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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 2
MOEDA ........................................................................................................................... 3
Conceitualização ........................................................................................................... 3
AGREGADO MONETÁRIOS ........................................................................................ 4
FUNÇÕES DA MOEDA ................................................................................................. 5
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA ........................................................................................ 6
Conceitualização ........................................................................................................... 6
Funções ......................................................................................................................... 6
Classificação ................................................................................................................. 7
Instituições de Crédito .................................................................................................. 7
MERCADOS FINANCEIROS ........................................................................................ 8
Funções dos mercados financeiros ............................................................................... 8
Referência bibliográfica ................................................ Erro! Indicador não definido.

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INTRODUÇÃO

Numa economia de mercado como aquela em que nos inserimos, dificelmente


conseguimos imaginar o funcionamento do sistema económico sem a intervenção da
moeda.
Qualquer transação no mercado de bens e serviços è efectuada atravès de operações de
compra e venda de produtos, no processo de produção a remuneração dos factores
produtivos faz-se em pagamentos monetarios, a actuação do estado nas suas diversas
funções exige a definição de montantes financeiros. Por esta razão o presente trabalho
vem para acrescer as informações sobre a moeda e as instituições financeiras partindo
dos conceitos as suas funções para a economia do país assim como identificar os
elementos principais do sistema e as suas respectivas funções, bem como as tendencias
de evolução que os mesmos tem sofrido que è fundamental para compreender o
funcionamento da economia do nosso país.

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MOEDA

Conceitualização
A moeda pode ser definida como tudo aquilo que, numa dada economia, é geralmente
aceite como meio de pagamento sem custo significativo para quem utiliza esse meio de
pagamento. A moeda também pode ser definida como o meio pelo qual são efetuadas as
transações monetárias. É todo ativo que constitua forma imediata de solver débitos, com
aceitabilidade geral e disponibilidade imediata, e que confere ao seu titular
um direito de saque sobre o produto social.
É importante perceber que existem diferentes definições de “moeda”:

 dinheiro que constitui as notas (geralmente em papel);


 moeda (peça metálica);
 moeda bancária ou escritural, admitidas em circulação;
 moeda no sentido mais amplo, que significa o dinheiro em circulação, a moeda
nacional.
 moeda como tudo aquilo que é geralmente aceito em troca por bens e serviços.

Em geral, a moeda é emitida e controlada pelo governo do país, que é o único que pode
fixar e controlar seu valor. O dinheiro está associado a transações de baixo valor; a
moeda (no sentido aqui tratado), por sua vez, tem uma definição mais abrangente, já que
engloba, mesmo no seu agregado mais líquido (M1), não só o dinheiro, mas também
o valor depositado em contas correntes.

Como meio de pagamento geralmente aceite a moeda torna-se naturalmente tambèm


uma unidade de conta e uma reserva de valor, ou seja, os agentes economicos passam a
referir o valor das coisas a moeda e detem-na como forma de dispor, mais tarde, dessa
quantidade da moeda para adquirir bens ou servicos.
Esta função de reserva de valor obrigou a historicamente, a moeda fosse sempre algo de
não perecivel.
A moeda tem, efectivamente, assumido formas muito diferentes ao longo da historia. A
moeda metalica, tal como a conhecemos hoje, surgiu no seculo vii A.C na asia menor, a

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moeda papel foi utilizada, pela primeira vez na china e , no ocidente, comecou a ser
usada no seculo xviii.

AGREGADO MONETÁRIOS

A quantidade total de de moeda que existe numa economia é responsabilidade tanto do


Banco Central (autoridade monetária) como do conjunto do sistema bancário e conduz á
formação da massa monetária que, em sentido lato, é o agregado que engloba o conjunto
de activos que podem desempenhar as funções específica da moeda.
Nas sociedades actuais para a definição da massa monetária (M) recore-se à distinção
entre os meios imediatos de pagamento dos outros activos que muitas vezes se
denominam por “quase moeda”.

Os meios imediatos de pagamento que se englobam no agregado monetário designado


por M1 incluem: as notas em circulação (C) e os depósitos à ordem (DC).
 M1 (narrow definition of money): moedas em circulação + cheques de viagem +
depósitos á vista + outros depósitos. É o agregado mais líquido.

M1=C+DO

Entretanto, como muitos dos depósitos a prazo, não sendo meios imediatos de
pagamento (pois a sua utilização imediata tem alguns custos), conseguem ser facilmente
transformáveis em depósitos à ordem e podem desempenhar muitas das funções que
atribuímos à moeda, também se define o agregado M2 que, para além dos meios de
pagamento imediatos incluídos em M1 também inclui os depósitos a prazo (DP).
M2=M1+DP
M2=C+DO+DP=C+ depósitos totais (DT)

 M2 (broader definition of money): M1 + aplicações de overnight + fundos mútuos do


mercado monetário+ contas de depósito no mercado monetário + depósitos de poupança
+ depósitos a prazo de menor valor.
 M3: M2 + fundos mútuos do mercado monetário (pessoas jurídicas) + depósitos a prazo
de grande valor + acordos de recompra + eurodólares.

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 M4: Abrange o M1, o M2 e o M3, mais os títulos públicos para captação de recursos
emitidos pelo Tesouro Nacional e Banco Central O montante relacionado aos títulos
públicos compõem a chamada DPMF - Dívida Pública Mobiliária Federal.

FUNÇÕES DA MOEDA

A moeda tem diversas funções reconhecidas, que justificam o desejo de as pessoas a


reterem (demanda):

 Meio de troca: A moeda é o instrumento intermediário de aceitação geral, para ser


recebido em contrapartida da cessão de um bem e entregue na aquisição de outro bem
(troca indireta em vez de troca direta). Isto significa que a moeda serve para solver
débitos e é um meio de pagamento geral.

 Unidade de conta: Permite contabilizar ou exprimir numericamente os ativos e os


passivos, os haveres e as dívidas.
Esta função da moeda suscita a distinção entre preço absoluto e preço relativo. O preço
absoluto é a quantidade de moeda necessária para se obter uma unidade de um bem, ou
seja, é o valor expresso em moeda. O preço relativo exige que se considere dois preços
absolutos, uma vez que é definido como um quociente. Assim, P1 e P2 designam os
preços absolutos dos bens 1 e 2, respectivamente. P1/P2 é o preço relativo do bem 1
expresso em unidades do bem 2. Ou seja, é a quantidade de unidades do bem 2 a pagar
por cada unidade do bem 1.

 Reserva de valor: A moeda pode ser utilizada para acumulação de poder aquisitivo, a
usar no futuro. Assim, tem subjacente o pressuposto de que um encaixe monetário pode
ser utilizado no futuro. Isto porque pode não haver sincronia entre os fluxos da despesa
e das receitas, por motivos de precaução ou de natureza psicológica. A moeda não é o
único ativo a desempenhar esta função; o ouro, as ações, as obras de arte e mesmo os
imóveis também são reservas de valor. A grande diferença entre a moeda e as outras
reservas de valor está na possibilidade de mobilização imediata do poder de
compra (maior liquidez), enquanto os outros ativos têm de ser transformados em moeda
antes de serem trocados por outro bem.

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Sachs e Larrain (2000) observam ainda que, em períodos de alta inflação, a moeda deixa
de ser utilizada como reserva de valor, mas, em outros casos (embora haja ativos tão
seguros quanto a moeda mas que rendem juros), ela é preferida como reserva de valor
por alguns grupos (especialmente aqueles que realizam atividades ilegais), pois mantém
o anonimato de seu dono - ao contrário, por exemplo, dos depósitos a prazo, que podem
ser facilmente rastreados.

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

Conceitualização

Instituição financeira é uma organização cuja a finalidade é otimizar a alocação de


capitais financeiros própriose de terceiros, obedecendo uma co-relação de risco, custo e
prazo que atenda aos objetivos dos seus patrocinadores ( no sentido da palavra inglesa
stakeholder), incluindo pessoas físicas ou jurídicas que tenham interesses em sua
operação como acionistas, clientes, colaboradores, cooperadores, fornecedores, agências
reguladoras de mercado onde a organização opere.

A Instituição Financeira opera administrando um equilíbrio delicado entre moedas,


prazos e taxas negociados para os capitais que capta (passivo) e para os que aplica
(activos) no mercado, respeitando os critérios e normas estabelecidos pelas agências
reguladoras ou supervisoras de cada mercado onde actue.

As Instituições Financeiras fornecem um leque variado de serviços, inluindo acesso aos


mercados e disponibilização de informação sobre a qualidade dos devedores. Os bancos,
seguradoras e sociedades financeiras são exemplos de Instituições Financeiras.

Funções

Instituições financeiras fornecem serviços como intermediários dos mercados


financeiros.
Em termos gerais, existem três principais tipos de instituições financeiras :

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 instituições depositárias - instituições que aceitam tomar e gerir depósitos, além de
fazer empréstimos, incluindo bancos, sociedades de construção, cooperativas de
créditos, empresas de confiança e empresas de empréstimo hipotecário;
 instituições contratuais - companhias de seguros e fundos de pensãos;
 instituições de investimento - bancos de investimento, subscritores, corretoras.

Classificação

As instituições financeiras exercem actividades específicas distintas que, para além de


as caracterizar, permitem classificá-las com base no papel que desempenham. O Regime
Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF) divide as
entidades financeiras em dois grupos principais:

 Instituições de Crédito;
 Sociedades Financeiras.

Instituições de Crédito

O RGICSF classifica como Instituições de Crédito (IC):


 As empresas cuja actividade consiste em receber do público depósitos ou outros fundos
reembolsáveis, a fim de os aplicarem por conta própria mediante a concessão de crédito;
 As empresas que tenham por objecto a emissão de meios de pagamento sob a forma de
moeda electrónica.

Instituições de Crédito: compreende o conjunto de instituições, cuja actividade


económica consiste na captação de depósitos (poupanças) para conversão em aplicações
(investimento) através da concessão de crédito.
De acordo com o artigo 3, da Lei nº 15/99, de 01 de Novembro, as instituições de
crédito podem ser: os Bancos; as Sociedades de Locação Financeira; as Cooperativas de
Crédito; as Sociedades de factoring; e as Sociedades de Investimento.

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Sociedades Financeiras: compreende o conjunto de entidades que não sejam
instituições de crédito e cuja actividade principal consiste na participação em emissões e
colocações de valores mobiliários; gestão de fundos de investimento; actuação nos
mercados interbancários.

MERCADOS FINANCEIROS

Os mercados financeiros são os mercados nos quais uma entidade que se encontra
numa situação excedentária disponibiliza fundos a uma entidade que encontra numa
situação dificitária.

Funções dos mercados financeiros

Os mercados financeiros desempenham três funções principais. Por um lado, permitem


a transferência de fundos dos agentes com capacidade de financiamento ( mas sem
oportunidade de investimento) para os agentes com necessidade de financiamento ( mas
com oportunidade de investimento).
Por outro lado, aumentam a eficiência económica, aumentando a eficiência da afectação
do capital.
Por último, são um elemento essencial para a partilha de risco na economia. Neste
contexto, os mercados financeiros permitem o financiamento de mais projectos de
investimento produtivos aumentando o crescimento das economias e aumentar a
poupança, uma vez que possibilitam a sua rentabilização ( ou remuneração).

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CONCLUSÃO

Findo trabalho, cujo o tema “Moeda e Instituições Financeiras” o grupo chegou à


seguintes conclusões:

 A moeda pode ser definida como tudo aquilo que, numa dada economia, é
geralmente aceite como meio de pagamento sem custosignificativo para quem
utiliza esse meio de pagamento.

 Em geral, a moeda é emitida e controlada pelo governo do país, que é o único


que pode fixar e controlar seu valor

 As Instituições Financeiras fornecem um leque variado de serviços, inluindo


acesso aos mercados e disponibilização de informação sobre a qualidade dos
devedores. Os bancos, seguradoras e sociedades financeiras são exemplos de
Instituições Financeiras.

 os mercados financeiros permitem o financiamento de mais projectos de


investimento produtivos aumentando o crescimento das economias e aumentar a
poupança, uma vez que possibilitam a sua rentabilização

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 PETROLL RODRIGUES, Luísa Betina. Os cartões de pagamento e a demanda por


moeda no Brasil.

 FERREIRA,Laura Cristina Gastão (As instituições financeiras na economia)

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