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Beatriz Carvalho
Leticia Netto
Matheus Goulart
Thaian Marques
TRABALHO DA G1
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Sumário
1. – Introdução
2. – Politicamente Correto
3. – Milo Yiannopoulos
4. – Ben Shapiro
4.1 - Caso da Universidade de Vanderbilt
5. – Primeiras Premissas
6. – Theodore Dalrymple
7. – Podres de Mimados
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1. - Introdução
2. - Politicamente Correto
O termo não tem uma origem clara, teve seu primeiro registro em 1793 – usado da
forma literal.
Outros críticos afirmam que o termo nasceu na União Soviética, significando que os
interesses do partido deveriam ser tratados como realidade – que está acima da própria
realidade.
Atualmente, o termo é usado para descrever linguagens ou ações que devem ser
evitadas, por serem vistas como excludentes ou ofensivas, ainda muito similar ao
movimento de 1960/1970.
3. – Milo Yiannopoulos
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caso contrário estará gerando um discurso de ódio.
O que esse tipo de comportamento gera é um silenciamento da oposição (aqueles que
buscam a liberdade de expressão plena). Ignora-se que dentro da liberdade de expressão
tem-se a liberdade de discordar.
4. – Ben Shapiro
De acordo com esse escritor, cientista político, advogado e colunista, uma pesquisa da
empresa Pew Research Center mostrou que 40% dos Americanos entre 18-34 anos
pensam que o governo deveria prevenir que as pessoas façam comentários ofensivos a
grupos minoritários.
Assim como Milo, Ben Shapiro diz que politicamente correto faz "sentimentos serem
mais importantes do que a realidade".
Shapiro argumenta que toda e qualquer percepção de "opressão", quando relatada pelo
movimento, leva os simpatizantes a exigirem mudanças em leis ou regulamentos, ainda
que os problemas "denunciados" não existam de fato.
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Na sociedade de hoje, os sentimentos transformam os fatos e as vítimas são heroínas.
De acordo com o pensamento militante, todos os negros são vítimas porque sofrem
racismo; as mulheres são reféns do patriarcado; gays, lésbicas e transsexuais são vítimas
da homofobia e islâmicos são vítimas da islamofobia.
Ben Shapiro expõe que, relacionando com a pesquisa do psiquiatra polonês Andrzej
Łobaczewski, os militantes de esquerda sofrem com a chamada "histeria".
A histeria, seria o resultado da submissão dos militantes ao discurso dos líderes de
correntes do chamado 'politicamente correto'.
Łobaczewski afirmou que os líderes dos movimentos políticos de esquerda possuem
controle do comportamento coletivo (propagados pela liderança), estabelecidos nos
grupos e que induzem os participantes à negação dos fatos percebidos, para
favorecimento da ideologia imposta pelo partido.
5. – Primeiras Premissas
Com isso, pode-se ter como premissa que: O politicamente correto gera um
favorecimento dos sentimentos, deixando os fatos em segundo plano.
6. – Theodore Dalrymple
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do sentimentalismo tóxico, sobre a estreita relação entre o sentimentalismo e a
brutalidade.
De acordo com o mesmo: “Há uma geração de mimados, para quem os bens de que
goza custou muito pouco”.
O livro trata de como o sentimentalismo e seu “culto” destruíram a capacidade
humana de pensar e de entender a importância de exercer o mesmo. Ou seja, os
indivíduos devem entender quais são as consequências sociais e políticas das ações
de uma sociedade que tem suas regras de conduta baseadas no sentimentalismo
(como, por exemplo, o politicamente correto).
No livro, o autor conta sobre um professor que ensinava alunos com deficiência a se
tornarem o mais independentes possíveis (colocar a roupa, por exemplo), entendendo e
respeitando suas limitações. Certo dia, um órgão governamental empregou que as
crianças deveriam ser tratadas como estudantes.
Tal medida supunha uma premissa: Crianças com deficiências poderiam ter suas
condições alteradas (que suas realidades pudessem ser mudadas).
Tal afirmação pode ser considerada inválida – uma falácia – , visto que pessoas que
nascem com síndrome de Down (doença gerada durante a fecundação), nunca
conseguiram mudar a realidade das limitações do problema que sempre terão, sendo
assim, a conclusão não pode ser considerada verdadeira. Destacando que, apesar de não
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poderem mudar a realidade de suas limitações, não significa que não consigam se
desenvolver até determinado ponto – dependendo da gravidade ou intensidade do
problema.
Confúncio, um grande filósofo e pensador político da China, uma vez declarou que:
“ Se a lingua não é correta, então aquilo que se diz não é o que se quer dizer; se o que se
diz não é o que se quer dizer, então que deve ser feito permanece por fazer; se isso
permanece por fazer; a moral e a arte vão deteriorar-se; se a justiça se perder, as pessoas
ficarão confusas. Por isso, não deve haver qualquer arbitrariedade naquilo que se diz.
Isso é mais importante que tudo.” - texto retirado do livro “Podres de Mimados"
Com tal pensamento, o filósofo visava retornar as palavras com suas reais conotações
(não tratando do caso específico de estudantes ou pupilos), visto que tal ação
influenciaria o conhecimento dos fatos, tornando possível o conhecimento da verdade.
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isso não aguentariam sofrer correção ou crítica (isso faz parte da falácia Ad
Misericordiam).
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será excluído socialmente e mal visto pela sociedade - podendo sofrer tanto agressões
verbais quanto físicas.
Uma das maiores bases que originaram o politicamente correto é o culto a vítima. Como
foi visto anteriormente, o Politicamente Correto nada mais é do que uma medida gerada
pelos sentimentalistas para resguardar seus sentimentos, não só na hora de relatar fatos,
mas na hora do uso da comédia (humor negro) ou de relatar pensamentos, expressar
opniões.
O culto a vítima, de acordo com o livro, é uma doutrina que, na realidade, é indiferente
com o sofrimento alheio, apesar de parecer ser o oposto. Ela exprime a ideia de que
todo sofrimento deve ser considerado a partir da estimativa do sofredor. Ou seja, sofre
mais aquele que mostra mais.
A doutrina começa quando a sociedade trata a vítima como algum tipo de herói,
independentemente do que tornou essa pessoa uma vítima (seja um xingamento, uma
agressão, um fora em rede nacional, ou até mesmo algo que tenha acontecido com seus
antepassados ou conterrâneos). Não só isso, mas tal doutrina pode ser considerada uma
apropriação do sofrimento alheio, sendo a mesma uma expressão do sentimentalismo.
Não é surpreendente, portanto, quando se aparecem pessoas com falsas histórias, afim
de atrair a admiração e as oportunidades que são oferecidas para aqueles que realmente
precisam, por serem vítimas reais. De acordo com o livro, são cada vez mais frequentes
aquelas pessoas que aparecem nas mídias com falsas histórias fantásticas ou dramáticas,
como por exemplo:
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Uma mulher Belga chamada Misha Defonseca relatou uma história sobre seu passado
no Holocausto, sendo ela judia. Ela teria andado pela Europa Ocupada até a Ucrânia,
fazendo, até, amizade com lobos. O livro foi publicado em até 18 idiomas e também foi
transformado em uma Ópera Italiana e um filme francês. Anos depois a fraude foi
descoberta. Misha Defonseca era, na verdade, Monique De Wael, filha de pais católicos
que morava em Bruxelas. Seu pai era da residência Belga e foi capturado quando a
escritora tinha 4 anos, acredita-se que ele foi torturado até dedurar seus companheiros.
Monique cresceu com outros pais.
Quando o publico descobriu a verdade, a farsante respondeu que não era a verdadeira
realidade, mas a realidade dela.
Esse é mais um exemplo de como a verdade e os fatos são passados para trás quando o
“sentimento" está em jogo. O culto a vitima torna-se aceitável a pessoa tomar algo
como verdade, porque se sente de tal forma. Basicamente, por ela se sentir como se
tivesse passado por tudo que escreveu, isso se tornou uma realidade.
Não satisfeita somente com a resposta anterior, Monique apelou em explicar que tinha
dificuldades em diferencias a realidade do seu mundo interior. Depois disso a discussão
criou outro rumo, afinal, não é politicamente correto criticar, estigmatizar ou expressar
preconceito contra os doentes mentais. Sem parar por ai, ela continuou contando como
ela sofreu e foi maltratada, como sempre se sentiu judia.
Vê-se, portanto, o nascimento da ideia que: “Somente a pessoa que viveu o sofrimento
tem o direito de falar dele; e foi o sofrimento que a investiu dessa autoridade especial.”
Passando tal contexto para a prática, o que a ideia exprime é que: Um sociólogo não
pode falar da pobreza, pois não vive nela, ou um psiquiatra não pode falar de loucura, já
que não é louco. Isso é uma falácia reduzida ao absurdo.
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Apesar da visão ser logicamente inválida, os sentimentalistas a adotaram de tal forma
que tornou-se comum aceitar que a vítima é aquela que se crê vítima. Tal forma de
pensamento é considerada uma falácia de relevância, destacando o Ad Misericordiam.
Primeira Premissa, formada no tópico 5: "O politicamente correto é, por tanto, uma
medida sentimentalista para resguardar os sentimentos das pessoas. É o favorecimento
dos sentimentos em relação aos fatos."
Tal conclusão é válida formalmente, visto que apresenta uma estrutura de Modus
Ponens. O que a torna informalmente valida é a verdade por trás das premissas que
foram formadas com base no trabalho apresentado.
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Bibliografia
Livros:
Dangerous – Milo Yiannopoulos
Internet:
KIM KATAGUIRI. IREE - Instituto Para Reforma das Relações Entre Estado e Empresa.
“Isso me ofende!”: o principal argumento da esquerda pós-moderna. Disponível em:
<https://iree.org.br/o-principal-argumento-da-esquerda-pos-moderna/>. Acesso em:
19 abr. 2019.
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