Pott:
Energia
Energia cinética
A energia cinética é uma forma de energia associada
ao estado de movimento de um corpo. Se um corpo de
massa m apresenta uma velocidade v, sua energia
cinética Ec é dada por:
Energia potencial
É a forma de energia associada à posição que um
O trabalho da força elástica não depende corpo ocupa no campo gravitacional (energia potencial
da trajetória entre as posições inicial e final. gravitacional) ou associada à deformação de um sistema
elástico (energia potencial elástica).
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4. (AMAN-RJ) 8. (UFCE)
Com que velocidade o bloco da figura a seguir, partindo Uma bola de massa m = 500 g é lançada do solo, com
do repouso e do ponto A, atingirá o ponto B, supondo velocidade V0 e ângulo de lançamento menor que 900.
todas as superfícies sem atrito? (g = 10 m/s2) Despreze qualquer movimento de rotação da bola e
influência do ar. O módulo da aceleração da gravidade,
no local, é g = 10 m/s2. O gráfico abaixo mostra a energia
cinética Ec da bola como função do seu deslocamento
horizontal x.
(A) 0 m/s
(B) 5 m/s
(C) 10 m/s
(D) 15 m/s
(E) 20 m/s
5. (FMIt-MG)
Um corpo de massa 2,0 kg, inicialmente em repouso, é
puxado sobre uma superfície horizontal sem atrito, por Analisando o gráfico, podemos concluir que a altura
uma força constante, também horizontal, de 40 N. Qual máxima atingida pela bola é:
será sua energia cinética após percorrer 5 m? (A) 60 m
(A) 0 joule (B) 48 m
(B) 20 joules (C) 30 m
(C) 10 joules (D) 18 m
(D) 40 joules (E) 15 m
(E) n.r.a.
9. (UFRR)
6. (UFPA)
Uma bola de borracha, de massa igual a 1 kg, cai de uma
Um corpo de massa 10 kg é lançado verticalmente para
altura de 2 m, em relação ao solo, com uma velocidade
cima com uma velocidade de 40 m/s. Considerando--se
inicial nula. Ao tocar o solo, a bola transfere para este
g = 10 m/s2, a altura alcançada pelo corpo, quando sua
12 J, na forma de calor, e volta a subir verticalmente.
energia cinética está reduzida a 80% de seu valor inicial,
Considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s2. A
é:
altura, em cm, atingida pela bola na subida é de:
(A) 16 m (C) 80 m (E) 144 m
(B) 64 m (D) 96 m (A) 5
(B) 20
7. (IME-RJ) (C) 60
Um bloco A, cuja massa é 2 kg, desloca-se, como mostra (D) 80
a figura, sobre um plano horizontal sem atrito e choca-se (E) 125
com a mola C, comprimindo-a até o ponto B.
10. (UFAC)
Um carro se desloca com velocidade de 72 km/h na
Avenida Ceará. O motorista observa a presença de um
radar a 300 m e aciona imediatamente os freios. Ele
passa pelo radar com velocidade de 36 km/h. Considere
a massa do carro igual a 1.000 kg. O módulo da
Sabendo-se que a constante elástica da mola é
intensidade do trabalho realizado durante a frenagem,
0,18 N/m, a velocidade escalar do bloco, no momento em
em kJ, vale:
que se chocou com a mola, era:
(A) 6 cm/s (A) 50
(B) 20 cm/s (B) 100
(C) 50 m/s (C) 150
(D) 60 cm/s (D) 200
(E) 10 cm/s (E) 250
104
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*MÓDULO 6*
Princípio da conservação
da quantidade de movimento
O impulso e a quantidade de movimento são duas
grandezas vetoriais relacionadas pelo teorema do
impulso. Essas grandezas são importantes para a análise
das colisões entre corpos. Para sistemas de corpos
isolados de forças externas, a quantidade de movimento
se conserva.
Figura 2
Impulso
O impulso é a grandeza física que relaciona a força Note que a expressão anterior trata de uma subtração
aplicada a um corpo com o intervalo de tempo de vetores. Além disso, fica claro que, para alterar a
durante o qual a força age no corpo. quantidade de movimento de um corpo, é necessário
aplicar uma força que interaja com ele durante certo
intervalo de tempo.
Figura 3
A força exercida pela
jogadora, ao efetuar
uma cortada, altera a
quantidade de
movimento da bola.
Figura 1 A raquete está aplicando na bola um impulso, isto é, uma
força durante certo intervalo de tempo.
Força constante
Considere uma força 𝐹 constante atuando num corpo
durante o intervalo de tempo Δt.
O impulso 𝐼 dessa força constante nesse intervalo de
tempo é a grandeza vetorial 𝐼 = 𝐹 • Δt, com as Conservação da quantidade de movimento
características: Se o sistema de corpos está isolado de forças
externas, vale o princípio de conservação da
Módulo: 𝐼 = 𝐹 • Δt.
quantidade de movimento:
Direção: a mesma de 𝐹 .
Sentido: o mesmo de 𝐹 . 𝑸antes = 𝑸depois
Força de direção constante e intensidade variável É importante notar que a conservação da quantidade
Se a força tiver direção constante e intensidade de movimento ocorre mesmo que não haja conservação
variável durante a interação, o impulso é da energia mecânica. Trata-se de um princípio mais
numericamente igual à soma algébrica das áreas geral, usado mesmo em colisões de partículas
entre o gráfico F X t e o eixo das abscissas. subatômicas.
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Figura 4
No lançamento de um foguete,
para que ele se mova para cima,
é necessário expulsar uma
enorme quantidade de gás em
sentido oposto. A quantidade de Supondo VA > VB, a velocidade relativa nas situações
movimento do sistema foguete + 3 e 4 será:
gás se conserva.
Vrel = VA − VB
Figura 5
A colisão da bola de
boliche com os pinos
é praticamente
elástica.
Coeficiente de restituição
É a razão entre o módulo da velocidade relativa dos
Velocidade relativa em uma dimensão corpos depois da colisão e o módulo da velocidade
Analisemos cuidadosamente todas as possibilidades relativa dos corpos antes da colisão.
de sentido de velocidades vetoriais entre duas esferas
que colidem na mesma direção.
Se os sentidos dos movimentos dos corpos são
opostos, o módulo da velocidade relativa
corresponde à soma dos módulos das velocidades
de cada um dos corpos. Se e = 1, a energia cinética se conserva, e a colisão
é dita perfeitamente elástica.
Se e = 0, não ocorre restituição, e os corpos
permanecem unidos após a colisão. Essa colisão, na
qual ocorre a maior perda de energia cinética, é
conhecida como perfeitamente inelástica.
4. (UEL-PR)
*********** ATIVIDADES ***********
A quantidade de movimento de um ponto material se
1. (UFRGS-RS) mantém constante num dado intervalo de tempo. Com
Um veículo de massa 500 kg, percorrendo uma estrada relação à intensidade da resultante das forças que agem
horizontal, entra numa curva com velocidade de 50 km/h sobre esse corpo, pode-se afirmar que:
e sai numa direção que forma um ângulo de 600 com a (A) é constante não nula.
direção inicial e com a mesma velocidade de 50 km/h. (B) é nula.
Em unidades do Sistema Internacional, a variação da (C) aumenta linearmente com o tempo.
quantidade de movimento do veículo, ao fazer a curva, (D) diminui linearmente com o tempo.
em módulo, foi de, aproximadamente: (E) é não nula e tem o mesmo sentido do movimento.
(A) 7,0 • 104
(B) 5,0 • 104 5. (UFC-CE)
(C) 3,0 • 104 Na superfície de um lago congelado (considere nulo o
(D) 7,0 • 103 atrito), um menino de 40 kg empurra um homem de
(E) 3,0 • 103 80 kg. Se este adquirir a velocidade de 0,25 m/s, o
menino:
2. (UBC-SP) (A) escorregará, em sentido contrário, com velocidade
A força que age em um corpo variou segundo o gráfico igual em módulo.
dado. (B) ficará parado.
(C) deslizará, em sentido oposto, com velocidade de
0,50 m/s.
(D) deslizará, para trás, com velocidade de 2 m/s.
6. (UFMS)
Uma esfera de massa m se movimenta sobre um apoio
plano horizontal sem atrito com velocidade 𝑣 e choca-se
O impulso que a força imprimiu ao corpo foi de: frontalmente com outra, de massa 2m, que se movimenta
(A) 150 N • s com velocidade −2𝑣. Sabendo-se que a colisão foi
(B) 300 N • s inelástica, a velocidade do conjunto constituído pelas
(C) 40 N • s duas esferas será:
(D) 20 N • s 𝑣 𝑣 𝑣
(A) − (C) − (E)
2 3 3
3. (MACKENZIE-SP) 3𝑣
(B) − (D) − 𝑣
Uma bola de bilhar de 100 g, com velocidade de 8 m/s, 4
atinge a lateral da mesa, sofrendo um choque
perfeitamente elástico, conforme mostra a figura. No 7. (UESC-BA)
choque, a bola permanece em contato com a lateral da
De acordo com a lnfraero, no aeroporto Salgado Filho,
mesa durante 0,08 s.
em Porto Alegre-RS, 18 acidentes causados por choques
de aves com aeronaves foram registrados em 2007 e
mais quatro nos cinco primeiros meses de 2008.
Considere uma ave com 3,0 kg que se chocou
perpendicularmente contra a dianteira de uma aeronave
a 540,0 km/h. Sabendo-se que o choque durou 0,001 s e
desprezando-se a velocidade da ave antes do choque, a
força aplicada na dianteira da aeronave é equivalente ao
A intensidade da força que a bola aplica nessa lateral é peso de uma massa, em toneladas, aproximadamente
de: igual a:
(A) 20 N (A) 25
(B) 18 N (B) 35
(C) 16 N (C) 40
(D) 15 N (D) 45
(E) 10 N (E) 50
107
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8. (UFES) 9. (UFC-CE)
Um bloco A é lançado em um plano horizontal com A única força horizontal (ao longo do eixo x) que atua em
velocidade de módulo vA = 4,0 m/s. O bloco A tem massa uma partícula de massa m = 2 kg é descrita, em um dado
mA = 2,0 kg e colide frontalmente com uma esfera B de intervalo de tempo, pelo gráfico abaixo.
massa mB = 5,0 kg. Inicialmente, a esfera encontra-se em
repouso e suspensa por um fio ideal de comprimento L,
fixo em 0, como mostra a figura abaixo. Após a colisão, a
esfera atinge uma altura máxima de hB = 0,20 m. Os
atritos do bloco A e da esfera B com a superfície são
desprezíveis.