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preender o que realmente importa e poderá alcançar a Fagner Soares
aprovação de uma forma mais rápida Olá Prof! Muito obrigado por repassar
seus conhecimentos de forma tão
didática e de fácil compreensão. Cada
dia aprendo mais com suas videos
aulas e seus áudios, só tenho a
agradecer pelo conhecimento que
tenho adquirido devido a sua
dedicação em nos ajudar.
Giselle Brandao
Adoro suas aulas!!! Vc explica de
maneira tão leve e acessível !! Suas
+
dicas ficam em nossa memória ! Muito
bom mesmo!! Sou sua fã!!
PONTOS MAIS COBRADOS – O gráfico abaixo demonstra, entre os tópicos dessa matéria, quais são os pontos
mais cobrados.
Como vocês podem ver, os tópicos Elementos do Ato Administrativo, Atributos do Ato Administrativo e Ex-
tinção dos Atos Administrativos são os pontos mais cobrados nas provas de Concurso Público.
Atos Administrativos
Elementos do Ato Extinção dos Atos
Administrativo Administrativos
Conceitos Elementos/Requisitos
Elementos/Requisitos do Ato Administrativo
Fases da constituição dos Atos Administrativos
Elementos/Requisitos
Espécies
Classificação dos Atos Administrativos Competência
Objeto Cassação Convalidação
Extinção dos Atos Administrativos Finalidade
Forma Revogação Anulação
Atributos do Ato Administrativo Motivo
ATO ADMINISTRATIVO
Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, o ato administrativo pode ser conceituado como a “declaração do
Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas, manifestada e diante
providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de
legitimidade por órgãos jurisdicionais.” (QUESTÕES 1238, 1239, 1240, 1241, 4634, 4635).
TRADUÇÃO JURÍDICA
Atos da Administração
Ato da Administração: Gênero
Deve-se destacar que nem todo ato jurídico praticado pelo poder público Ato Administrativo: Espécie
é um ato administrativo. Os denominados “atos da administração” referem-
se a todos os atos editados pela Administração Pública como, a título exemplificativo, os atos políticos, os atos
administrativos, os atos regidos pelo direito privado e etc. Ou seja, em algumas situações a Administração Pública
poderá editar um ato cujas características não traduzem o conceito de ato administrativo e não encontra-se
sujeito ao Regime Jurídico Administrativo, como os atos regidos pelo Direito Privado. Ex.: doação sem encargo.
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Além disso, destaca-se que a prática dos atos administrativos não se encontra restrita às medidas exaradas
pela Administração Pública, uma vez que até mesmo os particulares concessionários e permissionários de
serviço público poderão editar atos administrativos, caso tratar-se de medida editada no exercício da função
pública/prestação de serviços públicos.
TRADUÇÃO JURÍDICA
Portanto, a grosso modo, podemos estabelecer que ato da administração é um gênero que contempla as várias
espécies de atos praticados pela Administração, atos privados, atos políticos, os atos administrativos e etc.
FICA A DICA
Atos Políticos
São atos praticados no exercício da função política de alta gestão, nos quais o poder público goza de uma
margem ampla de discricionariedade. Ex.: anistia presidencial, o veto de lei ou a declaração de guerra. Podem
exercer atos políticos os membros do Legislativo, Judiciário e Executivo (QUESTÃO 1242)
Destaca-se que esses atos também estão sujeitos ao controle de legalidade e de constitucionalidade.
Atos Privados
Os atos privados são os atos editados pela Administração Pública que serão regidos pelo
regime de direito privado, ou seja, atos nos quais a Administração Pública atua sem as
prerrogativas públicas, em pé de igualdade com o particular. A título exemplificativo podemos
citar os atos ligados à exploração de atividade econômica por empresas públicas e sociedades
de economia mista, os atos de doação sem encargo, entre outros (QUESTÃO 1243).
Atos Legislativos
Os atos legislativos são atos praticados pelo Poder Executivo no exercício da função atípica correlata à função
desempenhada pelo Poder Legislativo. Ex.: edição de medida provisória pelo Presidente da República.
Ato Administrativo
Segundo Maria Sylvia Zanella di Pietro, o ato administrativo é a “declaração do Estado ou de quem o represente,
que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeito
ao controle pelo Poder Judiciário.”
Para José dos Santos Carvalho Filho, por sua vez, o ato representa “a exteriorização da vontade dos agentes
da Administração Pública ou de seus delegatórios, nessa condição, que, sob regime de direito público, vise
à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público.”
Considerando a conceituação descrita acima, cumpre destacar algumas características do ato administrativo:
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• Manifestação de vontade expedida pelo ente estatal: os atos ATENÇÃO
administrativos poderão ser editados pelo Poder Executivo, Poder caiu nos Concursos para
Legislativo, Poder Judiciário e pelas concessionárias e permissionárias Auditor e Defensor Público.
de serviço público quando estiverem no exercício da função adminis- O Ato Administrativo deve ser escrito,
trativa. Em regra, o ato administrativo deve ser escrito, registrado e registrado e publicado, não se admitindo
publicado. Contudo, excepcionalmente, são admitidas formas alterna- no direito público o silêncio como forma de
manifestação de vontade da administração.
tivas de manifestação de vontade (Ex.: semáforo, ordem de parada de
um guarda de trânsito e etc.) (QUESTÕES 1244, 1245, 1246). Correto
Cumpre ressaltar que o silêncio pode desencadear a manifestação de vontade da Administração nos casos
em que houver expressa previsão legal. (QUESTÃO 4636). A título exemplificativo cabe tratarmos acerca do
direito de preempção no que tange à situação de alienação de bens que encontram-se sujeitos ao direito de
preferência do Município. Nesse caso, o particular deverá notificar a Administração acerca do seu interesse
em vender o bem, sendo que o poder público poderá exercer o seu direito de preferência para fins de aquisição
do imóvel. Caso o poder público não se manifestar e se manter em silêncio durante 30 dias contados da notifi-
cação, a inércia configurar-se-á em manifestação de vontade negativa da Administração.
• Os atos administrativos possuem caráter infralegal e complementar à lei: os atos administrativos encon-
tram-se subordinados à lei e devem respeitar os ditames do ordenamento jurídico editados secudum legem;
• Com a finalidade de produzir efeitos jurídicos.
Portanto, o ato administrativo pode ser conceituado como toda manifestação ATENÇÃO
unilateral de vontade da Administração Pública, consistente na emissão Esse é o ponto MAIS
de comandos complementares à lei, que tem por fim resguardar, adquirir, cobrado na parte conceitual
modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos adminis-
trados ou a si própria. Trata-se de ato expedido no exercício da função administrativa, com caráter infralegal,
com a finalidade de produzir efeitos jurídicos, sob o regime de DIREITO PÚBLICO, ensejando manifestação de
vontade do Estado ou de quem lhe faça as vezes.
O ato administrativo em sentido estrito reúne aspectos que são de ordem material, subjetiva e formal. São eles:
• Aspecto Formal – o ato administrativo será regido pelo Regime Jurídico de Direito Público e deve ser
editado em conformidade com a forma prevista no ordenamento jurídico.
• Aspecto Material – o ato administrativo consiste na manifestação de vontade da Administração capaz de
produzir efeitos jurídicos concretos e válidos em uma dada situação.
• Aspecto Subjetivo – o ato administrativo em seu aspecto subjetivo refere-se à manifestação de vontade dos
órgãos, agentes do Estado e particulares concessionários e permissionários no exercício da função
administrativa - existente em todos os Poderes da República de todas as esferas federativas (Federal, Es-
tadual Distrital e Municipal).
A conjugação dos aspectos formal, material e subjetivo compõe o conceito de Ato Administrativo em sentido
restrito: manifestação de vontade da administração pública capaz de produzir consequências imediatas,
jurídicas e concretas sobre a qual incide do regime jurídico administrativo.
O elemento competência refere-se às atribuições, deveres, poderes do agente público definidos em lei. Cada
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carreira pública possui uma competência específica, logo, quando o servidor exercer qualquer atividade em
desconformidade com a lei/estatuto da carreira, o ato administrativo será ilegal em relação ao elemento com-
petência (QUESTÕES 1266, 1267).
Portanto, o elemento em exame será definido em Lei ou em atos administrativos gerais, bem como, em al-
gumas situações, na própria Constituição Federal. Desse modo, esse elemento não pode ser alterado por
vontade das partes ou do administrador público. Cumpre ressaltar que a competência é elemento do ato ad-
ministrativo sempre VINCULADO (QUESTÕES 1268, 1269), ou seja, mesmo diante de atos em que é conferido
ao agente certa margem de discricionariedade estabelecida em lei, a competência para a edição do ato será
vinculada. Dessa maneira, não há margem de escolha ao agente público no que tange à legitimidade para a
prática da conduta, devendo esta encontrar-se definida em lei.
Destaca-se que o ato administrativo deve ser praticado por um agente público, amplamente considerado. Isso
significa que a edição desses atos não se restringe aos servidores públicos, mas a toda e qualquer pessoa que
atue em nome do Estado, sob regime jurídico de direito público, a qualquer título e ainda que sem remuneração.
Além disso, a competência administrativa para a pratica do
ato administrativo é irrenunciável e intransferível pelo agente MACETE
público, em razão do Princípio da Indisponibilidade do interesse Excesso de poder e funcionário de fato são os dois vícios
de competência mais cobrados. Lembrete: vícios sanáveis
público, e é também imprescritível. Portanto, a competência
no elemento competência são passíveis de convalidação.
não se extingue com a inércia do agente público no decorrer Para convalidar é necessário ter FOCO!
do tempo. Assim, ainda que o agente não pratique as condutas
São passíveis de convalidação os vícios sanáveis nos
a ele atribuídas, seja pela não ocorrência dos pressupostos
elementos FORMA e COMPETÊNCIA.
legais ou seja pela simples inércia e descumprimento do dever FO (de forma) + CO (de competência) = FOCO!
de atuar, este não será penalizado com a perda de sua Para convalidar vício sanável/relativo é preciso ter FOCO.
competência (QUESTÃO 1270).
TRADUÇÃO JURÍDICA
Da mesma forma, como meio de evitar o descumprimento das normas postas, a competência é improrrogável,
isto é, a competência não pode ser atribuída ao agente público que praticou o ato para o qual não tinha
competência, mesmo nos casos em que não há objeção de terceiros.
TRADUÇÃO JURÍDICA
“Como assim prof.?”
Imagine a vida de um advogado recém-formado, assistente de Desembargador, trabalhando feito cachorro e estudando para Concurso
Público. Vamos falar a verdade, aqui entre nós, ele está na m*!Ele trabalha, trabalha, trabalha e o Desembargador, que vai no Gabinete só
na parte da manhã, simplesmente assina o voto que ele escreveu, sem ao menos ler. Então, um belo dia ele acordou revoltado, resolveu
deixar de ser “trouxa” e assinou o voto com o seu nome: “Fulano da Silva – Desembargador”. Peraí, ele tem competência para editar
esse ato? NÃO. Conforme estudado, a competência não pode ser atribuída ao agente público que praticou o ato para o qual não tinha
competência. Moral da história: o Desembargador se irritou com ele e acabou exonerando o rapaz, agora ele está em um nível abaixo da
m*! kkkkkkkkkk (Pessoal, isso é uma brincadeira. Eu sei bem o que é ser concurseira, o que é ficar estudando horas a fio. Eu sei bem. Eu
já trabalhei como vendedora, recepcionista, secretaria que atendia o telefone, Advogada, Diretora, Gerente de Projeto, Superintendente,
Professora e Empresária. O esforço de vocês vai valer a pena! EU NÃO TENHO DÚVIDA!)
Audioaula nº 41 do curso de audioaulas -> Revisão dos aspectos mais importantes -> acesse www.gabrielaxavier.com.br
No que tange à impossibilidade de renúncia da competência conferida aos administradores públicos, o art. 11 da
Lei 9.784/99 estabelece:
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como
própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
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No que se refere a esse último aspecto, cabe asseverar a possibilidade de delegação de competências para
a prática do ato. Conforme estudado, a delegação é um ato temporário de ampliação de competências, por
meio da qual um indivíduo concede ao outro a competência para editar uma medida, que pode ser revogada a
qualquer tempo e não implica em renúncia de competências (QUESTÕES 1271, 1272).
Tal delegação é específica, ou seja, serão estabelecidos os limites de atuação do agente delegado, haja
vista que os atos de delegação genérica são nulos. Ademais, salvo disposição em contrário, como regra geral,
presume-se a cláusula de reserva, ou seja, o agente delegante não transfere totalmente sua competência
para terceiro, apenas a amplia, mantendo-se competente após a delegação conjuntamente com o agente
delegado.
Cumpre asseverar que admite-se a atribuição da mesma competência para mais de um agente público, não
sendo possível a atribuição de determinada competência a um número ilimitado de agentes.
FICA A DICA
A despeito da vedação da delegação da competência para edição de atos normativos, o art. 84 da CF/88 estabelece a possibilidade
de delegação de algumas atribuições do Presidente da República para os Ministros do Estado, bem como para o Advogado Geral da
União e Procurador Geral da República (parágrafo único do art. 84 da Constituição Federal 1988).
• Excesso de poder: situação em que o servidor público excede os limites de sua competência (QUESTÕES
1273, 1274, 1275, 1276, 1277, 1278).
• Funcionário de fato/Função de fato: ocorre quando o servidor público encontra-se irregularmente investido no
cargo, emprego ou função pública, mas age com a aparência de legalidade (QUESTÃO 1279).
TRADUÇÃO JURÍDICA
“Como assim prof.?”
Determinado servidor público já aposentado continua trabalhando com aparência de legalidade. Nesse caso, conforme entendimento
da doutrina e jurisprudência, admite-se a convalidação/correção desse vício relativo de competência, haja vista que o agente público
estava atuando com aparência de legalidade e suas condutas são imputadas à pessoa jurídica na qual o mesmo encontra-se inserido
(funcionário de fato -> Teoria da Imputação Volitiva).
de puni-lo (QUESTÕES 1284, 1285, 1286, 1287, Excesso de Poder: vício de competência: ao praticar o ato
administrativo, o agente público extrapola os limites de sua
1288, 1289, 1290, 1291, 1292, 1293, 1294, 1295,
competência.
1296, 1297, 1298, 4638).
Lembrem-se que, EM REGRA, o vício de finalidade não é passível de convalidação. Todavia, existem exceções.
No ato de desapropriação, caso houver o desvio da finalidade da específica mantendo-se a finalidade genérica
do ato, qual seja a busca pelo interesse público, não haverá ilegalidade.
TRADUÇÃO JURÍDICA
Forma
A forma é o aspecto exterior que reveste o ato administrativo e a exigência de tal requisito reside no fato
de que os atos administrativos decorrem de procedimento administrativo prévio (QUESTÃO 1299).
Assim, para que o ato seja válido devem ser atendidos os critérios formais previamente definidos em lei. Desta-
ca-se o desrespeito às formalidades específicas definidas em lei não gera a inexistência da medida, mas sim a
sua ilegalidade.
Cumpre ressaltar a forma escrita prevalece na maioria dos atos administrativos, uma vez que esta forma prestigia
o princípio da publicidade e permite o controle/transparência das medidas da Administração. Entretanto, da
mesma forma que se exige a formalização para garantir a regular prática dos atos administrativos, deve-se ter
em mente que a forma não configura a essência do ato, ou seja, trata-se tão somente de um mero instrumento
necessário para que a conduta administrativa alcance os seus objetivos. Nesse sentido, a doutrina costuma
apontar o princípio da instrumentalidade das formas, dispondo que a forma não é essencial à prática do ato, mas
tão somente o meio, definido em lei, pelo qual o poder público irá alcançar seus objetivos (QUESTÕES
1300, 1301, 1302, 1303). Por essa razão, em uma dada situação em que o ato apresenta um mero vício de
forma e encontra-se apto para alcançar a finalidade legal e atender ao interesse público, o ato não será anulado,
devendo operar-se a convalidação/ratificação dos vícios.
TRADUÇÃO JURÍDICA
Destaca-se que a forma é sempre um ELEMENTO VINCULADO, ou seja, não há margem de conveniência e
oportunidade para o agente público definir a forma do ato, mesmo nos atos discricionários a forma encontra-se
estabelecida em lei.
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FICA A DICA
• Vícios relativos a forma: o defeito sanável no elemento forma torna o ato anulável, sendo possível sua convalidação, em
conformidade com o Princípio da Instrumentalidade das Formas.
MACETE: para convalidar é preciso ter FOCO = FO (Forma) + CO (Competência). Os vícios relativos nos elementos forma e com-
petência são passíveis de convalidação.
Contudo, em algumas situações, o vício de forma é insanável, haja vista que atinge diretamente o próprio conteúdo do ato, como
ocorre, por exemplo, nas situações em que foi expedida uma Instrução Normativa declarando a utilidade pública de um bem imóvel
para fins de desapropriação. Sabe-se que para desapropriar um bem a legislação exige a edição de um decreto.
• Silêncio administrativo: conforme estudado, o silêncio não produz qualquer efeito, salvo as hipóteses em que a lei estabelece
que a ausência de manifestação do Estado implica em aceitação tácita de determinado fato ou até mesmo negativa em razão
do decurso de tempo (QUESTÕES 1304, 1305, 1306, 1307, 1308, 1309).
No que se refere ao silêncio administrativo, nas situações em que o poder público é omisso e descumpre um
dever legal, cabe controle pelo Poder Judiciário que poderá ser efetivado mediante a provocação de qualquer
interessado. Nesse sentido, o poder judiciário pode determinar que o agente público pratique o ato em conformi-
dade com a lei. Trata-se de controle de legalidade e não controle de mérito.
Motivo
O motivo é elemento importantíssimo e deve encabeçar todo ato administrativo, uma vez que refere-se ao fun-
damento jurídico que autoriza a prática do ato. Trata-se, portanto, de um elemento discricionário que confere
certa margem de escolha ao agente público (QUESTÕES 1310, 1311, 1312, 1313, 1314, 1315, 1316, 1317).
Cumpre ressaltar que a Teoria dos Motivos Determinantes define que os motivos apresentados como
justificadores da prática do ato administrativo vinculam este ato e, caso as razões apresentadas estejam
viciadas, o ato será nulo. Ou seja, os motivos alegados pela Administração passam a integrar a conduta praticada
e, caso esses sejam viciados, o ato restará viciado. Neste sentido, dispõe o art. 50, §1°, da lei 9.784/99, que
‘’A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com
fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte
integrante do ato” (QUESTÃO 1318).
TRADUÇÃO JURÍDICA
FICA A DICA
O ato administrativo editado, sem expor fundamentos de fato e de direito que justifique a negativa do pedido, é um ato viciado –>
vício no elemento forma. O ato foi emanado sem o devido motivo, ou seja, não seguiu os requisitos/forma legal prevista (QUESTÕES
1319, 1320).
No que se refere ao tema, em relação a concursos públicos, a súmula 684 do Supremo Tribunal Federal dispõe
que “É inconstitucional o veto não motivado à participação de candidato a concurso público.” (QUESTÃO 1321).
Destaca-se que o motivo é o fundamento jurídico que autoriza a pratica do ato administrativo e a motivação, por
sua vez, refere-se à exposição dos motivos do ato, estabelecendo uma fundamentação lógica entre a situação
descrita em lei e os fatos efetivamente ocorridos.
Vícios relativos ao motivo: inexistência ou falsidade do motivo.
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Objeto
Todo ato administrativo quando praticado gera um efeito jurídico, que chamamos de objeto. O objeto é o efeito
causado pelo ato administrativo, a conduta estatal, resultado da prática do ato (QUESTÕES 1322, 1323).
Vícios relativos ao objeto:
a) Objeto materialmente impossível: ato que prevê o impossível. Ex.: Decreto proibindo a morte;
b) Objeto juridicamente impossível: o resultado do ato viola a lei, ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
defeito este que torna nulo o ato. Ex.: o ato que autoriza a pratica de Competência, finalidade e forma: elementos
crime (QUESTÕES 1324, 1325). vinculados;
Motivo e objeto: elementos discricionários;
O objeto deve ser lícito (expedido em conformidade com a lei), possível, ATENÇÃO: no ato vinculado, TODOS os
definindo uma situação viável de fato e determinado ou determinável. elementos são vinculados.
Ademais, os atos poderão produzir o denominado efeito prodrômico, efeito que enseja/impõe uma outra atu-
ação administrativa. Tal efeito está presente nos atos complexos que são formados pela manifestação de mais
de um órgão. Nesse caso, a manifestação de vontade do primeiro órgão impõe/obriga a manifestação de
vontade do outro órgão. Esse efeito de quebra da inércia administrativa é o que chamamos de efeito
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prodrômico. Desse modo, no momento de formação desses atos, quando a primeira autoridade se manifestou
surge a obrigação de uma segunda autoridade também fazê-lo.
Portanto, esse efeito surge antes do ato concluir seu ciclo de formação, consubstanciando-se em situação de
PENDÊNCIA de alguma outra formalidade. A primeira manifestação de vontade enseja a obrigação de uma
segunda manifestação de vontade que ainda está pendente. Portanto, este efeito se configura com o dever da
segunda autoridade de se manifestar quando a primeira já se manifestou.
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FICA A DICA
O Ato Administrativo pode ser:
a) Existente, válido e eficaz;
b) Existente, inválido e ineficaz;
c) Existente, válido e ineficaz;
d) Inexistente: atos que não produzem efeitos jurídicos na esfera de interesses do administrado, uma vez que o ato é juridicamente
ineficaz. O vício de inexistência não admite convalidação ou conversão.
TRADUÇÃO JURÍDICA
Entretanto, destaca-se que o Poder Judiciário poderá controlar a discricionariedade do ato administrativo
quanto aos limites de razoabilidade/proporcionalidade da aplicação daquele ato (limites do mérito
estabelecidos na lei) e quanto ao eventual desvio de finalidade praticado. Ou seja, caso o agente público aplique
a penalidade de demissão a um servidor que se ausentou no serviço por apenas um dia, tem-se a aplicação de
uma sanção desproporcional à gravidade do ato e, haja vista que tal aplicação ofende o princípio da razoabilidade
(ilegalidade), a mesma deverá ser anulada pelo Judiciário.
Cumpre ressaltar que o controle realizado pelo Poder Judiciário NÃO irá, diante da anulação do ato, editar novo
ato administrativo em flagrante usurpação de funções administrativas.
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• Regulamento: ato normativo privativo do chefe do Poder Executivo - expedição de Decreto (QUESTÕES
1408, 1409);
a) Regulamentos executivos: atos editados para a fiel execução da lei - não inovam no ordenamento jurídico;
b) Regulamentos autônomos: atuam em substituição a lei e inovam no ordenamento jurídico –> regulamen-
tos que versam sobre organização administrativa;
• Aviso: é o ato normativo expedido pelos Ministérios ou Secretarias estaduais e municipais para dar conheci-
mento à sociedade de questões ligadas à atividade daquele órgão;
• Instrução normativa: trata-se de atos expedidos para fins de execução de decretos e regulamentos
(QUESTÕES 1410, 1411);
• Regimento: configura-se ato normativo para definição de normas internas;
• Deliberações: ato normativo expedido pelos órgãos colegiados – representação da maioria;
• Resolução: ato normativo dos órgãos colegiados que disciplina matéria de sua competência específica
(QUESTÕES 1412, 1413, 4641);
2. Atos Ordinatórios: são os atos que visam disciplinar o funcionamento/organização da Administração e a
conduta funcional de seus agentes. Dentre os atos ordinatórios merecem exame: as Instruções; Circulares; Avi-
sos; Portarias; Ordens de Serviço; Ofícios; Despachos (QUESTÕES 1414, 1415, 1416, 1417, 1418, 1419, 1420,
1421, 1422, 1423, 4642, 4643).
• Portaria: trata-se de ato administrativo que estabelece ordens e determinações internas a indivíduos especí-
ficos (QUESTÃO 1424);
• Circular: normas uniformes a todos os servidores subordinados a um determinado órgão (QUESTÃO 1425).
• Ordem de Serviço: ato de ordenação de determinado serviço (QUESTÃO 1426);
• Despacho: ato mediante o qual as autoridades públicas proferem decisões acerca de determinadas situ-
ações específicas;
• Memorando: configura-se ato de comunicação interna, em um mesmo órgão público;
• Ofício: atos de comunicação externa entre autoridades públicas ou entre estas e particulares;
3. Atos negociais: são todos aqueles atos que contêm uma declaração de vontade da Administração Pública
apta a concretizar determinado negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao particular, nas condições impos-
tas ou consentidas pelo poder público (QUESTÃO 1427). São eles:
• Licença: ato administrativo vinculado que concede determinado “L”icença -> “L” de Lei -> vinculado
benefício ao particular, caso seja verificado que o mesmo atende
a todas as exigências legais naquela determinada situação (QUESTÕES 1428,
Espécies de atos mais
1429, 1430, 1431). Ex.: licença para o exercício de uma profissão, licença para cobrados nas provas de
construção de um edifício em terreno próprio, etc. Trata-se de ato vinculado e Concurso Público
será concedido desde que cumpridos os requisitos objetivamente definidos
em lei. Ou seja, caso o particular preencha todos os requisitos legais, o mesmo adquire o direito subjetivo à
concessão da licença.
Cabe destacar a polêmica que envolve a possibilidade de revogação da licença. Tal polêmica deve-se ao fato
que parte da doutrina se posiciona no sentido de que não é possível a revogação de atos vinculados, contudo,
doutrina e a jurisprudência recente vem se firmando no sentido de que nesse caso é possível a sua revogação,
desde que justificada por razões e interesse público.
• Autorização: ato administrativo discricionário e precário mediante o qual o Poder Público torna possível
ao indivíduo a realização de certa atividade, serviço ou a utilização de determinado bem público de forma
exclusiva ou no seu predominante interesse particular (QUESTÕES 1432, 1433, 1434, 1435, 1436, 1437,
1438, 1439, 1440, 1441, 1442, 1443). Ex.: autorização para funcionamento de uma escola privada atividades
materiais que dependem de fiscalização do Poder Público (autorização de polícia); autorização de uso de
bem público de forma anormal e privativa festa de casamento na praia (situações transitórias).
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• Permissão: ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o poder público faculta ao
particular a execução de serviços de interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos em conformidade
com o interesse da coletividade, a título gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pela
Administração (QUESTÕES 1444, 1445, 1446, 1447). Ex.: banca de revista colocada na calçada; uso
de determinado bem público de forma anormal, no interesse da coletividade, para realização de feira de
artesanato em praça pública que beneficie a comunidade como um todo.
• Aprovação: ato administrativo discricionário pelo qual o Poder Público verifica a legalidade e o mérito
de outro ato ou de situações e realizações materiais de seus próprios órgãos, de outras entidades ou de
particulares, dependentes de seu controle.
• Admissão: ato administrativo unilateral e vinculado que verifica a satisfação de todos os requisitos legais,
defere ao particular determinada situação jurídica de seu exclusivo ou predominante interesse, como
ocorre no ingresso de alunos aos estabelecimentos de ensino público.
• Visto: ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual o Poder Público controla outro ato da própria
Administração ou ato do particular, aferindo sua legitimidade para dar-lhe exequibilidade.
• Homologação: ato unilateral e vinculado de controle pelo qual a autoridade superior examina a legalidade e
a conveniência de outro ato da própria Administração para dar-lhe eficácia (QUESTÕES 1448, 1449, 1450).
• Renúncia: ato pelo qual o Poder Público extingue unilateralmente um direito, liberando definitivamente a
pessoa obrigada perante a Administração Pública.
Dispensa: ato discricionário que exime o particular quanto ao cumprimento de determinada obrigação.
(QUESTÕES 1451, 1452, 1453, 1454, 1455, 1456, 1457, 1458, 1459, 1460, 1461, 1462, 1463, 1464, 1465, 1466,
1467, 1468, 1469, 1470, 1571, 1472, 1473, 1474, 1475, 1476, 1477, 1478, 1479, 1480, 1481, 1482, 1483, 1484,
1485, 1486, 1487, 1488, 1489, 1490, 1491, 1492, 1493, 1494, 1495, 1496, 1497, 1498, 1499, 4644, 4645, 4646).
FICA A DICA
A autorização de uso é concedida, no interesse do particular, enquanto a permissão é sempre concedida no interesse público.
Destaca-se que em determinadas situações a permissão de uso será concedida por prazo determinado (QUESTÕES 1500, 4647).
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4. Atos enunciativos: são todos aqueles atos em que a Administração se limita a certificar ou a atestar um
fato, ou emitir uma opinião sobre determinado assunto, razão pela qual não se sujeitam à discricionariedade do
administrador (QUESTÕES 1501, 1502, 1503, 1504, 1505, 1506, 1507, 1508, 1509, 1510, 1511, 1512, 4648,
4649). São espécies de atos enunciativos:
• Certidões (administrativas): cópias ou fotocópias fiéis e autenticadas de atos ou fatos constantes no pro-
cesso, livro ou documento que se encontre nas repartições públicas) QUESTÕES 1513, 1514). Ex: certidão
de casamento.
• Atestados: atos pelos quais a Administração comprova um fato ou uma situação de que tenha conheci-
mento. O atestado comprova um fato ou uma situação existente, mas não constante de livros, papéis ou
documentos em poder da Administração. Ex: atestado da perícia médica que comprove a incapacidade
de um servidor público.
• Pareceres: manifestação de órgão técnico sobre assuntos submetidos a sua consideração. Há situações
em que a ausência de parecer enseja a nulidade do ato por vício na regularidade. Ex.: parecer jurídico acerca
de hipótese de inexigibilidade de licitação (QUESTÕES 1515, 1516, 1517, 1518, 1519, 1520).
Destaca-se que o agente público não está vinculado às conclusões do parecer, razão pela qual o parecerista
só é responsabilizado por ato administrativo no caso de culpa ou dolo. Lembre-se, contudo, que no caso do
parecer obrigatório, não sendo ele emitido, o processo administrativo não terá seguimento até a sua apre-
sentação.
ATENÇÃO: O tema acerca da responsabilização do parecerista é um tema polêmico, parte da doutrina entende que quando
estivermos tratando de parecer vinculante, ou seja, aquele que vincula a atuação da Administração, que deverá agir em conformidade
com os seus termos, o parecerista poderia ser responsabilizado.
104
• Apostila ou averbação: ato administrativo através do qual o ente estatal acrescenta informações constantes
em um registro público.
5. Atos Punitivos: são os atos que contêm uma sanção imposta pela Administração àqueles que infringem dis-
posições legais ou regulamentares (QUESTÃO 1521). Espécies:
• Multa: toda imposição pecuniária a que se sujeita o administrado a título de compensação em razão do dano
presumido da infração;
• Interdição administrativa: punição que se funda no poder de polícia administrativa. Exemplo: proibição do
exercício de determinada atividade;
• Destruição de coisas: é o ato sumário da Administração pelo qual se inutilizam alimentos, substâncias,
objetos ou instrumentos imprestáveis ou nocivos ao consumo ou de uso proibido por lei.
I – Atos internos: ato destinado a produzir efeitos internos na repartição administrativa e, por essa razão,
incide unicamente sobre os órgãos e agentes da Administração que os expediu.
II – Atos externos: alcançam os administrados, os contratantes e, em certos casos, os próprios servidores
(QUESTÃO 1522).
I – Atos normativos ou regulamentares: atos normativos gerais e abstratos expedidos sem destinatários
determinados, alcançando todos os sujeitos que se encontram naquela situação abrangida por seus preceitos.
São atos de comando abstrato e impessoal.
II – Atos individuais ou especiais: atos que se dirigem a destinatários certos, podendo abranger um ou vários
sujeitos, desde que sejam individualizados. Os atos individuais normalmente geram direitos subjetivos para seus
destinatários, como também criam encargos pessoais. Ex.: promoção do servidor público.
FICA A DICA
O ato individual pode se referir a vários indivíduos, que estarão identificados no ato administrativo. Ex: nomeação de candidatos
aprovados no Concurso Público.
Audioaula nº 47 do curso de audioaulas -> Complementação a esse tema -> acesse www.gabrielaxavier.com.br
II – Atos de gestão: atos que a Administração pratica sem usar “Não são passíveis de questionamento por
via recursal os atos administrativos de mero
de sua supremacia sobre os destinatários. Tal situação ocorre nas
expediente”.
medidas de administração dos bens e serviços públicos e nos atos
negociais que não exigem o cumprimento de obrigações pelos Correto
interessados (QUESTÕES 1527. 1528, 1529). Ex.: locação de
imóvel; alienação de bem público. Trata-se de condutas que não impõem restrições ao particular. Ex: doação
sem encargo de determinado bem;
III – Atos de mero expediente: destinam-se a dar andamento aos processos e papéis que tramitam pelas repar-
tições públicas. (QUESTÃO 4650).
105
Quanto ao seu regramento:
I – Atos vinculados ou regrados: aqueles para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua
realização. Nesse caso, as imposições legais absorvem a liberdade do administrador e sua ação fica adstrita aos
pressupostos estabelecidos pela norma legal.
II – Atos discricionários: atos nos quais a Administração possui certa margem de escolha quanto ao seu con-
teúdo, motivo, destinatário, conveniência, oportunidade e modo de realização. (QUESTÕES 4651, 4652).
I – Ato simples: atos que resultam da manifestação de vontade de um único órgão, unipessoal ou colegiado
(QUESTÕES 1530, 1531).
II – Ato complexo: ato que se forma pela conjugação de vontades independentes de mais de um órgão ad-
ministrativo. No ato complexo, integram-se as vontades de órgãos distintos para a formação de um mesmo ato
(QUESTÕES 1532, 1533, 1534, 1535, 1536, 1537). O ato complexo só se aperfeiçoa com a integração das
vontades e, a partir desse momento, torna-se atacável por via administrativa ou judicial. O ato complexo é
formado pelo somatório de vontades de órgãos públicos independentes, de mesmo nível hierárquico.
III – Ato composto: ato que resulta da manifestação de vontade de um único órgão, mas depende da verifi-
cação por parte de outro para se tornar exequível. Ex.: uma autorização que dependa do visto de autoridade
superior. Esse ato é composto por dois atos, sendo um ato principal e o outro acessório (QUESTÕES 1538, 1539,
1540, 1541, 1542, 1543, 1544, 1545).
FICA A DICA
Nos atos complexos e compostos, temos um fenômeno conhecido como efeito atípico prodrômico, que é a situação de pendência
de alguma formalidade para que o ato conclua seu ciclo de formação. Desse modo, quando a primeira autoridade já se manifesta
surge a obrigação de uma segunda autoridade a também fazê-lo. Essa obrigação traduz o efeito prodrômico, que surge antes do ato
concluir seu ciclo de formação situação de pendência de alguma formalidade para fins de aperfeiçoamento do ato (QUESTÃO 1546).
Quanto ao conteúdo:
I – Ato constitutivo: ato que cria uma nova situação jurídica para seus destinatários em relação à Adminis-
tração.
II – Ato extintivo ou desconstitutivo: ato que põe termo situações jurídicas. Ex.: a cassação de autorização
e a encampação de serviço.
III – Ato declaratório: ato que visa preservar direitos, reconhecer situações preexistentes ou até mesmo pos-
sibilitar seu exercício. Ex.: apostila de títulos de nomeação, expedição de certidões, etc. (QUESTÃO 4653)
IV – Ato alienativo: ato que opera a transferência de bens e direitos de um titular para outro.
V – Ato modificativo: ato que possui a finalidade de alterar situações preexistentes, sem suprimir direitos ou
obrigações. Ex.: alteração do local da reunião.
VI – Ato abdicativo: ato pelo qual o titular abre mão de um direito. A peculiaridade desse ato é seu caráter in-
condicional e irretratável.
Quanto à eficácia:
I – Ato válido: ato que provém de autoridade competente para praticá-lo e reúne todos os requisitos necessários
à sua validade.
II – Ato nulo: ato que nasceu afetado de vício insanável ou defeito substancial em seus elementos constitutivos
ou no procedimento formativo.
III – Ato inexistente: atos que têm apenas aparência de manifestação regular da Administração, mas não chega
a se aperfeiçoar como Ato Administrativo possuem vício grave. Ex.: ato praticado pelo usurpador da função
pública.
106
Quanto à exequibilidade:
I – Ato perfeito: ato que reúne todos os elementos necessários à sua exequibilidade, apresentando-se apto e
disponível para produzir seus regulares efeitos.
II – Ato imperfeito: ato que apresenta-se incompleto na sua formação ou carente de um ato complementar para
tornar-se exequível e operante.
III – Ato pendente: embora perfeito, por reunir todos os elementos de sua formação, não produz seus efeitos,
haja vista que depende de condição suspensiva ou termo inicial para sua exequibilidade ou operatividade. Ex.:
autorização concedida para produzir efeitos daqui a três meses.
IV – Ato consumado: ato que produziu todos os seus efeitos, tornando-se, por isso mesmo, irretratável ou im-
odificável.
I – Ato autoexecutório: ato que traz em si a possibilidade de ser executado pela própria Administração, inde-
pendentemente de ordem judicial.
II – Ato não autoexecutório: depende de pronunciamento judicial para produção de seus efeitos. Ex.: execução
fiscal.
I – Atos ampliativos: atos que conferem prerrogativas ao destinatário, ou seja, ampliam sua esfera jurídica. Ex.:
outorga de direito de uso de recursos hídricos a determinado particular.
II – Atos restritivos: atos que restringem a esfera jurídica do destinatário, ou seja, operam a cassação de direi-
tos ou impõem obrigações. Ex.: placa que proíbe o estacionamento em determinada via.
107
Anulação ATENÇÃO
CAI EM PROVA
Trata-se da retirada do ato administrativo ilegal do mundo jurídico, apagando todos Competência para
os efeitos por ele produzidos, como se esse ato não tivesse sido praticado. A com- anular:
petência para anular o ato administrativo ilegal pertence à própria Administração e - Administração Pública e
ao Poder Judiciário (QUESTÕES 1547, 1548, 1549, 1550, 1551, 1552, 1553, 1554, Poder Judiciário;
1555, 1556, 1557, 1558, 1559, 1560, 1561, 1562, 1563, 1564, 1565, 1566, 1567, - Prazo decadencial de
1568, 1569, 1570, 1571, 1572, 1573, 1574, 1575, 1576, 1577, 1578, 1579, 1580, 5 anos;
1581, 1582, 1583, 1584, 1585, 1586, 1587, 1588, 1589, 1590, 1591, 1592, 1593,
1594, 1595, 1596, 1597, 1598, 1599, 1600, 1601, 1602, 1603, 1604, 1605, 1606, 1607, 1608, 1609, 1610).
A anulação do ato produz efeitos EX TUNC, ou seja, efeitos que retroagem à data da origem do ato,
5 aniquilando todos os efeitos até então produzido (QUESTÕES 1611, 1612, 1613, 1614, 1615,
1616, 1617, 1618, 1619, 1620, 1621, 1622, 1623, 1624, 1625, 1626, 4654).
Destaca-se que a anulação dos atos administrativos que decorram efeitos favoráveis para os destinatários deve
ser realizada no prazo de 5 anos (prazo decadencial), nos termos do Art. 54 da Lei nº 9784/99. Salvo, claro, se
comprovada má-fé (QUESTÕES 1627, 1628, 1629, 1630, 1631, 1632, 1633).
Em algumas situações excepcionais, os atos nulos podem ter seus efeitos mantidos por meio da aplicação da
Teoria da Aparência, Teoria da Convalidação ou Princípio da Proteção à Confiança. Destaca-se que trata-se
de entendimento doutrinário recente no sentido de que a anulação de atos unilaterais ampliativos, desde que
comprovada a boa-fé do beneficiário, terá efeitos ex nunc. Trata-se de hipótese que ainda gera muita discussão
doutrinária quanto à sua aplicação, fiquem atentos a essa exceção.
TRADUÇÃO JURÍDICA
Destaca-se que a anulação configura ato administrativo constitutivo que deve ser realizado através de processo
administrativo prévio, em que se respeite o contraditório e ampla defesa, sempre que a anulação puder gerar
prejuízos na esfera individual dos particulares.
FICA A DICA
• A Administração pode anular seus atos de ofício ou a requerimento do interessado. Contudo, o Poder Judiciário só pode anular
Atos Administrativos se for provocado.
• Em geral, a anulação do ato administrativo não enseja o pagamento de indenização, contudo, caso comprovado que a anulação
implica em dano anormal ao particular que agiu de boa-fé, admite-se o pagamento de indenização.
• A anulação do ato administrativo viciado é um dever VINCULADO da Administração, ou seja, caso verificado o vício de legalidade
o Poder Público DEVE anular a medida (QUESTÕES 1634, 1635, 1636, 1637).
• Teoria da Aparência/funcionário de fato: a nomeação de servidor sem concurso público é nula, contudo, os atos praticados
por esse agente enquanto encontrava-se em exercício são válidos perante terceiros, em atenção ao Princípio da Segurança
Jurídica e Teoria da Imputação Volitiva.
No caso de anulação será editado um novo ato, denominado ato anulatório, secundário, constitutivo e discri-
cionário, para extinguir o ato anterior.
Desde que não cause prejuízo a terceiros, havendo nulidade relativa (vício sanável), o ato praticado poderá ser
convalidado. Neste sentido, são requisitos de convalidação (correção ou ratificação dos vícios ou defeitos de um
ato):
a) a convalidação não deve desencadear lesão ao interesse público e nem a terceiros;
b) o ato deve possuir defeitos sanáveis (passíveis de convalidação – vícios relativos nos elementos forma e
competência) (QUESTÕES 1638, 1639, 1640, 1641).
Destaca-se que são passíveis de convalidação os atos com defeitos SANÁVEIS
PONTO MAIS COBRADO
nos elementos competência e na forma, os defeitos no objeto, motivo e finalidade
são insanáveis. Ademais, a convalidação gera efeitos ex tunc (QUESTÕES 1642,
1643, 1644, 1645, 1646, 1647, 1648, 1649, 1650, 1651, 1652, 1653, 1654, 1655, 1656, 1657, 1658, 1659, 1660,
1661, 1662, 1663, 1664, 1665, 1666, 1667, 1668, 1669, 1670, 1671, 1672, 1673, 4655, 4656, 4657).
O ato anulatório pode ser vinculado quando se trata de hipótese de ato maculado com vícios insanáveis, ou
discricionário, quando estivermos diante de ato que possui vícios sanáveis. Nesse último caso, a Adminis-
tração pode optar pela convalidação do ato.
Não podem ser objeto de convalidação os atos:
• Ato com vícios nos elementos objeto, motivo e finalidade.
• Atos que possuem defeitos graves nos elementos competência e forma que são insanáveis e cuja
convalidação possa causar lesão ao interesse público.
• Quando a convalidação possa gerar prejuízos a terceiros.
• Quando tratar-se de defeitos graves.
Por fim, cabe asseverar que a convalidação do vício sanável no ato administrativo depende de uma análise de
conveniência e oportunidade da administração (discricionariedade).
Revogação: trata-se de forma de extinção do ato administrativo, cabível quando o ato é lícito, contudo, é
inconveniente ou inoportuno. Na revogação, o ato é legal, contudo, não foi a melhor escolha dentro daquela
pequena margem de liberdade que a lei conferiu ao administrador público. A revogação gera efeitos ex nunc, ou
seja, os efeitos jurídicos até então gerados pelo ato revogado devem ser preservados (QUESTÕES 1674, 1675,
1676, 1677, 1678, 1679, 1680, 1681, 1682, 1683, 1684, 1685, 1686, 1687, 1688, 1689, 1690, 1691, 1692, 1693,
1694, 1695, 1696, 1697, 1698, 1699, 1700, 1701, 1702, 1703, 1704, 1705, 1706, 1707, 1708, 1709, 1710, 1711,
1712, 1713, 1714, 1715, 1716, 1717, 1718, 1719, 1720, 1721, 1722, 1723, 1724, 1725, 1726, 1727, 1728, 1729,
1730, 1731, 1732, 1733, 1734, 1735, 1736, 1737, 1738, 4658, 4659, 4660).
ATENÇÃO
A competência para revogar pertence à Administração Pública (princípio da autotutela), sendo que
o Poder Judiciário não possui tal competência. Destaca-se que não é possível a revogação dos seguintes atos:
atos consumados (aqueles que já produziram seus efeitos); atos irrevogáveis nos termos da lei; atos que geram
direitos adquiridos; atos vinculados; atos enunciativos (atestam situações ou emitem mera opinião da Adminis-
tração); atos que geram direitos adquiridos; atos de controle; atos já exauridos; atos enunciativos; um simples ato
do procedimento licitatório (notem, que é possível a anulação de um único ato do processo licitatório, contudo,
caso haja revogação, esta deve contemplar a Licitação integralmente).
FICA A DICA
• A doutrina majoritária nega o EFEITO REPRISTINATÓRIO DO ATO ADMINISTRATIVO, ou seja, a revogação do ato revocatório
não ressuscita o primeiro ato revogado (QUESTÕES 1737, 1738).
• Na revogação, será editado um novo ato, denominado ato revocatório, para extinguir o ato anterior. Destaca-se que a competên-
cia para revogar o ato administrativo é IRRENUNCIÁVEL e INTRANSMISSÍVEL.
• É impossível revogar a anulação.
• Audioaula nº 49 do curso de audioaulas -> Revisão -> acesse www.gabrielaxavier.com.br
109
5.2 Cassação: ocorre quando o particular beneficiado pelo ato deixa de cumprir os requisitos para permanên-
cia da vantagem conferida pela Administração. Ex.: cassação da carteira de habilitação veicular em decorrência
do excesso de multas (QUESTÕES 1739, 1740, 1741, 1742, 1743, 1744, 1745, 1746, 1747, 1748, 1749, 1750,
4661, 4662).
5.3 Caducidade: extinção do ato administrativo em razão de lei superveniente que impede a manutenção
do ato inicialmente editado (QUESTÕES 1751, 1752, 1753, 1754, 1755, 1756). Ex.: perda do direito de utilizar
o imóvel com fins comerciais, haja vista a edição de nova lei que transforma a área em zona residencial.
5.4 Contraposição (derrubada): quando outro ato de efeitos opostos ao ato original é praticado, extinguindo ato
anterior. Ex.: ato de nomeação de servidor público é extinto com o ato de exoneração do mesmo.
Súmulas do STF
Súmula Vinculante n. 03: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório
e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie
o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e
pensão.
Súmula n. 473: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam Ilegais,
porque deles não se otiginam direttos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apredação judicial.
Súmula n. 510: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o man-
dado de segurança ou a medida judicial.
Súmulas do STJ
Súmula n. 127: É llegal condicionar a renovação da licença de veículo ao pagamento de multa, da qual o infrator
não foi notificado.
Súmula n. 311: Os atos do presidente do tribunal que disponham sobre processamento e pagamento de pre-
catório não têm caráter jurisdicional.
Súmula n. 312: No processo administrativo para imposição de multa de trânsito, são necessárias as notificações
da autuação e da aplicação da pena decorrente da infração.
Súmula n. 333: Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de eco-
nomia mista ou empresa pública.
110
QUADRO RESUMO
ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO E SEUS VÍCIOS
VÍCIOS ELEMENTOS
111
FRASES PODEROSAS RESPONDE
Os atos administrativos devem observar os requisitos: competência, finalidade ou fim,
forma, motivo e objeto. (QUESTÕES 1247, 1248, 1249, 1250, 1251, 1252, 1253, 1254,
1255, 1256, 1257, 1258, 1259, 1260, 1261, 1262, 1263, 1264, 1265
Presume-se que os atos administrativos são verídicos e foram praticados em conformi-
dade com a ordem jurídica. Destaca-se que trata-se de uma presunção relativa, poden-
do ser afastada diante de prova da ilegalidade do ato. Em razão dessa presunção, o ato
produzirá efeitos enquanto não for declarada sua invalidade (incumbe ao particular pro-
var a existência do vício). (QUESTÕES 1328, 1329, 1330, 1331, 1332, 1333, 1334,1335,
1336, 1337, 1338, 1339, 1340, 1341, 1342, 1343, 1344, 1345, 1346, 1347, 1348, 1349,
1350, 1351, 1352, 1353, 1354, 1355, 1355
Imperatividade: prerrogativa de que goza o ato administrativo de impor obrigações ao
particular dentro dos limites da lei, independentemente da vontade do administrado.
(QUESTÕES 1356, 1357, 1358, 1359, 1360, 1361, 1362, 1363, 1364, 1365, 1366, 1367,
1368, 1369, 1370)
Desde que não cause prejuízo a terceiros, havendo vício sanável, o ato poderá ser
convalidado. Destaca-se que são passíveis de convalidação os atos com defeitos
sanáveis nos elementos competência e na forma, os defeitos no objeto, motivo e
finalidade são insanáveis. Ademais, a convalidação gera efeitos ex tunc. (QUESTÕES
1642, 1643, 1644, 1645, 1646, 1647, 1648, 1649, 1650, 1651, 1652, 1653, 1654, 1655,
1656, 1657, 1658, 1659, 1660, 1661, 1662, 1663, 1664, 1665, 1666, 1667, 1668, 1669,
1670, 1671, 1672, 1673).
Revogação trata da forma de extinção do ato administrativo, cabível quando o ato é
lícito, contudo, é inconveniente ou inoportuno. Na revogação o ato é legal, contudo, não
foi a melhor escolha dentro daquela pequena margem de liberdade que a lei conferiu
ao administrador público. A revogação gera efeitos ex nunc, ou seja, os efeitos jurídicos
gerados pelo ato revogado devem ser preservados. (QUESTÕES 1674, 1675, 1676,
1677, 1678, 1679, 1680, 1681, 1682, 1683, 1684, 1685, 1686, 1687, 1688, 1689, 1690,
1691, 1692, 1693, 1694, 1695, 1696, 1697, 1698, 1699, 1700, 1701, 1702, 1703, 1704,
1705, 1706, 1707, 1708, 1709, 1710, 1711, 1712, 1713, 1714, 1715,1716, 1717, 1718,
1719, 1720, 1721, 1722, 1723, 1724, 1725, 1726, 1727, 1728, 1729, 1730, 1731, 1732,
1733, 1734, 1735, 1736)
TOTAL 48%
112
Flashcards
113
Flashcards
Os atos administrativos possuem os seguintes requisitos, quais sejam: competência, finalidade ou fim, forma,
motivo e objeto.
Anulação do ato refere-se à retirada do ato administrativo ilegal do mundo jurídico, apagando todos os efeitos
por ele produzidos, como se esse ato não tivesse sido praticado. A competência para anular o ato administra-
tivo ilegal pertence à própria Administração e ao Poder Judiciário. A anulação do ato produz efeitos extunc,
ou seja, que retroagem à data da origem do ato, aniquilando todos os efeitos até então produzidos.
114
ATO ADMINISTRATIVO - QUESTÕES
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
ivo de ivo s is s o is o o
at da at á rio cia tivo At ve At At
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o e At A de
s sd Re C
o De o o m
sd sd Tip co
to u to os
en rib at
El
em At os
ão
d aç
ali
nv
Co
Cassação do Ato
Revogação do Ato
Atos Ordinários
Desvio da finalidade
0 5 10 15 20 25 30 35
VUNESP FCC FGV CESPE
ATO ADMINISTRATIVO
DISPOSITIVOS IMPORTANTES
1286) Ano: 2012Banca: CESPEÓrgão: ANATELProva: Analista 1296) Ano: 2012Banca: COPESE - UFTÓrgão: DPE-TOProva:
Administrativo Assistente de Defensoria Pública (+ provas)
Com relação aos atos administrativos, julgue os itens seguintes. São requisitos para a validade do ato administrativo:
Competência, finalidade, forma, motivo e objeto são requisitos de validade a) Competência, objeto, forma, motivo e finalidade.
de um ato administrativo. b) Motivo, objeto, forma, finalidade e discricionariedade.
a) Certo b) Errado c) Motivo, forma, objeto, finalidade e precariedade.
d) Competência, objeto, forma, finalidade e imperatividade.
1287- Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)
Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa 1297) Ano: 2012Banca: AOCPÓrgão: TCE-PAProva: Analista de
Julgue os itens a seguir, referentes a atos administrativos. Controle Externo (+ provas)
Consoante a doutrina, são requisitos ou elementos do ato administrativo a São requisitos do ato administrativo:
competência, o objeto, a forma, o motivo e a finalidade. a) competência, finalidade, motivo e objeto.
a) Certo b) Errado b) competência, finalidade, motivo e legalidade.
c) finalidade, motivo, impessoalidade e objeto.
1288) 2016) - Banca: CESPE - Órgão: TCE-PA - Prova: Auditor de d) motivo, legalidade e objeto.
Controle Externo – Administração. e) competência, finalidade, motivo e publicidade.
Julgue o próximo item, relativo à legislação administrativa.
“São três os requisitos para que um ato administrativo seja dito perfeito: 1298) Ano: 2014Banca: COPESE - UFTÓrgão: Prefeitura de Araguaína
competência, finalidade e objeto”. - TOProva: Procurador
a) Certo b) Errado São elementos do ato administrativo, EXCETO.
a) Competência
1289) Ano: 2015Banca: CESPEÓrgão: FUBProva: Administrador b) Objeto
Julgue o item subsequente, no que se refere a atos administrativos. c) Imperatividade
Competência, finalidade, forma, motivo e objeto são requisitos fundamen-
d) Forma
tais do ato administrativo, sem os quais este se torna nulo.
a) Certo b) Errado 1299) Ano: 2013Banca: IADESÓrgão: EBSERHProva: Advogado
Sobre os requisitos dos atos administrativos e de acordo com a doutrina
1290) Ano: 2017Banca: CESPEÓrgão: SEDFProva: Analista de Gestão
dominante, assinale a alternativa correta.
Educacional - Administração
a) Exigibilidade, imperatividade, discricionariedade, competência e forma.
À luz da legislação que rege os atos administrativos, a requisição dos
b) Autoexecutoriedade, exigibilidade, discricionariedade, competência e
servidores distritais e a ética no serviço público, julgue o seguinte item.
objeto.
A competência — ou sujeito —, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto
c) Competência, forma, finalidade, motivo e objeto.
— ou conteúdo — são elementos que integram os atos administrativos.
d) Irrenunciabilidade, continuidade, discricionários, competência e informa-
a) Certo b) Errado
lismo.
1291) Ano: 2014Banca: IBFCÓrgão: TRE-AMProva: Técnico Judiciário e) Imperatividade, oficialidade, informalismo, publicidade e forma
- Área Administrativa
Com relação ao “ato administrativo”, assinale a alternativa CORRETA: 1300) Ano: 2013Banca: QuadrixÓrgão: CREF - 3ª Região (SC)Prova:
a) É praticado, apenas, pelas autoridades do Poder Executivo. Advogado
b) A competência, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto são requisitos A respeito do regramento jurídico doutrinário dos atos administrativos, as-
necessários à formação do ato administrativo. sinale a alternativa incorreta:
c) A presunção de legitimidade do ato administrativo não isenta o adminis- a) Grande parte da doutrina apresenta como elementos do ato administra-
trador de comprovar a sua validade e sua conformidade com a lei. tivo presunção de legitimidade e veracidade, a imperatividade e a autoe-
d) Atos administrativos vinculados são aqueles que o administrador pode xecutoriedade.
praticar com liberdade de escolha de seu conteúdo, de seu destinatário e b) Motivo é o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao
de sua conveniência. ato administrativo.
c) Atos administrativos complexos são os que resultam da manifestação de
1292) Ano: 2015Banca: VUNESPÓrgão: PC-CEProva: Inspetor de dois ou mais órgãos, sejam eles singulares ou colegiados, cuja vontade se
Polícia Civil de 1a Classe funde para formar um ato único.
Pode-se apontar como um dos requisitos, dentre outros, dos atos admi- d) Ato administrativo composto é o que resulta da manifestação de dois
nistrativos, ou mais órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de
a) a vinculação. outro, que edita o ato principal.
b) a discricionariedade e) Homologação é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração
c) o motivo. Pública reconhece a legalidade de um ato jurídico. Ela se realiza sempre o
d) a faculdade posteriori e examina apenas o aspecto de legalidade, no que se distingue
e) o caráter normativo. da aprovação.
1293) Ano: 2016Banca: VUNESPÓrgão: TJ-SPProva: Titular de 1301) Ano: 2013Banca: FGVÓrgão: TJ-AMProva: Auxiliar Judiciário
Serviços de Notas e de Registros - Provimento Assinale a alternativa que contém apenas elementos ou requisitos do
Assinale a alternativa correta sobre o ato administrativo. ato administrativo.
a) Competência, forma, finalidade, motivo e imperatividade são requisitos a) Sujeito, objeto, forma e coercibilidade.
de validade do ato administrativo. b) Sujeito, objeto, forma e finalidade.
b) Presunção de legitimidade, autoexecutoriedade, motivo e objeto são c) Motivo, tipicidade, presunção de legalidade e imperatividade.
atributos do ato administrativo. d) Motivo, imperatividade, coercibilidade e tipicidade.
c) Competência, forma, finalidade, motivo e objeto são requisitos de vali- e) Objeto, tipicidade, coercibilidade e imperatividade
dade do ato administrativo.
d) Competência, forma, finalidade, motivo e objeto são atributos do ato 1302) Ano: 2014Banca: FGVÓrgão: DPE-RJProva: Técnico Superior
administrativo. Especializado - Administração (+ provas)
Número de acertos..................... 145
De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, são elementos ou re- ou do administrador público, haja vista que a competência
quisitos do ato administrativo; é elemento do ato administrativo sempre VINCULADO, ou
a) agente, conteúdo, forma, prazo e objetivo.
seja, mesmo diante de atos em que é conferido ao agente
b) agente, motivação, conteúdo, prazo e finalidade.
c) competência, objeto, forma, motivo e finalidade. certa margem de discricionariedade estabelecida em lei, a
d) competência, objetivo, publicação, forma e motivação. competência para a edição do ato será vinculada. Dessa ma-
e) parte, objeto, forma, fundamentação e publicação. neira, não há margem de escolha ao agente público no que
1303) Ano: 2013Banca: FGVÓrgão: AL-MTProva: Técnico Legislativo tange à legitimidade para a prática da conduta, devendo esta
O ato administrativo é composto por uma série de elementos, também encontrar-se definida em lei.
chamados pela doutrina de requisitos do ato administrativo. Tendo em Além disso, a competência administrativa para a pratica
vista essa concepção doutrinária, assinale a alternativa que contém do ato administrativo é irrenunciável e intransferível pelo
apenas requisitos do ato administrativo. agente público, em razão do princípio da indisponibilidade
a) Imperatividade, competência e objeto. do interesse público, e é também imprescritível. Portanto,
b) Autoexecutoriedade, imperatividade e presunção de veracidade.
c) Imperatividade, finalidade e objeto. a competência não se extingue com a inércia do agente
d) Forma, motivo e finalidade. público no decorrer do tempo. Assim, ainda que o agente
e) Imperatividade, autoexecutoriedade e sujeito. não pratique as condutas a ele atribuídas, seja pela não
1304) Ano: 2016Banca: IADHEDÓrgão: Prefeitura de Araguari - ocorrência dos pressupostos legais ou seja pela simples
MGProva: Procurador Municipal inércia e descumprimento do dever de atuar, este não será
No que diz respeito aos elementos (ou requisitos) essenciais do ato ad- penalizado com a perda de sua competência.
ministrativo válido, marque a questão que não corresponde a um deles: 1310) Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: STFProva: Técnico Judiciário
a) Capacidade; - Área Administrativa
b) Forma; Julgue os itens subsecutivos, referentes a atos administrativos.
c) Objeto; A competência para a prática de atos administrativos pode ser presumida
d) Finalidade. ou advir de previsão legal.
1305) Ano: 2016Banca: IDECANÓrgão: Câmara de Aracruz - ESProva: a) Certo b) Errado
Analista Administrativo e Legislativo 1311) Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: STFProva: Técnico Judiciário -
São requisitos de validade ou elementos dos atos administrativos: Área Administrativa
a) Completude, finalização, forma, motivo e objeto. A competência administrativa para a prática do ato administrativo é irre-
b) Competência, finalidade, forma, motivo e objeto. nunciável, intransferível e imprescritível.
c) Competência, finalidade, forma, motivo e objetividade. a) Certo b) Errado
d) Complementariedade, finalidade, formação, motivo e objeto.
1312) Ano: 2010Banca: ESAFÓrgão: MTEProva: Auditor Fiscal do
1306) Ano: 2010Banca: TJ-SC Órgão: TJ-SCProva: Técnico Judiciário Trabalho - Prova 2
Dentre as alternativas abaixo, assinale a que NÃO contém um dos requisi- Relativamente à vinculação e à discricionariedade da atuação administra-
tos necessários à formação dos atos administrativos: tiva, assinale a opção que contenha elementos do ato administrativo que
a) Finalidade. são sempre vinculados.
b) Objeto. a) Competência e objeto.
c) Competência. b) Finalidade e motivo.
d) Vantagem. c) Competência e finalidade.
e) Motivo. d) Finalidade e objeto.
1307) Ano: 2016Banca: FUNRIOÓrgão: IF-PAProva: Auxiliar em e) Motivo e objeto.
Administração 1313) Ano: 2014Banca: FGVÓrgão: PROCEMPAProva: Analista
São requisitos para a formação do ato administrativo, dentre outros, os Administrativo - Analista de Logística
seguintes: Assinale a opção que indica os elementos vinculados dos atos adminis-
a) competência, finalidade e forma. trativos.
b) forma, objeto e técnica. a) Competência, motivação e finalidade.
c) obrigatoriedade, objeto e forma. b) Tempo, forma e objeto
d) motivo, clareza e diretriz. c) Competência, forma e finalidade.
e) técnica, diretriz e finalidade d) Motivo e objeto.
1308) Ano: 2016Banca: UFCGÓrgão: UFCGProva: Assistente de e) Objeto e resultado.
Tecnologia da Informação 1314) Ano: 2013Banca: VUNESPÓrgão: TJ-SPProva: Advogado
São requisitos de validade do ato administrativo: A competência administrativa.
a) Competência, conveniência, finalidade, motivo e objetivo a) poderá ser prorrogada por interesse das partes.
b) Forma, competência, finalidade, motivo e objeto. b) decorre da lei e é por ela delimitada.
c) Imperatividade, competência, legitimidade, motivo e objeto. c) não poderá ser avocada.
d) Forma, competência, finalidade, oportunidade e objeto. d) é imprescritível, porém, renunciável.
e) Oportunidade, objetivo, finalidade, imperatividade e motivo. e) não é requisito do ato.
1309) 4953) Ano: 2016Banca: CAIP-IMESÓrgão: CRAISA de Santo
André - SPProva: Advogado No que se refere a esse último aspecto, cabe asseverar a pos-
São elementos essenciais à formação do ato administrativo e reconheci- sibilidade de delegação de competências para a prática do
dos como requisitos de validade a: ato. Conforme estudado, a delegação é um ato temporário
a) competência, finalidade, forma, motivo e objeto. de ampliação de competências, por meio da qual um indivíduo
b) finalidade, forma, motivo e objeto. concede ao outro a competência para editar uma medida,
c) competência, forma, motivo e objeto. que pode ser revogada a qualquer tempo e não implica em
d) competência, finalidade, motivo e objeto.
renúncia de competências.
O elemento competência refere-se às atribuições, deveres, 1315) Ano: 2011Banca: CESPEÓrgão: TJ-ESProva: Analista Judiciário
poderes do agente público definidos em lei. Cada carreira - Área Administrativa
pública possui uma competência específica, logo, quando o A delegação da competência para a realização de um ato administrativo
servidor exercer qualquer atividade em desconformidade com configura a renúncia da competência do agente delegante.
a lei/estatuto da carreira, o ato administrativo será ilegal em a) Certo b) Errado
relação ao elemento competência. 1316) Ano: 2011Banca: CESPEÓrgão: PC-ESProva: Perito
Portanto, o elemento em exame será definido em Lei ou em Papiloscópico
atos administrativos gerais, bem como, em algumas situ- Pelo instituto da delegação ocorre a transferência do requisito da compe-
tência.
ações, na própria Constituição Federal. Desse modo, esse a) Certo b) Errado
elemento não pode ser alterado por vontade das partes
146 Número de acertos.....................
Vícios relativos à competência: sempre que a finalidade buscada pelo ato não traduzir aquela
• Excesso de poder: situação em que o servidor público ex- definida em lei.
cede os limites de sua competência. Ressalta-se que em determinadas situações o ato é praticado
• Funcionário de fato/Função de fato: ocorre quando o em conformidade com o interesse público, mas com desvio de
servidor público encontra-se irregularmente investido no car- finalidade específica da medida, como ocorre na situação em
go, emprego ou função pública, mas age com a aparência de que o servidor público é exonerado pelo seu superior que pos-
legalidade. sui a intenção de puni-lo. Nesse caso, mesmo que o servidor
1317) (2016) Banca: CESPE - Órgão: TCE-SC - Prova: Auditor . tenha cometido alguma infração administrativa grave e que a
Com base na doutrina e nas normas de direito administrativo, julgue o item punição seja devida, o ato foi praticado de forma viciada, uma
que se segue. vez que a exoneração se refere à hipótese de perda do cargo
“Situação hipotética: Diante da ausência de Maria, servidora pública ocu- que não possui qualquer caráter punitivo, diferentemente do
pante de cargo de nível superior, João, servidor público ocupante de cargo ato de demissão. Nessa situação, o vício de finalidade é um
de nível médio, recém-formado em Economia, elaborou determinado ex-
pediente de competência exclusiva do cargo de nível superior ocupado por
vício de legalidade que irá ensejar a anulação do ato.
Maria. Assertiva: Nessa situação, o servidor agiu com abuso de poder na 1324) (2016) - Banca: CESPE - Órgão: TJ-AM - Prova: Juiz de direito.
modalidade excesso de poder”. Assinale a opção correta com referência aos atos administrativos.
a) Certo b) Errado a) A finalidade reflete o fim mediato dos atos administrativos, enquanto o
objeto, o fim imediato, ou seja, o resultado prático que deve ser alcançado.
1318) Ano: 2012Banca: CESPEÓrgão: PC-ALProva: Escrivão de
b) O silêncio administrativo consubstancia ato administrativo, ainda que
Polícia
não expresse uma manifestação formal de vontade.
texto associado Texto associado
c) Autorização é o ato pelo qual a administração concorda com um ato
O excesso de poder relaciona-se à competência, uma vez que resta con-
jurídico já praticado por particular em interesse próprio.
figurado quando o agente público extrapola os limites de sua atuação ou
d) O objeto dos atos administrativos normativos é equivalente ao dos atos
pratica ato que é atributo legal de outra pessoa. administrativos enunciativos.
a) Certo b) Errado e) Motivação e motivo são juridicamente equivalentes.
1319) Ano: 2012Banca: CESPEÓrgão: TJ-ALProva: Auxiliar Judiciário 1325) (2014) Banca: CESPE - Órgão: Câmara dos Deputados - Prova:
Ainda com relação aos atos administrativos, assinale a opção correta. Analista Legislativo.
a) É prevalecente o entendimento de que o Poder Judiciário não detém Os princípios da legalidade e da finalidade, que norteiam os processos
competência para aferir o mérito dos atos administrativos, dado o poder administrativos federais, estão intimamente ligados, uma vez que a finali-
conferido ao administrador para praticar, com base no que dispõe a lei e dade de qualquer ato deve estar prevista explícita ou implicitamente na lei.
segundo os critérios de conveniência e oportunidade, não só atos discricio- a) Certo b) Errado
nários, mas também atos vinculados.
b) São atributos de todos os atos administrativos a imperatividade e a au- 1326) (2014) - Banca: CESPE - Órgão: MDIC - Prova: Agente
toexecutoriedade. Administrativo.
c) Segundo a doutrina, o excesso de poder decorre de vício de compe- No que se refere aos agentes públicos e aos poderes administrativos, jul-
tência exercido além do que a lei permite e o desvio de poder resulta da gue os itens que se seguem.
violação da finalidade. “Nesse sentido, considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-
d) Dado o princípio da legalidade, o motivo para a prática dos atos adminis- -se à Constituição Federal de 1988.Suponha que, após uma breve discus-
trativos deve necessariamente estar expresso em lei. são por questões partidárias, determinado servidor, que sofria constantes
e) Segundo a teoria dos motivos determinantes, a motivação expressa — perseguições de sua chefia por motivos ideológicos, tenha sido removido,
declaração pela administração pública das razões para a prática do ato por seu superior hierárquico, que desejava puni-lo, para uma localidade
— é exigível apenas para os atos vinculados. inóspita. Nessa situação, houve abuso de poder, na modalidade excesso
de poder”.
1320) (2016) - Banca: CESPE - Órgão: DPU - Prova: Técnico em a) Certo b) Errado
Assuntos Educacionais. Quando o servidor público excede os limites da
sua competência resta configurado o excesso de poder. 1327) Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: BACENProva: Técnico (+
a) Certo b) Errado provas)
No que diz respeito a atos administrativos, julgue os itens seguintes.
1321) (2014) - Banca: CESPE - Órgão: Câmara dos Deputados - O desrespeito ao elemento finalidade conduz ao vício conhecido como
Prova: Analista Legislativo. O funcionário de fato é aquele que está abuso de poder.
irregularmente investido no exercício de função pública. a) Certo b) Errado
a) Certo b) Errado
1328) Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: TJ-MAProva: Juiz
1322) Ano: 2013Banca: TJ-RSÓrgão: TJ-RSProva: Titular de Serviços Ainda acerca dos atos administrativos, assinale a opção correta.
de Notas e de Registros a) A imperatividade implica na presunção que os atos administrativos são
Assinale a alternativa correta. verdadeiros e estão conformes ao direito, até que se prove o contrário.
a) O ato administrativo padece de vício quanto ao sujeito, se o agente pú- b) Ocorre desvio de poder, e, portanto, invalidade do ato administrativo,
blico excede os limites de sua competência, agindo em excesso de poder. quando o agente público se vale de um ato para satisfazer finalidade alheia
b) O ato administrativo padece de vício quanto ao motivo, quando o resul- à natureza desse ato.
tado alcançado viola o ordenamento jurídico. c) Presunção de legitimidade, imperatividade, exigibilidade e autoexecuto-
c) O ato administrativo padece de vício quanto ao objeto, quando a causa riedade são pressupostos dos atos administrativos.
jurídica eleita pelo agente público é inexistente ou inadequada. d) A exigibilidade, qualidade do ato administrativo, autoriza a administra-
d) O ato administrativo padece de vício de forma, quando o fim atingido é ção pública a compelir materialmente o administrado, sem necessidade
diverso daquele previsto no ordenamento jurídico. de intervenção do Poder Judiciário, ao cumprimento da obrigação a ele
imposta.
1323) Ano: 2012Banca: VUNESPÓrgão: TJ-SPProva: Titular de
Serviços de Notas e de Registros - Remoção 1329) (2016) - Banca: CESPE - Órgão: PC-PE - Prova: Escrivão de
Sobre o ato administrativo, pode-se afirmar que Polícia Civil.
a) ato de competência exclusiva, avocado e praticado por autoridade supe- Assinale a opção correta a respeito dos atos administrativos.
rior, caracteriza situação de excesso de poder. a) A competência administrativa pode ser transferida e prorrogada pela
b) a presunção de exigibilidade do ato administrativo autoriza fechar-se vontade dos interessados.
estabelecimento inadimplente com o fisco. b) A alteração da finalidade expressa na norma legal ou implícita no or-
c) a concessão de licença para construir pode ser condicionada à emissão denamento da administração caracteriza desvio de poder que dá causa à
de certidão negativa de débito relativa ao imóvel. invalidação do ato.
d) a revogação de ato administrativo complexo pode ser realizada, bastan- c) O princípio da presunção de legitimidade do ato administrativo impede
do que um dos órgãos envolvidos manifeste sua aquiescência. que haja a transferência do ônus da prova de sua invalidade para quem
a invoca.
FINALIDADE: A finalidade pública refere-se ao objetivo que d) O ato administrativo típico é uma manifestação volitiva do administrado
se pretende alcançar com a prática do ato administrativo. frente ao poder público.
Tal como todos os outros elementos, sua definição é sem- e) O motivo constitui requisito dispensável na formação do ato adminis-
pre legal, portanto, a violação ao elemento finalidade ocorre trativo.
1344) (2014) - Banca: CESPE - Órgão: PGE-BA - Prova: Procurador 1352) Ano: 2015Banca: CESPEÓrgão: TRE-MTProva: Técnico
do Estado. Judiciário - Administrativa
A forma não configura a essência do ato administrativo. Assinale a opção correta, no que diz respeito aos atos administrativos.
a) Certo b) Errado a) Motivo e motivação equivalem-se juridicamente.
b) Ordem de serviço é o ato por meio do qual um órgão consultivo mani-
1345) (2014) - Banca: CESPE - Órgão: PGE-BA - Prova: Procurador festa opinião.
do Estado. c) Licença é o ato pelo qual a administração concorda com um ato jurídico
Incorre em vício de forma a edição, pelo chefe do Executivo, de portaria já praticado.
por meio da qual se declare de utilidade pública um imóvel, para fins de d) A lei pode atribuir efeitos ao silêncio administrativo, inclusive para deferir
desapropriação, quando a lei exigir decreto. pretensão ao administrado.
a) Certo b) Errado e) Se um ato administrativo for perfeito e eficaz, será também válido.
1346) (2014) - Banca: CESPE - Órgão: ANATEL - Prova: Analista 1353) Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: MIProva: Analista Técnico -
Administrativo – Direito. Administrativo
Julgue o item, a respeito de atos e processos administrativos. O silêncio administrativo, que consiste na ausência de manifestação da
“Os atos administrativos devem ser praticados, necessariamente, por es- administração pública em situações em que ela deveria se pronunciar, so-
crito, em atendimento ao princípio do formalismo”. mente produzirá efeitos jurídicos se a lei os previr.
a) Certo b) Errado a) Certo b) Errado
1347) Ano: 2014Banca: FCCÓrgão: TRT - 19ª Região (AL)Prova: 1354) Ano: 2013Banca: TRT 2R (SP)Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Técnico Judiciário - Área Administrativa Prova: Juiz do Trabalho
Lúcio, servidor público federal, praticou ato administrativo desrespeitando No que se refere ao “silêncio administrativo” pode-se afirmar. Aponte a
a forma do mesmo, essencial à sua validade. O ato em questão alternativa correta:
a) admite convalidação. a) Não pode ser declarado por lei porque tal declaração eqüivale à imposi-
b) não comporta anulação. ção de prática de ato negativo.
c) é necessariamente legal. b) É ato jurídico com natureza de ato administrativo quando decorre do
d) comporta revogação. cumprimento de obrigação do agente público.
e) é ilegal. c) O silêncio, como ato omissivo da Administração, é um fato jurídico, no
1348) Ano: 2014Banca: UESPIÓrgão: PC-PIProva: Delegado de Polícia caso, administrativo, porque o silêncio, como abstenção de declaração,
Na hipótese de uma autarquia realizar um contrato verbal com uma em- não induz a prática de ato administrativo algum.
presa prestadora de serviços de vigilância, pode- se dizer que foi ferido o d) É ato ilícito.
seguinte requisito do ato administrativo: e) Trata-se de declaração que produz efeitos jurídicos, dependendo de
a) competência. ação voluntária do agente público.
b) finalidade
c) forma. O motivo é elemento importantíssimo e deve encabeçar todo
d) motivo. ato administrativo, uma vez que refere-se ao fundamento ju-
e) objeto. rídico que autoriza a prática do ato. Trata-se, portanto, de um
Número de acertos..................... 149
elemento discricionário que confere certa margem de escolha ao motivo ou finalidade.
ao agente público. e) é ilegal, eis que os atos discricionários não são passíveis de revogação.
Cumpre ressaltar que a Teoria dos Motivos Determinantes 1360) Ano: 2014Banca: VUNESPÓrgão: TJ-PAProva: Auxiliar
define que os motivos apresentados como justificadores Judiciário
da prática do ato administrativo vinculam este ato e, caso Assinale a alternativa que contém apenas requisitos do ato administrativo.
a) Finalidade, competência e motivo.
as razões apresentadas estejam viciadas, o ato será nulo. b) Motivo, competência e perfeição.
Ou seja, os motivos alegados pela Administração passam a c) Efeito, motivo e conteúdo.
integrar a conduta praticada e, caso esses sejam ilegais, o d) Perfeição, finalidade e conteúdo.
ato restará viciado. Neste sentido, dispõe o art. 50, §1°, da lei e) Forma, finalidade e efeito.
9.784/99, que ‘’A motivação deve ser explícita, clara e congru- 1361) Ano: 2014Banca: VUNESPÓrgão: SAP-SPProva: Executivo
ente, podendo consistir em declaração de concordância com Público
fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões São todos elementos do ato administrativo:
ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato”. a) autoexecutoriedade, imperatividade e coercibilidade.
O ato administrativo editado, sem expor fundamentos de fato e b) presunção de legitimidade, presunção de veracidade e finalidade.
c) motivação, validade e eficácia.
de direito que justifique a negativa do pedido, é um ato viciado d) legalidade, eficiência, publicidade e moralidade.
–> vício no elemento forma. O ato foi emanado sem o devido e) competência, finalidade, forma, motivo e objeto.
motivo, ou seja, não seguiu os requisitos/forma legal prevista.
1362) Ano: 2012Banca: VUNESPÓrgão: TJ-SPProva: Titular de
No que se refere ao tema, em relação a concursos públicos, a Serviços de Notas e de Registros - Provimento
súmula 684 do Supremo Tribunal Federal dispõe que “É incon- O ato administrativo, ainda que discricionário, quando tiver sua prática mo-
stitucional o veto não motivado à participação de candidato a tivada, fica vinculado aos motivos expostos, para todos os efeitos jurídicos.
concurso público.” Se tais motivos são falsos ou inexistentes, o ato praticado é nulo.
Assinale a alternativa correta.
1355) Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: STFProva: Técnico Judiciário a) Trata-se da teoria dos motivos determinantes.
- Área Administrativa b) O ato administrativo discricionário não pode ser motivado.
Julgue os itens subsecutivos, referentes a atos administrativos. c) Os motivos dos atos administrativos decorrem da lei.
De acordo com a corrente dominante na literatura, o motivo é requisito de d) Trata-se do princípio da legalidade.
validade do ato administrativo, denominado pressuposto objetivo de vali-
dade. 1363) Ano: 2016Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJÓrgão:
a) Certo b) Errado Prefeitura de Rio de Janeiro - RJProva: Assistente Administrativo
A situação ou razão de fato ou de direito que gera a vontade do agente
1356) Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: TRT - 17ª Região (ES)Prova: quando pratica o ato administrativo corresponde ao seguinte elemento do
Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador (+ provas) ato:
Em relação aos poderes administrativos, à organização do Estado e aos a) competência
atos administrativos, julgue os itens seguintes. b) finalidade
Considere que, no exercício do poder discricionário, determinada autorida- c) motivo
de indique os motivos fáticos que justifiquem a realização do ato. Nessa d) objeto
situação, verificando-se posteriormente que tais motivos não existiram, o
ato administrativo deverá ser invalidado. 1364) Ano: 2013Banca: UEGÓrgão: PC-GOProva: Delegado de Polícia
a) Certo b) Errado - 1ª prova
Quanto à formação e aos efeitos do ato administrativo,
1357) Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: TJ-DFTProva: Analista a) a eficácia é a situação jurídica gerada pelo ato administrativo editado
Judiciário - Oficial de com juridicidade.
Julgue os itens seguintes, relacionados aos atos administrativos. b) a presunção de legitimidade do ato administrativo é absoluta.
Considere a seguinte situação hipotética. c) o motivo resulta das razões de fato ou de direito que conduziram à edi-
Um oficial de justiça requereu concessão de férias para o mês de julho e ção do ato administrativo.
o chefe da repartição indeferiu o pleito sob a alegação de falta de pessoal. d) a exequibilidade e a eficácia do ato administrativo possuem o mesmo
Na semana seguinte, outro servidor da mesma repartição requereu o gozo significado.
de férias também para o mês de julho, pleito deferido pelo mesmo chefe.
Nessa situação hipotética, o ato que deferiu as férias ao servidor está vicia- 1365) Ano: 2012Banca: FMP ConcursosÓrgão: PROCEMPAProva:
do, aplicando-se ao caso a teoria dos motivos determinantes. Analista de Negócio
a) Certo b) Errado Assinale a alternativa CORRETA.
a) O ato administrativo, sempre que emanado da autoridade competente,
1358) Ano: 2011Banca: FCCÓrgão: TRF - 1ª REGIÃOProva: Técnico não está sujeito a controle jurisdicional, o que importaria em violação à
Judiciário - Segurança e Transporte independência dos poderes.
O motivo do ato administrativo b) O ato administrativo exercido por um particular, expressa interesse pú-
a) é sempre vinculado. blico, tendo como finalidade criar, extinguir, modificar ou declarar direitos.
b) trata-se de elemento discricionário, que confere o poder de escolha ao c) Só pode ser considerado ato administrativo aquele que é perfeito, válido
agente público. e eficaz, caso contrário ele é um ato-fato.
c) sucede à prática do ato administrativo. d) O ato administrativo tem como característica o seu caráter geral, impon-
d) corresponde ao efeito jurídico imediato que o ato administrativo produz. do uma norma em sentido material.
e) não implica a anulação do ato, quando falso o aludido motivo. e) O ato administrativo deve ter um motivo, que é o pressuposto fático que
1359) Ano: 2013Banca: FCCÓrgão: DPE-RSProva: Analista - justifica o fundamento jurídico para a sua elaboração.
Administração 1366) Ano: 2011Banca: FUMARCÓrgão: Prefeitura de Nova Lima -
Servidor público integrante do Poder Executivo estadual editou ato admi- MGProva: Procurador Municipal
nistrativo concedendo a entidade privada sem fins lucrativos permissão de Segundo o entendimento do STF sobre o acesso a cargos, empregos e
uso de bem público, em caráter precário. Subsequentemente, veio a saber funções públicas, é CORRETO afirmar que:
que seu superior hierárquico era desafeto do dirigente da entidade permis- a) É inconstitucional o veto não motivado à participação de candidato a
sionária e, temendo represálias, revogou o ato concessório, apresentando concurso público.
como fundamento da revogação o motivo - falso - de que a Administração b) Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade,
necessitava do imóvel para outra finalidade pública. Considerando a situa- inscrição em concurso para cargo público, salvo se o limite de idade para a
ção fática apresentada, o ato de revogação inscrição em concurso público for justificado pela natureza das atribuições
a) padece de vício quanto ao motivo, em face da falsidade do pressuposto do cargo a ser preenchido.
de fato para a edição do ato. c) A exigência de experiência profissional prevista apenas em edital não
b) padece de vício quanto à competência, eis que somente o superior hie- importa em ofensa constitucional. Contudo, a habilitação legal para o exer-
rárquico poderia revogar o ato vinculado. cício do cargo deve ser exigida no momento da posse.
c) é legal, eis que, em se tratando de ato vinculado, é passível a revogação d) É legal o edital de concurso que prevê, para cumprir determinação ad-
a critério da Administração. ministrativa, a obrigatoriedade de sujeição de candidato a exame psico-
d) é legal, eis que atos discricionários não estão sujeitos a controle quanto técnico como requisito de habilitação para que seja empossado em cargo
1449) Ano: 2015Banca: FUNCABÓrgão: FUNASGProva: Advogado 1455) Ano: 2017Banca: VUNESPÓrgão: CRBio - 1º Região Prova:
Sobre os atos administrativos, assinale a opção correta. Analista - Advogado
a) A presunção de legitimidade e de veracidade dos atos administrativos Resolução do Conselho Federal de Biologia, subscrita por seu presidente,
possui caráter absoluto. e que estabelece requisitos mínimos para o biólogo atuar em pesquisas,
b) A presunção de legitimidade impede o questionamento do ato adminis- projetos, perícias e outras atividades, é ato administrativo
trativo perante o Poder Judiciário. a) complexo, porque resulta da conjugação de vontade de órgãos difer-
c) Os atos administrativos estão sujeitos ao controle jurisdicional para a entes.
análise de sua legalidade. b)composto, porque espelha a vontade dos Conselhos Regionais ratificada
d) A Administração não pode anular seus próprios atos, quando eivados de pela autoridade competente.
vícios que os tornam ilegais, nem revogá-los por motivo de conveniência c) concreto, porque regula a atuação dos Conselhos Regionais.
e oportunidade. d) ordinatório, porque disciplina a conduta dos seus agentes.
e) normativo, porque expedido por alta autoridade para regulamentar com-
e) A revogação de um ato administrativo pelo Poder Judiciário pode ocorrer
petência exclusiva.
apenas em razão de ilegalidade do objeto.
1456) Ano: 2015Banca: VUNESPÓrgão: PC-CEProva: Inspetor
1. Atos gerais ou normativos: os atos normativos de Polícia Civil de 1a Classe Instrução é a forma mediante a qual os
são aqueles que contêm um comando geral do Poder superiores expedem norma gerais, de caráter interno, que prescrevem o
Executivo, visando à correta aplicação da lei. O objetivo modo de atuação dos subordinados em relação a certo serviço.
imediato de tais atos é explicitar/clarificar o conteúdo legal a a) Certo b) Errado
ser observado pela Administração e pelos administrados. Ex: 1457) Ano: 2014Banca: VUNESPÓrgão: TJ-PAProva: Auxiliar
Decretos; Regulamentos; Instruções Normativas; Regimentos; Judiciário. As resoluções são atos administrativos, normativos ou
Resoluções; Deliberações. individuais, editados por Ministros de Estado ou outras autoridades de
elevada hierarquia, com a finalidade de complementar as disposições
Regulamento: ato normativo privativo do chefe do Poder contidas em decretos regulamentares e regimentos.
Executivo - expedição de Decreto; a) Certo b) Errado
Instrução normativa: trata-se de atos expedidos para fins de
1458) Ano: 2017Banca: VUNESPÓrgão: Prefeitura de Andradina -
execução de decretos e regulamentos; SPProva: Assistente Jurídico e Procurador Jurídico
Resolução: ato normativo dos órgãos colegiados que Formas de que se revestem os atos, gerais ou individuais, emanados de
disciplina matéria de sua competência específica; autoridades outras que não o Chefe do Executivo, denominam-se
1554) Ano: 2017Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos)Órgão: CRM - 1559) (2016) - Banca: CESPE - Órgão: TCE-PA - Prova: Auxiliar Técnico
MGProva: Agente de Fiscalização – Administração.
Assinale a alternativa que apresenta apenas atos administrativos discri- Considerando que servidor público de determinada autarquia federal tenha
cionários. solicitado ao setor técnico daquela entidade a emissão de parecer para
a) Anulação, aprovação e decreto subsidiar sua tomada de decisão, julgue o item a seguir, acerca dos atos
b) Autorização, aprovação e revogação administrativos.
c) Homologação, revogação e anulação “Quanto aos seus efeitos, tal parecer classifica-se como ato administrativo
d) Despacho, homologação e demissão enunciativo”.
a) Certo b) Errado
1555) Ano: 2017Banca: COMPERVEÓrgão: MPE-RNProva: Técnico do
Ministério Público Estadual - Área Administrativa 1560) (2013) - Banca: CESPE - Órgão: TRT - 17ª Região (ES) - Prova:
Os atos administrativos realizados pela Administração Pública no exercício Técnico Judiciário - Área Administrativa.
de suas funções podem ser de diversas espécies. Nesse contexto, analise Acerca da competência e das espécies de ato administrativo, julgue o item
as afirmativas a seguir: a seguir.
I A permissão é ato bilateral e vinculado, gratuito, pelo qual a Administração “Atos enunciativos, como as certidões, os atestados e os pareceres, são
Pública faculta ao particular a execução de serviço público. aqueles que atestam ou reconhecem uma situação de fato ou de direito,
II A autorização é ato unilateral e discricionário pelo qual o Poder Público sem manifestação de vontade produtora de efeitos por parte da adminis-
faculta ao particular o uso privativo de bem público, a título precário. tração pública”.
III Admissão é ato unilateral e discricionário pelo qual a Administração a) Certo b) Errado
reconhece ao particular o direito a prestar serviço público. 1561) Ano: 2015Banca: CESPEÓrgão: TCE-RNProva: Assessor
IV Homologação é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Técnico Jurídico - Cargo 2
Pública reconhece a legalidade de um ato jurídico. A respeito dos atos administrativos em espécie e da intervenção do Estado
Dentre as afirmativas, estão corretas na propriedade privada, julgue o item seguinte.
a) I e IV. O parecer é ato administrativo em espécie que, quando obrigatório, vincula
b) I e III. a decisão a ser proferida pela autoridade competente.
c) II e IV. Certo b) Errado
d) II e III.
1562) (2016) - Banca: CESPE - Órgão: TCE-PA - Prova: Auxiliar Técnico
Atos enunciativos: são todos aqueles atos em que a Admin- – Administração.
istração se limita a certificar ou a atestar um fato, ou emitir Considerando que servidor público de determinada autarquia federal tenha
uma opinião sobre determinado assunto, razão pela qual não solicitado ao setor técnico daquela entidade a emissão de parecer para
subsidiar sua tomada de decisão, julgue o item a seguir, acerca dos atos
se sujeitam à discricionariedade do administrador. São espé- administrativos.
cies de atos enunciativos: “Considerando-se a prerrogativa com que atua a administração, o parecer
Certidões (administrativas): cópias ou fotocópias fiéis e au- solicitado é classificado como ato de gestão”.
tenticadas de atos ou fatos constantes no processo, livro ou a) Certo b) Errado
documento que se encontre nas repartições públicas. Ex: cer- 1563) Ano: 2015Banca: FCCÓrgão: TRT - 15ª RegiãoProva: Juiz do
tidão de casamento. Trabalho Substituto
Pareceres: manifestação de órgão técnico sobre assuntos Vários critérios e abordagens são utilizados pela doutrina para a classifi-
cação dos atos administrativos, ensejando classificações em função das
Número de acertos..................... 165
prerrogativas com as quais atua a Administração; de acordo com a for- b) de assentamento
mação de vontade para a prática do ato; de acordo com os destinatários; c) revisionais
quanto aos efeitos, entre outros. Considerando tais acepções, a certidão d) enunciativos
expedida por uma autoridade administrativa constitui exemplo de ato ad- e) de correspondência
ministrativo
1570) Ano: 2015Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJÓrgão:
a) enunciativo, que atesta ou reconhece determinada situação de fato ou
Câmara Municipal do Rio de JaneiroProva: Assistente Técnico
de direito.
Legislativo - Inspetor de Segurança
b) constitutivo, que confere ao administrado condição específica perante
É exemplo de ato classificado como declaratório, quanto à forma de exte-
a Administração.
riorização, o seguinte:
c) de império, sendo expressão do poder extroverso da Administração.
a) ofício
d) discricionário, configurando manifestação de conveniência e oportuni-
b) certidão
dade da Administração.
c) circular
e) normativo, com base nas competências ou atribuições conferidas pelo
d) resolução
ordenamento jurídico à autoridade que o expediu.
1571) Ano: 2015Banca: FUNCABÓrgão: CRC-ROProva: Assistente
1564) Ano: 2007Banca: FCCÓrgão: TRF - 2ª REGIÃOProva: Técnico
Administrativo
Judiciário - Área Administrativa
A expedição de certidão de regularidade profissional pelo CRC-RO carac-
Dentre os vários critérios de classificação e espécies dos atos administra-
teriza a prática de ato administrativo:
tivos, considere
a) normativo.
I. aqueles que contêm um comando geral visando a correta aplicação da lei;
b) enunciativo.
II. os que certificam, atestam ou declaram um fato.
c) ordinatório.
Esses conceitos referem-se, respectivamente,
d) negocial.
a) aos atos normativos e aos atos negociais.
e) complementar.
b) aos atos enunciativos e aos atos normativos.
c) às inscrições e aos atos enunciativos. 1572) Ano: 2014Banca: FUNRIOÓrgão: IF-BAProva: Assistente em
d) aos atos normativos e aos atos enunciativos. Administração
e) às portarias e aos atos enunciativos. O ato administrativo pelo qual os órgãos consultivos da Administração emi-
tem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência é
1565) Ano: 2014Banca: FGVÓrgão: Câmara Municipal do Recife-
a) a homologação.
PEProva: Assessor Jurídico
b) o visto.
Assessor jurídico da Câmara Municipal do Recife emite um parecer jurídi-
c) o parecer.
co sobre determinada matéria, no bojo de um processo administrativo, a
d) o relatório.
pedido do Presidente da Câmara. Em relação à classificação dos atos ad-
e) a declaração.
ministrativos quanto ao critério dos efeitos, o parecer do Assessor Jurídico
é considerado um ato: 1573) Ano: 2014Banca: VUNESPÓrgão: Câmara Municipal de São
a) coercitivo, pois a autoridade solicitante ficará vinculada ao conteúdo ju- José dos Campos - SPProva: Analista Legislativo - Advogado
rídico do parecer; Assinale a alternativa que contempla um exemplo de ato administrativo da
b) discricionário, porque a vontade final da Câmara exige a intervenção espécie de atos enunciativos.
da autoridade solicitante, que ficará vinculada ao conteúdo jurídico do pa- a) Autorização.
recer; b) Licença.
c) declaratório, o qual declara uma situação preexistente ou altera uma c) Aprovação.
relação jurídica, criando, modificando ou extinguindo direitos; d) Permissão.
d) constitutivo, a partir do qual a Câmara declara uma situação jurídica que e) Parecer.
surgirá a partir da decisão do órgão solicitante;
1574) Ano: 2016Banca: Planejar ConsultoriaÓrgão: Prefeitura de
e) enunciativo, que indica juízo de valor, dependendo de outro ato de ca-
Lauro de Freitas - BAProva: Procurador Municipal. A ausência de
ráter decisório.
parecer não pode ensejar a nulidade do ato por vício na regularidade.
1566) Ano: 2014Banca: IDECANÓrgão: CRA-MAProva: Auxiliar a) Certo b) Errado
Administrativo
NÃO é um ato administrativo enunciativo: 5. Atos Punitivos: são os atos que contêm uma sanção im-
a) Parecer. posta pela Administração àqueles que infringem disposições
b) Certidão. legais ou regulamentares.
c) Atestado
1575) Ano: 2016Banca: Aprender - SCÓrgão: SIMAE - SCProva:
d) Apostilas.
Advogado
e) Autorização.
Conforme Hely Lopes Meirelles, multa, interdição de atividade e destruição
1567) Ano: 2013Banca: MPE-RSÓrgão: MPE-RSProva: Agente de coisas são exemplos de atos administrativos punitivos.
Administrativo a) Certo b) Errado
Considerando as categorias dos atos administrativos, é correto afirmar que
os atestados, certidões e declarações emitidos por órgãos da administra- I – Atos internos: ato destinado a produzir efeitos internos
ção consistem em na repartição administrativa e, por essa razão, incide uni-
a) Atos materiais. camente sobre os órgãos e agentes da Administração que os
b) Atos de direito privado. expediu.
c) Atos enunciativos. II – Atos externos: alcançam os administrados, os contra-
d) Atos políticos.
e) Atos normativos. tantes e, em certos casos, os próprios servidores.
1568) Ano: 2014Banca: CETREDEÓrgão: JUCECProva: Advogado 1576) Ano: 2016Banca: FUNRIOÓrgão: IF-PAProva: Auxiliar em
Um parecer elaborado por um advogado público é exemplo de ato admi- Administração
nistrativo: Os atos administrativos podem ser classificados como atos internos e atos
a) normativo; externos, de acordo com o critério de
b) negocial; a) sua interação.
c) ordinário; b) seu alcance.
d) enunciativo; c) sua formação.
e) punitivo d) seu objeto.
e) seu regramento.
1569) Ano: 2016Banca: Instituto LegatusÓrgão: Câmara Municipal de
Bertolínia - PIProva: Técnico Legislativo I – Atos de império ou de autoridade: atos praticados pela
“Os atos __________________ são atos opinativos, que esclarecem os Administração usando de sua supremacia sobre o adminis-
assuntos, visando fundamentar uma solução, como por exemplo, parece- trado, impondo o seu obrigatório atendimento. Ex.: desapro-
res e relatórios.”. A alternativa que preenche corretamente a lacuna em priação.
branco é:
a) normativos
II – Atos de gestão: atos que a Administração pratica sem
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