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ESCOLA DE MÚSICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA
MESTRADO EM MÚSICA - EXECUÇÃO MUSICAL
Salvador
2013
i
Salvador
2013
ii
AGRADECIMENTO
RESUMO
ABSTRACT
Keywords: philharmonic band, trombone, polaca, note grouping, Igayara Índio dos
SUMÁRIO
Página
DEDICATÓRIA iv
AGRADECIMENTOS v
RESUMO vi
ABTRACT vii
LISTAS DE ABREVIATURAS x
LISTA DE FIGURAS MUSICAIS xi
LISTA DE QUADROS xii
LISTA DE TABELAS xiii
LISTA DE FIGURAS xiv
LISTA DE ANEXOS xv
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 2: METODOLOGIA 30
CAPÍTULO 4: CATÁLOGO 58
5.1 O compositor 89
5.2 A obra 90
5.2.1 Introdução em adágio 91
5.2.2 Cadência da introdução 94
ix
REFERÊNCIAS 115
ANEXOS 120
x
LISTAS DE ABREVIATURAS
LISTA DE QUADROS
Página
LISTA DE TABELAS
Página
Tabela 1 – 08 de Dezembro 60
Tabela 2 – Amanda Dias 63
Tabela 3 – Chuva de Ouro 66
Tabela 4 – De Volta a Minha Terra 67
Tabela 5 – Djalma Plácido 71
Tabela 6 – Dois Gigantes 75
Tabela 7 – Polaca 80
Tabela 8 – Os Penitentes 82
Tabela 9 – Vinte e Dois 85
xiv
LISTA DE FIGURAS
Página
LISTA DE ANEXOS
Página
comunidade. Por essa razão, na região do Recôncavo Baiano1 (ver anexo I), essas
1
Região da Bahia que engloba a região metropolitana e toda área entre a Bahia de Todos os
Santos e o Rio Paraguaçu.
3
da banda. Essa prática remonta ao concerto solista que teve sua origem nas duas
interesse sobre o tema. O fato de ter sido educado musicalmente em uma banda
essa região (Cruz das Almas - BA), por várias oportunidades esteve envolvido em
circunvizinhas, vindo a fazer amizades e a ter contato tanto com outros músicos
permanece viva. Essa relevância é comprovada pelos inúmeros músicos que são
oriundos desses grupos musicais e que estão atuando profissionalmente nos mais
polacas com solo escrito para trombone fazem parte dos arquivos das bandas
nessas obras? Por fim, que aspectos interpretativos nelas podem ser realçados?
praticamente todos os gêneros pesquisados, o solo com banda pode ficar restrito a
uma parte da obra, ser dividida com outro instrumento ou até mesmo ser dobrado
com um naipe inteiro. Tal dedução levou-nos a optar por pesquisar somente as
polacas, uma vez que esse gênero se caracteriza mais claramente como um
encontradas. Tendo como base teórica o livro note grouping de James Morgan
Índio dos Reis, por ser a primeira obra encontrada, além de o compositor ainda vivo
em que um único instrumento executa a parte solo e por essa característica tem
polacas:
Igayara Índio dos Reis (1942-), tais como Papa-Capim Solitário para flautim, 7 de
Annita Garcia para sax alto, composta por Isaias Gonçalves Amy (1888-1960).
Segundo Sadie (1994, p. 732 - 734): polacca é um “termo que indica um estilo
peça instrumental(...) ’’. Polca é uma ‘’animada dança de casais em compasso 2/4
de origem boemia(...) ’’. Diante das definições citadas, não foi possível afirmar que
2
Concursos entre filarmônicas, que disputam além de premiações o prestigio diante da sociedade.
Como exemplo destes, podemos citar o FESTIFIR (Festival de Filarmônica) realizado na cidade de
São Felix-BA
7
mas o solo quase sempre está em compasso ternário, diferente da Valsa, que
sempre segue com o compasso de três tempos. Ressaltamos que ainda não
ou não, ser escritos para solista e bandas filarmônicas, tais como fantasias, valsas,
solo de sax soprano Volta de Sergipe de Antônio Braga (?) e ainda as Variações
3
A obra Alta Poloneza [s. d.] foi composta pelo compositor Antônio Aurélio (?). Na partitura consta
que a peça é uma fantasia e não uma polaca. A definição do gênero dessa obra merece um estudo
mais aprofundado.
8
para saxofone de Juan Alvarez (?), composta para saxofone alto. Para clarineta,
podemos citar a Flor da Índia de João Azevedo (?). Para bombardino, a Ária,
Entretanto, diversas dessas obras para outros instrumentos não foram ainda
uma vez que o Brasil possui inúmeras universidades com o curso superior de
repertório, bem como a interpretação das obras contidas neste. Até a conclusão
9
deste trabalho, nenhuma pesquisa que aborde o repertório de polacas para banda
Tratamos também sobre a região do Recôncavo Baiano para situar o leitor nas
cidades que a compõem e a sua importância musical. Além disso, comentamos nas
fundamentação teórica que versa sobre Thurmond (1982) e seu método note
1. REVISÃO DE LITERATURA
trombone no Brasil.
Nos últimos anos as bandas têm sido estudadas por diversos pesquisadores
com o intuito de buscar informações sobre seus dados históricos, seus aspectos
estado da Bahia. É importante ressaltar que na maior parte das regiões do Brasil o
termo para designar este conjunto musical não é filarmônica ou banda filarmônica, e,
Benedito (2008), além de apresentar uma proposta curricular para a formação dos
Salvador, Senhor do Bonfim e São Félix. Esse curso teve uma carga horária de 176
horas / aula com o conteúdo voltado para linguagem e estruturação musical, história,
além de o mestre de banda ser considerado um educador musical, vários dos seus
Manuel Tranquilino Bastos: um estudo de duas obras para clarineta, Alves (2003),
Bahia diferente da nossa pesquisa que optou por catalogar obras de bandas do
Anexo a sua tese, foram listadas 122 composições para vários instrumentos dentre
circunda Salvador.
tradicionais, tendo em vista que essa região teve e tem forte influência musical,
por Santos (1959), porque elas foram emancipadas no entremeio ou após a citação
1989, Muniz Ferreira em 1962, Sapeaçu em 1953, Saubara em 1989, Simões Filho
4
Segundo o site da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB) em 2007.
14
banda filarmônica.
Muitas das cidades que compõem o Recôncavo Baiano ainda mantêm viva a
tradição das bandas filarmônicas. Algumas dessas cidades se destacam por terem
duas ou mais entidades musicais, tais como Santo Amaro com quatro bandas,
Cachoeira e Salvador com três bandas e Cruz das Almas, Maragogipe e Muritiba
com duas bandas. Infelizmente, em algumas cidades como Castro Alves e Nazaré
das Farinhas, que tinham duas bandas, hoje somente uma permanece em atividade.
Essas bandas eram formadas por escravos e lideradas comumente por um mestre
europeu. Com o declínio das fazendas e o consequente fim das bandas de música
responsáveis pela criação das bandas filarmônicas e eram mantidas por pessoas
mestres europeus:
O termo filarmônica tem sua origem no grego “philo” que significa raça ou
dicionário Grove de música como “Termo usado por muitas organizações musicais,
significando “amante da música” (do Gr. Philo “aquele que ama”; harmonikos,
“reunido”, donde p.ext., “que diz respeito à música”). (SADIE, 1994 p. 326).
possuem três ou quatro pistões ou vara. Outra diferença muito importante é o fato de
por exemplo, o oboé, contrabaixo acústico, fagote, entre outros, que não pertencem
agremiações civis sem fins lucrativos, que têm como objetivo ensinar música
gratuitamente.
5
As fanfarras são grupos musicais que utilizam instrumentos sem pistos como: corneta cornetão,
trompete de vara, e uma percussão com bombos, caixas, tarol, tamborim entre outros.
16
como descrito no livro sobre relatos de D. Pedro II (1859), Viagens pelo Brasil,
São Felipe veio da roça render homenagens aos augustos hóspedes, postando-se
na praça e tocando diversas peças até alta noite” (PEDRO II, 1859, p.303).
1999, p. 29),
Alves da Silva ainda em sua tese discute a confusão com os termos. Vejam
relata:
Bruno Kieffer (1976, p. 26) cita Vicente Salles: “houve no Pará, escola dos
música:
Tratando das bandas civis, podemos citar as bandas iniciadas pelos jesuítas
Mestiços:
A força da banda foi tão importante em todo o Brasil, que em grande parte
das pequenas cidades do interior havia uma banda, e essa participava de todos os
ricaço que possuía uma banda de Musica de trinta figuras, todos negros escravos,
religiosos:
importância fundamental nos séculos XVIII e XIX. Uma importante citação sobre a
existência de uma banda de barbeiros no Rio de Janeiro foi feita pelo romancista
Janeiro do início do século XIX, escreve a certa altura o autor, dando conta de uma
a festa.
Salvador, ele trouxe consigo uma banda de música reconhecida em toda a Europa.
culturais, musicais e sociais são de grande importância. Uma prova disso é o quadro
Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde a maioria dos alunos vieram do interior
do país, menções ao trombone foram feitas nas citações sobre música no período
colonial brasileiro. Uma das mais importantes menções ao instrumento está no livro
História da música no Brasil de Vasco Mariz. O autor relata que D. Pedro I, além de
noções técnicas da música em geral e teria aprendido a tocar nada menos que seis
p. 63).
reduzidas. Além disso, o trombone no Brasil tem seu ensino baseado quase
de trombone para iniciantes do professor Gilberto Gagliardi [s.d]. Essa não é uma
Como exemplo inicial, podemos citar o professor Gilberto Gagliardi (1922 - 2001)
que acrescentou muito com seus ensinamentos e métodos para trombone deixando
deste, Radegundis Feitosa (1962 - 2010), primeiro trombonista brasileiro que obteve
seu XVIII Festival anual. Esse evento normalmente consegue reunir trombonistas de
diversas partes do Brasil e até mesmo de outros países para difundir a prática do
relevantes acerca desse tema. Três trabalhos foram elaborados tendo como foco a
João Evangelista dos Santos Neto (1996). No trabalho Literatura brasileira para
para trombone. Apesar de conter um material com obras relevantes para a literatura
trombonística, eles optaram por listar de forma sucinta as obras originais para
trombone. Esse trabalho contém somente o nome da peça, nome do autor, ano e
local onde foi composta e a formação instrumental. Essa divisão por instrumentação
catalogou: 5 obras para trombone solo, 17 obras para trombone e piano, 12 duetos,
3 trios, 9 quartetos, 4 quintetos, 1 octeto, 1 obra para trombone e big band, 1 para
obras para trombone do século XX traz mais informações e uma relação de obras
26 para dois trombones, 1 para três trombones, 43 para quartetos, 43 para trombone
Para grupos maiores, há 11 peças para trombone e Big Band; para trombone solo
orquestra, há 8 obras.
de 141 obras, sendo 111 originais. Essas obras foram divididas em três categorias:
local, data, autoria, data de estréia, tempo de duração entre outros. Diferente dos
que cita o(s) arquivo(s) ou o local onde as obras podem ser encontradas, além de
bibliográfico, uma abordagem ampla sobre obras para trombone em seu contexto
solo e camerístico; essa abordagem traz a tona uma variedade de obras para o
intitulada O trombone na música brasileira, foi feita uma abordagem sucinta sobre o
amplitude do tema, o autor opta por dar abordagens resumidas de diferentes temas.
aproveita para ressaltar a carência de pesquisas que gerem materiais didáticos para
instrumento.
trombone no Brasil a partir dos métodos brasileiros dos trombonistas José Gagliardi
como Lafosse (1921), Müller (1902), Peretti (1928) e Clark e Faldstein (2001), além
de citar outros no decorrer do seu trabalho. Entre os vários conceitos abordados nos
27
métodos para trombone. Em sua conclusão, Seixas relata que, a partir da análise
cuidado com o instrumento entre outros. Nessa pesquisa, ele também discorre sobre
metais retorcidos.
instrumento.
28
ensino dos fundamentos teóricos e práticos do trombone para iniciantes. Esse teve
teoria musical.
experiências realizadas com réplicas dos anos 1960. Encontra-se nesse trabalho
Areias mostra seu valor por ter contribuído para a divulgação de trechos orquestrais
na prática desses trechos. O autor relata alguns dados das obras como ano,
2. METODOLOGIA
gradativamente concluídas.
as bandas filarmônicas.
Durante a busca por materiais que nos auxiliassem neste trabalho, nenhuma
pesquisa acadêmica que aborde o gênero solista conhecido como polacas foi
do Recôncavo Baiano.
31
Recôncavo Baiano. O repertório e as informações sobre elas ainda não foram alvo
essa lacuna. Além disso, a pesquisa foi descritiva, pois apresentou informações e
A princípio foi feita uma busca por composições originais para trombone com
mas que não poderiam ser consideradas para instrumento solista. Isso porque
apenas um pequeno solo era executado pelo trombone não garantindo assim um
buscamos algum tipo de cadastro de obras bem como um catálogo com informações
sobre elas.
para que o objetivo pudesse ser alcançado. Além disso, fizemos contato com
peças.
32
Esse contato pôde ser feito de diversas maneiras como, por exemplo, por via
obras nos arquivos para que pudessem ser anexadas neste trabalho. Sendo assim,
pois durante essa pesquisa poderíamos, a qualquer momento que fosse necessário,
exercem outra atividade remunerada. Essa dificuldade tornou-se maior quando não
maneira, tiveram influência sobre esse estilo de composição ou que até mesmo
A Polaca 08 de Dezembro não contém flautim, sax soprano, requinta e sax barítono
na sua instrumentação; a Polaca Amanda Dias não possui em sua formação flauta,
requinta, clarineta e sax alto; a Polaca De Volta a Minha Terra não contém partes
para flautim, requinta, sax soprano e sax barítono; a Polaca Djalma Plácido não
para dois trombones a Polaca Dois Gigantes não tem requinta e sax soprano; a
Polaca de Silvino Santos não apresenta partes de sax soprano e sax barítono. Já a
Polaca Vinte e Dois não tem flautim, sax soprano, requinta e pratos na
algumas delas.
seu auxílio. Estas foram feitas com o intuito de adquirir gravações de áudio ou vídeo,
34
além de essa ferramenta ter tornado mais acessível o contato com membros das
bandas filarmônicas.
pesquisamos inclusive o arquivo da Banda da Polícia Militar da Bahia, uma vez que
bandas filarmônicas.
escolhida foi Os Penitentes do compositor Igayara Índio por essa tornar mais
Segundo Vianna,
Tendo como base essas duas ideias, podemos afirmar que a abordagem
teórica.
as bandas dessa região, que teve e tem seu papel importante na história da Bahia e
ocorridas nas duas últimas décadas do século passado fizeram com que essas
obras se perdeu. Algumas das obras foram perdidas em enchentes, por exemplo.
Alves que após sua desativação em 1997 não se sabe onde foi parar todo o seu
necessidade do contato com as obras do compositor Igayara Índio dos Reis. Isso
diferentes e até mesmo de outros países. Cabe ressaltar que tal fato não criou
características do gênero.
6
Segundo o subtenente Amorim da Banda da Polícia Militar do Estado da Bahia, as filarmônicas
tinham um papel de destaque nas festas de salões que aconteciam nas cidades. Com o advento dos
instrumentos eletrônicos e sua aplicação nas músicas das massas populares, a chamada música
comercial, a função das bandas ficou restrita às festas cívicas, excluindo-se até mesmo das antigas
retretas realizadas nos coretos das praças das pequenas cidades. (Entrevista concedida pelo
subtenente Amorim da Polícia Militar da Bahia, em dezembro de 2011).
37
tendo como base a definição de Recôncavo Baiano sob a ótica de Santos (1959),
Quadro 1- As cidades citadas por Santos (1959) e suas respectivas bandas filarmônicas
1 Alagoinhas Associação Cultural Euterpe Alagoinhense
Sociedade Filarmônica União Ceciliana
2 Aratuípe Sociedade Filarmônica Lyra Ceciliana
Sociedade Filarmônica Lira Conceição
3 Cachoeira Sociedade Cultural Orpheica Lyra Ceciliana
Sociedade Lítero Musical Minerva Cachoeirana
Sociedade Filarmônica 25 de Junho
4 Camaçari Filarmônica Ambiental
Sociedade Filarmônica 28 de Setembro
5 Castro Alves Sociedade Philarmônica Lyra Popular
Sociedade Filarmônica Bonfim
6 Catu Filarmônica Lira Catuense 26 de Junho
7 Conceição de Feira Sociedade Filarmônica Lira Conceiçoense 23 de Julho
8 Conceição do Almeida Sociedade Filarmônica Lira Almeidense
9 Coração de Maria _____________
10 Cruz das Almas Sociedade Filarmônica Euterpe Cruzalmense
Sociedade Filarmônica Lira Guarany
11 Feira de Santana Sociedade Filarmônica Euterpe Feirense
Sociedade Filarmônica Vitória
Sociedade Filarmônica 25 de Março
12 Irará Sociedade Lítero Musical 25 de Dezembro
13 Itaparica _____________
14 Jaguaripe _____________
15 Maragogipe Sociedade Filantrópica e Recreativa Terpsícore Popular
Sociedade Filantrópica e Recreativa Filarmônica 2 de Julho
16 Mata de São João _____________
17 Muritiba Sociedade Educacional e Musical 5 de Março
Sociedade Filarmônica Lira Popular Muritibana
18 Nazaré Sociedade Filarmônica Erato Nazarena
Lira Filarmônica Manuel Clemente Caldas
19 Pojuca _____________
20 Salvador Sociedade Musical Oficina de Frevos e Dobrados
Sociedade Filarmônica 1º de Maio
38
batuta do Maestro Carlos Eduardo. Nove dias após, no dia 17 de dezembro de 1893,
Aratuípe - A cidade de Aratuípe possui duas bandas. Elas também tiveram um curto
contato por essas duas bandas nos informaram a inexistência de obras originais
comercial no século XVIII e início do século XIX, possui atualmente três bandas
filarmônicas, das quais duas são centenárias. A primeira a ser fundada foi a
de ensino musical, essa filarmônica se encontra hoje sob a regência do maestro Jai.
maestrina Ivonete, que ficou de nos fornecer composições para trombone, mas
7
Como explicado anteriormente, algumas bandas de música eram denominadas como Orquestras.
40
nenhuma resposta nos foi dada até o final deste trabalho. O trombonista Ademário
Fiúza, que também tocou nessa filarmônica, nos informou que esse arquivo contém
recentemente, na data que lhe dá nome, no ano de 2005. Essa banda tem suas
regência do Maestro Eudes. Em seu arquivo não foram encontradas obras para
fundada pelo Maestro Fred Dantas em 1997, banda que continua em atividade.
dessa entidade.
Castro Alves – Por quase cinquenta anos, a cidade de Castro Alves possuiu
atividade, com o apoio do projeto Criança Esperança. Essa é conduzida sob a batuta
de Mestre de Amando Nobre (1903-1970). Infelizmente, essa obra não foi cedida,
data que lhe dá nome, no ano de 1908, como sociedade cultural sem fins lucrativos,
Atualmente é regida pelo Maestro Josemar Santos, que nos informou a inexistência
legalizada em 2000, mas nunca veio, de fato, a existir. Os motivos foram a falta de
recursos.
Cruz das Almas - Na cidade de Cruz das Almas, existem duas bandas
1910 e atualmente é comandada pelo maestro Erasmo Elias. A segunda, sua “rival”,
da Euterpe, é hoje conduzida pelo maestro Paulo. As duas bandas dessa cidade
continuam ativas com suas escolinhas de formação musical e recebem uma ajuda
não há no seu arquivo obras para trombone solo. Após uma busca no arquivo da
em atividade, essa banda é regida pelo maestro André Carlos, que nos informou por
Feira de Santana - Uma das cidades mais conhecidas pela tradição das
bandas de musica no Recôncavo Baiano, Feira de Santana chegou a ter três bandas
Medo e A Paz de Antônio França, Ária A Sant’ Anna de Cyrillo Santiago, Fantasia de
J. Santos, e uma polaca para trombone e trompete de Silvino Santos. O Sr. Antônio
O Sonho da Mente, porém essa obra não foi localizada. A segunda é Sociedade
Filarmônica Vitória que foi fundada em 1873, tendo como seu primeiro maestro
Amorim. Após uma busca nesse arquivo, nenhuma obra para trombone foi
encontrada.
com o apoio da comunidade, o grupo desenvolve uma intensa atividade musical, sob
43
arquivo.
pelo fato de ter se originado da fusão das bandas existentes na cidade, a União e a
maestro França. Após uma busca em seu arquivo, nenhuma obra original para solo
“Mnemosine”, que durou menos de uma década. Com o seu fim, surgiram duas
Roque Adson Santos de Jesus. O maestro nos informou sobre a existência de obras
para trombone solo, em especial do compositor Heráclito Paraguaçu, mas elas não
seriam cedidas para esta pesquisa. Porém, encontramos na internet duas obras que
denominada Liliu e uma polaca para trombone com o título de Chuva de Ouro. A
setembro de 1886 e regida pelo maestro Djalma Reis. Essa entidade nos forneceu o
44
musicais.
que lhe serve de nome, no ano de 1897. Atualmente está sendo regida pelo maestro
1899, está sob a batuta dos maestros Paulo Melo, Nelson Marques e Juvan Sousa
Santos.
1863. Durante sua existência, ela ficou 22 meses inativa, mas hoje se encontra ativa
maestro Fred Dantas, e continua em plena atividade. A entidade nos cedeu a Ária a
8
Na partitura consta somente o nome do arranjador João Neves, sendo o autor desconhecido. A
peça em questão mereceria uma análise mais profunda, pois as suas características nos levam a crer
que ela consiste em uma polaca e não de um bolero. Entretanto, devido ao escasso tempo,
resolvemos citá-la entre as obras de diferentes gêneros e não entre as polacas.
45
de Maio, fundada nessa data que lhe dá nome, no ano de 1920, e que está hoje sob
a regência do maestro Valmir. Nessa entidade, nenhuma obra para trombone foi
que contou com a coordenação de Joel Luis da Silva Barbosa e do uso do seu
renovação, após um período de quase abandono. Hoje, ela conta com 16 antigos
músicos e está sob a regência e cuidados de Hugo Almeida. Nesse arquivo também,
Filarmônica Lyra dos Artistas, fundada em 1908, está sob a regência do maestro
Nilson de Jesus Barbosa e após uma pesquisa no arquivo desta entidade, nenhuma
9
Método de ensino coletivo ou individual para instrumento de banda.
46
pelo maestro Elber. Após uma pesquisa em seu arquivo, não encontramos nenhuma
obra com solo para trombone. A Associação Philarmônica Carlos Gomes, regida
com uma atividade musical mais ampla. Nessa filarmônica são realizadas aulas para
outros instrumentos, além dos que compõem uma banda filarmônica, tais como
violão, teclado e baixo elétrico. Após varias tentativas, nenhum contato foi obtido
continua em atividade com sua escolinha de música. Nessa entidade não foram
tendo uma atividade musical constante. Após contato por e-mail com o maestro
Lúcio Brito, constatamos que não há nenhuma obra original para solo de trombone
no arquivo da filarmônica.
obra nos foi cedida, gentilmente, pelo ex-maestro André Luiz: o Bolero Concertante
Atualmente é regida pelo maestro Emerson Daniel dos Santos, que em contato via
março de 1901, hoje está sob a regência do maestro João Melo Dias da Silva.
maestrina, a professora Sonia Oliver. Ela nos informou que nenhuma obra para
em 1989. O maestro atual, Sr. Pedro Antônio, nos informou sobre a inexistência de
hoje regida pelo maestro Agnaldo Monteiro. Nessa entidade tivemos a oportunidade
de pesquisar em seu arquivo, mas e nenhuma obra para solo de trombone foi
encontrada.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
no método note grouping de James Morgan Thurmond (1982) que busca encontrar
em Washington, 1961.
1930. Alguns anos mais tarde, ajudou a organizar e gerir a Escola de Música da
educação musical.
podemos destacar Lester (1995), Berry (1987, 1989), Thurmond (1982), Chueke
interpretação.
do agrupamento de notas, mas não pode ser considerado uma novidade. Segundo o
sejam desprovidos de grande qualidade técnica, sua abordagem pode ser de grande
valia, pois sua metodologia foi baseada no conceito ou padrão arsis-thesis (arsis -
tempo de cima ou tempo do ar, thesis - tempo do chão ou tempo tético) que,
Toda essa abordagem foi justificada pelo autor através de evidências que
danças gregas. A monodia e o canto gregoriano eram músicas escritas sem barras
partida, a marcação gerada pela poesia e dança grega se evidenciam como sendo
primeiro tempo como forte e os outros tempos como fraco, fundamentando tal
opinião.
O método explica que a barra de compasso foi feita com o intuito de facilitar
instrumentista.
tempos do compasso e não para enfatizar qualquer deles; ou seja, o problema está
na ênfase dada ao que concebemos como thesis, ao invés de dar mais ênfase à
arsis. Essa ênfase na thesis se dá pelo uso da barra de compasso como delineador
métrico, enquanto o músico ou cantor deveria usar as frases como meio de exibir a
sua interpretação.
os motivos e frases para que a música ganhe energia e vida, com o uso de nuances,
O movimento é o fator principal que o autor utiliza para tornar a música mais
conduzem a música a uma expressividade necessária para criar uma ideia musical,
sendo que essa ideia é percebida através do movimento imaginário quando ouvimos
toma a anacruse como ponto de partida para expressar as ideias de motivo, esse,
conduzindo para as frases, das frases para as sentenças, e assim toda a peça.
musical do intérprete. Esse, que geralmente acentua o tempo forte após o tempo
anacrústico, faz com que haja uma quebra de movimento, tornando a interpretação
Observamos sua aplicação nas linhas horizontais a partir das figuras representativas
52
compasso. Essa figura representa a maneira que o padrão deve ser estudado,
sempre com o pensamento em conduzir de arsis para thesis e não de thesis para
barra de compasso contribuíram para se dar ênfase aos tempos fortes dos
compassos, ou seja, essas marcações não contribuem para uma ideia fraseológica.
grouping.
Esse método também foi explorado por outros autores comprovando que
essa concepção é uma força contundente para nossa pesquisa. Neste sentido,
Duas ideias bastante enfatizadas por Thurmond (1982) são: tudo que está
intérprete busque suas afinidade e suas relações com as frases. A outra ideia é a
musical. Isso caracteriza a funcionabilidade desse conceito tendo em mente que tal
método busca em seu objetivo propiciar uma melhor interpretação musical. Nesse
em relação à concepção rítmica. Segundo o autor, a sua intenção foi trazer para
esse trabalho uma contribuição que tivesse partido de sua própria prática musical,
questões que fazem parte do dia a dia do músico podem contribuir para o
método nas três micropeças para piano solo de Ronaldo Miranda. Essa obra se
segundo ele, as informações são importantes, pois têm o objetivo de alcançar uma
consciente.
século passado. Entre as técnicas, ele cita o uso de fonemas, deslocamento rítmico
e transposição, que ainda continua uma ferramenta importante nos dias atuais. A
notas como parte da ideia musical utilizada por Expedito Vianna. A sua conclusão
musical.
aplicação do note grouping como uma ferramenta que facilita o aspecto técnico do
de muitos músicos que seguem a ideia de thesis-arsis e ainda sugere que outros
sendo que esses costumeiramente são feitos mecanicamente quando aplicados nas
obras musicas.
10
The author recommends that the student’s first introduction o note grouping be made through the
medium of technical exercises (scales, arpeggios, vocalizes, etc.) because, of all his music, these
studies are usually played the most mechanically. They are also the simplest as far as melodic content
is concerned. (THURMOND, 1982, p. 87).
57
pode valorizar ainda mais estas obras, uma vez que propõe uma interpretação mais
musical.
11
The Wind player has many of the same problems in performance as the singer. There is always the
same question of where to breathe and how much breath should be taken for each particular phrase.
Since he doesn’t have any text to worry him, the wind instrumentalist should assiduously apply note
grouping to his playing at all times. By so doing he will immediately solve most of his phrasing
problems. (THURMOND, 1982, p. 97).
58
4. CATÁLOGO
Recôncavo Baiano.
O próximo item é a data em que a obra foi composta ou copiada. Esse dado
tem grande importância histórica, podendo contribuir para futuras pesquisas, pois, a
obtidas.
musical que apresentam para o leitor uma ideia geral da composição da obra e as
08 DE SETEMBRO
Arquivo onde foi encontrada Arquivo pessoal de Igayara Índio dos Reis.
Cópia por computador (não identificado
nome do copista)
Gênero Polaca
Tessitura Lá 1 a dó 4
AMANDA DIAS
Gênero Polaca
Número de compassos 77
Tonalidade Fá Maior
Tessitura LÁ 1 a SI b 3
.
64
65
CHUVA DE OURO
Gênero Polaca
Gênero Polaca
Tonalidade Fá maior
Tessitura Dó 2 ao Si bemol 3
DJALMA PLÁCIDO
Gênero Polaca
Tonalidade Mi b Maior
Tessitura Si b 2 a Dó 4
DOIS GIGANTES
Nome do compositor Igayara Índio dos Reis
Gênero Polaca
Número de compassos 82
Tessitura Sol 1 a Lá 3
POLACA
Gênero Polaca
Número de compassos 59
Tessitura Lá 1 a Lá 3
“POLACA” OS PENITENTES
Gênero Polaca
Tessitura Dó 2 e Sib 3
Gênero Polaca
Tonalidade Fá Maior
Tessitura Sib 1 a Dó 4
Penitentes de Igayara Índio dos Reis, compositor ainda atuante no cenário musical
da Bahia.
Escolhemos essa polaca por ser a primeira obra à qual tivemos acesso.
Outro motivo importante é pelo fato de o compositor, ainda vivo, poder ouvir e opinar
análise.
5.1 O Compositor
Igayara Índio dos Reis. Nascido em 1941, na cidade de Muritiba, estado da Bahia,
Reis foi iniciado musicalmente na Lira Popular Muritibana em 1948, aos 7 anos de
idade.
Índio dos Reis foi bombardinista e trombonista, mas seu primeiro instrumento foi a
trompa. Sua primeira obra foi o dobrado denominado Lira Muritibana em homenagem
à banda onde obteve seus primeiros ensinamentos. Depois que compôs esse
A primeira polaca que Reis compôs foi o Papa-capim Solitário para solo de
flautim, e a primeira polaca para trombone foi Dois Gigantes, essa última em
Mestrança.
90
Militar da Bahia.
5.2 A Obra
sofrimento de Cristo.
cópia foi realizada em 2006 pelo subtenente Lázaro da Polícia Militar do Estado da
Bahia. Essa obra foi construída em três andamentos distintos: adágio, moderato e
allegro.
ternário. Entre os dois solos de trombone, temos uma pequena intervenção em allegro
pequena amostra do solo para trombone (figura musical 11). Nos três primeiros
trecho melódico que deve ser executado com dinâmica forte, ressaltando a
importância das notas ligadas. Sugiro que até o segundo tempo do c. 6, o trombone
deve tomar de início o terceiro tempo do c. 6, como indicado na linha azul acima das
notas. Essa linha também deve ser utilizada como respiração, seguindo-se a ideia
do método aplicado.
deve auxiliar na articulação da primeira nota tética, e ela também serve como uma
ápice da introdução.
93
chegarmos a esse cume com um volume de som projetado, deixando claro para o
ouvinte que esse é o ponto culminante do movimento. Logo depois, vêm as escalas
C.8
As quatro fermatas finais podem ser executadas ou não pelo solista, uma
vez que a banda também as executa. Nesse momento o solista não será ouvido
fermata, fazendo com que o trombone solo também a faça. Essa serve apenas como
um acompanhamento harmônico.
sequência de quatro notas Mi natural, que logo após são executadas juntamente
acompanhamento rítmico, sugerimos que o solista não faça, até mesmo porque
A primeira parte do primeiro solo têm inicio no c. 18, uma melodia iniciada
No c. 22, devemos fazer uma respiração antes do Sol 3, como sugere a teoria
frase. Essa frase deve ser executada em meio forte até o Dó# 3 em que se deve
C.18
A segunda parte do solo tem início igual à primeira, porém a nota pretendida
C, 26
Uma observação a ser feita é com relação aos legatos, que, apesar de
Esse cuidado pode ser observado na figura a seguir. Nas notas Lá 3 e Sol 3
execução no c. 53 em uma dinâmica forte, pois toda filarmônica estará tocando esse
trecho.
em compasso binário também em tutti que liga ao segundo solo. Ele é desenvolvido
em tempo allegro com a participação do trombone solo que deve executá-lo como
reforço dos metais. Embora essa transição tenha um acompanhamento dos metais,
sugerimos que o solista também o faça, pois essa parte deve ser tocada tanto como
Apesar de o autor utilizar a dinâmica piano, sugiro que este trecho seja
executado em meio forte, por ser um solo final. A sua construção melódica demanda
C. 88
trecho devemos ter cuidado com o lugar das ligaduras no c. 104 e 107. Uma
C.104
tonalidade de Fá maior. Por serem notas agudas e muito juntas, requerem uma
até chegar ao Dó 2.
105
Uma dica importante é usar essa nota como apoio para o arpejo ascendente
subsequente. O arpejo pode ser iniciado com um movimento lento, acelerando até o
.
Aparentemente essa peça é fácil, tanto musicalmente quanto tecnicamente. É
repetição que pode ser feita em forma de eco, desde que o acompanhamento assim
O segundo solo tem a forma {:a b:} tocado em uma dinâmica meio forte com
os crescendos levando ao forte, permitindo que as frases possam ser feitas com
finalizando. O solo não pode perder sua característica melódica e de fraseado. Por
CONSIDERAÇÕES FINAIS
tivessem o trombone como solista. Além disso, as obras deveríam ser escritasas por
compositores dessa região ou por aqueles que tivessem atuado em alguma das
bandas pesquisadas.
que seriam pertinentes a este estudo. Entre esses diferentes gêneros escritos para
banda filarmônica.
são obras compostas exclusivamente para solista, podendo ser escritas para um
trompete, e Dois Gigantes, do compositor Igayara Índio dos Reis, para dois
solista à frente da banda, diferente dos outros gêneros em que o solista interpreta
das obras, um total de 42 cidades foram pesquisadas. Entre elas 30 cidades haviam
pelo menos uma banda. A partir disso, podemos constatar um total de 49 bandas
111
envolvidas nesta pesquisa. Por fim, tivemos acesso direto a 11 arquivos, ressaltando
Acreditamos que outras obras poderiam fazer parte desta pesquisa, e por
motivos diversos essas composições não serão incluídas neste trabalho, até mesmo
o fato de terem sido perdidas ou levadas para arquivos pessoais. Essa dificuldade
banda considerá-lo um patrimônio particular. Esta é uma tradição que impera até os
consulta. Outras bandas filarmônicas nos cederam obras para serem anexadas na
Julho.
que em seu arquivo não havia obras com solo de trombone tendo acompanhamento
de Junho.
não foi possível descobrir o destino de seus arquivos. Entre eles, apenas o repertório
Nesse mesmo tempo citamos aqui os arquivos aos quais tivemos acesso e
Polícia Militar da Bahia, pois ela possui uma grande variedade de músicos vinda do
Entretanto, até o momento de conclusão desta pesquisa, não nos foi permitido
de este repertório ter caído no esquecimento por um longo período e ter ficado
restrito aos arquivos das bandas não permitiu que outros trombonistas brasileiros
histórica, econômica e cultural do Recôncavo Baiano nos anos dourados das bandas
filarmônicas da Bahia.
mínimo um instrumento. Entre elas, sete foram compostas para trompete (ver
anexo IV), 17 para bombardino (ver anexo V), 11 para clarineta ( ver anexo VI), 4
para saxofone (ver anexo VII), 1 para flautim (ver anexo VIII), 1 para trompa (ver
anexo IX) 1 para tuba (ver anexo X) 1 para bassoom ver anexo XI) e 30 foram
escritas com algum destaque para o trombone (ver anexos II, III e o catálogo).
114
para 2 trombones). Outras 15 (ver anexo II) são obras de outros gêneros com
destaque para apenas 1 trombone, além de 6 (ver anexo III) compostas com
no que se refere ao trombone, o compositor Igayara Índio dos Reis foi detectado
como o compositor que mais escreveu polacas para o instrumento. Ele já compôs
Por fim, é importante salientar que a localização das obras encontradas e sua
catalogadas.
115
REFERÊNCIAS
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Comp. 1942, 529 p.
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Salvador, 2003, 117 p. Tese, Escola de Música, Universidade Federal da
Bahia.
ALVES da SILVA, Lélio Eduardo Música Brasileira do Século XX: catálogo temático
e caracterização do repertório para trombone. Rio de Janeiro, 2002. 372 p.
Dissertação (Mestrado em Música). Centro de Letras e Artes, Universidade
Federal do Rio de Janeiro.
ARBAN, Joseph Jean Baptiste Laurent. Famous Method for Slide and Valve
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______. João dos Santos Neto. O Trombone na Paraíba, Pernambuco e Rio Grande
do Norte: levantamento histórico e bibliográfico. João Pessoa, 2009, 482 p.
Dissertação (Mestrado em Música) Centro de Ciências Humanas, Letras e
Artes, Universidade Federal da Paraíba.
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HEITOR, Luiz. 150 Anos de Música no Brasil. Rio de Janeiro, José Olimpio Editora,
1956. 432 p.
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Pará: Tipografia de Frederico Rhossard, 1864.
PEDRO II, D. Viagens pelo Brasil: Bahia, Sergipe e Alagoas 1859/1960. 2. ed. Rio
de Janeiro: Bom texto , 2003. 338 p.
SADIE, Stanley (Ed.). Dicionário Grove de Música: edição concisa. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1994.
SILVA, Jean Marcio Souza. Distarte: método de educação à distância para o ensino
dos fundamentos teóricos e práticos da iniciação ao trombone. João Pessoa,
2007. 131 p. Dissertação (Mestrado em Música). Centro de Ciências
Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal da Paraíba.
119
ANEXO I
ANEXO II
8. CHORO DEPISTÃO OU DE VARA por Igayara Índio dos Reis, cedido pelo
compositor.
9. CHORO PARABÉNS MURITIBA por Igayara Índio dos Reis, cedido pelo
compositor.
10. CHORO TROMBONE AMIGO por Igayara Índio dos Reis, cedido pelo
compositor.
ANEXO III
ANEXO IV
ANEXO V
ANEXO VI
ANEXO VII
ANEXO VIII
ANEXO VIX
ANEXO X
ANEXO XI