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QUESTÕES RESPONDIDAS SOBRE DIREITO FALIMENTAR

Disposições preliminares

1 - QUAL É A ABRANGÊNCIA DA LEI DE FALÊNCIAS?


Art. 1º - A lei de falências abrange o empresário e a sociedade empresária,
salvo as exclusões:
Art. 2º - Absoluta: empresa pública e sociedade de economia mista;
Relativa: instituições financeiras de direito público e privado,
coop. de crédito; consórcio, entidade de previdência complementar, soc.
operadora de plano de saúde, soc de capitalização e outras legalmente
equiparadas.

2 – QUAL É O JUÍZO COMPETENTE PARA CONCEDER A REC. JUD.


E DECRETAR A FALÊNCIA DO DEVEDOR?
Art. 3º - É competente o juízo do local do principal estabelecimento do
devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil.

3 – QUAL É O JUÍZO COMPETENTE PARA HOMOLOGAR O PLANO


DE RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL DO DEVEDOR?
Art. 3º - É competente o juízo do local do principal estabelecimento do
devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil.

4 – ALÉM DAS DIPOSIÇÕES PREVISTAS NA LEI 11.101/05, “O


REPRESENTANTE DO MP INTERVIRÁ EM TODA AÇÃO PROPOSTA
PELA MASSA FALIDA OU CONTRA ESTA”?
Não. Tal previsão constava do art. 4º, § ú da LF que foram vetados.

Disposições comuns à rec jud e à falência


Disposições gerais

5 – QUAIS SÃO OS CRÉDITOS NÃO EXIGÍVEIS DO DEVEDOR NA


FALÊNCIA E NA REC. JUDICIAL?
Art. 5º Não são exigíveis:
I – as obrigações a título gratuito;
II – as despesas que os credores fizerem para tomar parte na rec jud ou na
falência, salvo custas judiciais decorrentes de litígio com o devedor.

6 – O DEFERIMENTO DO PROCESSAMENTO DA REC JUD E A


DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA SUSPENDE O CURSO DA
PRESCRIÇÃO E DE QUAIS AÇÕES?
Art. 6º - O art. 6º diz que suspende o curso da prescrição e de todas as
ações e execuções contra o devedor, salvo:
as ações ilíquidas até a liquidação de sentença;
as ações trabalhistas até a liquidação de sentença;
as execuções fiscais até o fim, visto que estas não são atraídas pelo juízo
universal (mais as ações de competência da justiça federal)

7 – JÁ QUE AS AÇÕES ILÍQUIDAS PREVISTAS NOS §s 1º E 2º DO


ART. 6º NÃO SE SUSPENDEM, COMO SÃO GARANTIDOS OS
PAGAMENTOS COM O PATRIMÔNIO DO DEVEDOR EM
RECUPERANDO OU FALIDO?
Art. 6, § 3º - São garantidos através de reservas de importância determinada
pelo juízo das respectivas ações.

8 – É PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA LEGISLAÇÃO FALIMENTAR


(UNIVERSALIDADE) QUE O PROCESSO ATRAI PARA SI TODAS AS
AÇÕES. ASSIM, TODAS AS AÇÕES QUE VENHAM SER PROPOSTAS
CONTRA O DEVEDOR FALIDO OU RECUPERANDO DEVERIAM
SER PROPOSTAS NO JUÍZO FALIMENTAR. MAS A LEI 11.101/05,
ADMINTE A PROPOSITURA EM OUTRO JUÍZO E ESTABELECE
EXIGÊNCIAS. QUAIS SÃO ESSAS EXIGÊNCIAS?
Art. 6º. § 6º - Deverão ser comunicadas ao juízo da falência ou rec jud:
I – pelo juiz competente, quando do recebimento da petição inicial;
II – pelo devedor, imediatamente após a citação.

Disposições comuns à rec jud e à falência


Da verificação e da habilitação de créditos

9 – O QUE É VERIFICAÇÃO DE CRÉDITOS?


É um levantamento e relacionamento dos créditos de terceiros para com o
devedor.

10 – QUE É PROCESSO DE VERIFICAÇÃO E HABILITAÇÃO DE


CRÉDITOS?
É um conjunto de atos extraprocessuais e processuais, que se faz com o
objetivo de se chegar ao QGC.

11 – A QUEM COMPETE A REALIZAÇÃO DA VERIFICAÇÃO DOS


CRÉIDITOS?
Art. 7º - A verificação dos créditos será realizada pelo Adm. Jud. com base
nos livros contábeis, documentos comerciais e fiscais do devedor, bem
como, nos documentos apresentados pelos credores, podendo contar com o
auxílio de profissionais ou empresas especializadas.
12 – O QUE OCORRE COM A PUBLICAÇÃO DA RELAÇÃO DE
CREDORES (ART. 52, § 1º, II E ART. 99, § Ú)?
Art. 7º, § 1º - Os credores não inscritos terão 15 dias para apresentarem
suas habilitações e os já inscritos terão o mesmo prazo para apresentarem
suas divergências ao Adm Jud.

13 – APRESENTADAS NOVAS HABILITAÇÕES E DIVERGÊNCIAS


AO ADMINISTRADOR, O QUE ESTE DEVE PROCEDER?
Art. 7º, § 2º - O Adm Jud deve, em 45 dias a contar do prazo do art. 7º, §
1º, fazer a republicação da relação de credores, devendo indicar local,
horário e prazo em que os documentos que fundamentaram a elaboração da
relação estarão a disposição dos interessados.

14 – REPUBLICADA A RELAÇÃO DE CREDORES PELO ADM JUD,


ESTA PODE SOFRER IMPUGNAÇÕES. QUEM PODE APRESENTAR
ESSAS IMPUGNAÇÕES, E EM QUE PRAZO?
Art. 8º - No prazo de 10 dias, contados da publicação da relação de
credores (art. 7º, § 2º) poderão ser apresentadas impugnações, apontando a
ausência de qualquer crédito ou manifestando contra a legitimidade,
importância ou classificação do crédito relacionado.
Tem legitimidade ativa: o comitê se houver: qualquer credor; o devedor ou
seus sócios; o representante o Ministério Público.

15 - SUPONDO QUE OS TÍTULOS E DOCUMENTOS QUE


LEGITIMAM OS CRÉDITOS ESTEJAM JUNTADOS EM OUTROS
PROCESSOS, COM SE FAZ PARA INSTRUIR A HABILITAÇÃO?
Art. 9º, § ú – Através de cópia autenticada.

16 – É POSSIVEL A HABILITAÇÃO DE CRÉDITOS APÓS O PRAZO


PREVISTO NO ART. 7º. § 1º?
Art. 10 – Sim e essas habilitações são recebidas como retardatárias.

17- QUAS AS CONSEQUÊNCIAS DAS HABILITAÇÕES


RETARDATÁRIAS?
Art. 10, § 1º - Na rec jud perderão o direito de voto na Assembléia Geral,
salvo as trabalhistas;
Art. 10, § 2º - Na falência, também perderão o direito de voto na A. G.
salvo as trabalhistas e se na data da A. G. já houver sido homologado o
QGC contendo o crédito retardatário.

Art. 10, § 3º - Também na falência perderão o direito aos rateios


eventualmente realizados; ficarão sujeito ao pagamento de custas e não se
computa os acessórios compreendidos entre o término do prazo e a data do
pedido de habilitação.

18 – NO PEDIDO DE HABILITAÇÃO RETARDATÁRIA, É POSSÍVEL


A DETERMINAÇÃO DE RESERVA DE VALOR?
Art. 10, § 4º - Sim, desde que requerido pelo credor retardatário e somente
na falência.

19 – COMO SÃO PROCESSADAS AS HABILITAÇÕES


RETARDATÁRIAS?
Art. 10, § 5º - Se apresentadas após o prazo do art. 7º, § 1º e antes da
homologação do QGC serão processadas nos termos do art. 13 a 15 da LF.
Art. 10, § 6º - Se apresentadas após a homologação do QGC, poderão
requerer sua inclusão no QGC pelo procedimento ordinário do CPC

20 – QUAL É O PRAZO QUE OS CREDORES IMPUGNADOS TERÃO


PARA CONTESTAR AS IMPUGNAÇÕES?
Art. 11 – 5 dias a contar da intimação.

21 – O DEVEDOR PODE INTERVIR NO PROCESSO DE


HABILITAÇÃO RETARDATÁRIO?
Art. 12 – Sim. Tanto o devedor quanto o comitê, se houver serão intimados
para se manifestar no prazo comum de 5 dias.

22 – O ADM JUD DEVE INTERVIR NO PROCEDIMENTO DE


HABILITAÇÃO RETARDATÁRIA?
Art. 12, § ú – Sim. Após o prazo de art. 12 caput (5 dias) com a
manifestação ou não do comitê e do devedor, o Adm Jud terá o prazo de 5
dias a conta da intimação, para apresentar laudo circunstanciado, sobre o
objeto da impugnação, valendo-se de profissional ou empresa especializada
no assunto.

23 – COMO SERÃO PROCESSADAS AS IMPUGNAÇÕES E NOVAS


HABILITAÇÕES?
Art. 13 – Por meio de petição dirigida ao juiz, instruída com os documentos
que o impugnante tiver e indicação de provas a produzir.
§ ú – Cada impugnação será autuada em separado, salvo se versar sobre o
mesmo crédito.

24 – O QUE OCORRE SE NÃO HOUVER IMPUGNAÇÃO?


Art. 14 – Caso não haja impugnações, o juiz homologará como QGC a
relação de credores constantes do edital de que trata o art. 7º. § 1º,
dispensada a publicação do art. 18.
25 – FINDO O PRAZO DOS ART. 11 E 12 O QUE OCORRE?
Art. 15 – Os autos serão conclusos ao juiz que:
I – determinará a inclusão no QGC das habilitações impugnadas, no valor
constante da relação referida no § 2º do art. 7º (republicação);
II – julgará as impugnações que entender suficientemente esclarecidas,
mencionando, de cada crédito o valor e a classificação;
III – fixará, nos créditos impugnados, os aspectos controvertidos e decidirá
as questões processuais pendentes;
IV – determinará as provas a serem produzidas, designado, se necessário,
audiência de instrução e julgamento.

26 – HAVENDO IMPUGNAÇÃO TOTAL OU PARCIAL NÃO


DECIDIDA NO CASO DO ARTIGO 15, IV, O QUE OCORRE?
Art. 16 – O juiz determinará, para fins de rateio, a reserva de valor para
satisfação do crédito impugnado.
§ ú – Sendo parcial a impugnação não impedirá o pagamento da parte
incontroversa.

27 – DA DECISÃO SOBRE IMPUGANAÇÃO CABERÁ QUE


RECURSO E EM QUE EFEITO?
Art. 17 – Caberá o recurso de agravo, que recebido, o relator poderá
conceder efeito suspensivo à decisão que reconhece o crédito ou
determinar a inscrição ou modificação do seu valor ou classificação no
QGC, para fins de exercício de direito de voto em A. G.
(art. 522 CPC – agravo em 10 dias. Art. 527, III CPC – efeitos e
antecipação de tutela)

28 – DE QUEM É A RESPONSABILIDADE PELA HOMOLOGAÇÃO


DO QGC?
Art. 18 – O Adm Jud será responsável pela consolidação do QGC a ser
homologado pelo juiz, com base na relação dos credores (art. 7º, § 2º) e nas
decisões proferidas nas impugnações oferecidas.

29 – HOMOLOGADO O QGC, O QUE OCORRE?


Art. 18, § ú – O QGC, assinado pelo Juiz e Adm Jud, mencionará, a
importância e a classificação de cada crédito na data do requerimento da
rec jud ou da decretação da falência, será juntado aos autos e publicado no
órgão oficial, no prazo de 5 dias, contados da sentença que houver julgado
as impugnações.

30 - EXPLIQUE A AÇÃO RESCISÓRIA PREVISTA NO ART. 19.


Art. 19 – A ação rescisória poderá ser proposta pelo Adm Jud, Comitê,
qualquer credor, MP, até o encerramento da falência ou da rec jud nos
termos do CPC pedindo exclusão, reclassificação, retificação de qualquer
crédito, no caso de descoberta de falsidade, dolo, simulação, fraude, erro
essencial, documentos ignorados na época do julgamento do crédito ou da
inclusão no QGC.

31 – QUAL É O JUÍZO COMPETENTE PARA CONHECER E JULGAR


A AÇÃO RESCISÓRIA?
Art. 19, § 1º - A ação rescisória será proposta exclusivamente perante o
juízo da rec jud ou da falência ou (art. 6º, §1º e 2º) se ilíquidas e
trabalhistas perante o juízo que tenha conhecido originariamente o crédito.

32 – PROPOSTA A AÇÃO RESCINDENDA, PODE O CRÉDITO POR


ELA ATINGIDO SER PAGO?
Art. 19, § 2º - O pagamento somente poderá ser realizado mediante caução
no mesmo valor.

33 – O QUE OCORRE COM OS CREDORES DOS SÓCIOS


ILIMITADAMENTE RESPONSÁVEIS?
Art. 20 – Precessar-se-ão nos mesmos autos e da mesma forma que os
créditos de responsabilidade do devedor.

Disposições comuns à rec jud e à falência


Do administrador judicial e do comitê de credores

34 – COMO É FEITA A ESCOLHA DO ADM JUD?


Art. 21 – O adm jud será profissional idôneo, preferencialmente, advogado,
economista, administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica
especializada e nesse caso, declarar-se-á no termo de compromisso, o nome
de profissional responsável pela condução dos trabalhos que não poderá ser
substituído sem autorização do juiz.

35 – QUAL É A COMPETÊNCIA DO ADM JUD?


Art. 22 – A competência do adm jud é:
I – Na rec jud e na falência:
a) enviar correspondência aos credores constantes na relação de que trata o
inciso III do caput do art. 51, o inciso II do caput do art 99 ou o inciso II do
caput do art. 105 da LF, comunicando a data do pedido de recuperação
judicial ou da decretação da falência, a natureza, o valor e a classificação
dada ao crédito;
b) fornecer, com presteza, todas as informações pedidas pelos credores
interessados;
c) dar extratos dos livros do devedor, que merecerão fé de ofício, a fim de
servirem de fundamento nas habilitações e impugnações de créditos;
d) exigir dos credores, do devedor ou seus administradores quaisquer
informações;
e) elaborar a relação de credores de que trata o § 2º do art. 7º da LF,
f) consolidar o QGC nos termos do art. 18 da LF;
g) requerer ao juiz convocação da AGC nos casos previstos na LF ou
quando entender necessária sua ouvida para a tomada de decisões;
h) contratar, mediante autorização judicial, profissionais ou empresas
especializadas para, quando necessário, auxiliá-lo no exercício de suas
funções;
i) manifestar-se nos casos previstos nesta Lei;

II – na rec jud.
a) fiscalizar as atividades do devedor e o cumprimento do plano de
recuperação judicial;
b) requerer a falência no caso de descumprimento de obrigação assumida
no plano de recuperação;
c) apresentar ao juiz, para juntada aos autos, relatório mensal das atividades
do devedor;
d) apresentar o relatório sobre a execução do plano de recuperação, de que
trata o inciso III do caput do art. 63 da LF;

III – Na falência:
a) avisar, pelo órgão oficial, o lugar e hora em que, diariamente, os credores
terão à sua disposição os livros e documentos do falido;
b) examinar a escrituração do devedor;
c) relacionar os processos e assumir a representação judicial da massa
falida;
d) receber e abrir a correspondência dirigida ao devedor, entregando a ele o
que não for assunto de interesse da massa;
e) apresentar em 40 dias, contado da assinatura do termo de compromisso,
prorrogável por igual período, relatório sobre as causas e circunstâncias que
conduziram à situação de falência, no qual apontará a responsabilidade
civil e penal dos envolvidos, observado o disposto no art. 186 da LF.
f) arrecadar os bens e documentos do devedor e elaborar o auto de
arrecadação, nos termos dos arts. 108 e 110 da LF;
g) avaliar os bens arrecadados;
h) contratar avaliadores, de preferência oficiais, mediante autorização
judicial, para a avaliação dos bens caso entenda não ter condições técnicas
para a tarefa;
i) praticar os atos necessários à realização do ativo e ao pagamento dos
credores;
j) requerer ao juiz a venda antecipada de bens perecíveis, deterioráveis ou
sujeitos a considerável desvalorização ou de conservação arriscada ou
dispendiosa, nos termos do art. 113 da LF;
l) praticar todos os atos conservatórios de direitos e ações, diligenciar a
cobrança de dívidas e dar a respectiva quitação;
m) remir, em benefício da massa e mediante autorização judicial, bens
apenhados, penhorados ou legalmente retidos;
n) representar a massa falida em juízo, contratando, se necessário,
advogado, cujos honorários serão previamente ajustados e aprovados pelo
Comitê de Credores.
o) requerer todas as medidas que forem necessárias para o cumprimento da
LF, a proteção da massa ou a eficiência da administração;
p) apresentar em juízo para juntada aos autos, até o 10º dia do mês seguinte
ao vencido, conta demonstrativa da administração, que especifique com
clareza a receita e a despesa;
q) entregar ao seu substituto todos os bens e documentos da massa em seu
poder, sob pena de responsabilidade;
r) prestar contas ao final do processo, quanto for substituído, destituído ou
renunciar ao cargo;

36 – O QUE OCORRE SE O ADM JUD NÃO APRESENTAR NO


PRAZO LEGAL A PRESTAÇÃO DE CONTAS OU QUALQUER
RELATÓRIO?
Ar. 23 – Será intimado pessoalmente a fazê-lo, no prazo de 5 dias sob pena
de desobediência.

37 – E SE NÃO O FIZER NESSE PRAZO?


Art. 23, § ú – O juiz o destituirá e nomeará outro substituto para elaborar
relatórios ou organizar as contas apontando as responsabilidades de seu
antecessor.

38 – COMO É FEITA A REMUNERAÇÃO DA ADM JUD?


Art. 24 – O valor e a forma de pagamento do adm jud será fixada pelo juiz
observando:
- a capacidade de pagamento do devedor;
- o grau de complexidade dos trabalhos;
- os valores praticados no mercado para o desempenho de atividades
semelhantes;

39 – O JUIZ TEM LIMITAÇÕES AO FIXAR A REMUNERAÇÃO DO


ADM JUD?
Art. 24, § 1º - Sim. Em qualquer hipótese o total pago ao adm jud não pode
exceder a 5% do valor devido aos credores na rec jud ou do valor de venda
dos bens na falência.

40 – QUANDO É FEITO O PAGAMENTO DO ADM JUD?


Art. 24, § 2º – Diz que será reservado 40% do montante devido ao adm jud
para pagamento após o encerramento da falência e da prestação e
julgamento das contas do adm jud. Assim a 1º parcela deve ser liberada tão
logo haja disponibilidades em caixa, visto que a remuneração do adm jud é
crédito extraconcursal.

41 – QUANDO O ADM JUD PERDE O DIREITO À REMUNERAÇÃO?


Art. 24, § 3º - Perde o direito à remuneração proporcional quando,
substituído ou renunciado com relevante razão e integral quando destituído
(desídia, culpa, dolo ou descumprimento das obrigações fixadas em Lei) e
ou tiver suas contas desaprovadas.

42 – A QUEM CABE AS DESPESAS RELATIVAS AO ADM JUD E DAS


PESSOAS EVENTUALMENTE CONTRATADAS?
Art. 25 – Cabe ao devedor ou à massa falida.

43 – COMO É CONSTITUÍDO O COMITÊ DE CREDORES?


Art. 26 – O comitê de credores será constituído por deliberação de qualquer
das classes de credores na AG e terá a seguinte composição:
I – um representante mais dois suplentes indicados pela classe de credores
trabalhistas;
II – um representante mais dois suplentes indicados pela classe de credores
com direito reais de garantia ou privilégio especial;
III – um representante mais dois suplentes indicados pela classe de credores
quirografários e com privilégios gerais.

44 – O QUE OCORRE SE ALGUMA CLASSE NÃO INDICAR


MEMBRO AO COMITÊ?
Art. 26, § 1º - A falta de indicação de representante por qualquer das
classes, não prejudicará a constituição do comitê, que poderá funcionar
com n. inferior ao previsto na Lei.

45 – QUAL É A ATRIBUIÇÃO DO COMITÊ?


Art. 27 – Além de outra atribuições prevista na L F, cabe ao comitê:
I – Na recuperação judicial e na falência:
a) fiscalizar as atividades e examinar as contas do administrador judicial;
b) zelar pelo bom andamento do processo e pelo cumprimento da lei;
c) comunicar ao juiz, caso detecte violação dos direitos ou prejuízo aos
interessados dos credores;
d) apurar e emitir parecer sobre quaisquer reclamações dos interessados;
e) requere ao juiz a convocação da assembléia-geral de credores;

II – na recuperação judicial
a) fiscalizar a administração das atividades do devedor, apresentando, a
cada 30 dias, relatório de sua situação;
b) fiscalizar a execução do plano de recuperação judicial;
c) submeter à autorização do juiz, quando ocorrer o afastamento do
devedor nas hipóteses prevista na LF, a alienação de bens do ativo
permanente, a constituição de ônus reais e outras garantias, bem como atos
de endividamento necessários à continuação da atividade empresarial
durante o período que antecede a aprovação do plano de recuperação
judicial.

46 – NÃO HAVENDO COMITÊ DE CREDORES A QUEM CABE ÀS


SUAS ATRIBUIÇÕES?
Art. 28 – Ao adm jud ou ao juiz.

47 – COMO É FEITA A REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO


COMITÊ DE CREDORES?
Art. 29 – O membros do comitê na terão remuneração custeada pelo
devedor ou pela massa falida, as despesas realizadas para a realização de
ato previsto em lei poderão ser ressarcidas com autorização do juiz se
houver disponibilidades em caixa.

48 – QUEM ESTÁ IMPEDIDO DE EXERCER AS FUNÇÕES DE


MEMBROS DO COMITÊ?
Art. 30 – não poderá integra o comitê ou exercer as funções de adm jud,
que nos últimos 5 anos, foi destituído, deixou de prestar contas dentro do
prazo legal ou as teve desaprovadas. Também estará impedido quem tiver
relação de parentesco ou afinidade até o 3º grau com o devedor, diretor,
controlador ou representante legal, ou deles for amigo, inimigo ou
dependente.

49 – PODE O JUIZ DESTITUIR MEMBROS DO COMITÊ?


Art. 31 – Sim. O juiz, de ofício ou a requerimento fundamentado de
qualquer interessado poderá destituir o adm jud ou qualquer membro do
comitê, quando verificar desobediência aos preceitos legais,
descumprimento dos deveres, omissão negligência ou prática de ato lesivo
às atividades do devedor ou de 3ºs
50 – QUAL A DIFERENÇA ENTRE SUBSTITUIÇÃO E DESTITUIÇÃO
DE ADM JUD E MEMBRO DO COMITÊ?
R. A substituição ocorre na vacância natural da função, como: morte,
mudança de cidade, nova atividade incompatível, etc. Nesse caso o
substituído pode ser remunerado parcialmente. Já a destituição tem
natureza punitiva. O destituído não faz jus às verbas, ainda que parciais,
pois a destituição ocorre de ofício ou provocação quando houver
descumprimento de preceitos legais.

51 – PODE O ADM JUD E OS MEMBROS DO COMITÊ SEREM


RESPONSABILIZADOS PELOS PREJUÍZOS CAUSADOS?
Art. 32 – Sim. O adm jud e os membros do comitê responderão pelos
prejuízos causados à massa falida, ao devedor ou credores por dolo ou
culpa, devendo o dissidente em deliberação do comitê consignar em ata sua
discordância para eximir-se da responsabilidade.

52 – COMO SE DÁ A INVESTIDURA DO ADM JUD E DOS


MEMBROS DO COMITÊ?
Art. 33 – Serão intimados pessoalmente para em 48 horas, assinar na sede
do juízo o termo de compromisso de bem e fielmente desempenhar o cargo
e assumir todas as responsabilidades a ele inerentes.

53 – O QUE OCORRE SE O ADM JUD NÃO ASSINAR O TERMO DE


COMPROMISSO EM 48 HORAS?
Art. 34 – O juiz nomeará outro adm jud.

Disposições comuns à rec jud e à falência


Da assembléia geral de credores

54– QUAIS SÃO AS ATRIBUIÇÕES DA AGC?


Art. 35 –

I - Na rec jud
a) aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial
apresentado pelo devedor;
b) constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e
sua substituição;
c) pedido de desistência do devedor, nos termos do § 4º do art. 52 da
LF.
d) nome do gestor judicial, quando do afastamento do devedor;
e) qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores.
II – na falência:
a) constituição do Comitê de Credores, escolha dos seus membros e sua
substituição;
b) adoção de outras modalidades de realização do ativo, na forma do
art. 145 da LF.
c) Qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores.

55 – COMO É FEITA A CONVOCAÇÃO DA AGC?


Art. 36. É feita pelo juiz por edital publicado em jornal de grande
circulação nas localidades da sede e filiais, com antecedência mínima de 15
dias, o qual conterá:
I – local, data e hora da assembléia em 1º e 2º convocação (com interregno
de 5 dias no mínimo);
II - ordem do dia;
III – local onde os credores poderão, se for o caso, obter cópia do plano de
recuperação a ser submetido à deliberação da assembléia.

56 – QUEM PODE CONVOCAR OU REQUERER A CONVOCAÇÃO


DA AGC?
Art. 36 – caput – o juiz de ofício;
§ 2º - podem requerer os credores que representem 25% (de uma classe)
(Art. 27, I, e – o comitê de credores pode requerer a convocação de AGC.)

57 – QUEM PRESIDE A AGC?


Art. 37 – O adm jud que escolherá um secretário dentre os credores.

58 – COMO É FEITA A INSTALAÇÃO DA AGC?


Art. 37, § 2º - Instala-se em primeira convocação, com maioria absoluta
dos credores de cada classe e em segunda convocação com qualquer
número.

59 – QUAL É A VALORAÇÃO DOS VOTOS NAS DELIBERAÇÕES DA


AGC?
Art. 38 – O voto do credor será proporcional ao valor de seu crédito, salvo
os créditos trabalhistas, nas deliberações sobre o plano de recuperação que
é computado por pessoa. (art. 45, § 2º - também não vota quem não teve
seu crédito alterado)

60 – QUEM TEM DIREITO AO VOTO NA AGC?


Art. 39 – Tem direito a voto na AGC a pessoas arroladas no QGC ou na
relação de credores, se ainda não convalidado o QGC.

61 – QUEM NÃO TEM DIREITO AO VOTO NA AGC?


Art. 39, § 1º - Não tem direito a voto e não serão considerados para
instalação e deliberação (art. 49, §§ 3º e 4º) credores com garantia real e
credores de ACC. (adiantamento de crédito de câmbio)

62 – PODE A AGC SER SUSPENSA POR MEDIDA LIMINAR?


Art. 40 – Não. Se se tratar de existência de créditos, quantificação ou
classificação de créditos o juiz não poderá conceder suspensão ou
adiamento de assembléia.

63 – COMO É A COPOSIÇÃO DA AGC?


Art. 41 – Por três classes de credores:
I – titulares de créditos trabalhistas;
II – titulares de créditos com garantia real;
III – titulares de créditos quirografárias e subordinados.

64 – QUAL É O QUORUM DE APROVAÇÃO DE PROPOSTAS NA


AGC?
Art. 42 – O quorum é de maioria simples, salvo nas deliberações sobre
plano de rec jud (art 35, I, a); composição do comitê ou forma alternativa
de realização do ativo (art. 145).

65 – OS SÓCIOS DO DEVEDOR PODEM PARTICIPAR DA AGC?


Art. 43 – Os sócios do devedor, bem como as sociedades coligadas,
controladoras, controladas ou as que tenham sócio ou acionista com
participação superior a 10% do capital social do devedor ou em que o
devedor ou algum de seus sócios detenham participação superior a 10% do
capital social, poderão participar da AGC, sem ter direito a voto e não serão
considerados para fins de verificação do quorum de instalação e de
deliberação. (só como ouvinte)

66 – COMO SÃO FEITAS AS DELIBERAÇÕES EM PLANO DE


RECUPERAÇÃO?
Art. 45 e §§ 1º e 2º - As deliberação em plano de rec jud serão tomadas por
classes, sendo que nas classes dos credores com garantia real e
quirografários as propostas serão aprovadas por maioria de créditos e
cumulativamente por maioria de pessoas, e na classe de credores
trabalhistas somente por maioria de pessoas.

67 – QUAL É O QUÓRUM DE APROVAÇÃO DE FORMA


ALTERNATIVA DE REALIZAÇÃO DO ATIVO NA FALÊNCIA?
Art. 46 – É de 2/3 dos créditos presentes à assembléia (pleno)
Da recuperação judicial
Disposições gerais

66 – QUAL É O OBJETO DA REC JUD?


Art. 47 – A rec jud tem por objetivo viabilizar a superação da crise
econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte
produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesse dos credores,
promovendo assim a preservação da empresa, sua função social e o
estímulo à atividade econômica.

67 – QUAIS SÃO OS REQUISITOS P/ SE REQUERER A REC JUD?


Art. 48 – Para requerer o benefício da rec jud, o devedor deve:
a) ser empresário regular há mais de dois anos;
b) não ser falido, e se o foi, estar extintas as penalidades por sentença
transitada em julgado;
c) não ter, há menos de 5 anos, obtido a concessão de rec jud;
d) não ter, há menos de 8 anos, obtido a concessão de rec jud se for ME
ou EPP.
e) não ter sido condenado por crime falimentar, o sócio controlador e
nenhum dos administradores.

68 – QUEM TEM LEGITIMIDADE PARA REQUERER A REC JUD?


Art. 48, § ú – Além do próprio devedor, pode requerer a rec jud, o
cônjuge sobrevivente, o herdeiro do devedor, o inventariante ou o sócio
remanescente.

69 – QUAIS OS CRÉDITOS QUE ESTÃO SUJEITOS A REC JUD?


Art. 49 – Estão sujeitos à rec jud “todos” os créditos vencidos e
vincendos na data do pedido da rec jud.

70 – QUAIS SÃO OS CREDORES QUE NÃO SE SUJEITAM A REC


JUD?
Art. 49, § 3º e 4º - Não estão sujeitos a rec jud:
a – credores fiduciários de bens móveis ou imóveis;
b – arrendador mercantil;
c – proprietário ou promitente vendedor de imóveis cujos contratos
contenham cláusulas de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive
em incorporações imobiliárias;
d – proprietário em contrato de compra e venda com reserva de
domínio;
e – créditos de adiantamento de contrato de câmbio (ACC).
Todavia os credores não poderão vender ou retirar do estabelecimento
do devedor os bens de capital essenciais a atividade empresarial.

71 – QUAIS SÃO OS MEIOS DE REC JUD?


Art. 50 – Constituem meios de rec jud, além de outros:
a – dilação do prazo ou revisão nas condições de pagamento;
b – operação societária;
c – alteração do controle societário;
d – reestruturação da administração;
e – concessão de direitos societários extrapatrimoniais aos credores;
f – reestruturação do capital;
g – transferência ou arrendamento do estabelecimento;
h – renegociação das obrigações ou do passivo trabalhistas;
i – dação em pagamento ou novação;
j – constituição de sociedade de credores;
k – realização parcial do ativo;
l – equalização de encargos financeiros;
m – usufruto de empresas;
n – administração compartilhada;
o – emissão de valores mobiliários;
p – adjudicação de bens;
q – financiamentos garantidos por caução de títulos.

Da recuperação judicial
Do pedido e do processamento da rec jud

72 – COMO É FEITO O PEDIDO DE REC JUD?


Art. 51 – É feita por PI e será instruída com:
a – exposição de motivos;
b – demonstrações contábeis e relatórios;
c – relação de credores;
d – relação de empregados;
f – bens de sócio ou acionista controlador e administrador;
g – extratos bancários e de investimentos;
h – certidões de protesto;
i - relação de ações judiciais em andamento.

73 – DIANTE DO PEDIDO DE REC JUD, O QUE DEVE FAZER O


JUIZ?
Art. 52 – estando em termos a documentação exigida, o juiz deferirá de
plano.
Apenas dois fatores balizam o juiz:
a – legitimidade ativa do requerente;
b – instrução da PI nos termos do art. 52.

74 – AO DEFERIR O PROCESSAMENTO DA REC JUD, QUAIS AS


PROVIDÊNCIAS QUE O JUIZ DEVE TOMAR?
Art. 52 – a – nomeará o administrador judicial;
b – determinará a dispensa da apresentação de certidões negativas
para que o devedor exerça sua atividades, exceto ....
c – ordenará a suspensão de todas as ações ou execuções contra o
devedor na forma do art. 6º
d – determinará ao devedor a apresentação de contas demonstrativas
mensais;
e – ordenará a intimação do MP e comunicação às fazendas federal,
estaduais e municipais ...;

75 – DEFEREIDO O PROCESSAMENTO DA REC JUD, PODE O


REQUERENTE DESISTIR DO PEDIDO?
Art. 52, § 4º - Não, salvo se obtiver aprovação da desistência na AGC.

Da recuperação judicial
Do plano de rec jud

76 - QUAL O PRAZO DE APRESENTAÇÃO DO PLANO DE RECUPARAÇÃO?


Art. 53. O prazo é de 60 dias.

77 – O QUE DEVE CONTER O PLANO DE RECUPERAÇÃO?


ART.53-O plano deve conter;
I - discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a ser empregados, conf. art.50;
II – demonstração de sua viabilidade econômica;
III – laudo econômico – financeiro e de avaliação dos bens e ativo do devedor, subscrito
por profissional habilitado.

78 - QUAL A EXIGÊNCIA PARA O PAGAMENTO DOS CRÉDITOS DE NATUREZA


ESTRITAMENTE ALIMENTAR?
ART. 54 § Único – O plano não poderá prever prazo superior a 30 dias para pagamento de
até cinco salários mínimo por trabalhador vencido nos três meses anteriores ao pedido de
recuperação judicial.

Da recuperação judicial
Do procedimento de rec jud

79 - QUAL O PLAZO PARA A OBJEÇÃO AO PLANO DE RECUPERAÇÃO


JUDICIAL?
ART. 55 – É de 30 dias contados da publicação da relação de credores (§ 2º do art. 7°).

80 - QUAL A HIPÓTESE QUE O JUIZ CONVOCARÁ A ASSEMBLÉIA GERAL DE


CREDORES?
ART. 56 – Havendo objeção de qualquer credor o juiz convocará AGC para deliberar
sobre o plano de recuperação.
81 – QUAL O PRAZO PARA A REALIZAÇÃO DA AGC?
ART. 56, § 1° – O prazo é de 150 dias contados do deferimento do processamento da
recuperação judicial.

82 - PODE O PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL SOFRER ALTERAÇÃO NA


AGC?
ART. 56, § 3° – O plano de recuperação judicial poderá sofrer alteração na assembléia-
geral, desde que haja expressa concordância do devedor que não impliquem diminuição
dos direitos exclusivamente dos credores ausentes.

83 - O QUE ACONTECERÁ SE O PLANO DE RECUPERAÇÃO FOR REJEITADO


PELA AGC?
ART. 56, § 4° – Rejeitado o plano de recuperação pela AGC o juiz decretará falência do
devedor.

84 – EM QUE IMPLICA O PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL?


ART. 59 – O plano de recuperação judicial implica novação dos créditos anteriores ao
pedido, e obriga o devedor e todos os credores a ele sujeitos, sem prejuízo do disposto no
parágrafo 1° dos art. 50.

85 - QUAL A RESPONSABILIDADE DO SUCESSOR PELAS OBRIGAÇÕES DO


SUCEDIDO NO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL?
ART. 60, § Único – O objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá
sucessão do arrematante nas obrigações do devedor inclusive de natureza tributária, salvo
o disposto do parágrafo 1° do art. 141.

86 - QUAL É O PLAZO EM QUE O DEVEDOR PERMANECERÁ EM


RECUPERAÇÃO JUDICIAL?
ART. 61 – O devedor permanecerá em recuperação judicial até que se cumpram todas as
obrigações prevista no plano que se vencerem até 2 anos depois da concessão da
recuperação judicial.

87 – SE DURANTE O PLAZO DO CAPUT DO ART. 61, HOUVER


DESCUMPRIMENTO DE QUALQUER OBRIGAÇÃO, PREVISTA NO PLANO, O QUE
OCORRERÁ?
ART. 61, § 1° – O descumprimento de qualquer obrigação prevista no plano acarretará
convolação da recuperação em falência.

88 - HAVENDO INTEGRAL CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES PREVISTAS NO


CAPUT DO ART. 61 O QUE OCORRERÁ?
ART. 63 – O juiz decretará por sentença o encerramento da recuperação judicial e
determinará:
I – o pagamento do saldo de honorários do Adm Jud mediante prestação de contas no
prazo de 30 dias;
II – apuração dos saldos das custas judiciais a serem recolhidas;
III – apresentação do relatório do Adm Jud em 15 dias versando sobre a execução do
plano de recuperação pelo devedor;
IV – a dissolução do Comitê de Credores e a exoneração do Adm Jud;
V – a comunicação ao RPE.

89 – QUAIS AS HIPÓTESES DE MANUTENÇÃO DO DEVEDOR E DOS SEUS


ADMINISTRADORES NA CONDUÇÃO DA ATIVIDADE EMPRESÁRIAL
DURANTE O PROCEDIMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL?
ART. 64 – Não serão mantidos os administradores e diretores que:
I – houver sido condenado por crime cometido em recuperação judicial ou falência ou por
crime contra o patrimônio, a economia popular ou a ordem econômica;
II – houver indícios de ter comedido crime previsto nessa lei;
III – houver agido com dolo, simulação ou fraude contra os interesses de seus credores;
IV – efetuar gastos pessoais excessivos, despesas injustificáveis, descapitalizar a empresa,
simular ou omitir créditos na prestação de contas;
V – negar-se a prestar informações ao Adm Jud ou Comitê;
VI – tiver sido afastado da recuperação judicial.

90 – QUAL A DIFERENÇA ENTRE ADMINISTRADOR JUDICIAL E GESTOR


JUDICIAL?
ART. 65 – O Adm Jud é escolhido pelo juiz e o gestor judicial é escolhido pela AGC.

91 – APÓS DISTRIBUIDO O PEDIDO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL PODE O


DEVEDOR ALIENAR OU ONERAR BENS OU DIREITO DO SEU ATIVO
PERMANENTE?
ART. 66 – O devedor não poderá alienar ou onerar bens ou direitos de seu ativo
permanente, salvo evidente utilidade reconhecida pelo juiz, depois de ouvido o Comitê,
exceto daqueles previsto no plano de recuperação judicial.

92 – QUAL A NATUREZA JURÍDICA DOS CRÉDITOS DECORRENTES DE


OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO
JUDICIAL, NO CASO DE DECRETAÇÃO DE FALÊNCIA?
ART. 67 – Serão considerados créditos extraconcursais.

93 – OS CRÉDITOS FISCAIS PODEM SER PARCELADOS DUARANTE A


RECUPERAÇÃO JUDICIAL?
ART. 68 – Sim, nos termos da legislação específica, de acordo com os parâmetro do CTN.

94 – O DEFERIMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL PROVOCA ALTERAÇÃO


NO NOME DO DEVEDOR?
ART. 69, § Único – O juiz determinará ao RPE a anotação da recuperação judicial no
registro competente.

Da recuperação judicial
Do plano de rec jud para Microempresas e Empresas de pequeno porte

95 – QUAL O PROCEDIMENTO PARA RECUPERAÇÃO JUDICIAL DAS MICRO E


PEQUENAS EMPRESAS?
ART. 71 – As ME e EPP, poderão apresentar planos especial de recuperação judicial por
petição inicial nos termos do art. 51.

Da convolação da rec jud em falência


96 - QUAIS AS HIPÓTESES DE CONVOLAÇÃO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL EM
FALÊNCIA?
ART. 73 – O juiz decretará a falência durante a recuperação judicial:
I – por deliberação da AGC;
II – pela não apresentação do plano de recuperação judicial no prazo do art. 53;
III – quando houver sido rejeitado o plano de recuperação judicial (§ 4° art. 56)
IV – por descumprimento de qualquer obrigação contida no plano.
Da falência
Disposições gerais
97 – QUAL O OBJETIVO DA FALÊNCIA?
ART. 75 – a falência visa preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativo e
recursos produtivos, inclusive os intangíveis da empresa.

98 - O QUE É UNIVERSALIDADE DO JUIZO FALIMENTAR?


ART. 76 – O juízo da falência é indivisível e competente para conhecer todas as ações
sobre bens, interesses e negócios do falido, ressalvadas as causas trabalhistas, fiscais e
outras exceção.

99 – QUEM REPRESENTA A MASSA FALIDA?


ART. 76 - § Único – O Adm Jud.

100 - QUAIS OS EFEITOS GERAIS DA DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA?


ART. 77 – A decretação da falência determina o vencimento antecipado das dívidas do
devedor e dos sócios solidários com o devido abatimento dos juros e converte todos os
créditos em moeda estrangeira para moeda nacional ao câmbio do dia da decisão judicial.

101 - QUAIS OS EFEITOS DA DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA EM RELAÇÃO AOS


SÓCIOS ILIMITADAMENTE RESPONSAVEIS?
ART. 81 – Também a falência destes, que ficam sujeito aos mesmos efeitos jurídicos
produzidos em relação à sociedade falida e deverão ser citados para a defesa .

102 - O QUE É AÇÃO DE RESPONSABILIZAÇÃO?


ART. 82 – É a ação que visa apurar responsabilidade pessoal dos sócios de
responsabilidade limitada, dos controladores, e dos administradores da sociedade falida.
Será apurada no próprio juízo da falência independentemente a realização do ativo e da
prova da sua insuficiência para cobrir o passivo (rito ordinário).

Da falência
Classificação dos créditos

103 – QUAL A CLASSIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS NA FALÊNCIA?


Art. 83 – A classificação terá a seguinte ordem:
I – créditos trabalhistas;
II – créditos com garantia real;
III – créditos tributários;
IV – créditos quirografários com privilégio especial
V – créditos quirografários com privilégio geral
VI – créditos quirografários simples;
VII – créditos subquirografários ou residual;
VIII – créditos subordinados.

104 – QUAIS SÃO OS CRÉDITOS QUE NÃO PARTICIPAM DO


CONCURSO DE CREDORES?
Art. 84 – São considerados créditos extraconcursais e serão pagos com
precedência sobre os do art. 83, e será pagos na seguinte ordem:
I – Remuneração do Adm Jud e seus auxiliares, créditos trabalhistas e
relativos a acidentes de trabalho originados após a decretação da falência;
II – Fornecimento à massa pelos credores;
III – Despesas com arrecadação, administração realização do ativo e
distribuição do seu produto, bem como custas do processo de falência;
IV – Custas judiciais relativos à ações e execuções em que a massa falida
tenha sido vencida;
V – Obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a
rec jud ou após a decretação da falência e respectivos tributos.

Da falência
Pedido e restituição

105 – EM QUE CASO CABE O PEDIDO DE RESTITUIÇÃO?


Art. 85 – Cabe o pedido de restituição dos bens de terceiros arrecadados no
processo de falência.

106 – EM QUE HIPÓTESE PODE HAVER RESTITUIÇÃO EM


DINHEIRO?
Art. 86 – Pode haver restituição em dinheiro:
I - Se a coisa não mais existir ao tempo do pedido de restituição;
II – Da importância dada em ACC;
III – Dos valores entregues ao devedor (falido) pelo contratante de boa fé
na hipótese de revogação oi ineficácia do contrato conforme, art. 136.

107 – QUANDO PODEM SER FEITAS AS RESTITUIÇÕES EM


DINHEIRO?
Art. 86, § ú – Podem ser feitas após o pagamento previsto no art. 151
(créditos de natureza estritamente salarial)

108 – QUAL O PROCEDIMENTO PARA A RESTITUIÇÃO EM


DINHEIRO?
Art. 87 – É o procedimento específico previsto no art. 87 ( autuação em
separado, intimação dos interessados, contestação, audiência, instrução e
julgamento)

109 – SE A SENTENÇA RECONHECER O DIREITO DO


REQUERENTE DETERMINARÁ A ENTREGA DA COISA EM QUE
PRAZO?
Art. 88 – Determinará a entrega da coisa no prazo de 48 horas.
110 – O QUE OCORRE SE A SENTENÇA NEGAR A RESTITUIÇÃO?
Art. 89 – A sentença que negar a restituição incluirá o requerente no QGC
na classificação correspondente.

111 – QUAL O RECURSO CABIVEL DA SENTENÇA QUE JULGAR O


PEDIDO DA RESTITUIÇÃO?
Art. 90 – Caberá o recurso de apelação sem efeito suspensivo.

112 – O QUE OCORRE QUANDO DIVERSOS REQUERENTES


HOUVEREM DE SER SATISFEITOS EM DINHEIRO E NÃO EXISTIR
SALDO SUFICIENTE PARA O PAGAMENTO INTEGRAL?
Art. 90, § ú – Far-se-á o rateio proporcional entre eles.

113 – EM QUE HIPÓTESE PODEM OS CREDORES PROPOR


EMBARGOS DE TERCEIROS?
Art. 93 – Nos casos em que não couber pedido de restituição, caberá
embargos de terceiros.

Da falência
Procedimento para decretação da falência

114 – EM QUAIS HIPÓTESES É DECRETADA A FALÊNCIA DO


DEVEDOR?
Art. 94 – Inadimplência injustificada, execução frustrada e prática de atos
de falência.

115 – PODE O DEVEDOR PLEITEAR SUA REC JUD NO PROCESSO


DE FALÊNCIA?
Art. 95 – Sim, no prazo de contestação que é de 10 dias pode o devedor
requerer sua rec jud.

116 – QUAIS SÃO AS MATÉRIAS DE DEFESA DO DEVEDOR NA


HIPÓTESE DE INADIMPLÊNCIA?
Art.96 - Não será decretada a falência se o requerido provar:
Falsidade de título, prescrição, nulidade de título, pagamento da dívida,
qualquer outro fato que extinga ou suspenda a execução, vícios no protesto,
apresentação de pedido de rec jud no prazo da contestação, cessação das
atividades empresariais mais de 2 anos antes do pedido de falência.

117 – QUEM PODE REQUERER A FALÊNCIA DO DEVEDOR?


Art. 97 – Podem requerer a falência:
O próprio devedor;
O cônjuge sobrevivente;
Qualquer herdeiro do devedor ou inventariante;
O cotista ou acionista;
Qualquer credor.

118 – PODE O DEVEDOR ELIDIR A FALÊNCIA?


Art. 98, § ú – Nos pedidos de falência baseados em inadimplência e
execução frustrada, pode o devedor elidir a falência através do depósito do
valor completo da dívida.

119 – QUAL É O PRAZO DO “TERMO LEGAL DA FALÊNCIA”


FIXADO PELO JUIZ?
Art. 99 - O termo legal da falência é de 90 dias a contar do pedido da
falência, do pedido de rec jud ou do primeiro protesto por falta de
pagamento.

120 – QUE RECURSO CABE DA DECISÃO QUE DECRETA A


FALÊNCIA E DA SENTENÇA QUE JULGA A IMPROCEDÊNCIA DO
PEDIDO?
Art. 100 – da sentença denegatória cabe apelação e da decisão que decreta
a falência cabe agravo.

121 – QUAL É A RESPONSABILIDADE DE QUEM REQUERER


DOLOSAMENTE A FALÊNCIA DE OUTREM?
Art. 101 – Será condenado, na sentença que julgar a improcedência do
pedido, a indenizar o devedor apurando-se perdas e danos na liquidação de
sentença.
Da falência
Da inabilitação empresarial, direitos e deveres do falido

122 – QUAL O PRINCIPAL EFEITO DA DECRETAÇÃO DA


FALÊNCIA?
Art. 102 – O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade
empresarial a partir da decretação da falência até a sentença que extingue
suas obrigações, além disso perde o direito de administrar e dispor do seus
bens.

123 - QUAIS SÃO OS DEVERES DO FALIDO?


Art. 104 – I - assinar nos autos o termo de comparecimento e demais
exigências das leis.
II – depositar em cartório os livros e documentos.
III – não se ausentar da comarca sem expresso autorização do Juiz.
IV – comparecer a todos os atos da falência.
V – entregar livros e documentos ao administrador judicial indicando os
bens em poder de terceiros.
VI – prestar informações ao Juiz, Adm Jud credor ou MP.
VII – auxiliar o Adm Jud com zelo e presteza.
VIII – examinar as habilitações de crédito apresentada.
IX – assistir ao levantamento, verificação do balanço e exame dos livros.
X – manifestar-se sempre que determinado pelo Juiz.
XI – apresentar relação de credores.
XII – examinar e dar parecer sobre as contas do Adm.

Da falência
Da falência requerida pelo próprio devedor

124 – PODE O DEVEDOR REQUERER SUA PRÓPRIA FALÊNCIA?


Art.105 – O devedor que não atender aos requisitos para preitear sua rec
jud deverá requerer sua própria falência nos termos do art. 105.

Da falência
Da arrecadação e custódia dos bens

125 – QUAL A PRIMEIRA OBRIGAÇÃO DO ADM APÓS ASSINAR O


TERMO DE COMPROMISSO?
Art. 108 – Efetuar a arrecadação dos bens e documentos e a avaliação dos
bens separadamente ou em bloco no local em que se encontre, requerendo o
Juiz as medidas necessárias.

126 – EM QUE HIPÓTESE O ESTABELECIMENTO DO DEVEDOR


SERÁ LACRADO?
Art. 109 – O estabelecimento será lacrado sempre que houver risco para a
execução da etapa de arrecadação ou para a preservação dos bens da massa
falida ou dos interesses dos credores.

127 – COMO É FEITO O AUTO DE ARRECADAÇÃO?


Art. 110 – O auto de arrecadação é composto pelo inventário, e laudo de
avaliação dos bens, que será assinado pelo Adm Jud, pelo falido e por
outras pessoas que presenciarem o ato.

128 - PODE O JUIZ AUTORIZAR A AQUISIÇÃO OU ADJUDICAÇÃO


DOS BENS ARRECADADOS?
Art. 111 – Sim. O Juiz poderá autorizar os credores de forma individual ou
coletiva, em razão dos custos e no interesse da massa falida, a adquirir ou
adjudicar, de imediato, os bens arrecadados, pelo valor da avaliação,
atendida a regra de classificação e preferência entre eles, ouvido o comitê.
129 – OS BENS ARRECADADOS PODERÃO SER REMOVIDOS?
Art. 112 – Sim, desde que haja necessidade de sua melhor guarda e
conservação, permanecendo em depósito sob responsabilidade do Adm Jud,
mediante compromisso.

130 – EM QUE HIPÓTESE PODE O JUIZ AUTORIZAR A VENDA


ANTECIPADA DOS BENS ARRECADADOS?
Art. 113 – O Juiz, ouvidos o comitê e o falido no prazo de 48 hs poderá
autorizar a venda antecipada dos bens perecíveis, deterioráveis, sujeito a
considerável desvalorização ou de conservação arriscada ou dispendiosa.

131 – PODE O ADM ALUGAR BEM DA MASSA FALIDA?


Art. 114 – Sim o Adm Jud poderá alugar ou celebrar outro contrato
referente aos bens da massa falida mediante autorização do comitê.

Da falência
Efeitos da decretação da falência sobre as obrigações do devedor
Art. 115 a 128
(algumas questões desta seção foram respondidas com base na doutrina)

132 – EM REGRA TODOS OS CREDORES SÃO ENVOLVIDOS NA


FALÊNCIA, SALVO 4 EXCEÇÕES. QUAIS SÃO ESSAS EXCEÇÕES?
Art 115
a) obrigação por título gratuito
b) despesas de habilitação de crédito
c) honorários, custas e despesas para habilitação de créditos, salvo se não
for sucumbência contra a massa
d) multa contratual em virtude da decretação da falência.

133 – QUAIS OS DIREITOS SUSPENSOS PELA DECRETAÇÃO DA


FALÊNCIA?
Art. 116 - Direitos de retenção sobre bens e direito de retirada da sociedade

134 – EM REGRA GERAL O QUE OCORRE COM OS CONTRATOS


BILATERAIS NA DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA?
Art. 117- Em regra geral não se rescindem os contratos bilaterais, se o
cumprimento reduzir ou evitar o aumento do passivo da massa falida ou for
necessário à sua manutenção e preservação de seus ativos, mediante
autorização do comitê.

135 – É VÁLIDA A CLÁUSULA RESOLUTIVA DE CONTRATOS


ENTRE AS PARTES NO CASO DE FALÊNCIA?
Sim. É sempre respeitada a manifestação da vontade.

136 – NA FALÊNCIA DO COMPRADOR O QUE OCORRE COM O


CONTRATO DE COMPRA E VENDA MERCANTIL SE OS
CONTRATANTES AINDA NÃO INICIARAM A EXECUÇÃO DO
CONTRATO QUANDO DA DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA DE UMA
DELAS?
Art. 119 - O adm jud pode rescindir o contrato.

137 - NA FALÊNCIA DO COMPRADOR O QUE OCORRE COM O


CONTRATO DE COMPRA E VENDA MERCANTIL SE O
COMPRADOR JÁ HOUVER INICIADO O PAGAMENTO SEM
RECEBER AS MERCADORIAS?

O contrato pode ser rescindido e o comprador habilitar-se como credor


quirografário.

138 - NA FALÊNCIA DO COMPRADOR O QUE OCORRE COM O


CONTRATO DE COMPRA E VENDA MERCANTIL SE A
MERCADORIA JÁ TIVER SIDO DESPACHADA SEM PAGAMENTO?
O vendedor pode obstar a entrega (contra-ordem de entrega) desde que não
tenha havido a revenda, sem fraude, por tradição simbólica.

139 - NA FALÊNCIA DO COMPRADOR O QUE OCORRE COM O


CONTRATO DE COMPRA E VENDA MERCANTIL SE A
MERCADORIA JÁ FOI ENTREGUE NOS ÚLTIMOS 15 DIAS, NÃO FOI
PAGA E NEM ALIENADA?
Restituição

140 - NA FALÊNCIA DO COMPRADOR O QUE OCORRE COM O


CONTRATO DE COMPRA E VENDA MERCANTIL SE A
MERCADORIA FOI ENTREGUE HÁ MAIS DE 15 DIAS, SEM
PAGAMENTO SEM ALIENAÇÃO?
Habilitação como quirografário

141 - NA FALÊNCIA DO VENDEDOR DE COISA COMPOSTA, O QUE


OCORRE COM O CONTRATO DE COMPRA E VENDA MERCANTIL
NA IMPOSSIBILIDADE DE RESCISÃO?
O comprador pode pleitear indenização por perdas e danos e habilitar-se
como credor quirografário.

142 - NA FALÊNCIA DO VENDEDOR O QUE OCORRE COM O


CONTRATO DE VENDA COM RESERVA DE DOMÍNIO?
O adm jud, ouvido o comitê, decide se continua ou se rescinde o contrato.

143 - NA FALÊNCIA DO VENDEDOR O QUE OCORRE COM O


CONTRATO DE COMPRA E VENDA A TERMO?
Trata-se de cotação em bolsa de mercadorias e futuros. Pratica-se o preço do
dia da entrega. Se optar pela rescisão prestará o contratante ou a massa a
diferença entre as cotações do dia do contrato e o da liquidação

144 – NA DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA O QUE OCORRE COM O


COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE BENS IMÓVEIS?
Falência do vendedor o contrato será cumprido.
Falência do comprador o direito será arrecadado e liquidado.

145 – NA DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA O QUE OCORRE COM O


CONTRATO DE LOCAÇÃO?
O contrato de locação não se resolve com a falência.
Se o falido era o locador, o locatário continua na posse do bem e passa a
pagar os aluguéis para o adm jud.
Se o falido era o locatário, o adm jud decide se rescinde ou continua o
contrato.

146 – NA DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA O QUE OCORRE COM O


CONTRATO DE LOCAÇÃO DE SHOPPING CENTERS?
Normalmente há cláusula resolutiva de rescisão por falência.

147 – NA DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA O QUE OCORRE COM O


CONTRATO DE FORNECIMENTO A CONSUMIDOR?
Se o falido era o consumidor (credor) deve habilitar o seu crédito
Se o falido era o fornecedor (devedor) deve pagar ao adm jud.

148 – NA FALÊNCIA O QUE OCORRE COM O CONTRATO DE


ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA?
Falindo o fiduciante (devedor), o fiduciário (credor) pode pedir a restituição
do bem móvel, pois é titular da propriedade.

149 – NA FALÊNCIA O QUE OCORRE COM O CONTRATO EM


MOEDA ESTRANGEIRA?
Será convertido em moeda nacional ao câmbio do dia da decretação da
falência (somente instituição financeira)

150 – NA FALÊNCIA O QUE OCORRE COM O CONTRATO DE


DEPÓSITO EM ARMAZÉM GERAL?
O direito de retenção é suspenso e se habilita como crédito com privilégio
especial.

151 – NA FALÊNCIA O QUE OCORRE COM O CONTRATO DE


TRABALHO?
O contrato de trabalho não se rescinde com a falência mas com a
paralisação da empresa. Reconhecidos os créditos na J.T. deve habilitar-se
no processo da falência.

152 – NA FALÊNCIA O QUE OCORRE COM O CONTRATO


ADMINISTRATIVO?
Podem ser rescindidos.

153 – NA FALÊNCIA O QUE OCORRE COM O CONTRATO DE


MANDATO E COMISSÃO?
Cessa de imediato, cabendo ao mandatário ou comitente presta contas ao
juízo falimentar.

154 – NA FALÊNCIA O QUE OCORRE COM O CONTRATO DE


CONTA CORRENTE?
Consideram-se encerrados no momento da falência.

155 – NA FALÊNCIA O QUE OCORRE COM O CONTRATO DE


COMPENSAÇÃO?
Se confunde-se devedor e credor, sendo decretada a falência, pode –se fazer
a compensação, mas somente dos créditos transmitidos antes da decretação
da falência.

156 – NA FALÊNCIA O QUE OCORRE COM A PARTICIPAÇÃO QUE O


FALIDO POSSUI EM OUTRA SOCIEDADE EMPRESÁRIA?
Serão apuradas (liquidadas)

157 – NA FALÊNCIA O QUE OCORRE COM A QUOTA-PARTE QUE O


FALIDO POSSUI EM CONDOMÍNIO INDIVISÍVEL?
A falência importará sua necessária extinção, com a venda e entrega das
quotas-partes aos outros condôminos

158 – O QUE OCORRE COM A DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA DO


ESPÓLIO?
Suspende-se o processo de inventário até a liquidação da falência.

159 - O QUE OCORRE COM A FALÊNCIA DE DEVEDORES


SOLIDÁRIOS (SUBSIDIÁRIO)?
O credor solidário da falida tem o direito de concorrer, em cada uma delas,
pela totalidade do crédito.

160 – O QUE OCORRE COM O AFIANÇADO , AVALISTA OU


GARANTE QUE PAGOU O DÉBITO DO FALIDO?
Tem o direito de habilitar, com crédito, tudo que pagou a terceiros em razão
da fiança, aval ou garantia.

Da falência
Da ineficácia e revogação dos atos praticados antes da falência

161 – QUAIS SÃO OS ATOS INEFICAZES EM RELAÇÃO A MASSA


FALIDA?
Art. 129 – I – pagamento de dívida não vencida dentro do termo legal.
II – pagamento de divida vencida e exigida dentro do termo legal por forma
não prevista no contrato.
III – constituição de direito real de garantia, dentro do termo legal, de
dívida contraída anteriormente.
IV – atos a titulo gratuito desde 2 anos antes da decretação da falência.
V – renuncia à herança alegado até 2 anos antes da decretação da falência.
VI – venda ou transferência do estabelecimento sem consentimento dos
credores.
VII – registro de direto reais e de transferência de propriedade relativa a
imóveis realizados após a decretação da falência.

162 – QUAL A DIFERENÇA DE INEFICÁCIA OBJETIVA E


INEFICÁCIA SUBJETIVA?
A ineficácia objetiva pode ser declarada a requerimento ou de oficio (art.
129). A ineficácia subjetiva somente pode ser declarada por sentença
terminativa em ação revocatória (art. 130).

163 – O QUE É AÇÃO REVOCATÓRIA?


Art. 131 - É a ação especifica do processo falimentar que julgada
procedente autoriza a inclusão na massa falida dos bens correspondentes ao
ato ineficaz.

164 – QUEM TEM LEGITIMIDADE ATIVA PARA AÇÃO


REVOCATÓRIA?
Art. 132 – Ação revogatória deverá ser proposta pelo Adm Jud, por
qualquer credor ou pelo MP no prazo de 3 anos a contar da decretação da
falência.
165 – QUEM TEM LEGITIMIDADE PASSIVA PARA A AÇÃO
REVOCATÓRIA?
Art. 133 – A ação revocatória pode ser promovida contra todos que
figurarão no ato ou foram pagos garantidos ou beneficiados; contra os
terceiros adquirentes de má fé; contra os herdeiros legatários das pessoas
acima indicadas.

166 – QUAL A COMPETÊNCIA E RITO DA AÇÃO REVOCATÓRIA?


Art. 134 – A ação revocatória correrá no juízo da falência e obedecerá ao
procedimento ordinário.

167 – QUAL O RECURSO CABÍVEL CONTRA A AÇÃO


REVOCATÓRIA?
Art. 135 – Da sentença cabe apelação.

168 – QUAL O EFEITO DA INEFICÁCIA RECONHECIDA?


Art. 136 – Julgada procedente a ação revocatória as partes retornarão ao
estado anterior e o contratante de boa fé terá direito a restituição dos bens
ou valores entregue ao devedor.

169 – EM QUE HIPÓTESE CABE SEQÜESTRO DOS BENS DO


DEVEDOR?
Art. 137 – O juiz poderá ordenar o seqüestro dos bens retirados do
patrimônio do devedor que estejam em poder de terceiros.

Da falência
Realização do ativo

170 – É possível a declaração de ineficácia ou revogação de ato praticado


com base em decisão judicial?
Art. 138 – Sim. Observadas as restrições do art. 131, é possível a
declaração de ineficácia ou a revogação de ato praticado com base em
decisão judicial e nesse caso ficará rescindida a sentença que o motivou.

171 – O que é realização do ativo?


Art. 139 – É a venda dos bens do devedor que tem início logo após a
juntada ao processo de falência do respectivo auto de arrecadação dos bens.

172 – Quais são as formas de alienação dos bens do devedor?


Art. 140 – São, na seguinte ordem de preferência:
I – Alienação da empresa em bloco;
II – Alienação da empresa por unidades produtivas isoladas ou filiais;
III – Alienação, em bloco, e bens que integram cada um dos
estabelecimentos do devedor;
IV - Alienação dos bens individualmente considerados.

173 – Na alienação conjunta ou separada de ativos da empresa, promovida


sob qualquer modalidade, há alguma preferência de credores?
Art. 141, I – Não. Todos os credores se subrogam-se no produto da
realização do ativo, respeitada a ordem de classificação do art. 83.

174 – O adquirente é sucessor nas obrigações do devedor?


Art. 142, II – Não o arrematante da empresa falida ou de uma de suas
unidades, está livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante
nas obrigações do devedor, salvo as restrições previstas no § 1º do art. 141.

175 – Se um empregado do devedor continuar trabalhando para o


arrematante, como ficam os direitos trabalhistas do tempo anterior?
Art. 141, § 2º - São de responsabilidade da empresa devedora. O empregado
será admitido pelo arrematante com um novo contrato de trabalho,
inclusive, se por salário menor, não caracteriza redução salarial.

176 – Como se processa a alienação do ativo do devedor?


Art. 142 – Se processa por ordem do juiz ouvido o adm jud e comitê se
houver, por uma das seguintes modalidades:
I – leilão, por lances orais;
II – proposta fechada;
III – pregão.

177 – Há alguma formalidade para a realização da alienação?


Art. 142, § 1º - Sim. Qualquer das modalidades de alienação será antecedida
por publicação de edital em jornal de ampla circulação, com 15 dias de
antecedência, em se tratando de bens móveis e com 30 dias na alienação da
empresa ou bens imóveis.

178 – Poderá haver impugnação à arrematação?


Art. 143 – Sim. Em qualquer modalidade de alienação poderão ser
apresentadas impugnações por qualquer credor ou MP no prazo de 48 horas
da arrematação, e conclusos os autos o juiz decidirá em 5 dias.

179 – É possível a venda por outras formas dos bens do devedor?


Art. 144 – Sim. É a chamada venda alternativa:
(antecipada ou extraordinária (sociedade de credores)).
Havendo motivos justificados, o juiz poderá autorizar, mediante
requerimento fundamentado do adm jud ou do comitê, modalidades de
alienação diversas das previstas no art. 142.

180 – A empresa falida pode ser alienada à sociedade de credores?


Art. 145 – Sim. É a chamada venda extraordinária que se dá por decisão do
juiz ou por elevado grau de consenso da assembléia de credores. O art. 145
prevê a constituição de sociedade de credores, inclusive de empregados,
utilizando-se créditos trabalhistas.

181 – Qual é o destino do produto da alienação dos bens da massa falida?


Art. 147 – As quantias recebidas a qualquer título serão imediatamente
depositadas em conta remunerada de instituição financeira, e somente serão
movimentadas por cheque assinado pelo adm jud ou mandado judicial.

182 – Como se faz a fiscalização da movimentação financeira da massa


falida?
Art. 148 – O adm jud apresentará mensalmente relatório constando os
valores recebidos no mês vencido e a forma de distribuição dos recursos
entre os credores.

Da falência
Pagamento aos credores

183 – Quando e como serão pagos os credores?


Art. 149 – Realizadas as restituições, pagos os créditos extraconcursais, na
forma do art. 84 e consolidado o QGC, as importâncias recebidas serão
destinadas ao pagamento dos credores conforme a classificação prevista no
art. 83, respeitados os demais dispositivos legais e as decisões judiciais que
determinam reservas de importâncias.

184 – Qual é a natureza jurídica dos pagamentos previstos no art. 150?


Art. 150 – São de natureza extraconcursal conforme art. 84-V

185 – Qual é a natureza jurídica dos créditos previstos no art. 151?


Art. 151 – São de natureza concursal, superprioritário. Tem caráter
alimentar, é estritamente salarial. Devem ser pagos antecipadamente, tão
logo haja dinheiro em caixa.

186 – Qual é a hipótese de restituição em dobro, além dos juros legais, dos
créditos recebidos?
Art. 152 – Quando ficar evidenciado dolo ou má-fé na constituição do
crédito ou garantia.
187 – Na hipótese de pagamento de todos os credores, qual a destinação do
saldo, se houver?
Art. 153 - Será entregue ao falido.

Da falência
Do encerramento da falência e extinção das obrigações do falido

188 – Qual é o procedimento da prestação de contas pelo adm jud?


Art. 154 – Concluída a realização do ativo e distribuído o produto entre os
credores, o adm jud fará a prestação de contas ao juiz, em 30 dias.
O juiz ordenará a publicação de aviso, e os interessados poderão impugná-
las em 10 dias.
Em seguida o juiz mandará intimar o MP para se manifestar em 5 dias.
Se houver impugnação ou parecer contrário do MP, o juiz ouvirá o adm jud
e julgará as consta por sentença.
A sentença que rejeitar as contas do adm jud, fixará suas responsabilidades,
indisponibilidades ou seqüestro de bens que servirá de título executivo para
indenização da massa. Da sentença cabe apelação.

189 – Julgada procedente as contas, o que deve fazer o adm jud?


Art. 155 – Deve apresentar o relatório final em 10 dias indicando o valor do
ativo e o do produto de sua realização, o valor do passivo e o dos
pagamentos feitos aos credores e especificará justificadamente as
responsabilidades com que continuará o falido.

190 – Apresentado o relatório final, o que ocorre?


Art. 156 – O juiz encerrará a falência por sentença, que publicado o edital
caberá apelação.

191 – Corre prescrição durante a falência?


Art. 157 – Não. Durante o processo de falência não corre prescrição. O
prazo prescricional recomeça a correr a partir do dia em que transitar em
julgado a sentença de encerramento da falência.

192 – Quais são os meios de extinção das obrigações do falido?


Art. 158 – Extingue as obrigações do falido:
I – pagamento de todos os créditos;
II – pagamento, depois de realizado todo ativo, de mais de 50% dos
créditos quirografários sendo facultado ao falido, a complementação, se o
ativo foi insuficiente;
III – o decurso do prazo de 5 anos contando do encerramento da falência,
se o falido não tiver sido condenado por crime falimentar;
IV – decurso do prazo de 10 anos, contado do encerramento da falência, se
o falido tiver sido condenado por crime falimentar.

193 – A extinção das obrigações ocorre somente se verificando qualquer


das hipóteses do art. 158?
Art. 158 – Não. É necessário decisão judicial. Configurada qualquer das
hipóteses do art. 158, o falido poderá requerer ao juízo da falência que suas
obrigações sejam declaradas extintas por sentença.

194 – Cabe oposição ao pedido de extinção às obrigações do falido?


Art. 159, § 1º - Sim. Publicado o edital do pedido de extinções das
obrigações, qualquer credor pode opor-se ao pedido do falido, em 30 dias.
Após esse prazo o juiz proferirá sentença em 5 dias. E dessa sentença cabe
apelação.

195 – O sócio com responsabilidade ilimitada também pode requerer


reabilitação?
Art. 160. Sim. Verificada a prescrição ou extintas as obrigações, o sócio de
responsabilidade ilimitada também poderá requerer que seja declarada por
sentença a extinção de suas obrigações na falência.

Recuperação extrajudicial
UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE DIAMANTINO
TURMA: 7º SEMESTRE DE DIREITO
AVALIAÇÃO FINAL DE DIREITO EMPRESARIAL III – FALÊNCIAS
PROF. MS. LÚCIO DE OLIVEIRA BARBOSA

Acadêmico: _______________________________________. 29/06/2012

Atenção: prova com consulta somente à Lei 11.101/2005. As respostas


somente serão válidas se constar o n. do artigo em que foi encontrada.

01 – COMO É FEITO O PEDIDO DE REC JUD?

02 – DIANTE DO PEDIDO DE REC JUD, O QUE DEVE FAZER O


JUIZ?

03 – DEFEREIDO O PROCESSAMENTO DA REC JUD, PODE O


REQUERENTE DESISTIR DO PEDIDO?

04 - QUAL O PRAZO DE APRESENTAÇÃO DO PLANO DE


RECUPARAÇÃO?

05 – O QUE DEVE CONTER O PLANO DE RECUPERAÇÃO?

06 – QUAL O PRAZO PARA A REALIZAÇÃO DA AGC?

07 - QUAL A RESPONSABILIDADE DO SUCESSOR PELAS


OBRIGAÇÕES DO SUCEDIDO NO PLANO DE RECUPERAÇÃO
JUDICIAL?

08 - QUAL É O PLAZO EM QUE O DEVEDOR PERMANECERÁ EM


RECUPERAÇÃO JUDICIAL?

09 - HAVENDO INTEGRAL CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES


PREVISTAS NO CAPUT DO ART. 61 O QUE OCORRERÁ?

10 – QUAL O OBJETIVO DA FALÊNCIA?

11 - O QUE É UNIVERSALIDADE DO JUIZO FALIMENTAR?

12 – EM QUE CASO CABE O PEDIDO DE RESTITUIÇÃO?

13 – EM QUAIS HIPÓTESES É DECRETADA A FALÊNCIA DO


DEVEDOR?
14 – EM REGRA TODOS OS CREDORES SÃO ENVOLVIDOS NA
FALÊNCIA, SALVO 4 EXCEÇÕES. QUAIS SÃO ESSAS EXCEÇÕES?
15 – QUAL A DIFERENÇA DE INEFICÁCIA OBJETIVA E
INEFICÁCIA SUBJETIVA?

15 – O QUE É AÇÃO REVOCATÓRIA?

16 – O QUE É REALIZAÇÃO DO ATIVO?

17 – O ADQUIRENTE É SUCESSOR NAS OBRIGAÇÕES DO


DEVEDOR?

18 – COMO SE PROCESSA A ALIENAÇÃO DO ATIVO DO DEVEDOR?

19 – QUAIS SÃO OS MEIOS DE EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DO


FALIDO?

20 – QUAL A DIFERENÇA ENTRE INEFICÁCIO OBJETIVA E


INEFICÁCIA SUBJETIVA?
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Univag - Centro Universitário – GPA/CSA Grupo de Produções
Acadêmicas de Ciências Sociais Aplicadas Curso de Direito

Professor : Ms Lúcio de Oliveira Barbosa Turma: DID 08/1


Acadêmico (a) ________________________________________________
Disciplina: Direito Falimentar Semestre Letivo: 2008/1 Data: 04/04/2008.

PROVA FINAL

1 – qual é o objeto da rec jud?

2 – quais são os requisitos p/ se requerer a rec jud?

03 – quem tem legitimidade para requerer a rec jud?

04 – qual o objetivo da falência?

05 - quais os efeitos gerais da decretação da falência?


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