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COMO SERÁ HOJE?

1. Ação declaratória de retificação do PPP


2. Dano moral – PPP
3. Nova revisão dos benefícios por incapacidade
4. Fundamentos do planejamento previdenciário
5. Inclusão da contribuição ao INSS de reclamações trabalhistas nas
aposentadorias
6. Revisão de Tempo Especial
7. Dano Moral Previdenciário
1. AÇÃO DECLARATÓRIA DE RETIFICAÇÕA DO PPP

a) Objeto da Ação:

-> Reclamação trabalhista com pedido de reconhecimento/declaratória de


tempo trabalhado em condições insalubres e perigosas

-> cumulado com cominatória de obrigação de fazer com pedido de


alteração do PPP atual e entrega de um novo PPP com base no
reconhecimento judicial de tempo especial

-> Com pedido de tutela antecipada em caráter de liminar


b) Prescrição

CLT. Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de


trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais,
até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. (Redação
dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por


objeto anotações para fins de prova junto à Previdência
Social. (Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998)
Nesse sentido:

1)RECURSO DE REVISTA. ENTREGA DO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO


PREVIDENCIÁRIO - PPP. AÇÃO DECLARATÓRIA. PRESCRIÇÃO. A jurisprudência desta
Corte é firme no sentido de que a ação que visa à entrega do Perfil
Profissiográfico Previdenciário - PPP, para fins de prova junto à Previdência
Social, ostenta natureza meramente declaratória, não se submetendo à
prescrição, nos termos do art. 11, § 1º, da CLT. Recurso de revista conhecido e provido.

(TST - RR: 414420115090021, Relator: Walmir Oliveira da Costa, Data de Julgamento:


14/08/2019, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 16/08/2019)
2 ) RECURSO ORDINÁRIO OBREIRO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.
RETIFICAÇÃO DO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO.
PRESCRIÇÃO. A pretensão do reclamante relativamente à retificação do PPP decorre de
condições insalubres do trabalho, sendo matéria de ordem eminentemente trabalhista,
atraindo as disposições do art. 114, IX da Constituição Federal. Destarte, competente a
Justiça do Trabalho para julgamento do feito. Outrossim, a pretensão formulada pelo
autor, de retificação do PPP, detém natureza declaratória, e não condenatória, vez que
objetiva a declaração do labor em condições insalubres ou perigosas, com o intuito de fazer
prova perante o órgão previdenciário para aquisição de benefício especial. Destarte, por
conter natureza declaratória, não se sujeita à prescrição. Recurso provido, no
aspecto. (Processo: ROT - 0000805-44.2017.5.06.0331, Redator: Fabio Andre de Farias,
Data de julgamento: 18/12/2019, Segunda Turma, Data da assinatura: 18/12/2019)
(TRT-6 - RO: 00008054420175060331, Data de Julgamento: 18/12/2019, Segunda Turma)
c) Competência

CF. Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os


entes de direito público externo e da administração pública direta
e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
1) RECURSO ORDINÁRIO DO RECLAMANTE. RETIFICAÇÃO DO PPP
(PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO). COMPETÊNCIA
DA JUSTIÇA DO TRABALHO. A retificação do PPP pelo ex-
empregador amparada na alegação de labor em condições insalubres é
questão de ordem eminentemente trabalhista, cuja competência se insere
no art. 114, I, da CF. Recurso ordinário do reclamante a que se dá
provimento para determinar o retorno dos autos à Vara de origem.

(TRT-17 - RO: 00016794020175170002, Relator: MARCELLO MACIEL


MANCILHA, Data de Julgamento: 28/08/2018, Data de Publicação:
03/09/2018)
2) RETIFICAÇÃO DO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO
PROFISSIONAL (PPP). O pedido de retificação de guia do PPP, ainda que
destinado à prova junto a órgão da Previdência Social, relaciona-se a uma
obrigação decorrente do contrato de trabalho, logo, está abrangido pela
competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, I, da CF.
(TRT-1 - RO: 01011984020195010203 RJ, Relator: MARIA HELENA
MOTTA, Data de Julgamento: 16/06/2020, Sexta Turma, Data de
Publicação: 27/06/2020)
d) Provas

1. PPP, LTCAT, Formulários e laudos ambientais


2. PPRA – ou carta AR. Pedido para empresa
3. Laudos de terceiros que trabalharam na empresa
4. Fotos – documentos: exposição aos agentes
5. Laudo – semelhante -> ofício ao sindicato/INSS
6. Contador da empresa - PPRA
7. Rol de testemunhas
e) Causa de Pedir e Pedidos

1) Reconhecimento de exposição a agentes nocivos


2) Entrega, uso, guarda, treinamento de EPI – foi ineficaz
3) Validade do EPI
4) Ambiente de trabalho no PPP não representa a realidade
f) Caso Prático: certificado de aprovação para cada
agente no PPP

➢ANÁLISE DE CA – certificado de aprovação para cada agente nocivo.

1. Agente ruído: 86,06 dB. Empresa informa – EPI eficaz indica CA n. 11.512. Aplicar Tema
555 do STF . Se período posterior a 19/11/03 há direito para ruído acima de 85dB.

2. Agente físico calor: 22,2 BUTG. Empresa informa – EPI eficaz indica CA n. 30.519. em
seguida abrimos o CA no site do MTE – Ministério do trabalho e emprego. Validade 12/06/17 –
luva inadequado para proteção… contudo embora vencido/proteção inadequada a temperatura
(NR 15 , anexo 3) não permite enquadramento como especial
3. Agente óleo e graxa:Empresa informa – EPI eficaz indica CA n.
10.931 (creme protetor) e 12.598 (luva)

-Validade: 08/10/24 - ok
-Empresa realmente entregou?
-Repassava o creme? Quantas vezes ao dia?
-Treinamento?
-Quantos tubos fornecidos no período de trabalho?
2. DANO MORAL –PPP

1)Ausência de Dano Moral: Não comprovação do prejuízo.


Cuidado!
"DANOS MORAIS. PREENCHIMENTO INCORRETO DO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP.
AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. A jurisprudência desta Corte entende que o fornecimento incorreto ou o atraso
na entrega do Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP enseja indenização por danos morais desde que haja
prejuízo ao trabalhador, acarretando a negativa, atraso ou pagamento a menos da aposentadoria especial. No
caso, extrai-se do acórdão regional que não ficou evidenciado efetivo prejuízo ou frustação na esfera íntima do
empregado. Dessa forma, não estão presentes os requisitos necessários a ensejar o pagamento de indenização
por danos morais e não há violação dos dispositivos legais apontados. Precedentes . Agravo de instrumento a
que se nega provimento." ( AIRR-2280-76.2014.5.02.0064 , 2ª Turma, Relatora Ministra Maria Helena Mallmann,
DEJT 26/06/2020). (TRT18, ROT - 0011011-84.2019.5.18.0082 , Rel. SILENE APARECIDA COELHO, 3ª TURMA,
05/10/2020)
1) Não Entrega do PPP – TST (19/06/20)

TST - RECURSO DE REVISTA Ag-RR 17871220135200007 (TST) Jurisprudência•Data de publicação:


19/06/2020 ATRASO NA ENTREGA DO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO
(PPP). DANO MORAL IN RE IPSA . INDENIZAÇÃO DEVIDA . VALOR ARBITRADO. A reparação
do dano moral corresponde e se limita à extensão do dano sofrido (artigo 944 , caput, do Código Civil ) e
tem por objetivo recompor o status quo do ofendido, independentemente de qualquer juízo de valor
acerca da conduta do responsável pela lesão. Além disso, o julgador deve observar os elementos
atinentes às particulares características da vítima (aspectos existenciais, não econômicos) para, então,
compor a efetiva extensão dos prejuízos sofridos, sempre norteado, frise-se, pelos Princípios da
Reparação Integral e da Dignidade Humana - epicentro da proteção constitucional. Nesse contexto, é
totalmente irrelevante os parâmetros utilizados por outras Turmas do TST na fixação do valor da
indenização em casos semelhantes, pois cada situação é singular e, portanto, requer parâmetros próprios
e únicos. Assim, levando em consideração as alegações do autor de que a conduta empresarial de não
fornecer o PPP ocasionou-lhe prejuízos. Por isso, não conseguiu comprovar o tempo especial para cálculo
na sua aposentadoria, tendo o INSS indeferido apenas por não ter sido mostrado o PPP original,
resultando no ajuizamento de ação perante a Justiça Federal, conforme processo tombado sob o nº
0505727-24.2014.4.05.8500 (inicial e resenha em anexo)" , mantenho o valor arbitrado à indenização
por danos morais , em 20.000,00. Agravo conhecido e não provido.
2) Atraso na entrega do PPP – TST (21/02/20)

Tem que provar o prejuízo.

TST - RECURSO DE REVISTA RR 10017127220165020064 (TST)


Jurisprudência• Data de publicação: 21/02/2020

3) Retificação – Vício no PPP

-> Dano moral e Material


-> Provar o atraso na concessão do benefício ou negativa
3. NOVA REVISÃO DOS BENEFÍCIOS POR
INCAPACIDADE
60% 07/94
média
+ 2% 20ª tc
15ª tc

07/94

Doença Prof. - 100%/média

Forma de cálculo:
a) Regra Geral de 60% da média de todos salários de
contribuição a partir de julho de 1994 + 2% a cada
ano que exceder 20 anos de TC para homem e 15
anos para mulher.
b) Caso o benefício decorra de trabalho, de doença
profissional e de doença do trabalho terão direito ao
coeficiente de 100% da média das contribuições
(100% da média);
Documentos/Perícias:

1. laudo, exame, receita – CID.


2. Perícia médica
3. Perícia Ergonômica
PROVAS 4. Perícia Social – assistente social
5. Perícia na Empresa – ambiente de trabalho
6. Audiência – Prova oral (trabalho x patologia)
7. Perícia (ins/peric.) e PPP – podem ajudar na prova da função exercida
---------------------------------------------------------
-Avaliação Funcional (ap. Deficiente)
-Novas Perícias
-Análise Biopsicossocial: é um conceito amplo que visa estudar a causa
ou o progresso de doenças utilizando-se de fatores biológicos
(genéticos, bioquímicos, etc), fatores psicológicos (estado de humor,
de personalidade, de comportamento, etc) e fatores sociais (culturais,
familiares, socioeconômicos, médicos, etc).
NOVA REVISÃO DOS BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE

1) Retroação da DIB e Direito Adquirido

DII = DIB 13/11/19


DID (doença)

→ comprovar que a incapacidade total e permanente para o trabalho


já existia àquela época, retroagindo a DIB da aposentadoria por invalidez
para a DIB do auxílio-doença.
→ Juizado Especial Federal Cível de Ourinhos (Proc. n. 0001901-
60.2019.4.03.6323)

→ Declaração incidental a inconstitucionalidade do art. 26, §§ 2º e 5º, da


EC n. 103/2019.

→ antinomia imprópria (injustiça e, consequentemente, pela violação à


isonomia).

→ A norma estaria favorecendo financeiramente um segurado acometido de


uma incapacidade parcial ou temporária em detrimento daquele acometido
de uma limitação funcional total e definitiva.



-> comprovar que o segurado em gozo da aposentadoria por
invalidez previdenciária (código B/32 – art. 26, §2º, III, da EC
103/2019), na verdade deveria receber a aposentadoria por
invalidez acidentária (código B/92 – art. 26, §3º, II, da EC
103/2019).

-> Prova Doença do trabalho/Nexo causal


→ §

§
4. Fundamentos do Planejamento
Previdenciário
Dir. Adquirido Regras de Ingressou
até12/11/2019 Transição em 13/11/19
EC 103/19

1. Regra dos Pontos;


2. Regra Transição para Ap. TC 62 anos M e
com Id. Mínima 65 anos H
3. Regra Transição para Ap. Id; 15/20 anos TC
4. Pedágio em 50%;
5. Pedágio em 100% Obs. 60% + 2% que
superar 15/20 TC.
• E AGORA? COMO AGIR NA PRÁTICA?

• 1) Contagem + CTPS + Análise do CNIS;


• 2) Análise e Estudo das Regras de Transição;
• 3) Enquadramento melhor benefício
• 4) Termo de Planejamento do Material de Apoio;
5. INCLUSÃO DA CONTRIBUIÇÃO AO INSS DE
RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS NAS
APOSENTADORIAS
CNIS PROVA PLENA
• IN 77 - Art. 58 - A partir de 31 de dezembro de 2008, data da
publicação do Decreto nº 6.722 30/12/2008, os dados constantes do
CNIS relativos a atividade, vínculos, remunerações e contribuições
valem, a qualquer tempo, como prova de filiação à Previdência Social,
tempo de contribuição e salários de contribuição.

• (IN 77/2015) Art. 681. Os dados constantes do CNIS relativos a


vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação
à Previdência Social, tempo de contribuição e salários de contribuição,
salvo comprovação de erro ou fraude.
Fique atento na análise do extrato de CNIS:

1. Vínculos que não constam no CNIS;

2. Vínculos com registro extemporâneo;

3. Vínculos sem data final de encerramento;

4. Vínculo com registro divergente ao efetivamente trabalhado;

5. Vínculo com regime previdenciário errado;

6. Cargos em comissão ou RPPS;

7. Vínculo originário de reclamatória trabalhista.


• DA NÃO OCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO
-> o prazo decadencial flui a contar da data do trânsito em julgado da sentença proferida na ação
trabalhista, vejamos:

• PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. VIOLAÇÃO DO ART.1.022DOCPC. ALEGAÇÕES GENÉRICAS.


SÚMULA 284/STF. REVISÃO DE BENEFÍCIO. RECLAMATÓRIA TRABALHISTA. DECADÊNCIA. TERMO
INICIAL. TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA TRABALHISTA. 1. A parte sustenta que o
art.1.022doCPCfoi violado, mas deixa de apontar, de forma clara, o vício em que teria incorrido o
acórdão impugnado. Assevera apenas ter oposto Embargos de Declaração no Tribunal a quo, sem
indicar as matérias sobre as quais deveria pronunciar-se a instância ordinária, nem demonstrar a
relevância delas para o julgamento do feito (Súmula 284/STF).2. O Superior Tribunal de Justiça firmou
o entendimento no sentido de que, havendo reclamatória trabalhista reconhecendo parcelas
remuneratórias, o prazo decadencial para o direito de pleitear a revisão do benefício somente
começa a fluir a partir do trânsito em julgado da sentença trabalhista.3. Recurso Especial
parcialmente conhecido e, nessa parte, não provido.(REsp nº 1664828/PR, STJ, 2ª Turma, Rel. Min.
Herman Benjamin, DJe de 30.6.2017)
Nessa mesma linha, são os precedentes dos tribunais:

• PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO RESCISÓRIA. VIOLAÇÃO À LITERAL DISPOSIÇÃO DE LEI. SÚMULA 343


DO STF. APLICABILIDADE. DECADÊNCIA. TERMO INICIAL. INTERRUPÇÃO. SUSPENSÃO.
IMPOSSIBILIDADE. RECLAMATÓRIA TRABALHISTA. REVISÃO DO VALOR DO BENEFÍCIO. 1. Se a
jurisprudência era iterativa no mesmo sentido do acórdão objeto da rescisão; se o próprio Superior
Tribunal de Justiça, a quem compete uniformizar a interpretação da lei federal, nos termos do
art.105,III,c, da Constituição, confirmou a solução conferida à matéria debatida, forçoso reconhecer o
descabimento da ação, nos termos da súmula 343 do Supremo Tribunal Federal. 2. O trânsito em
julgado da reclamatória trabalhista constitui o termo inicial da contagem do prazo decenal para
revisão de benefícios previdenciários. 3. Sendo hipótese de prazo decadencial, o que impede a
incidência dos institutos da suspensão e interrupção, em face do que estabelece o art.207doCódigo Civil,
sob pena de conceder sucessivas prorrogações ao prazo decadencial após o início de seu fluxo. (TRF4
5019313-77.2018.4.04.0000, TERCEIRA SEÇÃO, Relator Des. Federal FERNANDO QUADROS DA
SILVA, 25/10/2018)
• PROVAS
• -Inteiro teor da decisão homologada pelo Juiz do Trabalho da Vara
desta Comarca;
• -Certidão do trânsito em julgado;
• -Provas materiais das atividades exercidas apresentadas na ação,
tais como as anotações na CTPS, bem como ________ ;
• -Provas materiais da atividade especial, tais como ________ ;
• -Planilha de cálculos dos valores devidos, homologada pelo Juízo da
Justiça do Trabalho com o reconhecimento do tempo de
contribuição.
6. REVISÃO DO TEMPO ESPECIAL

A TABELA DE CONVERSÃO
Atividades a
converter MULTIPLICADORES
PARA 15 PARA 20 PARA 25 PARA 30 PARA 35
(MULHER) (HOMEM)
DE 15 ANOS 1,00 1,33 1,67 2,00 2,33
Máxima
DE 20 ANOS 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75
Média
DE 25 ANOS 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40
Mínima
Tempo Especial
-> 29-4-1995 e até 5-3-1997. é necessária a
-> CF artigo 201, §1º, inciso II demonstração efetiva de exposição, de forma
permanente. enquadramento dos agentes
->Art. 64 do decreto 3048/99 e nocivos, devem ser considerados os Decretos n°
dec.10410/20 53.831/64 (Quadro Anexo – 1ª parte), nº
72.771/73 (Quadro I do Anexo) e n° 83.080/79
-> art. 57, §6º e 7º Lei 8213/91 (Anexo I);

-> até 28-4-1995, quando vigente a Lei n° -> a partir de 6-3-1997. Formulário. agentes
3.807/60. categorias profissionais, devem ser nocivos, devem ser considerado os Decretos n°
considerados os Decretos n° 53.831/64 2.172/97 (Anexo IV) e n° 3.048/99.
(Quadro Anexo – 2ª parte), n° 72.771/73 -> a partir de 1-1-2004, o Perfil Profissiográfico
(Quadro II do Anexo) e n° 83.080/79 (Anexo II); Previdenciário (PPP). substituiu os antigos
formulários (SB-40, DSS-8030, ou DIRBEN-8030)
PPRA X LTCAT X PPP Meios:

1.PPP – dispensa o LTCAT a partir da lei - Pedido para empresas:Formulários,


9528/97. Contudo, deve ser preenchido PPRA, PPP, Laudos, Termos de
com base nele.
entrega, guarda e treinamento- EPI
2.Just. Trabalho - NR-9: PPRA – - Prova emprestada
Programa de prevenção de riscos - Laudos em poder do INSS
ambientais. - Prova no sindicato: laudos
- Prova no banco de laudos do TRF
PPRA – qualquer representante pode assinar. 4ª – res. N.7 de 07.02.2018
LTCAT – engenheiro ou médico
- Laudos do Fundacentro
Logo, para PPRA substituir LTCAT precisa - Prova por similaridade: TNU – só
ser assinado por eng. Ou médico do pode quando a empresa não
trabalho. (resolução 600/17 do INSS. existe mais.
DESPACHO DECISÓRIO 479 de
25.09.2018.)
7. Dano Moral Previdenciário

CC: “Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão


voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito”. (destacamos)

CF: art. 5º, incisos V e X.


artigo 37, caput, respeito aos princípios: L.I.M.P.E;

artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal, o


Estado responde por danos a terceiros causados por
seus agentes;
2. DANO MORAL NO NOVO CPC

Valor da Causa: Conhecer as decisões do TRF


respectivo e do STJ – em relação aos valores de
condenação:

Art. 292. O valor da causa constará da petição


inicial ou da reconvenção e será:
V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano
moral, o valor pretendido;
3. COMPETÊNCIA
O STJ já se posicionou sobre o tema, notadamente
nos Conflitos de Competência 35.636 de 2005, 45.735
de 2006 e 073.569 de 2007. O entendimento da Corte
Superior se firmou no sentido de ser da JUSTIÇA
FEDERAL a competência para o julgamento destas
lides. (Art. 109 da CF/88).
4. PRESCRIÇÃO

Código Civil – 3 anos do após o fato danoso (art.


206, parágrafo 3º., inciso V.)

OBS: Pelo decreto 20.910 de 1932 Específico da


Administração em geral o prazo é de 5 anos.
Contados a partir do ato lesivo.
5. TNU (12/09/2018)

• O referido processo foi julgado à luz dos


representativos de controvérsia (Tema 183), cuja
decisão será aplicada na resolução de casos
semelhantes em tramitação na Justiça.

• Processo nº 05007966720174058307/PE
• I - O INSS não tem responsabilidade civil pelos
danos patrimoniais ou extrapatrimoniais decorrentes
de “empréstimo consignado”, concedido mediante
fraude, se a instituição financeira credora é a mesma
responsável pelo pagamento do benefício
previdenciário, nos termos do art. 6º, da Lei nº
10.820/03;
• II – O INSS pode ser civilmente responsabilizado por
danos patrimoniais ou extrapatrimoniais, se
demonstrada negligência, por omissão injustificada
no desempenho do dever de fiscalização, se os
“empréstimos consignados” forem concedidos, de
forma fraudulenta, por instituições financeiras
distintas daquelas responsáveis pelo pagamento dos
benefícios previdenciários. A responsabilidade do
INSS, nessa hipótese, é subsidiária em relação à
responsabilidade civil da instituição financeira.
6.DANO MORAL PREVIDENCIÁRIO:
CABIMENTO
1. Concessão tardia:
2. Extravio de Documentos:
3. Suspensão e Cancelamento de Benefícios:
4. Erro de Cálculo**;
5. Atendimento Desatencioso*;
6. Outras Hipóteses;
Outras Hipóteses

• Cerceamento de Defesa (Ampla Defesa e


Contraditório)
• Perícia Equivocada
• Recusa de Protocolo
• Direito Constitucional de Petição
• Retenção de documentos
• São de propriedade dos segurados

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