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Prezado aluno
Prezados alunos/as,
Sejam bem-vindos/as a este semestre!
A proposta de Produção Textual em Grupo (PTG) terá como temática: “Trabalho infantil:
mecanismos de defesa e garantia de direitos da criança e do adolescente”. O tema está
relacionado diretamente com o Serviço Social por tratar das relações sociais na atualidade,
da relação de direitos e da compreensão histórica de um fenômeno de importante
compreensão no mundo acadêmico.
Situação-problema
Recentemente acompanhamos na mídia e redes sociais o retorno quanto à discussão
sobre o trabalho infantil, o que nos exige refletir sobre o tema e compreender o
significado do trabalho infantil e, acima de tudo, superar o discurso moralizador que
dignifica o trabalho acima de tudo.
Revendo a história de colonização e desenvolvimento do Brasil, nos deparamos com a
presença constante da mão de obra de meninos e meninas como ferramentas de trabalho.
Primeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas, com o objetivo de claro de catequizar
os povos e inserir a criança numa ideologia de caráter eminentemente cristão, utilizando o
trabalho como algo que tornasse o homem uma pessoa boa, honesta e obediente.
Segundo Custódio (2009, p.91 apud Paganini, 2011, p. 3), “desse modo, os padres jesuítas
trouxeram o trabalho como algo que “salvaria” o ser humano e os conduziria para o céu,
pois teriam todos realizado algo útil e digno para a humanidade.”
A partir de 1582 é criada a Santa Casa de Misericórdia, de caráter assistencial, que
estabelece a missão de atender todas as crianças, através da Roda dos Expostos.
Entretanto, tal instituição explorava a mão de obra de crianças, utilizando-as para o
trabalho de forma remunerada ou em troca de casa e comida. (MARCÍLIO, 1999, p. 51
apud PAGANINI, 2011, p. 3).
No século XIX, a criança brasileira continuou marcada pelo estigma da escravidão, onde
apesar de haver alguma atenção à criança burguesa, às demais era reservado o espaço de
animais de estimação, ou ainda meros objetos. (MARCÍLIO 1999, p. 21 apud PAGANINI,
2011, p. 3).
Dessa maneira, “enquanto pequeninos, os filhos de senhores e escravos compartilham os
mesmos espaços privados: a sala e as camarinhas. A partir dos sete anos, os primeiros iam
estudar e os segundos trabalhar”. (PRIORE, 1999, p. 101 apud PAGANINI, 2011, p. 4).
No século XIX, com o início da primeira experiência de industrialização no Brasil, há um
número significativo de crianças trabalhando nas fábricas, o que acarretará uma infinidade
de sequelas físicas irreversíveis e na morte prematura devido à falta de cuidados em
relação aos meninos e meninas. (MOURA, 1999, p. 259).

No início do século XX, tem-se o ápice do discurso moralizador de que o “trabalho cura” as
pessoas, logo, impõe-se na sociedade uma nova forma de legitimação do trabalho, ou seja,
precisava-se “corrigir” os anormais e degenerados, qual o remédio? O trabalho.
(PAGANINI, 2011, p. 4).
Verifica-se que foi a Constituição de 1934 a primeira a tratar, no Brasil, sobre a proteção
da infância e da juventude. Sob essa mesma Constituição continuou-se avançando no
debate sobre o assunto, com outras edições de normas infraconstitucionais. (ANDRADE,
2011).
Na década de 1960, a fase do modelo o Estado de Bem-Estar Social inspira a criação da
FUNABEM - Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor e das FEBEMs - Fundação
Educacional do Bem-Estar do Menor. (PASSETI, 1999, p. 256 apud PAGANINI, 2011, p. 6).
A criança e o adolescente, portanto, passam a ser responsabilidade do Estado, que deveria
proteger a sociedade ao orientar a infância, sob a ideologia da segurança nacional.
(PAGANINI, 2011, p. 6).
Todavia, em 1967, vê-se um retrocesso com relação à proteção de crianças e adolescentes
na seara trabalhista, já que reduziu de 14 para 12 anos a idade mínima para o exercício de
qualquer atividade laborativa. (ANDRADE, 2011).
A exploração do trabalho da criança e do adolescente é ainda acentuada pela criação do
segundo Código de Menores, em 1979, que se constitui da Política do Bem Estar do
Menor, de 1964, e ressalta a cultura do trabalho novamente. (PASSETTI, 199, p. 259 apud
PAGANINI, 2011, p. 6).
A Constituição seguinte, de 1988, como se sabe, é a atual Constituição vigente. Elencando
uma série de direitos e garantias fundamentais, é a que mais se preocupa com a questão
da criança e do adolescente, inclusive com dispositivos protetivos a eles no que se refere à
seara trabalhista.
Assim, frente a nossa Situação Problema, o grupo deverá desenvolver um texto
argumentativo sobre o trabalho infantil, mecanismos de defesa e garantia de direitos da
criança e do adolescente de acordo com a orientação de cada disciplina a seguir:

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